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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Batom


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi gente!!!
Esse capítulo tá meio pequeno porque perdi uns wips, desculpa por isso
Não fiquem bravos com o Marcelo e o Murilo

Capítulo 78 - Batom


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Batom

Gonzalez suava frio, Thiago nem ao mesmo piscava esperando uma resposta.

- Morar...juntos?

- Sim, eu sei que você provavelmente não vai querer se casar outra vez porque isso deve te trazer más lembranças, mais eu quero viver com você.

Por mais doce que aquilo fosse Gon não estava 100% convencido dos sentimentos e intenções de Thiago, não via problema nele aparecer vez ou outra pra ajudar com a bebê, nem de continuarem namorando, mais a insegurança ainda era muito presente no mexicano, Thiago era um homem rico, bonito, inteligente e poderoso, mesmo sendo amigos de longa data e agora namorados nada garantia que Thiago seria fiel a ele a vida toda, muito menos que iria continuar com o relacionamento, morar junto não era algo fácil, existem manias e custumes que são difíceis de se largar, embora Thiago parecesse não se importar com os seus.

Isso tudo posto de lado, se aceitasse morar com Thiago seu maior pesadelo seria a repetição do seu último relacionamento, Gon não tinha mais medo de traição, graças a Arthur conseguiu ignorar o sexo nessa equação, seu real medo, aquilo que o corroía todas as noites ao lado de Thiago...era ser trocado, tinha tanto medo de Thiago enjooar dele, e a imagem dele com um bebê no colo sem ter pra onde ir o assombrava, sabia que seu tio Hector daria o mundo pra ele é pra Jasper então financeiramente não teria problema, mais como conseguiria olhar pra Thiago depois disso? Tinha tanto medo e se achava tão insignificante perto de Thiago, não queria passar por mais essa dor.

- Thiago não seja bobo, não precisa morar comigo...

- mas eu quero morar com você Gon

- Se for por causa da jasper pode vir visitar quando quiser, ela vai ser sua filha também.

- Gon... Eu quero morar com você

- Não precisa, de verdade, eu não vou te deixar se é isso que está pensando

Thiago teve um mini pânico ouvindo a palavra "deixar" mais se controlou bem, Gon parecia inquieto e assustado com alguma coisa, talvez ainda fosse muito cedo pra isso afinal o divórcio ainda não tinha saído.

- Cheire que tipo de marido eu seria se não puder cuidar de você e da nossa filha pessoalmente.

- Não vai precisar me sustentar pra sempre Thiago

- Eu sei, mais quero cuidar de você...

Ele realmente era muito fofo olhando tão doce daquele jeito, gostava de sentar na mesa de Thiago porque ficavam próximos em altura desse jeito mais não conseguia ficar na sala de Thiago por muito tempo sem querer abraçar e beijar o namorado, se achava meio idiota, mais era tão bom ficar perto dele.

- Já faz mais do que o suficiente

Thiago juntou as sobrancelhas, ok, Gon não tinha obrigação de adorar a ideia mais aquela resposta estava estranha, cruzou os braços tentando ler Gonzalez mais o baixinho era muito bom em se manter frio e sem expressão quando necessário, e ele estava fazendo exatamente isso agora, tinha caroço nesse angu

- Tem alguma coisa te incomodando cherie?

- Nada não, só tô nervoso com a audiência

- Hum ...

Definitivamente muito estranho, coçou a cabeça e se inclinou na direção de Gon que sorriu e abraçou seu pescoço encarando Thiago com intensidade, Thiago podia ser bobo, mais não era idiota, conhecia bem Gonzalez pra saber que ele queria tirar foco daquele assunto.

- Por que não quer morar comigo?

- Que isso Thiago?

- Eu te conheço Gonzalez Medina, tem algo muito estranho passando na sua cabeça nesse momento e não gosto nada.

- É só sua imaginação cariño

"Minha imaginação o caralho" conseguia sentir o nervosismo do baixinho, segurou a cintura de Gonzalez e o trouxe para seu colo e por um segundo nem se lembrava do que estavam falando.

Abraçou seu cariño e lhe deu um beijinho na bochecha, nessas horas não se importava em ser tão pequeno.

Se Gon não estava se sentindo seguro tinha que dar um jeito nisso, sabia que tudo que ele falasse seria ignorado mais tinha uma pessoa que Gon escutaria sem pestanejar.

- Gon, se você está com dúvidas podemos falar com o Arthur sobre isso.

- Com o Doutor? E ele vai ajudar em que?

- ele vai sempre ser justo afinal é um psicólogo, e ele também e uma pessoa em que você confia então.... 

- Não quero atrapalhar ele com nossos problemas, ele já tá arrancado os cabelos por causa de algum probleminha pessoal dele.

- E se for igual uma consulta? Será que ele já fez terapia de casal?

- Como uma consulta? Bem... posso perguntar...

Thiago se sentiu um pouco aliviado em relação a sua questão, ficou abraçado com Gon um bom tempo enquanto trabalhava.

São Paulo era muito incrível! Tudo era tão maior e mais complexo que Carpazinha, e as pessoas estavam 100% não se importando com a aparência deles, ser intimidador era divertido mais as pessoas de Carpazinha sempre achavam que eles eram os caras maus.

Murilo e Marcelo olhavam ao redor na Av Paulista se divertindo com a preça das pessoas e como todo mundo tinha uma grande cara de cu, os cafés e restaurantes lotados na hora do almoço, tudo normal até Murilo sentir sua mão ser segurada por dedos finos, quase infartou.

- Olaaaa

- Oi

- E ai rapaziada!

Marcelo esfregou os olhos pra ter certeza que não estava ficando doido e Murilo ainda tinha a mão entrelaçada aos dedos dela.

- Dante?

- Quando eu estiver vestido assim por favor me chame de Tiresias

Até a voz era feminina ao extremo, quem via de longe não saberia diferenciar aqueles 3 de mulheres comuns passando na rua, o vestidinho azul bebê que Dante usava era tão bonito e delicado que fazia ele parecer uma fada, atrás dele Cesar estava com uma camiseta Roxa com uma estampa de olhos de anime dentro de um quadrado e uma saia preta e um cinto que só deixava mais claro o quão magrinho ele era, enquanto Samuel estava com um shots jeans super curto e uma camiseta branca que cobria o shots mais deixava as coxas grossas e malhadas expostas e uma boné dos Lakers.

- Mas que caralho??!!

A maquiagem está mais que perfeita ninguém duvidaria do gênero das 3 na verdade os dois primos estavam eram questionando os próprios olhos.

- Tem um café por aqui, eu e a Cléo Tínhamos que escolher algumas modelos pra uma campanha mais o tio chris ainda não mandou os books, querem acompanhar a gente?

- É......

- Vamo logo!

Makeda segurou a mão de Marcelo e foi puxado ele enquanto Tiresias fez o mesmo com Murilo, Cleo pegou seus fones e colocou andando lado a lado dos amigos.

Durante todo o percurso para o Sterna Café Paulista Eluma os primos ficaram em silêncio e confusos, as meninas por sua vez pareciam bem felizes.

Todos se sentaram e fizeram os pedidos, Cleo tirou uma foto do seu chocolate gelado belga e mandou para Alex, os primos pediram um café simples e pão de queijo, Makeda pediu um capuccino pra ela e para tiresias.

Tentavam mesmo engajar os primos na conversa mais eles pareciam nervosos e incomodados com alguma coisa.

- Algum problema meninos?

- Não... não... E que...

- a gente não tá acostumado com isso...

- "Isso", isso o que?

Makeda deu um gole no capuccino e persebeu cleo olhando meio brava para os rapazes esperando a resposta da pergunta de Tiresias.

- e que...cês tão muito bonitas?...bonitos? Aaaa não sei!

- Enganam qualquer um assim

As três se olharam e ficaram bravas e desconfortáveis de imediato, os primos não pareceram notar.

- Não queremos enganar ninguém...

Tiresias ficou cabisbaixa e Cleo fez um carinho no cabelo loiro com bastante carinho enquanto Makeda deu um gole novamente e se arrumou na cadeira desconfortável.

- Falamos algo que deixou vocês desconfortável?

- Só um pouco de transfobia...

Makeda disse pegando um cacho e enrolado no dedo.

- Não foi minha intenção... desculpa

- Murilo, desculpa ter pego na sua mão do nada

- Não tem problema não Dante...

- Tiresias...

- o que?

- Quando eu estou vestindo assim me chame de Tiresias...

- Mais... Tu é o Dante...

- Mas também sou a Tiresias

- Isso é tão confuso

- Não precisa se exforçar tanto bonitinho

- Nomes são uma forma de se identificar, então por favor respeitem nossas escolhas também.

- César...

- Cléo, me chame de Cleo

- Eu sou a Makeda!

Os primos pareciam realmente muito confusos, como se o cérebro deles tivesse derretido depois de dar um nó.

- eu não consigo nem imaginar o que podia ter acontecido se o Arthur tivesse se vestido de mulher quando a gente era pequeno

- tio Brulio teria matado ele.

Àquilo doeu, doeu mais do que as três podiam imaginar, doeu tanto que Tiresias começou a chorar.

- Tia...

Cleo fez mais carinho na amiga que cobria a boca evitando soltar um único som, só as lágrimas caíram na mesa do café.

Os dois primos se olharam assustados e com uma grande culpa se abatendo sobre eles.

- Desculpa! A gente não queria fazer vocês ficarem tristes

- Murilo, deixa eu te perguntar uma coisa, se você não tivesse reconhecido a Tiresias e tivesse percebido que ela e trans, você teria tratado da mesma forma?

Silêncio

- Como assim?

- Nos achávamos que vocês eram aliados, mais aparentemente vocês são aliados apenas das pessoas que conhecem...

- oi?

- Vocês não protegeriam ou iriam apoiar a gente se não nós conhecêssemos

Os primos se olharam e abaixaram a cabeça.

- A gente goxta de vocês, mais vocês precisam dar talvez alguns paços pra trás e olhar ao redor, não só pra quem está próximo.

Tiresias secou as lágrimas e jogou o cabelo pra trás se arrumando na cadeira, e tomando um gole do seu capuccino.

- Vocês são boas pessoas, mais não adianta falar que são aliados assim, são aliados porque o Arthur é pan, porque o Vic e gay, porque o Ivan é BI, mais se não fossem...vocês seriam... não seriam pessoas boas.

Os primos se encolheram de vergonha, a verdade jogada na cara era dolorosa, se Arthur não tivesse se assumido tão jovem provavelmente eles seriam iguais aos garotos que faziam Vic chorar as vezes.

Os 5 tomaram o restante do café em silêncio.

Ivan penteava os cabelos loiros palha com os dedos de forma nervosa enquanto olhava o apartamento de Daniel, cheirava tão gostoso e tudo era tão bonitinho e fofo, as plantinhas pareciam muito felizes.

- Pode se sentar Ivan

- Sim mestre

- Vamos começar com algo simples, eu fiz esse feitiço para proteger o Arthur.

- Ok mestre...

- Vira um pouco a cabeça

Daniel segurou o queixo de Ivan e o loiro ficou automaticamente vermelho e tenso, enquanto isso Daniel pegava uma pequena mexa de cabelo do aprendiz.

- Aqui, velas novas, pode levará que escolher pra casa inclusive.

- Posso mesmo?

- Claro que pode

As velas eram bem diferentes de forma, tamanho e cor, uma laranja com cheirinho de tangerina chamou a atenção do gaúcho, ela era bem grossa e grande.

- Escolho essa

Daniel abriu um doce sorriso e estacionou melhor a cadeira para pular no sofá, coisa que fez sem problema.

- Interessante...

Daniel colocou o braço sobre o ombro do aprendiz e ficou bem rente a ele, Ivan achou que iria morrer, com a mão livre o ruivo segurou a vela junto do aprendiz que tremia mais do que vara verde.

- Laranja é uma cor viva e alegre também ajuda a aprender, enquanto a tangerina trás boa sorte... Você será um excelente aprendiz.

O calor dele se espalhando pelo seu corpo enquanto o hálito de nicotina com alguma coisa doce chegava a suas narinas, a voz grossa e a mão firme sobre a sua, tão lindo.

- Mestre...

- Sim

O coração começou a desparar os olhos verdes de Daniel tão atenciosos e lindos focados nele eram muito pra ele se controlar.

- O o senhor é muito bonito...

- Sou mais novo que você Ivan

Aí que sorriso...entendia perfeitamente o porquê do mestre ser tão disputando.

- Ainda é meu mestre, devo respeito.

- fofo.

Ganhou um beijinho na bochecha e Ivan virou um tomate, aprender seria mais difícil do que imaginava, principalmente com um professor desses.

Arthur acabou aceitando ver tabaco e mel como terapia de casal, mais deixou claro que ficaria única e exclusivamente do lado de Gon, mesmo que Thiago tivesse razão.

Dois dias depois da conversa no escritório de Thiago lá estavam o mais novo casal Fritz encarava Arthur de forma curiosa, diferente do visual largado de motoqueiro bandido que ele tanto gostava hoje ele usava uma polo azul marinho e uma calça jeans clara, tinha uma jaqueta de couro estendida na cadeira indicando que seria usada logo.

- Você vai sair doutor?

- Sim, mais não tem pressa, o Alex vai passar pra me buscar mais tarde

- De carro?

- Sim

Os Fritz se olharam e Thiago falou.

- Deve ser muito importante pro Alex dirigir

- São coisas relacionadas ao casamento, não precisa ligar pra isso Thiago

Arthur colocou o óculos de leitura e jogou o jaleco por cima da roupa e pegou um bloco de notas e uma caneta.

- Me sinto num pornô

- Pensei a mesma coisa quando vi ele assim pela primeira vez.

Gonzalez sentiu vergonha do seu pequeno cruch em Arthur de uns tempos atrás, e Thiago se lembrou da atração que sentia por ele.

- Bom, vamos começar, senhor e senhor Fritz-Medina o que trás os cavalheiros ao meu humilde consultório?

Thiago soltou uma risadinha.

- Chamei meu namorado pra morar comigo mais parece que ele prefere ir pro inferno ao invés de fazer isso

- Que exagero

- Chamou mesmo o Gon pra morar contigo!? Porra...

- Chamei Arthur eu quero viver com ele, não precisa nem casar comigo só quero ficar com ele.

- E por que tomou essa decisão?

Thiago abaixou a cabeça ficando frustrado, não tinha uma resposta para a pergunta, só queria morar com Gonzalez, só isso.

- Ok, sem resposta, então, Gon por que não quer ir morar com o Thiago... Além do fato dele ser mulherengo, cafageste, achar que o pau dele é feito de ouro...

- Ei!

- Não terminei, agarrar pessoas sem permissão...

- Já pedi desculpas por isso!

Gonzalez deu uma leve risadinha.

- Não sei doutor, mais esses pontos são muito bons na verdade

- nossa! Era melhor não ter vindo

- Agradeça por eu ter paciência senhor Fritz, eu queria muito era te quebrar na porrada.

- Se você me dar um soco eu morro, o tamanho do seu braço.

- Agradeça ao "seu garotinho" porque se não eu já teria te dado um olho roxo.

Arthur anotou algo no bloco e mordeu a caneta.

- os dois são muito teimosos, mais não vejo problema em não morarem juntos agora.

- não Arthur! Eu quero viver junto com o Gon!

- Ok, Thiago me dá seu aparelho auditivo e espera lá fora um pouco

- O que?

- Vai logo homem!

- Você já fez mesmo terapia de casal?

- Sim, também em grupo, porém não estou sendo profissional no momento...vai logo Thiago...

- Mas...

- Cariño, obedece...por favor....

Thiago bufou e tirou o aparelho entregando para Arthur, e saiu batendo o pé fechado a porta do apartamento, assim que ele saiu Arthur se virou pra Gon

- Tá bom, Gon qual o problema? Por que não quer morar com seu namorado?

- eu... não sei.... só estou com medo

- Medo? De que Gon?

- Dele me deixar

- tu acha mesmo que depois de tudo que ele fez pra ter uma chance ele vai te deixar

- o Thiago pode ser difícil Arthur

- Gon, eu sei, mais eu não vejo maldade nas intenções dele

- Eu não vou suportar ser deixado outra vez...

- eu sei...fica com o celular no silencioso, e me atende

- o que?

- É sua vez de ficar lá fora

Arthur abriu a porta do apartamento e Thiago jogava no celular distraído, Arthur cutucou ele e Thiago olhou curioso enquanto Gon saia e entregava seu aparelho de auditivo que colocou rapidamente.

- E sua vez Thiago...

- tá bom...

Gon se encostou na parede onde Thiago estava enquanto ele entrava no apartamento novamente.

- Ok, Thiago talvez tu não tenha se sentido confortável respondendo a pergunta com o Gon na sala

Arthur pegou o celular digitando alguma coisa e largou na mesa ficando totalmente focado em Thiago.

- eu realmente não sei porque quero morar com o Gon

- Tem que ter um motivo, se não não iria querer tanto a ponto de vir pedir ajuda pra mim.

Thiago ficou em silêncio e respirou bem fundo.

- Ele... quando eu tô com ele eu me sinto tão bem...acordar ao lado dele e tão gratificante, eu podia passar horar só olhando pra cada detalhe dele, e diferente do que eu senti por você...

- Diferente como?

- Você foi meu primeiro amor Arthur, mais ele é o meu único amor, eu não sei como eu viveria sem ele.

- Relacionamentos não são eternos

- Mesmo que ele escolha me deixar, eu não acho que vou amar alguém assim, nem você eu amei assim...

- Então quer morar com ele por?

- Porque eu acho que é assim que as coisas deveriam ser, eu vou ter uma filha Arthur, eu nunca na minha vida me vi como pai... mais consigo ver isso do lado dele, só por ele.

- Fofo, mais não coloque expectativas muito altas no Gon

- Eu só quero viver uma vida boa e feliz ao lado dele.

- Eu acredito que vai conseguir.

Do outro lado da parede Gonzalez ouvia tudo e sentia o coração acelerado, suas dúvidas diminuíram bastante, mais ainda estava assustado e nervoso.

Gon voltou pra dentro e Arthur serviu café e bolo de fubá com erva doce que seu pai tinha feito prós dois, e ficaram conversando.

- Tá difícil planejar o casamento Arthur? Eu já planejei um é bem complicado, se quiser ajuda eu tô aqui

- Meu garotinho deve estar cheio de coisa na cabeça.

- "Seu garotinho", Meu homem, o Alex é muito competente obrigado pela preocupação Thiago, e não Gon estamos nos virando bem

Era difícil ver Arthur de mal humor, seja lá o que tivesse acontecido com o planejamento do casamento tinha tirado ele do sério.

Alex mandou uma mensagem falando que estava esperando Arthur lá embaixo e os três acabaram descendo, e a Maserati Quattroporte GranLusso branca com o interior marrom era muito linda, porém o dono dela era ainda mais bonito, Alex buzinou pra Thiago e abaixou o vidro sorrindo fofo, mais também parecia de péssimo humor.

- oi garotinho

- oi Ti, oi Gon

- Que milagre te ver dirigindo

- situações de emergência levam a medidas desesperadas

- Verdade

Ele estava com uma jaqueta de moletom marrom mais escura que os bancos do carro uma camiseta verde musgo e uma calça marrom escura quase do mesmo tom que os bancos.

Arthur entrou no carro e Alex se virou dando um beijinho adorável no marido sorrindo apaixonado enquanto Gon colocava o capacete para subir na moto de Thiago.

Cada casal foi pra uma direção diferente.

Gon estava com a cabeça cheia, as palavras de Thiago ecooavam na sua mente, começou a montar cenários dele e Thiago morando juntos e apertou mais ainda o mais velho no seu abraço e ficou vermelho, olhou Thiago pilotando a moto todo centrado e feliz, talvez fosse necessário pensar um pouco mais sobre a proposta antes de dizer não.

- Como o Fernando tá?

- Ainda puto porque cortaram o cabelo dele

Arthur riu.

- Já falei que assim que ele sair do hospital eu pago os dreads novos dele, ele tá bem revoltado.

- o importante é que ele está se recuperando

- Sim, inclusive meio que do nada o DR Vinicius ganhou um carro sabe...

Arthur entrou na brincadeira

- Nossa que estranho, talvez um jovem milhonario alto, negro e muito bonito tenha ficado tão grato pela atitude do doutor em deixar ele doar sangue que acabou não se segurando.

Alex rui.

- Pode ser...

Ambos riram

Foram conversando e rindo da coisa até chegarem no destino deles, assim que viram a fachada do prédio o semblante dos açucarados ficou visivelmente mais sério e frio.

- Vamos logo resolver isso

- Arthur, depois daqui eu marquei um encontro com uma pessoa que talvez possa nos ajudar um pouco na parte legal das coisas.

- Tu é incrível.... agora... vamos?

- Vamos

Os açucarados desceram e olharam a fachada da escola escrita "EMEI Santa menefreda" e se olharam e então ao redor, muitos adultos entravam na Escolhinha no momento, afinal era reunião de pais e professores.

O combinado com o orfanato era bem simples, Arthur e Alex deveriam ser avisados e informados de absolutamente tudo que estivesse acontecendo fora do comum com a pequena Agathinha, assim como também receber um relatório comportamental e de desenvolvimento uma vez por semana, a segurança no orfanato foi triplicada e tudo que Agatha pedisse, ela deveria ter até certo ponto.

E foi assim que o casal açucarado descobriu que a pedra preciosa deles estava sofrendo bullying na Escolhinha, bem, esses papais de primeira viagem entraram em uma grande onda de raiva, mais por sorte teria a reunião de pais antes das férias de junho e da festa junina, momentos que Agatha ficaria com seus pais e conheceria o restante da família.

Brulio se olhou no espelho da rainha pela vigésima vez, o boque de flores na sua mão indicava o cuidado que ele tinha tido com aquele presente.

Passou um bom tempo se arrumando e saiu antes de Thiago e gon chegarem no apartamento de Arthur, o cabelo estava em uma trança bem bonita e ele usava uma roupa social elegante, os suspensórios eram a parte favorita da roupa toda preta com toda certeza.

Olhou pra cima e o arranha céu parecia não ter fim, a Rainha estava muito bem estacionada e segura em uma área cheia de câmeras de segurança, pareciam haver drones voando ao redor do predio que oferecia sombra para os pedestres por causa de um tela de proteção.

- Coragem homem, tu tá só indo ver seu namorado...só isso...

Nunca tinha visto chris trabalhando propriamente dito, sabia que ele trabalhava muito e sempre via contas e gráficos que ele montava e não entendia absolutamente nada daquilo.

Entrou no prédio e tudo parecia tão movimentado, foi até a recepcionista e notou que iria soar meio idiota agora.

- Tarde...

- Boa tarde senhor em que posso ajudar?

- Eu vim ver o Christopher

- Christopher, ok, qual andar

- o último

Silêncio...

- o senhor está se referindo a Christopher Cohen?

- Ele mesmo

A recepcionista ficou chocada e olhou para a outra recepcionista como se estivesse ouvido tudo errado

- Senhor nós...

- Pode deixar ele subir

Brulio olhou pra trás e linda como sempre lá estava Mariana com um terninho salmão, óculos escuros e grandes brincos de argola, a barriga aparecia bem levemente agora

- É... é claro senhorita Mariana...

- Vamos pegar o elevador juntos seu Brulio

Brulio fez um carinho na cabeça da mais nova coisa que fez as Recepcionistas ficarem chocadas, e a seguiu pelos corredores pegando o elevador.

- Eu tenho que falar com o time de marketing, a sala do papai e a maior desse prédio, a porta e de vidro e só entrar.

Mari desceu e Brulio continuou chegando ao seu destino.

Chris fazia 3 coisas ao mesmo tempo e parecia cansado, ouviu batidas na porta e acreditou que estivesse sonhando, Brulio estava tão lncrivel com aquela roupa e penteado.

- Christopher?

- Brulio....você tá muito fofo.

Esse não era o elogio que esperava mais tava valendo, se apaixonou da mesa sendo seguido pelos olhos negros do namorado.

- Trouxe pra tu

Deixou o buquê em cima da mesa e chris sorriu inocente olhando as astromelias e então olhou para o namorado.

- Veio aqui só pra ter um pouco de atenção?

- Sim

Derreteu de imediato na cadeira e se afastou da mesa o mais repido que conseguiu e se levantou indo em direção ao namorado de forma sensual

- Você é tão fofo

Sentiu os braços músculosos de Brulio o envolvendo por completo seu corpo, a mão boba de Chris começou a explorar o gaúcho mais Chris parou e se afastou fazendo uma careta para a janela.

- Merda

Voltou pra sua mesa e abriu uma gaveta tirando um revólver de lá.

Chris mexeu na arma e abriu a janela dando um tiro em um drone que obviamente queria alguma fofoca de Christopher.

Bem nessa hora uma loira peituda e gostosa entrou na sala com alguns papéis, ela era muito bonita mas tinha uma cara de mal humor terrível.

- Chefe aqui os documentos que o senhor pediu 

- Obrigada Letícia

- Não se preocupe está tudo certo já conferi

Letícia olhou para Brulio e chris e notou aque atrapalhou as ideias do chefe e abriu um sorriso inocente na direção de Chris

- Divirta-se Chefe

E saiu rindo sozinha.

- O que eu faço com essa garota?

Brulio e chris ficaram de namorico o resto do dia.

Vic e Ivan não estavam entendendo absolutamente nada, tinham sido convocados praticamente pelas 3 drags e agora estavam sentados em uma mesa qualquer encarando as 3

- ..... então?

- Desculpa ter trazido vocês aqui assim do nada meninos e que precisamos conversar.

Gaspar era o mais novo dos três mais sempre era o líder nessas situações, ele tinha muito mais jeito com pessoas que Samuel e Cesar juntos.

Dante estendeu a mão para Samuel que entregou a ele seu BATOM ROUGE G JEWEL COMPACT, Dante pegou abriu e colocou no centro da mesa deixando os gaúchos ainda mais confusos.

Silêncio

- Não vão passar?

- Por que a gente iria passar batom?

- A pergunta é...por que vocês não passariam...

Silêncio

- Como assim!?

- Vic, você é gay...

- E por isso tenho que passar batom?

- Não Vic, a gente quer que você se entenda e se aceite, você é gay, nunca transou com um homem, tá caidinho pelo Bruno e não pergunta nada pra nós, da o cu não é fácil assim...

- Sammy da o cu não era bem aonde eu e Gaspar queríamos chegar nessa conversa...

Samuel deu de ombros e Cesar tentou continuar.

- Nenhum de vocês dois está vivendo a própria sexualidade, seja por medo externo ou interno

- Desculpa eu realmente não estou entendendo

- Ivan dá pra ver no seus olhos que você quer perguntar as coisas, quer viver essas coisas, mais ainda está se segurando, não tem Problema querer experimentar as coisas, ninguém aqui vai te julgar

- Vic você é Gay, nada que o seu tio fale ou faça vai mudar esse fato, você não deixa de ser sobrinho dele só porque tá beijando meu melhor amigo de infância

- O Bruno nem incosta em mim praticamente

- Ele é um cavalheiro, tio Walter criou ele muito bem

- As vezes eu queria que ele não fosse

Vic falou isso bem baixinho e ninguém ouviu pra sorte dele.

- Não tem problema ser mais feminino, maquiagem e só tinta, roupas são só tecidos e você tem que se sentir confortável com o que coloca no seu corpo

- Se algum de vocêx quiser se maquiar pode chamar qualquer um de nós 3, vamos dar o apoio que vocês precisarem... porque aparentemente ninguém mais parece querer dar isso pra vocês.

- O que isso quer dizer?

As três se olharam e coletivamente concordaram a não falar sobre a tarde na cafeteria com Murilo e Marcelo, era sofrimento demais para eles suportarem.

- Só queremos que vocês se sintam acolhidos e bem

Nesse momento Murilo e Marcelo chegaram e olharam para os 5 bastante confusos.

- O que tá rolando?

- A gente quer ver o Vic e o Ivan de bontom

- Batom e muito coisa de viado.

Ivan e Vic nunca agiam daquela maneira, normalmente ele ficavam com uns sorrisos amarelos em um canto junto de Arthur

- Caso tu não tenha percebido Murilo...

Vic parou a frase no meio se esticando para pegar o Batom, abriu com delicadeza e observou o tom lindo daquele vermelho e então passou um pouco, era meio grudento mais não era incomodo era a primeira vez que pegava realmente em um botom, nunca tinha passado nem manteiga de cacau nos lábios, continuou a frase

-... Eu sou viado...

Vic sentiu uma bigorna sendo retirada da suas costas, ele não era uma gay afeminada, mais também não era super heteronormativa, ele queria ser viado, queria fazer escândalo e ter a voz fina quem sabe se fosse assim as pessoas perceberiam o quanto ele se machucava toda vez que diziam que ele "não tinha cara de gay" passou tanto tempo fugindo e fingindo não ser o que ele era que acabou apagando a possibilidade do que deveria ter sido.

Murilo abaixou a cabeça e toda conversa com as drags passou pela sua cabeça, Vic parecia tão triste que machucava olhar pra ele desse jeito, com Arthur as coisas foram só uma bagunça, então ficaram do lado dele porque antes de ser pan Arthur era apenas ele e foi por causa desse fascínio que tiveram com Arthur que anos depois eles entraram para os Gaudérios.

Ivan assistia tudo em silêncio, ele se amava bastante, se achava bonito e embora não muita coisa ou a última bolacha do pacote, aceitou que morreria sem nunca ter beijado um cara, morria de medo de ser descoberto e ser expulso da gangue que era seu único porto segurou, mais agora, tinha que ficar do lado de quem precisava dele.

- Victor? O que tu tá fazendo pia?

- Tio gregorio...

- tu tá de batom?

- Tio eu...

- TIRA ESSA MERDA AGORA VICTOR HOTT

Gregorio veio marchando na direção do sobrinho mais Gaspar puxo o mais novo o protegendo.

- Tá tudo bem Vic a gente cuida de você

Gregorio veio com 7 pedras na não pronto pra falar merda pro sobrinho quando Murilo. Marcelo ficaram na frente de Vic com uma cara séria os primos encaravam o mais velho preocupados com o amigo.

- Chega tio gregorio

Marcelo falou calmamente olhando dentro do olho do senhor, um tapa doeria menos.

Vic estava quase chorando mais Dante o consolava e dizia que tudo ficaria bem, Marcelo olhou pra Vic e entendeu um pouco do que se tratava a conversa que teve com as drags.

Todos olhavam bravo pra ele, aquilo não fazia sentido nenhum.

- em casa a gente conversa Vic

Gregorio deu meia volta e saiu andando bravo e revoltado com a vida, o pequeno egípcios começou a chorar, não sabia se de tristeza, medo ou alívio, mais foi abraçado por Dante com muito carinho e afeto.

Murilo e Marcelo olharam aquilo e se sentiram meio burros e sem graça, queriam o melhor de todos então não fazia sentido o comportamento que estavam tendo, iriam se esforçar pra melhorar.

Arthur e Alex ficaram num cantinho assistindo a professora falar com todos os pais e falar no geral também, embora nada que ela falava despertasse interesse neles.

Todos os pais tinham ido embora e agora a professora os encarava completamente perdida, não fazia ideia de quem os dois eram pais.

Arthur mediu a mulher de cima a baixo, parecia uma pessoa gentil, já na casa do seus 30 anos e uma vez meiga.

- oi como posso ajudar?

- Muito prazer meu nome é Alexander Cohen Koth e esse e meio noivo Arthur Cevero, nos somos os futuros pais adotivos de Agatha volkemenn.

O rosto da mulher se iluminou de forma pura e ela abriu um sorriso carregado de amor para os dois.

- Então...o que a Agatha disse era verdade

Alex juntou as sobrancelhas e Arthur começou a roer unha em nervoso.

- o que minha filha disse?

- Ela disse que tinha dois papais, e que estava muito feliz por que ela não era a única pessoa com presas e olhos vermelhos.

- Aí agathinha....

- o orfanato também me informar que os pais dela eram homens inteligentes e bonitos, mais não imaginava que um seria assim tão jovem...

Alex ficou um pouco cabisbaixo mais percebeu que a mulher não estava falando com mas intensões ou vontade de ofender.

- Professora ficamos sabendo que nossa filha está sofrendo bullying

- Minha nossa que sotaque forte

- Eu sou do Sul..

- adorável... são um lindo casal

Os açucarados se olharam e sorriram.

- Obrigado mais por favor pode nos explicar o que está acontecendo...

- Crianças podem ser crueis, Agatha é uma menina bastante falante mais não muito boa em fazer amizade, os olhos vermelhos vivo também chamam muito a atenção, ele virou um alvo fácil para bullying, mais de umas semanas pra cá ela tem se esforçando mais nas lições dizendo que iria deixar os pais orgulhosos 

Arthur e Alex sorriram felizes com essa frase, agathinha já os reconhecia como pais e falava deles por aí, isso era uma das melhores sensações do mundo.

- Professora por favor se algo de grave acontecer pode me ligar nesse número, não podemos convocar os pais das crianças que fazem bullying porque não temos a guarda dela ainda, mais por favor nos mantenha informados.

- Será um prazer

Os açucarados deram uma olhadinha no boletim de Agatha e ela era uma aluna mediana pro bom sendo melhor em humanas, ouviram atentamente todas as observações da professora e foram para o segundo compromisso do dia conversando dentro do carro.

- a professora parece gente fina

- Ainda sim ano que ver Agatha vai trocar de escola

- Concordo, ela é nossa herdeira e a neta mais velha do seu pai, tem que estar preparada pra tudo

- Tá conversando muito com o Bruno meu rei

Chegaram na padaria que Alex tinha guardado na memória, sentada em uma mesa já com alguns cabelos brancos lá estava as assistentes sociais que foram responsáveis pela sua adoção

- Minha nossa como você está grande e bonito Alex

- Obrigado Jussara

- Agora me diz, no que podemos te ajudar pequeno?

Alex foi o mais claro que conseguia e as mulheres ouviram com bastante atenção e de forma analítica.

- Não se preocupe Alex, nos vamos te ajudar.

Thiago assinou um documento e se esticou soltando um bocejo cansado, quando abriu os olhos Gon entrava na sala com uma sacolinha cheia de frutas

- Oi cariño

- Oi Gon

- Já almoçou?

- Comi um lanche...

- Aí Thiago....

Gon se sentou na mesa e tirou uma uva da sacolinha e mordeu, o movimento dos lábios de Gonzalez deixavam Thiago inquieto.

Gon pegou mais uma uva e dessa vez colocou nos lábios de Thiago que abriu a boca e recebeu o alimento, os dedos de Gon roçaram no seus lábios

Da sacolinha Gon tirou um morango dessa vez e mordeu se inclinando pra frente oferecendo a fruta da sua boca para o namorado morder a outra metade e assim Thiago o fez.

- Precisa se alimentar melhor

- Prometo tentar

Thiago se inclinou e deu um beijinho na bochecha do Gonzalez que inclinou o pescoço oferecendo mais pele para ser beijada, Thiago achava aquilo uma gracinha então aceitou a oferta.

Era tão gostoso sentir os lábios de Thiago na sua pele, e ele estava se comportando tão bem não ia doer brincar um pouco.

Não conseguia resistir aqueles olhos amarelos, uma hora estavam conversando na outra a língua de Gonzalez estava dentro da sua boca dançando graciosamente

Gon se abriu inteiro e Thiago se encaixou no meio das pernas do baixinho beijando ainda mais intensamente seu namorado.

- Thiago...

Iria derreter se ouvisse seu nome daquele jeito outra vez, olhou pra Gonzalez na sua mesa abrindo os botões da calça e com as bochechas rosadas, era a coisa mais linda que já tinha visto

- Thiago...me fode...

Um arrepio subiu pela espinha do mais velho, ele tinha escutado aquilo direito? Gon estava pedindo pra ele ser o ativo não ia deixar uma chance dessas escapar.

- tem certeza?

A resposta foi um sim com a cabeça e Thiago nunca ficou tão duro tão rápido na vida, o sangue foi tão rápido para o meio das pernas que lhe deu dor de cabeça.

Abriu os zíper de Gonzalez e colocou a mão por dentro da cueca sentindo Gonzalez endurecer e ficar quente.

- Seja gentil comigo, faz muito tempo que eu não sou passivo

Thiago começou a respirar fundo em antecipação, mais antes de colocar o namorado pra tomar ele que queria tomar alguma coisa.

Queria tanto chupar Gonzalez! Sério nunca quis tanto pagar um babão na vida.

Colocou o pau pra fora da cueca enquanto beijava Gonzalez de forma gostosa e ouvia ele gemer, separou o beijo muito contra vontade e lambeu os lábios se sentando na cadeira, isso deixava ele na altura certinha

Finalmente ia fazer o que tanto queria lambeu a cabecinha e sentiu Gon tremer e arrepiar, sorriu com essa reação, mais esse era só o começo, olhou pra cima e os olhos se encontraram e nesse momento Thiago fez a garganta profunda mais gostosa da sua vida, os olhos até reviraram em deleite enquanto gon gemia meigo e fazia carinho na cabeça de Thiago.

Não ter reflexo na garganta era simplesmente do caralho algumas vezes, no momento ele subiu e descia rápido deixando Gon maluco gemendo seu nome descontroladamente.

- Thiago....ah! Ah! Hummmm...

Tão fofo! Engoliu mais uma vez toda a extensão e subiu fazendo movimentos circulares com a língua e sugando a cabecinha com vontade.

A língua áspera grudado na sua pele e a saliva misturada com o pra gozo deixava tudo mais molhado quase desesperador, mais ainda queria mais de Thiago.

Thiago parou limpando os cantos da boca com um sorriso malvado no rosto

- Tem certeza Cheri?

- Tenho...

As calças de Gon estavam em um canto qualquer da sala e agora Thiago esfregava a glade humida na entrada de Gonzalez que se mexia tentando fazer o namorado entrar.

- Eu...vou entrar...

- Ah ah! Tá....an~ AHAM!

"Muito apertado!" Thiago olhou o pau sendo engolido pelo corpo do baixinho enquanto eles gemiam era um prazer sem tamanho.

Todo dentro do baixinho se sentia sendo moído de tão apertado se inclinou sobre a mesa e segurou uma das mãos de Gonzalez por cima da cabeça e começou a bombar sem piedade

- Thiago.... Thiago.... Thi....AH!

- Gon....meu Deus...ah! Ah! Nrgk!

A mesa rangia com gosto enquanto os dois estavam mergulhados no seu prazer, beijos eram trocados em meio as bombadas e a adrenalina corria a milhão.

"tão grosso e grande" Gon revirava os olhos toda vez que a próstata era acertada, o suor pingava enquanto eles se beijavam, aquilo era o paraíso.

"Apertado" se sentia sufocado e era delicioso, não conseguia desviar o olhar das expressões de prazer que o mais novo fazia, os gemidos dele eram os mais lindos que já tinha ouvido, seu coração estava acelerado não estava aguentando mais.

Gon gozou tão gostoso que quase desmaiou, sentiu Thiago o preenchendo por completo enquanto trocavam mais um beijo

- Eu te amo Gonzalez...


💉💚


Matheus estava muito confuso, levou bronca do papai e agora estava de castigo, sem desenhar por uma semana, não conseguia entender àquilo, o que restava era jogar bola ou brincar de carrinho.

- Que carinha é essa?

- Oi tia! Brinca comigo! 

Miriã se sentou no chão pegando um lego e olhando para Matheus que parecia bem tristonho na realidade.

- Tá tristonho, aconteceu alguma coisa?

- Papai brigou comigo, tô de castigo

Opa tinha uma oportunidade ali!

- Seu pai e muito bobo, ele fica bravo por nada

- E que ele trabalha muito

- Se você vir com a tia ele não vai mais te deixar de castigo

- Ir com você? Pra onde? 

- Encontrar o namorado da tia

- A tia tem namorado?

- Tenho sim, mais como eu tô aqui faz tempo que eu e ele não nós falamos

- Tá com saudades?

- Sim muita... então...você vai ajudar a tia a ir ver o namorado dela?

Matheus coçou a cabeça e encaixou um lego olhando para Miriã e sorrindo inocente, aquilo era muito fácil.


💉💚


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


Aquilo estava muito estranho, Raphael não estava falando com ele a uns dias e ignorava Lorenzo também, não estava gostando nada daquilo.

- Rapha podemos conversar?

- Não temos nada pra conversar Renan

- tu tá estranho...

- Eu tô absolutamente normal Renan...

- Então por que você não me beija? 

Raphael olhou pra Renan e os olhos verdes estavam tristes pensou muito mesmo em beijar Renan, mais não iria trair Lúcio como Renan traiu ele com Lorenzo.

Raphael deu meia volta e foi fazer outra coisa deixando Renan triste e perdido na cozinha.


💮🌸


Joui era tão lindinho assim tão de perto, ficou tão feliz dele ter aceitado seu convite para passear e o melhor e que estavam completamente sozinhos.

- Onii-sama por que não trouxe a Yome-dono?

- Yome quer conhecer SP sozinha, não se preocupe com ele irmão

- Mas

- Não está feliz de estar um pouco sozinho com seu irmão mais velho?

Jun colocou a mão nas costas de Joui e deslizou pra baixo e pra cima de uma forma que deixou Joui constrangido e incomodado.

- você tá tão forte e músculoso, tá muito bonito irmãozinho

- obrigado nii-sama

Jun apertou seus bíceps e puxou Joui mais pra perto o deixando ainda mais desconfortável, aquilo era tão estranho.

- Vamos Joui...hoje o dia e só nosso...

O sorriso de Jun era muito sincero mas por algum motivo...deixava Joui assustado e incomodado

"Nii-san...quero ir pra casa" pensou esperando que o pensamento alcancesse Daniel de alguma forma.



Notas Finais


Marcelo e Murilo são boas pessoas, mais são como muitas pessoas do mundo real, eles gostam dos amigos mais não procuram ver a dificuldade de outras pessoas da comunidade, só os amigos deles importam, mais eles estão dispostos a aprender

JUN SAI DE PERTO DO JOUI!!!
MIRIÃ SAI DE PERTO DO MATHEUS!!!

Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏾


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