O dia estava lindo, o sol iluminava o chalezinho, as flores cresciam bonitas e os passarinhos cantavam, pegou o machado e pocissionou a madeira batendo com tudo dividindo o tronco em 2, repetiu o processo mais algumas vezes e pegou os trancos entrando em casa.
O cheiro de incenso se fez presente, passou pela sala olhando as fotos de seu filho e sorriu doce indo em direção a cozinha onde organizou a lenha de forma paciente, estava tudo bem até o telefone tocar, pegou o aparelho e encarou a chamada por exatos 3 segundos antes de atender.
- Papa?
- Mein Engel
- papa Ich bin es, Daniel
(Papai sou eu Daniel)
- Sohn, wie geht es dir?
(Filho tá tudo bem?)
- papa Ich brauche Hilfe, hast du die alten Clanbücher?
(Papai preciso de ajuda, o senhor tem os livros antigos do clã?)
- Daniel Was ist passiert?
(Daniel o que aconteceu?)
- Lange Geschichte, aber ich brauche die Bücher
(Longa história, mais preciso dos livros)
- Ich werde senden
(Vou mandar)
- Obrigado papai...
- Tudo por você meu anjinho, ich liebe dich
- ich liebe dich, eu explico depois
- Ok, quer mais alguma coisa?
- Não precisa, só os documentos e livros mesmo
- Vou mandar para sua tia.
- Sim senhor, Obrigado
Aron desligou o celular e caminhou pela sua casinha até chegar no seu altar, acendeu uma vela e se abaixou puxando um baú enorme e pesado, os cabelos ruivos vermelho sangue cacheados até a cintura escorrendo pelo rosto, os braços músculosos e peitoral definido, um homem muito bonito de fato.
Puxou o baú e abriu revelando pilhas de livros e documentos com símbolos e ensinamentos, papéis Mais velhos que o descobrimento do Brasil, manuscritos pelo Primeiro Hartmann inclusive, Hartmann von Aue, mais esses eram coisas pessoais do clã, separou os livros antigos e papéis realmente relevantes e colocou em uma caixa com fundo falso encheu a parte de cima de presentes para seu filho e o jovem que ele chamava de irmão.
Deu um beijo na compota de pêssego e olhou a caixa uma última vez antes de levar para o correio da cidade.
Desceu da sua caminhonete velha e automaticamente todas as pessoas da cidade olharam para o homem lindo de aparência viking, o vento bateu fazendo os longos cabelos cacheados voarem revelando uma tatuagem no pescoço, um pentagrama esotérico, a mesma tatuagens que Daniel tinha e Exatamente no mesmo lugar.
A brisa do mar era deliciosa, sentia o cheiro de praia e foi impossível não se lembrar do navio militar brasileiro que atracou na ilha por Problemas técnicos, se lembrava dos marinheiros estressados comendo no restaurante onde fazia bico na época, eles eram escandalosos e barulhentos, mais então aquela risada, alta, viva, cheia de uma felicidade que ele jamais poderia imaginar ouvir, se virou procurando de onde vinha aquele som tão doce, e mais ao fundo do restaurante um grupo de marinheiras conversava animadamente, todas usando uniforme e pareciam tão estressadas quanto os homens, mais, a menor de todas tinha o sorriso mais lindo que já tinha visto, e os maiores seios também, deviam pesar horrores, ela era tão pequena comparado os resto da tripulação, era definitivamente mais gordinha, cabelos castanhos quase loiros e olhos castanhos, e um sorriso lindo e vivo junto com um ar intimidador pra ele foi amor a primeira vista, mais ela era muito difícil de se conquistar.
🍻🇩🇪🇧🇷🍻
Fazia 3 dias que os brasileiros estavam atracados na vila e eles viraram sua cidadezinha de cabeça pra baixo, eles eram extremamente barulhentos pro seu gosto e muitos deles não entendiam uma palavra em alemão, se o capitão não falasse inglês dúvida bastante que aquele povo conseguisse se comunicar com os moradores da vila.
Hora do almoço e sabia que o grupo de mulheres iria aparecer, estava 100% não ligando pra nenhuma delas até a baixinha gordinha começar a rir, o riso dela era tão lindo que simplesmente o deixou travado no lugar.
- Aron! Passt auf! wird die Mädchen Jungen treffen!
(Aron! Presta atenção e vai atender as moças rapaz!)
O chefe lhe deu uma bronca e muito nervoso ele caminhou até a mesa já se preparando pro show de mimica que teria que adivinhar para anotar os pedidos.
Se aproximou e respirou fundo vendo o sorriso lindo da mulher que lhe entregou um papel escrito em alemão o que elas queriam e um agradecimento, olhou para a mesa e tinha um dicionário disposto, ela parecia ser uma mulher inteligente também.
Anotou o pedido e deixou na cozinha indo sofrer pra anotar os outros pedidos.
Serviu as moças na santa paz mais estava deveras nervoso, estava olhando muito pra baixinha e ela tinha uma cara de brava terrível, e julgando pelos músculos ela facilmente quebraria ele em 2.
Serviu a sobremesa e uma xícara de café se tremendo por completo, colocou o café na mesa e os olhos dos dois se encontraram e Aron sentiu seu sistema desligando fazendo o café cair no uniforme branco da moça que levantou nada contente.
Em um ato de desespero foi tentar secar o líquido com seu pano mais só se tocou da merda que tinha feito quando suas mãos encostaram nos grandes seios, foi tão rápido ao chão que ficou sem entender.
Ia ter o braço quebrado com aquela imobilização, aquela mulher parecia um urso selvagem, então tudo que podia fazer era pedir por desculpa no pior português possível carregado de sotaque, com o tempo a mulher pareceu perceber que o rapaz não queria seu mal realmente e o soltou ainda nada feliz.
O gerente pediu desculpas e capitão também, Aron estava em um canto com cara de cachorro abandonado se sentindo um idiota, então uma ideia veio a sua cabeça, ele se ofereceu para lavar o uniforme da soldado, o capitão concordou e mandou a mulher esperar o rapaz ser liberado e entregar o uniforme para ele.
Aron terminou seu trabalho e lá estava na porta do restaurante a mulher bonita e marrenta carregando o uniforme manchado, ele também tinha pego um dicionário e pediu desculpas mais uma vez e pegou o uniforme colocando na sua caminhonete pronto para ir embora, porém não esperava que a mulher fosse dar a volta no seu carro e entrar também, ficou encarando a brasileira de forma confusa e ela perdeu a paciência fazendo sinal para o rapaz ir logo.
Durante o percurso de 40 minutos o silêncio foi constrangedor no entanto podia ver ela apreciando a paisagem da ilha, isso valeu bastante a pena.
Chegou na sua cabaninha meio desesperado e confuso pegando as coisas bagunçadas e escondendo umas revistas pornográficas que estavam na sala, vantagens de morar sozinho, a mulher olhou ao redor a casinha simplesmente e ficou quieta, no canto da sala viu um altar com velas e incenso e ficou curioso franzindo o cenho e se aproximando lentamente, o incenso cheirava gostoso, as velas eram bonitas ficou olhando o cuidado que cada coisa era disposta, estava tão distraída que não percebeu o rapaz folheando o dicionário o dicionário desesperado.
- Nome?
- O que?
- Eu, Aron...nome?
- Meu nome?
Se apontou e o rapaz ruivo fez sim com a cabeça, os cachos vermelhos eram definitivamente um charme e aqueles olhos verdes eram arrebatadores de fato.
- Marcianne, meus amigos me chamam de Anne.
- Anne?
- Isso, Anne...
E foi assim que tudo começou.
Durante os 15 dias que se seguiram Aron se esforçou muito para aprender português, pelo menos o básico, isso agradou seu chefe porque agora ele conseguia atender os marinheiros, e Anne aparecia lá vez ou outra para almoçar e Aron começou a se apaixonar lentamente mais certamente.
- o que é isso?
Aron tomou um susto quase caindo do cadeira do caixa, pegou o papel que estava usando para desenhar Anne e jogou pra bem longe no lixo.
- Tem vergonha de que vejam seus desenhos?
- Fale mais lento por favor Senhorita Anne.
- Seus desenhos, não gosta que os vejam?
- Não são bons o suficiente.
- Não fale assim! Vamos fazer o seguinte, eu vou na sua casa hoje e vejo todos, eu vou embora logo ninguém nunca vai ficar sabendo!
- Vai embora?
- Sim, logo vão terminar de arrumar o navio.
"Isso Aron se apaixona por uma marinheira que mora literalmente do outro lado do mundo, parabéns seu idiota que gosta de sofrer"
- então, posso ir na sua casa?
- Claro que pode.
Deixou tudo arrumadinho dessa vez e seus vizinhos mais próximos estavam a no mínimo meio campo de futebol de distância então foi difícil acreditar que ela chegou sozinha e sem Problemas, quando abriu a porta o sorriso dela iluminava mais do que o sol, tudo era insignificante perto dela.
Aron serviu um chá de ervas que ele mesmo cultivava na parte de trás da casa, com biscoitos que ele mesmo fez, no momento ele batia o pé freneticamente enquanto Anne olhava seus desenhos, ela ia embora, talvez fosse perigoso, mais queria dar algo bonito pra ela se lembrar dele.
- Senhorita Anne...
- Que lindo...a sim?
- Quando a senhorita irá partir?
- Em 3 dias por que?
- Eu posso...fazer um desenho da senhorita como minha modelo?
- Eu ficaria honrrada em posar pra você, mesmo não sendo tão bonita.
- A senhorita é linda...
- o que?
- Digo, o desenho vai ficar linda... isso...foi isso que eu disse.
- ok...
Aron caprichou no seus traços daria um lindo presente, por dois dias ele pode conversar com a mulher por quem estava apaixonado, e só isso já valia a pena, o desenho ficou pronto no terceiro como prometido.
- Ficou lindo Aron!
- Eu Espera que a senhorita se lembra de mim
- Eu também espero que você se lembre de mim, então...
Sentiu as mãos pequenas ao redor do seu rosto e então um beijo, quente gostoso e apaixonado, a última noite de Anne na sua cidade, foi a melhor noite da sua vida, mais pela manhã, ela não estava mais em sua cama e o desenho não tinha sido levado.
Um ano...um fodendo ano e ela ainda cercava seus pensamentos, o sorriso dela, a voz dela, a personalidade rabugenta, não tinha um dia em que não pensava nela e pensava também: "será que ela ao mesmo se lembra de mim?"
A porta abriu fazendo barulho no sininho da porta, levantou o olhar e se deparou com cabelos castanhos quase loiros agora com luzes, um sorriso lindo e olhos castanhos.
- Senhorita Anne...
- Oi Aron, eu vim te buscar.
Durante um ano ela planejou casa, passaporte, passagens e tudo mais que Aron precisasse, esquecer ele estava fora de cogitação, afinal não se esqueça do homem que simplesmente roubou seu coração de gelo e o fez derreter, Aron não pensou duas vezes, se demitiu no mesmo dia, não tinha ninguém da sua família vivo ainda, pegou o necessário, selou seu chalé e veio para o Brasil.
Os sogros não gostaram muito da ideia da filha estar namorando um bruxo falido do outro lado do oceano que agora basicamente vivia as custas dela, ela tinha um namorado antes de Aron, um militar assim como eles, e por um tempo a família Santos não falou com sua filha do meio, foi só quando Aron abriu seu barzinho e começou a lucrar que eles perceberam que o bruxinho não era um acomodado como imaginavam, ele vendia seus quadros e poesias também, a arte estava nas veias do rapaz.
Aron recusou firmemente um casamento na igreja, e Anne não fazia questão, se casaram no civil em uma cerimônia simples com menos de 50 pessoas na festa, a vida podia ser maravilhosa.
- Nosso filho não vai se chamar Ares!
- É uma homenagem a você meu amor
- Aonde??
- Marcianne quer dizer dedicada a Marte, deus da guerra, também conhecido como Ares.
- Nosso bebê, não vai se chamar Ares...
- e...
- E se for menina também não vai se chamar Artemis
- Então estou sem ideias.
- Eu gosto de Ezequiel, mais não posso dar esse nome Por ser do futuro filho da minha irmã, ela fala que esse vai ser o nome do filho dela dês dos 10 anos de idade
- Nomes bíblicos? Sério?
- Aron...
- Tá nomes bíblicos... José? Jeremias? Bartimeu? Moisés?
- Nosso filho vai nascer com 100 anos?
- São nomes fortes! Como leões
- leões?.... Daniel....
- Daniel?
- Não gostou? Daniel Hartmann Santos... não tira o Santos...ficou feio...
- Tem certeza? é o nome da sua família...
- Do que adianta ele te um nome bonito e terminar com santos, prefiro que ele tenha só o seu nome mesmo.
- E se for menina? Daniela?
- Pra mim está ótimo!
Anne fez carinho na barriga de 5 meses e mordeu o bolinho que Aron tinha feito, tudo parecia estar perfeito.
Correu pelo hospital sendo segurado pelo sogro que o abraçou com força segurando as lágrimas, foi rápido de mais, só conseguia chorar, o carro veio, foi só uma pancada, Anne bateu a cabeça com tudo, morte instantânea mais conseguiram tirar Daniel a tempo.
Chorava sendo amparado pelos sogros olhando o bebê ruivo alaranjado se mexer na incubadora, fios por todos os buracos possíveis da criança, não conseguia lidar com aquilo sozinho.
Ficou morando com os sogros até Daniel completar 4 anos, mesmo sendo bem tratado e amando seu filho se sentia insuficiente, a diferença religiosa também atrapalhava as vezes, e o fato dele não ter permitido o batismo de Daniel também era um amargo na boca de toda aquela família, talvez estivesse fazendo as coisas errado mesmo...acabou voltando pra Alemanha.
Daniel sempre passava as férias com ele sempre, aprendia feitiços e sobre a história do clã.
- Papai por que o senhor tem essa tatuagem?
- E uma tatuagem de proteção, ela também me ajuda a tomar boas escolhas, Quando você for adulto vai poder decidir se quer fazer essa tatuagem ou não.
- A tia fala que tatuagem é coisa do diabo
- é....eu sei, mais isso vai ser escolha sua, igual sua carreira.
- Tio diz que eu tenho que ser militar, igual a mamãe.
- Você quer ser militar?
- Eu gosto de escrever... mais não quero deixar a tia e o tio triste.
- Você ainda é muito novo pra pensar assim filho.
Os anos passam e crianças crescem, dessa vez Daniel não era um garotinho fofo descendo do navio, os longos cabelos laranja olhos verdes bem claros e um sorriso lindo, 14 anos recém completados.
- papa
Correu em direção ao pai erguendo o homem sem dificuldade, a voz engrossando e estava claro que Daniel era a pessoa mais bonita em toda a vila no momento.
Foi divertido mostrar pro filho o bar onde trabalhava, ver ele tomar o primeiro gole de whisky, mostrar pra ele como se faziam bons drinks, aquela seria a última vez de Daniel na vila por um longo e doloroso tempo, porque nas férias de junho quando de prache o ruivo ia pra praia com os tios, um acidente aconteceu.
Chorou, chorou e chorou por mais de 17 horas tudo que fazia era chorar em direção ao Brasil e quando chegou no hospital finalmente, chorou mais ainda, seu anjo não andava mais.
Daniel poderia sim voltar a andar se fizesse o tratamento corretamente, mais era um tiro no escuro e o resultado demoraria no mínimo 10 anos a aparecerem, cirurgias, tratamento, medicação, por todo o resto da adolescência de Daniel o hospital era sua segunda casa, no entanto os olhos verdes carregavam uma estranha paz.
- o Joui não é fofo papa? Olha ele com o uniforme da escolinha!
Falando pela câmera do notebook o jovem rapaz exibia orgulhoso a foto de um rapaz asiático com uma cicatriz na bochecha usando o uniforme tradicional do ensino médio.
- Ele é muito bonitinho filho, mais você só acha ele bonitinho mesmo ou...
- Que nojo o Joui é um bebê pai! Meu bebê inclusive
- Claro claro mas...sua tia me falou que você tem saído com...um certo tipo de pessoa...
- o senhor tá perguntando se eu sou gay?
-......
- E só perguntar...
- Daniel você é gay?
- Não, mais eu gosto de homens, vai surtar igual meu tio?
- De jeito nenhum meu filho, o amor é algo lindo, não me importo com isso só com a sua felicidade.
Daniel sorriu, ele tinha o sorriso da mãe e isso era triste e lindo ao mesmo tempo.
O sorriso dele desapareceu, agora a cara carrancuda era sempre mais vista, Joui estava ao seu lado mais o que Miriã fez jogou anos de tratamento no lixo, Daniel regrediu no mínimo 5 anos de tratamento por causa daquela mulher, e agora se sentia desmotivado, e um lado mais sombrio se fez presente, era como se o amor não fizesse mais parte da sua vida.
- Tem um cara na boate que eu trabalho, ele sempre tenta me beijar do nada
- isso é tão errado
- pior que eu não vejo maldade nas atitudes dele, na verdade, parecem puras até de mais, inocentes...na realidade.
- Você...gosta dele?
Os olhos de Daniel dilataram e a realização bateu com uma onda de Pânico, gostava dele, estava completamente apaixonado por ele e isso era assustador.
- Papa...eu cometi um erro.
- o que aconteceu
- o Alex tá namorando o novato, namorando de verdade, o jeito que eles se olham, o Alex costumava me olhar assim, agora ele me olha como amigo, eu não consigo trazer ele de volta pra mim.
- Filho, sabe quando nos plantamos algo e esse algo nasce lindo mais não sobrevive, seja por falta de atenção, ou porque nós demos adubo errado ou muita água?
- Sim...
- Depois que essa plantinha morre nos sabemos como agir da próxima vez que plantar algo da mesma espécie, não deixe a próxima plantinha morrer Mein Engel
- Sim papa
🍻🇧🇷🇩🇪🍻
Chegou no porto e pagou o imposto e valor do transporte do correio, viu os visitantes descendo e suspirou profundamente, um dia seria Daniel novamente em meio aquelas pessoas.
Daniel colocou o enfeite no milkshake e Alex sorriu agradecendo e tomando um gole, e sorrindo na sua direção mordendo o canudo, ele era bonitinho de mais.
- Você é o melhor Daniel.
- Eu sei
- A mia ta te dando muito trabalho?
Daniel olhou pra trás e mia segurava algumas laranjas deixando algumas caírem no chão, se abaixou pra pegar o resto e deixou tudo cair de uma vez.
- Você quer mesmo minha resposta ou essa cena já te respondeu.
- hum.... interessante....
- interessante? o que é interessante?
- A mia é um doce, cresci com ela, a gente tomava banho juntos.
- Tá....i daí?
- Ela está nervosa com alguma coisa, você falou algo com ela?
- Eu convidei ela pra um café, só isso.
- você...convidou ela....?
- Convidei...
Alex se lançou do banco pro bar abraçando Daniel de forma desajeitada o apertado bastante, o ruivo sentiu o carinho.
- o que foi isso?
- eu tô feliz por você
- feliz?
- a mia é legal, não faz com ela o que você fez comigo tá
Daniel abaixou a cabeça e suspirou e Alex sorriu pra ele, Gonzalez pediu algo pra beber e ele foi fazer um drink simples, quando colocou no balcão Arthur chegou e Alex saltou do banco indo em direção a ele.
Assistiu Alex se aproximar sorrateiramente e roubar um beijo do gaúcho que deu risada e colocou a mão na bochecha do mais novo enquanto Alex o envolvia pela cintura fazendo os dois se balançarem, Arthur distribuía selinhos e beijinhos na bochecha de Alex e eles sorriam um para o outro de forma inocente.
- Inveja...
- o que?
- eu tenho um pouco de inveja deles, eu fui casado e não lembro de ser assim com a Dorotéia, esses dois parecessem terem sido feitos um pro outro
- eles são um casal muito fofinho e saudável, eu consigo ver exatamente o que eu perdi tratando o Alex mal daquele jeito.
- Você tem chances de encontrar alguém Daniel, você é lindo, inteligente e determinado, tenho certeza que tem alguém perfeito pra você por aí
- você me deixa sem graça Gonzalez
- só falando a verdade
Daniel soltou uma risadinha e Gon lhe lançou uma piscadinha seguida de um sorriso fofo e com até vigesimas intenções, de santo Gonzalez já não tinha mais nada.
Arthur sentado no palco com Alex entre suas pernas o olhando daquele jeito fazia o gaúcho se tremer inteiro, mãos grandes apertado suas coxas e aquele sorriso lindo, as vezes achava que estava vivendo um sonho, Alex parecia feito sobre medida para deixar ele maluco, não só em aparência, mas também em personalidade.
- Que foi que você tá me olhando assim?
- Nada, só tô te imaginando entrando na igreja em direção ao altar.
Alex ficou vermelho, e colocou a cabeça no peito de Arthur ouvindo os batimentos cardíacos do seu marido e sorriu ouvindo eles acelerados.
- Arthur
- o que?
- Eu te amo
- Não tanto quanto eu te amo.
Voltou a olhar pra cima e Arthur lhe sorriu, trocaram um beijo apaixonado e parecia que o resto do mundo não existia.
Cesar subiu no palco vendo o Irmão aos beijos com o namorado e sorriu um pouco mais do que deveria, Alex estava feliz, isso lhe trazia uma paz estranha, um sentimento difícil de distinguir, mais se pudesse escolher uma palavra para descrever seria alívio.
Foi ligando os aparelhos e viu as coisas do Samuel do lado das suas, estava preocupado com o amigo.
Fazia carinho na bochecha de Samuel com carinho e delicadeza pra ele não acordar, os cachos espalhados pelo travesseiro se misturando aos seus cabelos longos e loiros, quantas noites juntos assim já não tinham passado, mais essa definitivamente era diferente, se sentia ameaçado, passou anos amando Samuel em segredo, não sabia se conseguiria passar mais tempo daquele jeito, tinha que contar e estava apavorado, sabia exatamente a resposta que teria e doía tanto.
- Filho levanta vai se atrasar
- meu deus!
Tomou um susto terrível e rolou da cama caindo no chão e batendo a cabeça, Hector correu para socorrer o italiano que tinha as duas mãos na cabeça rolando de um lado pro outro.
- Dante você tá bem?
- Tio Hector
Fez biquinho e era possível ver a carinha de choro, Hector deu uma risadinha e ajudou o rapaz a se levantar, Hector olhou as bandejas ao lado da cama e Samuel tinha comido graças a Dante, estava muito grato a ele.
- Obrigado Gaspar
- pelo que?
- você fez o Samuel comer, Obrigado...
- Eu sempre vou estar aqui pra ele tio, ele sabe disso
- você é um bom menino Dante, eu preciso ir trabalhar, pode levar o Samuel de volta pra mim?
- sim senhor
- o Tristan vai esperar vocês em um dos carros
- ok tio
Hector foi embora e Dante se sentou na cama e deu um beijinho no pescoço de Samuel, depois no queixo e Samuel começou a dar pequenas risadas.
- Bom dia bela adormecida
- Bom dia meu Príncipe encantado
Olhar aqueles olhos azuis era um tutorial de como perder o ar, o sorriso tímido e o cabelo escorrendo pelo rosto, Dante não parecia real.
- Vamo levantando bonitão, a gente que ir pra boate.
Os ensaios continuaram tranquilamente as meninas pareciam determinadas a seduzir Alguém da equipe no momento, e todas elas tinham seus alvos específicos.
Bea era graciosa dançava e se movia com leveza e delicadeza ao som de "Girls need love - Summer Walker" ela parecia uma fada no polidance, olhos focados em Daniel mais ele conversava animadamente com Mia, isso doeu um pouco.
Erin pulou no palco já que seu estilo era mais agressivo "Daisy - Ashnikko" começou a tocar e Joui estava bastante entretido pela garota bonita, seguia ela com os olhos pelo palco, ela passou perto da mesa de DJ e os olhos de Joui pararam em Cesar concentrado mexendo nos botões, cabelos negros grudados no rosto e expressão determinada, Cesar olhou pra cima e os olhos dele e de Joui se encontraram, o asiático prendeu a respiração e voltou a olhar pra Erin, mais a cabeça estava completamente focada em Cesar agora.
Liz estava aérea, pensava muito em Laura e em Pedro, a música também não colaborava "Save me - Bruno Martini"mas mesmo distraída ela era a melhor ali, a única que podia competir com ela era Mariana com toda certeza.
Mari apertava a unha preocupada, não sentia mais dor, mais ainda não podia relaxar, olhou para fora do carro e observou a paisagem o cabelo branco de Brulio era um atrativo interessante no mínimo pegou uma mexa e começou a transar, Brulio e chris se olharam sorrindo.
Chegaram na clínica de obstetrícia e ginecologia e o desconforto de Brulio era mais que visível, chris não estava feliz mais melhor que o gaúcho estava.
Os olhares sobre os 3 era realmente incômodo mais ainda sim os três estavam bem durões na cadeira.
- Mariana Lorona!
Mari se levantou e olhou prós dois senhores que também se levantavam, a médica olhou assustada para os idosos mais evitou qualquer comentário.
- boa tarde senhorita Lorona, como foi essa semanas de repouso?
- Estou melhor
- o médico do pronto socorro me falou do seu caso, vamos fazer alguns exames ok, entre atrás da cortina e tire as roupas, qual dos dois é o pai da criança?
Brulio fez uma cara de nojo terrível enquanto Chris fechou a cara na hora.
- Nenhum dos dois, esse e meu padrinho e o namorado dele.
- a...oh... é....
- Vai falar as vogais todas é isso mesmo?
- Brulio calma! Por favor DR continue o exame.
Mari saiu de detrás da cortina com uma roupa de hospital verde feia, se deitou na cama e Brulio e Chris viraram de costas para não verem nada desagradável.
- você vai sentir um geladinho
- ok...
A médica colocou lubrificante no dedo e colocou o dedo dentro da vagina de Mariana, mexeu um pouco e abriu um pequeno sorriso.
- O útero está fechado e não tem mais inchaço, seu bebê está bem e continua dentro de você.
O suspiro de alívio de Christopher foi audível, Brulio olhou pro lado e o americano secava uma lágrima que teimava em cair, segurou a mão do gringo e sentiu ele se aproximar e se apoiar nele.
- agora você vai começar o tratamento com vitaminas, e sua primeira gravidez?
- E sim
- E o pai da criança?
- Ainda não contei.
A médica olhou pra trás e então pra Mariana o casal de idosos estavam de mãos dadas e Mari parecia estar em boas mãos
- Vou marcar seu retorno pra Daqui 15 dias e te passar uns exames para saber com quanto tempo exatamente você está em gestão
- Sim senhora
Mari se levantou e se trocou, Brulio e Chris receberam a moça com carinho a abraçando e agradecendo a doutora, no carro Mari fazia carinho na barriga e parecia mais animada, agora tinha que contar prós meninos.
Gonzalez soltou a fumaça do cigarro vendo ela desaparecer no telhado, Arthur tinha acabado de descer deixando o latino sozinho, pelo menos era o que pensava.
- Gon?
Thiago subiu chupando um pirulito, ele tinha que diminuir o consumo de cigarro, então precisava de algo no boca para se distrair, Gonzalez parecia cansado aos seus olhos.
- E ai Thiagão?
- Você tá com uma cara estranha
- eu dei uma surtada na audiência de divórcio
- Fiquei sabendo, como foi ver a Dorotéia grávida?
-.... estranho...
- Estranho?
- Eu queria tanto um filho, eu planejei tanto isso, e agora tá acontecendo com outra pessoa.
- Você seria um excelente pai.
- Valeu Thiago.
- Você pode ser pai com outra pessoa, eu tô aqui inclusive
- Aí Thiago...
- Eu tô falando sério Gonzalez, eu quero uma coisa séria com você
- Não Thiago, Você quer comigo o que você quis com o Arthur, eu não vou suportar ser tratado como descartável mais uma vez
- Gonzalez por favor, o que eu tenho que fazer pra você acreditar em mim?
Gonzalez se virou e caminhou até o repórter o encarando com aqueles olhos amarelos destruidores, média Thiago de cima a baixo, nada parecia diferente, ergueu a mão e tirou o pirulito de Thiago da boca alheia e colocou na sua.
- Eu não sei, talvez eu precise de tempo para pensar e digerir a ideia de que você gosta de mim.
Lindo, Gonzalez com um pirulito na boca, Jaqueta de couro e calça preta o olhando com um ar de desafio, Thiago foi hipnotizado em direção ao baixinho e recebeu um beijinho doce, sem lingua, apenas os lábios se tocando
Gonzalez empurrou o francês pra longe e o coração de Thiago estava acelerado, tinha que garantir Gonzalez na sua vida.
- Gonzalez...e se nós fizermos um acordo?
Samuel chegou e foi recebido com um abraço gostoso de todos, logo depois o casal de idosos apareceu de excelente humor, a noite foi produtiva pra caralho
- Não pode ser... não pode ser...
Mia olhava o endereço que Daniel tinha lhe dado e era um prédio residencial comum, estava achando que Daniel tinha tirado uma com a sua cara, virou o papel e tinha um andar e um apartamento, estava muito confusa.
Caminhou até o porteiro e entregou o papel, o homem mandou um rádio e o outro porteiro de dentro do prédio falou pra moça subir.
Ainda confusa dentro do elevador mia estava se perguntando o que estava acontecendo, o andar chegou e viu o apartamento com o número no papel e bateu na porta timidamente.
- Chegou cedo
"Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaáaaaaa" "MEU DEUS" "ISSO É UM SONHO? EU TO SONHANDO?"
Ele estava tão fofo com roupas de casa, o cabelo solto escorrendo pelo rosto eram um charme muito forte pra ruiva resistir
- Bem vindo a minha humilde casinha
- licença...
Mia olhou ao redor do apartamento aconchegante, ele era cheio de plantinhas e cheirava muito bem, estantes de livros na sala um sofá confortável e tudo adaptado para a cadeira de rodas de Daniel se locomover sem Problemas.
- Eu ia me trocar mais você chegou muito antes.
- Eu não queria te deixar esperando
- pode se sentar
Olhou outra vez em volta o altar bonitinho e organizado com os incensos asessos, só faltava um gatinho pra completar a estética do lugar.
- Mia, tá na mesa
A voz dele era grave e gostosa chegava no seu sistema auditivo e derretia de tão bonita, será que ele sabia cantar? Perguntaria depois.
Olhou a mesinha posta e era uma fofura, tudo feito com muito carinho, viu os cookes com carinha e o bolo decorado com coração e soltou uma risadinha inocente
- o que foi?
- Eu não imaginei que você fosse do tipo fofo
Daniel fechou a cara e mia parou de rir, ele estava se esforçando, tinha que aceitar as coisas quietinha, sabia que a qualquer momento ele poderia surtar e mandar ela embora.
- Desculpa Daniel, eu não queria te ofender ou te deixar bravo.
- Eu sou fofo...
- o que?
- Eu sou fofo, só não gosto de demonstrar
- Eu gosto desse seu lado fofo também
Daniel sorriu fofinho e olhou para o seu próprio chá, esperava que aquela tarde fosse pelo menos divertida pra Mia.
A risada dela era tão foda e assim com cobertura de chocolate nós lábios ela nem parecia a herdeira de uma multinacional, sentia que podia ser ele mesmo perto dela.
- Eu não entendi porque me trouxe pra sua casa
- Não são todos os lugares que vão estar adotados para minha cadeira, e eu acho que se estivéssemos mesmo num encontro eu já teria fugido, a ideia de que eu realmente estou saindo com alguém me deixa assustado, pelo menos na minha casa eu me sinto mais seguro e confortável
- Fico feliz, isso fez eu provar sua comida os doces são deliciosos
- O-obrigado...
- Eu achei que você teria um gatinho
- Por que eu sou bruxo?
- Não necessariamente, mais sim porque você parece um cat person sabe?
- E você e totalmente uma Dog person
- Quer ver as fotos do Lupi?
- Quero!
Por alguns minutos os dois viram vídeos e fotinhas de Lupi, riram e conversaram fazia tempo que Daniel não se divertia tanto com coisas tão simples.
- eu queria um bichinho, mais o condomínio não deixa
- pode ir brincar com o Lupi quando quiser.
Continuaram conversando tranquilamente e Daniel rabugento parecia só uma ilusão distante agora, ele era mais doce do que um dia podia imaginar, se sentiu mal pela sua investida agressiva do início
- Daniel...me desculpa...
- pelo que?
- Por ter feito você se sentir desconfortável com aquele papo de filho
- tá tudo bem, já passou, você não é tão maluca Quanto parece
- E você nem tão mal humorado
Nessa hora um vento forte bateu e um som de algo caindo foi ouvido, parecia um sinal e Daniel ficou meio putinho com Afrodite no momento.
- o que foi isso?
Mia olhou pra trás vendo alguns instrumentos no chão, se levantou da mesa e pegou o alaúde curiosa.
- Que lindo... Você...sabe tocar?
Daniel fez sim com a cabeça e mia abriu um sorriso grande e ele sabia pra onde isso levava e começou a ficar cor de rosa.
- Eu posso ver você tocando?
Daniel estendeu a mão e mia colocou o instrumento nas mãos do ruivo e ele começou a dedilhar, logo um som lindo foi se espalhando pelo apartamento, quando terminou a música Mia tinha as mãos no peito e respirava fundo.
- Isso foi lindo
- Obrigado
- Você toca outros instrumentos?
- Alguns, tocava mais na adolescência antes de salvar o Joui, muitos dos instrumentos que eu tocava como bateria por exemplo precisam do movimento das pernas.
- Desculpa se toquei em um assunto desconfortável
- Não precisa ficar pisando em ovos comigo, pode perguntar o que quiser, eu prefiro responder alguém que eu conheço do que um desconhecido na rua.
Mia se sentou no sofá e Daniel foi até ela saindo da cadeira com facilidade e leveza pulando pro sofá junto dela, era a primeira vez que estavam lado a lado realmente e mia reparou que Daniel realmente era um homem muito bonito, chamar ele de anjo era ofensa, ele parecia um Deus, voltou sua mente para as perguntas que iria fazer.
- Doeu muito?
- Foi como tomar uma injeção, eu senti na hora e depois na senti mais nada, as cirurgias e as recuperações doeram muito mais
- Você sente falta de andar normalmente?
- Eu consigo me movimentar bem, tanto na cadeira quanto com as muletas canadenses, então em questão de mobilidade eu acho que não vejo problema
- Você vai andar normalmente um dia de novo?
- não normalmente, mais tenho esperança de andar de bengala, se não fosse pela... minha ex...talvez eu já estivesse andando
- Eu sinto muito Daniel
- Ela é uma mulher asquerosa, não sei como eu me apaixonei
- Dizem que o amor e cego
Daniel soltou um risinho pelo nariz e olhou pra mia e puta merda que garota linda meu Deus! Um pecado em forma de mulhere, chacoalhou a cabeça e passou a mão no cabelo tentando trazer um pouco de razão aos seus pensamentos
- Do que você sente mais falta?
- Você vai rir
- prometo não rir
- Dar as mãos
- O que?
- fazem 14 anos, que eu não ando de mãos dadas lado a lado com alguém, como eu preciso das mãos para me locomover, seja na cadeira, ou com as muletas, eu sinto muita falta de só estar de mãos dadas com alguém...
A palma da mão dele era áspera e tinham calos pelo esforço que tinha que fazer diariamente para se mover, Daniel olhou para mia segurando sua mão o olhando inocente, usou a mão livre para trazer o rosto da garota mais pra perto e se deixou levar
O beijo dele era uma delícia tinha gosto de chá de camomila, sentia seu corpo relaxado e cedendo aos comandos dele, a língua dele na sua boca era tão macia e quentinha a barba fazia cócegas, começou a sentir a temperatura do seu corpo subir.
Tão quente e macia, segurou ela pela cintura sem dificuldade e a trouxe pro seu colo, se separaram um segundo para recuperar o ar mais logo estavam grudadas novamente.
Tinha algo duro lhe cutucando e sabia exatamente o que era, deixou as alças do vestido escorrer e os seios fartos saltaram pra fora direto na cara de Daniel que inclusive parecia em transe, beijou os seios com delicadeza e apertou com vontade fazendo mia soltar um gemidinho esganicado e muito fofo no ar, sentia as coxas dela sobre as suas e a sensação de estar prestes a cometer um erro terrível.
- Camisinha...
Mia se desencaixou indo em direção a sua bolsa pegando algo e voltando pra Daniel determinada, os seios balançavam pra lá e pra cá num boig boing bonitinho, mais essa não era a intenção da ruiva
Caiu de joelhos e abriu o zíper do mais velho e puxou o pau pra fora, Daniel fez uma nota mental de que mia de santinha só tinha o rostinho bonito.
Assistiu ela se arrumar melhor e achou que ela ia lhe pagar um boquete, mais estava enganado.
Se tinha uma coisa que achava desproporcional no seu corpo eram seus seios, porém eles serviriam pra alguma coisa agora, se colocou mais pra frente e fez um sanduíche do pau de Daniel com seus seios deixando apenas a cabecinha visivel, começou a mexer os seios e os gemidos de Daniel começaram a aumentar, sentiu a língua áspera passando na cabecinha e quase gritou, segurando os cabelos ruivos escuros a fazendo engolir um pouco mais, porém mia era forte e conseguiu resistir.
Sentiu os seios ficando molhados e um pouco do rosto também, lambeu o pouco que caiu perto do lábio e Daniel acreditou fielmente que aquilo era uma ilusão da sua cabeça, foi encapado e quando se deu conta Mia estava no seu colo outra vez.
Arregalou os olhos de prazer ela era tão gostosa de estar dentro, queria mais, virou ela deitando no sofá e se encaixando melhor entre as pernas da garota, se debruçou sobre ela roubando um beijo gostoso, saiu por completo e meteu com força fazendo os olhos dela revirarem e o corpo arquear enquanto soltava um gemido de prazer.
Segurou os braços da mais nova e começou a bombar com mais força e velocidade, mais mia era muito mais forte que ele e acabou se libertando, Daniel não gostou da ideia, tirou a camisa e rasgou, os músculos definidos distrairam a garota tempo suficiente para ele sair de dentro dela.
- Daniel... isso é tortura...ah!
- Vira...
- Mais...
- Vira!
O tapa bem dado no rosto fez mia salivar, ele não tinha medo dela, obedeceu e sentiu os pulsos serem amarrados de forma rápida e então a penetração acontecer outra vez, fechou os olhos aproveitando a sensação, era Impossível não gemer com aquele homem.
Mordeu o estofado do sofá com vontade, babava um pouco de tesão e estava se sentindo a beira de um colapso, fechou os dias olhos sentindo o cabelo ser puxado e os gemidos de Daniel estavam no pé do seu ouvido, sentia que a coluna podia quebrar, um dos seios foi apertado com força e recebeu um chupão na nuca, não aguentou nem mais um segundo
Ela se contraiu com tanta força que podia jurar que viu estrelas com aquela gozada, passou a mão no cabelo secando o suor, saiu de dentro dela e ouviu um resmungo fofo, olhou pra ela e os olhos estavam nublados em uma expressão de prazer linda, estava muito encrencado.
- Meu Deus Joui!
- Como você consegue andar de salto???
- Isso tem 8 centímetros! Eu tô com um de 23!
- A-chan não dá! Aaaaa
- opa peguei
Alex segurou Joui olhando desacreditado pela falta de jeito do amigo, enquanto pra ele era quase uma segunda natureza, afinal foi modelo por um tempo
- Eu não consigo A-chan, é só mais uma coisa que eu sou um fracasso
- Você não é um fracasso Joui! Só precisa de ajuda... já sei! Meu irmão
- Cesar-kun?
- Ele é muito bom com isso vamos!
Joui se sentiu um brinquedo sendo puxado pelo mais novo até a porta e fazendo o toque deles.
Cesar abriu a porta e ele parecia ter saído de um firme ou anime de tão bonito que ele estava, a roupinha de colegial ficava uma gracinha nele, os mais novos preferiram não perguntar o que ele estava fazendo
- Joui
- Cesar-kun...
- Big brother precisamos de ajuda
- Ajuda?
- O Joui quer andar de salto mais e desequilibrado.
Cesar só faltou pular de alegria, puxou os dois mais novos pra dentro do apartamento e começou o treinamento.
- Eu disse!
- Muito bom Joui, quer ir pro salto de 10
- nem pensar!
- a gente pode passar maquiagem agora
E Cesar virou um vibrador, estava muito empolgado foi pegar sua maquiagem quase saltitando e os dois mais novos riram um pouco
Seu plano estava dando muito certo, sabia que Cesar não ia perder a chance de maquiar alguém, só precisava deixar os dois sozinhos por alguns segundos e a fagulha viraria incêndio.
- Cesar vou pegar um negócio em casa e já volto, começa pelo Joui.
Viu Alex sair e Cesar se aproximar, não sabe como nem porque do sabia que tinha Cesar passando lápis no seu olho montado nele.
- Você fica lindo, seus olhos tem uma cor única
Se pedissem pra ele responder o que Cesar tinha falado estaria ferrado porque não lembrava de nada, tudo na sua cabeça era "coxas do Cesar-kun" "bunda do Cesar-kun" "apertar, apertar apertar"
- Joui tá tudo bem?
O Asiático respeitava descompassadamente, Cesar sentiu as mãos do mais novo apertando sua coxas e subindo cada vez mais, fazia um tempo que nada rolava entre os dois de verdade, nem beijo muito menos sexo, e por algum motivo os toques do asiático pareciam diferentes.
Sentiu um apertão mais forte e soltou um gemidinho, colocou a mão na boca ficando vermelho com a situação mas Joui pareceu determinado, puxou Cesar pra mais perto e selou seus lábios com os do mais velho.
"Cesar, Cesar, Cesar, Cesar" só conseguia pensar nele, sentiu falta do beijo dele dos toques dele, mesmo depois de tanto tempo era o judeu que conhecia seu corpo melhor até do que ele mesmo.
Alex encostado na porta do apartamento do Irmão olhou o relógio do celular e riu, eles provavelmente já estariam se comendo mais esse não era o plano, olhou o relógio outra vez e colocou suas habilidades de ator em prática
Cesar quase saiu voando do colo do mais novo, Joui estava tão vermelho que sentia o rosto ardendo, Alex abriu um sorriso inocente e se fez de tonto, um excelente ator de fato
Cesar se arrumou um pouco e olhou pra Joui pedindo silêncio sobre o que estava acontecendo antes do mais novo entrar e o asiático fez isso de bom grado.
Alex olhou o mini estúdio de fotos e uma roupa de empregada do lado e ficou empolgado pra caramba, seu irmão de maid ficava lindo.
- Cesar você tava fazendo um serviço?
- que!? A sim, com algumas fantasias, eu queria fazer um blutter café um dia na boate mais acho que ninguém vai topar.
- Eu topo
- eu já trabalhei em alguns desses no Japão, eu adoraria fazer uma noite temática com você Cesar-kun
- Então vocês me ajudam a convencer o povo?
Os dois mais novos fizeram sim com a cabeça de forma infantil e empolgada, estavam loucos pra ver a reação do resto da galera
Gonzalez olhava pro teto bem bravo, a ideia era um extremamente idiota e vendo Thiago era tão idiota tanto, sabia que Thiago cairia no primeiro brabo de saia que lhe desse uma piscadinha, Thiago não conseguia ficar um mês sem transar, tudo isso para eles terem um encontro juntos, ridículo.
- Por que você faz isso consigo mesmo Thiago? E por que eu concordei com isso afinal? Eu não devia nem ter esperanças de achar alguém que me ama, ninguém nunca vai me amar de verdade.
Enquanto isso no seu apartamento Thiago arrumava um calendário, cada dia tinha uma frase bonitinha pra ele não desistir, se conseguisse se segurar, teria um encontro com Gonzalez.
🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️
- Raphael...
Rannan observava o parceiro fazer as tarefas da casa com cantoria e alegria, isso fazia o coração de Renan bateram mais forte.
Aqueles sentimentos eram confusos de mais e não sabia exatamente como agir, Lúcio chegou por trás abraçando o magrelo e o Renan ficou roxo de ciúmes, se mediu e mediu Lúcio ficando ainda mais inseguro, tinha que eliminar a competição de alguma forma.
- Seu Rodolfo
- Guilherme calma
- Me beija outra vez.
Achou que o rapaz ia deixar ele em paz depois da noite de sexo mais sente que homem queria ainda mais dele.
Sentiu as mãos subir e todo seu corpo respondeu com um gemido bastante heróico, tinha se manter centrado mais Guilherme era Problema de mais pro seu pequeno tamanho
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
💚💉
Seu almoço foi deixado na porta do quarto, após isso ouvia os passos e uma pequena movimentação, a criança geralmente corria pra lá e pra cá super empolgada e brincando
14:30 a criança saiu para ficar no jardim, nesse momento ele segura a chaves pra sua liberdade.
O menino se aproximou do vidro mais uma vez e viu ela desenhando uma carinha triste e fazendo careta de tristeza, Matheus muito inocente foi até o jardim sabia que flores bonitas deixam pessoas felizes, pegou uma flor e foi correndo em direção ao canteiro que tinha por perto pegando uma flor bonitinha e levando de volta pra mulher.
Miriã sorriu, realmente era muito fácil manipular as pessoas ao seu redor.
💉💚
💮🌸
Yome se arrumava na frente do espelho que tinha no quarto de hotel que eles usavam enquanto estavam presos em Dubai quando viu o telefone tocando e se estendeu para pegar
- Alô?
- Yome-dono!?
- Akemi-san? A senhora me ligando que milagres
- eu sei, porém eu tenho um pedido muito importante para te fazer
🌸💮
Mari entrou no apartamento e os meninos correram ao seu encontro lhes dando um abraço de urso cheio de beijinhos e carinho, mesmo assim estava muito nervosa.
Os meninos estavam carentes e cheios de perguntas, se sentou a mesa e os outros dois vieram se sentar também, com os três se olhando, Mari passou a mão na barriga e no cabelo, olhou pro dois e respirou fundo soltando de uma vez
- Eu tô grávida.
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