- Ela parece o Cesar.
- Arthur!
- Ela literalmente parece filha do Cesar com a Liz.
- Arthur!
- Você tem obviamente uma preferência por aparência, vamos embora por favor.
Alex colocou as duas mãos na cintura e encarou Arthur de forma feroz, os óculos na ponta do nariz e batendo o pé, o bonitão estava sem muita paciência no momento.
- Alex vamos embora...
Arthur estava totalmente apavorado e perdido, a menina era um gracinha, parecia a branca de neve, as bochechas rosadas eram tão adoráveis que dava vontade de encher de beijos e o cabelo pretinho merecia uns lacinhos e frufrus porque ela era a porra da criança mais linda que já tinha visto, e estava morrendo de medo da menina ficar com medo dele ou simplesmente não gostar dele, só queria fugir.
- Se você não vai lá eu vou, não vou deixar minha filha achando que sou um mentiroso.
- Alex...Alex espera.
O negro foi marchando em direção a criança e em segundos Arthur estava segurando sua mão para que parasse e olhasse pra ele.
- Alex...eu estou com medo.
- Com medo?
- E se ela ficar com medo das minhas cicatrizes, ou dos meus olhos...ou pior...e se ela não gostar de mim...
- Aí Arthur...
Alex envolveu o marido em um abraço e lhe deu um beijinho na cabeça, o gaúcho olhou pra cima vendo aquele rosto lindo o encarando e sentiu o coração acelerado.
- Arthur, ela vai amar você.
- como pode ter certeza?
- Porque eu meu apaixonei pelo seu jeito, pelo teu carinho e amor, porque eu sei o quanto você vai amar nossa filha, eu sei que você é incrível.
- O-ok...
Arthur ficou vermelho e queria fugir mais puxou toda a coragem que tinha segurando a mão do noivo enquanto caminhava em direção a menina.
Agatha olhou pra cima vendo o negro gigante e um rapaz baixinho ao seu lado visivelmente nervoso e um pouco tenso.
- Você veio mesmo...
- é prometi que iria voltar pra te ver não prometi?
Ela era ainda mais fofinha de perto se já tivesse uma vida estável levaria Agatha pra morar com eles naquela hora, iria a encher de mimos e dar tudo que ela quisesse.
- Esse é o meu futuro marido.
- Ele tem mesmo os olhos de duas cores, que legal!
A menina parecia empolgada com Arthur por algum motivo, Alex puxou Arthur mais pra perto e o músico estava suando frio.
- O-oi....eu sou o noivo do Alex, me chamo Arthur...
- Igual o rei?
- Igual o Rei.
- Que legal.
Alex soltou a mão do marido e se sentou do lado da menina indicando a outra cadeira para Arthur, assim ela ficaria no meio dos dois e Arthur se sentou extremamente nervoso, mal conseguia olhar pra criança.
- O que está fazendo minha pedra preciosa?
- Estudando e desenhando
- Deixa eu ver?
A menina jogou o cabelo cumprido pra trás mostrando o pescoço roxo e bem machucado e os dois adultos se olharam putos e raivosos, iriam falar com a diretora depois.
Alex olhou os desenhos e a menina tinha talento, estava quase igual ao livro de que ela tinha pego a referência, Agatha mostrou o desenho para Arthur também toda empolgada e o gaúcho notou mais machucados nos seus braços não ficando nada feliz.
Agatha estava até se divertindo falando com o casal açucarado, eles lhe deram bala e chocolate escondido da diretora, Alex fazia carinho na sua cabeça e estar perto dele era gostoso, passava a sensação de segurança que ela não tinha ou sentia a muito tempo, Arthur parecia ser legal mais estava travado no lugar a encarando muito profundamente e isso deixava ela levemente nervosa porque ele tinha uma cara muito séria e parecia malvadão com aquele estilo motoqueiro, será que ele não tinha gostado dela?
"Faz alguma coisa homem!" Estava tão nervoso que só observava o marido e a criança brincando e conversando, Alex era incrivelmente bom com crianças afinal ele já tinha sido professor, já Arthur até pensou em psicologia infantil porque gostava muito de crianças mais sua aparência e pose eram assustadoras ou muita informação para as crianças e por causa disso faziam uns bons 5 anos que realmente não interagia com uma criança.
A pele dela parecia tão macia! E aquelas bochechas rosadinhas e os olhos castanhos avermelhados eram a coisinha mais fofa que já tinha visto, Alex pegou a menina no colo e ela se aconchegou nele, sorrindo tão fofa que o coração de Arthur disparou, Alex olhou pra ele e Agatha também e os olhos deles eram basicamente do mesmo tom, um chocolate profundo e quando o sol batia ficava levemente avermelhado, isso se destacava em Agatha por causa da pele extremamente clara, o coração de Arthur disparou dentro do peito e ele agiu sem pensar muito esticando a mão e tocando na bochecha da menina fazendo carinho e ela soltou uma risadinha tão fofa que Arthur quase chorou de amor.
- Faz cócegas.
Arthur olhou pra Alex que lhe sorria gentil com uma cara de "eu avisei" e Arthur soltou uma risadinha pelo nariz olhando a menina entretida mais uma vez com os desenhos no livro.
Hora de brincar e novamente Arthur travado no lugar as beiras de um ataque de ansiedade via Alex empurrar a menina no balanço, a saia vermelha e a blusa branca faziam ela parecer uma fada, e ele daquele jeito parecia a porra de um encosto observando os dois.
- Quero água!
- Eu pego pra você.
- Alex...Alexander não me deixa aqui sozinho com e....la...
Alex ignorou o noivo com um sorriso no rosto sua expressão dizia claramente "se vira", Arthur se virou lentamente e a menina estava atrás dele com uma cara de perdida tão grande quanto a dele.
Um silêncio desconfortável se fez presente e a menina não se mexia encarando ele, Arthur queria fugir e chorar.
- Isso dói?
- O que?
- O seu machucado dói?
- Machucado?
Arthur viu pra onde a menina apontava e passou a mão no rosto se tocando que ela estava falando das suas cicatrizes, se curvou na direção dela e sorriu vendo ela chegar mais perto cautelosamente.
- Doeu quando fez mais agora só dói em momentos específicos.
- você fala engraçado...
- E que eu não sou daqui de São Paulo, eu só lá do Sul, duma cidadezinha bem pequenininha.
- Você não gostava de lá?
- Gostava, minha família toda e de lá, meus amigos também.
- Então por que veio pra cá?
Arthur respirou fundo encarando aquela criança tão linda e inocente ficou de cócoras a encarando meio pensativo.
- Eu não sei exatamente, mais se eu não tivesse vindo eu não teria conhecido meu namorado, nem feito novos amigos e eu também não teria ti conhecido.
- Então que bom que você veio pra cá.
Alex chegou com um copo plástico com água e sorriu pro marido fazendo o coração de Arthur acelerar.
- Que bom mesmo que eu vim pra cá.
Agora um pouco mais tranquilo Arthur conseguiu brincar com a filha e Alex estava muito feliz com isso, a diretora apareceu para levar Agatha de volta pra dentro e a deixou na sala de brinquedos e pediu para o casal a acompanhar até o seu escritório, durante o percurso ela olhava Arthur de forma inquisitiva, um dos cuidadores também pareceu interessado em Arthur por algum motivo.
- E então senhor Cohen, como foi sua manhã com a nossa criança mais problemática.
- Problemática? Agatha parece um anjo.
- Não se engane com o rostinho bonito senhor Cohen essa menina tem um demônio no corpo.
Alex e Arthur ficaram de cara feia na hora e a diretora percebeu que talvez estivesse exagerando na sua colocação.
- Já que estamos falando de corpo a senhora poderia me explicar que hematomas são aqueles no corpo da minha futura filha?
- A sim, sobre isso... crianças brigam...
- Crianças brigam mais eu sei muito bem que aqueles machucados não foram feitos por crianças, o que a senhora está escondendo?
- Como pode ter tanto certeza que não foram as outras crianças?
- Porque eu já tive machucados iguais aqueles, diretora...
A mulher mais velha ficou levemente desconfortável e bastante abalada com a afirmação de Alex.
- Agatha ainda vê o pai aos finais de semana, ela sempre volta com uma marca pior que a outra, e nos já tentamos denunciar mais o homem é um advogado ele poderia facilmente acabar com o orfanato.
- Espera, então os pais da Agatha estão vivos?
- Sim, ela foi posta aqui pelo pai, a mãe está presa por assassinato, eles já eram divorciados e eu acho que ele nunca quis realmente a filha então só a abandonou e pra não parecer cruel vem vê-la vez ou outra.
Alex parecia um vulcão próximo a explodir, se era uma briga de poder que o homem queria, era isso que ele teria.
- Por acaso...você é Arthur Cevero? Doutor Cevero?
Arthur arregalou os olhos em espanto e olhou para Alex que também ficou levemente preocupado.
- Sou...
- Eu sabia! Esses olhos são inconfundíveis, o que faz aqui em São Paulo? Vai abrir uma clínica?
- Como me conhece?
- Ah! Claro que falta de noção a minha, eu fui em algumas palestras do senhor quando estava em Santa Catarina.
- O circuito de saúde mental...eu dei umas 5 palestras lá...
- Sim! O painel do senhor foi maravilhoso, não sabia que estava namorando na época.
- Não estava.
- De toda forma é uma honra tê-lo aqui... poderia.... assinar meu diário de pesquisa? Quem sabe ler meu TCC da pós graduação?
- Eu não cuido de crianças, não me sentiria preparando para tal...
- Ah sim, verdade, eu sou psicopedagoga nossas áreas são bem diferentes, de toda forma foi uma honra conhecer o senhor.
Arthur ficou branco como um pano, Alex tirou o talão de cheque como tinha prometido uma contribuição generosa caso pudesse ver Agatha os zeros foram generosos, Arthur foi andando em silêncio pelos corredores e Alex pareceu preocupado com o marido.
- Com licença...Doutor Cevero? É o senhor?
Arthur se virou e sua pressão caiu de imediato, conhecia aquele ali.
- Jailton....
- E o senhor mesmo! Quanto tempo!
- É...um bom tempo... três anos? Como tem passado.
- Graças ao senhor bem melhor.
- E a medicação? A psicóloga que eu indiquei aqui continuou com a mesma?
- O tratamento que o senhor me deu foi o mais efetivo até hoje, mais me diga, o que tá fazendo em São Paulo? Vai abrir uma clínica aqui? Se for eu adoraria voltar a passar com o senhor.
- Eu estou investindo em outros projetos por enquanto.
Arthur olhou pra Alex e sorriu meigo, o homem seguiu o olhar e sorriu também vendo o rapaz bonito e de boa família ao lado do doutor que tanto gostava.
- Então seu livro não sai esse ano não é? Eu estava louco pra ler.
- Livro?
- É... então...nada de livro por enquanto...
Arthur estava desesperado em níveis inimagináveis, conversou um pouco mais com o ex paciente e passou por Agatha mais uma vez pra se despedir, até ganhou um abraço da menina.
- Arthur?
-....
- Arthur?
- Oi meu amor...
- Não vai falar nada mesmo?
- Falar? Falar de que?
- Sei lá talvez do fato de você ter dado palestras e estar escrevendo um livro?
- Eu sou um bom psicológo, então era chamado pra alguns eventos.
- Tá...continua...me fala desse livro.
- Esse livro...esse maldito livro! Foi o motivo pra eu vir pra são Paulo.
- Oi?
- tu queres saber a verdade! É isso... então vamo lá.
- Arthur calma...
- Não agora eu conto! Eu fui chamado pela ABP pra escrever um livro.
- Caralho Arthur... isso é foda.
- E eu disse não...
- o que?
- Nem meu pai sabe disso...
- Mais o que aconteceu?
- Eu tenho uma graduação dupla meu amor, música e psicólogia/psiquiatria quando eu saí da faculdade, eu tentei ser músico e falhei, falhei miseravelmente então eu aceitei um estágio como psicólogo...e eu era muito bom nisso, muito muito bom, eu vivi uma vida confortável como doutor Cevero, tinha um AP legal ia ver meu pai quando dava, e nessas visitas eu tocava com meus amigos e mesmo com reconhecimento dentro da minha área e de ser literalmente convidado pra escrever um livro sobre um assunto que eu domino, eu me sentia uma fraude, eu queria ser músico...e desisti na primeira dificuldade, se eu escrevesse aquele maldito livro...era a prova de como eu simplesmente desisti do meu sonho... então eu vim pra são Paulo... longe de tudo que eu conhecia pra tentar do 0 mais uma vez, e advinha só eu falhei outra vez, me meti numa dúvida gigante e tive que pedir dinheiro pro meu pai, mais aí a Liz apareceu e me chamou pra trabalhar na boate e...eu tô feliz com isso...feliz de verdade...
- Arthur, você não falhou meu rei... só tá demorando mais pra chegar onde quer.
- Aí Alex tu é impossível de se lidar.
Sentiu os braços músculosos do namorado o envolvendo e ficou na ponta do pé recebendo um beijo carinhoso e cheio de amor, a melhor coisa de ter vindo pra são Paulo com toda certeza era ter conhecido o amor da sua vida.
- Arthur....
- Hunnn....
- Você tá tendo uma crise dos trinta aos 28?
-...... não me lembra que eu faço 30 em um ano e alguns meses por favor.
- agora que eu parei pra pensar... quando eu tiver com 29...você vai ser um quarentão...
- Calado! Eu vou ter 36!
- Eu sei, e a cada dia que passa você fica mais lindo....meu velho...
- ALEXANDER!
Alex saiu correndo com Arthur atrás dele meio bravo de verdade, correu um pouco e segurou o namorado o prensado numa árvore, nessas horas odiava ser baixinho, Alex escorreu um pouco pra ficar na altura do namorado e os dois ficaram se olhando por um tempinho, Arthur se aproximou devagar selando seus lábios nós de Alex e ambos suspiraram com o toque gentil, se afastando lentamente um do outro ainda se olhando apaixonados Arthur tomou uma decisão.
- Eu te amo seu idiota.
- Eu também te amo meu idoso...
- Nossa mais aí pegou pesado!
- Vão achar que eu tô te dando golpe do baú.
Saíram de mãos dadas em direção ao metrô, algumas pessoas olhavam feio outras confusas, e também tinham aquelas que olhavam admiradas pela coragem dos dois e desejavam ter a mesma coragem.
Horário de pico metrô lotado e nessas horas que e bom ter um namorado alto, Alex segurava no cano do metrô com uma mão e com a outra abraçava Arthur pra que ele não caísse, olhava aqueles olhos lindos e só conseguia se apaixonar mais e mais.
- Arthur...
- Que?
- Te amo.
- Tonto.
Chegaram na boate tava tudo até que normal, ou aparentava estar normal, o casal açucarado olhou pro bar e mia e Bea estavam obviamente putas alguns gritos e broncas eram ouvidos ao longe e Arthur reconheceu a voz do pai, seguiram em direção a cozinha e a imagem de Daniel envergonhado protegendo Tristan era no mínimo... estranha.
- Da próxima vez eu te tranco no congelador piá!
- Mais eu não caibo lá..
- Eu faço caber...
Brulio estalou os dedos e Tristan viu sua vida passando pelos olhos apavorado.
- o que aconteceu aqui?
- Pai...o senhor tá bem?
Christopher segurava a risada num canto da cozinha e Brulio estava vermelho de raiva e vergonha.
- Tô.
E saiu andando sendo seguido pelo gringo ainda segurando a risada.
- Tristan qual teu Problema?
- Eu achei que fosse você que ia entrar no quarto!
- Repetindo, Tristan qual o seu Problema?
- Eu achei que você fosse gostar.
- Nos seus sonhos!
O casal olhou ao redor e Joui estava uma gracinha usando uma jaqueta com um dragão atrás uma camiseta branca e calça preta e com fones de ouvido, se aproximando dava pra ouvir ele cantarolando " Monsta x - Hero"
- "i can be your hero..." Tana nanana..
- Joui o que aconteceu?
- A-chan, você chegar! Oiii.
"A-chan" Arthur ficou automaticamente muito puto, que intimidade toda era essa agora?
- Boa tarde Joui, mais o que aconteceu?
- A, sim, o Tristan ficou pelado em uma pose sensual esperando meu irmão fazer a vistoria nós quartos, mais aí chegou mercadoria e o seu Brulio foi fazer, foi engraçado o grito dos dois.
- Mah.....queeeeeee?
- Tristan levou a bronca do século.
- Percebi...
- Ei A-chan, você tá assistindo esse anime aqui?
- Qual?
Alex colocou o outro fone e se sentou ao lado de Joui vendo a abertura do anime e Arthur bufou e saiu da cozinha extremamente puto com o universo, subiu no telhado pra fumar só não esperava encontrar Thiago lá.
Encarava a cidade com afinco no período da tarde Rubens e Johnny iriam fazer o serviço que pediu e não sabia se queria que o resultado fosse positivo ou negativo em relação aquela criança, sentiu uma mão nas suas costas e sorriu vendo Arthur do seu lado.
- "oi"
- "oi"
- "como tá o seu dia?"
Thiago se surpreendeu com a fluidez das libras que Arthur mostrava e o gaúcho parecia bastante orgulhoso de si mesmo, de qualquer forma ligou o aparelho.
- Já tive melhores.
- É... não posso dizer que o meu tá bom.
- Onde vocês foram afinal?
- Alex queria me mostrar algo...
- isso foi muito vago...
- em relação ao nosso casamento.
- ok não quero mais ouvir.
- Sabia que falaria isso, tem fogo aí?
- Pra você? Sempre.
Arthur revirou os olhos e pegou o esqueiro acendendo um cigarro e tragando logo em seguida olhando pra Thiago, minha nossa que homem bonito e gostoso do caralho, mais não ia abrir o relacionamento dele com Alex de jeito nenhum.
- Tá olhando o que? Que um pedaço?
- Deus me livre.
- Azar o seu eu sou uma delícia.
- Eu sei que tem um outro baixinho pra quem tu adoraria DAR alguma coisa, então abaixa a bolinha ai bonitão, eu não caio mais nos teus charmes não, tô imune.
- Ninguém é imune ao meu charme Arthur, eu sou irresistível.
- Então... acontece que eu tomei um remédio pra aguentar teu charme.
- remédio?
- Ele é grande, alto, gostoso, da pra lavar roupa naquele tanquinho lindo e ele consegue meter por 5 horas seguidas.
- Aí pelo amor de Deus Arthur que nojo... não fala assim do meu bebê.
- hahaha...seu bebê é um homem adulto Thiago, você entendeu não é? Que eu e o Alex vamos nos casar de verdade e que a gente se ama.
- Eu não acredito no amor...
- o que?
- Eu não acredito, apenas.
- como assim Thiago?
- Amar só machuca, eu me apaixonei por você, e levei o maior pé na bunda da história, tô gostando do Gonzalez e advinha como eu tô? Sofrendo! Meu pai se apaixonou pela minha mãe...
Thiago travou na frase engolindo a fumaça do cigarro um pouco nervoso, o coração doía horrívelmente e sentia que estava correndo perigo, sabia que em breve ela iria aparecer.
- Thiago?
- Amor é uma merda.
Jogou a bituca pra baixo sem se preocupar com as pessoas passando, Arthur viu a melancólica no amigo e pensou que talvez estivesse na hora de usar suas habilidades com o Fritz.
- Existem várias formas de amar Thiago.
- Eu sei disso...
- Não sabe não...
- A menos Arthur...
- Existem de acordo com a filosofia 8 tipos de amor.
- Achei que eram só 7
- Bem...tem mais um, porém meu amigo eu vejo que você precisa praticar mais "Philautia"
- Fi o que?
- Amor próprio Thiago.
- Tá de brincadeira? Eu me amo! Olha pra mim Arthur, eu sou irresistível!
- Então porque não foi você que me pediu em namoro?
- Que?
- Thiago, você é lindo! Um dos homens mais lindos que já conheci na minha vida, mais você não é só isso meu amigo, o Problema e que tu não aceita que tem outras qualidades além de uma garganta profunda e um corpo sarado, tu é inteligente, carismático e engraçado, mais não demostra pra ninguém porque sente medo de se relacionar, só quando você conseguir se amar por completo e que quem você quer, vai vir até você.
Arthur tragou o cigarro uma última vez e jogou a bituca do alto andando em direção a saída deixando Thiago com a cabeça fervendo.
- Calma...Dante....
Os beijos apaixonados o deixavam sem ar, Dante geralmente não era assim agressivo mais nós últimos dias ele tem sido mais enfático do que nunca.
Conseguia sentir a língua dele se enrolando na sua e os suspiros carinhosos entre os toques que tocavam, a mão dele sempre gelada e os fios loiros quase brancos voando pelo ar, ele era terrivelmente bonito.
- o que deu em você?
- Nada.
- Cê tá estranho...
- Só me beija outra vez.
Queria chorar, estava se sentindo descartável e sem valor, toda a tenção de Samuel estava em Cesar, e ele ainda estava interessado no Joui, sabia que Samuel nunca se apaixonaria por ele, mais aquele sentimento doía tanto.
Com os braços cruzados no pescoço do negro Dante encarava ele com aqueles olhos verdes fazendo Samuel tremer na base.
- Caralho mais você é muito lindo véi.
Sentiu as bochechas quentes e se escondeu na curva do pescoço do mais velho sentindo o perfume gostoso dele e dando um beijinho na região.
- Que foi? Ficou com vergonha do nada?
- Não é nada não...
Apertou mais Samuel dentro do seu abraço sentindo ele corresponder ao seu abraço de forma carinhosa, mais ainda estava longe de ser o que ele realmente queria de Samuel.
- Você pode ter quem quiser no mundo num estalar de dedos, pra que você tá indo atrás do Daniel?
- como você disse Bea, eu posso ter quem eu quiser, e eu quero ele!
- Você é muito egocêntrica!
- E você acha que engana quem com essa cara de santinha?
- Olha você...
- Paro as duas! Que coisa feia, não ajudei a criar vocês pra serem assim.
- Menos vai Tristan...
- Eu sei que não tenho direito de falar nada porque também gosto do Daniel, mais assim, vocês não podem acabar com a amizade de vocês por causa de homem, vamos manter as coisas civilizadas sim?
A ruiva cruzou os braços e Bea bufou irritada, ambas olharam pra Tristan e ele parecia desapontado e essa sensação era algo que não queriam.
- Tá bom
- Ok...
- Ótimo, aliás vocês comeram? Não vi.
- Comi um coockie
- Eu uma maçã.
- A não, vou fazer comida pra vocês agora!
- Não precisa Tristan!
- Sério tô de boa.
- Saco vazio não para em pé.
Tristan foi pra cozinha fazer alguma coisa pra galera comer, só não esperava encontrar Daniel já pensando em pedir alguma coisa no Ifood.
- Oi meu bonitão o que tá fazendo?
- Vendo alguma coisa pra galera comer.
- Relaxa eu faço.
- Você cozinha?
- Não, mais sei fazer sanduíche as crianças adoravam.
- "Crianças"?
- É, O Thiago, o Cesar o Sammy, os herdeiros no geral.
- Posso fazer uma pergunta?
- Todas que quiser.
- Você é tipo, um principe...tu é filho de um sultão, porque você trabalha pro senhor Veríssimo?
- Em Primeiro lugar eu sou adotado, em segundo lugar o senhor Veríssimo é mais perigoso quer dizer poderoso que o meu pai.
- Como é?
- Ele é literalmente descendentes de todas as coroas da Europa medieval, ele só tá no Brasil porque quer, inclusive ele tem direito ao trono português se buscar na linhagem dele, sem contar também todos os outros países colonos.
- Pera... então a mia e o Samuel?
- Sim, tão importantes e influentes como.
- ainda não esclarece minhas dúvidas.
- O senhor Veríssimos gosta de autenticidade, então ele dividiu as babás em categorias, tinha as babás mesmo trabalho auto explicativo, tinha os seguranças também auto explicativo e tinha eu, o Rubens, e Letícia...as babás, nosso trabalho era ensinar línguas, mostrar outras costumes e culturas para os herdeiros, o salário? Conexões políticas, militares e de negócios.
- Isso é.... assustador...
- Se você diz.
Tristan montou os sanduíches com as preferências de cada um dos herdeiros e alguns tradicionais pra galera que não conhecia muito bem.
- Crianças, pra vocês.
- Criança teu cu!
- Aí que boca suja Cesar! Aqui pra você de queijo prato, seu favorito.
- A....
Cesar ficou de bico mais pegou o sanduíche feliz, Erin também agradeceu o seu com alface e tomate, e logo todo mundo comia feliz por alguns minutos.
Tava todo mundo no salão quando Alex subiu no palco vazio se esticando empolgado pegou um impulso e saltou dando um pirueta e parando perfeito no lugar.
-Que porra??
Arthur foi correndo pro palco mais Joui também tinha subido deu uma estrelinha e saltou no ar e ninguém tava entendendo absolutamente nada.
- Vão quebrar o palco vocês 2
- O que os bonitos tão fazendo?
- Brincando
- Brincando
Os dois falaram juntos como se fosse a coisa mais normal e tranquila do mundo, Chris soltou uma risadinha e olhou pra Cesar num pedido mundo pra cuidar daquilo.
- Brincando de que?
- A gente quer mostrar as acrobacias um pro outro.
- e Flexibilidade também!
Joui disse isso abrindo um espacate perfeito sem travar também, a mente de todo mundo foi longe com o asiático bonitinho perfeitamente aberto no chão e o jeito que ele levantou só deixou geral mais eriçado do que deveria, apoiou as mãos no chão e fez força se erguendo do chão arrumando as pernas e subindo empinando a bunda redondinha e firme na direção de Alex, Arthur soltou fogo pelos poros.
- Se vamos falar de Flexibilidade eu ganho.
Bea falou inocente a situação erguendo a perna fazer abrindo também um espacate no ar.
- certeza irmazinha?
E Dante também entrou na brincadeira fazendo o mesmo que ela só que com a outra perna.
Chris soltou uma risadinha tonta olhando para suas crianças e todos olharam pra ele e o senhor sentiu que iria se encrencar de alguma forma.
- Seu Brulio...o Senhor sabia que meu pai sabe andar de salto maiores que os que eu uso?
- Cesar!
Brulio olhou pra Christopher com uma cara de interrogação e querendo rir mais estava se segurando bastante.
- Eu fui modelo, andar de salto ser regra básica.
- É verdade
Samuel afirmou sem lá muito interesse mexendo no próprio cabelo.
- De toda forma sem pular no palco pra não quebrar entendido?
- Sim Nii-san
- Ok Daniel.
Daniel sorriu e foi em direção a Liz que estava grudada no celular com uma cara muito séria e determinada no momento.
Novamente paz reinando, os 4 mais velhos planejavam uma noite de jogos e talvez estudando possibilidades de cosplay de algum anime.
- Tá eu não vou maratonar Sakura cards outra vez por que o Dante quer.
- Tem a versão nova Poh
- Não quero caralho.
- A gente pode assistir "Yarichin Bitch Club".
- Thiago você quer mesmo assistir um yaoi pesadíssimo com teu primo do lado.
- Tem primos na história também...e é só ninguém ficar de pau duro.
- Nossa Thiago mais você é uma porra.
- Mano é um puta Yaoi pesado.
- Nem é tão pesado assim.
Silêncio.
Todos se viraram pra Alex com umas caras de choque encarando ele de braço dado com Joui e um fone de ouvido só enquanto Joui estava com o outro, na tela passava "Kimi no todoke" e ambos pareciam entretidos.
- Sorry baby brother, WTF?
- Nem é tão pesado assim, e moh bunitinho, e as cores são muito bonitas.
- Alexander bebê, como você assistiu isso?
- na tv da minha sala ué? Ou vocês vão ver no celular Dante?
- Não garotinho não foi isso que o Dante quis dizer.
- E amiguinho a gente quer saber como você assistiu, quais razões te levaram a Isso.
-aaaaaaaa, o Joui...
Silêncio....
- WHAT????!???
Joui olhou prós mais velhos e sorriu, um sorriso tão pervertido, cruel e sem vergonha que fez os quatro tremerem dos pés a cabeça.
- A gente assistiu bible Black também, né A-chan?
- Achei chato esse, qual outro hentai que a gente viu que foi moh ruim e fez a gente rir, qual nome daquela coisa.
- HHH triplal echii
- Uma merda.
- Verdade
Silêncio...
- Cadê minha bombinha eu tô passando mal...
Dante começou a se abanar e estava claramente tendo uma crise de asma, Cesar e Thiago estavam travados no lugar, e Samuel em choque.
- A CULPA É SUA THIAGO! FOI VOCÊ QUE MOSTROU HENTAI PRA ELE
- O HENTAI ERA SEU!
- COMO ASSIM O ALEXANDER ASSISTE HENTAI?!?
- A não...
Alex apertou as temporas sem muito paciência e olhou pra Joui compartilhando um olhar cansado pra caralho.
- Eu não sei se vocês sabem, mais eu transo...
- Lalala não quero ouvir...
- Ok, Arthur!
- Oi meu amor?
- Explica pra eles que eu não sou um bebê pelo amor de Deus.
Arthur deu risada mais percebeu Joui o encarando de forma desafiadora, não estava gostando disso, resolveria depois.
- Ok o quarteto fantástico da parada gay, o Alex e meu futuro marido, então a gente transa.
- Eu não quero ouvir isso
- É ele é muito bom nisso
- tô indo embora.
- E ele é muito gostoso
- Eu tô passando mal
- ele fode que é uma beleza
- Deus se o senhor existe me mata agora
Alex riu e puxou Arthur pro meio das suas pernas sem tirar os olhos da tela do celular, enquanto isso Joui e Arthur se encaravam igualzinho Naruto e Sasuke.
Chegou a noite tudo lindo e cheiroso pra apresentação quando Joui decide que quer se divertir um pouco as custas do seu gaúcho favorito.
- A-chan
- Oi Joui? Precisa de alguma coisa?
- Na verdade...eu tenho uma proposta pra você
- Proposta.
Era um pervertido, não tinha outra definição pra se colocar agora, por baixo da máscara era possível ver suas pupilas dilatadas e percorrendo cada músculo do amigo querido, se segurava pra não babar no mais novo.
- A-chan...eu quero te amarrar...com o shibari
- Tá bom.
Joui piscou rápido não imaginou que seria fácil assim, Alex sorriu docemente pro asiático e se aproximou tranquilamente do amigo.
- Eu escolhi essa corda bonita.
Joui pegou a corda rosa pink e chegou perto de Alex, com um sorriso pervertido, Alex ofereceu os braços músculosos e Joui sentiu a boca puxar o ar e começou a amarrar.
Lindo, ele estava lindo, os músculos marcados e apertados pela corda, conforme a respiração acontecido a corda esticava e marcava mais os músculos, Joui queria muito esconder a ereção mais Alex já tinha notado e parecia tranquilo com isso.
- A-chan... desculpa...
- Tá tudo bem Joui e normal.
Tão fofo, queria provar aquela doçura mais não pertencia a ele, estava meio que entrando em desespero e uma onda de tesão desenfreada, precisava urgentemente de sexo.
Joui foi desfazendo os nos e as marcas ficaram lindas e Alex parecia feliz em ter ficado daquele jeito pra Joui.
- Joui, e se...a gente dançar juntos de surpresa.
- Uma performance surpresa?
- Isso!
- Mais que música?
- Eu tenho a perfeita pra nós!
Tava tudo indo bem geral se apresentando empolgados, clientes nós quartos tudo nós trinques quando "mickey valen joey myron - chills (dark version)" e começou a tocar e Joui e Alex começaram a dançar no palco.
Arthur travou no lugar vendo a eroticidade dos movimentos dos dois juntos e eles sabiam muito bem como chamar os olhares pra eles, era a coisa mais linda e sensual que poderia quebrar todos ali.
As palmas foram avassaladoras e Arthur se mordeu de ciúmes e puro ódio, os amigos estavam tão íntimos e não sabia o que se passava na cabecinha de Joui, só não gostava nada disso.
- Pai.
- o filhão
- Vai pro seu Chris eu vou pro Alex.
- por mim tudo bem, mais...que cara é essa piá?
- Nada não...
Arthur marchou até Alex borbulhando de ciúmes e puxou com delicadeza para olhar pra ele e Joui o encarou mortalmente.
- Amor eu vou pra sua casa hoje.
- Yes! Um tempinho só pra nós.
Arthur abraçou o namorado e novamente olhou pra Joui o desafiando e o asiático cruzou os braços e fez biquinha indo em direção do Irmão.
No apartamento de Alex, Arthur beijava seu namorado fervorosamente e meio bravo, olhava o rosto lindo do seu amor e sentia o calor do corpo dele, se sentou no seu colo do mais novo e o agarrou com determinação.
- NÃO QUERO ABRIR NOSSO RELACIONAMENTO
- ok...
- Não vai protestar e tentar provar que seria bom pra mim?
- Eu nunca quis um relacionamento aberto meu rei, eu só quero que você se sinta bem.
- Eu não quero ninguém além de ti.
- eu também não quero ninguém além de você.
Beijou o gaúcho com muita vontade o puxando pra mais perto do seu corpo segurando Arthur pela bunda farta o ouvindo gemer gostoso no seu ouvido.
- Fácil assim?
- quarto, já...
Alex se levantou Arthur e ele se entrelaçou sobre ele até o quarto onde se preparou para ser totalmente destruído.
Roupas pra todo lado o casal se comia na cama, Arthur conseguia sentir o pau do namorado duro entre suas pernas, ele também não estava diferente, sentiu beijos no seu pescoço e um puxão fazendo sua bunda bater nas coxas do namorado a pele quente e macia era simplesmente delirante.
A língua de Alex na sua boca era tão maravilhosa que parecia um sonho, os barulhos de beijos preenchiam em o quarto, mãos grandes apertado sua cintura enquanto ele gemia gostoso a cada toque, estava duro feito pedra, e então Alex só parou.
- Alex?
- Eu posso ser inocente e meio bobo, mais eu vi o seu joguinho de poder com o Joui?
- que?
- Vocês acham mesmo que eu sou muito inocente e manipulavel né?
- Eu só queria que ele entendesse que você é meu.
- Eu sou todo seu Arthur, já deixei isso bem claro, você pode ser meu rei, mais quem manda aqui....sou eu...
Alex se inclinou surrando a última parte da frase no ouvido do namorado e Arthur percebeu 2 coisas, a primeira, ele não ia sentar por um tempo, a segunda ele provavelmente não ia dormir aquela noite.
Se esquecia que Alex assim como ele era super forte e um pouco mais forte que ele, então só sentiu ser virado igual uma panqueca na cama e erguido ficando em uma posição bastante humilhante, tentou se levantar mais Alex o prendia muito bem.
- Eu vou te dar uma lição de submissão agora, agradeça ao Joui, foi ele quem me deu de presente.
- O que?
E Alex tirou da gaveta uma palmatória com furinhos e parecia feita de algo duro, Alex também tirou várias outras coisas e ficou apavorado com as ideias ali.
A primeira coisa que Alex usou foi um óleo lubrificante, de início não pareceu diferente de um ky normal, entrou gelado dentro do seu corpo, o dedo de Alex massageando sem interior era tão gostoso, mais ainda preferia uma foda funda sem piedade apenas com a lubrificação natural, arqueou as costas sentindo o segundo dedo entrando e massageado com vontade, gemia e revirava os olhos, começava a ficar quente de mais dentro dele e suas tentativas de fugir começaram a irritar o mais novo, quando percebeu tinha uma algema nos pulsos.
- Alex por favor.
- eu ainda nem comecei.
Enfiou os dedos ainda mais fundo e Arthur gritou por piedade revirando os olhos e Alex se imputesseu, retirou os dedos de dentro do namorado e então o tapão na bunda farta de Arthur se fez presente deixando as marcas dos dedos de Alex perfeitas na pele do gaúcho.
- Aaaaaaaa Alex....
- Eu vou te ensinar a obedecer.
- me fode por favor...
- Que fofo mais eu ainda não fiz 1/3 do que eu quero fazer com você.
- Alex...
Sentiu algo gelado e grande entrando dentro dele e gemeu mais alto ainda, o pau pingando lubrificante enquanto balançava duro no ar por causa da posição.
Alex pegou o controle e ligou o vibrador sentindo um enorme prazer no desespero do namorado, o segurou em seus braços e o colocou na cama em uma pocissão confortável e mesmo algemado Arthur tentava se masturbar em desespero procurando um pouco de alívio.
O golpe de palmatória nas coxas era ardido e delicioso, uma sensação que não conseguia colocar em palavras.
- Tira as mãos daí...
- Eu preciso de alívio.
- Eu já vou te dar o que você quer.
Alex aumentou a velocidade do vibrador e Arthur arregalou os olhos abrindo mais as pernas e soltando lágrimas em completo esctase e tesão, a mão de Alex entrou em contato com seu pênis por alguns segundos e Arthur achou que teria seu alívio porém...
- Aaaaaan~~~ o que?....o que???
- Gostou do seu novo anel?
- Ah! Ahn~
O anel peniano impedia ele de gozar rápido e a merda ainda vibrava, Alex se levantou da cama observando como Arthur estava totalmente quebrado e desesperado, o pau pingando e duro batente na sua pele de tão ereto, queria tanto fuder ele mais ainda precisava quebrar um pouco mais o gaúcho.
Aumentou mais ainda a velocidade das vibrações e Arthur girava na cama e se contorcia chamando seu nome e implorando por piedade ou pedindo pra ele acabar logo com isso.
Olhou pra cima e Alex tinha uma expressão maldosa, o sorriso lindo enquanto o olhava com deboche pro seu sofrimento.
- ALEXANDER!!! AAAAAAN~ você....tá... muito encrencado.... Ah!
Brincando com a velocidade do anel e do vibrador o negro parecia estar se divertindo muito mais do que deveria com àquilo, já Arthur estava quase vendo o Nirvana e alcançando o sexto sentido de tanto prazer.
Não aguentou, gozou em si mesmo sujando tudo, via estrelas e se tremia em completo silêncio tentando recuperar o mínimo de dignidade que poderia ter tido na vida, enquanto a risada cruel de Alex acontecia no fundo.
Em segundos o vibrador não estava mais nele nem o anel peniano, foi colocado de bruços ainda algemado, estava letárgico e hiper estimulado, sentiu a cama afundar e Alex ficar entre suas pernas, sentiu o falo entre suas bochechas se esfregando e sorriu meio groge.
- Me fode logo.
- Apressadinho você, mais já que insiste...
Mordeu o travesseiro sentindo a invasão deliciosa, olhos revirando e sentindo a Ereção acontecendo outra vez, aquilo era incrível!
- Ahn~ caralho....
Entrar nele nunca foi tão fácil o lubrificante quente começou a fazer efeito nele também e era uma delícia, saiu tudo de uma vez outra vez e viu o falo pingando de tão excitado que estava.
Meteu outra vez e Arthur se segurou a cabeceira sentindo as bombadas acontecendo, sentia a pele arder e a respiração de Alex na sua nunca, os gemidos no seu ouvido o faziam tremer e pedir por mais a cada estocada.
A velocidade foi aumentando e logo o quarto era preenchido pelos sonhos da cama rangendo e batendo na parede junto com os gemidos do casal.
Alex saiu outra vez por completo e virou o marido pra cima, as bochechas rosadas e os olhos bicolores pedindo por mais dele eram um caminho sem volta.
Meteu com tudo e Arthur se abriu por completo deixando Alex ter todo o acesso que precisava.
- Eu vou gozar.
- Olha pra mim, eu quero ver você gozando dentro de mim.
Alex se debruçou sobre o namorado e encostou o rosto junto ao dele se derramando por completo dentro do seu amor e Arthur veio logo em seguida sujando os dois, compartilharam um beijo carinhoso e ficaram na cama olhando pro teto por uns segundos.
- Tu pode me soltar agora?
Alex riu e foi ajudar o seu amado a se soltar e se limpar.
Arthur acordou primeiro coisa rara de acontecer, Alex dormia tranquilo ao seu lado tudo parecia perfeito naquela manhã de quinta feira, se levantou fez café e arrumou o cereal de Alex cantarolando, sentiu braços o envolvendo e um beijo na sua cabeça e outro na sua bochecha e outro no seu pescoço.
- Bom dia
- Bom dia meu amor.
Outro beijo gostoso no pescoço e Alex se balançava um pouco fazendo ele se balançar também, a vida podia ser muito boa mesmo.
Tomaram café e Alex mexia no celular, hora olhava pra Arthur hora pro celular parecia estar em um dilema se falava ou não.
- Um cara contratou eu e o Joui pra um serviço.
- Ok...
- A gente tem que se beijar
Arthur apertou a alça da caneca de café com força, Alex beijando outras pessoas parecida a imagem do inferno, mais era o trabalho deles.
- Ok... mais.. promete que quando chegar a primeira coisa que vai fazer e me abraçar?
- prometo.
Ficaram conversando e enrolando na maior parte do tempo, nada muito grave e ou interessante acontecia, Alex viu os roxos que tinha deixado em Arthur e se apaixonou encostando com cuidado assustando o gaúcho levemente.
- Tá doendo?
- Ah! Não... mais tá sensível...
- Desculpa, eu não deveria ter te batido com tanta força.
- Na verdade eu adorei pode fazer mais vezes.
- Tarado.
- Por você! Não sabia que tinha esses fetiches.
- Não tenho... na verdade não sei se tenho fetiches...
- Todos temos fetiches meu amor, pensa bem, se me contar os seus eu te conto os meus.
- Acho que o mais próximo que tenho são pessoas mais velhas.
- Percebi, isso se leva ao fato de tu ter tido um relacionamento merda com seus pais, e depois ser adotado por alguém ainda mais velho, seu cérebro associa idade com segurança, em outras palavras, você tem parentes issues.
- Isso aí eu já imaginava, e também pelo fato que na época em que eu comecei a sentir atração Sexual eu tava na faculdade...só que eu tinha 14 anos, e a galara tinha quase 20.
- Bem observando...
- E você doutor Cevero? Quais são seus fetiches?
- Essa eu respondo fácil! Pessoas grandes e lugares públicos.
- Pessoas grandes não é difícil de você achar.
- Me respeita piá!
- Lugares públicos? Sério? Qual a graça disso?
- A adrenalina de quase ser pego é uma das melhores coisas que eu já provei.
- Se você diz.
Terminaram de se arrumar e foram saindo felizes pela porta, encontraram Cesar no hall e ele parecia estar de ressaca, deram oi recebendo um oi desanimado pra caralho, Cesar entrou no Rolls Royce Ghost branco que tinha pegado do pai e saiu dirigindo enquanto o casal açucarado foi na princesa.
Liz acordou e se arrumou linda como sempre, pegou o celular vendo a notificação tão aguardada, Guto era do caralho, agora só precisava marcar local é hora para encontrar a mulher, se sentia pronta pra tudo, por seus amigos faria de tudo.
Daniel foi o primeiro a chegar junto com Joui que carregava uma maleta enorme para o serviço que faria com Alex quando o mesmo chegasse.
- Bom dia...
- Bom dia Tristan.
O moreno andou ao redor do ruivo com um sorriso lindo e Daniel suspirou pesadamente olhando aquele sorriso sacana e charme indiscutível, tava difícil se manter frio pro principe da Pérsia.
- Não ganho nem um beijinho de bom dia?
- Acho que depois de aparecer pelado do nada não tá merecendo não...
- A qual é Daniel!
Achava ele fofo, o que era assustador levando em conta o fato dele ser bem mais velho que a maioria ali, mais fazer o que? Ele era mesmo, deixou ele falando sozinho e foi fazer suas coisas.
- Bom dia rapeize...
- Oi gente bom dia...
- Buongiorno
- Buongiorno a tutti
- Bonjour
Thiago falou sem perceber mais não tinha culpa, passou a madrugada lendo uma pilha de documentos em francês, o cérebro ainda estava devagar.
O povo foi todo chegando trisal chegou agarrado pelo visto a noite tinha sido boa, Christopher, Brulio e Gonzalez chegaram por último e Thiago olhou pra Gonzalez com determinação.
- A-chan, bora fazer as fotos.
- Vamo, tchau amor.
Arthur viu Alex saindo com Joui e sentiu o amargo subir a boca, era só um trabalho sabia disso mais ainda lhe deixava inseguro.
Enquanto isso na rua os dois mais novos andavam e brincavam um com o outro, pulando em círculos e falando alto, fazia tempo que Joui não se sentia assim, era como voltar para o ensino médio no Japão, porém com um amigo gigante e músculoso.
Alex segurou a mão de Joui para atravessarem a rua e Joui ficou levemente vermelho e desconcertado, porém ainda grato.
- A-chan...você não tem medo de segurar a minha mão na rua?
- Você é meu amigo Joui, se alguém vier nos atacar eu vou te proteger.
- Sim claro o seu pai é muito importante...
- Não Joui... não tem nada haver com meu pai.
- A não?
- Joui...se alguém ousar chegar perto de você pra te machucar...eu vou matar essa pessoa, mais antes disso eu vou fazer questão de torturar ela por dias e quando tudo acabar...eu dou a cabeça dela de presente pra você, porque você é muito especial pra mim.
-..... tá......
Joui ficou horrorizado com aquelas coisas saindo da boca de Alex enquanto ele tinha a expressão mais doce, calma e gentil do mundo, de toda forma era grato pelo sentimento.
Chegaram no local e já tinha uma moça os esperando, os dois mais novos se trocaram e Joui amarrou os dois com shibari e babou com o resultado, o terno marcado pelas cordas as coxas grossas e o sorriso gentil se transformando lentamente em pervertido, Alex era um pecado.
Tiraram as fotos, as poses eram divertidas se sentiam vilões de animes as máscaras passavam mais ainda essa vibe, então tava tudo muito legal prós dois rapazes.
- Excelente, agora o beijo rapazes.
Joui ficou vermelho e levemente nervoso, sentiu a mão de Alex no seu pescoço e foi puxado em direção a boca do negro sem aviso prévio.
A língua dele era definitivamente muito habilidosa, sentia o calor do corpo dele em contato com o seu, o negro se afastou um pouco e então enrolou a língua na do asiático puxando um pouco pra fora deixando elas a mostra, e então voltou a encostar os lábios, terminando de beijar o asiático se separando por beijinhos estalados.
Porra...que beijo do caralho...mal conseguia respirar, se soubesse disso antes tinha pego Alex antes do Arthur chegar mesmo seu irmão gostando dele, que homem do gostoso.
Voltaram pra boate e como prometido Alex correu prós braços do noivo e Arthur pareceu aliviado, e Joui desejou muito ter alguém pra quem correr daquele jeito.
Thiago recebeu uma ligação e foi atender lá fora quando viu o número.
- alô
- Boa tarde meu lindão.
- Oi Jhonny
- Se tá bem meu chefinho?
- Tô bem sim.
- Tem comido direto?
- Eu não sou mais um bebê Jhonny.
- É sim, mais enfim, chefe, serviço feito, fizemos parecer um sequestro relâmpago, por segurança levamos o boy lixo dela junto, o exame sai na semana que vem, porém...
- porém?
- A gente encontrou a lê.
- A Letícia? O que tem isso?
- Ela tava fazendo o mesmo serviço que a gente...pelo seu tio Hector.
Thiago olhou pra Gonzalez conversando com a galera e sentiu uma leve tontura, ele tinha contado pro seu tio Hector... mais não pra ele... queria chorar...
- Ok, eu vou falar com ele.
- Tá bom meu amor, vamo se ver? Titio tá com saudades, um churrasco, um passeio no shopping, tu é todos os herdeiros.
- Eu iria adorar Jhonny, vou falar com o pessoal.
- Fica bem meu carinho
- o senhor também, te amo, tchau.
Thiago fez um barulho de beijo com a boca e desligou, entrou na agenda procurando o número do seu tio Hector e ligou de imediato, o celular tocou só duas vezes.
- Alô, tio Hector...
- Thiaguinho...meu menino que saudades.
- Oi tio.
- hum conheço esse tom de voz, o que aconteceu Thiago?
- o Gon pediu ajuda pro senhor no caso da Dorotéia?
- Pediu, por que?
-...eu queria ter ajudado ele nisso.
- A Letícia me falou que você chamou os chocolate com pimenta pra fazer o trabalho, excelente escolha, igual ao seu pai.
- Obrigado tio.
- Eu fiz um acordo com o Gon, então vou até o fim, mais e lógico que você também pode ajudar meu filho, ele é seu amigo, aja como um.
Thiago engoliu a saliva e olhou pra Gonzalez mais uma vez, e verdade, antes de todos eles eram amigos.
- Ok tio...te amo
- Também te amo meu filho...a Thiago...
- Sim tio?
- o Arnaldo estaria muito orgulhoso de você ter assumido os Studios.
- Obrigado tio Hector.
- Fica bem meu anjo.
- o senhor também, beijo.
- Beijo.
Hector desligou e olhou os porta retratos na mesa, morria de saudades de Arnaldo, mais agora tinha que cuidar pra que seu filho tivesse um futuro brilhante e faria o que for preciso por Thiago.
🌸💮
Hidetaka olhava o calendário como se fosse a coisa mais ameaçadora e tenebrosa que existia no mundo inteiro, ficava se perguntando como Joui estava, o que estava fazendo, se estava bem... uma real preocupação, afinal era do seu verdadeiro amor que estava falando.
Imaginava como ele poderia estar em questão de aparência, ele sempre foi um rapaz atlético e bonito, despertava olhares por onde passava, e odiava isso, não deixaria Joui sair de casa por um bom tempo, já até planejava o quarto onde o trancaria por no mínimo uns 2 anos.
Sentia saudades da pele macia e sorriso gentil que o filho tinha, mais sentia mais falta ainda de entrar no quarto dele vez ou outra pra ficar admirando ele, se segurou por tanto tempo, mais agora ele finalmente era maior de idade, podia fazer o que quiser com ele, como queria que os dias passassem rápido.
- Acho que isso dá, não vou ficar muito tempo lá.
Jun olhava sua mala já prontinha e se sentiu orgulhoso da sua arrumação, andou a passos largos em direção a sua última gaveta pegando uma foto de Joui dormindo, na foto ele tinha 13 anos.
- Você finalmente vai ser meu Irmãozinho, vai estar ao meu alcance em poucos dias.
Levou a foto aos lábios e beijou próximo a boca, enquanto isso no Brasil um carteiro entregava uma carta no prédio dos irmãos Hartmann, o destinatário? Joui Jouiki.
💮🌸
💚💉
QUEM ERAM A PORRA DAQUELAS PESSOAS?
Todo seu plano perfeito tinha ido por água abaixo porque mais pessoas tinham entrado na sua equação e agora parecia que tinha alguém na sua cola, mais isso era impossível! Ninguém olharia pra ela e acharia que a moça magra e bonita era uma ameaça.
Se olhou no espelho e arrumou o cabelo, passou a maquiagem a deixando mais branca e com a cara ainda mais doente e fez carinha de piedade pro espelho se achando a atriz.
- Mulher doente...
No apartamento da frente Letícia andava só de calcinha olhando a ruiva pelo binóculo enquanto bebida um café e comia um sanduíche, estava até a boca de serviço, primeira a ex do Gon chantageando ele, bem Ruben e Jhonny resolveram isso, mais agora tinha aquela mulher asquerosa ameaçando o cruch do Tristan...ou era da Bea? Não pera era o cruch da senhorita Mia, bem não importa, suas ordens no momento era só esperar, mais a qualquer sinal de agressividade as ordens eram claras...a execução mais dolorosa que ela pudesse imaginar...adorava seu trabalho.
Miriã desceu e foi andando pela calçada se fazendo de coitada para receber atenção, aquilo era tão maravilhoso, se perguntava o que aconteceria quando estivesse com Daniel totalmente vegetando em uma cama, tinha estudado vários métodos e achou o seu favorito, era rápido e eficiente e o melhor, garantia total subordinação...a lobotomia era realmente algo incrível.
💚💉
☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️
Se arrependeu imensamente de ter falado pra Guilherme que iria pra cama com ele, principalmente porque o rapaz entendeu que seria exatamente naquela hora e agora estava fugindo do traficante como o diabo foge da cruz... infelizmente...ele tinha arregado bonito.
Estava montado na duquesa indo pra casa já que carona com Guilherme estava fora de cogitação quando iguais formigas saindo do formigueiro foi cercado por uns 20 traficantes armados... mais nem um deles era do grupo de Guilherme.
- Aí porra....
Um balofo usando uma camiseta havaiana azul com folhas brancas e uma bermuda velha Branca desceu da moto com uma AK-47 apontada pra sua cara e Rodolfo bufou profundamente olhando pro céu e perguntando pra Deus "por que eu???"
- Boa tarde, o senhor é o seu Rodolfo?
- Quem gostaria?
- Não te interessa velhote, só responde a pergunta!
- Se eu falar não...vocês vão acreditar e me deixar ir?
O gordinho deu uma risadinha até que sincera mais continuou apontando a arma pro gaúcho.
- Então seu Rodolfo, a gente ficou sabendo que o senhor e o novo casinho da bixa que comanda essa parte da comunidade.
- Como é?
- Tão dizendo até que ele tatuou o teu nome no peito.
- Aí merda...
Rodolfo apertou o nariz olhando pro céu, lógico que a tatuagem ia dar merda mais não tinha dúvidas disso, o rapaz pareceu sentir a dor e o constrangimento do gaúcho.
Rodolfo abriu a boca pra falar mais só viu o gordinho arregalar os olhos em Pânico e só pra ter certeza olhou pra trás e voltou a olhar o gordinho.
- Por favor me mata.
Segurando uma metralhadora encima de uma caminhonete Guilherme apareceu com um exercício de gente armada.
- SEU RODOLFO!
O rapaz pulou da caminhonete e foi em direção ao idoso apontando a metralhadora pra geral.
- É sério me mata...
- Que ideia errada é essa bolão?
- E ai Guizão! Suave?
- Suave o caralho! Que que cê tá fazendo ameaçando meu homem parça?
- Eu quero morrer...
Rodolfo só queria sumir, abrir um buraco e se enfiar lá e jamais sair.
- Tu não apresenta! Tive que vir conhecer né afinal é meu cunhado quase.
Guilherme abaixou a arma e deu um abraço no gordinho rindo um pouco, e se Rodolfo já não tava entendendo antes agora tinha piorado.
- Seu Rodolfo, esse é o bolão, foi ele que me guiou tá ligado, meus primeiros trabalhos foi com ele hoje ele é tipo um irmão pra mim.
- Oi...
- Foi mal pelo susto seu Rodolfo, era só um teste.
- Se tá ligado que se fosse qualquer outra pessoa eu tinha matado né?
- Eu sei, te criei bem muleque.
- Bora marcar um churrasco? Ai se conhece os filhos dele.
- Deixa meus meninos fora disso por favor.
- belê, mais o churrasco rola?
- opa só colar.
Rodolfo ficou ali ouvindo os amigos conversando e os outros traficantes também interagimos até que bastante amigavelmente e se perguntou muito sinceramente "que porra tá acontecendo?" Os outros traficantes foram embora e Guilherme parecia feliz em ver Rodolfo novamente.
- Tá fugindo de mim é?
- Eu não fujo de nada.
- Ótimo, porque vamos pra minha casa.
Rodolfo engoliu a saliva e se sentiu sendo arrastado pra dentro da caminhonete, alguns rapazes colocaram a duquesa no parte de trás e sem lá muita escolha lá se foi o gaúcho.
Mesmo com protestos foi sendo arrastado pela casa até o quarto do mais novo e ficou automaticamente muito nervoso, nunca tinha chegado a entrar no segundo andar onde ficava o quarto do traficante sempre estava na cozinha ou na sala, olhou ao redor e o rapaz tinha bom gosto, a cama enorme e o tudo era bem arrumadinho, e o colchão era bem macio e alto, como sabia disso? Porque tinha sido jogado nele.
Ia xingar Guilherme mais as palavras morreram na garganta vendo ele tirando a roupa, o rapaz tinha a respiração descompassada e o olhava faminto.
Os olhos de Guilherme se voltaram pra Rodolfo e em um ato de desespero ele abriu a calça mostrando o membro duro e implorando por atenção.
- De hoje o senhor não passa.
- Guilherme Calma....
Sentiu o uniforme escorrendo pelos ombros e uma série de beijos sobre a sua pele enquanto tentava bolar um plano mais elaborado pra fugir daquela situação.
As mãos do mais novo era rápidas e famintas, sentia que poderia desmaiar com aqueles toques tão quentes, porém ainda tinha que fugir.
- Gui...lherme.... Espera...
- Seu Rodolfo! Hum...
Sentiu os lábios grossos juntos aos seus e a língua dentro da boca dançando de forma sensual o fazendo ficar sem ar, porém isso lhe deu uma ideia.
Ficou por cima montado nele e Guilherme quase teve um piripaque, Rodolfo engoliu a saliva junto com a vontade de sentar, se esfregou um pouco e contra sua vontade achou a sensação muito gostosa porém estava morrendo de medo, então seguiu pro plano mais seguro.
Deu um beijo no pescoço de Guilherme e foi descendo pelo peitoral e pelo tanquinho ouvindo gemidos cada vez que seus lábios encostavam na pele do parceiro.
- Seu Rodolfo...o que...o senhor tá fazendo?
Encarou o pau gigante do rapaz e engoliu a saliva, melhor engolir pela boca de que pelo cu no momento.
- CARALHO!!!!!!
Guilherme jogou a cabeça pra trás e sentiu a língua de Rodolfo grudar na sua glade espertou os lençóis com determinação e revirou os olhos, aquilo só podia ser um sonho.
Aquilo era um pesadelo, ok ouvir Guilherme gemer seu nome era divertido tinha que admitir, mais sentia que estava fazendo tudo errado tentava se lembrar das prostitutas em Carpazinha e lembrar como elas faziam, mas sentia que estava errando.
O gosto era azedo pra caralho mais conseguia aguentar sem problema, não conseguia colocar tudo na boca mais tinha habilidades suficiente para fazer a sucção corretamente, no entanto Guilherme parecia estar nas nuvens.
"Seu Rodolfo" "seu" nossa como estava caidinho pelo gaúcho marrento, tudo isso porque se sentiu desafiado pelo senhor bonitão e agora estava desesperado pra fuder ele até o dia amanhecer, se ergueu um pouco e colocou a mão na nuca do senhor tomando o controle da situação.
Sentiu a mão grande na sua nuca e então o pau de Guilherme entrando e saindo com velocidade e força, deu uma engasgada mais nada muito grave, o pedaço de carne era quente e gostoso dentro da sua boca, fechou os olhos aproveitando a sensação de ter a boca usada e suspirava com cada bombada, aquilo era muito gostoso.
Sentiu jatos quentes descendo na sua garganta e ficou com nojo, Guilherme pareceu dar uma acalmada, tentou sair da cama mais Guilherme o puxou de volta o abraçando, pelo visto os seus meninos iam ter que esperar.
Lúcio foi trabalhar depois de levar meia hora de rola deixando Raphael cansado fazendo as tarefas de casa, Renan observava o magrinho de longe e estava determinado a ter uns amassos no mínimo.
- Raphael?
- Oi Renan, tu tá bem?
- Minha perna tá doendo um pouco...pode me ajudar.
Raphael largou tudo que estava fazendo e seguiu Renan pela casa até o quarto onde olhou a perna do amigo com cuidado, ia pegar um analgésico quando foi puxado e ficou no meio das pernas do amigo, os olhos verdes pedindo por atenção eram de mais pra ele resistir.
🕸️☠️ Assombrados 🕸️☠️
Liz andou pelo shopping até chegar em uma cafeteria, uma moça loira bonita com tatuagens no rosto olhava pra lá e pra preocupada e ansiosa.
- Boa tarde.
- Boa tarde.
- você é Laura Ferreira?
A mulher parou e olhou a moça bonita lhe sorrindo cruel, então era ela o membro da ordem que a tinha a contactado com tanta facilidade?
- Eu mesma...
- Prazer, eu sou a Liz e é uma honra conhecer a líder dos luzidios.
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