História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - O corte, ou seria ligação??

Alex puxou Joe pro lado é sussurrou em seu ouvido " Cesar e Thiago tão lá em cima se pegando, não conta pra Liz e pro Daniel por favor"

Os olhos de cachorro pidão de Alex eram sempre efetivos, até mesmo com o mais duro coração aka seu irmão Daniel, mas ali não faziam tanta diferença, pois Joe não iria contar independente de qualquer coisa, fez um sinal com a cabeça e viu o negro respirar aliviado enquanto o via subir as escadas o mais discreto possível.

- Thiago, Thiago, Thiago.

A cada estocada o nome saia involuntariamente, olhos fechados respiração descompassada apena aproveitando a sensação de ser totalmente destruído com violência pelo melhor amigo, gostava assim, forte, fundo e sem piedade, foda-se se os outros estavam ouvindo seus gritos, gritaria mais alto ainda.

Nunca entendeu porque o melhor amigo gostava tanto dessa agressividade quando transavam, mais não reclamava ele era o único que aguentava todo seu "potencial" não importa o quão bruto ele fosse Cesar voltava igual uma cadelinha pedindo por mais.

Sangue mancha o lençol da cama, a mordida no ombro do mais novo tinha sido mais profunda que as outras até agora, mais ainda assim ele não parava de gemer e se contorcer de prazer embaixo dele.

De barriga pra baixo com traseiro pra cima não conseguia mais manter a compostura, Thiago ia tão fundo com tanta força podia sentir o ódio dele em cada estocada, o cabelo sendo puxado com mais força que o normal se soubesse que seria assim teria levado Arthur prós fundos e fudido ele até o pobrezinho não saber quem era só pra ter um Thiago ainda mais puto comendo ele agora.

Adorava o cabelo do Cesar era tão bem cuidado e sempre tão lindo que realmente não conseguia resistir em enfiar os dedos e puxar com toda força que tinha.

O mais novo gozou primeiro se sentindo letárgico e aguentando as outras estocadas até o mais velho se aliviar totalmente dentro dele puxando seu cabelo uma última vez fazendo a cabeça do outro inclinar pra dar um beijo bastante desengonçado e muito pornográfico.

Agora deitados na cama Cesar ainda de barriga pra baixo apoiava o cotovelo na cama para apoiar o queixo na mão o DJ observava com um olhar malandro e bastante divertido, o ombro ainda sangrava um pouquinho da mordida, mas não incomodava.

Do outro lado da cama encarando o DJ o stripper observava sério aquela cara divertida, o pescoço todo marcado, ombro sangrando, e cabelo muito parecido com um desastre natural, ele sempre fazia de tudo pra provocar o mais velho e parecia se divertir com isso.

- O que você fez com o garoto Cesinha?

- Nada de mais Thiagão, juro pela minha mãe mortinha.

- Eu não acredito nisso...

- Não foi nada de mais....... só um boquetinho.

Ao ouvir essa frase Thiago deu outro beijo no amigo de infância.

- Tão desesperado assim pelo gauchinho?

- Eu não sei....ele é tão....

- Inocente? Ingênuo? Puro? Diferente de todo mundo aqui?

Não precisava de resposta ambos sabiam que Arthur era uma chance em um milhão e Cesar estava disposto a dar o Abutre numa bandeja de prata pro amigo se necessário, contanto que pudesse comer dessa bandeja também.

- Os gemidos dele são muito fofos, você vai adorar, se conseguir conquistar ele claro.

Raiva era isso com toda certeza que estava sentindo agora, Cesar tinha uma vantagem com certeza, mais ele ainda estava no páreo.

- Vem tomar banho comigo, a gente aproveita e faz um segundo round.

- Tá empolgado hoje em senhor Oliveira Cohen.

- Eu tomei muito energético.

Os dois foram pro banho sem perceber que de frente para porta Joe ouvia toda a conversa sem piscar, mordia os lábios e apertava os punhos em um ódio que não conseguia controlar, tinha que se livrar de Arthur de alguma forma e sabia exatamente como.

Estava se acostumado com os ensaios, não tinha mais problemas durante as performances e agora ajudava ativamente nas atividades da boate tais como, receber mercadoria, ajudar na limpeza e ocasionalmente alimentar o Mickey, estava chegando a noite da sua estreia e do fundo do coração estava feliz de verdade por fazer parte da equipe, Cesar não tinha feito nada nos quinze dias que se passaram dês do acontecimento na casa das máscaras, notava alguns olhares e sorrisos mas nada agressivo, por outro lado, Thiago flertava descaradamente e desesperadamente, sempre que estavam sozinhos ele conseguia roubar um beijo, passar a mão em algum lugar, Arthur não ia mentir, ter um homem tão bonito assim interessado nele dava uma aumentadinha no seu ego, porém ainda tinha medo dos dois, e medo do que eles poderiam fazer com ele.

- Arthur, menino me ajuda a pegar algumas coisas que chegaram lá embaixo.

- Pode deixar seu Christopher, tô indo.

O carregamento de bebidas e frutas chegou um pouco atrasado, e lá de baixo era possível ouvir Daniel xingando Deus e o mundo deixando o motorista do caminhão sem jeito e os outros dois com muita vergonha enquanto pegavam as coisas.

- Ainda não consigo entender como o Joe pode ser tão diferente do irmão.

- Eu acho muito bonito a relação deles.

- O menino Joe e muito apegado com a gente, já disse várias vezes que não sabia o que era um abraço antes de conhecer Daniel, ele sempre tá em busca de carinho.

- Isso é bem triste de se ouvir.

- Vou te dar uma dica menino, se um dia você brigar com o raposinha, se você der um abraço ou beijo até mesmo elogiar ele, você ganha a briga, agora se você brigar com o escritor bastante sair andando e ignorar ele por um tempo que você ganha a briga.

O sorriso no rosto do senhor era sempre acolhedor e carinhoso, sentia que podia confirmar sua vida a ele.

- Vou me lembrar disso.

Finalmente tinha chegado sua noite, e estava bastante nervoso, todos os membros estavam torcendo por ele, seu figurino se resumia a uma calça Jeans, sua máscara e guitarra a vergonha o consumia mas quando entrou no palco tudo parecia mil vezes mais tranquilo do que deveria, o mar de pessoas mascaradas bebendo drinks caríssimos a música alta e as luzes da boate piscando, estava tudo exatamente como os amigos tinham falado e isso o passava segurança.

A performance foi do caralho! Uma chuva de aplausos junto com assovios, Liz o abraçou e parabenizou no backstage correndo para sua apresentação com Alex.

Arthur sugeriu que assim que a performance acabasse ele entrasse no app para responder as reviwes e criar seu próprio fan-clube, então se dirigiu para casa das máscaras o mais rápido que pode.

O lugar estava escuro então não viu Joe dentro do pequeno cubículo, o figurino do asiático também era apenas uma calça Jeans e sua máscara de raposa, seu torço era todo envolvido em cordas, lembrava de ter perguntado o pra que daquilo e ficou chocado em descobrir que era um fetiche chamado Shibari e que muitas pessoas pagavam muito dinheiro apenas para serem amarradas, espancadas e cortadas pelo japonês.

- Parabéns pela performance Arthur-san

- Obrigada Joe.

Não viu o que tinha acontecido só sentia uma lâmina afiada em seu pescoço, os olhos de Joe frios e sem emoção.

- Pena que vai ser a última.

Medo, não sabia o que fazer, o que tinha gerado aquela reação no amigo, tinha que escapar dali de algum jeito.

- Joe...o que você tá fazendo???

- Eu realmente gostava de você Arthur-san...e tão gentil e bonzinho....mas você pegou toda atenção do Thiago-sensei e do Cesar-kun pra você, me deixou sozinho.

Não estava entendendo nada! Eles continuavam falando com o Joe normalmente, será que era por causa dos beijos do Thiago? ou do que aconteceu com o Cesar?

- Joe eu não sei do que você tá falando...

- Eles não me beijam, não me abraçam, eu já fui pra cama com os dois, mas eles não ficaram tanto em mim depois, mas eu estava feliz de saber que eles tinham interessante em mim mesmo que momentaneamente, mas aí vc apareceu e eles só pensam em você, só querem você, estão disputando você... porque eles não são assim comigo???

Arthur estava sem palavras, e mais confuso ainda o medo da faca simplesmente ser passada em seu pescoço era gigantesco, procurou várias maneiras de fugir dali, e então lembrou do que o Cohen mais velho falou.

Os olhos assustados o seguravam de enfiar a faca na garganta do gaúcho, estava hesitando, se não fizesse algo não teria a sua atenção de volta, ia fazer rápido e indolor, apenas um golpe mas foi impedido quando sentiu os braços musculosos do gaúcho se envolverem na sua cintura o puxando pra mais perto o envolvendo em um abraço carinhoso.

Um pouco de sangue escorria do pescoço, a faca estava no chão agora e o asiático retribuía o abraço, tremia um pouco, podia sentir que aquilo não era o verdadeiro Joe só o reflexo de algum tipo de ciúmes infantil, olhou pra cima e viu os olhos castanhos e pequenos cheios de lágrimas passando uma fragilidade absurda, não resistiu.

A barba do motoqueiro fazia cócegas, o beijo dele era tão doce que podia jurar que teria diabetes, se sentiu um monstro, como poderia ter pensado em machucar aquele anjo tão doce.

Estava quase na hora do número do Joe e ele não estava no Backstage, todos estavam ocupados com algum cliente deixando apenas Cesar disponível, saiu de fininho procurando o asiático, quando entrou no camarim pode ouvir sons familiares vinda da casa das máscaras.

Tinha invertido as posições, agora era a raposa estava encurralada na parede enquanto o Abutre devorava sua boca, o quarto estava escuro, mas era possível sentir o cheiro de sangue.

Joe era totalmente passivo, qualquer toque era mais que bem vindo pra ele, totalmente diferente de Cesar e Thiago que o devoravão sem piedade nenhuma, sabia que o rapaz era bastante carente talvez isso afetasse seu comportamento de alguma forma errada, já o tinha perdoado o corte nem doía mas.

Cesar abriu a porta dando de cara com os dois mais novos se pegando nervoso, até acharia exitante se não sentisse o cheiro de sangue no ar e mesmo no escuro perceber o pescoço do gaúcho com um corte considerável, sentiu tudo ficar quente estava possuído.

- FICA LONGE DELE JOE!

Cesar veio marchando e soltando fogo, olhos negros com uma arma apontada bem pra cabeça do asiático.

Arthur só entendeu o que estava acontecendo quando sentiu seu braço ser puxado com muita força e ter um Cesar pegando fogo de ódio o protegendo do Asiático enquanto apontava uma arma pra cabeça do mesmo.

- Cesar-kun...

- O que você fez com ele caralho??? Arthur você tá bem????

- Cesar o Joe não fez nada, ele não fez nada.

Ódio, raiva e culpa eram os sentidos dentro do Oliveira Cohen, sabia das tendências Yandere do Joe, mas não imaginou que chegaria a esse ponto.

- Como que ele não fez nada??? Você tá sangrando Arthur.

Cevero procurou em sua cabeça todas as formas possíveis de parar aquela situação o som da boate tocava pesado " Exo - Monster" tudo que queira era livrar o amigo daquela situação.

- E-eu queria experimentar... O negócio que ele faz com a faca...os corte....

Sabia que o gaúcho está mentindo, a expressão de culpa no rosto do Joe também o entregava, mais se era isso que o Abutre queria que acreditasse, aceitaria a mentira de boca aberta e não falaria mais nisso.

- Você tem certeza que foi isso que aconteceu Arthur?

- T-tenho...

Respirou fundo e olhou pro teto guardando a arma na parte de dentro da calça.

- E a sua vez já já Joe....e melhor você ir pro Backstage.

Joe pegou sua faca ainda com o sangue do amigo e limpou em um tecido qualquer que estava do seu lado, enquanto saia do quarto olhava pra Arthur com uma grande culpa e tristeza, faria de tudo para compensar o erro que tinha cometido com seu anjo.

- Eu sei que você tá mentindo Arthur.

- Mentindo... Por que eu estaria mentindo?

- Pra proteger o Joe.

Engoliu seco, talvez estivesse encrencado tinha que agir de alguma forma.

Sentiu o calor e os músculos de Arthur o envolvendo, ele era tão pequeno em relação a altura que pela primeira vez na vida se sentiu hábil a envolver completamente uma pessoa, tão inocente... ingênuo... Queria mais daquela sensação de poder proteger alguém, ou melhor, queria Arthur em seus braços, chamando seu nome, estava ficando completamente louco.

- Eu vou cuidar de você, eu juro que isso nunca mais vai acontecer Arthur.

Venenoso o beijo do DJ era venenoso, esqueceu de tudo que tinha acontecido a poucos minutos atrás, estava cada vez mais preso aquelas pessoas e não fazia ideia de como se libertar.