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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Silêncio


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Esse capítulo e bem complexo em sentimentos gente, vai ter um pouco de gatilhos sobre doenças alimentares também, porém muito fofurisses por parte da galera da boate

Capítulo 44 - Silêncio


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Silêncio

Ser a filha Casula de um dos homens mais poderosos dentro do meio midiático, futura líder de uma organização sexual secreta e modelo internacional parecia não estar lhe ajudando no momento, o Ruivo bonitão parecia totalmente desinteressado na sua pessoa e isso era frustrante em vários níveis diferentes.

Os braços músculosos de Daniel faziam Mia salivar, conhecia a maioria das pessoas ali e sentia 0 atração por todos eles, mais puta merda Daniel Hartmann foi uma surpresa bastante agradável, olhos verdes lindos com o cabelo alaranjado e um corpo escultural, e além disso tudo, ele fazia os melhores drinks que já tinha provado, no entanto aparentemente pela primeira vez na vida estava tendo dificuldade pra conquistar alguém, talvez precisasse de uma abordagem mais direta.

Ele iria morrer... aquele olhar não tinha outra explicação, Mia o encarava tanto que podia jurar estar vendo ela puxando uma arma e apontando pra sua cabeça a qualquer instante, respirou fundo e guardou o último copo, manobrou a cadeira e estava prestes a sair do bar quando foi surpreendido por Mia segurando sua cadeira com bastante força.

- Ei Daniel...de que tipo de garota você gosta?

Ela estava fazendo de propósito, naquele ângulo era impossível desviar o olhar dos seios dela, o decote era até que bastante recatado mais curvada daquele jeito dava pra ver tudo, Daniel foi ficando vermelho e vermelho tentando desviar o olhar quando pelo canto do olho viu Alex e Arthur se beijando atrás de uma pilastra.

As mãos quentes dele na sua cintura e a língua dele dentro da sua boca faziam o mundo todo parecer insignificante, suspirou dentro do beijo e se aproximou mais sentindo a mão de Alex descer um pouco.

- Aham~ Alex!

- Desculpa não resisti.

Aquele sorriso sapeca depois de ter apertado sua bunda tão descaradamente deixava Arthur mais animado do que deveria, retribuiu o sorriso ficando na ponta do pé e lhe dando mais um beijo gostoso, juntou mais ainda os corpos dos dois e estava quase pedindo pra subir para um dos quartos quando ouviu Daniel chamando Alex.

- Eeeeeeee Alex! Me ajuda com um negócio ali na doca por favor?

- Saco...Tô indo...já volto meu rei...

Arthur fez uma cara feia e Alex riu e lhe deu um selinho fazendo o gaúcho dar uma risadinha apaixonada e meio a contra gosto deixar Alex ir ver o que o ruivo queria.

Quase atropelou a ruiva na sua frente, Alex pegou sua cadeira com o cuidado que sempre teve e empurrou Daniel até a doca.

- Do que você precisa Daniel?

- Alex socorro!

-..... quê? Aconteceu alguma coisa? Tá passando mal?

Alex se abaixou e começou a procurar algo de errado no cadeirante e Daniel sentiu um amargo na boca, Alex sempre doce e gentil com ele, tinha realmente sido um idiota, mais agora não era hora de chorar as pitangas.

- Eu tô bem, e que...

- e que?

- A Mia....

- o que tem a Mia?

- Ela não para de dar em cima de mim!

- E isso é um Problema?

- Eu não sei lidar com essas coisas, você me dava cantadas ruins e tentava me beijar aleatoriamente mas eu não via maldade na suas intenções, na realidade era até que bem fofo e engraçado...

Daniel se tocou do que tinha falado e mordeu a língua, Alex não se abalou com as declarações do ruivo.

- Tá... mais o que tá acontecendo extremamente?

- Ninguém nunca foi tão explícito assim antes, ela só falta tirar a roupa e sentar no meu colo!

- Ela é filha do tio Hector afinal....

- "Tio Hector"?

- É um amigo do meu pai, ele é pai da Mia e do Samuel...ele é famoso por ser...bem...como posso dizer... determinado...

- Eu honestamente não ligo pra isso só me ajuda por favor.

- Ok, acho que tenho um jeito de manter as meninas longe de vocês

Os dois voltaram e nada parecia ter acontecido, porém em um cantinho do salão Joui estava com dificuldades bem parecidas com a do Irmão.

Só queria fugir, podia sentir Erin salivando por ele e o olhar dela não era nada casto, ela mordia o lábio inferior de forma provocativa na sua direção o deixando bastante vermelho, passou os olhos pelo salão e Cesar estava novamente falando com o Carioca de sorriso fácil e tranças, eles pareciam tão próximos....sentiu o peito doer por um instante e uma terrível vontade de fugir ou arrastar Cesar pra longe dali, e não sabia exatamente porque.

- Cesar-kun...

Joui suspirou cansado e bastante confuso, mais a confusão logo se tornou raiva quando Samuel colocou o braço sobre os ombros de Cesar o puxando pra perto enquanto sorria na direção dele, e o pior era que Cesar sorria pra ele também...cadê suas facas?

- Eiii Joui...

- Ah! Oi Erin...

- Joui eu tava pensando, você não quer fazer uma sessão de teste comigo?

- O que?

- Eu sou muito resistente...e flexível...

Erin lançou uma piscadinha na direção do asiático que ficou vermelho de imediato ia retrucar quando Alex apareceu atrás da ruiva com uma cara estranha.

- Erin...

- Alexi! Aí ai ai ai... minha orelha! Aiiiii

Viu a ruiva ser arrastada pera orelha uns passos e depois liberta para ser segurada pela mão, achou engraçado.

Daniel veio cautelosamente para perto de Mia que o olhava faminta no mínimo ia falar alguma coisa quando Alex colocou a mão no seu ombro o olhando com uma cara de pastel de vento tão profunda que chegava a ser cômico.

- Que foi? aaaaaaiiiii

E mais uma sendo arrastada pela orelha pra um canto do palco, Bea viu a movimentação e entregou orpheu para Gonzalez que conversava com ela no momento e foi em direção aos três.

Alex soltou as ruivas emburradas e sentou no palco oferecendo lugares pras meninas, Bea foi a primeira a entender o que estava acontecendo e subiu no palco sentando do lado de Alex e dando a mão pra ele enquanto encostava a cabeça no seu ombro.

- senti falta disso...

Com a frase de Bea as outras duas também entenderam o que estava acontecendo e foram para os seus lugares já determinados a tantos anos, Mia ficou do lado livre que Alex tinha e Erin sentou entre suas pernas com cuidado encostando a cabeça no peitoral definido de Alex sentindo o perfume dele misturado com cigarro que reconheceu imediatamente como sendo de Arthur.

- Você não muda né?

- Eu não sei...vocês acham que eu mudei?

- O amor muda as pessoas!

- Nossa Bea que brega.

Bea mostrou a língua pra Erin e a resposta também foi uma língua na sua direção, Alex riu da situação e Mia se aconchegou melhor no ombro do amigo enquanto falava.

- Conta uma história pra gente...

- Isso, igual quando éramos crianças!

- Por favor!!!

- Sério isso?

As meninas olharam pra ele com olhos fofos e Alex suspirou pesadamente e depois deu um beijinho na testa de Erin no seu colo, realmente certas coisas nunca mudam.

- Era uma vez...

Arthur parecia uma locomotiva de ciúmes, estava visivelmente irritado e frustrado, principalmente com Erin no colo do seu marido, ia dar um show mas quando se aproximou reparou que Alex parecia tão feliz no meio delas e por mais lindas que as três fossem, o jeito que elas olhavam pra ele passava uma vibe de amor bem diferente do que eles tinham.

- Minhas princesas...

Gonzalez parou do lado do gaúcho e Orpheu pulou pro ombro dele bem feliz pedindo carinho e Arthur deu sem nem perceber, olhou pra Gonzalez que sorria lindo para os quatro no palco.

- Princesas?

- Eu chamava elas assim quando eram pequenas.

- Vocês se conhecem a muito tempo né?

- Muito, eu gostava muito Quando a minha mãe ia limpar o apartamento do seu Christopher, ou do seu Arnaldo ou do seu Hector ou da Dona Francisca, eu ficava a tarde toda brincando, era muito legal, e eles sempre foram muito gentis comigo e com as minhas irmãs e meus primos e primas.

- Sinto saudades dos meus amigos de Carpazinha, eles iam gostar de SP

- São Paulo é legal, mais existem lugares muito interessantes no mundo, tipo NY.

- Você já foi pra lá?

- minha lua de mel foi lá...foi o presente de casamento do Seu Chris...

- Aí Gonzalez....

O latino ficou triste involuntariamente, as feições caíram e segurava as lágrimas, as lembranças de Dorotéia encantada com a estátua da Liberdade e o central park, o sorriso dela vendo a neve pela primeira vez... tudo parecia tão distante agora... tinha superado sim ela fisicamente mais foram 5 anos juntos, estava muito carente emocionalmente.

Dante reparou que Gonzalez não estava lá muito bem e foi até onde ele e Arthur estavam só não esperava chegar lá junto de Thiago.

Gonzalez parecia tão triste por algum motivo, Liz fez sinal de ir na direção dele mais Thiago lembrou da frase "tenho uma quedinha pela Liz" e se sentiu estranho falando para amiga esperar lá que ele daria um jeito, chegou exatamente ao mesmo tempo que Dante e os primos trocaram um olhar bastante estranho um pro outro.

Arthur deu uns passos pro lado e Orpheu olhou pra Gonzalez no meio dos dois homens tão mais altos que eles tão perdido quanto Arthur.

- Gon Você tá bem?

- Gonzalez Aconteceu alguma coisa?

Gonzalez deu uns passos pra trás olhando prós dois meio perdido e um tanto quando surpreso, Dante sempre sério agora olhava para preocupado pra ele e Thiago sempre com seu jeito sapeca também o olhava preocupado.

- Eu tô bem gente... são só algumas lembranças... Arthur... depois eu posso conversar com você?

- Sempre que precisar.

- Valeu...eu vou ver como a Mari tá lá na rua.

Gonzalez saiu e Arthur observou os primos se encarando estranho, olhou bem pra cada um deles e as diferenças entre os comportamentos era fascinante, enquanto Dante parecia honestamente preocupado, Thiago estava claramente...com ciúmes... é isso pra Arthur era bastante interessante.

Média seu pequeno Gaspar de cima a baixo, ele tinha ficado tão lindo com o passar dos anos, era agora mais alto que ele mais não tão músculoso, os olhos claros lhe davam um ar intimidador mais ele era incapaz de machucar uma mosca, então porque se sentia ameaçando?

Thiago sempre foi um exemplo a ser seguido, porém só em certas áreas, era um homem bonito e bastante inteligente dentro da sua área do conhecimento, um exemplo incrível de pessoa sendo sempre gentil e cuidadoso e um amigo fiel, mas agora sentia um pouco de raiva do primo querido.

O olhar foi interrompido com uma microfonia horrível que fez todos taparem os ouvidos e olharem bravos para Samuel que ficou imediatamente sem graça por ter derrubado a caixa de som no chão.

- você é muito desastrado!

- Desculpa aí...

Cesar olhou pra ele com um sorriso no rosto e Samuel deixou o aparelho cair outra vez por ter perdido suas forças olhando aquele sorriso lindo, Kennan subiu no palco e pegou a caixa de som pra que não caísse mais e as coisas continuaram normal na boate.

Gonzalez saiu pela rua totalmente sem rumo, o peito doía em tristeza e uma solidão tão profunda quanto o oceano, passou por pessoas e por ruas até trombar em alguém muito maior do que ele...bem pelo menos onde ele trombou era macios.

- Foi mal Gonzalez...

- Do que você é feita Mari?

-.... músculos

- Disso eu sei...

Se babar fosse crime já estaria preso, o vestido super curto cinza de alcinha era tão justo que era possível ver os poros da pele ébano da mulher, as coxas grossas e bem torneadas e os seios fartos maiores que a sua cabeça eram realmente uma visão divina.

- você tá linda.

- Obrigada...e você tá mal...o que aconteceu Gon?

- Só umas lembranças da Dorotéia...

- Aí meu amigo...

O abraço foi muito bem vindo e justamente quando se separavam Liz apareceu sorrindo meigo.

- Aconteceu alguma coisa?

- Liz, vamos deixar nossas diferenças de lado por um segundo e vamo esmagar o Gonzalez num abraço?

- só se for agora!

- Pera quê?

Estava vermelho ao extremo mais a risada das duas moças era algo bom de se ouvir, se sentiu seguro e bastante amado.

- Gonzalez??

Dois homens fardados apareceram saídos do bueiro e olhavam o baixinho meio incrédulos no meio das duas mulheres, Liz e Mari se olharam por alguns segundos e como uma conexão malvada tiveram a mesma ideia.

- Eita, oi gente.

Fez cara de sonso e saudou os dois policiais, conhecia eles eram uns dos que lhe chamavam de corno, ia dar uma desculpa pra fugir dali Quando Mari o puxou pro meio dos seus seios.

- Amor esses são seus colegas?

- Você prometeu que iria ficar longe do trabalho por um bom tempo.

Liz se aproximou abraçando também o latino com um olhar meiguinho, ambas excelentes atrizes.

- Gonzalez...quem são essas?

- Eu sou a namorada dele!

- Não eu sou a namorada dele

A cara dos dois homens foi de pura confusão vendo as duas lindas mulheres totalmente submissas ao baixinho.

- Meninas...

- Gonzalez tá tão sozinho que tá contratando namoradas de aluguel?

- Namorada de aluguel? Eu? Me respeita! Mari andou até os homens que estavam na frente de uma banca de jornais onde pegou uma revista e abriu em uma página com a foto dela de terno e bem séria.

- Meu nome é Mariana Lorona meus amigos, representante comercial das empresas Cohen, vocês lavem suas bocas pra falar de mim e do meu Gonzalez.

- Seu Gonzalez o caralho! Ele é meu!

Liz fez draminha segurando o braço do policial que estava se segurando muito pra não rir do show de atuação das amigas.

- Só por que você tem uma tease em Oxford não quer dizer nada, eu sou muito mais poderosa que você.

- Diz isso pras pessoas que eu salvei nós hospitais.

- Gonzalez o que tá acontecendo? Desde quando você conhece essas mulheres.

Os policiais estavam muito confusos e não imaginavam Gonzalez assim tão bem conectado socialmente.

- Ele me conhece desde criança...era pra ser eu no lugar da Dorotéia...eu deveria ter casado com ele!

- Não me importo de ter conhecido ele a pouco tempo ele é o homem da minha vida e eu não vou deixar ele escapar de mim pra voltar pra quela mocreia ingrata.

- Ei! Sem brigas ok...eu ainda não escolhi...e com licença vou falar com meus amigos em particular.

Gonzalez fez uma cara de cansada e puxou os dois rapazes com ele pra de trás da banca de jornais.

- Gente pelo amor de Deus não conta isso pra ninguém.

- Isso é sério Gonzalez? Você tá mesmo pegando essas duas deusas?

- Eu tô fugindo delas, não quero relacionamento tão cedo.

- Mais elas são muito gostosas véi...

- Elas são, mais eu consigo coisa ainda melhor, tô tentando expandir meus horizontes, então por favor, não falem pra ninguém do batalhão.

- Pode deixar.

Sabia que assim que eles voltassem pra delegacia eles iriam espalhar pra todo mundo, seu ego deu uma melhorada, viu os homens indo embora e virou pras meninas que riam e se deram um hi five e Gonzalez deu um hi five em cada uma rindo também, seu dia estava muito melhor agora.

Os três foram voltando pra boate conversando animados, Gonzalez deu uma checada em Liz e aquele shots tava sendo um verdadeiro guerreiro segurando aquelas coxas e bunda de Liz, a blusinha branca simples também ajudavam no look casual.

- Isso foi divertido!

- gracias, hiciste mi dia mas feliz.

- Sempre que precisar bonitão.

Liz deu uma piscadinha e Gonzalez deu uma balançada, ela era realmente muita bonita.

- Agora que eu reparei... Mari, tua coxa e o Gonzalez todo.

- Putz verdade tadinho uma sentada e eu quebro o baixinho em dois.

Gonzalez parou e as meninas estavam prestes a pedir desculpas pela brincadeira de mal gosto quando o baixinho cruzou os braços e as olhava de forma brava e até desafiadora?

- Isso é uma ameaça Mari?

- E que você parece tão pequeno e delicado...

- Parece que a gente pode te quebrar...

Olhando ao redor frustrado Gonzalez viu uma placa escrito "Motel" a uma pequena distância, ninguém nunca confiou no seu potencial, só Christopher mesmo tinha posto fé nele, todo resto teve que ver pra crê.

- Jura? Isso me parece um desafio.

Ele estava sugerindo isso mesmo? As meninas se olharam e Liz automaticamente assumiu que é não era com ela.

- Boa sorte aí Gon.

- Eu aguento vocês duas.

Novamente as meninas se olharam meio perdidas e incrédulas, mais Gonzalez era bonitinho e não era como se essa ideia já não tivesse passado pela cabeça da médica e ainda tinha Mari ali de brinde, duas horinhas no motel não eram problema.

Mari olhou os dois mais baixos e não tinha nada pra fazer, estava num mês aberto mesmo não custava ver do que o baixinho era capaz, os três foram em direção ao motel.

- Eles tão demorando...

Thiago estava inquieto, Liz foi atrás de Gonzalez e isso o deixava em alerta por algum motivo, Liz era linda e Gonzalez não parecia estar muito ligado as pessoas ultimamente, deixar os dois sozinhos era ma ideia.

- Calma Thiaguinho.

- Mas Miguel...

- Calma...shii shiii

- Hum....

Thiago derreteu no cafuné se apoiando no peitoral de Miguel, olhou pro palco e Alex ainda estava com as meninas e tinha certeza que Erin estava dormindo e talvez Bea também, olhou pro canto e Dante conversava com Samuel e Cesar, sua família toda estava bem ali, fechou os olhos com o carinho do mais velho e deixou as lembranças levarem ele pra longe.


🧸🕹️ Crianças 🕹️🧸


Ser pai solteiro era um desafio sem dúvidas, mais Arnaldo tirava isso de letra, olhou pelo retrovisor e seu Thiago parecia entediado pra caramba, bem isso iria acabar em breve.

- Arnaldo!

- oi Maninha.

Sua irmã mais nova tinha chegado no aeroporto de Guarulhos junto com os dois filhos e o marido Geovanni Portinari, um Artista e musicista incrível, Gaspar era o pai todinho sem tirar nem por, mais Lílian era com toda certeza uma Fritz, até às sardas pelo corpo todo apareciam iguais aos da avó.

Os adultos foram conversando sobre negócios enquanto Thiago segurava os primos pela mão, olho Dante e sorriu fofo, ele parecia um anjinho, olhou pra Bea e ela era a igualzinha sua avó, mal podia esperar para brincar com todos eles juntos.

CAOS.

Dante era um amorzinho, mais deixava ele sozinho pra ver o estrago que ele conseguia fazer, nem o corpo fraco por causa dos problemas de coração impediam o loirinho de destruir o que estivesse pela frente, e isso só amplificava por causa da turminha toda reunida.

- Ei galera e se a gente soltar os cavalos?

- Boa Samuel!

Cesar e Samuel se deram um soquinho pela Idea e os outros três herdeiros seguiram marchando abrindo os estábulos que estavam sem funcionários, o aras virou um caos.

Hector, Arnaldo e Chris deveriam ter visto essa merda acontecendo mais tinha uma muito maior pra tentar impedir no momento.

- Alexi UP! UP! Pike me

- Ok Erin...

Alex já tinha se acostumado com o fato de ser jogado de lado pelos outros meninos, era um dos mais novos afinal então tinha que ficar com as meninas, adorava suas amiguinhas mais minha nossa como queria brincar com seu irmãozão ao invés de ficar desenhando na mesa quietinho com as meninas.

- Não quero mais!

- Quero brincar!

Bea e Mia fizeram bico e largaram o giz na mesa, olhou pro lado e os pais pareciam bravos lendo papéis que tia Francisca tinha trazido, olhou pras meninas entediadas, só iriam no parquinho o que podia dar de errado.

- Esses números tão todos cagados!

- as empresas estão entrando num período meio complicado, ou nos expandimos de áreas agora ou muitos funcionários perdem o emprego, e aí...qual vai ser?

- É preciso muito dinheiro pra manter isso funcionando e....

- eu invisto...

- Christopher?

- Chris?

- Eu não vou deixar as empresas de vocês afundarem assim...

- Mais e a sua?

- Vocês acreditam no plano de gestão de vocês?

- Eu criei esse plano Christopher, as palavras de um Veríssimo são sempre corretas.

- Então não tem motivo para Pânico...

- OS CAVALOS ESTÃO FUGINDO, ALGUÉM AJUDA.

os três homens se olharam e como um estalo eles tiveram certeza de que seus filhos tinham aprontado alguma coisa.

No meio ao caos os seguranças contratados não perceberam os casulas simplesmente andando pelos corredores.

Alex segurava Erin no colo e dava uma mão para mia que segurava a de Bea e assim foram andando pelo meio do gigantesco hotel fazenda chegando até a um jardim onde eles brincaram por uns bons minutos.

- DE QUEM FOI A IDEIA? 

Os três adultos encaravam putos os adolescentes problemáticos, Thiago sempre na frente de Cesar afim de protegê-lo de algo, Kennan olhava para os próprios pés enquanto Dante fazia-se de desentendido e Samuel mexia no cabelo.

Hector passou os olhos pelos rapazes e nenhum deles conseguia olhar nos seus olhos, estavam bem encrencados.

- Eu vou perguntar outra vez...de quem foi a ideia?

- Foi minha pai...

Samuel falou e Hector respirou fundo segurando toda sua raiva prestes a realmente explodir em um grito, mais se segurou, contou até 10 e respirou fundo.

- De castigo...por tempo indeterminado...

- Mais pai!

- shi não quero ouvir!

Os outros levaram uma bela bronca mais nada muito sério.

Caos arrumado voltaram para o salão onde a reunião acontecia a minutos antes.

Os três homens e os adolescentes olharam o salão vazio e só aí...que eles perceberam que os casulas não estavam ali mais, iam acionar a segurança quando de uma porta Alex apareceu arrastado um homem na caso dos 30 anos como se ele fosse um saco de batata.

~ Minutos antes ~

Brincavam plenos e felizes quando Alex reparou em um homem estranho os encarando de forma que seu corpinho reagia com repulsa e um pequeno desespero, ele o olhava estranho e mais estranho ainda para as meninas.

- Meninas acho melhor ir pra dentro...

- Mas Alex...

- Mia...pega a Erin e a Bea...e fica atrás de mim.

O caseiro veio andando na direção das quatro crianças e embora Mia estivesse relutante ela obedeceu Alex.

- Aqui não é lugar de criança não, perigoso aqui, tem bicho.

- A gente já tava voltando pra dentro... Desculpa tio... vamos meninas.

- Ali é a casa do tio, tem tv lá, eu ponho desenho pra vocês verem.

- Desenho.

Alex olhou atrás do homem e tinha uma casinha simples ali, olhou pro homem outra vez e algo dentro dele dizia que ele era perigoso e tinha coisa errada, Erin foi voltando as escadas para ir em direção do homem mais Alex a parou.

- A gente vê desenho em casa, sobe Erin.

- Tem brinquedos e doces na minha casa, vem vai ser legal.

Sentiu seu braço ser tocado e um pânico tomou conta de todo o seu ser, conhecia aquele tipo de toque, só não sabia de onde nem como mais sabia que estava correndo perigo, olhou pras meninas e depois pro homem tinha que sair dali.

Ele estava quase tocando em Mia, tinha que fazer alguma coisa, estava fazendo aulas de capoeira e judô, tinha que sair dali.

Segurou a mão do homem antes de alcançar sua amiga e cravou os dentes com tô sua força, que embora fosse pra ser pequena, não era.

- FILHO DA PUTA!!! VEM CÁ MULEQUE!

Os dois braços sendo apertados daquele jeito machucavam bastante, olhou pra trás e as meninas estavam assustadas e confusas, Juntou todas as forças que tinha e deu uma cabeçada no homem que cambaleou pra trás e caindo de cabeça numa rocha desmaiado.

- Alex! 

Subiu as escadas conferindo se as três estavam bem e embora perdidas estavam olhou pra trás e o homem gemia tinha que levar ele para o pai imediatamente.

~Agora~

Alex explicou o que aconteceu e as meninas também, dono do Aras não sabia como se explicar nem sobre o que explicar mais pela cara dos três homens lhe encarando mortalmente não era um bom sinal.

- Senhores eu realmente sinto muito, nos não fazíamos Idea de que nosso caseiro iria tentar atrair crianças para a casa dele.

Silêncio.

- Nos sentimos muito e ele será desligado imediatamente.

Silêncio.

Chris fez carinho no braço de Alex e Arnaldo entregou Erin para Francisca, todos ali tinham a mesma ideia.

O homem após sua demissão desapareceu, sem rastros, sem notícias, apanas sumiu como se não tivesse existido, mais não foi bem isso que aconteceu exatamente.

Não sabia a quantos dias estava sendo torturado mais eram dias de mais, teve seus dentes arrancandos e tinha certeza de que não podia mais mover as pernas e os braços, as seções de tortura eram sempre longas e extremamente dolorosas, era submergido em um tanque de água várias e várias vezes e então ainda molhado lhe eram dados choques, no fim era jogado em uma câmara fria e lá dormia pelada, pra na manhã seguinte acontecer tudo outra vez, se questionava imensamente o porquê estava sofrendo tudo aqui e parece que sua resposta estava entrando muito linda e engravatada.

- Boa tarde.

O homem olhou para o engravatado e reconheceu os olhos castanhos na hora, eram iguais aos de uma das meninas ruivas que tentou molestar a algumas semanas mais foi impedido pelo garotinho negro mostruosamente forte.

- Hoje o seu sofrimento vai ser nosso entretenimento, seu pedófilo de merda.

E de trás de Hector, Chris saiu e ele tinha uma cara ainda pior do que o primeiro, e aquele seu último dia foi um inferno na terra.

Christopher ficou meio paranóico depois do episódio do aras, agora seus filhos tinham tantos seguranças que ficava um pouco bizarrinho ver um garotinho cercado por 3 ou mais seguranças diferentes, Hector, Arnaldo e Francisca também passaram a cercar seus filhos de seguranças.

Christopher tirava tantas fotos que já estava passando do limite do ridículo, mais que culpa ele tinha que seu menino estava bonitinho de pagem, o terninho todo lindinho pro casamento de um amigo, ele era simplesmente a coisa mais fofa do universo ali.

- Para papai.

Arrumava a gravatinha borboleta pela milésima vez e estava honestamente morrendo de amor, Cesar foi de vestido pro casamento e também estava lindo.

Mia e Alex juntinhos carregando as alianças enquanto Erin e Bea jogavam pétalas prós noivos passarem fez Chris chorar de amor, Arnaldo se segurou bastante mais não conseguiu e Hector era uma bagunça de lágrimas e soluços, mas pras crianças as coisas estavam chatas isso sim.

Casamento acabou festa começou tudo muito bom muito bonito criançada brincando no jardim, foram três minutos, nem isso e os casulas voltaram pingando sujeira, os quatro estavam de branco...e agora estavam imundos de lama...pelo menos a roupa não era alugada.

Enquanto os pais tentavam deixar os casulas no mínimo descentes novamente os mais velhos aproveitavam a festa a maneira deles, Thiago jogava umas cantadas nas garçonetes, Dante estava tendo uma crise de asma, nada fora do normal, enquanto Samuel juntava coragem para chamar Cesar para dançar.

- K-Kaiser...

- Que foi Samuel?

- V-Voce... Você...

- Bora dançar Cesinha?

Thiago puxou o melhor amigo pela mão e em segundos eles estavam rodopiando e rindo um pro outro enquanto tocava uma valsa, aquele vestido tão lindo deixava ele parecendo um anjo, ele era tão bonito...ele não tinha nem chance, viu Thiago sorrindo pra ele e sentiu tanta inveja e raiva ao mesmo tempo, a vida é muito injusta...

As fotos do álbum de casamento foram no mínimo engraçadas, e os noivos agradecem até hoje pelas roupas dos casulinhas não ter sido alugada.

Gonzalez era legal, sempre brincava com eles então podiam se considerar amigos não é? Mas ele sempre seguia Thiago igual a um cachorrinho pra lá e pra cá, quando não era isso parecia um cão de guarda observando os casulinhas de forma seria e atenta, nem os seguranças prestavam tanta atenção nas crianças como ele, talvez Miguel sim mas de resto não se tinha muita dedicação.

- Gon! Vem jogar com a gente.

- Não posso Thiago os casulas...

- Eles tão bem, você não é segurança! Vem brincar.

Thiago pegou na mão do baixinho e foi arrastando ele pro campinho deixando os pequenos brincavam no parquinho felizes.

Dante estava se recuperando da cirurgia do coração então não podia brincar, se sentou no banquinho e assistiu os casulinhas brincando com um sorriso no rosto.

Alex se balançava pra lá e pra cá no balanço com um sorriso no rosto quando decidiu saltar igual ele via nos animes com Cesar e Thiago, o resultado foi uma barrigada na areia do parquinho.

- Dios mio, Alexander!!!

Dante correu na direção do garoto que se levantou com o joelho sangrando e Dante o verificando de todos os ângulos pra ver se estava tudo bem, coisa que não estava.

Dante levou Alex de volta pro apartamento do seu tio Arnaldo que estava muito ocupado com a festa e colocou sentado no balcão da cozinha tratando todos os seus dodóis com todo o amor e carinho do mundo.

- Prontinho...

- Brigado Gaspar.

Desceu do balcão e Dante deu mais uns tapinhas pra tirar a sujeira, Alex mordeu a manga do moletom e Dante quase morreu de amor ali.

- Você é tão fofo, da vontade de te morder.

Alex olhou assustadinho meio perdido porque Dante não tinha muita expressão então não conseguia ler ele direito.

- Não me morde não...

-.....eu prometo te proteger se um dia você precisar.

Dante ofereceu um mindinho e Alex abriu um sorriso lindo com a janelinha do dente aparecendo e juntou os mindinhos na promessa infantil.

Mari estava nervosa, o convite para a festa de 11 anos de Alex foi no mínimo inesperado, o salão de festas estava cercado de paparazzi e tinha certeza de ver muitas celebridades internacionais e nacionais no evento, achou melhor não trazer as irmãs e os pais e sinceramente estava pensando em voltar pra casa, mais assim que o motorista abriu a porta pra ela percebeu que não tinha mais volta todos queriam saber quem sairia dos carros, mais ela estava tão linda no vestido rosa que Chris tinha lhe dado que automaticamente os paparazzi assumiram que ela era uma modelo e os flashs começaram.

Sentiu a mão ser segurada e olhou para o lado onde um segurança lhe oferecia um guarda chuvas e o braço para lhe acompanhar, leu o crachá escrito "Miguel" e agradeceu timidamente sendo guiada até a festa.

Definitivamente aquele não era seu lugar, aquela era a Fernanda monte negro falando com Arnaldo Fritz? E...meu deus angels da Vitória Secrets, aquela ali não era uma festa infantil nem fudendo.

- Bem, senhorita Lorona, te vejo pelos corredores.

- Obrigada mais como sabe meu nome?

- Eu fui orientado pelo senhor Cohens e escortar a segundo às palavras dele e que são a mais pura verdade se me permite dizer: "A garota mais bonita que vai andar pelo tapete vermelho essa noite"

E Miguel sumiu entre a multidão deixando Mari perdida no meio do salão e igualmente confusa.

Passou alguns segundos se questionando do porque de estar ali e sentiu um pouco de medo não iria negar, mas então sentiu uma mão amiga no seu ombro.

- Mariana! 

- Senhor Cohen!

- Quantas vezes tenho que pedir para me chamar de tio.

O homem judeu parecia triste por ela não seguir esse pedido, o homem olhou para a menina e pois a mão no coração fazendo um draminha como se tivesse levado uma flechada no peito.

- Meus olhos não aguentam tanta beleza! 

E abraçou a jovem sem nenhuma maldade a fazendo rir de forma meio tonta, um paparazzi com acesso viu isso e tirou umas fotos atitude que fez Chris fechar a cara bem rapidamente.

- Hey! Boy! Come Here.

O paparazzi viu Christopher com cara de cu e uns seguranças o cercando não era tonto sabia que iria rolar um suborno ali no mínimo.

- De que revista você é? Quantas fotos tirou? E quem vai ser o redator da matéria.

- Eu sou freelancer, mais estou aqui pela i-D.

- Queria deixar claro, antes que todos aqui pensem besteira, essa jovem aqui do meu lado, não é minha namorada, porque não podem me vê perto de uma mulher que já tô até casado e muitas vezes é só uma amiga, e também eu tenho idade pra ser pai desse algodão doce...tá tão lindinha de rosa! Óia.

Christopher fez um gesto engraçado para o paparazzi olhar pra Mari, ele parecia muito feliz e orgulhoso da escolha do vestido dela.

- Ela é parente do aniversariante então?

- Sabia que iriam perguntar isso também, não, ela não é parente do meu Alexander.

- Senhor Cohen, eu preciso de uma explicação para que a garota não seja assediada pelas outras revistas.

- Hum....pode colocar assim..."Mariana Lorona, aprendiz de Christopher Cohen"

O homem olhou assustado para a jovem que estava vermelha de vergonha, tinha acabado de fazer 18 anos e já estava com tantas coisas na sua mão, o homem agradeceu e foi tirar mais fotos, Christopher ofereceu o braço e Mari aceitou sendo levada até uma mesa onde um homem visivelmente gay conversava com algumas modelos.

- Fausto, aqui a minha aprendiz.

- Minha nossa nossa nossa...

O homem deu uma volta completa em Mariana que ficou tímido de imediato se escorando mais no americano que lhe fez um carinho com a cabeça enquanto pensava: "she is so cute! I love her!"

- Você meu amigo tem sempre um excelente gosto, ela é perfeita! Esse rosto, e esse corpo, minha nossa, Christopher você encontrou uma Deusa.

- I know!

As modelos olharam feio para Mari e era possível sentir a inveja pingando dos seus poros, Marina nem maquiagem tinha passado e parecia perfeita em todos os ângulos, uma beleza única sem dúvidas.

Chris deu tchau pra Fausto e para as modelos e levou a menina para a área mais desejada de todos os convidados, junto da família.

- Mari!

Alex estava lindinho de terninho e gravata ele estava crescendo igual xuxu estava enorme, seria bem alto, mais ainda cabia no colo dela, olhou a mesa de crianças e adolescentes e sorriu, com aqueles ali conseguia lidar mais fácil.

Cesar estava tão elegante com aquela roupa que parecia um desfile de moda...bem ele era modelo mesmo, o sobretudo verde musgo com a camiseta de gola alta preta destacavam seu cabelo preto, ele era muito lindo.

Samuel estava puto, primeiro Thiago se metendo na conversa dele com Cesar, e agora essa gostosa aleatória tinha toda a atenção do cabeludo! Bufou e jogou o cabelo pra trás, seu afro tava lindo como sempre.

Alex lhe mostrava os presentes todo empolgado quando do nada o garoto de cachinhos negros e olhos dourados apareceu com um presente nas mãos.

- Feliz aniversário meu príncipe encantado fofinho.

- Gonzalez!!!

Mesmo sendo 4 anos mais velho Gonzalez era quase do tamanho de Alex, o latino deu um beijinho na bochecha do menino que pegou o presente e foi correndo mostrar pro pai, por alguns segundos Mari e Gonzalez se olharam e eles sabiam que o mundo deles não era naquele lugar, mais Christopher faria de tudo por eles também, isso os deixava feliz.

Conversou e fez amizade com Gonzalez, os discursos estavam chatos e honestamente as crianças não eram o foco daquele evento, tanto que o próprio aniversariante está bem brincando debaixo da mesa com as duas ruivinhas e a menininha cheia de sarda, ele tinha ganhado vários bonequinhos do Power Rangers e dava pra ouvir eles colidindo com vontade, os mais velhos apenas riam da situação.

Um rapaz um pouco alto de mais discursava agora, ele tinha subido com uma coxinha na mão e estava visivelmente desinteressado na situação como um todo, propôs um brinde usando uma das coxinhas e Mari riu muito do rapaz gostaria muito de conversar com aquele ali.

Gonzalez não se lembra exatamente como, Mariana muito menos, mais estar dentro do coração de Christopher era além de acolhedor e confortável, tinha moldado totalmente o futuro deles, e isso era muito complicado para crianças entenderem.


🧸🕹️ Crianças - Fim🕹️🧸


Samuel estava estranho de mais pro seu gosto, não era bom em ler emoções humanas mais aquilo era estranho, ele parecia estar imitando o Thiago, puxando um jeito mais paulista, mais Cesar gostava do jeito carioca do amigo de infância.

- Samuel...

- Opa, Fala Kaiser!

- Você tá bem?

- Tô ótimo! Melhor Impossível.

- ...... não tá não....

Cesar foi chegando mais perto e mais perto, o coração do negro começou a acelerar os olhos dilataram, sentiu a parede na suas costas e o calor de Cesar na sua direção, o coração batia acelerado e sentia que iria desmaiar se o cabeludo chegasse mais perto, sentiu os dedos finos em contato com a sua pele e a pressão caiu de imediato.

- Com febre você não tá...

- Cesar...eu-

- Cesar-kun.

- Oi Joui...

Estava novamente tão próximo e tão distante, Cesar foi até o asiático e eles se olhavam diferente, respirou fundo reprimindo toda sua raiva contou até 10 mentalmente e a expressão doce e brincalhona foi pro caralho, desceu do cubo de vidro e soltou as traças do coque, os olhos dele focados em Joui num vazio sem limites, não conhecia Joui então não precisava se controlar, olhou o corpo perfeito do asiático e imaginou o quão desfigurado poderia deixar aquele rostinho lindo, quantos tiros ele aguentaria? quanta tortura ele suportaria? Como fazer todo e qualquer rastro dele desaparecer da terra? Estava com tanto ciúmes.

- Põem essa aqui é legal.

- Beleza.

Cesar sorriu pra Joui que só queria uma musiquinha no ambiente então chamou Cesar, viu o DJ bonitão soltar as tranças do coque e vir marchando feito um robô atrás de Cesar enquanto "Crazy over Tou - Black pink" começava a tocar, ele era um pouco mais baixo que Alex, sendo assim eram basicamente do mesmo tamanho mais ambos mais altos que Cesar.

Cesar....ficou atrás dele sentindo o perfume gostoso do cabelo dele, o encarava tão profundamente que esqueceu de onde estava, olhou pra Joui que sentiu de longe uma hostilidade bastante esquisita, Cesar sentiu Samuel atrás dele e se virou lhe oferecendo um sorriso e Samuel desmontou de imediato.

- Que foi Samuel? Ainda não tá bem não é? Tá passando mal? Você tem que me falar se não eu não posso te ajudar.

Cesar pegou uma trança do amigo e a envolveu com os dedos, pegou uma mecha do seu cabelo e juntou com a trança sem segundas intenções.

Estavam se tocando, eles estavam se tocando, Cesar estava tocando nele por vontade própria, Cesar estava preocupado com ele, Cesar, Cesar, Cesar, Cesar, Cesar, faria tudo por ele, Cesar fala ele obedece, não é atoa que o apelido dele era Kaiser...assima de todos estava o "imperador" anos reprimindo aquele sentimento lhe fizeram pior do que imaginou, olhou pra Joui e respirou fundo novamente, Cesar era amigo dele então não podia matar ele, não assim, não agora, tinha que fazer parecer um acidente no mínimo.

- Joui pega um pouco de água com seu irmão por favor.

Cesar colocou a mão na sua bochecha e procurava alguma coisa no seu rosto e foi nesse momento que Samuel simplesmente desmaiou.

- Puta merda!

- Maninho!

Mia apareceu desesperada vendo Samuel pender pra trás e Cesar segurando ele estilo noiva.

- Mia teu irmão tá passando mal ajuda aqui!

Com a força que tinha levar o negro pro andar de cima foi fácil, Liz não tinha chegado mas tinha Dante pra ajudar, os mais novos desceram do palco pra socorrer o Veríssimo primogênito.

Comoção a parte, Dante disse que ele provavelmente não tinha se alimentado corretamente nós últimos dias e Mia automaticamente assumiu o pior, ele não podia ter uma recaída, estava tudo indo tão bem....

Cesar segurou a mão do amigo e fez um carinho singelo e bem devagar Samuel abriu os olhos, sentiu o carinho na mão e viu Cesar e seu coração parou.

- Você tá segurando a minha mão...

- Maninho!

Se jogou no irmão mais velho e lhe deu um beijinho na bochecha e o apertou num abraço.

- o que aconteceu?

- Você desmaiou seu tonto.

- Samuel você não almoçou? 

- Eu comi umas batatinhas...

Mia soltou o abraço e colocou uma mão em cada ombro do irmão o encarando muito profundamente e Samuel desviou o olhar.

- Você prometeu que ia comer.

- Eu comi! Eu juro.

- Mas então?

- Podemos não falar sobre isso Mia... não agora...e não conta pro papai, sabe como ele é...

- Mais...

- Sem mais...

Joui ouviu a conversa pelos altos e se lembrou que tinha uns cupons no iFood, pediu uma marmita daquelas reforçadas.

- Posso ficar um pouco sozinho?

Meio a contra gosto todos saíram do quarto e Samuel ficou lá com seus pensamentos e eles não eram nada bons, alguns minutos se passaram e Joui subiu com uma marmita no quarto.

- Posso entrar?

- Você meio que já tá dentro né colega.

Joui riu mais não era uma piada, Samuel olhou pra ele de cima baixo e o Asiático era realmente muito bonito... muito mais bonito que ele, mil vezes! Mais alto, mais jovem, mais definido também, como ele podia competir com Joui?

- eu comprei isso pra você....

- Ah...valeu cara.

Joui sorriu feliz, ele era um bom rapaz e Samuel percebeu isso, sorriu de volta bem na hora que Cesar entrou no quarto.

Cesar olhou prós dois e sentiu uma onda de insegurança, Erin já era um partidão pra Joui, e agora tinha Samuel também interessado nele? Pera... por que estava tão incomodando com isso? Queria ver Joui bem não é? Então que sentimentos confusos eram aqueles?

- Tá melhor Samuel?

- Tô ok, vou começar a carregar sal na bolsa.

- Eu vou deixar vocês sozinhos.

Joui saiu do quarto e Cesar olhou a marmita na mão do outro DJ sorrindo lindo com uma ideia, puxou uma poltrona e se sentou ao lado do negro que ficou vermelho, sentiu a marmita ser tirada da suas mãos e derrepente Cesar fazia um aviãozinho.

- A não Cesar! Hahahahah!

- Vamo lá abre a boquinha!

- Nem vem, não sou bebê, porra!

- Shiu boca agora só mastiga diz "aaaaa"

Samuel riu um pouco mais, esquecia que antes de ser sua maior paixão, Cesar também era seu querido amigo, abriu a boca e sentiu o sabor da comida, realmente precisava comer direito, ou pelo menos deixar a comida no estômago.

- Tava aqui pensando...e se a gente fizesse um Acampadentro?

- Igual de quando éramos crianças?

- Isso...faz tempo que nós não fazemos coisas assim, Quando a gente se vê e só sobre negócios...

- Seria legal...

Samuel agradeceu Joui pela comida e ficou bem pelo resto do dia.

Liz e Mari chegaram muito bem, mais pareciam no mínimo..."quebradas" Mari foi prós braços de Miguel com um sorriso tão grande que parecia que sua cara ia rasgar, Liz chegou no bar e ao invés de whisky pediu um energético.

- Mari você tá bem?

- Tô ótima!

- O que aconteceu?

- Meu amor, Gonzalez Aconteceu...que surpresa boa do caralho...ou melhor que caralho.

Miguel segurou a risada da frase e vem lentamente...a ficha caiu...

- Não...

- Pois é....

- Como que ele tá inteiro?

- Olha você e o Kennan tem que trabalhar duro agora, porque posso dizer que foi uma das fodas mais fodas que eu já tive.

- Caralho....

Gonzalez estava bem pleno, Thiago por sua vez parecia inquieto e nervoso, chegou perto de Liz e como um pedido mudo por explicações viu Liz soltar um risinho.

- Não.... vocês....?

- A gente sim...e foi bom pra caralho

Liz achou que era uma brincadeira mas quando se virou Thiago estava visivelmente abalado olhava pra ela e pra Gonzalez apavorado.

- Thiago?

O surdo sai correndo na direção do policial e saiu arrastado ele sem se importar com os protesto do baixinho, prensou o latino na parede e o mesmo o olhava bravo e bastante desapontado até.

- Que foi Thiago?

- Transou com a Liz?

- Transei, com a Mari junto inclusive.

Thiago se sentiu estranho ao extremo, os olhos amarelos o encaravam sérios e esperando algo mais.

- Gon você tá bravo comigo? Por que tá fazendo isso?

- Bravo com você? Fazendo o que?

- Você tá me machucando de propósito...

- Você... é muito egocêntrico Thiago...o mundo não gira entorno do seu pau, não tô nem aí pra você.

- Você... não gosta de mim?

- "eu gosto de você Thiago, eu admiro você meu amigo, mais pessoas não são seus brinquedos particulares"

- "Eu não entendo..."

- "Talvez possamos ter essa conversa novamente quando você entender"

Gonzalez ficou na ponta do pé e deu um beijinho na bochecha do mais velho e o olhava triste, realmente queria o amigo bem, mas antes ele tinha que se entender.

No salão as coisas pareciam normais mas se tem uma coisa que esses gostam e de fofoca, então Mari e Liz estavam contando os detalhes daquela noite.

~Duas horas e meia atrás~

Tirando a humilhação de ter que mostrar o RG pra entrar no hotel por ser baixinho tudo correu bem, seu maior desafio era deixar as duas mulheres num clima bom já que elas não se davam muito bem.

As duas eram turronas então só falar "se beijem" era idiota, precisava muito de um pouco de inspiração pras duas se soltarem.

As duas se sentaram na cama o encarando de forma desafiadora e Gon adorava aqueles olhares, quebrar espectativas era uma das coisas mais divertidas da sua vida.

Tirou a camiseta revelando o corpo definido e as meninas não pareceram se abalar, ele era bonito mas isso não lhes abalava, pelo menos não até ele se colocar atrás de Mariana.

As mãos pequenas no seu ombro não pareciam grande coisa até a massagem começar, se segurou de verdade pra não deixar nada escapar mais parece que o latino era uma caixinha de surpresas.

- Fácil de mais...

- O qu- Han~

Menos de um minuto, Mari não imaginou uma derrota mais humilhante, ele sabia muito bem onde tocar e como tocar, sentiu a alça do vestido escorrendo pelos ombros e os seios perfeitos a mostra, Liz sentiu um pouco de inveja.

Gonzalez fez sinal para Liz se aproximar dele e ela o fez só não esperava ser atacada pela boca de Gonzalez que deixou ela completa submissa em segundos, arriscava dizer que ele estava no mesmo nível que o Thiago.

Mari odiava que tocassem no cabelo dela mais não conseguiu reagir ao puxão quase perfeito na força correta do jeitinho que ela pedia pros namorados fazerem mais eles sempre davam uma deslizada na força.

Mari foi a primeira a se deitar na cama assistiu o beijo dos dois morenos se beijando e achou que teria que esperar sua vez novamente mais Gon tinha outros planos pra ela.

Era muito bom ter coordenação motora mesmo beijando Liz conseguia colocar a mão por dentro da calcinha da mais velha ali, passeou devagar pelos lábios e e então com delicadeza foi passado pra perto do clitóris, Mari tinha começado a gemer e ela tinha um voz linda.

Ainda beijando Liz desceu a mão entre os seios da morena e apertou com cuidado a fazendo gemer tão manhosa que até ela estranhou.

- Que porra? Ah!

A mordidinha na orelha foi gostosa, sentiu os beijos descendo no seu pescoço e shorts ser aberto mais ou menos no mesmo segundo que Mari gemeu mais alto.

O dedo entrou bem devagar quase igual a uma tortura, mais era muito bom.

Ela estava tão molhada com tão pouco se sentia muito poderoso mais ao mesmo tempo sabia que isso eram anos de estudo para tentar agradar a esposa que sempre dizia que ele nunca fazia ela chegar lá e que ele não era homem o suficiente pra fuder ela de verdade, isso machucava mais do que era possível imaginar.

- Deita do lado da Mari.

Liz obedeceu sem questionar e assim que as duas ficaram lado a lado começaram a se beijar, O latino deu uma risadinha, e terminou de tirar suas roupas, vendo Liz beijando os seios de Mari determinada ouvindo a negra gemer um pouco mais alto.

Gonzalez puxou Liz pelo cabelo e ela segurou o puxão com as duas mãos, e então deixou escapar um pequeno gritinho.

Mari assistiu Liz ter o Shorts abaixado e a penetração acontecer por trás e a médica caiu de quatro por cima dela.

Agradecia por levar camisinha na carteira agora, ainda tinha duas dava pra brincar bastante.

Ele era forte e preciso, mal conseguia manter os olhos abertos, derrepente os lábios dela tinham gosto de manteiga de cacau e era Mariana dona daquele gosto.

A pele de Liz era tão linda e macia parecia seda e estava adorando deixar ela bem vermelha.

Ele tinha o tamanho ideal, sentia seu interior dilatando a cada bombada e era o próprio pecado aquele homem.

Continuou aumentando a velocidade Mari beijando gozou gostoso se tremeu inteira quase desmaiou e sentia um líquido escorrendo entre a suas pernas, caiu por cima de Mari com a respiração descompassada.

- Liz? Tá tudo bem?

- Mari do céu....

O corpo dela era fofinho diferente do seu músculoso, ia falar alguma coisa mais prendeu as palavras vendo Gonzalez trocando de camisinha.

- Liz... abraça a Mari bem forte, ela vai precisar.

Mari era maior e mais forte, tinha que dar um jeito nela urgentemente, colocar uma mulher daquele tamanho sob submissão seria uma desafio e tanto mais queria muito provar seu ponto.

Mari virou de lado abraçada com Liz, sentiu algo bem duro na suas costas e então uma estocada forte e funda a fazendo gritar em surpresa.

- MEU DEUS!

Apertou Liz no abraço e elas voltaram a se beijar enquanto Gonzalez começava a se empenhar de verdade.

Beijou a nuca da amiga com carinho enquanto bombava com o máximo de força que tinha, que diga-se de passagem não era pouco, pelo visto Mari gostava mais devagar, tinha a técnica perfeita pra ela.

- Gonzalez! puta merda!

A ondulação do corpo dele era surreal, parecia a frequência perfeita de um vibrador que passou anos programando pra ficar exatamente do Jeito que gostava, não conseguia para de gemer.

Segurou Mari com força pela cintura e meteu com ainda mais gosto sentindo o corpo dela reagindo e os gemidos aumentarem.

- Gonzalez...espera...assim é de mais...

- A ae? Que tal assim então.

- Ah! Porra! Gon...

O som dos corpos batendo enquanto ele saia por completo e entrava com força tudo de uma vez era lindo.

- você é bem.... resistente...e se eu fizer isso?

Gonzalez saiu por completo e por mais que Mari fosse muito maior que ele foi fácil colocar ela sentada nele mas ela não precisava cavalgar, ele estava fazendo todo o trabalho.

Liz também foi puxada e agora estava literalmente sentada na cara do baixinho, e em alguns segundos já estava gemendo outra vez.

A Lígia dele era muito habilidosa, se segurou na cabeceira da cama olhando pelo espelho no teto a parceira tomando com vontade, fechou os olhos sentindo a saliva se espalhando e então o clitóris ser chupado com vontade.

- Puta merda... Gonzalez!

Lambeu tudo com vontade e Liz quase desmaiou com o prazer saindo da pocissão que estava enquanto Mari apreciava o orgasmo lambendo os lábios.

Gon estava feliz limpou a boca e tirou a camisinha enquanto as meninas se acalmavão.

- Mari....

- Que...foi....

- Ele não gozou....

- Que.....?

O latino já estava se preparando pra ir pro chuveiro quando Mari o pegou e o jogou na cama novamente.

- Por que você não gozou?

- O que?

- Nós... não fomos o suficiente?

- Da onde vocês tiraram isso? Eu só não gozei, meu foco eram vocês só isso.

Ele era fofo e bem sincero mais isso era falta de respeito com elas, o baixinho ia retrucar quando sentiu os lábios de Liz na cabecinha do seu falo e então ele sumindo até o limite que ela conseguia.

Sentiu Mari tomando seus lábios compartilhando o gosto de Liz com ele e então um chupão no pescoço.

- Meninas... não precisa disso....

Liz tirou seu pau da boca e agora era Mari no karaokê, elas tinham jeitos diferentes de chupar, mais era igualmente prazeroso.

Sentiu duas línguas de cada lado do seu falo indo em direções opostas, estava se segurando muito pra não gozar.

Chupou a cabecinha enquanto Mari lambia toda a extensão, tentou colocar tudo pra dentro igual Thiago mais falhou miseravelmente, então subiu arranhado levemente a pele sensível com os dentes.

Sentiu mais algumas lambidas e chupadas e foi impossível não gozar dessa vez.

Mesmo letárgico e cansado preparou um banho relaxante para as meninas na hidro e lhes deu massagem embaixo d'água, foi uma tarde muito agradável.

~Agora~

Samuel foi o último a saber da fofoca e estava passado, por sua vez Thiago estava meio puto meio triste também, mais a ideia do Acampadentro animou muito seu dia, a noite foi deveras agradável.

No dia marcado os herdeiros foram todos para o apartamento de Christopher que estava o puro amor, estava com saudades da suas crianças, Fez cookies e torta de maçã, comprou pipoca e batatinhas deixou tudo perfeitinho pra suas crianças

Mostrou Mikey e seus filhotes todo orgulhoso, ainda não dava pra ver que cor eles iriam ficar mais com toda certeza tinha um albino no meio, então estava esperando ratinhos cinza com branco e estava empolgado pra caralho.

Viram filmes, jogaram vídeos games, Cesar fez a unha de Dante e agora estavam todos ao redor do piano ouvindo Cesar e Alex cantando "Fire On Fire - Sam Smith" como um dueto no piano.

"When we fight, we fight like lions

But then we love and feel the truth

We lose our minds in a city of roses

We won't abide by any rules

I don't say a word

But still, you take my breath and steal the things I know

There you go, saving me from out of the cold

Fire on fire would normally kill us

But this much desire, together, we're winners

They say that we're out of control and some say we're sinners

But don't let them ruin our beautiful rhythms

'Cause when you unfold me and tell me you love me

And look in my eyes

You are perfection, my only direction

It's fire on fire, oh

It's fire on fire"

Christopher no canto da sala parecia sentir dor física se perguntando o porquê de nenhum de seus filhos terem seguido a carreira artística, com a beleza e talento que tinham podiam ter sido tão famosos quanto ele e Arnaldo.

Cesar continuou tocando o piano para que os outros cantassem e agora era a vez de Samuel.

"Parisse - in the night"

"Heaven in my styrofoam

I learned from my past mistakes

Faded to the chromosome

Hiding behind plastic shades

Shame is in my eyes

I believe the lies that I told myself

No I will never be alright

Girl I chose this life

I'm never coming back

I can see in the night the lights don't shine without you

I can see in the night the sky don't feel the same

I can see in the night the lights don't shine without you

I can see in the night the sky don't feel the same

Baby I've been lonely

For too many nights

Traded love for money,

Drugs and daily flights

Babygirl I'm selfish

Want you to myself

You're mine and no one elses

Baby somethings never change

I can see in the night the lights don't shine without you

I can see in the night the sky don't feel the same" 

Ok isso parecia mais uma declaração do que qualquer coisa, não tinha como ficar mais óbvio que isso não é? Errado porque ninguém se tocou... ninguém... muito mesmo Cesar...tava foda.

Thiago também decidiu que iria cantar, "Painting greys - Emmit fenn"

"And I know

Times like this, you just take it slow

Fall asleep in the pillows

She got my heart in a choke hold

And there she goes

Heart that pounds like a stereo

You take me 'round and 'round, like the merry go

But one more ride, baby, here we go

And I know

Times like this, you just take it slow

Fall asleep in the pillows

She got my heart in a choke hold

And there she goes

Heart that pounds like a stereo

You take me 'round and 'round, like the merry go

But one more ride, baby, here we go"

Todos cantaram um pouco mas Cesar cedeu o lugar para Alex e Bea no piano e os dois bobos começaram a tocar musiquinhas de músicas que eles gostavam e os outros cantavam um pouco do que sabiam.

- Cesar...

- Oi Erin? Que alguma coisa?

- Na verdade... queria fazer uma pergunta...

- Pode falar...

- O Joui gosta de garotas?

Cesar olhou espantado é tinha um sentimento estranho que não sabia de onde vinha, ouviu o comecinho da abertura do musical "west side story" e Gonzalez sorriu pra todo mundo com cara de desacreditado enquanto Cesar respondia Erin.

- Ele nunca falou...mais acho que ele é de alguma sexualidade multi, acredito que goste sim.

- Yes, eu tenho uma chance então!

Cesar engoliu a saliva e viu a ruiva voltando para o meio dos amigos se sentindo ainda mais estranho, o que diabos estava acontecendo com ele?

Todo mundo dentro das cobertas dormindo, Gonzalez se levantou pra beber água, passou por Dante e Bea dormindo fofos e cobriu eles fazendo um carinho na cabeça de Bea, olhou Cesar e Alex dormindo um de frente pro outro e morreu de amor, Mia segurava as tranças do Irmão enquanto dormia Erin e Kennan tudo espalhado mais ainda próximos, Mari estava largada meio torta, arrumou ela com cuidado e viu Miguel com a cabeça no chão então com muito cuidado colocou um travesseiro pra ele, olhou pra fora e viu fumaça e um sentiu um cheiro que ele conhecia muito bem.

- Thiago?

Viu que o amigo estava sem o aparelho então se aproximou com cuidado olhando pra onde ele olhava, encostou a mão no seu ombro bem cautelosamente para não assusta-lo.

Thiago virou pra trás e quase teve um infarto, os olhos de Gonzalez brilhavam lindo a luz da lua, pareciam até duas pedras preciosas o encarando.

- "Com insônia?"

- "Precisava de um cigarro?"

- "Deveria parar de fumar"

- "Você também"

Pra Gonzalez o silêncio era desconfortável, mais Thiago tinha vivido sua vida inteira no silêncio, então estar dentro dele era mais seguro, não falar, não se abrir era muito mais seguro.

- "Você sabe que eu me preocupo com você não é?"

- "Você tem um jeito estranho de demonstrar isso?"

- "Por que eu transei com a Liz? Ou com o Dante? Thiago, você quase matou o relacionamento do Alex e do Arthur...por puro egoísmo..."

- "Qual é eles voltaram não foi? Tá tudo bem não tá? Então foda-se!"

- "Não Thiago... não tá tudo bem...você tem 33 anos e ainda age como se tivesse 15, tem pessoas que precisam de você Thiago"

Thiago riu soprado e deu mais um trago de cigarro vendo a fumaça sumindo no ar.

- "Cita uma pessoa! Se realmente tiver uma pessoa que precise de mim, amanhã mesmo eu volto a mexer nas coisas da companhia do meu pai"

- "eu Thiago...eu preciso de você..."

Thiago engoliu a saliva e olhou diretamente para o amigo prestes a chorar, os olhos molhados ficavam ainda mais bonitos assim cheios de lágrimas, mais não era algo que queria ver.

- Gonzalez...eu...

- "é tão difícil acreditar que a pessoa que eu amei tanto por 5 anos inteiros da minha vida escolheu amar outra pessoa, eu acordo questionando onde eu errei e por mais que o Doutor e vocês me ajudem...eu me sinto mal, me sinto dispensável, eu só queria que o primeiro amigo que eu fiz na vida estivesse do meu lado, eu preciso de você Thiago...mais você não percebeu..."

Gonzalez se afastou secando as lágrimas enquanto Thiago olhava perplexo pra ele, talvez realmente fosse hora de crescer um pouco.

Brulio encarava o presente muito ansioso, era um covarde, já tinha levado pra boate umas quatro vezes e sempre estava com ela na rainha mais coragem não tinha, precisava urgentemente se resolver.


🕸️☠️ Assombrados 🕸️☠️


Raphael estava confuso e ansioso, não conseguia olhar diretamente para Lúcio enquanto o mesmo parecia pleno e na mais perfeita paz.

Eles tinham transado, e não foi pouca coisa até na cama de Rodolfo tinham feito, foi com toda certeza o dia que mais fez sexo na sua vida, mais estava totalmente perdido, não sabia nem como tinha conseguido ser o top da montanha de músculos que Lúcio era.

Entregou a marmita de todo mundo, e viu saírem para o trabalho o deixando sozinho com os seus pensamentos novamente, pelo menos pensou que ia ficar sozinho.

Cerca de uma hora depois ouviu o barulho de uma moto estacionando na garagem e em alguns segundos lá estava Lúcio lhe encarando na cozinha, ele se aproximou lentamente o encurralando com os braços músculosos no balcão da cozinha.

O que estava acontecendo exatamente meu Deus? Sentiu a mão dele no seu queixo e então um beijo doce e gentil, Lúcio não era gentil...nunca foi...está tão perdido, mais ao mesmo tempo era melhor ficar em silêncio e aproveitar o que tinha, do que falar e perder tudo.

- Fica quietinho seu Rodolfo...

Tinha só indo comprar um cigarro e agora estava dentro de um dos carros de Guilherme sendo comido vivo pelo rapaz, seu macacão estava aberto e as mãos do traficante passeavam livres pelos seus músculos perfeitos, as cicatrizes de facada e vidrada que tinha levado na adolescência ainda estavam bem presentes, mais isso era outra história.

- Ngk! 

- Seu Rodolfo...chama meu nome quando eu te tocar...

Depois dessa frase sentiu uma mordida no peitoral seguida de uma mão atrevida apalpando suas coxas, mordeu o lábio não daria esse gostinho pra ele.

- Chama meu nome...

Conseguia sentir a ereção do rapaz entre suas pernas, quente e dura sentiu a boca salivar, não iria ceder fácil assim.

Trocaram outro beijo e dessa vez o negócio foi estranho, fechou os olhos apreciando com o quão gostoso aquele beijo era, novamente as mãos atrevidas no seu corpo, saiu no automático.

- Guilherme...

Viu aquele sorriso lindo e vitorioso na sua direção e suspirou pesado, estava muito ferrado.


🕸️☠️ Assombrados 🕸️☠️


A boate estava tendo um real lucro com a integração, mais isso não queria dizer que as coisas estavam bem.

Dante abriu a porta para o casal açucarado entrar e ele e a irmã foram logo atrás, Brulio e Chris ficaram conversando na porta uns minutos e viram o restante do grupo chegar.

Cesar e Samuel saíram do elevador para Daniel subir e abrir a porta, mais o que esperavam eles lá era um pesadelo.

Uma barril fetito no meio da boate com uma grande mensagem em sangue num banner que dizia: "Ele sabe quem ele é, e sua mãe está com ele o protegendo, até o dia da sua coroação como santo"

Alex protegia Arthur da faixa pingando sangue enquanto Dante caminhava até o barril olhando dentro e ficando verde segurando o vômito enquanto olhava para os colegas e falava.

- Tem órgão humanos ali dentro.



Notas Finais


Sim Lúcio e Raphael...se tem um Assombrados que presta minimamente é o Ralpha e ele vai sofrer muito coitado.
E aí gostaram do nosso DJ carioca? E do passado fofo dos herdeiros crianças?
Beijos até o próximo capítulo


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