Jun olhou o lindo e fofo prédio curioso, ele tinha varandinhas bem bonitinhas e uma arquitetura mais clássica e parecia honestamente bem seguro, ficou bem feliz com isso na realidade, Yome também tinha achado o prédio bonitinho.
Ia se dirigir a portaria para perguntar o apartamento de Daniel quando sentiu Yome segurando sua mão e lhe dando um lindo sorriso, uma moça tão bonita e de olhar gentil, mais não sentia nada por ela seu verdadeiro amor estava dentro de um desses apartamentos, deu um sorriso meio falso e Yome ficou ainda mais empolgada, se sentiu muito mal pela jovem, se perguntava se Akemi se parecia com ela quando mais nova, se lembrava da madrasta de forma estranha, mais ela sempre o tratava com um grande amor e carinho, se lembrava dela penteando seu cabelo e ajudando nos deveres, ela era uma mãe muito boa pra ele sem dúvidas.
Ia falar alguma coisa quando a poucos metros vindo segurando uma sacolinha de marcado seu único e verdadeiro amor apareceu.
- Jun onii- Sama...
- Joui...
Joui engoliu a saliva, eles tinham chegado, sentiu uma gota de suor descendo por toda sua coluna, ele estava parecendo um mendingo, uma bermuda amarela velha e manchada de cloro e uma camiseta regata enorme branca que ele tinha pego de Alex quando foi dormir lá um dia desses, mais tarde descobriu que a camiseta na verdade era de Chris e Alex tinha pego pra usar de pijama, Joui acabou levando pra casa e agora era pijama dele.
Os segundos se encarando pareciam horas, ele estava tão diferente de quando saiu do Japão, os músculos grandes e o cabelo bem menor, quase careca deixava ele com cara de homem adulto, não parecia mais tão inocente, e ele era tão terrivelmente bonito que se perguntou honestamente se aquilo ali eram só os bons genes da Akemi, bem seu pai também era bonito, e ele também não era de se jogar fora, mais Joui com toda certeza era o suprassumo da beleza dos Jouiki comprimida em um corpo perfeito, personalidade doce e rosto lindo.
- /pra-prazer em conhecer, Jouiki Joui-sama eu me chamo Tadashi Yome eu sou a noiva do seu irmão/
Jun estava travado no lugar olhando Joui, ele era muito lindo, sempre foi mais ele tinha alcançado o auge da sua beleza.
- /Prazer em Conhecer, meu nome e Hartmann Joui/
Jun sentiu o sangue ferver, ele não se apresentava como Jouiki? Como assim? Daniel sempre tirando seu irmão dele de todas as formas que podia.
- Hartmann?
- /sim e o nome do meu irmão mais velho/
- /Irmão mais velho?/
Yome olhou pra Jun e ele parecia no mínimo irritado, olhou novamente pra Joui e ele se parecia muito com Akemi-san, principalmente a cor dos olhos e do cabelo, um rapaz muito bonito sem dúvidas, na verdade era o rapaz mais bonito que já tinha visto ele com toda certeza poderia ser modelo se quisesse principalmente por causa da altura, Jun era baixinho mais ainda mais alto que ela, na verdade ela parecia uma boneca de porcelana de tão delicada que eram suas feições.
- /Onii-sama, o que veio fazer aqui?/
- /Joui-kun, precisamos conversar/
Joui deu oi pro porteiro e subiu com a sacolinha na mão, Jun e Yome o seguiram, Yome muito fofa falava que o prédio tinha uma arquitetura bonita, que parecia calmo e agradável de morar, ao chegar no 6 andar assim que a porta do elevador abriu um cheiro delicioso se fez presente, era algo tão rico que fez a boca de todos encher de água, Joui deu um sorriso lindo e foi até a porta abrindo e o cheiro vinha de dentro do apartamento.
- Nii-san, cheguei!
- Trouxe o que eu pedi?
- Sim! Ah! Nii-san...temos visitas...
Daniel respirou fundo sentindo o cheiro delicioso do seu cozido, olhou pra trás e abriu um lindo sorriso.
- /Jun-sama...e quem é você?/
Yome deu uma travadinha no lugar, que homem mais bonito, minha nossa! Nunca tinha visto olhos verdes como aqueles muito menos um cabelo naquele tom de laranja, ele parecia um anjo, ou um principe de algum conto de fadas.
Daniel pois a mesa com carinho, Joui lhe entregou os temperos que tinha ido comprar e Daniel os colocou na carne e o estômago de todos roncou.
Enquanto os irmãos Hartmann estavam na cozinha Jun olhava a sala curioso, era um lugar muito agradável de fato, passou pelo altar de Daniel vendo uma vela queimando e ela cheirava muito bem também, o altar era bonitinho mais não entendia absolutamente nada sobre, continuou andando e viu aquele mundaréu de livros e ficou se questionando se Daniel realmente tinha lido tudo aquilo, a varanda era cheia de plantinhas e tinham alguns cristais tomando sol em um tecido no chão, achou melhor não mexer, enquanto isso Yome estava travada no sofá morrendo de vergonha.
- /venham se sentar/
Jun olhou para Yome e ela levantou do sofá vindo timidamente até a mesa e se sentando, Jun fez o mesmo, Joui trouxe uma jarra de suco e colocou na mesa sorrindo, Daniel logo veio também e todos se sentaram a mesa para o almoço mais estranho da vida.
Jun ficou com um pouco de raiva, Daniel cozinhava muito bem, melhor até que o cozinheiro de sua família, Yome estava encantada com a beleza da comida e tirou uma fotinha, Joui a olhava curioso, ela era muito bonita e parecia uma pessoa de bem, olhou pro irmão e os olhos dos dois se encontraram, Joui sorriu inocente fazendo seus olhos se fecharem pelo movimento e ele era terrivelmente fofo, o coração de Jun bateu um pouco mais forte, Joui estava ali, ao seu alcance.
- /Jun-sama, o que veio fazer no Brasil?/
Jun olhou prós olhos verdes de Daniel e sentiu inveja e raiva, ele era bonito, inteligente, tinha dinheiro, e acima de tudo tinha joui só pra ele, ficava imaginando como Daniel ia no quarto do Joui fazer tudo que ele tinha desejo de fazer, eles deviam transar todo dia, Daniel era tão bonito que lhe dava raiva, já era bonito quando era adolescente, e honestamente um dos poucos homens que considerava bonito depois dos 15 anos, na verdade só ele é Joui tinham uma beleza que lhe atraia, principalmente aqueles olhos verdes esmeralda, olhar pra ele era como mergulhar em um mar de águas cristalinas.
- /fico feliz que tenha perguntado, isso facilita muito as coisas, Joui, o Pai deseja te ter nos negócios novamente, eu vim te levar pra casa irmãozinho/
Joui tomou um gole de suco e olhou para Jun com uma cara de pastel de vento, olhou pra Daniel e depois pra Jun outra vez, piscando rápido.
- Não
Silêncio
- O que?
- Eu não vou voltar pro Japão Onii-sama, meu lugar é aqui com meu irmão
- Joui, as ordens do papai são absolutas
- Eu não sou menor de idade Jun, papai não tem absolutamente nenhum poder sobre mim, não mas...
- Joui, você é o herdeiro da fábrica...
- Não estou interessado nos negócios da família
- E vai ficar aqui sendo um ginasta medíocre?
- Dobra sua língua pra falar do meu irmão!
Daniel apontou o dedo na cara de Jun e ele tinha honestamente ficado muito puto, estava até vermelho.
- Joui nunca foi seu irmão Daniel-Dono, ele é MEU!
- Joui não é propriedade sua, nem de Hidetaka!
- Quem te deu autorização a se referir ao meu pai sem honorífico?
- Você é só um pau mandado dele não é? Ele nem te considera para a presidência da empresa...um inútil
- ESCUTA AQUI SEU ALEJADO DE MERDA!
A faca rente a seu pescoço era assustador, os olhos de Joui lhe encarando com ódio, Joui não parecia o adolescente assustado que saiu do Japão, ele era um homem agora, e isso fez Jun se apaixonar ainda mais.
- cala boca Jun...o motivo do Nii-san estar nessa cadeira de rodas sou eu, se eu não tivesse me afogado, ele não estaria assim...
- Joui... já falamos sobre isso...a culpa não é sua meu mochi
- Eu sei Nii-san...mais eu não aceito que falem de você, mesmo que esse alguém seja alguém que eu ame
"Alguém que eu ame" Joui amava ele? Joui...amava...ele! SIM SIM MIL VEZES!! Joui amava ele, e ele amava Joui tudo lindo, eles podiam ficar juntos já que os dois se amavam não é? E assim que funciona não é? Se Joui não viria para o Japão por bem, iria por mal, olhou pra Daniel...e teve uma ideia, mais antes tinha que confirmar algo.
- Joui eu sei que você quer ficar com o Daniel, mais isso não é responsabilidade sua.
- Meu lugar e onde meu irmão estiver, sempre vai ser assim
Perfeito, tinha sua confirmação, seu pai já tinha pensado nisso, como sempre hidetaka era um gênio, tudo que ele precisava fazer era levar Daniel pro Japão.
Yome na mesa olhava tudo atenta, Daniel percebeu que a moça não parecia assustada com a situação, ficou com a pulga atrás da orelha.
- Eu peço desculpas Daniel-Dono
- Eu também peço Jun-sama...podemos terminar nosso almoço de forma civilizada?
Daniel olhou para Joui e o mais novo abaixou a faca e se sentou, por mais desconfortável que a situação estivesse a comida era uma delícia.
- O apartamento de vocês é uma graça, fico impressionado como foi adaptado.
- Seria o lugar perfeito pra morar...se me deixa-se ter um animal...
Daniel ficou cabisbaixo e Joui fez uma carinha tristinha, o bico dos 2 fez Jun suspirar, Daniel também lhe atraia muito, talvez pelo fato dele e Joui se relacionarem, olhou os músculos dos dois e sua mente começou a imaginar coisas.
🤢 O que tava se passando na cabeça do Jun 🤢
Os dois se beijando na sua frente, os músculos grandes se chocando em um beijo feroz, os dedos de Joui se enfiando no cabelo laranja de Daniel tentando o afastar.
- Por favor não...ele veio me buscar
- Você é meu Joui
- Meu lugar e com meu verdadeiro Irmão
- Você vai ficar aqui!
- Ah~ Jun Onii-sama... venha me salvar...
Nunca tinha visto Daniel sem roupa mais imaginava um pau grande e grosso, lembrava do tanquinho bem definido e da pele muito clara, se perguntava se era fácil de marcar ele.
Em sua imaginação Joui era penetrado pelo ruivo com violência, ele nunca faria isso com Joui, iria passar horas preparando ele fazendo ele rebolar em seus dedos e implorar pelo seu pau.
Imaginava Daniel batendo em Joui cada vez que ele desobedecia suas ordens, e a cada estocada do ruivo Joui pedindo por piedade e chamando seu nome para que fosse salva-lo.
Imaginou Daniel gozando e saindo de dentro do Irmão enquanto Joui ficava parado na cama chamando por ele.
🤢 O que tava se passando na cabeça do Jun 🤢
- Não se preocupe Irmãozinho eu vou te salvar
Jun falou baixinho mais pra si mesmo do qualquer um por sorte ninguém ouviu.
Daniel encarava Yome com determinação, tinha algo estranho naquela garota, talvez algo que nem ele soubesse ainda.
- Yome-dono você não é japonesa não é?
- Desculpa... português ainda muito difícil..
- /ah mil perdões, a senhorita não é japonesa não é?/
- /não tem Problema, eu sou meio japonesa por parte de pai, minha mãe é viatinamita/
- /uma mesa completa de mestiços, Jun e chinês-japones, meu Joui coreano-japones, eu Alemão-brasileiro e a senhorita Japonesa-viatinamita, parece o começo de piada infame/
- Nii-san por favor
- É só uma piadinha..
- Não!
- Você não tem graça
- deixa de ser tonto
Os irmãos riram um pouco mais Daniel ainda estava encucado, terminaram de almoçar e Jun pediu pra ver o resto do apartamento e Joui foi feliz mostrar o strudio de pintura de Daniel e os quartos deixando Yome e Daniel sozinhos na sala.
Daniel veio com um xícara de um chá delicioso e biscoitinhos com formatos bonitinhos na direção da moça bonita, colocou na mesinha de centro e foi até seu altar pegando uma caixinha de madeira e voltando para a mesinha de centro.
- /Yome-dono, a senhorita acredita em destino?/
- /eu acho que sim.../
- /desde que nós falamos no telefone, fiquei com vontade de fazer isso/
Daniel abriu a caixa e tirou de dentro dela um baralho diferente de tudo que Yome já tinha visto.
- O que é isso?
- Minhas cartas de tarot, que tal darmos uma olhadinha no que te aguarda?
- Aguarda?
- no que te espera, desculpe...
Daniel pegou suas cartas, cartas que ele mesmo tinha desenhado e pintado com todo amor e carinho enquanto recebia as instruções do pai.
Embaralhou bem e espalhou as cartas na mesa para yome tirar suas cartas, a moça olhou para Daniel e olhou para as cartas outra vez e colocou o cabelo pra trás meio nervosa.
-/não precisa ter medo, eu não vou te enfeitiçar se é isso que você está pensando/
-/não, não é isso...e que eu nunca imaginei que você fosse um bruxo de verdade/
-/é a religião do meu clã, eu não vou deixar ela morrer/
- /isso é bonito.../
- /obrigado, agora, tire sua primeira carta/
Yome passou as mãos sobre as cartas pegando uma aleatoriamente e entregando para Daniel, o ruivo virou a carta e olhou para Yome.
- interessante..."os amantes" logo de primeira.../Yome-dono...está com dificuldade em tomar decisões correto, na verdade tomaram uma grande decisão por você, não teve escolha não foi?/
- /como você...?/
- Eu não...as cartas...
-/Akemi-san falou alguma coisa pra você?/
- /Akemi-san não me falou nada, as cartas me falaram, vamos, pegue a próxima/
Yome um pouco frustrada puxou mais uma carta e entregou para Daniel mais uma vez.
- /o carro... Yome-dono... estão te usando de alguma forma? O Jun te fez alguma coisa?/
-/me usando? O Jun? Ele nem me olha direito, agora se ser forçada a se casar com um homem que nunca viu para as empresas da sua família ter um investimento e ser usada então sim!/
-/eu sinto muito...vamos ver a próxima carta/
E Yome tirou mais uma carta.
- a força...Yome...você tem que tomar cuidado com o Jun... muito cuidado
- Acho...que sim...
- Vamos mais uma...
E Yome passou a mão pelas cartas e pegou mais uma entregando para Daniel.
- Finalmente algo bom, a imperatriz, Yome, você realmente tem um valor imenso para alguém, agora tire a última carta
Yome sorriu inocente, e puxou uma carta mais para a surpresa de Daniel duas cartas estavam grudadas.
- Isso é interessante...
- Tenho que pegar outra vez
- Não...se vieram duas, e pra se ler as duas... deixe-me ver...a sacerdotisa e a estrela... uma mulher forte estará te guiando e....nossa...Yome você gosta de garotas?
- Oi?
- Você tirou uma carta extremamente feminina, seguida de uma carta para o amor, você era apaixonada por alguma garota antes de ser escolhida como noiva do Jun?
- Eu nunca me apaixonei por ninguém...
- Então, talvez vá se apaixonar...eu usei só os arcanos maiores para ler sua sorte, se quiser uma leitura mais profunda eu preciso de tempo para preparar o local e falar com os deuses e pedir orientação.
- Não...você já fez de mais
- Foi uma leitura bem superficial, prometo ler melhor com todos os arcanos da próxima vez
- É sério não precisa!
- Eu insisto
Os olhos verdes de Daniel faziam Yome tremer ele era o homem mais bonito que já tinha visto na vida.
- Ok... muito obrigado.
Jun olhava os quadros de Daniel e sentia inveja, também viu os instrumentos pelo Studio e também mais livros e plantinhas, um cacto com lacinho no jarro lhe chamou a atenção, chegou perto e leu "arthur" no lacinho, continuo andando pelo local, e pendurada junto com algumas samambaias uma hera crescia feliz e graciosa, mexeu um pouco nas folhas da plantinha e deu meia volta vendo Joui o observando curioso, era muito bom ter os olhos dele sobre sua pessoa.
O quarto de Daniel era simples e aconchegante, tinha mais plantinhas e alguns objetos exotéricos que Jun não fazia questão de saber o que eram, e pra variar, mais livros, o quarto de Joui tinha o cheiro dele, enquanto Joui mostrava sua coleção de mangas Jun aproveitou para abrir algumas gavetas, conseguiu surrupiar uma cueca do Irmão e escondeu no bolso falso da jaqueta sem Joui perceber.
O clima tava deveras ruim de fato mais Daniel e Joui acompanharam Jun e Yome até a porta do apartamento e se despediram, Yome se fez de tonta e pediu para voltar para o apartamento porque tinha esquecido seu batom.
- Yome-dono tem certeza que esqueceu aqui?
- Na verdade, eu não esqueci nada, Akemi-san me pediu para entregar isso a você... Joui-kun...
E antes de que pudesse responder Yome deixou a carta na mão de Joui e foi correndo em direção do elevador, Quando chegou na recepção passou o batom e sorriu indo em direção a Jun, esperava ter feito tudo certo por Akemi-san.
Joui olhou o envelope e abriu reconhecendo a caligrafia da mãe, coreano e japonês se misturavam de um jeito que só Joui entenderia, abriu a carta e começou a ler
"Joui-chan, como está? Tem se alimentado corretamente? Você ainda gosta de animes? Você ainda gosta de bolo de morango? Ainda quer ir para as olimpíadas? Eu sinto tanta falta do seu sorriso, mamãe sente muito sua falta, mais do que você possa imaginar.
Joui-chan, seu irmão está cego pela aprovação de seu pai e vai fazer de tudo para te trazer de volta, mais não se preocupe, mamãe vai te proteger e vai garantir que você e Jun sejam felizes longe de seu pai.
Meu coração dói todos os dias por não ver seu sorriso, ou ouvir sua voz, mais eu serei capaz de suportar todas as dores do mundo se mesmo que longe de mim você esteja feliz e seguro.
Pode confiar em Yome, ela é uma boa moça e está me ajudando, não se preocupe minha Sakura mamãe está aqui, mesmo de longe, mamãe sempre estará aqui.
Eu te amo minha flor de cerejeira
Com carinho, mamãe
P.S: Daniel-chan obrigada por tudo, você não apenas se parece com um anjo, você é um pra mim, eu não tenho palavras para agradecer por salvar meu filho todos os dias, espero um dia poder tomar um de seus deliciosos chás novamente, um grande abraço no seu coração, Akemi.
Ah! A propósito, plante essas sementes, são de Sakura, são as flores favoritas do Joui, eu sei que vocês vão gostar muito de ver elas florescerem por todos os anos que viram"
Joui tinha os olhos vermelhos, pegou as sementes nas mãos e entregou para Daniel que não entendeu direito o que estava acontecendo já que Joui não tinha lido a carta pra ele, assistiu Joui abraçar a carta com força, e começar a chorar de forma dolorosa.
- Oka-sama...
- Joui?
- A minha mãe pediu pra você plantar essas sementes Nii-san... são uma Sakura
Daniel trouxe Joui pra perto e ele se sentou em seu colo abraçando o Irmão com carinho e lhe dando um beijinho na tempora, Joui se aconchegou melhor no colo do ruivo e Daniel sorriu gentilmente.
- Você não muda não é?
- Eu preciso de colo...
- Eu sei...pode ficar o quanto precisar.
Daniel apertou o Irmão no abraço e ele também faria de tudo para Joui ser feliz enquanto vivesse e todas as vidas que viriam.
Alex acordou confuso com seu celular tocando horrores, caçou seu óculos pela cabeceira e colocou ao contrário mesmo e pegou o celular atendendo todo perdido
- Alô?
- Alex?
- Carol? Oi amiga tudo bem?
- Aí Alex, eu preciso da sua ajuda
- Aconteceu alguma coisa?
- Você pode ficar com a Maria pra mim? Eu preciso esfriar um pouco a cabeça
- Eu...com a Maria?
- Sim algum Problema? Se não puder tudo bem eu peço pra minha mãe
- Nem pensar, me dá uns minutos que eu tô aí na tua porta.
- Aí Alex você é um anjo
Alex se levantou e tomou um bom banho e um café da manhã rápido, chamou um Uber e foi pleno em direção a casa da amiga.
Enquanto isso na boate tudo parecia bem agradável, Joui e Daniel estavam um pouco preocupados com alguma coisa mais tava tudo no geral ok, pelo menos até Mia e Samuel chegarem com um baú enorme.
- Que isso?
- E uma coisa pro Daniel
Samuel respondeu a Liz com uma carinha debochada e sorridente, ao ouvir seu nome o ruivo saiu do bar e foi até onde os Veríssimos estavam junto ao grande baú.
- O que exatamente é isso?
- Veríssimos cumprem suas promessas, cedo ou tarde, a palavra de um Veríssimo e sempre sagrada e deve ser honrrada, Desculpa pela demora Lorde Hartmann, aqui estão os livros do seu clã.
- O que?
Daniel pegou um papel que mia lhe oferecia E estava em francês bem antigo, olhou pra mia bem confuso e ela lhe sorriu entregando a tradução, os olhos de Daniel se abriram mais de forma chocada e ele foi até o baú abrindo e vendo os livros, pegou um em suas mãos abrindo e olhando para os irmãos Veríssimos em choque
- Eu reconheço essa letra...
- Seu clã já trabalhou pro nosso em algum momento do passado, Infelizmente não conseguimos devolver a uns séculos atrás, mais...bem antes tarde do que nunca
Daniel abraçou o livro e olhou novamente para os Veríssimos, começou a abrir os outros e eles tinham receitas e feitiços de todos os tipo, queria muito ler todos de uma vez, porém, seu pai tinha que ler primeiro.
Daniel estava em êxtase olhando página por página de casa um dos livros, parecia muito feliz, Mia estava encostada em uma pilastra da boate com um sorriso no rosto, ver Daniel feliz deixava ela feliz, ele era tão doce e fofo quando queria, se sentia muito idiota perto dele.
Tristan estava se coçando de ciúmes, ele era mais velho e um grande pedaço de mal caminho, tinha criado as meninas praticamente não aceitava o fato de que talvez estivesse ficando velho, porra tinha demorado tanto pra se apaixonar de verdade, merecia uma chance pelo menos.
Bea possessa de inveja e ciúmes, mia tinha ganhado tanto território que chegava a se sentir uma migalha de pão jogada aos pombos, mais como iria competir com aqueles dois.
Daniel veio na sua direção sorrindo muito honestamente, mia até deu uma travadinha, ele parecia tão feliz.
- Mia tá ocupada?
- Não...
- Se importa de vir comigo aqui um pouquinho
- ok
E eles foram em direção a sala das máscaras, já faziam 5 séculos que um Veríssimo e um Hartmann tinham se falado pela última vez, Mia viu as máscaras e os moldes e olhou para Daniel, quem diria que tudo aquilo era por causa da família dele, se sentou no banquinho que tinha ali e antes que pudesse perceber, estava sendo beijada.
Demorou alguns segundos para raciocinar o que estava acontecendo exatamente, mais ele beijava muito bem, então só se derreteu sobre ele, a língua dele na sua boca uma delícia, o barulho da respiração dele era tão exitante pra caralho, quando percebeu estava no colo dele.
- Daniel? O que-? Ah!
O chupão no pescoço foi muito gostoso não conseguiu segurar os gemidos, mais sua boca estava muito ocupada tentando acompanhar a feracidade da boca do outro ruivo.
- Ah! Daniel~
Sentiu os dedos calejado passeando pela sua pele e segurando um dos seus seios enquanto ela tinha o pescoço todo marcado, não dava pra acompanhar o ritmo dele de jeito nenhum.
Sentiu uma mordida no lábio e outra vez a língua dele ocupava sua boca, estava quase tirando a roupa toda quando ele a tirou do seu colo com cuidado, ele se arrumou um pouco e saiu com um sorriso na cara enquanto ela ficava lá com cara de vento e totalmente perdida sem entender exatamente o que tinha acontecido.
- o que foi isso??
Passou a mão no cabelo totalmente perdida e confusa mais na moral foda-se, aqueles amassos tinham sido gostosos pra caralho, lado negativo e que agora queria sentar mais ainda no ruivo e ele provavelmente não iria ouvir seus pedidos desesperados.
Enquanto isso Joui e Erin conversavam um pouco, a ruiva tinha percebido que talvez Joui estivesse com alguma coisa na cabeça e ofereceu sua companhia, Joui aceitou de muito grado a ajuda da amiga.
- Joui, o que aconteceu?
- Eu prefiro não falar sobre isso Erin...
- Tem algo que eu possa fazer pra ajudar?
Joui abraçou a ruiva e lhe deu um beijinho na testa, Erin sorriu e se aproximou para dar um beijo no asiático e Joui super iria beijar a mais nova, se nesse momento Cesar não tivesse passado carregando algumas coisas, os olhos seguiram ele de forma automática e o coração deu uma acelerada
"Mas que merda e essa?" Sentiu os lábios de Erin na sua bochecha e sorriu pra ela de forma inocente, ela provavelmente não tinha notado Cesar passando por eles.
"Eles são um casal bonito..." Cesar pensou olhando o asiático com a estadunidense em seu abraço, eles ficavam lindos juntos, Joui parecia bem com ela, então porque caralhos estava tão incomodando?
Liz verificava a temperatura de Mariana que estava cada dia mais debilitada, brigas delas a parte era impossível não se comover com a amiga rival, gêmeos seriam trabalho de mais, olhou pro palco e Kennan e Miguel conversavam visivelmente abatidos, pelo visto as coisas não tinham melhorado entre o trisal.
- Não se preocupa, não preciso deles.
- Mariana eu realmente sinto muito por vocês estar passando por isso
- Liz, eu sou mãe agora se esses dois não querem agir como pais eu vou me virar sozinha
- Você pareceu minha mãe falando agora
- Tenho certeza que ela foi uma mulher incrível
- Ela foi...eu nunca poderia ser uma mãe como ela
- Mais você realmente não quer filhos?
- Crianças me apavoram!
- Eu tenho uma porrada de irmãs, eu não sei como é não viver perto de Crianças, pra mim isso vai ser normal, tirando o parto e a recuperação
- Se precisar de ajuda com remédios pode pedir
- Valeu Liz
Todos os fumantes menos Daniel e Cesar estavam no telhado, acompanhados de Chris e Dante fumando e papeando, inclusive Brulio estava tentando aprender um pouco de libras pelo menos o básico, tava tudo bem até arthur olhar para baixo e ver Alex chegando de Uber segurando um cobertor rosinha e uma bolsa enorme.
- Isso é???
Arthur desceu correndo deixando todo mundo com uma cara de questão mais logo eles também desceram.
- Oi gente
Bea desceu do palco e veio em direção ao amigo que segurava uma manta rosinha que cheirava tão bem que todos começaram a se aproximar, e então a mantinha se mexeu e como gatos assustados todos foram pra trás
- Alex isso é...?
- Um bebê?
- Sim é a Maria, filha da Carol
Maria se mexeu um pouco e novamente todo mundo foi pra trás, menos Cesar que foi até o Irmão casula estendendo os braços e com cuidado Alex transferiu a bebê pra ele.
- Shiiiiiiiiiiiuu pronto pronto, olha essas bochechas ela é a cara da Carol
- Também achei.
Os irmãos cohens se olharam e sorriram e olharam pra bebê que olhava ao redor toda fofa.
Arthur ficou do lado de Alex e o sorriso do mais novo era uma gracinha na sua direção, Cesar olhou para os dois e olhou pra Maria e então na direção de Arthur, Cesar não era o mais simpático nem agradável naquele ambiente, mais aquele olhar amoroso e sorriso sincero fez Arthur se lembrar do porque ele tinha sentido atração por ela a primeira vez.
- Eu acho que ela devia ir para o seu colo Tutu
- Que? O que? Espera...
Cesar colocou a menina no colo de Arthur e ela fez um barulho fofo Enquanto arthur travou no lugar olhando pra bebê apavorado, sentiu a mão de Alex no seu ombro e o calor dele era aconchegante, olhou pra cima e o coração começou "bum, bum, bumbumbumbum" amava tanto ele.
Sentiu os lábios dele na sua bochecha e fechou os olhos automaticamente, vistos de longe eles pareciam uma família com um recém nascido, Cesar sorriu mais ainda e era possível ver que ele estava tão honestamente feliz, o sorriso dele dessa forma era muito bonito e muito sincero e cheio de carinho
Cesar pegou a bolsa e começou a inspecionar os olhos passavam pelos itens de forma metódica, olhou para Maria e olhou para as coisas.
- Acho que dá pra cuidar de boa
- A Carol e bastante resposavEEEL AAAAAA JOUI CARALHO!!!
Alex pois a mão no coração assustado pra caramba e olhando a cara de psicopata que Joui fazia em direção a arthur
- Eu quero pegar....eu quero pegar....eu quero pegar....
- Minha nossa senhora...
Arthur afastou Maria da Joui que vinha parecendo um zumbi, podia jurar que viu ele babando
- Eu te repreendo em nome do pai do filho e do espírito santo que porra é essa Joui?
Liz puxou o mais novo que estendeu o braço dele igual a um zumbi na direção da criança.
- Eu quero pegar...
Infelizmente Liz era muito mais fraca que o rapaz e Joui chegou até arthur arrastando ela e puxando com cuidado o cobertor vendo o rostinho do bebê, Maria olhou pra Joui, Joui olhou pra Maria, Maria olhou outra vez e...
O choro foi violento parecia que ela tinha visto a criatura mais aterrorizante do universo, Joui deu 3 passos pra trás e ficou triste de imediato, só queria que crianças gostassem dele.
Todo mundo foi consolar o japonês e Gon apareceu atrás de Arthur pedindo Maria que chorava um pouco desesperada ainda, arthur passou a menina para Gonzalez e ele começou a ninar ela até se acalmar, Thiago viu aquilo e ficou encantado, o olhar gentil em direção a criança e o sorriso doce, sentiu as pernas totalmente bambas.
- caralho que sentimentos são esses?
Arthur foi com Gon pra ficar de olho na menina e Cesar começou arrumar as coisas da bolsa para facilitar na hora de usar.
- Desde quando você é tão bom com crianças Cesar?
- Olha Liz pra ser sincero eu não faço ideia, eu tenho o Alex mais cuidar dele era mais fácil do que cuidar de uma bichinho de pelúcia, ele nunca deu real trabalho, ele aprontava obviamente mais ele era um anjinho.
- Isso aí e verdade
Tristan falou também se aproximando das coisas pra ver se tinham o necessário.
- Mais o meu pai tem muitas primas, e essas primas tem muitas filhas e eu sou um dos mais velhos da nossa família, então sempre que nos íamos para as reuniões de família eu ficava com a responsabilidade de olhar minhas primas pequenas de segundo grau, eu sei tocar frauda, fazer mamadeira, dar banho em crianças de todas as idades, pra mim já é meio automático, tanto que quando nos íamos adotar nossa ideia era uma menina porque eu já sabia lidar, mais o Alex foi a melhor coisa que aconteceu porque ele era um anjinho.
- outra verdade, mais...ele com toda certeza se perdia com facilidade.
- Eu não me perdia, eu gostava de achar rotas diferentes para situações diferentes em lugares inusitados
- .......Alexander se eu te contar o tanto de vez que eu arranquei meus cabelos por sua causa garoto...
- Por isso o Luciano raspou a cabeça?
- Também...
O dia foi passando e Maria era um bebê feliz, passou pelo colo de praticamente todo mundo, Cesar trocou a frauda por que ninguém teve coragem, ela fez escândalo Quando foi para o colo de Joui o que deixou o Asiático ainda mais triste, mais agora enquanto arthur fumava no telhado ela estava feliz com Alex que fazia caretinhas para ela rir.
- Ela gosta de você...
- Oi Liz! Quer pegar?
- Nem pensar odeio Criança...
- fala sério Liz olha essa carinha! Não aceito não como resposta, pega!
- Não Alex espera...meu Deus...
- viu não é tão ruim
Liz segurava Maria bem longe do seu corpo, a bebê sorriu pra ela e colocou a mão na boca babando e mexendo as perninhas gordinhas uma cena muito fofa, mais Liz parecia apavorada, Alex balançou a cabeça e negativamente e pegou a bebê no colo se aproximando de Liz e colocando a mão no seu ombro sorrindo, Liz olhou pra ele e ficou levemente vermelha e colocou uma mecha do cabelo pra trás.
- Você seria uma excelente mãe Liz
- eu não acho...
- Espero que você mude de opinião quanto a Criança um dia pelo menos
- Você já sabe como eu me sinto em relação a crianças Alex
- Eu sei...
Os dois se olharam e Liz engoliu a saliva, ele não mudava nada o mesmo sorriso, o mesmo ar gentil e o mesmo olhar pra ela, mais ainda sim ele não tinha mais interesse em ter uma família com ela, afinal ele tinha achado seu verdadeiro amor.
Arthur observando tudo de longe sentia o ciúmes o consumindo de forma enlouquecedora queria acabar com Liz, queria arrastar ela pelos cabelos e socar a cara dela até não ser possível reconhecer aquele rosto lindo, mais não faria isso tinha uma forma melhor de lidar com isso.
Alex levou Maria para casa deixando o gaúcho sozinho com a mulher mais bonita que já tinha visto na vida, foi por causa dela que estava aqui e gostava muito de liz mais no momento estava processo de ciúmes.
- Elizabeth?
- A, oi Arthur...que cara é essa...
- tu se arrepende?
- O que?
- Tu se arrepende de ter deixado o Alex não é?
- da onde veio isso?
- ce é egoísta e egocêntrica, alguém como o Alex que adora o parceiro seria a combinação perfeita pra ti, mais ainda sim quem encerrou o Relacionamento foi tu..por que?
- Ele é muito novo pra mim
- Temos a mesma idade Elizabeth
- Ele é muito grudento
- Tu adora atenção
- Ele é muito infantil
- e incrivelmente responsável
- estava enjoada dele
- Se isso fosse verdade, se realmente estivesse cansada do sexo com ele porque continuou chamando ele pra transar?
Liz deu um passo pra trás e Arthur a encarava esperando uma resposta e parecia puto.
- Eu não amava ele
- Mentira... quando o Alex se ofereceu para dançar comigo, tu só faltou soltar fogos porque você sabia como ele era, é tu sabia que ele iria me proteger porque tu conhecia a personalidade dele, tu amou ele sim...e eu sei que tu teve um cruch em mim, mais tu gostou de mim por mim...ou gostou de mim pra pegar ranço do Alex?
- Que bobagem arthur...
O gaúcho ficou cara a cara com a morena e ele estava vermelho de raiva, Liz deu uns passos pra trás se sentindo muito desconfortável com a cara que Arthur fazia
- Tu amou ele sim...e nunca teve coragem de falar... E nunca vai... Porque agora ele é meu marido... Covarde...
As palavras ditas de forma cruel, nunca imaginou que Arthur poderia ser tão observador se sentia sendo dessecada pelos olhos bicolores.
- Eu não amei ele...
- Amou sim...
- Eu não....
- Amou sim...
- Eu não podia dar o que ele quer...eu não consigo...eu nunca vou conseguir ter uma família...
Arthur deu um sorriso macabro e começou a gargalhar de forma cruel, passou a mão no rosto e no cabelo encarando Elizabeth, as palavras saíram pesadas e Liz travou no lugar apavorada.
- Tem medo de não ser tão perfeita quanto dizem, tem medo de não ser o suficiente, tem medo de falhar, realmente tu e uma estrela, e linda vista de longe, mais quando se olha bem de perto está morta, apenas uma rocha flutuando solitária pelo universo até ser sugada por um buraco negro, vai acabar realmente eternamente sozinha Liz...beleza e passageira...estrelas se apagam...e sabe o que é pior...muitas vezes ninguém percebe porque elas estão tão longe das pessoas que quando somem não fazem a diferença
Arthur sentiu o tapa na cara e Liz estava chorando de forma dolorosa, o tapa não doeu mais as unhas dela cortaram o seu lábio, virou o rosto lentamente em direção a mulher bonita e está realmente acabada, as lágrimas escorriam borrando a maquiagem e Arthur mesmo mas baixo a olhava de forma superior.
- tu precisa lidar com seus sentimentos Liz... admite que amou o Alex! Admite que sente falta dele
As lágrimas dela eram muito dolorosas, arthur estava mais calmo por ter falado o que pensava e só agora percebia que tinha passado um pouco dos limites, mais Liz também estava pronta pra atacar.
- Tudo que você falou pode ser verdade, eu amei ele sim, queria ter ele de volta? Obviamente quem não quer ter alguém pronto pra enfrentar o mundo com você e por você? Mas e você arthur, você se sente insuficiente pra ele por isso esse ciúmes idiota
- E TU ACHA QUE EU NÃO SEI DISSO!? E EU SOU INSUFICIENTE PRA ELE LIZ! EU NÃO CHEGO NEM AOS PÉS DELE, ELE TA JOGANDO A JUVENTUDE DELE FORA PRA CASAR COMIGO! EU TENHO 28 ANOS! ELE TEM 22 A VIDA DELE TA COMEÇANDO AGORA E EU MORRO DE MEDO DELE OLHAR PRA TRÁS E SE ARREPENDER DE FICAR COMIGO...eu não sei mais viver sem ele...eu sei o quanto isso é errado... mais... não dá mais Liz, o sorriso dele... Os abraços o jeito que ele me olha quando a gente tá junto...
- O jeito que ele faz algo engraçado só pra me fazer sorrir
- O jeito que ele segura minha mão
- o jeito que ele vê nas piores coisas as melhores oportunidades
- O jeito que ele sonha com a nossa família
- Família...ele sempre quis filhos...
- tu poderia dar isso pra ele fácil
- Eu não posso ter filhos arthur...
- O que?
- Quando eu estava com o Alex, eu achei que tivesse ficado grávida uma vez, eu entrei em Pânico e fui no médico, não tem nada...eu sou seca, eu nunca vou ser mãe
- Liz
- Eu falei isso pro Alex, eu lembro dele segurando a minha mão e olhando no fundo dos meus olhos, me deu um beijo e disse com todo amor e toda sinceridade do mundo "Eu te amo" eu não podia lidar com isso, eu não sei lidar com isso Arthur...eu não aguentei eu tive que terminar com ele
- Existe adoção Liz, gerar uma vida não faz ninguém uma mãe
- Pode ser, mais como você mesmo disse...eu sou egoísta e egocêntrica, não beber porque tenho filhos? Não sair? Ficar a madrugada acordada por causa da dor dos outros? Não, isso nunca...
- Ter filhos não é perder a vida
- A maternidade e super estimada Arthur, eu odeio criança... mais mesmo assim...eu queria ter uma
- Elizabeth...
- Eu seria a pior mãe que existe, porque eu fui a pior filha que existe
- Liz não fale assim
- As vezes eu acho que era melhor minha mãe ter me abortado, talvez ela ainda estivesse viva
- Liz, se tu está aqui hoje foi pelo amor da sua mãe por ti, e eu sei que tu tem muito amor pra dar
- Lindo arthur... mais eu me vejo uma grande decepção
- Mais não é
Liz olhou pra Arthur e correu na direção dele abraçando e dando um beijo, Arthur ficou chocado e travou no lugar sentindo os lábios dela nos seus, eles se separaram e estava tudo muito confuso na cabeça do gaúcho, se sentia muito mal e muito culpado por forçar Liz a compartilhar aqueles sentimentos, mais tinha que por o ciúmes pra fora ou seria pior.
- Arthur?
Liz saltou pro lado e Arthur olhou pra trás apavorado, Alex já tinha voltado e estava ali parado vendo sua ex e seu marido se beijando, sentiu as pernas tremendo aquele era o pior cenário possível.
- Amor...
- Alex não é isso que você está pensando
Arthur correu em direção do marido apavorado e Liz tentava muito segurar o choro, ela só estragava as coisas!
- O que tá acontecendo arthur?
- foi só um beijo, só isso nada de mais
- A culpa é minha Alex fui eu que beijei ele
Alex olhou pra Liz e então pra arthur e um filme passou na sua cabeça desde o primeiro dia de Arthur na boate, piscou algumas vezes e sorriu para o gaúcho
- Por que não me disse que queria ficar com a Liz? Sabe que eu não me importo...
- Eu não quero ficar com a Liz! Eu não quero ficar com ninguém além de ti
- Arthur...eu sei que eu não sou o suficiente pra voce as vezes, eu só queria ser avisado...
- Tu é muito mais que o suficiente...
Liz ouviu a frase de Alex e começou a se lembrar do Relacionamento deles, meu deus como ela era tóxica com ele.
"Podia ser um pouco melhor nisso" "me solta como você é grudento garoto" "tá tá agora me escuta" "não Alex não quero saber" "eu durmo com quem eu quiser" "desde quando te devo alguma satisfação?" Como você é chato menino"
Em contra partida ele sempre ouvia suas histórias, e só pedia pra ela ter cuidado quando fosse dormir com outra pessoa, se lembrava do sorriso dele e se lembrava também da expressão triste que ele fazia quando ela o ignorava, de todos os "eu te amo" de todos os bilhetes que ele deixava cheio de afeto, queria muito se sentir amada assim novamente, olhou para Arthur segurando a mão de Alex e sentiu tanta inveja e raiva de si mesma, por outro lado conseguia ver as marcas horríveis que tinha deixado em Alex, se sentia um monstro.
- Arthur você sabe que eu honestamente não me importo que fique com outras pessoas, contando que você volte pra mim
- Você é muito idiota Alex, o Arthur uma hora vai enjoar de você Igual a mim
- CALA BOCA ELIZABETH! eu nunca vou enjoar de você
- Tá tudo bem Arthur...eu só quero te fazer feliz
- Impressionante como você não muda...a gente tava conversando agora pouco antes de você chegar, o Arthur te acha muito novo pra ele...
- Para de distorcer o que eu falei!
- Você veio atrás de mim me difamar Arthur, agora aguente!
- Tu não me culpa por expor quem tu é de verdade!
- Eu devia ter passado reto por você aquele dia na Augusta!
- Mais não passou e agora o Alex e meu marido
- Você não é especial, ele e um cachorro de rua que aceita qualquer lixo oferecido e qualquer migalha de afeto, e você é igualzinho a ele! Por isso vocês são um casal perfeito
Arthur nunca tinha batido em uma mulher mais quer saber que se foda, ia partir pra cima de Liz quando viu ela caindo no chão
- Alex???
Ele não tinha batido nela foi só um empurrão delicado mais suficientemente forte pra fazer ela ir ao chão.
- Eu não admito que fale assim do meu marido Liz, pode falar o que quiser de mim, é provavelmente tudo verdade, mais não admito que fale do Arthur
- Ele tava me ofendendo agora pouco
- Você costuma responder com violência, então vou relevar a discussão de vocês
- Ele disse que não se sente suficiente pra você, que tem medo que você se arrependa de ter ficado com ele
Alex olhou pra Arthur e por mais paciente que ele fosse, paciência tem limite.
- Outra vez isso Arthur? Eu realmente não consigo trazer segurança pra você com as minhas ações e palavras
- Alex o problema sou eu!
- Arthur eu te amo, mesmo com as suas inseguranças, quando você vai entender isso?
Liz deu uma risadinha e Alex virou pra ela igual a menina do exorcista olhando bravo.
- Do que você tá rindo Elizabeth?
- Você realmente só se mete em relacionamento tóxico
- Sim e você foi um dos maiores, mais não, o Arthur não é tóxico
- ele vem atrás das pessoas por causa de ciúmes
- e tu se sente tão inferior que ataca o ponto fraco das pessoas
- Somos parecidos nesse aspecto
- Não me compare a ti
- por que? Tem medo de ver que eu sou melhor
- Tu é melhor que eu Liz
Silêncio
- os dois podem por favor parar de brigar! Eu não quero ver pessoas que eu amo brigando
- Ninguém quer ouvir sua opinião Alex...
Silêncio, mais dessa vez Liz se tocou de que ela ainda estava presa no seu eu de 24 anos que saia com um menino de 19, se abraçou se sentindo mal, beijou arthur porque se sentiu exposta e vulnerável e precisava distrair o oponente, mais enfrentar Alex era muito pra sua cabeça ele era a personificação de todos os seus erros, ainda via as marcas que ele carregava do Relacionamento deles, olhou para Alex e viu uma lágrima escorrendo, se sentiu horrível.
- Você não muda não é Liz? Sempre sentindo prazer em me machucar...
E Liz se encolheu ainda mais, se abraçando, era isso mesmo que merecia, afinal sempre afastava o amor da sua pessoa
- Alex...eu sinto muito
- Eu não tenho culpa da sua mente sempre te autosabotar, eu vivi por anos como um dildo pra você e eu acreditei que era só assim que você me enxergava, mais o Problema nunca fui eu...eu espero que você se resolva emocionalmente Liz...você é uma das mulheres mais incríveis que eu conheço
Arthur estava fumegando de ciúmes, ódio, raiva e ranço, gostava muito de Liz, mas naquele momento não queria ver ela nem pintada de ouro, olhou para Alex e ele suspirou pesado na sua direção.
- mais cuidado da próxima vez Arthur...e só me avisa antes tá
- Eu não tava ficando com ela
- Não precisa mentir pra mim, tudo bem querer variar o cardápio, eu realmente não me importo...eu tô acostumado, você sabe
- Alex, eu juro que não rolou nada
Alex acreditava nele, mais no fundo tinha medo de ser enganado, respirou fundo e olhou pro céu e passou a mão na cara
- A gente conversa depois
E desceu para junto dos outros membros da boate, Liz olhou para arthur e estava arrependida, precisava se defender de alguma forma e escolheu a pior delas
- Arthur eu...
- Não fala nada por favor...ou eu vou te analisar outra vez e eu não quero isso
- Me analisar?
- Acho que tá ficando difícil esconder de todos...você tinha razão Liz, lembra do que você me disse no dia que me chamou pra trabalhar na boate?
- Eu disse que alguma coisa?
- E lógico que não ia se lembrar..."você não vai conseguir" eu já tinha tentado antes, e não consegui, por isso segui outra carreira
- Eu disse isso? Desculpa...e que carreira?
- eu sou psicólogo liz, por isso eu sei ler as pessoas tão bem...
- Arthur eu não fazia ideia...
- Sabe o que é engraçado Liz...eu não sabia que aquele encontro com você ia mudar tanto meu destino
Os dois se olharam com pesar e desceram para o salão, a noite seguiu normalmente.
Arthur encarava Alex a uns bons minutos, 15 horas sem proferir uma palavra (contando com as horas de sono) odiava quando Alex fazia isso, quando eles discutem eles discutem pra caralho, até a boca doer, mais não existia coisa pior do que Alex em absoluto silêncio, se ele se recusa a argumentar não existe discussão e se não existe discussão não existe reconciliação e odiava ter que implorar por Alex, não importava suas palhaçadas, não importava ele andando pelado pelo quarto, não importava os beijos no pescoço que ele dava e Alex agora, se bem que ouviu uns gemidos e viu o mais novo arrepiar, sentiu Alex segurar sua cintura e se sentiu vitorioso por alguns segundos, Alex virou ele pro colchão lhe deu um beijinho na testa e saiu da cama e então saiu do apartamento deixando arthur sozinho, triste e confuso olhando pro teto
Cesar tomou seu remédio e colocou o copo na pia quando ouviu o toque dos Cohens e foi abrir a porta.
Primeiro sorriu doce vendo o Irmão na porta, mais depois percebeu que ele não tava muito bem.
- Big brother....
- Sunshine...
Alex contou tudo pro seu irmão enquanto ele lhe fazia um tratamento de pele e fazia carinho na sua orelha, as coxas de Cesar eram muito macias, brincava com os fios pretos do cabelo do Irmão, estava cansado.
- Ele é mesmo tonto né...
- Eu sei
- Será que eu não tô demonstrando o suficiente, ele não teria essa dúvidas se eu fizesse ele se sentir seguro
- Você sempre tá demostrando amor Alex, e só que o Arthur foi muito machucado
- Eu queria proteger ele do próprio passado
- Vocês deveriam e focar no futuro de vocês e viver o presente
-.....
- Que foi?
- falou igualzinho o pai...
- Credo... mais é a verdade...
- Acho que tenho que falar com ele né?
- Infelizmente com isso eu não posso te ajudar
Alex levantou do colo do Irmão e recebeu um beijinho na bochecha, passou a mão na roupa se arrumando quando ele e Cesar começaram a ouvir um barulho estranho, ambos foram pra janela e olharam pra baixo e lá estava arthur com o violão no braço olhando pra cima, Alex sempre demostrava seu afeto de formas lindas e sinceras, fossem em pequenos gestos como lhe fazer um café especial, ajudar ele a arrumar seu apartamento ou abraça-lo e beija-lo sem medo das pessoas ao redor, era a vez dele demonstrar um pouco também.
- Primeiramente peço desculpas a todos que não são meu marido e vão ouvir isso, eu estou um pouco enferrujado, mais o que vale é a intenção...sem mais delongas...
Arthur fez umas notas no violão e limpou a garganta, olhou novamente pra cima e lá estava Alex como imaginou no apartamento do Irmão mais velho, sorriu pra ele e começou
- "Never knew never knew what was waiting right around the corner
Wasn't ready for you 'cause I didn't wanna fall so hard
But you were there like the air when I felt like I was underwater
And you're what I need 'cause now I can breathe you put the beat in my heart
Two hearts four broken pieces
That's who we were before
Somehow we fit together
Now we're unbreakable
I know, I know that you're one
Unbreakable
Unbreakable, Unbreakable, Unbreakable
Tried to hide but your eyes they were telling me something different
I could see right away you were walking on a road so dark
I was light in the night 'cause I knew that there was something missing
Yeah I'm what you need 'cause now you can see I put the beat in your heart
I can't control this feeling
Too crazy to ignore
Somehow we fit together
Now we're unbreakable
I know, I know that you're one
Unbreakable
Unbreakable, Unbreakable, Unbreakable
You make me stronger
You make me better
That I've ever been
Now I'm unbreakable
I make you stronger
I make you better
Than you've ever been
And that's for real
Unbreakable...
Two hearts four broken pieces
That's who we were before
Somehow we fit together
(I know)
Now we're unbreakable
(I know that you're one)
I can't control this feeling
Too crazy to ignore
'Cause somehow we fit together
Now we're unbreakable" EU TE AMO ALEXANDER COHEN KOTHE! EU TE AMO!
Alex ficou de boca aberta, lembrava daquela música, era de um anime que assistiu com Arthur "Carole & Teusday - unbreakable" se virou e saiu correndo em direção a porta, Cesar achou muito fofo a serenata, assistiu com um sorriso no rosto Alex aparecer correndo na frente do prédio e se jogando em Arthur beijando ele com todas as forças e o erguendo enquanto o abraçava.
- Vai falar comigo agora?
- Aí arthur....
- Eu te amo tanto Alex, eu só quero tu, eu só preciso de ti
- Eu te amo tanto Arthur
- Vamos morar juntos logo...
- O que você quiser...
Os dois voltaram pra dentro e ficaram de namorinho pelo resto da noite.
- Arthur... já que você cantou pra mim, nada mais justo do que eu cantar pra você também
- Não precisa...
- Não....eu quero...
Alex respirou fundo um pouco tímido, e tirou os óculos encarando Arthur o gaúcho deu uma tremida na base
- "Às vezes se eu me distraio
Se eu não me vigio um instante
Me transporto pra perto de você
Já vi que não posso ficar tão solta
Me vem logo aquele cheiro
Que passa de você pra mim
Num fluxo perfeito
Enquanto você conversa e me beija
Ao mesmo tempo eu vejo
As suas cores no seu olho, tão de perto
Me balanço devagar
Como quando você me embala
O ritmo rola fácil
Parece que foi ensaiado
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa frequência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
Adoro essa sua cara de sono
E o timbre da sua voz
Que fica me dizendo coisas tão malucas
E que quase me mata de rir
Quando tenta me convencer
Que eu só fiquei aqui
Porque nós dois somos iguais
Até parece que você já tinha
O meu manual de instruções
Porque você decifra os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça
O mundo gira devagar
E o tempo é só meu
E ninguém registra a cena
De repente vira um filme
Todo em câmera lenta
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa frequência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim
Eu vou equalizar você
Numa frequência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim"
Arthur ficava cada vez mais vermelho ouvindo "Pitty - Equalize" a voz do Alex era tão profunda e carinhosa, ficava encantado com isso, sentiu Alex lhe puxando novamente para um abraço agora deitados na cama o único som que era possível se ouvir, era os gemidos que eles compartilhavam e a cama rangendo.
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Rodolfo acordou com uma terrível dor de cabeça, tomou um bom banho e se vestiu para ir trabalhar, passou pela cozinha e viu seus meninos também se preparando para ir trabalhar, deu um gole no café e agradeceu Raphael pelo mesmo e saiu pra trabalhar
O dia na oficina estava bem corrido mais estava tudo muito bem obrigada, almoçou com os colegas, todos bem mais novos que ele, vez ou outra as filhas ou as esposas ia lá levar marmita pra rapaziada e bem no dia de hoje, uma das esposas tinha vindo com uma amiga.
- Vocês é novo aqui...
- Boa tarde dona
- Nossa que sotaque forte, da onde você é?
- Sou do Sul, Carpazinha já ouviu falar?
- Sei nem onde fica
- Pouca gente sabe...
A mulher na casa dos 40/50 anos era até que bonitinha mais Rodolfo não estava interessado, voltou a trabalhar no Passat velho e cheio de ferrugem que tinha pegado, gostava de cuidar de carros velhos, era bem divertido na visão dele
- Quantos anos você tem?
- 60
- Com um corpão desses?
Rodolfo ficou honestamente sem graça, mulheres de Carpazinha são mais recatadas não estava acostumado com essa quantidade de cantadas que recebia de forma aleatória
- Trabalhei muitos anos no campo
- Da pra perceber
Enquanto o diálogo rolava um dos olheiros de Guilherme estava no seu posto de plantão, até um muleque de 13 anos percebia o que estava acontecendo e que Rodolfo estava desconfortável, não pensou duas vezes e mandou o chamado
Em alguns minutos da mulher flertando com ele Rodolfo estava totalmente sem graça e sem direção, quando derrepente começou a ouvir uns barulhos estranhos e uma moto cantando pneu.
- opa opa opa, boa tarde!
Guilherme chegou e ele tava PUTO mais pensa numa pessoa virada no Jiraya, Rodolfo logo se pois a frente da mulher já sabendo o que podia acontecer com ela
- O que tu tá fazendo aqui Guilherme?
- Eu vim te ver amorzinho
Esse maldito apelidinho ridículo...gostava desse apelido, fazia suas pernas ficarem bambas e ele tinha muito que se segurar para não abrir um sorriso e ficar com a pinta de machão
- Quem que é a senhora?
A mulher viu Guilherme com a arma na bermuda e ficou nervosa, novamente Rodolfo se pois a frente dela.
- Ela só veio trazer a marmita pra um amigo, já tá indo embora
- Aaaaa veio trazer a marmita de comida ou VEIO TENTAR SER COMIDA????
- GUILHERME! SE CONTROLA!
Rodolfo colocou a mão no peitoral do namorado o impedindo de seguir pra frente da mulher, puxou o pescoço do mais novo e agarrou a regata com força sussurrando
- Continua com esse showzinho ridículo que tu vai ficar sem me ver por um mês
- Mais...ela tava dando encima do senhor
- Eu fui pra cama com ela? Eu toquei nela? Não né... então se controla Guilherme, prometo te compensar de alguma forma.
Deu um selinho no traficante e Guilherme baixou super a bola, bem Rodolfo acreditava que controlava aquele brutamonte.
Pediu desculpas para todos na oficina e mesmo ninguém sabendo exatamente o porquê Guilherme estar tão obcecado pelo gaúcho acharam melhor deixar quieto.
Rodolfo tomou dois Dorflex e foi pra pra casa de Guilherme cumprir sua promessa.
Enquanto isso na casa dos assombrados Lúcio e Renan se encaravam de forma pesada, Raphael estava tomando seu banho merecido enquanto isso
- Mah que que tu queres com o Raphael?
- Eu tô carente daí
Como todo gaúcho, quando fica nervoso o sotaque vai pras alturas e os dois tavam no puro ódio
- Escuta Lúcio, o Rapha não é um brinquedo pra ti usar e jogar fora
- E o que tu tem haver com Rapha?
- Eu não vou deixar tu usar ele pra transar apenas, eu corto teu pau
- pode tenta....ar
- do que vocês tão falando?
Lúcio sentiu o cu piscando e Renan sentiu a boca encher de água, Raphael molhado passeando de cueca pela casa, a tatuagem na barriga e algumas nas coxas e duas no braço, o corpo magrinho mais definido, que visão, os dois rapazes se olharam e o ódio aumentou nem a pau um deles ia desistir .
🕸️☠️ assombrados 🕸️☠️
💚💉
Miriã estava novamente em seus aposentos, tentava entender como tinha se metido naquela situação, tinha quase conseguido ter Daniel de volta, tinha quase conseguido matar aquele asiático com cara de personagem secundário numa ova de um anime ruim, mais agora lá estava ela, presa em um quarto no meio do nada sem saber o que o destino lhe aguardava.
Enquanto isso no escritório de Otto.
- Estamos prontos Manuel! Basta recebermos a ordem
- Precisamos esperar as ordens do grande sábio
- ele disse que teremos nossos contratos renovados para sempre Manuel!
- Só precisamos eliminar essa linhagem de Veríssimos
- por isso temos a ruiva como isca, nada atrai mais um Veríssimo do que o desejo de vingança
- E sexo...
- É....sexo....
Otto se aproximou de Manuel sentindo o cheiro do perfume masculino e o pós barba do minerador, será que ele não percebia seus sentimentos por ele?
Manuel olhou pra baixo e minha nossa como queria ele, será que o hoteleiro não percebia seus sentimentos?
- Papai! Tio Manuel olha me desenho
Os dois adultos se afastaram e Otto foi até o filho pegando o desenho e sorrindo docemente enquanto colocava ele na geladeira com imãs, olhou Matheus sorridente e respirou fundo, tudo que estava fazendo era para garantir o futuro dele.
💚💉
Liz andou pelo shopping até ver a linda mulher loira, Laura lhe sorriu doce e as duas saíram andando pelo shopping, depois da conversa/briga com Arthur a morena percebeu que estava realmente sendo egoísta, tinha que aprender a ser um pouco melhor pelo menos e Laura era a melhor mulher que conhecia
Victor estava super empolgado com a viagem, mais por mais que Gregório também estivesse querendo resolver as coisas cara a cara, tinha que ganhar culhões para conversar com Brulio, passos pequenos, por isso mesmo estava encarando a tela do seu celular tijolão discando o número do chefe da guangue.
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