1. Spirit Fanfics >
  2. Strangers - Eldarya >
  3. Eldarya

História Strangers - Eldarya - Eldarya


Escrita por: Eiffhel e _Alaskah

Notas do Autor


Olá a todos, como estão? :))
Gostaria de agradecer a todos que comentaram e favoritaram a fic no cap passado, muito obrigada todos vocês <33
Aqui está o cap!
Espero que gostem! :)
Beijos e tenham boa leitura! ^^

Capítulo 3 - Eldarya


Gwen sentiu seu coração se contrair. É claro que já havia sonhado com diversas coisas banais como: estar na escola ou na universidade nua ou até mesmo sonhar com cachorros bailarinos, no entanto, nenhum desses sonhos banais comparava-se com o pesadelo que estava vivenciando neste momento, até porque o “pesadelo” era real.

Podia dizer que estava completamente em choque. Realmente havia aparecido várias marcas pelo seu braço, seus olhos viram isso! Mesmo ainda usando sua jaqueta de couro com as mangas dobradas até seu cotovelo, viu as marcas se formarem na parte desnuda do seu braço como se fossem tatuagens. E para completar ainda tinha aquela espécie de cicatriz desenhada em sua palma e seu pulso direito estava completamente roxo e continha outro desenho perfeito dos dedos de Nevra. Ele havia a machucado para valer. Sua mão esquerda massageou seu pulso, para ver se assim o mesmo parasse de latejar.

Todos os seis na sala ficaram mudos depois que Miiko havia dito.

Filha de Robert. Uma descendente de Frey.

Várias perguntas surgiam em sua mente depois da fala: O que eles queriam dizer? Frey era apenas o sobrenome de seu pai. E o mais importante como eles conheciam seu pai? Sentia sua cabeça latejar mais uma vez, sentia seus pensamentos e questionamentos internos quase lhe sufocando mais uma vez.

Precisava de respostas.

— O que foi isso? — Se virou para os presentes na sala, mas seu olhar recaiu sobre Nevra que assim como os demais estavam petrificados.

Por um instante pensou que não iria obter as respostas que necessitava para saciar suas imensas duvidas, entretanto, Ezarel pareceu se recompor da “surpresa” por estar enganado e lhe respondeu:

— Simplesmente a verdade: você não é humana. Será que seu intelecto é tão mórbido que não consegue somar A mais B? — O elfo parecia realmente um pouco irritado por estar errado sobre Gwen.

Sentiu seus pulmões perderem completamente o ar por instante, mas logo se recompôs respirando fundo fechando os punhos.

— É mentira! Eu sou humana! — Disse firmemente. — Olha, eu não sei o que está acontecendo ou muito menos quem ou o que são vocês, mas eu sou totalmente humana! — Sentia seus batimentos acelerarem.

Encontrava-se num lugar estranho com criaturas mais estranhas ainda. Onde por mero capricho do destino seu pai tinha alguma relação, visto que todos ali pareciam conhecê-lo e o quadro no corredor denunciava aquilo.

Nevra balançou a cabeça para os lados em um ato de negação.

— Não. Você não é totalmente humana. — Começou. — Se você fosse completamente humana, o poder do cristal iria mata-la. — Concluiu com um olhar intenso sobre si.

— C-como? — Gaguejou incrédula pelo o que havia acabado de lhe ser revelado. — Aquela coisa podia me matar?! — Disse esticando seu braço e apontando seu dedo para a grande pedra que havia tocado.

Como Nevra e todos ali conseguiam agir de forma tão natural em relação o que eles haviam dito sobre matar. Estava pouco tempo ali e quase foi morta duas vezes, a primeira se a sorte não estivesse ao seu lado o grande orc com certeza teria a matado e agora na segunda, pelo o que pode entender das conversas sem sentido que só escutava antes e associar com o que havia acabado de acontecer, se ela estivesse mentindo o cristal iria mata-la. Mas Gwen não estava mentindo, até onde sabia era filha de Robert, sangue do sangue dele. Entretanto a pergunta de um milhão de dólares: o que era as marcas e os símbolos que surgiram no seu corpo quando tocou no cristal?

Miiko e o platinado, com o que tinha um chifre de unicórnio e o loiro permaneciam calados, no entanto, Gwen podia sentir o peso dos olhares deles junto com o de Ezarel e Nevra pesarem sob si, como se ela fosse uma verdadeira aberração ou coisa parecida. Entretanto, ainda estava esperando respostas e todos eles sabiam disso.

Esperava que Nevra pudesse lhe dar as respostas que tanto procurava, contudo quem se pronunciou, mais uma vez, foi Ezarel:

— Se você fosse só uma mera humana, você iria se transformar em pó no instante em que tocou no cristal, só as pessoas com sangue de faery podem toca-lo sem sofrer nenhuma consequência. — O elfo se pronunciou cruzando os braços com uma expressão contrariada, mas logo revirou os olhos. — Mas você, para nossa infelicidade, não se transformou em pó, então devo dar os parabéns para a última descendente de Frey, Miiko? — A ironia e o sarcasmo na voz do azulado eram mais do que evidente.

Após a fala de Ezarel, Gwen ficou estática. Como não podia ser humana? Desde pequena sempre foi normal, cresceu como uma criança saudável que logo teve seu pai usurpado de si muito nova. Nunca apresentou um comportamento diferente das pessoas ao seu redor. Se realmente não fosse humana, não teria que apresentar algo ou algum comportamento anormal ou esquisito? Bom, pelo menos nos filmes era assim.

Por falar nisso, Gwen se sentiu como quando Alice chegou ao país das maravilhas, ou como quando Wendy foi levada para a terra do nunca ou até mesmo como quando Dorothy chegou a Oz através de um tornado. Podia mencionar os inúmeros livros que já leu onde a personagem principal descobre que nunca foi o que ela pensava ser ou que simplesmente vai parar em um lugar estranho. E a pior parte nisso tudo é que Gwendoline parecia fazer jus aos clichês de seus livros, devido às circunstâncias.

Se não era humana era o que? Uma espécie de monstro? Ou aberração? E por que todos sempre repetiam que ela era uma descendente de Frey? O que era isso?

— O que faremos com ela, Miiko? — O platinado questionou a garota.

Miiko suspirou fundo.

— Acho que devido aos fatos, não podemos simplesmente deixa-la desamparada ou muito menos manda-la de volta para casa. Além de ser a última descendente de Frey, é a filha do Robert, estamos em dívida com ele... — Disse antes do seu olhar se focar no rapaz com chifre de unicórnio. — Kero peça ajuda a Ykhar e arrume o quarto do Robert, a humana irá ficar! — Ordenou ao rapaz que parecia contrariado com a ordem, ele entre abriu os lábios para questionar as ordens de Miiko, mas ao receber um olhar severo e duro da líder, Kero pareceu perder a coragem e então assentiu antes de deixar a sala.

— Eu não acredito que você vai deixar ela ficar! — Ezarel caminhou até Miiko e parecia estar ficando irritado. — Estamos em divida com o Robert não com ela. — Apontou para Gwen. — Está na cara que ela nem ao menos sabe o que é ou muito menos o que é capaz de fazer, ou seja, um peso morto para todos nós do QG. A garota é totalmente humana, apesar de ter supostamente o sangue do Robert, que já está morto! — Assim que o azulado terminou sua fala, todos os cinco ali começaram uma discursão sobre o que fariam com Gwen.

Sentiu um aperto forte no peito, após ouvir a afirmação do elfo, um sentimento que ignorava depois de tantos anos sem noticias do seu pai, começou a lhe invadir de uma forma que estava a sufocando completamente. Estava farta de todos ali naquela sala, eles falavam dela como se ela não estivesse ali presente ou muito menos lhe davam algum tipo de explicação ou quem dirá, mal lhe dirigiam a palavra.

Havia ouvido perfeitamente o que a garota raposa havia dito: não pode voltar para casa e o que o elfo havia dito: seu pai estava morto. E dessa vez provavelmente estava dentro de um caixão definitivamente e não em um caixão vazio como sua mãe havia o “enterrado”. As lágrimas já estavam se formando em seus olhos e o único pensamento que tinha era: sair imediatamente daquela sala. Precisava ficar sozinha longe daquelas pessoas.

Aproveitou que a discursão entre eles estava os distraindo, Gwen aproveitou para sair da sala percorrendo o mesmo caminho que havia feito com Nevra da enfermaria até a sala. A verdade é que não sabia onde estava, mas a ideia de se perder facilmente não lhe era tão ruim, afinal, poderia ficar sozinha.

Saiu de onde lá estava e começou a percorrer uma ponte de pedras que logo abaixo da ponte, Gwen pode ver um amplo mercado com várias tendas e com pessoas cada vez mais estranhas como aquelas que havia visto na sala. Notou que havia algumas construções com um tipo de arquitetura que nunca chegou a ver em sua vida e ao continuar seu trajeto, podia ver que muitos a olhavam curiosos, talvez, porque sua roupa lhe dava um destaque entre os demais. Apenas ignorou todos os olhares que recebia e continuou andando até chegar a um lugar vazio com uma grande árvore de cerejeira.

Gwen ficou petrificada quando viu a grande árvore e reparou no jardim ao seu redor. Passou a sua mão pela sua testa que começava a suar frio e sentia seus pulmões aos poucos perder o ar. Balançou a cabeça, para poder olhar melhor cada mínimo detalhe daquele lugar. O lugar que estava agora era completamente igual ao desenho que havia feito e mostrado a Verônica. Não poderia ser verdade... Era impossível! Realmente estava em Eldarya? O mundo que seu pai havia inventado para alimentar sua imaginação com diversas besteiras como elfos, fadas, sereias e outras mais era literalmente real?! O lugar batia perfeitamente com a descrição que seu pai fazia durante suas histórias e seu desenho correspondia perfeitamente às descrições.

— Ah merda. — Praguejou tentando recuperar o fôlego, que foi perdido quando conseguiu descobrir onde estava.

Não pensou duas vezes antes de ir diretamente para o banco perto da cerejeira e se sentar no mesmo. Abaixou a cabeça fitando para a grama verde e seus pés. Estava tentando processar tudo que estava acontecendo. Estava em Eldarya, foi atacada por um orc, se fosse humana iria virar pó ao tocar no cristal, ou seja, não era humana, era uma descendente de Frey, seja lá o que isso poderia ser não podia voltar para casa e seu pai estava definitivamente morto. Era informação demais para se digerir de uma só vez.

Elevou suas mãos colocando os dedos entre os fios negros do seu cabelo os puxando levemente para trás. E então sentiu a angustia, a tristeza e até mesmo medo lhe invadirem. As lágrimas começaram a escorrer pela sua bochecha até caírem sobre seu all star, os soluços pareciam escapar da sua boca sem conseguir controla-los.

Será que sua mãe era por acaso humana? Será que foi por causa desse mundo que seu pai a deixou? Se seu pai não era humano o que era afinal? E porque nunca a contou? Será que sua mãe sabia de tudo? O que mais ela não sabia?

Passou a mão direita pelo seu rosto ainda soluçando e sentindo cada vez mais lágrimas escorrerem por ele. Sentia-se completamente perdida e incapaz de tentar saber lidar com o que estava acontecendo. Tentou se imaginar como as personagens dos seus livros lidariam com aquilo, mas aquilo não era uma ficção e sim a dura realidade.

— Não deveria estar aqui. — De imediato, Gwen levantou a cabeça rapidamente se deparando com uma garota parada diante de si, há poucos centímetros.

Secou as lágrimas rapidamente, na tentativa inútil de fazer com que a garota evitasse vê-la chorando, afinal nunca suportou a ideia de ter alguém a observando enquanto chorava. Quando terminou de enxugar suas lágrimas com as costas de suas mãos, Gwen focou seus olhos — ainda um pouco vermelhos e inchados por causa das lágrimas —, na garota a sua frente que quase parecia ser humana. Pois bem, só parecia. Desde o pouco tempo que está neste mundo, já estava ciente que era mais do que certo que nada ali parecia ser o que era.

A garota possuía a pele bronzeada, longos cabelos brancos presos em duas tranças que ultrapassava sua cintura, possuindo olhos cor de âmbar e em seus braços algumas faixas brancas cobriam seus pulsos até seus cotovelos. Gwen observou que ela usava uma calça preta com uma espécie de camiseta azul escuro, ambos bem justos. Notou que no pescoço da garota existia um colar prateado com um pingente que possuía o formato exato de uma lua minguante.

— Então você é a famosa humana que enfrentou o Orc e salvou a vida da Kareen?! — Questionou a garota se sentando ao lado de Gwen, que por impulso deu dois pulos no banco se afastando da garota, desconfiada. Mas não ousou dizer nada. — Calma! Eu não vou te machucar! — A garota ergueu as duas mãos em rendição, parecendo se divertir com a desconfiança e o ar amedrontado de Gwen. — Pelo Oráculo! O que foi isso?! — Disse apontando para o imenso roxo em seu pulso, provocado por Nevra, quando a forçou tocar no cristal.

Pensou em não responder a garota, no entanto, ela estava falando diretamente consigo diferente das pessoas que estava naquela sala com Nevra e Ezarel. Por este motivo Gwen decidiu dar uma chance a garota.

— Foi o Nevra... Ele me forçou tocar em um cristal e... — Gwen não conseguiu terminar a frase, pois foi interrompida.

— C-como?! — A platinada arregalou os olhos. — Você tocou no cristal e não virou pó? — Gwen negou com a cabeça. — Se você não é totalmente humana, o que pode ser? — Os olhos dourados da garota analisaram Gwen decima a baixo, tentando procurar algo nela que respondesse sua resposta.

— Disseram que sou uma descendente de Frey...

A garota deixou seu queixo cair e olhando alarmada para Gwen.

— Se você é uma descendente de Frey... Então você é a filha do Robert! Não acredito! — A garota bateu as mãos com força e parecia completamente empolgada e um pouco chocada pelo o que havia dito. Mas isso não impediu que a mesma se virasse de perfil para Gwen cruzando as pernas sob o banco. — A propósito, me chamo Éris. — Estendeu a mão na em sua direção.

Gwen arqueou uma sobrancelha, estranhando o comportamento eufórico e repentino de Éris, entretanto mesmo assim não negou em dizer seu nome a ela, até porque talvez a mesma fosse a primeira que estivesse sendo um pouco legal consigo desde que havia acordado. Talvez ela pudesse lhe dar as respostas para suas duvidas.

— Gwendoline, mas pode me chamar de Gwen... — Apertou a mão de Éris. — Éris? Como a deusa da discórdia na mitologia grega?

— Não, não, não... — A platinada negou com a cabeça. — Talvez na Terra sim, mas aqui, Éris significa “amaldiçoada”.

Arregalou os olhos com o que Éris havia dito e se sentiu arrependida por ter tocado no assunto, visto que talvez houvesse provocado um ar melancólico entre elas.

— Sinto muito, eu...

— Não se preocupe! Eu já não ligo mais... Talvez um dia eu te conte o porquê do meu nome, mas agora estamos falando de você. — Éris sorriu. — Então como é...

— Finalmente! — Os olhares das duas se desviaram para o dono da voz que Gwen reconhecia muito bem.

— Nevra! Como é insuportavelmente ruim te ver novamente! — A ironia era mais do que evidente na voz de Éris. — Precisa de algo?

Os olhos azuis de Gwen se focaram exclusivamente no moreno tentando decifrar a expressão que ele mantinha. Provavelmente ele havia se irritado por ela ter saído escondida da sala, mas o que poderia fazer? Nem ele ou muito menos os demais estavam dirigindo a palavra a ela ou muito menos esclarecendo suas dúvidas, eles só estavam preocupados em discutir ou tomar decisões por ela, sem saber sua própria opinião.

— Não... Apenas preciso dela. — Apontou o dedo para Gwen. — Você vem comigo. — Nevra começou a andar na sua direção.

— Não! — Gwen gritou se encolhendo.

Ainda sentia seu pulso latejar do aperto há minutos atrás e não queria que ele a machucasse mais. Estava com medo que ele o fizesse.

Nevra esticou o braço para tentar segurar novamente o pulso de Gwen, para arrasta-la mais uma vez, entretanto, Éris se ergueu do banco ficando entre ela e ele.

— Ela disse não, Nevra! — Éris disse firmemente encarando o olho de Nevra.

— Não importa! Miiko quer falar com ela! Estou apenas cumprindo ordens! — Rebateu o moreno.

Éris apoiou as duas mãos sob o peitoral de Nevra o empurrando, forçando-o a andar para trás.

— Então também estava cumprindo ordens, quando deixou o pulso dela roxo?! — Após Éris dizer aquilo, Gwen pode observar acima do ombro dela, o olhar surpreso de Nevra sob si, enquanto sua mão esquerda massageava mais uma vez o roxo em seu pulso. — Olha, eu sei que você detesta humanos, mas ela não tem culpa do que aconteceu, não precisa descontar nela ou sei lá... — Éris balançou a cabeça para os lados, antes de respirar fundo. — Nevra, ela está assustada! E com razão! Eu consigo imaginar perfeitamente vocês, “desequilibrados da guarda reluzente”, jogando uma bomba atrás da outra mal a deixando digerir a primeira revelação. E como o Ezarel não é lá muito sensível... O resultado não podia ser diferente. — Revirou os olhos. — Aposto que nem perguntaram o nome dela.

O moreno entre abriu os lábios diversas vezes, provavelmente pensando em algo para retrucar Éris, no entanto, nada saiu dos seus lábios. Gwen ainda sentia o peso do olhar de Nevra sob si, observando cada movimento seu. Contudo, ele agora parecia pensar um pouco em cada palavra que Éris disse, deixando um grande silêncio permanecer entre os dois. Então um soar de sinos ecoou pelo local, que acabou por arrancar um sorriso da platinada que rapidamente agarrou a mão de Gwen, de uma maneira delicada.

— Diga a Miiko, que eu levarei a Gwen até ela mais tarde. — Disse puxando-a delicadamente para que ela levantasse do banco e a acompanhasse.

Sem pensar duas vezes, Gwen se levantou do banco se permitindo ser guiada por Éris. No instante em que passaram ao lado de Nevra, o moreno segurou o braço da platinada dessa vez com delicadeza, impedindo-a de continuar. No instante em que fez isso, o olho cinza do mesmo se cruzou com os olhos azuis de Gwen, que a fez a princípio engolir o seco para logo em seguida desviar seu olhar para o chão. Não sabia por que, mas o olhar que havia recebido dele, a deixou desconfortável.

— O que você vai fazer com ela, Éris?

— Primeiro vou fazer o que vocês, incompetentes da reluzente não fizeram: dar a ela as boas vindas decentemente. — Deu de ombros. — E depois posso pensar em transforma-la em minha escrava. — Gwen arregalou os olhos, assustada com a possibilidade de Éris estar falando sério. — Calma, é brincadeira, Gwen. — Riu. — Bem, talvez não seja brincadeira...

— Éris... — Nevra a olhou seriamente.

— É brincadeira, seu chato! — Disse mostrando língua para o moreno, que revirou os olhos, enquanto Éris se desvencilhava do aperto de Nevra. — Vamos Gwen! — Disse puxando Gwen.

E então Gwen deixou ser guiada por Éris, mas não sem antes de se virar sua cabeça para trás encontrando com o olhar inexpressivo que Nevra a lançava, enquanto a observava ser arrastada pela platinada...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...