Sabe o que rima com "Carnaval"? "Caos" ok não rima de verdade, porém rima na situação atual que a boate se encontra, além de estar super cheia todos tinham muito mais clientes e a integração acabou realmente ajudando muito na distribuição de tarefas.
- Alex-Kun tá demorando muito com esse cliente...
Joui passou pela porta do quarto do mais novo e encarou a porta um pouco, não gostava daquela função que Alex exercia nem um pouquinho, apertou a corda que segurava na mão e se preparou para pegar na maçaneta e abrir o quarto quando ele abriu sozinho.
Um senhor asiático pansudo e feio que doía os olhos saiu de dentro do quarto medindo Joui com um sorriso meio assustador.
- Kawaiii ne... Sugoku kawai, namee wa?
Joui por baixo da máscara tinha o rosto destorcido em uma careta horrenda, se lembrou da época que fazia endo kosai e de como esse tipo de homem era assustador e asqueroso ao extremo.
- Kitsune...
Respondeu por educação mais queria fugir dali o mais rápido possível, porém ainda tinha que ver se Alex estava bem.
- Kitsune, ka? Sa Kitsune-chan...Kane hoshi?
- Oi! O Kitsune não faz esse tipo de trabalho.
Alex saiu do quarto com uma cara de puto tão forte que Joui deu um passinho pra trás, sangue escorrendo do nariz pingando no abdômen perfeito sendo iluminado pela luz vermelha que refletiam nós óculos trazendo uma vibe assustadora ao poste feliz.
- Ricardo...
Joui engoliu a saliva e o homem falou um palavrão em japonês se virando para Alex e começando a gritar palavras em japonês com bastante determinação, Alex por sua vez estava estático encarando o seu cliente.
- Sua hora acabou... isso quer dizer...que é melhor você dobrar sua língua pra falar comigo.
Alex segurou o pulso do senhor e cravou as unhas com vontade fazendo o senhor se desesperar para se sortear.
- leave me!
- listen here sir, this isn’t a Brothel, nobody will have sex with you regardless of how much you offer, and if you don’t behave there are two giants in the halls ready to get you out, and if that doesn't convince you, maybe breaking your wrist is an option.
- You are crazy!
- You have no idea! Just Stay away from my friend
Alex soltou o pulso do velho que saiu apressado pelos corredores passando por Brulio e sua máscara bizarra e apertou o passo, Alex assistiu puto o homem voltar para o andar de baixo.
- Tá tudo bem Joui?
Tão bonitinho e fofinho! Nem parecia o cara intimidador de segundos atrás.
- Alex-Kun abaixa um pouco.
- Quê? Por que?
- Só se abaixa.
Alex se abaixou um pouco e sentiu a mão de Joui lhe fazendo um carinho na cabeça, mesmo por baixo da máscara sabia que o Asiático estava sorrindo.
- Obrigado.
Alex sorriu e abraçou Joui o erguendo um pouco, a pele quente do negro com aquele sorriso tão lindo e puro fez o pau de Joui dar uma fisgada aleatoriamente e embora se sentindo um pouco culpado Joui já tinha um plano para acabar com aquilo.
- Você tá sangrando, meu próximo cliente é daqui 15 minutos, deixa eu cuidar de você até o seu próximo.
- o meu é em 5, não preciso de aftercare não Joui, só forte!
- Eu sei, mas deixa eu só fazer seu nariz parar de sangrar.
- Tá bom então.
Os dois mais novos entraram dentro do quarto de Alex e Joui cuidou com carinho do sangramento.
- Tão linda!
- Obrigada...
O homem se masturbava loucamente ajoelhado olhando pra Liz sentada na cama, os cabelos negros caindo sobre os ombros enquanto olhava o homem se aliviar sem lá muito interesse.
- Só consegue fazer isso? Patético.
E mais um soco poderoso no rosto delicado e bonito da ruiva, o nariz sangrou e Erin lambeu o sangue sorrindo, o homem na sua frente estava frustrado por não conseguir fazer ela derramar uma única lágrima enquanto a Ereção gritava dentro da calça.
- Trouxemos pra você!
- Se acha que com essas rosas ridículas conseguiriam um pouco do meu amor...acharam errado.
A chicotada na cara do homem fez uma marca vermelha gigantesca atravessando a máscara do cliente, o homem do lado de ajoelhou e veio se rastejando agarrando os pernas de Dante olhando pra cima em fascino.
- Não tenha piedade de nós.
- Piedade não está no meu vocabulário
E o loiro derramou a cera derretida de uma vela vermelha no braço do homem que segurou o choro enquanto agradecia repetidas vezes.
- posso tocar?
- É claro.
Bea ergueu o pé e o homem segurou como se fosse a jóia mais preciosa que já teve em suas mãos, começou a beijar e beijar com lágrimas nós olhos.
- Socorro!!! Socorro!!!
Uma mulher corria pelos corredores sendo seguida por Gonzalez segurando um taco de beisebol, estava quase chegando em um dos quartos quando seu cabelo foi puxado com tudo e ela foi ao chão.
- Um presente do seu namorado.
E a forte pancada nas pernas deixariam uma marca roxa horrenda, mas a moça não se importava com isso já que após isso o baixinho começou a recitar um poema escritório pelo namorado.
- Você é perfeito.
- Não tanto quanto a senhora.
Thiago se curvou para a mulher que segurou seus ombros e começou a alisar seu corpo quase babando.
- Muito obrigado pela leitura de hoje, sua voz é linda.
- Eu que agradeço pela preferência.
Arthur abriu a porta do quarto e o casal saiu feliz andando enquanto outro entrava lhe cumprimentando animados com um livro na mão.
No andar de baixo o trisal fazia uma performance no palco " Do it for me - Rosenfeld" tocando e os três arrasando, Tristan levando uns drinks pra uma mesa, Mia se esfregando em uma morena bonita e Daniel fazendo seus drinks com perfeição como sempre.
- Vocês são um bando de inúteis e idiotas!
Cesar com uma régua na mão apontou para a moça bonita no meio dos clientes usando o objeto e ela se ergueu sem pensar duas vezes recebendo uma porrada considerável.
- Piedade senhor...
- Piedade?
Puxou o cabelo do homem pra trás com força fazendo ele derrubar a bebida que estava na mesa em sua linda bota e Cesar ficou possuído.
- Limpa...
- Yes Angel...
O homem veio com um tecido na direção do sapato mas foi parado com a régua.
- Com a língua.
- Y-yes angel...
E logo os três lambiam a bota em desespero por um pouco de aprovação.
- Daddy plaese!
Christopher lançou o rapaz na parede como se fosse um boneco de pano fazendo as costas do mesmo arrebentarem na parede e foi andando devagar na direção dele novamente.
- this is what happens with a disobedient boy.
Brulio arrastava uma moça pelos cabelos igualzinho um homem das cavernas até um dos quartos, jogou a mocinha na cama e se sentou na poltrona de pernas abertas.
- Se você se mexer...vai ser pior.
E entrando saltitante como uma perereca Samuel entrou com uma arma de choque rindo de forma diabólica.
A cliente de Thiago desceu as escadas e se despediu da galera agradecendo a o excelente atendimento e desejando a todos um bom descanso, ela saiu a porta fechou e um suspiro de alívio coletivo foi ouvido por todos.
- Eu preciso dormir.
- Eita caralho que o negócio foi feio se o Kaiser tá pedindo arrego.
Samuel abraçou o amigo pelo pescoço e Cesar deu um risinho mais a exaustão da galera era muito mais do que evidente, pensar que seria a semana toda desse jeito já fazia o povo desanimar real.
Foi todo mundo pra casa tranquilamente e se realmente todo mundo precisava dormir e descansar um pouco.
Arthur acordou sentindo um cheiro gostoso e foi logo pra cozinha encontrando o pai virando uma panqueca no ar cantando animadinho " Metallica - from whom the bell tolls"
- "For a kill, men would kill, why they do not know
Stiffened wounds test their pride
Men of five, still alive through the raging glow
Gone insane from the pain that they surely know
For whom the bell tolls
Time marches on
Sing it (for whom the bell tolls)"
Arthur sorriu ouvindo o pai cantar ele tinha uma voz tão linda e poderosa, com toda certeza seu pai merecia todo o amor e reconhecimento do mundo, ele que tinha lhe ensinado a tocar violão e guitarra e sempre o apoiou nos seus sonhos, sentia tanta falta dele e ainda tinha medo de não ser digno de seu carinho novamente, sabia que o preferido do seu velho sempre fora Henrique e isso magoava um pouco, mas agora estavam os dois ali na mesma cozinha novamente cantando Metálica juntos igual faziam a anos atrás, podia jurar ouvir a risada da sua mãe e os barulhos de carrinho se batendo que Henrique fazia, a saudades apertou forte.
- "Take a look to the sky just before you die
It is the last time you will
Blackened roar, massive roar, fills the crumbling sky
Shattered goal fills his soul with a ruthless cry
Stranger now are his eyes to this mystery
He hears the silence so loud
Crack of dawn, all is gone except the will to be
Now they see what will be, blinded eyes to see
For whom the bell tolls
Time marches on
What is it? (For whom the bell tolls
Oh, absolutely" bom dia pai.
Brulio abriu um sorrisão e beijou o filho na testa rindo do fato de seu menino ter feito aquele dueto com ele, colocou a panqueca no prato e Arthur sorriu pro pai, apesar de todas as dificuldades e diferenças, eles estavam ali um para o outro pelo menos.
Gonzalez acordou e desceu pra cozinha vendo que Christopher não estava lá mas sabia onde o senhor estava.
- Não Sal solta isso!
A cena era cômica no mínimo a ratinha branca puxando com vontade o lacinho que Chris colocava nela, Gonzalez soltou uma risadinha fofa e Christopher olhou pra trás abrindo um grande sorriso.
- Bom dia Gonzalez!
O senhor veio na sua direção e deu um beijinho na testa do baixinho que abraçou o senhor com bastante carinho, Chris, Hector e Arnaldo foram o mais próximo de um pai que já tinha tido.
- Já vou fazer café.
- O senhor pode me ajudar a fazer uns doces pra levar pro pessoal da boate? Acho que tá todo mundo precisando de um pouco de ânimo.
Chris sorriu e deu outro beijinho no rapaz e fez um carinho nos cachinhos lindos ouvindo ele sorrir.
- of course!
E os dois foram para a cozinha tomar café e preparar os doces.
- Tem algo te incomodando Menino?
Colocando as alegrias em saquinhos e escrevendo o nome dos membros da boate em papéis coloridos Gonzalez parecia meio perdido.
- Tio Christopher...
- Me chamou de Tio! Tem algo muito errado.
Chris saiu de trás do balcão e foi correndo para o rapaz colocando a mão na bochecha do latino o olhando preocupado procurando algum machucado.
- Tio Christopher...o senhor acha que eu deveria voltar com a Dorotéia?
- De jeito nenhum! Que ideia idiota é essa?
- A Dorotéia...tá grávida...
Christopher arregalou os olhos e estava visivelmente assustado e em choque.
- ok...e?
- ainda pode ser meu...se for meu... não seria melhor eu voltar com ela?
- Gonzalez...
- Eu não quero ser igual meu pai, não quero, não quero!
- Você nunca vai ser igual seu pai meu menino.
Abraçou o baixinho com força segurando as lágrimas, e sentiu o abraço ser correspondido, não deixaria Gonzalez sofrer daquele forma, pensou um pouco e teve uma ideia.
- Acho bom você separar algumas alegrias para o seu tio Hector.
Hector estava olhando os lucros das boates em todo o Brasil, e sem surpresas Rio de janeiro, Recife e salvador tinham sempre o top 3 nessa época do ano.
Bebeu um gole de café enquanto digitava algumas coisas e a porta da sua casa se abriu revelando a irmã mais velha com uma cara de cansada horrível.
- Foi difícil?
- um pouco... porém você sabe que sou eficiente.
- Você é perfeita shizui-nee
- E os números de hoje?
- Rio na frente.
- Nada novo aí... falando em rio, Samuel não vai ver mãe esse ano?
- Ele não parece muito animado com a ideia.
- Ano passado realmente não foi muito bom pra ele realmente.
- Estou feliz que ele está comendo melhor.
Shizui se sentou de frente para o Irmãozinho e tomou um gole da mesma caneca lhe sorrindo gentil.
- Devíamos marcar um churrasco igual os que o Arnaldo fazia.
- Que saudades dele.
- Nem me fale, e agora Thiago está assumindo as responsabilidades do Studio tudo parece estar indo pra frente, a próxima geração será poderosíssima.
- Isso se o Thiago ter filhos.
- Mesmo que ele não tenha, ainda tem Bea e Dante carregando o nome Fritz, herdeiros o Arnaldo sempre teve.
- Sim verdade.
- e por falar em herdeiros... parece que mia achou um bom candidato para engravidar...
- Como soube disso?
- Sou sua irmã mais velha, as vezes acho que você se esqueça de que eu te conheço melhor do que você mesmo se conhece.
- Você é muito chata as vezes.
- eu tenho que ser, está dentro da função irmã mais velha.
Shizui riu e Hector revirou os olhos mais sorriu pra ela no final.
- Um Hartmann de sangue puro, eu nunca imaginaria que tinha um deles no Brasil.
- Eu também achei que o clã tinha se desfeito a séculos atrás.
- Bem se desfez porém...os ensinamentos continuaram.
- Pena que quem os segue está os distorcendo.
- Todas as religiões são distorcidas minha irmã, mais nesse caso...estou realmente preocupado, eu já acabei com esses doentes uma vez...mas parece não ser o suficiente.
Hector respirou fundo e olhou a irmã um pouco triste, Shizui desejou muito poder tirar toda aquela carga dos ombros do Irmão, porém por agora tudo que podia fazer era ficar ao seu lado.
Thiago arrumava as coisas sem lá muito pique, estava com a cabeça cheia, Mari lhe mostrou aonde as coisas estavam erradas e todos os desvios de verbas e ele estava numa mistura de puto com revoltado.
Seu pai era um homem louvável, patrocinava orfanatos e abrigos de animais pelo Brasil inteiro e agora esses acionistas nojentos estava retirando o dinheiro desses lugares que precisavam tanto desse dinheiro, tinha que criar uma estratégia urgentemente para reverter a situação, mas como faria isso sem alertar esses homens asquerosos.
Olhou a tigela de cereal na sua frente e viu os flocos de açúcar flutuando no leite e se lembrou de Alex... Alex! Teve uma grande ideia.
- bom dia.
- Bom dia senhorita Portinari.
Bea se sentou no balcão plena e Daniel pareceu não se importar nem um pouquinho, olhou pra trás e ela parecia uma fada no vestiário rosa tão bonitinho, bem...na verdade parecia o que realmente ela era... uma virgem.
Daniel se virou com um copo na mão e era um "apple virgen mojito" e Bea ficou vermelha igual a um pimentão.
- Acho que tá muito cedo pra beber.
- Não se preocupe... não tem álcool nesse, não sou louco de embebedar tão....qual seria a palavra? Pura... senhorita.
Bea bufou e se arrumou na cadeira se sentindo estranha, deu um gole na bebida e o gosto da maçã e do limão era algo refrescante e saboroso.
- Como descobriu?
- o jeito que você flerta...
- o que?
Daniel saiu de trás do balcão e Bea girou a cadeira pra olhar pra ele enquanto ainda bebia um pouco da bebida gostosa, Daniel sorriu vitorioso e abriu um botão da camiseta que usava fazendo Bea ficar bastante inquieta no lugar.
- Quer sentar no meu colo?
Bea engasgou e Daniel ria da cara da mais nova arrumando o cabelo e jogando pra trás se divertindo bastante.
- Se eu tivesse oferecido pra Mia ou pro Tristan eles provavelmente teriam se jogado em mim, você não tem muita experiência não é?
- Como você mesmo adivinhou....eu nunca fui até o fim com ninguém.
- E ainda acha que vai me seduzir sem ter experiência?
- Eu não sou 100% virgem! Eu já chupei, já fiz espanhola...
- Ok...se acha muito madura falando assim não é? Mais eu só enxergo uma garotinha assustada, e eu não gosto de garotinhas.
- Eu não sou uma garotinha!
- a controvérsias.
- Você quer uma prova é? Então tá!
Bea bebeu o restante da bebida rapidamente e desceu do banco se dirigindo a Daniel determinada, o ruivo olhou pra cima com uma carinha debochada fazendo o rosto de Bea arder de raiva e vergonha, juntou toda a coragem do mundo e se sentou no colo de Daniel.
Em três segundos no colo do ruivo percebeu algumas coisas.
1° ele usava the one e puta que pariu esse perfume era a cara do ruivo, parecia ser feito exclusivamente pra ele.
2° Daniel era gostoso em todos os sentidos da palavra, conseguia sentir os músculos dele e aquele botão aberto lhe dava um pouco de visão do que as roupas escondiam.
3° O ruivo estava brincando com ela, aquela cara debochada era irritante pra caralho mais ao menos tempo queria tanto um pouco de crédito pelo que tinha feito.
Daniel soltou uma risadinha pelo nariz, ok, se ela estava se achando tão durona assim sabia exatamente como despedaçar qualquer confiança que ela poderia estar sentindo.
Largou suas rodas e abraçou a morena que ficou imediatamente vermelha, a trouxe pra mais perto e depositou um beijinho fofo na sua bochecha enquanto a mão livre entrava por dentro do vestido apertando sua coxa com cuidado pra não machucar e Bea entrou em Pânico.
- Daniel...
A voz dela era fofa e gostosinha de ouvir, os olhos castanhos estavam focados no seus, que moça bonita do caralho, enfiou as mãos por dentro do cabelo tão bem cuidado e então...
Mia observava de longe o beijo gostoso que Bea recebia do ruivo bonitão e estava se mordendo de inveja, o que a morena tinha que ela não tinha afinal?
Tristan cruzou os braços e bufou de longe vendo a troca de saliva acontecendo mas nada impedia ele de continuar tentando, aquilo não queria dizer nada.
Tão bom! A língua dele era tão gostosa dentro da sua boca, as mão firme e calejada segurando suas coxas e sentia o volume entre as pernas do ruivo e pensou que conseguiria ir até o fim dessa vez, porém Daniel separou o beijo e lhe deu um beijinho e depois um selinho a segurando ela com delicadeza e a retirando de seu colo.
Ficou em pé olhando Daniel voltar pro bar e começar a organizar suas coisas como se nada tivesse acontecido e Bea bufou indignada.
- Daniel!
- Que foi?
- É sério isso?
- Nada feito na pressa sai bom minha querida, e você, é muito apressada.
Bea cruzou os braços e se sentou novamente ouvindo o resto do povo chegando animado e conversando.
- Eu trouxe pra vocês.
Gonzalez entregou um pacotinho de docinhos para todos os integrantes da boate, as alegrias eram fofas e tinham formas diferentes, Christopher sorriu com a carinha de todos, principalmente com a de Tristan que olhava a bolachinha na sua mão fascinado e sorrindo, o homem olhou ao redor e novamente pra bolachinha comendo feliz.
- Vocês só cresceram em tamanho mesmo.
Falou isso mas pra si mesmo do que prós outros ouvirem e comeu outra alegria sorrindo bobo.
Thiago olhou dentro do seu saquinho e tinham várias alegrias em forma de coração, mais da metade na realidade, os outros sacos não tinham tantos corações, mais aquilo não significava nada... não podia significar... não podia se dar mais ilusões, tinha que trabalhar com a realidade, pegou um dos corações mordeu feliz.
Tinha feito de forma inconsciente, não queria colocar tantos corações no saquinho de Thiago, mais fazer o que se ele estava sempre na sua cabeça agora, só não queria ter o coração partido mais uma vez.
- Obrigado Gon, tá uma delícia.
Miguel fez carinho no cabelo do baixinho que riu feliz com o carinho, olhou pra Thiago e ele analisava outro coração meio intrigado com a ideia ficou com um pouco de pena no seu menino.
Alex comia um quadradinho e sorriu, Joui olhava curioso os docinhos e parecia bastante confuso na realidade.
- Que foi Joui?
- Por que o Gonzalez fez esses doces?
- Porque ele gosta da gente ué?
- Ele dar os biscoitos pra você, o resto da sua família eu entendo... mais o que eu tenho haver?
Joui parecia triste e confuso, Gonzalez era um fofinho sem dúvidas, mais...nunca tinha feito nada pra ganhar doces dele.
- Joui...você não percebe não é?
- Perceber o que?
- Que você é muito especial e valioso pra todo mundo aqui né?
Alex abraçou o asiático e Joui ficou vermelho, era difícil acreditar que Alguém realmente gostava dele e o considerava de alguma forma, sentiu um beijinho na bochecha e ficou vermelho enquanto olhava pra Alex que lhe sorria mais que lindamente.
- Obrigado Alex-Kun.
Alex sorriu novamente e apertou o abraço se balançando um pouco fazendo Joui sorrir bobinho.
Liz encarava os dois com um sorriso no rosto, tinha que cuidar para que seus amigos ficarem seguros de alguma forma, não aguentava mais ver todo mundo sofrendo por causa de gente doente, precisava garantir a segurança dos membros da boate de alguma forma.
Erin olhou Alex abraçado com Joui e ficou com medo de ter afastado o amigo querido porque não sabia lidar com rejeição ou bronca.
Se Alex foi mimado Erin foi 10x mais, diferente de Alex que foi descoberto como gênio mais tarde ela sempre foi um gênio, lembrava das entrevistas, das fotos e de como todas as espectativas estavam sempre sobre ela, e o pior disso tudo...ela adorava aquela atenção toda.
Linda, inteligente e rica o que mais ela poderia querer?
Quando Alex também foi apontado como gênio ficou tão feliz, mas aquele maldito um ponto a mais que ele tinha faziam os adultos ao redor começarem a comparar os dois e mesmo eles escolhendo áreas do conhecimento totalmente diferentes as pessoas ainda insistiam em comparar os dois, e os malucos que queriam que eles se casassem para terem filhos gênios também? Nossa eles eram os piores! Ainda sim Alex cuidava dela com todo carinho do mundo, não importava suas birras, não importava sua falta de noção algumas vezes, ele continuava ali sendo seu amigo fiel.
- Alex...
Juntou coragem depois de dias para falar com ele outra vez, Joui a viu e engoliu a saliva um pouco nervoso e Alex o apertou mais dentro do abraço na intenção de protegê-lo.
- Oi Erin...
- Podemos conversar? A sós?
Erin olhou pra Joui e depois pra Alex e Joui muito a contragosto soltou o asiático e Joui correu pro irmão que comia as alegrias conversando com Mari alguma coisa sobre um drink que ele achava que combinava com ela.
- Que foi Erin?
- Desculpa! Desculpa!
- Eita porra!
A ruiva se jogou no bonitão o abraçando com todas as forças do mundo e Alex suspirou pesadamente a abraçando de volta.
- Por que você chamou eles Erin?
- eu tava com inveja! Mais eu não queria te magoar... só queria te pregar uma peça.
- em Janeiro...a Elisse apareceu...
- O que???
Erin olhou pra cima em choque, o estômago embrulhou ao se lembrar da mulher nojenta e alterada que destruiu a festa de 18 anos de Alex.
- Ela tá morrendo...tá com câncer e AIDS...
- Minha nossa...essa daí não vive muito mais...
- Sabe o que é pior?
- o que?
- Eu não tô nem aí pra ela...e ela é minha mãe...eu deveria...sentir algo não deveria?
- Eu... não sei...
- Eu tenho tanto medo dela...e ao mesmo tempo agora eu tenho medo de ficar igual a ela....
- Alex, você não é igual a ela...nunca foi...
- Quando eu vi o Fe...eu só queria fugir, ele me lembra tanto ela... principalmente quando ele se drogava...eu tinha tanto medo dele me machucar, e ao mesmo tempo eu só queria que ele ficasse bem, mão consigo sentir isso pela Elisse... Erin...eu sou um monstro? Eu sou uma pessoa ruim?
- Não! Não é! Você é a melhor pessoa que existe.
- Eu nem sei onde ela tá agora...
- Alex, me perdoa, eu não queria te gatilhar mais a Elisse não merece nada de bom que venha de você.
Erin apertou o amigo no abraço e Alex pareceu mais tranquilo, mas se dependesse da ruiva Elisse viraria um grande bolo de carne explodida.
Arthur agradecia a Gonzalez pelo doce gostoso e de rabo de olho via seu marido abraçado com Erin e sentia um vulcão dentro do estômago maldito ciúmes, mais tinha que se controlar.
Brulio bagunçou o cabelo de Gonzalez com um sorriso, o Rapaz merecia o mundo todinho, Tristan comia sua última alegria e olhava ao redor mais uma vez, foi andando na direção de Christopher que lhe sorria como sempre.
- Senhor Cohen.
- Que foi Tristan?
- Nada não...só uma pequena onda de nostalgia.
Christopher sorriu e puxou o homem pra um abraço carregado de lembranças e sentimentos.
- Parece que foi ontem que a Bea, a mia e a Erin me faziam de cavalinho, e que o Cesar atirava com o estilingue pra todos os lados e o Alex aparecendo com uma família de capivaras no condomínio do senhor.
- Minha nossa as capivaras...meu deus como foi difícil tirar aqueles bichinho de lá.
- Alex chorando desespero no fundo como trilha sonora também.
- Thiago caiu na piscina e queimou o aparelho nessa festa.
- Senhor Fritz fantasiado de papai Noel lembra?
- Lembro dele reclamando por duas horas da roupa isso sim.
- Sempre me perguntei porque ele e o senhor não ficaram juntos...
-.....Non faço ideia do que você tá falando...
- Senhor Cohen...pelo amor de deus....todo mundo via.
- Ninguém via nada...
- A gente via sim...
- Via mesmo papaizinho
- Até as capivaras do Alex via tio Christopher
- A gente via vocês com nosso pai também né Samuel?
- Opa...e com a tia Francisca também
- Vovó também achava que a gente não via... mais a gente via.
- Será que alguém não sabia que eles se pegavam?
- Até eu sabia...e nem da família eu só...
- Também não só dá família mais eu minhas irmãs, minha Mama e minha abuela sabíamos sim.
- A tia Shizui pegava a tia Francisca....
- enough! Deu, non quero ouvi... ninguém sabia de nada não...
- A gente sabia sim...
- ok eu sei que vocês sabia mas deixa eu me iludi achando que não sabia por favor.
Um riso coletivo se espalhou pelo grupo mas Brulio não deu risada, Christopher colocou a mão na nuca e pensou "I'm so screwed to explain it " e o dia se seguiu normal.
A noite foi deveras cansativa e muito muito movimentada para todos realmente o carnaval era exaustivo ao extremo, Gonzalez chegou tomou banho e faleceu na sua caminha, Chris foi ver como o moço estava e sorriu vendo ele dormindo tranquilo, fechou a janela no quarto e olhou o Rapaz por alguns segundos, fez um carinho na sua cabeça e deu um beijinho sentindo o perfume dos cachinhos e estava pra sair do quarto quando.
- o senhor não muda não é tio Christopher...?
Christopher deu uma risada e olhou pra trás com um sorriso no rosto vendo o rapaz de olhos fechados.
- good night Gonzalez...
- Dulces sueños tío chris
Chris deitou na cama e pegou o celular, abriu sua conversa com Brulio e ele nem tinha visualizado ainda, sem contar que na boate depois do assunto do seu pseudo relacionamento com Hector e Arnaldo o grandão ficou puto em níveis inimagináveis, tinha que animar o gaúcho um pouco de alguma forma...mas como? Revirou as ideias e então veio fácil uma coisa que o seu grandão amava, apertou o botão para gravar um áudio e suspirou um pouco nervoso.
- Brulio...faz um tempo que eu não faço isso mas... é... desculpa estou nervoso... então...eu não sei se você sabe mas, quer dizer você sabe porque eu te contei que fiz faculdade de artes cênicas... então....eu sei cantar...mas faz muitos anos... muitos mesmo... me desculpa, isso vai soar uma merda.
O botão foi solto e o primeiro áudio foi e Chris respirou fundo se preparando mentalmente pra coisa ridícula que iria fazer, estava muito velho pra fazer serenatas mais Brulio valia cada nota musical que conhecia.
- " Sometimes I'm beaten
Sometimes I'm broken
'Cause sometimes this is nothing but smoke
Is there a secret?
Is there a code?
Can we make it better?
'Cause I'm losing hope
Tell me how to be in this world
Tell me how to breathe in and feel no hurt
Tell me how could I believe in something
I believe in us
After the wreckage
After the dust
I still hear the howling, I still feel the rush
Over the riots, above all the noise
Through all the worry, I still hear your voice
So, tell me how to be in this world
Tell me how to breathe in and feel no hurt
Tell me how 'cause I believe in something
I believe in us
Tell me when the light goes out
That even in the dark we will find a way out
Tell me now 'cause I believe in something
I believe in us
Used to be kids living just for kicks…"
"James Bay - us"
Chris soltou o botão e sentiu uma gota de suor escorrer pelo seu corpo e estava tão ansioso como seu primeiro teste pra uma peça, ou melhor, musical, olhou os pauzinhos ficando azuis e não tinha coragem pra ver a resposta, colocou o celular pra carregar e tentou dormir.
Brulio não falava inglês então tirando a voz bonita de Christopher que foi uma surpresa agradável realmente, com um pouco de dificuldade pesquisou a música e ouviu lendo a tradução, o coração começou a bater acelerado... "Gringo idiota" sentia as bochechas ardendo como queria dar um beijo nele agora, seria a primeira coisa que faria assim que chegasse na boate.
Gonzalez se arrumou bonitinho e estava morrendo de vergonha e timidez, fazia tanto tempo que não via Hector e agora aparecia para pedir algo...se sentiu tão bobo.
- Christopher!
Hector abraçou o amigo querido e se sentou na mesinha do café "um punhado de Dólares" e olhou Gonzalez quase tendo uma crise de amor repentina, o coração bateu tão forte que o velho achou que iria infartar, abraçou o rapaz e lhe deu um beijinho, não via ele pessoalmente a quase 5 anos.
- Meu Deus como você tá lindo meu pequeno.
- Oi senhor Veríssimo.
- Nananinanaõ não ficou todo esse tempo sem me ver pra me chamar de Senhor Veríssimo, eu sou seu tio Hector lembra?
Gonzalez ficou vermelho e Hector olhou pra Chris sofrendo com a fofura do rapaz, os três se sentaram e pediram algumas coisas pra comer, Hector um Gozolandia, Chris um mate gelado e Gon um café gelado.
Hector ouviu toda a história de Gonzalez e sua expressão foi de feliz pra o insatisfeito, depois pra bravo, depois pra puto pra no fim ele ficar muito sinceramente parecido com o diabo de tão bravo.
- Como essa vaca ousa....
- A chances de que eu seja o pai são pequenas... mais...
- Você é um bom rapaz meu Gon... então vou te dar algumas opções.
- ok...
- primeira opção, eu mato essa vaca e o mundo fica mais feliz e menos podre.
- Não! Não... não é pra tanto... senhor Veríssimo...
- Senhor Veríssimo?
- Quer dizer... não precisa de mortes tio Hector...
- Que pena...ok segunda opção, eu sequestro ela faço um aborto.
- Ela quer continuar a gestação, então acho que isso não seria nossa decisão.
- Você é um rapaz de ouro... terceira opção, eu sequestro ela faço a gestação toda em cárcere e quando a criança nascer eu mato ela e mando o bebê pra adoção.
- Sem mortes titio...
- Eu tentei...quarta opção, mandar a criança pra adoção.
- não quero ser igual meu pai...
- então a última opção...eu arranco a guarda dela, porém meu docinho, ser pai solteiro é muito difícil, falo por experiência própria.
- se essa criança for minha...eu não quero que ela ache que o pai não a ama, mas sem condições de deixar a Dorotéia criar sozinha, prefiro perder toda minha liberdade do que ver ela criando meu filho.
- Então assim será...mas como você sabe meu amorzinho, tudo tem um preço...
- Eu sei...
Gonzalez estava apavorado não sabia o que Hector poderia lhe pedir mas o senhor já tinha uma ideia maravilhosa em mente.
- Que bom pois preciso da sua beleza em uma campanha de maquiagem, meu Samuel também vai participar, então fique tranquilo ok.
Soltou o ar dos pulmões agradecendo por ser só isso, terminaram a reunião e tomaram seus cafés conversando animados e matando a saudades.
Christopher entrou na boate com Gonzalez atrás e ficou levemente vermelho vendo Brulio no bar conversando com Daniel de costas, Gon correu em direção a Arthur e começaram a conversar, Brulio viu o baixinho e saiu do bar indo a passos largos em direção ao gringo.
Christopher se preparava para uma discussão mais recebeu uma mão erguendo seu queixo e outra segurando sua cintura e antes que pudesse falar alguma coisa recebeu um puta beijão de cinema.
- Eca...
- minha nossa...
- Que bonitinhos...
- Ainda não entendi como funciona.
- Porra Alex...
As reações se misturavam mais chris não parecia se importar, beijou o namorado com vontade e estava muito feliz dele ter feito algo assim, isso queria dizer que mais uma barreira tinha caído entre eles.
- Você é muito idiota gringo.
- Seu idiota...
Os dois senhores passaram a tarde agarrados e de namorinho.
Bea novamente sentada olhando Daniel parecia determinada dessa vez.
- Daniel...
- Oi Bea...
- Eu quero que seja você.
- Eu o que?
- Eu quero que seja você que tire minha virgindade.
Daniel cuspiu a água que estava tomando olhando pro lado desesperado torcendo pra ninguém ouvir aquele absurdo.
- Garota você tem problema?
- Não vem com essa de garota pra mim...até porque...eu quero que você me faça um mulher...a sua de preferência...
A última parte Bea falou mais pra si mesma do que pra Daniel realmente ouvir, o Barman passou a mão na barba e embora lisonjeado, aquilo era muito sério, precisava entender o que se passava na cabecinha da bonita.
- Bea...eu tô lisonjeado... mais... por que eu? Por que agora?
- então...ser criada em um lar cristão pode implicar em muitas coisas, sendo mulher...ou homem...
Bea olhou pra trás onde o Irmão conversava com Cesar e Samuel, pelo jeitinho que ele se mexia era algo relacionado a moda com toda certeza.
- Eu não posso dizer que sei...eu sou pagão...
- Você é um bruxo?
- Quase isso...mas continua.
- Enquanto o Dante foi forçado terrivelmente a "ser homem" eu fui ensinada e "ser pura" ser a esposa troféu de alguém, aulas de etiqueta, culinária, balé...tudo para ser uma dama perfeita e encontrar um marido que me tratasse como eu mereço...um objeto...
- Bea...
- Eu fui doutrinada a acreditar que eu só valia alguma coisa enquanto eu tivesse esse pedaço de membrana dentro de mim, e quando eu percebi que não era isso... já era tarde....
- Mesmo assim, você me conhece a pouco tempo...
- Você pode não achar... mais você é incrível Daniel...
- Eu transei e transo com seu primo direto.
- Não ligo muito pra isso.
- Eu queria ter transado com o Alex...
- Ele foi meu primeiro beijo, nada de novo até agora.
- Bea...pode doer...
- Eu sei...
- Eu não quero te machucar....
- Se acontecer de doer...eu aviso.
- Posso pelo menos pensar?
- Claro....
Daniel se virou e começou a balança a coqueteleira colocando um líquido dourado de frente a Bea em uma linda taça.
- "Between the Sheets" pra você minha cara.
Bea bebeu feliz o drink e no palco Mia se mordia de inveja e ciúmes, mais não iria desistir assim tão fácil.
Joui estava bastante nervoso andou na direção do telhado encontrando Alex e Arthur os beijando apaixonadamente com um sorriso lindo um pro outro.
- Alex-Kun...
- Joui!
Arthur segurou o noivo de forma possessiva e olhando pra Joui sentindo o ciúmes lhe queimar terrivelmente, bem, estava muito melhor do que antes.
- Alex-Kun... posso te pedir uma coisa?
- Claro Joui.
O asiático respirou fundo olhou pra Arthur e sentiu um leve medinho do gaúcho, ele parecia um cão de guarda raivoso.
- Alex-kun...eu...eu... posso te beijar?
- what!?
- POR CIMA DO MEU CORPO MORTO NO CHÃO.
- Arthur calma....
- CALMA O CARALHO ALEX!
- Arthur....
Arthur murchou vendo o namorado lhe olhando sério, olhou de volta pra Joui e começou a analisar o rapaz, ele estava visivelmente nervoso e ansioso, e Arthur percebeu que talvez aquilo ali fosse mais sério que o normal.
- Joui, você tá bem?
- Alex-Kun...eu...por muito tempo...eu ignorei meus próprios sentimentos pra agradar os outros mais eu não quero mais isso...seu irmão me mostrou que eu mereço carinho, e o Dante me explicou que eu não preciso ter vergonha de sentir as coisas... então... tinha uma coisa que eu sempre quis mais achava impossível até porque meu irmão gostava de você...eu queria muito te beijar.
Arthur bufou e soltou Alex sentindo a sinceridade na voz do asiático, Alex se aproximou do amigo e o abraçou, dando permissão, fechou os olhos e Joui prendeu a respiração e ficou na ponta do pé, encostou os lábios nós de Alex e começaram a se beijar.
Arthur estava morrendo de ciúmes, mais... naquele momento estava muito feliz por Joui, ver o rapaz tomando suas decisões era algo incrível no mínimo.
Ele parecia um doce, entendia perfeitamente o porquê Arthur tinha tanto ciúmes, a língua de Alex na sua boca era respeitadora e carinhosa, a mão na sua cintura era quente e cheia de carinho e aquele gosto de chocolate era de fazer qualquer um pirar.
Se separou lentamente de Alex bem vermelho e tímido se arrumando um pouco, sentiu o negro o abraçar novamente e sorriu dentro do abraço, estava honestamente muito feliz, olhou pra Arthur e agora vinha a parte difícil.
- Agora Arthur-san...eu posso te beijar?
- A não Joui... isso não....
- Eu sei que fiz muita coisa errada com você, eu até tentei sabotar seu relacionamento com o Alex, mais eu preciso disso...eu preciso encerrar isso na minha vida... então...eu posso te beijar?
Arthur bufou e olhou pra Joui com bastante vontade e então pra Alex que concordava de forma muda que Joui merecia aquilo.
Arthur caminhou na direção do asiático e ficou parado olhando pra ele esperando ele tomar coragem.
Joui viu a cicatriz do corte que tinha feito no gaúcho a meses atrás na sua crise de ciúmes, deu um beijinho nela e então encostou seus lábios nós de Arthur e todos os seus sentimentos começaram a transbordar de uma única vez as lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ele beijava Arthur pela real primeira vez, tinha gostado tanto dele, podia dizer que foi o mais próximo que esteve de amar alguém... não... tinha realmente amado Arthur, e saber disso doia ainda mais, a língua do gaúcho na sua boca dançando gentil, o cheiro de cigarro e o pós barba, iguais aos do dia da primeira apresentação do gaúcho, era o mesmo Arthur ali, mas não o mesmo Joui, o corte já não fazia mais parte daquela ligação.
Se separaram e Joui começou a chorar e chorar com uma terrível dor no coração, Arthur abraçou o amigo sentindo suas lágrimas caindo mais ainda.
- Eu gosto de você Arthur...eu amo você...
- Obrigado por ter me amado Joui...
E Joui chorou, chorou até os olhos ficarem doloridos de tanto chorar, quando não estava abraçado com Arthur chorando e falando o quanto ele o amava, estava abraçado em Alex pedindo perdão por todas as coisas que tinha deixado o Irmão fazer e falar, e também pedia perdão por ter tentado arruinar o relacionamento deles, chorou tanto que ficou com dor de cabeça.
Alex se sentou na poltrona e colocou Joui sobre ele lhe dando colo sentindo seus soluços e lágrimas, Joui acabou adormecendo enquanto Arthur fazia carinho no seu cabelo.
- Tadinho...
- Arthur....?
- fala meu amor....
Alex se virou pro marido e ele também estava chorando um pouco e bastante abalado.
- Tá tudo bem mesmo eu ser egoísta?
Arthur se levantou e beijou o rosto de Alex sentindo o salgado das lágrimas, o mais novo realmente sempre estava pensando nas pessoas que ama antes dele mesmo.
- Por favor...seja egoísta por mim...eu não sei viver sem você... não mais...
- Por nós então... porque eu te amo...
- Eu te amo mais.
Joui acordou sentindo a mão de Arthur no seu cabelo e os braços músculosos de Alex o envolvendo com carinho, olhou pra cima e recebeu de imediato um beijinho na testa e percebeu que Alex também tinha chorado um pouco, olhou para Arthur que lhe sorriu e Joui sentiu o coração doer.
- Arthur...
- Aí Joui...
Foi abraçado meio tortinho pelo gaúcho que já não tinha mais lágrimas pra chorar então só o se aconchegou nos abraços quentinhos que recebia.
- Eu amei muito você.
- Eu sei, e eu quero que tu ame outra vez com ainda mais intensidade um dia.
Joui se arrumou e estava pronto pra descer quando sentiu sua mão ser entrelaçada olhou pro lado e Arthur lhe sorria doce, sentiu a outra mão ser segurada e olhou para Alex que também lhe sorria feliz.
Os três desceram de mãos dadas e quando Joui chegou no salão todos estavam conversando, Alex soltou sua mão primeiro dando um passo pra trás e Joui olhou confuso pra ele e então olhou pra Arthur segurando a sua mão.
- Por 30 segundos Joui...eu sou seu namorado...
Joui arregalou os olhos e olhou para Alex, e depois pra Arthur que ainda lhe sorria, sentiu um puxão e então estava de frente pra Arthur e ele segurava suas duas mãos, Alex sorriu e viu Arthur colocar o anel de noivado no dedo do asiático e sorriu vendo Joui ficar vermelho.
- por 20 segundos somos noivos.
Joui olhava nós olhos de Arthur e sorria pra ele com dor, mais estava feliz, muito feliz.
Arthur trocou o anel de dedo, e Arthur se segurou novamente para não cair no choro novamente
- Por 10 segundos somos casados.
Recebeu um beijinho tímido de Arthur e o gaúcho colocou sua cabeça sobre o seu peitoral e se deixou ser abraçado sentindo Joui o apertar um pouco.
- por 5 segundos... viveremos juntos e feliz Joui.
- Arthur.
- Por 4 segundos... vamos ver nossos filhos correndo no jardim...
- Por favor... Arthur...
- Por 3 segundos, nossos filhos entraram na faculdade... Não está orgulhoso?
Joui apertou mais ainda Arthur no seu abraço.
- Por 2 segundos somos avôs... O tempo passa muito rápido....
Joui apertou mais um pouco Arthur e foi soltando devagar.
- Por 1 segundo, nosso último segundo justos, uma última vez...você pode falar...
- Eu te amo Arthur.
- Por 30 segundos eu te amei Joui, por 30 segundos...você foi o homem da minha vida... agora, encontre alguém pra te amar mais do que eu por esses 30 segundos.
Arthur pegou a aliança de Alex de volta e foi caminhando em direção a Alex que sorria, Arthur colocou o anel no dedo do noivo e eles sorriam um pro outro entrelaçando seus dedos, e Joui simplesmente olhou fascinado para o casal, e do fundo do coração, Joui desejou que eles fossem felizes.
Joui saiu pedindo beijo pra todo mundo e geral aceitou de bom grado, Thiago fez até uma gracinha, Gonzalez subiu num banquinho pra ficar mais fácil, pediu beijo até pra Brulio e chris, mais esses lhe encheram de beijinhos pelo rosto e na cabeça seguido de um abraço fofo.
- Samuel-San...
- opa Joui... beleza? Quer alguma coisa?
- Samuel-San...eu posso te beijar?
Samuel arregalou os olhos e ficou levemente vermelho e mediu o asiático de forma curiosa, não parecia ter nada de errado ali.
- Claro.
Joui se aproximou lentamente e Samuel sorriu gentil, e Joui teve um panic terrível Samuel era muito bonito, parecia até um sonho de tão bonito.
Joui se aproximou e selou os lábios dos dois e Samuel ficou encantado com a doçura daqueles lábios, envolveu o pescoço de Joui suspirando gostoso e então o braço de Joui envolveu a cintura do negro o puxando mais pra perto e a pele de Samuel era macia e quentinha, a língua dele era submissa a sua.
Se separaram dando um selinho e bem lentamente Samuel se afastou um pouco perdido e meio tímido, ambos olharam pro lado e Cesar e Dante encaravam os dois com umas caras confusas e meio chocadas.
- Eita... então.... não é o que parece...
- Cesar-kun...
Cesar sentiu um choque e um peso na cabeça que nunca imaginou sentir na vida, tinha visto Joui beijar todo mundo inclusive Erin ficou empolgada de mais com a situação e até tentou levar o asiático pro quarto, o beijo que ele e Dante tinham compartilhado também o deixou muito incomodado porque quando eles se separaram ainda ficaram se olhando e trocaram um beijinho no final, coisa que ele não tinha feito com ninguém, estava muito nervoso mais não no sentido bravo... só ansioso, Samuel era lindo, inteligente e amigável, e ele? Era o que? Desagradável, mandão, grosso, não tão bonito sem maquiagem ficava, olhou pra Dante e se sentiu mais inseguro ainda, saiu andando na direção oposta tinha que beber, tomar um ar alguma coisa, só não podia ficar ali se comparando com os amigos assim.
- Obrigado Samuel...
- Não tem de que bonitinho.
Joui sorriu e saiu correndo atrás de Cesar e Samuel ficou com a pulga atrás da orelha, pensou em seguir ele mas tinha um probleminha maior dono de longos cabelos loiros e olhos verdes o encarando nada feliz.
- que foi? Aí caralho!
Dante veio igual a uma locomotiva e o prendeu na parede juntando as testas nada feliz.
- Tá com ciúmes é?
- sta 'zitto
- gosto quando fica com ciúmes, mesmo que a gente não tenha nada
- Por que estava olhando ele daquele jeito?
- Que jeito Gaspar.
- Você tava olhando pra ele... igualzinho olha pro Kaiser.
- Eu nunca vou olhar pra ninguém igual eu olho pro Kaiser.....nem pra você.
- MAIS TAVA OLHANDO PRO JOUI.
- Abaixa a bola Gaspar...foi só um beijinho...
Samuel deu um passo pra frente e ficou a milímetros do loiro o encarando de forma desafiadora.
- Você já transou com ele...e eu não te cobrei nada, talvez esteja na hora de deixar de ser tão bonzinho assim com você.
Samuel deu um beijinho em Dante e o loiro segurou ele com força olhando no fundo dos olhos castanhos e sorrisinho de forma sapeca.
- Deixa o Joui fora disso.
- Aiai Dante... não tem só o lindinho do Joui nessa boate que eu posso pegar...seu primo por exemplo... não sabe nem disfarçar quando eu posso.
- Você não faria isso.
- Ou o Gonzalez...se bem que você e ele tão se comendo a semanas, talvez ele queira experimentar um pouco de chocolate amargo e deixar o branco pra lá.
- Samuel!
- Eu não cobro teus rolo Gaspar... não vem com possessividade pra cima de mim, e só sexo lembra, o acordo e esse, se eu quiser dar pra todo mundo, eu do...e você não tem direito de falar nada, sacou?
- Beleza Sammy....se é assim que você quer jogar.
A tensão entre os dois era terrivelmente alta, se encaram por alguns segundos e se atacaram num beijo tão agressivo que chegava a ser comparado com um soco, língua e saliva vazando pra todo lado, a mão de Dante se enfiando nas tranças do DJ e Samuel puxava com toda força que tinha trazendo o loiro pra mais perto.
- Quarto?
- Quarto, agora.
E os dois saíram em direção aos quartos enquanto Cesar se apoiava na parede com a mão na coração sentindo uma dor que ele nunca tinha sentido na vida.
- Que porra...tá acontecendo???
- Cesar-kun!
- Joui....
O coração deu um "bum" mais forte olhando pro asiático e Cesar estava totalmente perdido, viu o asiático se aproximar mais e o olhar preocupado.
- Eu já pedi pra todos, só falta pra você... Cesar-kun...eu posso te beijar.
Cesar entrou em completo pânico, já tinha beijado ele milhares de vezes mais antes era diferente, sentiu os olhos de Joui sobre ele e seu impulso foi simplesmente sair correndo, mais tinha que dar uma desculpa.
- Agora não Joui.
E saiu andando.
Não, ele tinha que beijar Cesar, só faltava ele, segurou o pulso do meio americano e o puxou com delicadeza pra dentro dos seus braços o olhando determinado e viu Cesar engolir a saliva, os cabelos negros tão lindos que doía juntos dos olhos escuros e pele tão clara como leite.
Sentiu os lábios de Joui sobre os seus e foi fechado os olhos devagar aproveitando a sensação, os braços de Joui o envolvendo e o calor do corpo dele, a língua dele na sua boca se enrolava gostosa, sentiu a mão livre se enfiando no seu cabelo e aprofundou mais ainda o beijo.
Se separaram lentamente e trocando alguns beijinhos no processo, e quando Joui soltou Cesar com o maior carinho do mundo tudo que Cesar conseguia sentir era uma mistura de "aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa" com " WTF????" E uma pitada de "o que tá acontecendo????" Joui o abraçou e agradeceu pelos conselhos e carinho, e foi em direção ao salão mais a mente de Joui só conseguia pensar que o beijo de Cesar era viciante enquanto isso Cesar ficou confuso pra trás.
- Alex.
- Oi Thiago!
- Garotinho preciso de um favor.
- o que você quiser Titi
Thiago sorriu docemente pro seu garotinho e Alex pareceu empolgado pra caramba com seja lá o que fosse, se Thiago pediu tinha que ser executado com maestria.
- Eu quero ver como andam os orfanatos que meu pai ajudava, você pode ir dar uma olhada em alguns que eu separei por favor?
- é claro que posso!
💮🌸
Jun olhava o calendário empolgado, mal podia esperar para decolar pro Brasil, poderia tocar Joui, sentir a pele macia e o perfume doce que ele usava, poderia entrar no banheiro e tomar banho junto com ele...ele e Joui nus na banheira igual quando eram crianças, sentia tanta falta de tocar no irmão todinho durante o banho com a desculpa de estar lavando ele, era quase tudo que queria.
Hidetaka entrou no antigo quarto do filho casula se fechou a porta, andou até a cama arrumada e olhou ao redor, os troféus eram motivo de orgulho com toda certeza, olhou pro lado na cabeceira e lá estava uma foto deles em família e mais pro ladinho uma do Daniel, olhou o ruivo por bons segundos e colocou a foto no lugar, se sentou na cama e ela fez barulho, hidetaka lembrou imediatamente dos barulhos que Joui fazia enquanto dormia, se lembrava de ficar ali naquele quarto por vários minutos encarando o filho dormir com a mão dentro da calça tentando se controlar, sentia tanta saudades do filho ali com ele, submisso...talvez agora conseguisse...Joui já não era mais criança, nada impedia ele de fazer o que bem quisesse com o filho agora, estava contando os segundos para ter Joui ali outro vezes.
🌸💮
💉💚
Miriã tinha quebrado tudo dentro de um ataque de raiva, estava tão perto e tão longe do seu objetivo ao mesmo tempo, mais agora tinha que se reorganizar novamente por causa daquela quantidade imensa se pessoas cercando seu amor.
- Eu vou matar vocês!! Eu vou matar todos vocês!
Pegou um fardo e atirou no alvo na parede onde tinha uma foto de Alex na parede acertando em um dos olhos.
Olhou o quadro novamente e agora ela tinha mais e mais fotos, e nelas pontos de interrogação nós rostos de Mia, Bea e Tristan.
💉💚
☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️
Renan encarava as madeiras da beliche com a cabeça cheia, os beijos de Raphael era uma delícia, ele era doce e calmo, podia sentir o nível de açúcar subir sempre que eles se beijavam... mais era só isso... não passava de beijos e isso era frustrante pra caralho.
- Ei... Lorenzo...
- Que foi?
- Eu sou bonito?
- Da onde veio isso?
- Só responder!
- É bonito sim mas...
- Mas?
- o Lúcio é mais.
Revirou os olhos, foda-se Lúcio, queria saber porque Raphael não passava pra segunda base com ele.
Viu Rapha entregar a marmita de geral e lavar a louça enquanto cantava, ele ajudou a guardar e depois foi posto no quarto com carinho, ganhou uns beijinhos e tomou seus remédios apagando logo em seguida.
Acordou confuso e com um som vindo do banheiro, levantou com cuidado e com sono e foi andando em direção ao banheiro, uma mini fresta estava aberta, olhou pela fresta e tomou um choque que o fez perder o rumo, Lúcio e Rapha transando com força e violência, conseguia ver os olhos de Lúcio revirando enquanto Rapha metia com tanta força que chegava a doer só de olhar.
Então era por isso que Raphael não ia pra segunda base com ele, mais não tem problema, iria provar que valia muito mais do que Lúcio.
- Boa tarde Seu Rodolfo.
- Guilherme.
O traficante desceu do carro olhando Rodolfo de forma divertida e o gaúcho achou melhor dar no pé, mais quando ia fazer menção de fugir sentiu sua cintura ser segurada de forma possessiva.
- Seu Rodolfo...eu preciso do senhor logo, mais não tô afim de forçar nada, então vou mandar a real pro senhor, eu quero te fuder, eu quero transar com o senhor eu quero ouvir o senhor chamando meu nome.
- Tá doido pia?
- eu sou doido...pelo senhor.
Ia retrucar mais sentiu um beijo acontecendo e se desfez por completo com aquele carinho, estava muito ferrado, não sabia quanto tempo mais iria conseguir fugir...ou melhor... resistir.
☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️
Alex se apresentou para a diretora do orfanato e a senhora era muito legal e simpática, mostrou os quartos e o refeitório, tudo parecia nós trinques, um pouco pobre e velho mais dava pro gasto.
A diretora andou pelo jardim e algumas crianças vieram correndo na direção de Alex o enchendo de perguntas que Alex respondia com gosto, a diretora andou em direção ao parquinho onde acontecia uma briga deixando Alex sozinho olhando as crianças.
Bem ao fundo de baixo de casa na árvore uma garota lia um livro grosso de capa escura olhos terrivelmente escuros, cabelos pretos voando conforme o vento batia, a pele clarinha tão fofa, lembrou um pouco Cesar na adolescência.
Um grupo de meninos veio em direção a garota pegando o livro e a menina se levantou irritada querendo o livro de volta e os meninos começaram a jogar ele por cima dela de um pro outro e Alex teve um Flashback dele no orfanato passando exatamente a mesma coisa, o sangue ferveu e foi marchando a passos firmes com uma cara de mal terrível, os meninos viram Alex e jogaram o livro no chão e saíram correndo.
- Seus idiotas!
A menina se abaixou para pegar o livro mais mãos grandes alcançaram primeiro, a menina olhou para o homem negro de quase dois metros de altura fascinada, ele tirou a poeira das páginas e estendeu o livro pra criança sorrindo de forma gentil.
- Oi....
-.....oi.....
- Você tá bem pequena?
- Tô...
A pré adolescente olhou pra cima de boca aberta em choque com o tamanho de Alex, pegou o livro e sorriu, Alex olhou a capa e era os lusíadas, amava aquele livro e era uma leitura bastante complexa para uma criança de 11 anos.
- Qual seu nome?
A menina tinha se aproximado mais um pouco curiosa, os olhos escuros eram muito bonitinhos e pareciam tão terrivelmente intrigados com Alex que ele achou graça.
- eu sou o "protetor"
- impossível ninguém pode se chamar protetor.
- E lógico que pode! Qual seu nome então?
- Eu sou a Agatha...
Alex olhou pra menina sorrindo, o vento bateu forte e os cabelos voaram e Alex pode ver vários machucados pelo corpo da menina e sentiu o coração doendo, se agachou ficando quase do tamanho da criança colocando seu cabelo pra trás vendo as bochechas rosadas e seu coração deu uma cambalhota.
- Você parece mesmo uma "perfeita" pedra preciosa.
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