História Storybrooke - Capítulo 209

- Chegamos! – anunciou Emma assim que abriu a porta do restaurante e deixando toda a família entrar Fazia tempo que não vínhamos aqui!

- Venham! Os lugares já estão prontos para vocês. – falou Ângela abrindo um sorriso assim que viu aquele bando de gente entrando – Mas vocês só irão sentar se trouxeram minha bisneta para que possa conhece-la.

- Ela está aqui! – respondeu Henry erguendo o bebê-conforto.

- Oh por meus pratos! – exclamou Ângela já caindo de amores pela menina – Cabelinho preto igual as minhas crianças. Oi minha linda. – sorriu abertamente para a menina que mexia os braços animadamente – Posso pegá-la? – pediu.

- Claro vó Angie. – falou Henry sorrindo para a mulher.

Com cuidado Ângela pegou Amy no colo – Oi minha bisneta, é uma grande satisfação conhece-la... Eu praticamente vi seus pais crescerem. – comentou enquanto brincava com a mãozinha da menina – Bem-vinda a família aqui de Boston.

- Ma, chegamos! – anunciou Jane assim que abriu a porta para sua família entrar, seguida da família de Frankie e de Tommy.

- Olha quem eu tenho no colo. – Ângela se virou para mostrar a bebê.

- É a filha de Henry? – questionou Maura se aproximando, juntamente com Jane e as cunhadas.

- Sim, não é a coisa mais linda? – comentou ainda toda cheia de amores – O pessoal está na mesa, só faltavam vocês. – apontou. A grande família Rizzoli foi se juntar a eles a mesa, mas não sem antes cada um conhecer Amy e brincar rapidamente com ela – Pronto, bebê entregue para os pais. – devolveu a menina para a mãe – Henry e Violet, parabéns pela formatura, e queria me desculpar por não ter ido, aconteceu alguns imprevistos aqui no restaurante e eu tive que resolver.

- Sem problema vó Angie, você já havia dito. – falou Violet sorrindo vendo que sua filha estava bem animada com quase toda a família reunida – Hoje você está bem animada, não? – perguntou para sua filha que no momento seguinte estendeu os bracinhos na direção de Emma.

- Vem minha pequenina. – falou a loira pegando a neta no colo Claro que eu não posso perder a oportunidade! – Viu Zelena, eu sou a avó mais legal. – mostrou a língua para a amiga.

- Loira azeda. Já disse que ela faz isso porque não entende ainda. – retrucou de volta na brincadeira – Mas deixa quando ela entender, verá que eu sou a avó mais legal.

- Bobby. – Ângela chamou seu garçom – Anote o pedido de bebida de todo mundo, por favor. – pediu. Mais da metade do restaurante estava tomado pela imensa família, e os poucos lugares que sobraram já estavam ocupados também.

- Em instantes eu volto com as bebidas de todo mundo. – falou o garçom assim que anotou tudo.

- Então Jú, já saiu o resultado da prova que você fez? – quis saber Maura, por mais que vez e outra elas trocam mensagens.

A praticamente médica negou com a cabeça – Ainda não... Era para ter saído ontem, mas eles tiveram problema no sistema.

- Se você quiser eu posso ligar para um conhecido e pedir para ver o resultado. – ofereceu Maura.

- Seria legal dinda, mas não acho justo... – respondeu Júlia – Apesar do nervosismo estar me comendo por dentro.

Jane estava escutando a conversa e se inseriu – Mas Jú, é apenas para saber o resultado, nada será alterado.

Antes que Júlia pudesse responder sentiu seu celular vibrar. Pescou o aparelho e abriu para ver a mensagem recebida. Seus olhos se arregalaram – Saiu a lista... – disse em voz alta e rapidamente abriu a página do hospital para conferir os nomes – Vamos ver... Oh por meus futuros pacientes... – exclamou animada.

- O que foi Jú? – Emma perguntou ao ver a animação de sua filha, ela estava em pé com a neta no colo Acho que teremos uma boa notícia!

- Eu passei na prova e farei a minha residência na área cardíaca. – anunciou parar todo mundo.

- Que maravilha! Que notícia excelente! Parabéns! E muitas outras palavras foram ditas pelo pessoal na mesa.

Regina sorriu – Agora temos mais um motivo para comemorar. – pegou o seu copo com vinho A minha filha médica, logo futura cirurgiã cardíaca!

- Vocês estarão todos na minha formatura amanhã, não? – pediu Júlia sorrindo.

- Não perderíamos por nada. – falou Frankie sorrindo para a sobrinha então olhou para Tom – E o técnico, ainda pegando muito no seu pé?

- Aquele cabeça dura está difícil, mas estou conseguindo quebra-la com a ajuda do Ortiz... – por falar nisso – Promessa é dívida. – tirou do bolso de seu casaco algumas fotos do Ortiz autografada – Aqui. – foi entregando para Jane, Frankie e Tommy – Presente. – entregou algumas a mais para Jane – Assim você pode distribuir lá no departamento, além de falar que seu sobrinho é jogador do Red Sox. – piscou travessamente.

Jane riu – Essa parte do sobrinho eu já disse desde o momento em que você começou a treinar com eles. – brincou – Obrigada. – sorriu amorosamente para o rapaz.

- Prometo que na próxima trago agasalhos e camiseta para todos, só preciso depois a numeração de vocês.

- Faremos uma lista com tudo que temos direito. – disse Tommy sorrindo de lado para o rapaz.

- E o Astolfo? – questionou Meghan olhando para Tommy – Melhorou depois da medicação? – quis saber.

- Ah ele está pronto para outra. – brincou Tommy.

- Mas nem tanto. – falou Lídia olhando para a veterinária – Afinal não era ele que dava remédio para o cachorro. – completou. Mês passado o novo cachorro adotado de Tommy, o Astolfo, passou na clínica que Meghan trabalhava para fazer um check-up completo. Meghan comentou que ele estava uma pequena tosse, mas que com o xarope ele iria melhor, e que do resto estava em perfeita saúde para um cachorro de idade avançada.

Meghan riu – Eu disse que se precisasse de ajudar para dar o xarope era só me falar que eu ajudava.

Lídia sorriu para ela – Ligaremos se precisarmos na próxima vez.

- Você pretende abrir uma clínica só sua? – questionou Frankie depois de tomar um gole de sua cerveja.

- A princípio sim, mas no momento ainda quero mostrar que sou capaz de cuidar dos bichinhos de estimação das pessoas... – respondeu a veterinária – Mas o meu sonho maior é abrir um hospital público para animais para que pessoas que não tenham tanta condição para pagar pelos cuidados de seus bichinhos possam ter um tratamento como se estivesse em um clínica particular.

- Que bonito isso, Meghan. – comentou Nina sorrindo para a outra mulher.

- Quando você quiser, podemos conversar sobre esse seu projeto, e a minha família pode ser uma das financiadoras, já que ajudamos várias ongs e hospitais, podemos também ajudar esse seu hospital. – comentou Maura interessada na ideia, pois era um hospital que não havia em Boston.

- Ai dinda, eu quero sim, mas vamos combinar mais para frente. – Meghan sorriu para a legista.

O jantar continuou com muita conversa na mesa, com assuntos de todos os tipos. As crianças menores foram para a área reservadas para elas brincarem. Amy foi bajulada por todos até finalmente cair no sono no seu bebê conforto. Continuaram mais um pouco até finalmente as crianças menores reclamarem de canseira e sono, que foi a deixa para eles irem embora, mas não sem antes de combinarem que estariam todos na formatura de Júlia amanhã. Por falar na futura médica, ela ganhou os parabéns de todos por concluir o curso e passar na prova de residência.

-SQ-

Júlia acabou ficando no apartamento com sua família, uma vez que a família de Meghan estava com ela no apartamento dela, porque Kathryn cedeu o apartamento para a família de Zelena ficarem. Elas ficarão para a formatura de Júlia e depois voltarão para Storybrooke, enquanto o restante irá pegar um voo para a Flórida.

A noite já havia avançado, o apartamento estava silencioso. Júlia havia se levando para beber um pouco de água, já que estava sem sono. Acabou indo para a grande janela da sala e ali se sentou em uma cadeira e ficou vendo a paisagem noturna da cidade que não parava.

Momentos mais tarde Tom levantou para tomar um copo de água e viu sua irmã ali acordada, olhando pela janela – Hey! – chamou suavemente para não assustar sua irmã.

- Tomzinho. – Júlia olhou para quem chamou – Sem sono. – já adiantou a resposta sorrindo.

O rapaz sorriu para a irmã – Imaginei... – puxou uma cadeira para se sentar ao lado de sua irmã e ficaram olhando para a vista noturna da cidade por algum tempo sem trocarem uma palavra.

- Sei que serei repetitivo... – riu – Você se formando, agora na universidade, realizando seu sonho. – olhou para sua irmã – Como você se sente?

Júlia abriu um sorriso – Ah Tom, estou muito feliz... Não tenho do que reclamar, e nem posso... Temos uma família maravilhosa, duas mães que não medem esforços para que nós possamos realizar nossos sonhos... E eu devo muito a nossas mães.

- Você sabe que nossas mães fazem isso por nada em troca. – comentou Tom e Júlia apenas assentiu com um aceno de cabeça – Mas tudo isso só foi possível porque você se esforçou para chegar aqui, pois nada que nossas mães tenham feito valeria alguma se não fosse por você. – piscou.

A futura médica olhou para seu irmão, um pouco surpresa – Olha que meu irmãozinho está crescendo. – brincou.

Tom riu – Palavras do Ortiz, ele é um cara fantástico...

- Eu diria sábio também. – completou Júlia soltando um longo suspiro – Mas ele tem razão.

- Estou muito feliz por você Jú. – disse Tom sorrindo abertamente – Muito feliz mesmo.

Sem dizer nada Júlia abraçou o irmão fortemente, que retribuiu imediatamente o abraço. Ficaram ali abraços por alguns minutos, então ainda em silêncio voltaram a olhar a vista noturna da cidade até que decidiram finalmente irem dormir, afinal o dia seguinte seria com muitas emoções.

-SQ-

O auditório que acontecerá a formatura da turma de medicina estava cheio, a conversa acontecia em todos os cantos, os formandos, andando de um lado a outro, vestidos com suas becas pretas e a faixa verde na cintura.

- Olha a formanda chegando. – falou Henry, em pé, com Amy no colo, já que ela estava animada como todo mundo.

- Oi gente. – falou Júlia ao se aproximar com Meghan ao seu lado, e viu que estava todo mundo ali, sua família, a família de sua namorada, a família de Violet e a família Rizzoli desde Ângela até o Luigi, filho mais novo de Frankie.

- Como você está? – perguntou Regina olhando para sua filha Minha menina que já não é mais menina, e agora está uma linda mulher!

- Um pouco nervosa, eu acho. – respondeu olhando para sua mãe morena.

Um sorriso surgiu nos lábios da advogada – Não precisa ficar, é apenas mais uma parte de todo o esforço que você fez para chegar até aqui. – abraçou sua filha Estou muito orgulhosa da mulher que se tornou!

Júlia sorriu e abraçou de volta sua mãe morena – Obrigada, mamãe.

- Já podemos marcar consulta com você? – brincou Emma sorrindo para a filha Minha pequena morena, que saudades de você quando criança!

- Com vocês eu faço visita domiciliar. – Júlia entrou na brincadeira e abraçou a sua mãe loira – Obrigada.

A loira riu Não medimos esforços por você e seus irmãos! – Não agradeça, Jú... Fizemos tudo isso de coração. E faremos toda vez que precisar, minha filha. – disse abraçada a filha. Júlia olhou para sua mãe, e deu um beijo na bochecha.

- Eu também quero. – brincou Regina, que também ganhou um beijo.

- Nós também. – falaram Lana e Jennifer sorrindo banguelas Claro que o tio John contou a história da fada dos dentes para todas as crianças! Pior foi essas duas procurar a fada para terem uma conversinha!

Júlia riu – Claro, minhas praguinhas... – beijou as gêmeas, e antes que os gêmeos pudessem falar algo – Vocês também ganham beijos meus monstrinhos... – eles fingiram tentar fugir, mas Júlia os alcançou e os beijou e depois deu um beijo em Lucy, Henry e Amy e por fim em Tom. Distribuiu beijos para o restante do pessoal também.

- Por favor, queridos formandos, peço para que venham para seus lugares, assim possamos começar a cerimônia de graduação. – pediu o reitor da universidade – Os familiares peço que se acomodem nas cadeiras do auditório.

- Vai lá e se forme Jú. – falou Tom sorrindo para a irmã que estava ao seu lado ainda. Júlia sorriu e deu um último beijo em sua namorada e foi para o palco se juntar a sua turma.

- Senhoras e senhores, familiares, corpo docente e formandos, agradeço por todos estarem aqui. – começou o reitor – Hoje é um dia de imensa alegria, afinal vocês estão se formando. É uma honra poder participar desse momento tão especial. – fez uma breve pausa e sorriu abertamente – Hoje é o dia de vocês! Gostaria de chamar a paraninfa da turma para dizer algumas palavras, por favor, senhora Fisher.

A professora agradeceu e pegou o microfone a mesa – Para mim é uma honra enorme estar aqui nesse dia tão especial para todos... – começou o seu discurso.

Assim como na formatura de Henry, Emma não conseguiu segurar a emoção e muitas memórias de sua filha invadiram a sua mente enquanto a professora ia falando. Imediatamente veio a mente a primeira vez que vi e conversou com Júlia e Tom.

- Quem é aquela menina que está sentada no canto sozinha? – quis saber Emma.

Úrsula correu os olhos para onde Emma havia dito e logo soltou uma respiração longa – É a Júlia...

- Podemos conversar com Júlia? – quis saber Emma com os olhos brilhando, não se aguentando mais. Úrsula viu o semblante da loira e apenas sorriu assentindo com a cabeça e sumindo atrás da porta. Lentamente as duas mulheres se aproximaram da menina que tinha o irmão no colo enquanto eles davam risada de alguma coisa que ela havia dito – Oi? – disse a loira suavemente. A menina apenas levantou seu olhar assustada, e segurou seu irmão mais forte em seus braços instintivamente.

- Vocês não vão levar meu irmão embora! – disse Julia abraçando mais forte o irmão – Vocês não podem!

Emma e Regina abriram um sorriso – Nós não queremos levar seu irmão embora. – disse Regina olhando ternamente para os dois.

- Mas eu vi vocês conversando com a Úrsula. – ela respondeu – Quando conversam com ela, e se aproximam sempre querem levar meu irmão embora. – explicou, tentou segurar seu irmão, mas travesso do jeito que era o menino não ficou muito tempo no colo dela. Thomaz acabou se sentando ao lado dela. Júlia ainda mantinha a forma protetora com o irmão – Nós temos um documento que impede de levar apenas um.

- Nós sabemos. – agora foi a vez de Emma falar. Lentamente ela se abaixou para ficar na altura da menina. Sorriu carinhosamente – Nós só queremos conversar com vocês, podemos?

- Con-conversar? – perguntou confusa – Por que? – questionou na defensiva – As pessoas nunca querem conversar comigo, só pensam em levar meu irmão embora.

A loira se sentou no chão, cruzou uma perna a sua frente e a outra mantinha a sola da bota no chão, levemente flexionada – Já dissemos, nós não queremos tirar o seu irmão de você. – ofereceu mais um sorriso amoroso – Apenas queremos conversar com vocês.

Júlia ainda olhava desconfiada para as duas mulheres – Por que? – voltou a perguntar.

A loira soltou uma respiração – Porque você me lembra muito a mim quando era criança. – respondeu. Regina não ligando se sua roupa iria sujar ou não, também se sentou no chão. Como estava de saia, sentou com as pernas juntas e de lado.

Thomaz abriu um sorriso sapeca e inesperadamente saiu do lado de sua irmã e se sentou ao lado da morena – Oi! – disse sorrindo abertamente para Regina, que se contagiou com o sorriso e abriu o seu – Eu sou o Thomaz!

- Oi! – ela respondeu de volta – Eu sou Regina.

- Thomaz! – repreendeu Júlia, mas o menino nem ligou, continuou onde estava e seu sorriso continuava aberto para Regina.

Os olhos de Emma se encheram de lágrimas com aquelas lembranças daquele dia tão especial. Lembrou-se da brincadeira de imaginarem coisa nas nuvens naquele dia. Cada passeio que fizeram. Quando levaram um vídeo game para o orfanato e jogaram pela primeira vez aquele joguinho de corrida que Júlia tanto amava. Veio a sua mente o dia que levou seus dois filhos para casa em definitivo, e a chegada na fazenda.

A família Swan-Mils caminhava como se estivessem nas nuvens com tudo que aconteceu momentos atrás – Eu não acredito! – comentou Emma ao chegar perto da porta – Seu Ezequiel, nós estamos levando nossos filhos embora oficialmente. Úrsula conseguiu adiantar a data da liberação. – anunciou a loira ao avistar o homem que sorria enquanto via a família se aproximando da porta.

...

– Vamos Jú? – chamou a loira sorrindo docemente para a menina que piscou várias vezes voltando a realidade, acenando em positivo. Com a ajuda de Emma ela desceu da pick-up e ainda olhou mais uma vez ao redor para ver se tudo aquilo era realidade mesmo.

- É aqui mesmo que vocês moram, e que nós vamos morar? – perguntou timidamente voltando sua atenção para a loira – Nas fotos que vocês nos mostraram não eram tão bonitas assim.

- Sim, aqui é a nossa casa e é onde vocês irão morar de agora em diante. É que eu não sou uma boa fotógrafa. – confirmou Emma para logo brincar – O que achou?

- É muito linda... – respondeu olhando mais uma vez para a fazenda – Parece coisa de filme.

- Fico feliz que tenho gostado daqui. – comentou a loira e viu Regina ajudando Tom a descer. Segurou a mão de Júlia, fechou a porta e começaram a caminhar na direção da casa.

A lembrança do dia em que puderam levar Tom e Júlia invadiu a mente de Regina e não teve condições de segurar a emoção e seus olhos umedeceram. Lembrou também quando decoraram cada quarto, que agora estava desocupados lá na fazenda. Lembrou do dia em que seus três filhos mais velhos ainda pequenos brincaram na chuva pela primeira vez.

- Lá no orfanato não podíamos brincar na área externa quando chovia. – respondeu Júlia com os olhos brilhando com a possibilidade que estava aparecendo a sua frente.

- Ainda bem que vocês não estão mais no orfanato. – respondeu Emma piscando para sua filha, que no instante seguinte acompanhava a loira na chuva. Não demorou nem um minuto inteiro para que os dois meninos acompanharem a irmã e a mãe na brincadeira. Imediatamente Thomaz foi pular na poça que ele estava olhando, muitas risadas infantis começaram a serem ouvidas, assim como latidos enquanto eles brincavam de ficar pulando nas poças que se formavam.

Regina estava com uma caneca de café nas mãos e estava procurando por sua família. Ela havia dado um tempo no seu caso quando escutou muitas risadas e latidos. Um imenso sorriu surgiu em seus lábios e foi atrás dos barulhos. Assim que abriu a porta principal seu sorriso sumiu – Mas o que vocês estão fazendo? – perguntou surpresa.

- Ah morena, estamos brincando. – respondeu Emma pegando a bola que os cachorros estavam atrás e jogando para Júlia e que já a jogou para Henry que acabou sendo derrubado por Allison. Imediatamente começou a lamber o rosto do menino que soltou uma gargalhada. Emma abriu um sorriso e saiu correndo para pegar a bola com Lola logo atrás, tentando pegar a bola. Thomaz mais uma vez pulou para dentro da poça de água na grama.

A loira jogou novamente a bola só que agora para Thomaz que pegou e saiu correndo fugido de Eva e Ortiz. Acabou jogando para Júlia que jogou rapidamente para Emma de novo, que dessa vez foi derrubada por Lola. Mas mesmo no chão, Emma conseguiu jogar a bola de volta para Júlia que saiu correndo com todos os filhotes atrás dela – Vem brincar também, morena. – chamou Emma se levantando e correndo na direção de sua filha. Assim que se aproximou a tirou do chão com os filhotes tentando pegar a bola das mãos da menina.

Regina não pensou nem por um segundo em negar o convite. Deixou sua caneca de café em cima da mesa de centro, tirou suas botas. Ergueu sua calça jeans até a altura dos joelhos, desceu as escadas. Mal havia chegado à grama recebeu a bola, que fora lançada por Thomaz. A morena viu aqueles quatros cachorros na sua direção sorriu e jogou a bola de volta para sua esposa.

Assim brincaram muito tempo ali na chuva com os cachorros. Quando estavam todos cansados, resolveram parar a brincadeira – Hora do banho! – anunciou Regina assim que estavam todos na varanda, inclusive os cachorros.

- Sem reclamação. – comentou Emma olhando para os filhos – Já para o banheiro e tomar um banho quente. – fez uma pausa – Podem começar a tirar a roupa aqui mesmo, assim não fazem sujeira até chegar ao banheiro. – disse ajudando Thomaz a tirar a roupa o deixando apenas de cuequinha, assim como Henry. Júlia apenas de calcinha. Os três correram imediatamente para dentro da casa na direção do banheiro. Depois dos filhos todos quentinhos e secos, a loira e a morena foram cuidar dos cachorros.

Emma sorriu ao lembrar do dia em que Júlia a chamou de mãe pela primeira vez, depois daquela tarde maravilhosa brincando na chuva.

- Quer que eu vá buscar os remédios? – perguntou cobrindo a filha com o cobertor, já começando a se levantar, mas parou ao sentir uma pequena mão segurando firmemente sua camisa – Jú? – chamou ao ver sua filha a olhando em súplica.

- Fica aqui comigo, mãe. – pediu em um fio de voz, mas alto suficiente para todos ouvirem. Imediatamente um sorriso se abriu nos lábios de Emma.

- Claro, minha filha. – concordou Emma, tirando suas botas se aconchegando melhor na cama. Sentiu a menina se acomodar contra seu corpo. Instintivamente envolveu a menina em um abraço protetor – Eu não vou a lugar nenhum. Ficarei aqui com você.

- Obrigado senhora Fisher... – agradeceu o reitor, assim que a paraninfa terminou seu discurso – Chamo agora a senhorita Swan-Mills para fazer o juramento.

Aquilo pegou toda a família dela de surpresa, porque Júlia não disse nada que seria a oradora da turma. Ela apenas sorriu travessamente olhando para sua família, se posicionou no púlpito – Obrigada. Peço aos formandos que ergam a mão direita para que possamos fazer o juramento. – pediu e ergueu a sua mão direita – Peço que repitam depois de mim... Juro solenemente que, ao exercer a arte de curar... – começou.

A loira olhava para sua filha e as lembranças continuavam povoando sua mente. Lembrou-se do dia em que reencontrou sua, na época, melhor amiga.

- Os cachorros fizeram algo, Emma? – Regina perguntou ao parar ao lado de sua esposa. Emma negou com a cabeça e indicou em um gesto. Regina olhou e então percebeu o que estava acontecendo. Sem dizerem nada todos os adultos estavam apenas esperando para o momento que as duas meninas se percebessem.

Meghan que estava entretida com os cachorros parou ao escutar os apelidos tão conhecidos – Jú? Tom? Será? – murmurou parando completamente os carinhos não cachorros e se levantou olhando na direção das vozes.

Kathryn apenas colocou a mão sobre o ombro de sua esposa que ainda estava no chão e indicou Meghan, assim que Ruby a olhou. A veterinária também parou os carinhos nos cachorros, e sem pressa se levantou.

Os olhos de Meghan se fecharam brevemente como que custando a aceitar o que estava vendo – Jú? – chamou alto o suficiente – Jú é você? – perguntou dando um passo a frente, na direção da menina.

Júlia que estava brincando com seus irmãos parou ao escutar alguém lhe chamar – Parece a Meggie. – comentou e olhou na direção de quem a havia chamado.

- A Meggie? – Thomaz falou mais alto e se virou para onde sua irmã estava olhando.

- Jú? É você mesma? – perguntou Meghan novamente dando mais um passo, seus olhos começando a lacrimejar – É você!

- Meggie! – exclamou Júlia descendo da bicicleta e andando apressadamente na direção da amiga – É você! – então saiu correndo ao confirmar que era a sua amiga.

- Jú! – exclamou Meghan também correndo na direção da amiga – Júlia!

Emma tinha um sorriso nos lábios e instintivamente passou seu braço ao redor dos ombros de sua esposa, a trazendo em um abraço. Regina passou seu braço pela cintura de sua esposa, enquanto seus olhos fixos nas duas meninas, e um sorriso feliz nos lábios.

- Meggie! Jú! – exclamaram ao parar frente a frente, a poucos centímetros uma da outra. Imensos sorrisos nos lábios, olhos úmidos pela emoção de reencontrar a amiga. Sem dizerem mais nada as duas meninas se abraçaram fortemente.

Enquanto ela ia falando o juramento, tanto Emma quanto Regina lembravam dos momentos que haviam passado com Júlia, o início do namoro dela com Meghan, a formatura no ensino médio, a carta de aceitação para a universidade, a viagem para Boston para leva-la para a universidade e agora por fim a formatura – O que terei como preceito de honra. – terminou Júlia.

- Obrigada senhorita Swan-Mills. – agradeceu o reitor e a viu voltar para o lugar – Agora convidaremos os formandos a vir buscar seus certificados e voltarem para seus lugares. – pediu, enquanto as emoções corriam soltas na mente das duas mulheres. Começou a chamar nome por nome, o formando descia do palanque ao qual estava, caminhava no palco, pegava o certificado fazia uma pose ou graça e então cumprimentava a mesa docente e voltava para o lugar no palanque – Convido a vir buscar seu certificado Júlia Swan-Mills. – anunciou. Imediatamente toda a família dela começou a aplaudir e a assoviar em comemoração até ela voltar ao seu lugar no palanque – Triste porque vocês não farão mais parte da nossa família, mas imensamente feliz que vocês enriqueceram essa universidade e ficarão para sempre na história da mesma... – disse o reitor – Com extrema honra declaro que a turma de Medicina da Universidade de Harvard formada. – finalizou e no segundo seguinte foi aquela chuva de capelo no ar pelos formandos.

Assim que Júlia se aproximou foi envolvida por muitos abraços – Por que não nos contou que você seria a orador da turma? – questionou Emma sorrindo, em seu rosto havia vestígios de lágrimas.

- Eu queria fazer uma surpresa para vocês. – respondeu a, agora sim, médica.

- Fiquei tão feliz em te ver ali, fazendo juramento. – uma voz conhecida se fez perceber. Júlia olhou na direção da voz e seus olhos se abriram surpresos – Fico muito feliz que você e seu irmão estão muito feliz. – olhou para Tom que também tinha a mesma expressão de surpresa. Aliás, até Meghan não estava acreditando no que via.

- Como senti saudades desses três... – uma segunda voz conhecida e pronunciou – Mas minha felicidade é muito maior em vê-los crescidos e realizados.

- Úrsula! Ezequiel! – exclamaram os três ao mesmo tempo e imediatamente os três abraçaram os dois adultos.

- Úrsa e Zequel! – Tom brincou, mas tinha os olhos úmidos, assim como sua irmã e cunhada.

- Que felicidade vê-los aqui. – falou Emma abraçando os dois, então olhou para sua esposa, que apenas sorria – Morena?

- Surpresa! – brincou, mas estava emocionada com a cena a sua frente Olha essa minha morena, só nas surpresas hoje! Mas adorei, fazia muito tempo que não os via! – Achei que vocês todos gostariam de vê-los aqui, sem comentar que acho que eles tinham que estar aqui presentes. Pena que eu não consegui com que fossem para a formatura de Meggie. – olhou para a nora.

- Sem problemas tia, vê-los aqui é maravilhoso. – disse Meghan olhando para os dois – Nossa, temos muitas coisas para contar a vocês dois. – sorriu abertamente.

- Estamos ansiosos em ouvir tudo. – disse Úrsula limpando uma lágrima que desceu por sua bochecha.

- Tom, fiquei sabendo que realizou seu sonho de ser jogador. – Ezequiel piscou para o rapaz.

- Sim, Zequel. – sorriu feliz – Jogador de baseball do Boston Red Sox.

- Correu bastante pela fazenda com disse que iria fazer? – brincou o homem mais velho novamente.

Emma riu Como correu Ezequiel! – Se bobear mais que todos os cavalos. – brincou – Só corria, parecia que não sabia andar. – terminou e Ezequiel só ria juntamente com Úrsula.

- Meghan agora é médica de cachorrinhos, como sempre quis, e Jú médica de pessoas. – falou Úrsula muito emocionada, olhou para as mães das duas mulheres – Só tenho a agradecer a vocês desde o momento em que pisaram naquele orfanato.

Emma abraçou a mulher mais velha Quem agradece sou eu, por nunca ter desistido de mim quando criança! – Eu que agradeço por você tomar conta de mim, e depois dos meus filhos e sobrinha.

Lucy sorria emocionada, ela sabia quem eram aqueles dois, mesmo que quando ela estava no orfanato já que eles não estavam mais lá, sabia a importância deles na vida da sua família.

- Vamos para o restaurante que o almoço é por minha conta. Assim vocês podem conversar melhor e contar tudo. – disse Ângela sorrindo emocionada – Meu presente de formatura para todo mundo. – completou não deixando abertura para debates, já que noite passada por mais que ela não quisesse, eles pagaram a conta, afinal não era justo pegarem mais da metade do restaurante e não pagarem pelo que consumiram.

Antes de Jane pudesse concordar seu celular tocou, um segundo depois o celular de Maura e por fim o celular de Frankie – Entendido, estamos indo. – desligou a sargento – Ma, infelizmente surgiu um caso e não poderemos participar do almoço, tem como você levar as crianças? – pediu.

- Claro Janie. – falou Ângela – Guardo um prato para vocês. – piscou.

- Melhor mesmo ma. – brincou Frankie olhando para Nina – Que horas você vai para o departamento?

- Depois do almoço. – respondeu a policial especializada na área de informática. Frankie assentiu, deu um abraço em Júlia a parabenizando – Te vejo lá então. Jane, posso ir com você? – pediu, pois deixaria o carro para a esposa e os filhos.

- Claro! – falou Jane – Parabéns Jú! – abraçou a afilhada – Desculpa não ficarmos para o almoço.

Júlia sorriu – Sem problema dinda, eu ainda ficarei na cidade. – piscou – Claro, depois que voltar de Miami.

- Te vejo mais tarde então. – deu um beijo em cada criança – Obrigada mãe.

Maura sorriu e abraçou a afilhada – Parabéns Jú! Estou muito feliz em ter mais uma colega de profissão. Se der conversamos mais tarde, antes de vocês embarcarem para Miami.

- Tudo bem. – sorriu Júlia e viu suas madrinhas e tio saírem correndo para mais um caso – Vamos? – perguntou ao se virar para a sua grande família – Porque estou morrendo de fome. – sorriu.

- Só se formos agora. – disse Emma com uma mão em seu estômago depois que ele soltou um alto ronco dizendo que estava vazio Seu intrometido, tinha que chamar a atenção para você, ne? – Porque eu também estou com fome.

- Tem coisas que nunca mudam com o tempo. – brincou Úrsula rindo.

- Ah minha querida, você não faz ideia. – brincou George olhando para a amiga.

-SQ-

- Mãããeee! – seu tom era de reclamação – Você vai mesmo ficar segurando de novo a alça da minha mochila? – perguntou Lana com cara de desânimo, enquanto caminhavam dentro do aeroporto em Boston.

Emma sorriu de lado para sua esposa que estava ao seu lado, segurando Jennifer do mesmo modo, enquanto Júlia segurava Benjamin, e estava de braço dado com Lucy, que segurava George – Se você preferir, eu posso colocar uma coleira... – brincou.

- Emma! – repreendeu Regina olhando surpresa para sua esposa Olha essa minha loira! Regina isso é apenas brincadeira, ela não faria... Faria? Claro que não mente, e eu também não deixaria!

- Ah morena, aquelas coleiras que tem um pouco mais de um metro de corda, que dá um pouco mais de liberdade para elas irem a frente. – a loira continuou brincando Seria engraçado, mas eu nunca faria isso com meus filhos! Nem os cachorros eu uso coleira quando saio com eles na cidade! – Acho que seria legal. – piscou travessamente para sua esposa Apenas disse isso para brincar!

- Tudo bem mãe, eu já entendi... Vamos continuar assim. – falou Jennifer soltando um longo sorriso.

- Prometo que se na volta estiver mais calmo, não iremos segurar as alças de suas mochilas. – completou a loira sorrindo para suas filhas e piscou para seus meninos – Se não, acho que a coleira é uma boa pedida.

- Mãe! – os quatro mais novos reclamaram ao mesmo tempo, o que fez Emma apenas soltar uma risada Adoro brincar com eles!

-SQ-

- Tallahassee! – falou Ângela sentindo a brisa noturna quente – Gostei, apesar de ser mais quente que Boston.

- Já vim aqui muitos anos atrás, e gostei bastante. – comentou Leonard ao lado dela – Se você quiser podemos ficar alguns dias a mais e aproveitamos a cidade, o que acha?

Ângela sorriu – Acho que seria maravilhoso.

- Está decidido, ficaremos mais alguns dias para aproveitarmos a cidade. – afirmou Leonard sorrindo feliz – Vocês? – olhou para o resto do pessoal.

- Voltaremos para a fazenda depois da formatura. – respondeu Emma O trabalho nos espera! – Tem praticamente uma semana que estamos fora. – chamou um táxi – Mas dou a maior força para vocês ficarem e se divertirem. Vamos para o hotel? – completou e minutos depois mais alguns táxis pararam para levar a imensa família até o hotel.

Regina estava na varanda do hotel vendo a cidade que aos poucos começava a anoitecer – Aqui me traz lembranças de quando viemos para Fort Lauderdale Beach na nossa segunda lua-de-mel. – escutou a voz de sua esposa ao seu ouvido, ao mesmo tempo que sentiu os braços fortes a rodear na cintura e o queixo pousar em seu ombro Queria repetir, quem sabe em uma terceira lua-de-mel! Aproveitar que os filhos já estão maiores!

- Aqueles dias foram maravilhosos. – concordou a advogada colocando uma mão sobre as de sua esposa, e a outra foi na cabeça da loira, fazer um pequeno carinho Acho que estamos precisando de uma terceira lua-de-mel!

- Poderíamos repetir outra viagem, o que acha? – perguntou Emma empolgada pela ideia que tinha acabado de ter Porque não uma terceira lua-de-mel!

Regina continuou com o olhar na vista da cidade – Sabe que é uma boa ideia... Quem sabe uma terceira lua-de-mel. – disse soltando um longo suspiro de contentamento Gostei disso! Mas quero um lugar diferente de praia! – Quando voltarmos quem sabe podemos pensar em outra viagem.

- Agora sou eu que gostei da ideia. – Emma deu um beijo no pescoço de sua esposa Dessa vez vou querer quinze dias, pelo menos, para a nossa terceira lua-de-mel!

- Hey pombinhas, antes que aconteça algo mais caliente... – brincou Ruby assim que apareceu na porta da sacada – Vamos jantar e dar uma volta na cidade, o que acham? Sarah prometeu nos mostrar um pouco da cidade.

As duas mulheres a olharam – Perfeito. – respondeu Regina e a veterinária apenas assentiu e voltou para dentro do quarto. A advogada, ainda dentro do abraço de sua esposa, a olhou e sorriu. Deu um breve selinho nos lábios da sua loira e sem dizerem nada entraram no quarto.

-SQ-

- Sarinha, nem acredito que você está se formando. – falou Jared que havia chegado um dia antes que todo mundo. Sarah sorriu feliz, estava usando sua beca com uma faixa azul na cintura.

- E você nem para nos contar que já estava aqui, né? – disse Kathryn dando um leve tapa no filho – Seu desnaturado. – brincou novamente e envolveu o filho em um abraço – Que saudades de você, quando você vai para a fazenda?

- Eu preciso, ver certinho, mas acho que consigo ir no mês que vem. – respondeu o rapaz abraçando sua mãe de volta.

- Tudo bem, depois veja e nos avise quando irá. – falou Ruby sorrindo para o filho – E você volta conosco para a fazenda em definitivo, não? – olhou para Sarah.

A mulher sorriu amarelo – Eh, então mãe... – começou – Eu iria dizer depois da formatura, mas já que perguntou... Eu continuarei aqui. – sorriu abertamente.

- Conseguiu um emprego? – questionou Kathryn em um misto de felicidade e tristeza.

- Na realidade, eu consegui passar no mestrado e vou continuar estudando. – respondeu Sarah muito feliz.

- Oh parabéns! – disse Ruby sorrindo e abraçando a filha. No segundo seguinte acabou ganhando abraços e parabéns de todos.

- Atenção a todos, peço que os formando se dirijam aos seus lugares, os convidados para suas cadeiras, assim possamos dar início a cerimônia de formatura. – pediu o reitor da universidade.

- É o seu momento, filha, aproveite. – falou Kathryn dando um beijo na bochecha da filha indo se sentar nas cadeiras juntamente com toda sua família.

- Vai lá Sarinha que é hoje. – disse Jared dando um abraço na irmã.

- Hoje é um dia de imensa alegria, afinal vocês estão se formando. Muitas emoções vocês vivenciaram nesses quatro anos. Foram muitas noites em claro estudando e claro, festejando... – riu – Eu sei porque também já tive a idade de vocês. Muitas amizades foram feitas e sei que muitos de vocês irão levar essa amizade para sempre. – fez uma breve pausa e sorriu abertamente – Hoje é o dia de vocês! Gostaria de chamar a paraninfa da turma para dizer algumas palavras, por favor, senhora Thuney.

- Obrigada. – agradeceu assim que pegou o microfone em cima da mesa – É sempre um momento de alegria dias assim. Sinto-me honrada em poder ajudar a formar mais uma excelente turma, participando de seu crescimento como futuros profissionais e poder estar aqui com vocês para ver os sorrisos felizes em seus rostos na formatura. Faço votos de um excelente futuro profissional para todos.

- Muito obrigado, senhora Thuney... – falou o reitor – Chamo o senhor Butker para fazer o juramento.

O formando se posicionou no púlpito – Peço que levantem a mão direita, e repitam depois de mim... – fez uma breve pausa para que todos pudessem levantar a mão direita – Juro, pela minha fé e pela minha honra, e de acordo com os princípios éticos do biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida, estimulando o desenvolvimento científico, tecnológico e humanístico, com justiça e paz. – terminou e voltou para seu lugar.

- Muito obrigado, senhor Butker. – agradeceu o reitor – Sem mais delongas convidaremos os formandos a vir buscar seus certificados e voltarem para seus lugares. – pediu. Começou a chamar nome por nome, o formando descia do palanque ao qual estava, caminhava no palco, pegava o certificado fazia uma pose ou graça e então cumprimentava a mesa docente e voltava para o lugar no palanque – Convido a vir buscar seu certificado Sarah Lucas-Midas. – anunciou. Imediatamente toda a família dela começou a aplaudir e a assoviar em comemoração até ela voltar ao seu lugar no palanque – É uma honra para mim poder participar da formação de mais uma turma. Muito feliz em poder estar aqui, e com todo o poder a mim investido, como reitor declaro que a turma de Biologia Marinha da Universidade da Flórida formada. – terminou e no segundo seguinte foi aquela chuva de capelo pelo ar.

- E agora? – perguntou Sarah assim que se juntou a sua família.

- Vamos comemorar! – falou Ruby animada e toda emocionada com a filha formada.

- Para onde vamos? – perguntou Júlia sorrindo para a prima.

Sarah abriu um sorriso – Eu conheço um lugar maravilhoso para isso.

-SQ-

Tom gostaria de ter ido na formatura da prima, mas ele havia apenas recebido permissão para participar da formatura dos irmãos, então assim que sua família se despediu dele para irem para o aeroporto, no dia seguinte ele estava de volta aos treinamentos no Fenway.

Era quinta-feira e eles iriam fazer uma séria de quatro jogos contra os Texas Rangers, e o Red Sox ainda dependia apenas de si para conseguirem a classificação para os play-offs, mas estavam muito inconstantes nas partidas. Depois de pensar muito o técnico tomou uma decisão diferente das que vinha tomando ultimamente.

- Atenção todos. – disse assim que entrou no vestiário, eles estavam se preparando para o jogo de hoje – Eu fiz umas mudanças de última hora, e quero ver se surtirá efeito... Como sabem, ainda dependemos apenas dos nossos resultados para irmos para os play-offs, mas estamos numa montanha russa de resultados, e quero ver se com as mudanças que fiz na escalação do time titular conseguiremos uma estabilidade. – fez uma pausa e olhou para todo mundo – No lugar do Trevor entrará Benintendi... – soltou um suspiro – Hey Tom... – chamou e o rapaz olhou para o técnico – Você entra no lugar do Bobby. – anunciou – Vocês, a princípio, serão o titulares nos quatro jogos contra os Rangers, vamos ver o que vocês fazem. Obrigado. – terminou e não deixou espaço para nenhum comentário e saiu o vestiário.

Ortiz chegou ao lado do amigo – É a sua chance Tom, mostre do que você é capaz. – bateu levemente nas costas de Tom.

- Pode deixar Ortiz, que eu mostrarei para ele do que sou capaz. – disse Tom e sorriu para o amigo.