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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Realizações de sentimentos nem sempre são boas


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Olá povo lindo! Mais um domingo mais uma att, estão prontes para ver como alguns personagens são longe das pessoas que gostam? E o "realizações" do título e tipo de cair a fixa.
Só pra lembrar todos os lugares da fic existem então vocês podem visitar se vocês forem de SP ou só estiverem passeando pela cidade, recomendo muito esse café viu!

Capítulo 34 - Realizações de sentimentos nem sempre são boas


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Realizações de sentimentos nem sempre são boas

Gonzalez olhava de boca aberta o carro com um grande laço vermelho encima, Brulio tinha a mão na testa e parecia impaciente e Christopher tinha um sorrisão bonito olhando pro rapaz.

- Eu não posso aceitar...

- Way? Não gostou? Quer outra marca? Outra cor?

O senhor agora parecia um cachorrinho pedindo e Gonzalez ficou levemente sem graça enquanto Brulio guardou aquela expressão pidona bem fundo na sua cabeça.

- Esse carro é muito caro....

- Pia acredita em mim, foi o mais barato que eu consegui fazer ele comprar.

- Esse carro não é 219 mil reais????

- Ele queria te dar um Porche turbo 911...esse custa 550 mil...eu consegui fazer ele pegar esse clubeman... já me sinto vitorioso....mas ele comprou outros três carros pra ele....aí....

Brulio parecia cansado, ou estressado na realidade, se divertiu muito indo com o gringo fazendo compras mas, controlar Christopher não parecia ser seu forte, pelo menos o carro era bom e bonito.

- Eu agradeço de verdade mais isso já seria de mais! Eu já estou morando de favor...

- No Sense, você é um bom rapaz passando por um momento difícil...aceite o presente desse pobre velho.

Chris era um ator, o drama exagerado fez os dois presentes darem uma risadinha e Chris se inclinou para olhar no olhos bonitos do policial.

- É presente...você ser um excelente rapaz, eu não invisto em coisas sem potencial e eu sei que você é muito mais do que essa fofura toda, sua mãe e sua avó te criaram muito bem e você com toda certeza... é uma das melhores pessoas que já conheci menino, e só um carro...se eu pudesse eu te dava muito mais.

Terminou a frase e colocou a mão na cabeça do policial fazendo carinho o deixando avermelhado e meio tímido.

- Mas....e o processo?

- O carro não tá no seu nome, quando tudo isso acabar eu transfiro rapidinho, isso é garantia de que mesmo que você perca o processo, eu darei tudo maior e melhor do que você já teve, Dorotéia não te merece menino, e se ela acha que vai sair por cima...está enganada.

Brulio queria muito mesmo agarrar Christopher e encher ele de beijo por ser tão fofo e compreensivo, mas ainda queria muito guardar o resto de dignidade que tinha, o celular do americano tocou e desligou de imediato e isso fez a cara do gringo fechar automaticamente, pegou o celular e provavelmente leu alguma coisa que o deixou com um terrível mal humor.

- Tenho que ir, vejo vocês na boate.

Fez carinho na cabeça de Gonzalez e deu dois tapinhas no seu ombro, foi em direção a Brulio e lhe deu um beijinho do nada deixando o gaúcho vermelho e travado no lugar, não percebeu isso e saiu quase que correndo da onde estavam pegando o Sandero prata e saiu cantando pneu pelo seu estacionamento.

- Então...o senhor e o senhor Chris?

- É...mas eu não tenho ideia do que eu tô fazendo...

- Ele parece estar caidinho pelo Senhor.

- Tu acha mesmo?

- eu conheço ele desde muito novo e sei que ele já teve um infinidade de casos, nunca vi ele dar acesso a esse estacionamento pra nenhum deles.

Brulio olhou ao redor e a coleção de carros do gringo era um sonho de consumo com toda certeza, mas saber que ele era uma das únicas pessoas que Christopher tinha trazido ali o deixava feliz de um jeito estranho.

- Vamo se arruma pia, daqui a pouco é hora de ir pra boate.

- Sim Senhor!

Arthur foi o primeiro a chegar na boate dessa vez, coisa rara de acontecer diga-se de passagem, fez sua rotina mais rápido e pegou o violão que usava para fazer atendimentos e foi pro telhado.

A vista da cidade acinzentada era com toda certeza linda, um ano e pouco em SP e sua vida tinha dado tantas voltas e reviravoltas que se fosse contar sua história para alguém tinha certeza que a pessoa não acreditaria, sentou em uma poltrona e começou a tocar algumas notas sem muita pretensão, pegou um cigarro e acendeu vendo a fumaça subir e sorriu, estava genuinamente feliz, olhou a aliança no dedo e sorriu mais ainda e então o sorriso se desfez com um trago de cigarro e um suspiro triste, olhou a brasa caindo no chão e virando cinzas o coração doeu.

- Eu queria tanto ter te entendido Lucio... por que tu fez isso comigo? Por que tu me odeia tanto? Foi por causa do Rodolfo? Foi uma ordem dele? Por que tu especificamente? Tu realmente não sentia nada....por mim?

Deu outro trago no cigarro e viu a fumaça ir desaparecendo no ar, olhou a aliança no dedo outra vez e não conteve o sorriso.

- tu me deixa idiota mesmo quando não tá comigo...o que tu fez comigo pia?

Pegou o violão e começou a cantar com um inglês não muito bom mais ainda compreensível "It's You - Ali Gatie" olhando a aliança.

"It's you, it's always you

If I'm ever gonna fall in love I know it's gon' be you

It's you, it's always you

Met a lot of people, but nobody feels like you

So, please, don't break my heart

Don't tear me apart

I know how it starts

Trust me, I've been broken before

Don't break me again

I am delicate

Please, don't break my heart

Trust me, I've been broken before

I've been broken, yeah

I know how it feels

To be open

And then find out your love isn't real

I'm still hurting, yeah

I'm hurting inside

I'm so scared to fall in love

But if it's you then I'll try

It's you, it's always you

If I'm ever gonna fall in love I know it's gon' be you

It's you, it's always you

Met a lot of people, but nobody feels like you

So, please, don't break my heart

Don't tear me apa-"

- Arthur?

Quase caiu da poltrona com o susto, estava pronto pra tacar o violão na cara de quem quer que fosse mais assim que os olhos chocolate de baixo dos óculos redondos se se encontraram com os seus bicolores simplesmente desarmou.

- Você sempre me assusta Alex!

- Desculpa amor, você chegou primeiro que milagre.

- olha tu me respeita!

- Eu te respeito.

Alex se aproximou e roubou um beijinho de Arthur que o olhou indignado e beijou ele outra vez sorrindo meio bobo.

- A data das fotos foi marcada, tá empolgado pra ser modelo a primeira vez?

- Sabe muito bem que eu não tô muito empolgado com isso.

Alex fez biquinho e se sentou na poltrona do lado virando ela um pouco na direção do noivo com aquele sorriso lindo que fazia Arthur querer gritar em desespero.

- Eu sei, eu tô sendo um pouco egoísta...me perdoa, mas se for pra voltar a pra esse mundo, eu quero um porto seguro, e eu só consigo pensar em você.

Arthur morreu ali, sentiu sua alma saindo pela boca e ficou gelado.

- Aí Alex...assim tu me quebra....

- Igual você quebrou minha cama?

- Hahaha Desculpa...mais isso fomos nos dois meu amor...

- hum....btw... não somos só eu é você que vamos participar dessa campanha...

- Não gostei muito desse teu Tom de voz aí...tá parecendo muito empolgado pro meu gosto...

- Você me conhece muito bem mesmo não é meu bem.

Alex se inclinou e roubou mais um beijinho mas Arthur queria era um beijão.

- Quer ir lá em casa hoje? Meu pai vai sair com o seu...

- Não precisa pedir duas vezes.

Arthur sorriu e começou a tocar novamente e Alex fechou os olhos aproveitando a doce melodia, conhecia aquela música "Best Part - Daniel Caesar" foi impossível não cantar.

Alex:

You don't know, babe

When you hold me

And kiss me slowly

It's the sweetest thing

And it don't change

If I had it my way

You would know that you are

You're the coffee that I need in the morning

You're my sunshine in the rain when it's pouring

Won't you give yourself to me

Give it all, oh

Alex e Arthur:

I just wanna see

I just wanna see how beautiful you are

You know that I see it

I know you're a star

Where you go I follow

No matter how far

If life is a movie

Oh you're the best part, oh oh oh

You're the best part, oh oh oh

Best part

Arthur:

It's the sunrise

And those brown eyes, yes

You're the one that I desire

When we wake up

And then we make love

It makes me feel so nice

You're my water when I'm stuck in the desert

You're the Tylenol I take when my head hurts

You're the sunshine on my life

Alex e Arthur:

I just wanna see how beautiful you are

You know that I see it

I know you're a star

Where you go I follow

No matter how far

If life is a movie

Then you're the best part, oh oh oh

You're the best part, oh oh oh

Best part

If you love me won't you say something

If you love me won't you

Won't you

If you love me won't you say something

If you love me won't you

Love me, won't you

If you love me won't you say something

If you love me won't you

If you love me won't you say something

If you love me won't you

Love me, won't you

If you love me won't you say something

If you love me won't you

If you love me won't you say something

If you love me won't you

Love me, won't you.

Os dois sorriram e ficaram no telhado até o resto do povo chegar.

Não sabia onde estava e estava aterrorizada, só se lembrava de sentir algo no seu nariz e então tudo ficou preto, agora podia sentir que estava dentro de algum lugar bem escuro e amarrada em uma cadeira com um saco na cabeça, ouviu uma porta se abrindo e três vozes animadas falando ao longe.

- Foi mais fácil do que nos imaginamos.

- Ela tá ali

- Vamos o senhor não precisa fazer essa cara...da medo...

Os passos vinham na sua direção e derrepente teve o saco retirado da sua cabeça revelando não 3 mas 4 pessoas e só uma era uma mulher, e estava mascarada assim como os outros dois homens enormes, o quarto rosto conhecia muito bem, era impossível não reconhecer a cicatriz asquerosa no rosto.

- Christopher....

- Boa tarde Elisse...

O americano puxou uma cadeira e se sentou usando o encosto pra frente encarando a mulher com bastante vontade e raiva.

- Poderia me soltar por favor...esse seu joguinho de me por medo não me assusta.

Chris bufou e levantou puto da cadeira erguendo a mão como se fosse lhe dar um tapa, mas parou no meio do caminho olhando a mão e a analisando por alguns segundos.

- Não vai me assus-

A mão mecânica era pesada e acertou em cheio seu rosto com uma força considerável podia dizer que o gringo estava se segurando, olhou pra cima e percebeu o olhar frio sobre a sua pessoa, Christopher parecia um animal selvagem bufando de raiva só faltava babar.

- A mão mecânica não deixa digitais...se te encontrarem morta... sua morte só vai ser mais uma estatística, e muito fácil fazer alguém desaparecer, então...fica quietinha..eu sou um homem muito ocupado e no momento não estou com muita paciência.

Elisse sentiu o nariz sangrar e sorriu na direção do homem era muito prepotente para aceitar a derrota.

- Se eu fosse você lavaria as mãos, eu-

- Arthur falou sobre a AIDS, não é atoa que mandem os Kelvin te pegarem usando luvas.

Elisse olhou os três gigantes e eles realmente estavam com luvas descartáveis nas mãos.

- Agora vamos falar de negócios...você vai embora e não volta mais, e eu não mato você.

- O que?

- Não se faça de desentendida...eu te dei tantas oportunidades, tantas... tudo que eu sempre quis foi que Alex sentisse o amor de uma mãe, mas quem cumpriu esse papel foi o Cesar e até o Thiago, mas você...você me dá nojo.

Chris cuspiu no chão com raiva e encarava a mulher se segurando muito mesmo para não cometer um crime maior do que já estava cometendo.

- Você não teria corag-

Outro tapa esse mais forte que o último fazendo a dor se espalhar por todo seu ser, soltou umas lágrimas e cuspiu sangue e um dente, olhou aquela parte do seu corpo no chão e então o pé de Chris esmagando o dente olhou pra cima e a imagem do próprio demônio parecia mais simpática.

- Eu paguei reabilitação pra você e pro Edgar, eu dei dinheiro, garanti que mesmo quando estivesse na merda ainda estivesse bem, tudo que pedi em troca...foi para você ser uma boa pessoa... não precisava ser uma boa mãe, só uma pessoa descendente e como você me paga??? Em?? Você vem na minha casa! E arruína um dia que era pra ser especial! E o pior....e que não foi nem a primeira vez...eu realmente fiquei mole com o tempo...

Elisse não queria demonstrar mais estava assustada para caralho olhava para os lados tentando achar uma saida, talvez pudesse convencer Christopher de alguma coisa, só precisava sair dali.

- Christopher...olha...

- shut up! Não quero ouvir, você só está viva por causa do Alex, e essa vai ser a sua última chance... literalmente.

Chris caminhou ao redor da cadeira ficando atrás da mulher colocando a mão no ombro dela e apertando levemente, Elisse ouviu um barulho, algo muito parecido com um sinto abrindo e temeu pelo pior e então algo gelado tocou seu rosto a fazendo prender a respiração.

Chris sorriu com a reação de Elisse sentindo o revólver calibre 38 na bochecha voltou pra frente e se sentou novamente na cadeira.

- Já brincou de roleta russa Elisse?

- O....que?

- Tem só uma bala nesse revólver, tudo depende da sorte...

Chris falava isso rodando a arma nos dedos com um sorriso lindo no rosto, meio macabro na realidade.

- Christopher espera...

Apontou a arma para a cabeça da mulher e puxou o gatilho, mas nada aconteceu.

- Viu...e fácil...e parece que você está com sorte, que tal...aumentarmos a dificuldade?

- Christopher, eu vou embora...eu juro...

Christopher olhou a mulher e riu outra vez jogando o cabelo pro lado e entortando a cabeça, Elisse se lembrava de ver Alex fazendo algo parecido algumas vezes, e então mais 6 balas foram colocadas deixando apenas um buraquinho vazio.

- Esse é literalmente sua última chance de sair daqui viva, sabe Elisse eu já tive pena de você algumas vezes, eu acreditei sim que você foi uma adolescente que se envolveu com gente errada e acabou engravidando...mas o que você fez com meu filho, o que você deixou fazerem com ele....nem o Edgar que não tem um pingo de sangue do Alex foi menos horrível com você, mas ainda sim, você fez uma coisa maravilhosa...você me deu meu filho, você colocou o Alex nesse mundo e esse e o unico motivo pelo qual você ainda tem uma chance de viver, se fosse qualquer outro inimigo meu... não teriam balas faltando...

- "Inimigo"?

- Você deixa meu filho triste...acho que isso te faz um inimigo perfeito, agora...vamos ver como anda sua sorte.

Apontou novamente a arma para a cabeça da mulher que se tremia e implorava para ele esperar e parar, em todos os anos da sua vida era a primeira vez que via a morte bem ali na sua cara, Christopher destravou a arma e Elisse fechou os olhos implorando para o gringo ter piedade e então...pow.

- Parece que você tem realmente muito sorte.

Elisse puxou o ar e as lágrimas escorriam em desespero, Chris guardou a arma se levantou e foi em direção a saída, mas antes de sair parou na porta dizendo.

- Essa...foi a sua última chance...

Os Kelvin o seguiram pra fora da sala com umas caras não muito felizes, inclusive Mariana tinha os braços cruzados e mesmo por debaixo da máscara podia ver que ela fazia bico.

- Devia ter matado ela.

- A morte é uma solução muito fácil e nem sempre trás o resultado que você quer menina...o medo por outro lado...e muito poderoso....levem ela para a rodoviária, desacordada de preferência, vou mandar um motorista mandar ela de volta para Campinas e colocar alguns vigias ficarem de olho nela...essa foi a última chance dela.

- Ok...

- Sim Senhor...

- Beleza...

Chris foi trabalhar revigorado e bastante feliz até, chegou na boate e saltou todo mundo com seu lindo e típico sorriso.

Algumas mercadorias estavam chegando e todos foram descarregar, o motorista já era conhecido então estava batendo um papo com Daniel enquanto Chris e Brulio carregavam as caixas mais pesadas, o casal açucarado foi ajudar e Cesar olhou espantado para os dois.

- Ainda bem que dois iguais não fazem filho...mano...

Thiago olhou para o casal e entendeu perfeitamente o porquê da cara do melhor amigo, Arthur carregando sem dificuldade o a quantidade de bebidas que ele levaria três viagens para levar, enquanto Alex carregava nas costas no mínimo 120 kilos de frutas.

- Um filho deles seria um monstro...

- Eu não duvido...

O dia seguiu tranquilo e as apresentações correram excelentes e Gonzalez teve seu real primeiro cliente e ficou chocado com a quantidade de dinheiro ganhou simplesmente dançando com o homem, foi mais ou menos depois disso que Joui recebeu uma proposta inusitada no app, precisaria de ajuda naquele ali.

- Ricardão? Podemos conversar?

- Opa, clara kitsune, moças com sua licença.

Alex colocou os drinks na mesa e as três moças sorriram na sua direção e davam tchazinho, Liz performava no poli e Arthur tinha clientes no quarto, estava uma noite bem corrida, entraram nos camarins e tiraram as máscaras.

- oi Joui aconteceu alguma coisa?

- Alex-senpai olha essa proposta, você me ajudaria?

Alex pegou o celular e leu a mensagem e abriu um sorriso fofo entregando o celular novamente pro asiático.

- Pode contar comigo!

Joui sorriu e colocaram as máscaras novamente e voltaram para o salão conversando animados e fazendo planos, a noite se seguiu sem problema.

Brulio não sabia lidar com Christopher em nenhum momento, Gonzalez tinha aceitado um convite de Liz e Thiago para passar a noite na casa da morena afim de se conhecerem melhor e em menos de três segundos dentro do apartamento os dois senhores se beijavam loucamente, iria ser uma noite bem longa pra ele, e para Arthur também.

Alex adorava o apartamento do namorado tinha o cheiro dele e uma infinidade de livros para ler, mas não era bem nisso que estava pensando no momento, Arthur pediu desculpa pela bagunça inexistente e foi colocar umas coisas na lavanderia e Alex o seguiu.

Arthur jogou a roupa do cesto na máquina e tirou a jaqueta e a camiseta que estava também dentro da máquina, se sentiu observado e olhou pra trás vendo Alex com um livro na mão não parecendo se importar muito com ele, tirou a calça e a cueca as jogando também na máquina e se esticou para pegar a toalha no varal e ir tomar um banho.

- Você está me provocando Cevero?

Arthur engoliu a saliva e sentiu o suor descer gelado pelas costas, Alex atrás dele o encoxava e falava no seu ouvido, a voz doce e sexy tão próxima da sua pele o fazia arrepiar.

- N-não...

- Jura?...

Sentia as mãos grandes na sua cintura o puxando levemente pra trás o fazendo roçar mais ainda no parceiro e se segurou muito pra não se empinar todo pedindo o que ele já sabia que iria acontecer.

Alex soltou uma risadinha cruel e Arthur desfaleceu sentindo a ereção tão próxima dele, uma das mãos de Alex passeava pelos seus músculos e sentia o calor aumentando, então um beijinho na nuca enquanto a mão descia entre o meio das suas pernas.

- Alex...

- Deixa eu te contar uma coisa meu bem...antes do Joui entrar pra ordem...quem fazia o trabalho dele era eu... então...

Alex envolveu o falo do noivo o fazendo gemer arrastado e manhoso não raciocinando completamente o que estava ouvindo.

- Querido...se eu me lembro bem...na nossa primeira vez, você pediu para que eu "te quebrasse em dois" mais eu estava com medo de te machucar e me segurei muito...mas acho que agora...você aguenta....

Virou o mais velho de frente pra ele e o pobre gaúcho estava vermelho e a ereção clamava por atenção, beijou o noivo com o máximo de vontade que tinha e sentiu que também precisava se livrar de algumas roupas, aproveitou a máquina aberta e repetiu o processo que Arthur tinha feito a pouco tempo, fechou a máquina e viu Arthur prender a respiração enquanto passeava os olhos pelo seu corpo.

- Não precisa ficar encarando...e tudo seu.

Arthur deu um passo pra frente agarrou Alex começando um beijo bem pornográfico e bastante desesperado, roçou com vontade as peles enquanto sua língua dançava dentro da boca do mais novo, se sentiu ser virando novamente e Alex enfiou um dedo com um pouco de lubrificante que ele tinha conseguido com uma camisinha que tinha trazido em caso de emergência.

O segundo dedo veio gostoso e a massagem que ele proporcionada fazendo o gaúcho gemer e se empinar usando a máquina de apoio para não vir a cair, o terceiro dedo fez seu cérebro e seu coração lutarem um contra o outro ao mesmo tempo, mas o resultado foi um gemidinho mixuruca e a voz repetindo o nome do noivo a todo instante.

Sentiu a penetração e revirou os olhos segurando com força na máquina de lavar, então veio a ardência e a dor simplesmente acabando com qualquer dignidade e chance de se manter em pé.

Arthur era tão quente e apartado parecia estar totalmente fora da realidade, só existia ele e Arthur e os gemidos que soltavam juntos.

Se ajeitou melhor entre as pernas do motoqueiro e então começou a se mexer enquanto Arthur se debruçava desesperado por cima da máquina tentando se apoiar.

As reboladas faziam Arthur perder a consciência e jogar a cabeça pra traz, foi erguido alguns centímetros do chão enquanto por causa da força e altura de Alex, que parecia incrívelmente puto no momento enquanto o fodia com tanta força que a pele doía de forma gostosa a cada estocada.

Ele não conseguia raciocinar e muito menos lutar contra as sensações que tinha no momento, reclamou em um murmurinho quando foi desencaixado mais a sua para sua alegria não ficou assim por muito tempo.

Virou ele e colocou as pernas uma de cada lado o erguendo e encaixando novamente, Arthur se segurou abraçando seu pescoço e trocaram um beijo bastante violento enquanto Alex começou a se mexer novamente.

- Meu...Deus....Alex...

Forte, profundo, ritmado, sem parar um segundo de se mexer dentro dele, cavou as unhas no ombro do Casula e não conseguia segurar os gemidos.

Sentiu o peitoral ser todo mordido e vários chupões também serem feitos, o som da sua pele sendo marcada o deixava totalmente atordoado.

- Alex...puta merda...ah!

Recebeu uma risadinha e então a língua do namorado no seu pescoço enquanto tudo ao redor girava de tanto estímulo que estava recebendo.

- Você...fica... tão... tão...fofo...assim.... hum....

Arthur não estava mais nesse plano muita coisa acontecendo com seu corpo e então a explosão de prazer e alívio o fazendo quase desmaiar nós braços do seu noivo.

- Não acabou ainda....

- u que?

Ainda no colo do mais alto foi levado ao seu quarto e deitado sobre a cama, estava tão grogue que não percebeu Alex se afastando e voltando pra cama com algo em mãos.

Ter os pulsos amarrados pelo próprio sinto além de humilhante era até que bastante interessante, estar pelado nessa situação também era uma sensação nova, Alex subiu na cama e Arthur salivou vendo o corpo perfeito dele totalmente a seu alcance.

O negro olhou contente o gaúcho todo lascado e semi consciente amarrado igual ao um presente pra ele, lambeu os lábios era hora de começar a sua vingança.

Arthur estava tão fora da terra que só conseguiu se tocar no que aconteceu quando o mais alto começou a masturbação.

A sensibilidade dele era tanta achava adorável, ele não tinha tanta sensibilidade mas adorava brincar com a do gaúcho, não demorou muito para Arthur gozar outra vez chamando seu nome.

Olhos chocolate o encarando divertido enquanto subia e descia no seu pau sem dificuldade nenhuma, Arthur chorava de prazer e implorava para Alex continuar, os sons eram tão pornográficos que podia jurar que tudo no mundo não fazia mais sentindo.

Alex chupou a cabeça e engoliu tudo outra vez gemendo mais do que gostaria, sentiu a boca encher e cuspiu no chão, não era fã de engolir.

- Alex... não dá mais...

- E o que vamos ver...

- Já foram três vezes....eu não aguento mais...

A risada dele preencheu o quarto e algo dizia que Alex não estava brincando quando disse que iria quebrar ele.

Não tinha mais sêmen, tudo que saia era lubrificante, 8 gozadas e três orgasmos depois o corpo do gaúcho parecia estar entrando em combustão enquanto isso Alex estava ali firme e forte.

- Alex....eu não consigo mais....

- Shiiiiiiiiiiiuu eu ainda não terminei com você...

- Por favor...

Foi penetrado outra vez e podia jurar ter visto o paraíso e o inferno ao mesmo tempo, abriu os olhos e Alex o encarava de cima e aquele rosto lindo com sorriso gentil o fez tremer, não conseguia dizer não pra ele.

Foi mais rápido dessa vez, sabia que tinha exagerado um pouco mas não iria mentir adorou testar o limite do futuro marido, meteu com força e velocidade fazendo a cama bater na parede enquanto os livros que estavam na cômoda do lado caírem.

Isso, adorava ouvir os gemidos dele no seu ouvido todo o cansaço acumulado parecia desaparecer enquanto Alex bombava loucamente dentro dele.

- Goza dentro...eu quero dentro....ALEX....

Olhou a bagunça que o gaúcho era se tremendo e lambendo os beiços as últimas gotas de fluindo seminal escorrendo no falo dele as mãos amarradas e a pele toda marcada, ele era lindo de mais.

9 gozadas e 4 orgasmos seguidos o deixaram completamente mole e vulnerável, sentiu as mãos livres mais mal podia se mexer ou falar, quando percebeu água escorria pelo seu corpo e então estava na cama outra vez recebendo cafuné e beijinhos aleatoriamente de Alex.

Acordou dolorido e confuso olhou para o lado e não viu seu homem e isso fez ele suspirar triste, e então a porta se abriu revelando um Alex só se calça de moletom e sem camisa trazendo uma xícara que parecia ter algo quente dentro.

- Good morning love of my life, my king, my dear.

- Eu não entendi metade da frase mas bom dia pra você também meu amor.

Alex sorriu e estendeu a xícara com café pra Arthur que deu um gole e fez careta.

- Isso tá muito doce...

- Me desculpa...eu acho café tão amargo...

- Eu sei, que tal algo mais doce que o café pra te acordar então?

- O que?

O beijinho com gosto de café fez Alex derreter enquanto Arthur sorria tão bobo que poderia passar a manhã inteira assim com ele.

- Eu te amo...

- Eu te amo mais...

Os beijos continuaram e ambos perceberam que talvez o apartamento de Arthur fosse um pouco pequeno de mais, será que deveriam começar a procurar um maior assim tão cedo? Ou esperar marcar a data do casamento antes seria melhor? Independente disso, juntos eles com toda certeza eram muito mais felizes.

Por mais que ficar com Christopher fosse delicioso em vários sentidos estava se perdendo do seu objetivo, então quando ele e o gringo chegaram na boate aquela manhã o sangue ferveu horrores vendo um gato empalado em um dos quartos, Christopher bufou em ódio e tristeza e para o desgosto dos dos patriarcas eles encontraram outros quatro gatinhos espalhados pela boate.

- Que crueldade...

- Os bichinhos não tem culpa de nada...

Os senhores improvisaram caixões com as caixas de bebida e mercadoria e agora colocavam os bichinhos neles, Chris pegou uma flor no mercado e colocou no chão enquanto o gaúcho espalhava gasolina e colocava fogo nos pobres bichanos.

Os outros membros apareceram depois e não gostaram nada de saber do que aconteceu com os gatinhos, Arthur chorou horrores e Gonzalez ficou puto pra caralho.

- Eu só tô aqui para Proteger vocês...sinto que falhei...

- Tem uma coisa que eu não tô conseguindo entender, a equipe de limpeza não deveria vir todo começo de dia e final de noite resolver as nojeiras que podem acontecer?

- O Dan tem um ponto... será...que é algum dos luzidios?

- Acho difícil...

- Eu não confio nesses cinzinnhas de merda...

- Talvez seja melhor verificar as câmeras durante a limpeza também...

A raiva e a insegurança começou a bater forte na equipe, seja lá quem fosse o responsável pela merda que estava acontecendo não eram os assombrados mas ainda queriam afetar alguém ali, por alguns dias os membros da boate ficaram ainda mais alerta.

- Ei... Daniel...você viu o Joui e o Alex por aí?

- Vi não Arthur...agora que você mencionou...eles não tinham um serviço juntos?

- Eu sei...mas achei que era um serviço interno...

- Eu sei aonde eles foram, e eu tô morrendo de curiosidade pra entender o que os dois estão fazendo, vocês querem seguir eles também ou eu vou ter que ir sozinho?

- Cesar, espiar nossos irmãos é errado...mas eu nunca fiz nada certo mesmo...

- Vocês tão demorando por que?

Arthur já abria a porta enquanto Cesar empurrava animado Daniel em direção ao elevador.

- Alex-senpai por favor...veeeeeeem....

- Mas Joui...

- Nos compramos doces depois.... veeeeeeem looooogooooo.....

- Mas, mas...

- Vamoooooo

A cena era cômica no mínimo, Joui usando toda sua força para tentar tirar Alex de frete da vitrine da sodie onde lindos bolos eram expostos, com muita luta os dois conseguiram continuar andando.

- Eles são duas crianças mesmo!

- Eiiiiii!

- Sim eles são.

Achava uma gracinha o jeito que os irmãos mais velhos eram diferentes mas muito parecidos ao mesmo tempo, ser Irmão mais velho era incrível, sentia tanta saudade de Henrique as vezes.

- Eu queria entender como e porque caralhos alguém quer um vídeo do meu irmão dançando em público.

- O Joui e uma gracinha Daniel, e normal as pessoas querem ver ele em outras situações...

Arthur ergueu a sobrancelha e Cesar percebeu que talvez estivesse se deixando vazar um pouco mais do que deveria.

- Alex-senpai como tá a câmera aí?

- Tudo pronto Joui....eu vou soltar a música em 3...2...1...

A batida de kpop era inconfundível "Black pink - Love sick Girls" tocando no celular do mais novo e Joui dançando de máscara perfeitamente, algumas pessoas pararam para assistir a performance do asiático e quando a música parou uma salva de Palmas foi ouvida e Joui agradeceu e correu para os braços do mais alto pela vergonha e Alex o envolveu em um abraço caloroso e protetor.

- Eita caralho...

- Arthur????

Sem ter onde descontar o ciúmes Arthur socou um poste próximo e como postes são ocos o buraco ficou bem visível, abraçou o poste e começou a bater a cabeça levemente no objeto enquanto repetia pra si mesmo.

- E só um abraço, e só um abraço, Alex e seu noivo engoli esse ciúmes.

Cesar e Daniel se seguraram muito para não rir da cara do gaúcho e assistiram os irmãos indo embora e caminharem um pouco até chegar no "Kof (king of The fork)".

Entraram um pouco depois deles e pediram uma mesa um pouco mais afastada para continuarem a espionar os casulas, e obviamente pediram coisas gostosas para comer também.

- This is you! Try it!

- Alex-sen-

Joui não conseguiu dizer mais nada porque Alex tinha enfiado um pedaço de Cinnamonroll na sua boca enquanto sorria fofo na sua direção, o doce era muito bom mesmo, mas não conseguia entender a insistência do mais novo em fazer ele comer esse doce, enquanto isso na mesa dos mais velhos Arthur estava roxo de ciúmes e Daniel com uma leve inveja do Irmão, enquanto Cesar queria muito uma câmera boa para gravar aquela fofura toda.

- Você acabou de cometer canibalismo!

- NANI???

A risadinha de Alex na sua direção era uma gracinha e ele tinha a habilidade de fazer tudo ficar mais leve e engraçado.

- Nos Estados Unidos, quando alguém é muito fofo nós chamamos essa pessoa de "Cinnamonroll" porque é muito doce e bonitinho.

Joui ficou levemente vermelho, se encolheu um pouco ia agradecer quando duas moças bonitas se dirigiram a mesa deles.

- Oiiii eu e a minha amiga estávamos pensando...se vocês não querem tomar um café com a gente ali.

Os meninos olharam para o local que a moça apontava e era uma mesa com pelo menos mais três outras mulheres, Alex sorriu na direção delas e Cesar estava segurando Arthur com todas as forças para que o gaúcho não voasse nas mulheres.

- Desculpa...eu tenho um noivo, não tô interessado

Alex mostrou a aliança bem orgulhoso e sorrindo bombo, Arthur derreteu de amor e se sentou colocando a mão no queixo e o cotovelo na mesa enquanto suspirava na direção do noivo, Cesar e Daniel riram da situação.

- A...ok...e você?

- Ele é meu cunhado, e meu irmão e bem ciumento viu... então tchau...

- ALEX-SENPAI!!!!

As moças ficaram meio cabisbaixas mas voltaram pra mesa delas enquanto isso Cesar lidava com o olhar fulminante de Daniel na mesa deles e foi a vez de Arthur dar risada.

- Da onde você tirou isso? De eu ser teu cunhado?

- Você não gosta do meu irmão?

- Eu gosto do Arthur-san...

- Eu sei, mas o Arthur vai ser meu marido, e eu sei que você só quer alguém que te ame de volta...eu te entendo perfeitamente... então... por que você não tenta alguma coisa com o meu irmãozão?

- Eu...eu...

- Vocês seriam um casal tão bonito e fofinho, o Cesar e durão mais ele pode ser muito doce quando quer...

- Eu sei...

Joui tapou a boca vendo Alex morder a colher que tinha usado para mexer o chocolate quente cremoso com um sorriso lindo na sua direção e óculos na ponta do nariz.

- sabe é?

- Não é isso que você tá pensando!!!

Daniel encarava tanto Cesar que o moreno achou que iria derreter, jogou o cabelo pra frente cobrindo a cara e Arthur não conseguiu segurar a risada de porco.

Alex olhou em volta feito um gato procurando algo que caiu no chão e juntou as sobrancelhas intrigado, conhecia aquela risada exagerada, olhou pra Joui vermelho na sua frente e voltou ao assunto.

- O Cesar gosta bastante de você, do jeito bizarro dele, mas vocês poderiam tentar...

- Alex-senpai....eu....

- E lógico que se não for o que você quer eu não vou te forçar, eu realmente não queria ter tirado a sua chance com o Arthur...mas eu me apaixonei por ele, e eu amo ele mais do que você possa imaginar.

Olhou para aquele rosto bonito sério e um pouco triste na sua direção e conseguia ver o quão puro era aquele sentimento, se sentiu meio mal por desejar alguém falando dele assim.

- Eu tenho inveja de vocês....será que um dia, alguém vai me amar assim?

- Eu sei que vai...e eu quero muito que seja meu irmão... meio egoísta eu sei...mas eu queria...agora "Ah" eu quero que você experimente brownie.

Joui não conseguiu segurar a risadinha e acabou sedendo ao charminho do meio americano, enquanto isso na mesa das três espiãs demais Arthur comia um iogurte enquanto os outros dois tomavam café com algum acompanhamento, Cesar tinha cookies e Daniel um muffin.

Continuaram seguindo os casulas por alguns minutos depois do café mas perderam eles de vista numa esquina, estavam quase desistindo de procurar quando do nada.

- Bu!

Arthur quase infartou, Daniel quase caiu da cadeira e Cesar estava em em guarda para atacar, os dois rapazes começaram a rir da cara dos mais velhos que faziam bico agora.

- Eu sabia que já tinha ouvido aquele som em algum lugar, sua risada e inconfundível meu bem.

- Descobertos por causa da risada de porco do Arthur.

Alex segurou a mão do noivo e lhe deu um selinho, Daniel ficou encarando Cesar e Joui se olhando e parecia meio preocupado, mas não falou nada.

- Já que tá todo mundo aqui que tal irmos no cinema?

Alex sugeriu inocente e bem empolgado e os outros 4 apenas concordaram, e foram indo em direção ao shopping mais próximo, estavam tão felizes conversando uns com os outros que não perceberam a ruiva de muleta andando atrás deles até a entrada do shopping e então desaparecendo entre a multidão.

Rodolfo olhava no espelho quebrado da borracharia que estava fazendo um bico meio desacreditado, os anos lhe foram gentis de fato mas ainda era possível reconhecer sua idade avançada, o que lhe destoava de qualquer outro idoso com toda certeza eram as tatuagens e os músculos bem distribuídos.

Jogou água no rosto e pegou um pedaço de pano colocando no ombro, gostava de SP, entendeu perfeitamente o porquê de Arthur escolher essa cidade para tentar realizar seu sonho, tudo em SP não parecia parar, não estavam brincando quando diziam "A cidade que não dorme" em outra vida ou circunstâncias, adoraria montar um negócio na selva de pedra infelizmente não foi isso que o destino planejou.

Estava debaixo de um carro olhando o escapamento todo enferrujado e coberto de óleo e graxa quando um dos colegas de trabalho lhe chamou meio alarmado, parou de analisar a Parati verde e foi em direção a porta sendo recebido por um sorriso que lhe fez gelar dos pés a cabeça.

- Seu Rodolfo, quanto tempo!

- Guilherme....

- Seu Rodolfo, o senhor conhece esse....rapaz?

Guilherme sorriu mais ainda esse tinha um tom de ameaça, algo dizia que se ele falasse alguma coisa errada as coisas iriam feder, então só fez que sim com a cabeça.

- Ok então....ele disse que tem um serviço pra galera de funilaria e pediu para o senhor pegar o carro em específico.

- O-ok...

Muito contra sua vontade Rodolfo seguiu o negro alto até o fim da rua e num beco sem saída estava o carro que estava olhando antes do beijo coberto de furos de balas, ia perguntar que merda tinha acontecido quando Guilherme se virou e o puxou pra dentro dos seus braços.

- Me solta agora muleque!

- Pro senhor fugir outra vez? Nem pensar..

Guilherme estava vibrando o senhor baixinho e musculoso era firme e tão quente! Geralmente consegui se controlar e ficava com uns caras no sigilo, mas aquele senhor era uma tentação, as tatuagens e a marra junto com a moto irada, queria desesperadamente aquele homem debaixo dele.

- Eu não vou fazer mal pro senhor, na verdade eu posso te fazer muito bem e bem gostoso.

As intenções naquela frase eram claras mais queria acreditar que era coisa da sua Imaginação, torceu muito para que realmente fosse.

- Você deve estar me estranhando piá, eu não gosto dessas coisas não...

- Que feio um senhor tão sábio mentindo, eu sei muito bem quem é do vale....só acho que o senhor nunca pode experimentar realmente o que um homem de verdade pode fazer por você.

- Que porra?

Guilherme juntou os lábios dos dois novamente e Rodolfo mordeu tirando uma boa quantidade de sangue do mais novo que sorriu novamente na sua direção abrindo ainda mais as pernas e se roçando no motoqueiro.

Guilherme era muito bonito com toda certeza, deixava mais da metade dos rapazes de Carpazinha no chinelo e cheirava muito bem, a voz grossa lembrava levemente Brulio e os olhos castanhos também... principalmente os olhos...ficou encarando aquele castanho lindo por alguns segundos o força da encarada era muita, será que um dia Brulio o olharia daquele jeito? Sentiu a boca do mais novo na sua outra vez e dessa vez cedeu passagem e imaginando Brulio ali, se sentiu muito mal pelo traficante mas minha nossa precisava daquela ilusão, sentiu uma mão apertado com força sua bunda e empurrou o rapaz meio desesperado, Brulio não faria nada desse tipo.

- Por favor para com isso garoto, eu tenho idade pra ser seu pai.

- Mas não é!

Encaixou o senhor novamente nos seus braços e parecia estar bastante triste e um pouco agoniado, tentando se livrar novamente do traficante o gaúcho acabou se esfregando mais do que deveria e o negro começou a suspirar e gemer.

- Só se com isso você já me deixou desse jeito....por favor...fica comigo...seu Rodolfo

O motoqueiro estava em choque sentia a ereção do rapaz pontando forte e fez um esforço maior para se livrar do pirralho e conseguiu dessa vez mais se arrependeu de imediato o negro era a visão do pecado, a ereção marcada enquanto ele apertava a mesma com uma das mãos e boca aberta soltando gemidinhos pelos próprios apertões, Rodolfo engoliu a saliva e começou a suar e tremer um pouco, Guilherme abriu a braguilha e afastou a cueca colocando seu falo pra fora e foi aí que Rodolfo travou realmente no lugar.

Guilherme era bom em se segurar, mas aquele gaúcho era de enlouquecendor começou a passar os olhos pelo corpo definido do senhor e subir e descer a mão, algo naquele homem sujo de graxa e com cara de mal lhe excitava totalmente.

A boca do líder dos assombrados estava cheia de água, assistiu no lugar em completo fascínio o traficante se masturbando e pedindo pra ele ajudar com os olhos cheios de lágrimas, chegou a dar dois passos pra frente e isso fez o pobre rapaz tão feliz que o gozo veio o abalando totalmente, não fazia ideia do que fazer depois dessa situação, mas Guilherme sorria.

O carro na funilaria tinha virado assunto por causa das marcas, mas a coisa que não saia da cabeça do gaúcho era o que caralhos estava acontecendo com ele?



Notas Finais


Então né.... parece que o chris não é tão bonzinho assim...e o Rodolfo em galera? O que vocês acham que vai rolar?
Btw escutem as músicas do capítulo, são muito boas viu
Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏾


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