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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Conhecendo a equipe


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Capítulo grande pra k7 eu sei! Mas eu fui escrevendo e escrevendo e não consegui parar, espero que vocês gostem desse au
Desculpa os errinhos de português
Bjs até lá embaixo

Capítulo 2 - Conhecendo a equipe


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Conhecendo a equipe

Quem atendeu foi uma moça que automáticamente o identificou como "senhor Veríssimo" Arthur demorou um pouco para explicar o que queria, e algo nessa ligação o deixava inquieto, a moça lhe deu um endereço após responder uma série de perguntas, anotou sem muito cerimônia o horário que deveria aparecer na tal boate no dia seguinte e simplesmente levou o resto do seu dia o mais normal que conseguis, inclusive ligou pra Brulho pra falar da entrevista, ambos se falaram por mais de três horas naquela tarde.

O lugar era estranho, ainda ventava um pouco o que passava a impressão de que estar ali era mal sinal, a porta lateral de uma boate normal, parecia qualquer outra "casa das primas" daquela região, a diferença era que tinha uma rapa de acesso e um pequeno elevador que era visível pela porta preta, não sabia quantos minutos haviam se passado desde que começou a encarar aquela entrada, a guitarra nas costas parecia mais pesada, talvez por causa do ar frio que entrava em seus pulmões, não tinha certeza se queria entrar ali, estava em dilema até ouvir uma voz familiar.

- Opa meu querido, chegou na hora.

A mulher que havia lhe dado o cartão vestida com roupas bastante simples e sem nenhuma maquiagem sorria bonito pra ele novamente, em sua mão ela carregava sacolas com várias marmitas um refrigerante grande e algumas garrafas d'água, assim ela nem parecia aquela mulher intimidadora de dois dias atrás.

- Vamo subir....?

- Arthur...meu nome é Arthur.

- Vamo subir Arthur. O sorriso dela era bastante agradável no final das contas, o silêncio no elevador era um pouco desconfortável mas já não tinha tanto medo da moça assim.

O elevador abriu e Liz segurou a porta com o pé para que Arthur saísse primeiro, indicando pra ele uma única porta no fim do corredor e uma escada que parecia levar a vários outros pequenos quartos no andar de cima, o lugar era tão limpo que dava agonia, era diferente do que imaginou de um prostíbulo, acompanhou Liz até a porta e ouviu gritar enquanto entrava no grande salão com várias mesas e um grande palco com uma caixa de vidro onde provavelmente o DJ ficava, o ambiente era bem escuro mesmo sendo quase uma da tarde, as mesas nas paredes tinham poltronas acolchoadas enquanto as mesas no meio cadeiras simples, um grande polidance se encontrava no canto mais a direita do palco que era bifurcado, provavelmente para dar lugar a duas performances ao mesmo tempo, também tinha um grande bar com bebidas de todos os lugares do mundo e super bem organizado ao lado esquerdo do palco, o ambiente realmente trazia um ar de proibido, mas seus pensamentos foram interrompidos quando novamente a mulher gritou.

- MENINOS EU CHEGUEI CARALHO, NINGUÉM QUE COMER NÃO?

E de uma porta atrás do palco Arthur pode ouvir uma grande comoção de derrepente o estrondo da porta se abrindo e na direção dos dois um rapaz negro e bastante alto saiu com a mão no nariz claramente segurando um sangrando, atrás dele um outro rapaz asiático e uma grande cicatriz na bochecha trazia em uma cadeira de rodas um moço ruivo com uma grande barba e lindos olhos verdes que parecia claramente irritado.

- QUANTAS VEZES EU VOU TER QUE DIZER??? NÃO É NÃO CARA!

- Eu não vou desistir, eu ainda te deu o beijo da sua vida Daniel.

- Alex-senpai eu acho melhor você ficar longe do meu irmão por enquanto, ou o próximo soco vai ser meu.

- Foi mal Joe, pega lá um papel pra eu limpar meu nariz.

Liz olhava com uma cara meio brava mais nada muito sério, olhou novamente pro trio e viu o rapaz asiático dando o papel pro negro alto, o mesmo olhou pra traz lhe encarando com um sorriso tímido enquanto o cadeirante vinha na direção dos dois.

- Olha só o que temos aqui.

O moço na cadeira de rodas rodava ao seu redor olhando de cima a baixo com uma cara divertida.

- Finalmente competição pro meu Irmão e pro Thiago.

- Que competição o que Daniel, ele é o músico que eu te falei, olha só que rapaz bem apeçoado, vai com certeza atrair bastante cliente.

Arthur se sentia um animal no zoológico, os olhos verdes se encontraram com os seus bicolores e o cadeirante deixou escapar uma risadinha mais abafada.

- Parece que perdi meu posto de "olhos mais bonitos"

Arthur ia comentar algo mais perdeu totalmente seu rumo quando da mesma porta que o trio havia saído um homem enorme, não tão grande quanto seu pai, porém intimidador pra caralho passava seguido de um rapaz extremamente magro e alto e visivelmente meio corcunda, aqueles ali davam um pouco de medo, o senhor gigante tinha uma prótese mecânica em um dos braços e uma grande cicatriz no rosto, ele carregava uma caixa que o gaúcho identificou como cervejas e em seu ombro um ratinho simpático se equilibrava, o rapaz corcunda parecia ter saído de um anime ou jogo de terror, longos e volumosos cabelos negros cobriam seu rosto, a barba por fazer e talvez as maiores olheiras que já tinha visto em toda sua vida, vestia talvez umas quatro blusas de frio e bebia um energético de cor tão vibrante que duvidou que a marca fosse brasileira.

Enquanto isso acontecia pode sentir alguém alisando suas costas, se virando assustado e se deparando com um homem muito bonito e sem camisa colocando um aparelho de surdez enquanto sorria bem provocativamente em sua direção.

O rapaz surdo sinalizou em libras para ele enquanto tentava ajustar o volume no seu aparelho, mas Arthur não sabia falar essa língua, o que não pareceu incomodar o rapaz, quando olhou pro lado pode ver Liz fazendo alguns sinais em libras pra ele enquanto o mesmo parecia estalar o maxilar e finalmente falando muito alto e meio desajustado

- OPa PRAZER papai.

- Thiago do céu teu aparelho tá muito desajustado, Daniel ajuda ele enquanto eu coloco as coisas na cozinha.

E nisso o único rosto que conhecia desapareceu pra dentro da boate o deixando totalmente sozinho no meio de seis homens muito maiores do que ele, imaginou tudo de pior que poderia acontecer ali, conseguia ver seus órgãos sendo vendidos no mercado negro ou virando escravo sexual de algum sheik árabe, mas o que recebeu foi uma mão no ombro e outro sorriso do rapaz que agora estava de cócoras enquanto o cadeirante parecia apertar algumas coisas no aparelho do mesmo.

Liz voltou da cozinha rapidamente e arrumou uma cadeira para Arthur se sentar, ao fundo o Rapaz negro tinha o braço entrelaçando com o senhor gigante e sorria falando algo com o moço cabeludo, o rapaz sem camisa tinha se sentado na sua frente usando o encosto da cadeira virado em sua direção apoiando os braços e com as pernas bem abertas, o olhando novamente de cima a baixo desafioadoramente, o cadeirante estava do lado com alguns papéis em mãos e o rapaz asiático e Liz atrás dele observando atentamente.

- Bom Arthur, meu nome é Daniel como você deve ter ouvido, como você passou nas perguntas do senhor Veríssimo, sua contratação e basicamente garantida, tudo que eu preciso saber e se você está disposto a fazer tudo que está nesse contrato.

Arthur pegou o contrato nas mãos, passou o olho em algumas cláusulas vendo muitos termos sexuais e situação que jamais imaginou se encontrar na vida e engolindo seco, a pergunta estava entalada na garganta.

- E-eu vou ser um garoto de programa?

Silêncio, podia-se ouvir até um parafuso caindo no chão, mas o que foi ouvindo não foi bem isso e sim a risada do grupo ecoando pelo ambiente.

- Nós não dormimos com clientes Arthur-san, bem a maioria de nós não dorme, não é verdade Thiago-sensei?

- Sabe como é né, as vezes só uma dança não aquece o coração das pessoas, e eu nem cobro pelo serviço extra gente, pra que me julgar?

- Meu Deus como você e baixo Thiago.

Thiago lançou uma piscadela e um beijo pra Liz que ria se divertindo da situação.

- Sai eu não sou uma das piruas casadas que você come não cara.

Novamente risos na sala, Arthur se sentiu um intruso ali, estava claro que os colegas se conheciam a muito tempo, mas também se sentia bem vindo por alguma razão.

- Como meu irmazinho disse, nós não dormimos com clientes, os quartos no andar de cima servem para danças particulares e apenas pra isso.

Daniel colocou ênfase nessa parte olhando pra Thiago que sorria maldoso em sua direção lhe dando também uma piscadinha o fazendo corar involuntariamente.

- Thiago-sensei você tá assustando o Arthur-san.

Respirando fundo derrotado Thiago se levantou da cadeira olhando divertido pra Liz e Joe e novamente pra Arthur.

- Se você quiser aprender alguma coisa, e só me dar um toque viu.

Aquela frase tinha tanta malícia e segundas intenções que Arthur só pensou em em não ficar sozinho com Thiago nunca.

- Não se preocupa você vai ser que nem eu, o meu pai e o Daniel aqui, objetos no palco com que o Joe a Liz, o Thiago e o Alex interagem, ninguém vai encostar em você se não quiser, e ninguém pode pedir sua presença nas salas particulares sem antes ter seu consentimento.

O rapaz cabeludo tinha se aproximado do nada, e com seu monotom explicado mais rápido do que seu cérebro podia compreender, porém estava aliviado em saber que não seria um michê.

Arthur leu o contrato duas vezes e todas as suas cláusulas, perguntou diversas coisas e descobriu diversas coisas sobre o bar e seus integrantes, Sabia que Daniel era o Barman, Liz era quem dançava no polidance, Thiago era stripper e Alex uma espécie de garçom- dançarino que fazia truques para entreter os clientes, o garoto Asiático chamado Joe também era stripper, mas fazia alguns números de contorcionismo no meio da performance, Casar o cabeludo era o DJ do local e o seu pai o gigante gentil que agora de mais perto lembrava muito um ator de cinema, parecia já ter visto ele e o filho em algum lugar, revista ou programa de tv mais não sabia onde o senhor que tinha um grande e simpático sorriso servia de segurança, se alguém passa-se dos limites com algum membro da boate ele tinha carta branca pra mandar essa pessoa janela abaixo.

Não negaria que estava com medo, podia muito bem estar assinando um contrato de que venderia seu corpo eternamente, mas o dinheiro do cachê era alto e ainda podia ficar com as gorjetas, então simplesmente assinou e entregou o contrato de volta para Daniel.

- Opa demorou bora almoçar povo, aí depois a gente ensaia, vem Arthur eu comprei uma marmita pra você também.

Liz parecia feliz quando caminhava em direção a cozinha, o gaúcho a seguiu timidamente entrando no cômodo atrás do palco, não era grande mas cabia todo mundo ali, o ratinho que estava no ombro do americano estava preso agora em sua gaiolinha no chão comendo grãozinhos de girassol, Alex parecia esquentar as últimas marmitas sorriso doce e Thiago ainda sem camisa organizava copos pra colocar o refrigerante, Cesar e Joe foram os primeiros a entrar sendo seguidos de Daniel na sua cadeira de rodas e Liz que puxava Arthur pela blusa, Chris foi o último fechado a porta, e no mesmo momento Casar pegava o seu notebook.

- Arthur me empresta seu celular.

A ideia o deixou meio inquieto, mas aquelas pessoas realmente não pareciam ruins então apenas o entregou vendo Cesar conectar um fio na porta de cada um dos aparelhos e digitar algo deixando-os de lado enquanto pegava uma marmita.

- Quando Letícia ligou falando que você vinha pra entrevista imaginei que iria ficar com fome então comprei uma marmita pra você também.

Liz dizia isso enquanto entregava a marmita fechada com um sorriso gentil dessa vez os meninos já tinham começado a comer e conversavam umas besteiras sobre filmes, Arthur começou a comer timidamente, porém grato, mais uma coisa não batia, como um asiático poderia ser irmão de um descendente de europeus, claro existia adoção, mas queria tirar a dúvida.

- Vocês são irmãos mesmo? Perguntou sem querer ofender ninguém, só estava curioso.

Joe olhou pra Daniel que deu os ombros e continuou mastigando, do outro lado Alex e Cesar também viraram achando que a pergunta era pra eles o que levantou mais questões na cabecinha do motoqueiro, e só agora Arthur reparava que o rapaz negro tinha uma enorme marca em uma das suas têmporas.

- Não somos irmãos tradicionalmente. Joe deixou o talher do lado e continuou. Quando eu era pequeno, minha família foi passar as férias em uma praia aqui do Brasil e eu fui brincar onde não devia, acabei ficando preso em um lugar com muito lixo e quase me afogando, uma garrafa quebrada rasgou toda minha bochecha e a dor não me deixava nadar, foi quando eu ouvi outro grito de dor que não era o meu e alguém lutando pra me tirar da água, era o Daniel, ele me salvou, mais uma agulha que estava no meio do lixo acabou entrando na coluna dele, eu só tô vivo porque ele perdeu as pernas pra me salvar.

- Faria de novo sem pensar duas vezes.

Arthur tentava digerir um pouco a informação, era triste mais bonito, eles estavam muito ligados, não é atoa que se consideravam irmãos, agora estava confuso em relação a outra dupla de prazeres.

- E vocês? São parentes também?

- Ele é meu afilhado... morou comigo e com o Cesar a vida toda, um garoto bom, num lar problemático.

A durante a resposta cheia de sotaque que Chris tinha dado, Cesar e Alex estavam no mundo da lua vendo um vídeo de Power Rangers no celular do mais novo, Chris fez um sinal de libras meio complicado pra Thiago que pareceu demorar um pouco pra compreender já que a mão da prótese não parecia se mover muito fluidamente.

- Antes que você faça mais perguntas, Chris era amigo do meu pai, e eu e a Liz fomos colegas de faculdade meu querido.

Arthur novamente se sentiu um intruso, todos ali estavam ligados de alguma forma, apenas ele totalmente avulso na história.

- Sua vez bonitão, fala da sua cicatriz aí.

Arthur engoliu seco, todos estavam sendo honestos com ele, iria ser de volta.

- Meu pai... É líder de uma gangue de motoqueiros, e ele tem alguns rivais sabe....assim que eu completei 18 anos eu entrei pra gangue também, pensando que era indestrutível, mais o pessoal da gangue rival me pegou é.....

- Na-na-não não precisa falar, a gente entendeu Arthur.

A mão de Liz fazia um carinho no ombro de forma terna, e o olhar de reprovação que ela dava pra Thiago fazia todos se encolherem na cadeira.

- Bem pra tirar esse olhar de possuída de mim eu sou surdo porque na infância eu sofri um acidente, cai de uma escada e entrou uma estaca no meu ouvido e o baque no outro tirou completamente a minha audição desse ouvido aqui, então que tal a gente parar com história triste por hoje.

Todos parecem concordar e terminaram de comer mostrando algumas coisas no celular uns pro outro, e fazendo comentários sobre os físico de Arthur, que novamente pareceu super tímido perto deles.

Cesar entregou seu celular depois do almoço, e assim que ligou viu um aplicativo chamado "a ordem".

- Não se assusta não, e por esse aplicativo que você recebe as avaliações dos clientes, dentro dele você cria seu perfil com um nome ou apelido falso pra ninguém te reconhecer, juntos com uma foto de alguma parte do teu corpo e a máscara que você vai usar nas performances, também pode usar pra falar com a central.

- Eu acho que falei com eles, eles me chamaram de "Senhor Veríssimo"

- A sim e o codnome pra ninguém ser identificado e o nome da família que fundou a ordem a muitos anos atrás, ela ainda existe inclusive, nessa nossa área de trabalho o sigilo é muito valioso.

Arthur abriu o aplicativo e viu que ele era uma mistura de Tinder com Facebook e talvez uns toques de Instagram, começou a preencher os dados e tava tudo indo bem até chegar na parte do apelido, revirou sua mente e lembrou de algo que lhe trazia lembranças, digitou "Abutre" com um sorriso no rosto e chamando Cesar para tirar uma foto dele.

- Foto da onde você quer? Vale de tudo tá.

A implicação da palavra mostrava que não era bom abrir o app do nada se não poderia receber um pinto ou uma vagina aleatoriamente, mais essa não era a intenção do gaúcho retirando a blusa e recebendo um assovio de Thiago revelando grandes asas tatuadas em suas costas.


Notas Finais


Então galera o que acharam das minhas versões alternativas das cicatrizes e machucados dos personagens?
Amo ler os comentários de vocês


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