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História Stranger Liaisons - Consequência


Escrita por: robys_el

Notas do Autor


Voltei! Pra variar, desculpem pela demora, mas estou muito inspirada. A dificuldade mesmo tá sendo que eu tô escrevendo muitas coisas ao mesmo tempo, então demoro. Mas aguentem firme que coisas mais legais estão vindo! Aproveitem!!!

Capítulo 14 - Consequência


Fanfic / Fanfiction Stranger Liaisons - Consequência

Eleven estava agitada. Não conseguia parar de sorrir. Nunca pensou que poderia se sentir assim em toda a sua vida. Vivendo naquele laboratório por tanto tempo, nunca fazendo o que queria, era impossível imaginar que um dia sentiria tamanha felicidade. Mike fazia isso com ela e ela não via a hora de encontrá-lo novamente, mesmo que tivesse há cinco minutos.

 

Ninguém ia impedir que transassem de novo. Não se importava se soubessem, só queria fazer aquilo de novo todo dia sem falta. Brigaria com quem fosse, Hopper, Joyce, Jonathan, Karen e tia Becky... Faria com que Mike passasse a noite com ela de qualquer jeito. Estava decidida.

 

Desmontou todo o canto do amor que havia montado para Mike. Sua mãe e tinha Becky chegariam pela manhã, mas a segunda havia esquecido que El iria um dia mais cedo e resolveu voltar rapidinho para fazê-la se sentir em casa. Não queria que passasse a noite ali sozinha. El logo contaria de seu namoro e pediria espaço para desenvolver sua vida sexual.

 

Eleven ainda não tinha muita noção do que era privado e o que não era. Mike sempre fazia uma cara quando ela queria falar algo meio desconfortável, mas naquele momento não ligava. Só queria ficar junto dele para sempre. Estava meio dolorida entre as pernas, mas não o suficiente para acabar com seu ânimo. Mike ia cansar de tanto sexo que eles iriam fazer.

 

Apesar de todas as coisas boas que haviam acontecido e que estavam na sua cabeça. Eleven tinha um mau pressentimento.

 

 

— Ahh, eu adorei, Will! – Joyce abraçou seu filho animada.

 

Hopper ainda não havia voltado apesar de ser quase onze horas então estavam acordados. Enquanto todos não estivessem na cama são e salvos, Joyce não conseguia dormir. Will aproveitou então para dar uma cor para a sala. Pintou um céu estrelado, cheio de constelações, sua nova paixão, e objetos espaciais. Joyce tinha certeza de que Hopper iria matá-la, mas ficou muito bonito e seu filho estava feliz. Resolveu não se importar com isso.

 

— Por que você não faz astrologia? – ela disse sentando-se ao lado do filho, que observava sua pintura do sofá. Sempre pensou que ele tendia para Artes Visuais, mas estava muito animada com a sua nova paixão.

 

— Não sei – ele respondeu pensativo e Joyce sabia que era outro problema. Já tinha percebido antes, mas estava esperando que Will se abrisse com ela antes.

 

— Will – Joyce fez aquela cara de ‘você sempre me contou tudo e pode contar isso também’ –, me conta o que tá te incomodando. É a Bethany? – Porque ela era mãe e era isso que bastava para entender o que acontecia com seu filho.

 

Ele respirou fundo. Não havia falado nada porque sabia que sua mãe não ficaria nada feliz em saber que havia contado a Bethany a verdade.

 

Will assentiu e percebeu que ela já ia fazer mais perguntas por isso resolveu contar. Não poderia escapar naquele momento, somente se brigassem e ele odiava fazer isso com a sua mãe. Ela já havia sofrido demais por sua conta.

 

— Eu contei pra Beth a verdade, mãe!

 

Várias emoções passaram pelo rosto de Joyce naquele momento. Horror, surpresa, desespero, preocupação e então... 

 

— Will, ficou louco?!

 

— Mãe, me escuta por favor! – ele disse antes que ela continuasse. Tinha que entender por que ele havia feito aquilo. Ninguém nunca o entendera melhor que Joyce. – Olha, a Beth é a única pessoa que me faz sentir uma pessoa normal! Porque todo o resto sabe o que aconteceu. Ou são vocês que sabem do Mundo Invertido, ou o pessoal que me acha um garoto zumbi! Quando eu tô com ela... – Seus olhos brilhavam de pensar e falar no amor de sua vida. – parece que eu posso ter uma vida normal. Sem as sequelas de tudo aquilo ou o medo de que tudo volte. Parece que eu não vou ter pesadelos me lembrando daqueles tempos. É como se fosse só nós dois contra o mundo. Só eu e ela. – Então, ele fechou a cara, pensando no pior que podia acontecer. – Mas eu tenho medo de tudo aquilo voltar. Isso vai me assombrar pra sempre. E se, de fato voltar, e ela descobrir, vai ficar brava porque eu não contei a verdade! Apesar deu adorar que ela não saiba a verdade, eu me sinto mal por estar escondendo uma grande parte de mim dela! Eu aproveitei enquanto durou, mas eu não podia mais deixar ela de fora. Ela sabe que tem algo que me incomoda e sempre me pergunta. Tinha medo de chateá-la demais!

 

Era difícil para Joyce ouvir isso. Seu filhinho, de quem cuidara tanto, quem fizera de tudo para manter a salvo, a estava deixando. Havia encontrado o amor verdadeiro, e por mais que ela quisesse que ele tivesse uma vida normal, não podia negar que era difícil escutar aquilo. Will estava crescendo e se afastaria cada vez mais dela. Pelo menos tinha uma grande garota ao seu lado. E ficava feliz que ele estava sendo sincero.

 

— Mas por que você está chateado? – Sabia que ele estava incomodado, mas não sabia se era por algum motivo em especial ou porque ele estava desconfortável por ter contado seu grande segredo sem consultar sua mãe antes.

 

— Ela não acreditou – ele cuspiu as palavras. Ainda não conseguia se conformar com o que tinha acontecido. Tentara conversar diversas vezes, mas ela o continuava afastando.

 

— Will... – Joyce sussurrou quando ele começou a chorar.

 

— Ela achou que eu tava curtindo com a cara dela e me mandou ficar longe! Eu posso provar que é verdade, mas agora eu não sei mais se eu quero! Não sei se ela é a garota certa pra mim e deve achar isso se pensou que eu faria algo desse jeito!

 

Joyce o abraçou, deixando que o garoto descansasse a cabeça em seu peito.

 

— Ah filho... – ela suspirou as palavras, odiando vê-lo sofrer por amor. Era algo tão trivial, mas não sabia se preferia por amor ou pelo Mundo Invertido. Os dois eram tão difíceis – É algo difícil de acreditar. Um dia ela vai aceitar falar com você. E baseado na conversa desse dia, você vai saber se ela é a garota certa ou não. Tudo vai ficar bem!

 

Queria matar a menina por ter feito seu filho chorar daquele jeito – se ao menos soubesse o que Nancy Wheeler estava fazendo com seu outro filho… – mas entendia que todos tinham que passar por isso, sofrer por amor e que era difícil de acreditar. Ela mesmo havia passado por isso. Havia falado coisas que tinha certeza de que eram verdade, mas ninguém acreditava. Sabia muito bem o que seu filho estava sentindo.

 

— Promete? – ele perguntou, precisando de estabilidade. Alguma certeza que tudo acabaria nem.

 

— Prometo – ela respondeu sabendo que faria o que fosse preciso para que Bethany ouvisse seu filho pelo menos mais uma vez antes que decidisse terminantemente se afastar.

 

Os dois ficaram naquela posição por alguns minutos até a porta da frente se abrir bruscamente e Hopper aparecer ofegante.

 

— Hop?

 

— O Wheeler se acidentou! – Ele foi até o banheiro numa correria lavar seu rosto, porque estava suando demais. Isso deu tempo para que Joyce processasse a informação.

 

— Jim, como assim? – Joyce gritou indo atrás dele, mas Will estava ainda paralisado com a notícia.

 

— Eu não sei muito bem o que aconteceu – ele respondeu voltando para a sala –, mas parece que não foi nada muito sério.

 

— Nós temos que ir pro hospital agora, então! – Joyce foi pegar o seu casaco e de Will quando Hopper a parou.

 

— Não! – Ela o encarou não entendendo muito bem o que ele queria dizer com aquilo. – Eu preciso que você busque a El na casa da mãe dela. Eu iria, mas tenho que ir pro hospital interrogar o Wheeler. Parece que houve outra pessoa envolvida, e se a El descobrir que tudo isso aconteceu e ninguém contou pra ela, ela vai me matar!

 

— Provavelmente ela já sabe... – Joyce pensou alto conhecendo sua filha muito bem.

 

— Pois é. – E era por isso mesmo que tinham que buscá-la logo. – Você vai?

 

Joyce assentiu, mas antes foi falar com seu filho.

 

— Você quer ir comigo ou com o Hop? – Não sabia se Will queria se separar dela ainda por conta do momento que haviam tido alguns minutos antes. Ou se até simplesmente, queria ficar em casa.

 

— Eu quero ver o Mike – ele respondeu decidido e Joyce concordou. Em cinco minutos cada um saiu para um lado.

 

 

Joyce foi o mais rápido que pôde, mas tomou cuidado porque foi exatamente naquela estrada que Mike se acidentou. Estranho. O que ele estava fazendo ali?

 

Quando El abriu a porta, após escutar a companhia, já saiu com as malas prontas. Joyce não sabia que ela estava assim tão a par da situação.

 

— Querida, tudo bem? – Eleven estava tão decidida a ir embora que Joyce chegou até a pensar que algo havia acontecido naquela casa.

 

— É o Mike, né?

 

Não era possível que aquela menina soubesse de tudo. Joyce sorriu, orgulhosa. Ela era sua única filha e tinha muito orgulho, alguém para representar a força feminina quando não estivesse mais ali.

 

Joyce assentiu e Eleven fez o porta-malas se abrir sozinho, assentando sua bagagem ali logo em seguida.

 

— Jane! – Tia Becky gritou indo até a porta. – Ela não quer me contar o que tá acontecendo! – a mulher reclamou preocupada para Joyce.

 

Eleven não era muito de falar e depois que aprendeu, começou a se comunicar melhor somente com aqueles que conhecia há mais tempo e passavam a maior parte de seus dias perto dela. Adorava a tia Becky, mas não sabia se estava pronta para contar sobre Mike, até porque se sentia mal pelo fato de ter escolhido passar aquele fim de semana ali para que pudessem transar. E ainda por cima, estava indo embora mais cedo. Mal tiveram tempo de aproveitarem a companhia uma da outra.

 

— Meninos – Joyce disse tentando acalmá-la, mas sem revelar a verdade de cara. Esperava que sabendo uma parte, Becky não ficaria tão preocupada e assim poderia relaxar até Eleven estar preparada para contar a verdade. Afinal, era uma boa razão para mudar o comportamento de uma garota tão nova.

 

— Ela não me disse nada sobre isso!

 

— Não se preocupe. – Joyce colocou sua mão no braço de Becky para confortá-la. – Vai contar, Becky. Só esperar seu tempo.

 

E assim as duas mulheres partiram pela estrada escura a caminho de Hawkins.

 

— Você tem que falar pra ela! – Joyce disse depois de um tempo de silêncio. Estava num carro sem falar nada então ela resolveu tentar, porque não sabia quando teria uma chance de conversar com a garota novamente, sendo que o futuro era mais incerto que nunca naquele momento.

 

— Me sinto mal – Eleven disse simplesmente, evitando o olhar de Joyce. Ela observava as árvores da estrada que faziam formas na noite, mas seus detalhes eram imperceptíveis.

 

Joyce franziu o cenho não entendendo muito bem. Becky já havia conhecido Eleven mais velha e tinha de entender que mais cedo ou mais tarde apareceria com um namorado. Não havia problema nisso. Mike era um ótimo garoto.

 

— Como assim, querida? – Eleven fez uma cara de quem estava segurando o choro e Joyce se apressou para confortá-la. – Nos últimos dias eu provei que você pode conversar sobre qualquer coisa comigo, El! Não vou te julgar. Se te fizer se sentir melhor, pode me contar.

 

Ela já estava soluçando, tentando desesperadamente controlar as lágrimas. Queria ser forte de qualquer jeito. Já havia passado por tanta coisa que isso não devia ser nada, mas sua família, seus amigos e Mike eram as pessoas mais importantes em sua vida.

 

— É minha culpa.

 

— Sua culpa...? – Joyce tentou seguir o pensamento da menina.

 

— Eu e o Mike transamos – ela disse de uma vez antes que perdesse a coragem. Antes não entendia o nível de intimidade que o sexo envolvia, mas agora que havia feito, não se sentia tão confortável em falar sobre o que havia acontecido. – Eu trouxe ele aqui pra isso. Menti pra tia Becky, pra você e pra mamãe e ele se machucou! É minha culpa!

 

Eleven se apoiou no vidro, segurando seu rosto pela sua testa e olhos com a sua mão, chorando alto, incapaz de se segurar.

 

— El, não é culpa sua! Essas coisas acontecem! – Joyce tirou uma mão do volante para acariciar a filha. – Fazendo tudo certo, corremos esse risco também, então não é culpa sua. Vocês podiam ter ficado o tempo inteiro só conversando lá que correriam esse risco mesmo assim! – Joyce suspirou pensando no lugar que a garota havia escolhido. Bem longe deles. – Não foi certo levá-lo pra lá. Quer dizer, sua mãe e sua tia estavam na clínica, mas eu entendo que em casa é muita pressão, principalmente por causa do Hop. Você ainda tem dois irmãos mais velhos... É muita gente em cima de você. Contanto que seu momento com o Mike tenha sido bom, não precisar ficar assim. Tudo vai se resolver e você não vai fazer de novo. Vamos arrumar um jeito para que possa ter mais privacidade com o Mike sem que tenha que mentir!

 

Eleven amava Joyce demais. Seu primeiro exemplo de mãe que a havia acolhido de braços abertos sem ao menos saber direito quem era. E agora fazia de tudo por ela. Não sabia como agradecer, mas pensaria em algo. Primeiro precisavam resolver o problema de Mike.

 

Sentiu vontade de abraçar a mulher, mas achou melhor não para não atrapalhar a direção.

 

— Ok – disse abrindo um sorriso após enxugar seu rosto.

 

Joyce sorriu de volta e continuou o percurso esperando que chegassem logo. Ela mesma queria saber o que havia acontecido com Mike. Rezava para que não fosse nada grave.

 

 

Mike estava sentado numa sala de observação do hospital ouvindo de sua mãe como ela estava decepcionada com ele por ter sido tão irresponsável, e que graças a Deus que algo pior não tinha sido. Quem é que sai da cidade e vai passear na estrada no meio da noite para esfriar a cabeça?! Era a versão que Mike havia dado por estar fora de Hawkins. Ninguém podia saber o que realmente fora fazer lá.

 

Havia somente torcido o seu pulso direito e batido seus joelhos. Ele era bem alto, então suas pernas não ficavam muito bem acomodadas no carro. Para ter certeza de que não ia ter uma concussão, afinal havia acabado de sofrer um acidente de carro, foi encaminhado para a observação mesmo que estivesse muito bem. Havia feito todos os exames necessários que haviam dado normal. Não se podia dizer o mesmo do guaxinim.

 

— Com licença – Hopper disse entrando com Will na sala. A sra. Wheeler estava lá com Holly. Ted estava na sala de espera junto dos meninos. – Wheeler, está tudo bem?

 

Ele assentiu.

 

— Só torci a mão.

 

— Que susto que você deu na gente, Mike! – Will disse meio ofegante, mas aliviado de ver seu amigo bem. – A El já tá chegando.

 

Foi a vez de Mike relaxar. Falar com a sua namorada ia deixá-lo bem feliz, apesar de que ela não ia ficar muito contente com o fato dele ter atropelado um guaxinim indefeso.

 

— Pode me dizer o que aconteceu com você? – ele disse retirando um bloco de notas pronto para escrever e Karen estranhou.

 

— O que é isso?

 

— Ele tem que dar um depoimento. Não houve outra pessoa envolvida? Quem você atropelou?

 

— Um guaxinim. – Mike engoliu em seco com o olhar que Hopper lhe lançou.

 

— Um guaxinim?! Você atropelou um guaxinim?! – Mike assentiu. – Teve mais alguém envolvido?!

 

— Não...

 

— Eu não acredito que me mandaram aqui por causa de um guaxinim! O que é que você tava fazendo lá, garoto?!

 

— Eu já falei! Precisava dar uma pensada! Ficar sozinho!

 

— Mas na estrada...

 

Hopper parou um momento e tudo começou a fazer sentido na sua cabeça.

 

“Mas a gente ia transar na sexta…”

 

— Vocês podem nos dar licença um minuto?

 

— Por quê?! – a sra. Wheeler perguntou preocupada enquanto Holly e Will já iam saindo.

 

— Eu preciso pegar o depoimento e...

 

— Mas ele é de menor! Não pode dar o depoimento sozinho!

 

— Calma, Sra. Wheeler! Só quero conversar com ele de homem pra homem. Não vou fazer nada fora da lei!

 

Karen não gostou, mas concordou e saiu.

 

Era meio estranho para Mike ficar sozinho com Hopper sendo que duas horas antes estava dentro de sua filha. Ele resolveu tentar não pensar nisso.

 

— Você pode ter enganado os outros, mas não a mim. Eu sei que estava com a El! – Mike engoliu em seco e pensou que ia ter um ataque cardíaco. Ele realmente não pensava que ia ter que passar por isso tão já. Pelo menos esperar até a manhã.

 

— Me desculpe, senhor. – Ele abaixou a cabeça incapaz de encarar Hopper. Eles haviam feito algo muito errado, mas muito certo ao mesmo tempo. Como podia dizer que sofrer um acidente e todas as mentiras haviam valido a pena?

 

Hopper bufou e colocou a mão na sua boca pensativo. Será que era possível? Ele não queria saber, mas precisava.

 

— Vocês... vocês...?

 

E a cara de culpa que Mike fez o dedurou e várias coisas passaram pela cabeça de Hopper naquela hora. Que tal estrangular o menino? Quebrar o seu pescoço? Atirar? Qual seria o melhor jeito? Queria que ele sofresse, mas sabia que não era certo. Um dia sua filha ia transar, até porque ele queria netos, mas não podia negar que era difícil. Fizera de tudo, havia cuidado tão bem dela... Pelo menos, se tinha que ser, estava feliz que fora com o Wheeler. Era um garoto muito bom.

 

— Você vai me matar? – Ele só preferia que fosse rápido. E não podia ver El uma última vez pelo menos?

 

— A El mesma vai fazer isso quando descobrir que você quase matou um guaxinim!

 

— Eu sei... – Mike tinha que admitir. Tinha medo de Eleven. Era melhor não a chatear.

 



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