1. Spirit Fanfics >
  2. Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" >
  3. Se tornando uma das cobras

História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Se tornando uma das cobras


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi povo! Como vocês tão?
Gente essa conversa com o Arthur e o Chris e bem interessante porque vemos que o Arthur bonzinho não existe mais, agora ele está se tornando mais frio e cruel.
A pra quem não sabe o símbolo dos Cohens é uma cobra, e o Arthur começou a adotar essa estética, tanto que o símbolo da gravadora dele e a mesma cobra.

Capítulo 104 - Se tornando uma das cobras


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Se tornando uma das cobras

Christopher puxou o ar de forma agoniada e passou a mão de carne no cabelo encarando Arthur com uma seria preocupação, já Arthur permaneceu sério e olhando diretamente nos olhos do sogro.

- Arthur....

- Seu Chris, eu entendo que o senhor queira me proteger e que ache que eu não preciso me envolver com isso, mas eu já tomei minha decisão.

Christopher não queria isso para Arthur, matar alguém não era brincadeira, Arthur era um bom rapaz, amoroso e respeitoso, mesmo com aquela aparência de malvado ele passava uma vibe incrivelmente calorosa e gentil, se sentiu culpado por talvez ter influenciado o seu genro daquela forma.

- Menino, matar alguém não é brincadeira...

- Eu sei...

- Não Arthur, você no sabe... É um fardo muito pesado e não é qualquer um que consegue carregar.

- Eu vou carregar, não me importo, não ligo eu só não aguento mais...

Chris ficou confuso e virou a cabeça pro lado piscando algumas vezes, Arthur riu lembrando de Alex fazendo a mesma coisa.

- Como assim menino?

Arthur respirou fundo e fechou os olhos por um segundo, pensou alguns segundos e os abriu novamente, Chris sentiu uma mudança de atmosfera aleatoriamente.

- Toda vez que eu e o Alex estamos felizes, alguém vem atrapalhar nossa felicidade...

- What?

- A Elisse estragou nosso noivado, o Marques inferniza o Fernando e o Alex, sem contar que conhecendo o senhor e o meu marido, eu tenho certeza que eles vão ser convidados pro casamento.

Chris engoliu a saliva.

- Arthur...

- Toda vez que o assunto é esses dois quando eu e o Alex planejamos o casamento meu estômago queima! Eu não entendia o que era antes, mas agora eu sei...

Arthur se inclinou pra frente apoiando os cotovelos na mesa e juntando as mãos na frente do rosto, Chris estava bastante atento ao seu genro querido.

- é ódio...

Silêncio.

- "Ódio"?

Arthur parecia muito bravo e infeliz no momento, Chris se arrumou na cadeira se aproximando mas da mesa e consequentemente de Arthur.

- Eu nunca tinha odiado alguém na vida, nem o Lúcio, nem o Rodolfo, e eles são as pessoas culpadas pelas minhas cicatrizes e alguns traumas, ainda sim, eu não sentia ódio deles, raiva e desgosto talvez se encaixasse melhor se fosse colocar o que sinto por eles em palavras, mas quando eu conheci a Elisse e o Marques...

Arthur pausou e então se recostou novamente na cadeira fechando os olhos e Chris percebeu que ele estava levemente vermelho, talvez de raiva internalizada.

- Quando eu conheci eles dois, nem pessoalmente, só por boca, eu me senti estranho, e quando eu os vi pela primeira vez...eu senti o pior sentimento que conseguia colocar em palavras, assim que eu vi a Elisse, eu só conseguia pensar em como eu queria transformar ele em uma peneira com a minha faca, ela me dava nojo, eu devia ter esfaqueado ela naquele beco, mas na época eu ainda achava que devia ser a pessoa superior, como o Alex era, esquecer e perdoar...mas eu descobri...que eu posso ser muito ruim...pior do que eu poderia imaginar...

Chris percebeu que Arthur estava triste falando aquilo, esticou a mão de carne e fez um carinho na cabeça do gaúcho que o olhou de forma carente e um pouco perdida.

Arthur segurou a mão do sogro que era enorme, os dedos dele pareciam galhos de árvore de tão grandes e grosso, lembrou do seu pai e se sentiu um pouco mais seguro e acolhido, quando percebeu estava de mãos dadas com o sogro.

- Depois do que aconteceu com o Fernando eu pensei que talvez estivesse exagerando, que talvez eles pudessem ser pessoas boas com muito esforço e paciência...mas aí o Marques apareceu...e eu me decidi...

- "se decidiu"?

- Eu vou matar qualquer pessoa que ameaçar a felicidade do homem que eu amo, o Alex pode me odiar se quiser, até terminar o nosso noivado, mas ninguém nunca mais vai fazer ele sofrer.

Chris estava em choque, Arthur apertava sua mão e tremia levemente estava claro que ele estava com medo dos próprios pensamentos.

- Arthur, se você realmente quer matar a Elisse eu posso providenciar isso, não precisa fazer nada.

- Não seu Chris, eu quero matar ela, e eu também tenho um plano pra acabar com o Marques de vez, mas com ele eu quero negociar.

Chris ficou levemente confuso com aquela frase.

- Eu gostaria que você não sujasse suas mãozinhas de sangue Arthur...

- Mais cedo ou mais tarde...eu vou me sujar completamente de sangue seu Chris... porque eu vou ser um Cohen...

Chris sentiu Arthur apertando um pouco mais a sua mão, ele parecia muito sério em relação aquilo, estava preocupado com seu genro, e aquela frase era tão pesada de se ouvir...

- Não sei se posso te apoiar nesse decisão Arthur...

O gaúcho ficou levemente triste mas se manteve firme, sentia o dedão de Chris lhe fazendo um carinho singelo e paternal, ficou um pouco feliz com isso.

- Você já falou com o Alex sobre isso?

Arthur abaixou a cabeça e fez não de forma tímida e um pouco apreensivo.

- Arthur, pense um pouco sobre isso...

- Eu já pensei!

- Calma, deixa eu terminar...

- Desculpa...

- Se você falar pra mim que quer a Elisse morta eu mesmo te entrego a cabeça dela numa bandeja de prata pra você sem questionar, mas se você quiser matar ela com as próprias mãos eu vou com você e estarei ao seu lado durante todo o processo...mas antes disso tudo meu menino...fale com o Alex... ela pode ser um monstro, mas ainda é a mãe dele...

Chris continuou a fazer carinho em Arthur encarando o gaúcho amorosamente, aquela conversa foi muito mais complicada do que imaginou de início.

- Seu chris...

- Sim?

- Por que não matou a Elisse quando o Alex era pequeno? Teria evitado tanto sofrimento...

- é complicado Arthur...

Chris ergueu a mão mecânica e fez carinho no cabelo do gaúcho, arrumando um pouco os fios mais rebeldes.

- Complicado como?

- Eu nunca quis substituir os pais do Alex, eu sabia o que o meu filho passava e passou e lidar com isso era um desafio pra mim, eu sinto muita raiva da Elisse sim, mas ao mesmo tempo eu era grato a ela.

- "Grato"?

- Ela me deu o Alexander...como eu poderia matar uma das pessoas responsáveis por colocar no mundo o meu pequeno sunshine? O Alex é parte da Elisse, assim como a Elisse e parte do Alex...como eu mataria uma parte of my baby?

Arthur abaixou a cabeça um pouco pensativo, mas ergueu após alguns segundos encarando o sogro determinado.

- Nem tudo que faz parte de nós é bom...

- Arthur...

- Nós nascemos com dente do ciso e ainda sim arrancamos e ele não nós faz falta, por mais que eu entenda o que o senhor quer dizer, guardar partes que nos machuca pode ser pior do que arranca-las

Chris sorriu e fez mais um carinho na mão do genro o olhando de forma analítica pra no fim abrir um sorriso sincero.

- my mom was right, i'm getting soft with time 

- I don't think so, you're still one of the most dangerous men I've ever met. 

Chris arregalou os olhos e então soltou uma gargalhada gostosa e sincera.

- Alex's Classes really kicked in! I am proud and impressed by your English Arthur.

- isso é só mais uma prova...

Chris ergueu sua única sobrancelha questionando o genro de forma silenciosa e curiosa.

- É só mais uma prova de que eu sou capaz de qualquer coisa pelo Alexander.

Chris sorriu e soltou a mão do gaúcho olhando o relógio no seu pulso e então novamente para Arthur.

- Vamos almoçar Arthur? Sua companhia é muito melhor do que a dos meus acionistas.

- Mas em breve eu também vou ser um dos seus acionistas.

Chris se levantou da cadeira e se espreguiçou, pegou seu óculos na mesa, limpou e colocou, Arthur achou engraçado o fato do modelo parecer com o de Alex, achou fofo na realidade, se levantou e tentou se arrumar um pouco, comparado com Chris ele parecia um chofer, Chris esbanjava confiança e sofisticação no seu andar, talvez por ter sido modelo, a postura do sogro também era absolutamente perfeita, Alex também era assim, Cesar era o único que as vezes a dava curvado, porém ele parecia fazer de propósito porque várias vezes só o fato do cabeludo estar parado encostado na parede já era gracioso.

Chris sorriu pra ele e abriu a porta bem na hora que um acionista gritava com Carol demandando entrar na sala de Chris, junto dele o acionista que o sogro atendia antes da reunião deles, nenhum deles parecia feliz e Carol estava obviamente muito cansada, Chris mudou de humor imediatamente.

- Posso saber o que está acontecendo? Carol você está bem menina?

- Estou sim seu Chris obrigada...

Carol se virou pra responder o patrão e o homem ficou revoltado por ser ignorado.

- Escute aqui sua secretariazinha de quinta...

Chris sentiu o sangue ferver, e o ar pareceu ficar mais frio, Arthur olhou para o sogro fascinado com a mudança de feições como psicólogo ver coisas assim era muito interessante, não queria estar na pele desse acionista.

- Carol, vá almoçar sim, seu horário já deu.

- Seu chris...

- vá...

Carol obedeceu passando pelos homens e Arthur sentiu um pouco de pena do que poderia acontecer com eles.

- Em primeiro lugar, quem vocês pensam que são para tratar meus funcionários, e principalmente, minha secretária desse jeito?

- Senhor Cohen, ela não deixava nós entrarmos na sua sala!

- yes she was right...

- tínhamos que falar com o senhor.

- eu estava tratando de um assunto importante com o Arthur.

Os homens olharam para o gaúcho e fizeram uma carinha de desgosto, Arthur tinham se arrumado bastante mas perto de Chris ele ainda parecia um carinha qualquer.

- Senhor Cohen tenho certeza que qualquer coisa que seu genro pudesse querer falar poderia ser esperando, o senhor já fez demais lhe doando ações e investindo em suas ideias, não é melhor ouvir quem lhe dará lucro.

Chris saw red!

- No.

- o que?

- No... porque vocês não me dão mais dinheiro.

- Senhor Cohen?

- retirem suas empresas do meu conglomerado...vendam as ações, a patente...no quero saber, só não quero vocês na minha empresa.

Os homens ficaram brancos e olhavam Chris com os olhos esbugalhados e assustados completamente perdidos.

- Senhor Cohen, se...se tirarmos as empresas do seu conglomerado não teremos pessoal o suficiente pra continuar a produção.

Arthur não entendeu exatamente o que aquilo queria dizer, não entendia todos os seguimentos do conglomerado ainda.

- Exatamente...e verifique se algum dos seus funcionários diretos está interessado em trabalhar diretamente pra mim, não é culpa deles que os donos da empresa que trabalham são completos ignorantes.

- Senhor Cohen por favor, assim nos ofende.

- Ofendo é...como acha que eu me sinto agora?

Os homens se olharam sem compreender, e então Chris colocou a mão no ombro de Arthur, que olhou para o sogro meio perdido sem entender absolutamente nada.

- No...no que o ofendemos senhor?

- Primeiramente, gritaram com Carol, o que já mostra que não sabem de nada sobre as pessoas que trabalham pra mim.

- Senhor entendemos que talvez pela sua idade seja apegado a sua secretária...

- Ela é amiga do meu Alexander a anos, convive com minha família fora da empresa...e é uma excelente pessoa, por isso confio a ela meus horários...se soubessem disso, como muitos funcionários e outros acionistas teriam esperando como ela falou.

Os homens engoliram a saliva e pareceram desconfortáveis olhando para a mesa da moça.

- Pediremos desculpas apropriadas assim que a senhorita Carol voltar.

- quando a Carol voltar vocês estarão fora do meu prédio, pra nunca mais voltar.

- Senhor Cohen, vai mesmo abrir mão das jóias que produzimos por um mal entendido?

- Mal entendido? Ofenderam minha família...e acham mal entendido?

- Família?

Os homens olharam para Arthur e então se olharam entendendo a merda que tinham feito e Arthur olhou pra Chris com bastante felicidade e empolgação.

- Arthur não é qualquer pessoa, ele como marido do meu filho um dia irá assumir um lugar de destaque na liderança da empresa, as ações que ele possui não são brincadeira ou generosidade minha, mas sim uma prova de que ele um dia estará em um cargo de liderança, e vocês deliberadamente falaram que dar atenção a um dos próximos líderes da minha empresa era perda de tempo...

Os homens olharam para Arthur em Pânico, e então novamente para chris mas a expressão dele parecia não mudar.

- Senhor Arthur...nós pedimos mil desculpas...

Chris olhou para Arthur com carinho e ficaram em silêncio por alguns segundos, talvez a convivência fosse realmente uma arma poderosa porque Arthur entendeu perfeitamente os planos do sogro, virou a cabeça lentamente e sorriu na direção dos homens.

- Não...

- o...o que?

- Como meu sogro disse por favor, se retirem do prédio e retirem suas empresas do conglomerado, se não respeitam uma reunião entre mim e o seu Chris não vão respeitar minhas decisões no futuro, e sinceramente eu já estou de saco cheio de ser visto como um golpista por pessoas que não sabem o seu lugar... agora se nós dão licença eu e meu sogro estávamos indo almoçar... correto seu Chris?

- of course, eu conheço um restaurante muito bom aqui perto...

E ambos saíram andando ouvindo os homens entrando em desespero vindo atrás deles, porém foram ignorados pelos dois.

Arthur seguiu Chris com a princesa até o estacionamento do Seen São Paulo, não ia mentir, era chique de mais pra sua pessoa, mais ainda sim tentou (sem muito sucesso) ficar tranquilo.

Os atendentes levaram Chris e Arthur para uma mesa mais afastada por pedido do mais velho, Arthur pareceu bastante confuso com a comida e Chris sorriu e lhe fez um carinho na cabeça.

- you look like your father 

- Obrigado...eu ainda não sei como vou viver no meio dessa chiqueza toda...

- pode ser um pouco complicado, mas não se preocupe, você tem a voz, a aparência e o chame necessário pra ser mal educado se quiser, e em breve o nome também...

Arthur ficou sem graça e Chris sorriu então o garçom veio anotar o pedido, como Arthur realmente não sabia o que pedir confiou no sogro que pediu pra si um FETTUCCINE CAPRESE e para Arthur WAGYU LAMINADO (250 gr).

- é impressionante como massa é o prato favorito de vocês.

Chris tomava seu suquinho de laranja quando Arthur falou isso, achou fofo o fato dele reparar nisso.

- Arthur, acho que nunca te falei isso menino mas, eu sou muito grato a você.

- Grato...a mim?

- Por amar meu filho, e por fazer ele feliz...

Arthur se sentiu intensamente querido com aquela frase, iria pedir pra Alex lhe dar algumas aulas de etiqueta em breve.

- A propósito, aqui, um presente...

- presente?

- Chris mexeu no celular um pouco e entregou pro Arthur mas tudo que estava na tela era uma enorme quantidade de números, olhou para o sogro confuso e sem entender nada.

- Seu Chris eu sou de humanas.

Chris riu.

- Tudo bem menino, isso são as ações dos dois acionistas mal educados de agora pouco, eles entraram no conglomerado a poucos meses, então as ações deles estavam bem baixas, vou comprar a patente da joalheria pra você.

- Oi???

- Você tem sua gravadora, consultório e fechou aquela parceria com as faculdades com cursos artísticos e está gerindo muito bem, não a motivo para ter mais um negócio.

- Não entendo nada de jóias ou como um negócio como esse funciona, se o senhor quer algo desse nível de mim me de algumas peças de carro ou ações na área da saúde...

- Meu menino, se eu investisse somente em coisas que já conhecesse não teria o dinheiro que tenho hoje, e além do mais todo rei precisa de jóias.

Arthur quis rir e Chris lhe deu uma piscadinha apertado mais algumas coisas no celular e então abriu um sorriso esticando o celular para Arthur novamente.

- É seu agora, comprei a patente, ninguém mais vai poder usar esses designes nem os que você criar ou comprar para adicionar nas coleções, porém e necessário um nome para sua nova empresa Arthur.

- Sou péssimo com nomes...

- Tente algo que se pareça com jóias ou seu próprio nome...eu amei o nome da sua gravadora... "King Severo records"

- O "king" foi ideia do Alex...

- imaginei.

- jóias é uma coisa que eu nunca tive acesso...

Arthur revirou a cabeça e abriu um sorriso triste mas bem calmo e amoroso.

- Acho que tenho o nome perfeito...

Laura estava ansiosa olhando o almoço que tinha feito, Liz tinha chegado tarde e estava completamente acabada dos serviços, olhou a comida simples e ficou se questionando se tinha exagerando e passado dos limites em relação a liberdade que a morena tinha lhe dado, conseguia ouvir o chuveiro sendo desligado e uma onda de adrenalina se espalhou pelo seu corpo.

Liz saiu do banho e sentiu um cheiro gostoso, de roupão e toalha na cabeça andou até a cozinha vendo Laura arrumando a mesa, Pedro estava na escola então estavam sozinhas.

- Laura?

- Nossa senhora!

Assustada a loira olhou pra trás e lá estava Elizabeth cheirando deliciosamente a cremes e perfumes e Laura ficou tímida do nada enquanto Liz ria do seu susto.

- Tá tudo bem aí?

- Tu quase me mata de susto mulher.

Ela era tão fofa! Se aproximou lentamente da loira que ficava mais vermelha a cada passo que Liz dava, sentiu os dedos finos e delicados e ainda um pouco molhados na sua cintura e virou um pimentão olhando pra Liz, o roupão estava entre aberto e o corpo de Liz era tão mais bonita que o dela em sua cabeça... não conseguia tirar os olhos dela.

- Laura?

- Sua pele parece macia...

Liz sorriu.

- Pode usar meus cremes se quiser...com uma condição...

- não, eu não preciso...eu...

- Eu passo eles em você...

Laura travou e Liz sorriu ainda mais, não ia deixar aquela oportunidade escapar de jeito nenhum.

- Eu...eu....

- Vamos almoçar? Depois do seu banho eu passo eles em você.

Liz se sentou a mesa e Laura ficou um pouquinho travada no lugar até recuperar um pouco de dignidade, Liz sorriu e pensou em coisas nada Castas, só precisava esperar um pouco.

Vic chegou antes que todo mundo na boate e foi direto pro telhado gostava bastante da vista de lá, Gregório por sua vez como veio com Vic foi fumar na doca já que provavelmente Vic queria ficar um pouco sozinho, porém não ficou feliz em ver Bruno e Walter chegando também.

- oh, boa tarde seu Gregório!

- Pia...

Gregório soltou a fumaça do cigarro no ar e viu Bruno ajudar o pai a pegar um negócio no caminhão, quando olhou melhor viu que era uma caixa de camisinhas e outra caixa com aquelas pulseiras de balada que brilha no escuro, ainda estava desgostoso de fazer parte daquele mundo.

- O senhor viu o Vic?

- Tá por aí?

Bruno olhou pro pai e percebeu que Gregório não queria que os dois ficassem sozinhos, Walter estava ficando de saco cheio dessa babaquice e iria resolver do seu jeito a birrinha de Gregório.

Bruno entrou no salão e sentiu o perfume de Vic, olhou ao redor e simplesmente saiu andando seguindo o perfume do namorado.

Não tomou susto porque o toque de Bruno era delicioso e desejado pelo seu corpo, os olhos do prateado o encaravam apaixonados pra ele, estava tão intensamente apaixonado por ele.

- Oi cupcake....

- Oi Vida...

Se deram as mãos e pra ambos aquilo era tudo que precisavam para serem felizes, Vic se apaixonou abraçando o namorado e recebeu um beijinho no topo da cabeça.

- Você bem que podia ir dormir lá em casa hoje em... Meu pai vai ajudar o tio Hector em um negócio nessa madrugada.

- vou pensar...

- Vai Vic! Eu quero dormir agarradinho com você...

As vezes Vic se questionava como um homem tão grande como aquele podia ser tão adorável e fofo daquele jeito.

- Tá bom...

- Yes!

- Não consigo dizer não pra você.

Muito cansado Gon acordou se espreguiçando gostoso, olhou pro lado e Thiago dormia feito um anjinho, olhou pro berço e Jasper também estava a mimir, sorriu involuntariamente.

Se debruçou sobre o namorado e levemente com as pontas dos dedos começou a fazer carinhos no rosto e no cabelo de Thiago, vez ou outra ficava encarando uma pintinha aleatória no rosto de Thiago.

"Eu tô muito encrencado mesmo"

Ainda achava a ideia de casamento absurda e deveras bizarra, porém parecia tão certa ao mesmo tempo, estava cogitando essa possibilidade até demais pro seu gosto, planejar um casamento era exaustivo pra caralho, mas a ideia de ver Thiago feliz era muito tentadora.

- Aí Thiago...

Lentamente os olhos de Thiago se abriram e tomou um leve susto com Gon lhe encarando mas tentou não demostrar.

- Bom dia Cariño...

- Bom dia...

Thiago não estava entendendo aquela encarada intensa e ficou levemente vermelho com aquilo, Gon achou graça e se levantou da cama pegando Jasper no colo feliz.

- Não se esqueça que hoje eu vou montado pra boate, vou precisar bastante de você.

- Sabe que pode contar comigo pra tudo.

Gonzalez sorriu.

- Eu sei...

Joui bateu na porta de Alex e foi recebido por um grande e caloroso abraço, aquilo seria muito divertido.

- Obrigado por me ajudar a-chan

- Eu quero te deixar muito linda!

- O estilo do González e diferente de tudo que eu já vi, acha que a minha ideia vai dar certo.

- Com toda certeza, agora vamos tomar banho!

Até aí tudo bem Joui entrou no banheiro e começou seu banho até do nada Alex entrar no banheiro quase matando o asiático do coração.

- ALEXANDER!!!???

- que foi?

Tentando se tampar um pouco e com bastante vergonha Joui se sentia extremamente tímido por algum motivo.

- O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI??

- vou tomar banho ué...

Alex terminou a frase e tirou a camiseta e Joui quase convulsionou, as vezes a inocência de Alex podia ser bastante desconcertante.

- NÃO VAI NÃO, SAI DO BANHEIRO!

- mais...?

- SAI!!!

Muito confuso e deveras perdido Alex saiu do banheiro com uma carinha de cachorro que se perdeu na mudança e um pouco triste também, quando era pequeno sempre tomava banho com as meninas por serem amigos, e sabia que no Japão as pessoas tomavam banho juntos em sinal de amizade, e também já tinha visto joui pelado várias vezes, não entendeu o desespero do melhor amigo, e ficou honestamente bem tristonho, já Joui trocou o chuveiro pra frio porque seus pensamentos não estavam nada limpos.

Joui tomou banho frio mesmo e quando saiu viu Alex de bico e meio tristinho arrumando as maquiagens na ordem que ele queria.

- A-chan, pode ir agora...

- Tá...

Alex passou por ele cabisbaixo e Joui realmente não entendeu o que tinha acontecido assim do nada, ficou de roupão esperando Alex sair pra ajudar com o espartilho e as outras coisas quando a campainha tocou e alguém bateu na porta, sabia quem era.

Cesar estava empolgado com o desafio, o estilo de Gon era muito simples mas o suficiente pra ser bem complicado, pra dificultar Gonzalez escolheu a cor tema de todo mundo, então teriam limitações para trabalhar.

- Oi sun....

A voz de Cesar morreu na garganta, não era Alex na porta e sim Joui seminu, sentiu uns negócios esquisito.

- oi Cesar-kun...o A-chan tá tomando banho... não sabia que ia se arrumar com a gente.

As palavras morreram na garganta de Cesar, estava ocupado demais tentando não olhar pro tanquinho perfeito de Joui, também sentiu um pouco de inveja da beleza do amigo.

- É....eu também não sabia que vocês ia se arrumar juntos.

Cesar entrou e viu as maquiagens organizadas achando fofo o fato de Alex lembrar de algumas coisas que ele fazia quando era mais novo.

- Por onde quer começar?

- Não sei...

Cesar pareceu pensar enquanto olhava as maquiagens, mas então olhou pra Joui e sorriu se lembrando de uma coisa.

- Que tal eu fazer suas unhas?

Joui pareceu empolgado com a ideia.

Sentados um de frente para o outro os dois amigos conversavam sem muito interesse nos próprios assuntos, porém Cesar não conseguia parar de pensar em como os dedinhos de Joui era delicados mesmo ele sendo grande e musculoso, em como a pele dele era macia e de como a voz dele parecia mais agradável do que conseguia colocar em palavras.

Cesar pincelava delicadamente o dedo anelar direito de Joui no momento, o rosa clarinho quase branco que o asiático tinha escolhido combinava com ele e Cesar achava rosa a cor perfeita pra Joui, marcante, mais ao mesmo tempo suave e delicada, nem ele teria escolhido melhor.

- Tá empolgado pra se montar?

- Eu quero ver a cara do Gonzalez...eu vou estar mais bonito que ele.

- Não fala isso perto dele, ele pode baixar um Pincher e morder sua canela.

Ambos riram e agora Cesar passava o brilho final em todos os dedos de Joui, Alex saiu do banho ainda triste e quando viu o irmão mais velho ficou bravo.

- Big Brother você não devia estar aqui!!!

Cesar ficou perdido.

- achei que quisesse minha ajuda...

Alex veio feito um furacão só com uma toalha na cintura pegando as coisas do irmão e entregando a ele com um óbvio mal humor.

- Alexander???

- Você não pode ver ainda!

- Ver o que garoto? só quero ajudar!

- não pode ver ainda, bye big brother!

E Alex foi empurrando o irmão mais velho pra fora, Joui não entendeu absolutamente nada e Cesar menos ainda.

Alex voltou pra sala e Joui desviou o olhar da toalha pedindo pra todos os deuses que conhecia um pouco de compostura, mas não se importaria de morrer com a cabeça esmagada entre aquelas coxas majestosas.

- Hyung...você não gosta mais de mim?

Joui ficou em choque! Sem contar que a pergunta era obviamente feita com mágoa e Alex parecia muito triste do nada, seja lá o que fosse no estava gostando.

- A-chan, eu amo você!

- Então por que não tomou banho comigo? Por que queria que meu irmão fizesse sua maquiagem?

- Alex, o que isso tem...

- No Japão não se toma banho com os amigos?

Então a ficha de Joui caiu e ele se sentiu tão mal! Se levantou indo até Alex segurando as mãos do mais novo se sentindo extremamente culpado.

- Alex, eu não me sentiria confortável fazendo você tomar banho comigo a força...

- mas eu queria....

- Vamos fazer o seguinte, da próxima vez eu prometo que tomamos banho juntos, mas só se for numa banheira.

- promete?

- prometo!

Alex ficou um pouquinho melhor, mas ainda parecia bem desanimado.

- Eu sei que o meu irmão maqueia melhor do que eu, mas eu queria que esse momento fosse nosso...

- O Cesar-kun apareceu do nada, eu juro que vou só você me maquiar durante o desafio.

Isso pareceu tranquilizar muito o mais novo, Joui foi esmagado por um abraço aconchegante e se sentiu sortudo por ter o amor de Alex, cuidaria do seu A-chan com todo carinho e amor possível.

- Agora vamos começar?

- Sou todo seu!

Os dois se aquendaram e o pesadelo particular de Joui começou, o espartilho pra dar forma ao corpo.

- 1,2,3 breathe!

Todas as costelas de Joui pediram arrego de uma só vez, uma vês amarrado parava de doer mais todo o processo era dolorido pra caramba.

Joui sentou no se olhando pra Alex se prendendo com o espartilho sem o mínimo de dificuldade e ficou se quetionando como caralhos ele conseguia fazer aquilo com tanta tranquilidade.

Joui colocou seu kimono azul céu, adorava azul mas sua estética era mais rosa e pink, aquela cor parecia não combinar tanto com ele, Alex veio Trazendo uma peruca mas foi nesse momento que todo orgulhoso ele mostrou a sua própria peruca, Alex pulou de alegria.

Alex fez um penteado lindo com a peruca, dous coque cheio de tranças que ficou parecendo uma flores, agora sentia a maquiagem sendo aplicada por dedos leves e delicados.

- Seu rosto e muito lindo Joui.

- Valeu...

- por isso eu achei uma campanha muito boa pra você.

Joui engoliu a saliva e olhou espantado para Alex, tinha conseguido fugir por vários meses do contrato mas agora parecia não ter mais volta.

- Não precisa fazer essa cara, eu vou participar com você.

Isso o tranquilizou um pouco mas ainda não estava acreditando que realmente seria modelo, parecia meio irreal.

- Prontinho... linda...

Joui se olhou no espelho e o trabalho de Alex definitivamente era mais marcado ou melhor dizendo definido que o de Cesar, afinal Alex tinha traços mais masculinos que o irmão, independente disso ele tinha gostado muito do resultado, Alex terminou de se arrumar e eles sairam.

A boate já estava com praticamente toda a sua staff no local, no momento Daniel estava muito bravo com Erin que tentou pegar sem permissão um dos seus licores caseiros.

- Vai com calma Dan...tá tão vermelho quanto o cabelo da mia!

- Não é pra tanto também Daniel...

Kennan veio em defesa da prima junto a Tristan mais Daniel parecia estar com um terrível mal humor naquele dia.

Ivan estava ciente de que seu mestre estava mal humorado então avisou os gaudérios para serem um pouco mais cuidadosos e pacientes com ele naquele dia.

Erin se sentiu injustiçada e saiu marchando pela pista com uma baita cara de cu, Miguel viu isso e parou a ruiva.

- Erin...

- Me deixa Miguel!

- Se não queria levar bronca deveria ter deixado as coisas particulares do Daniel quietas, ele ainda é o gerente dessa unidade e tecnicamente seu chefe.

- Não é justo só ele se divertir com aquelas garrafas bonitas!

- Não são só garrafas Erin, ele trabalhou muito por aquelas bebidas e você deixou uma garrafa inteira entornar e ainda quebrou o lacre, e fez isso no dia que o Daniel acordou com a roda esquerda, seja um pouco mais atenta ao seus arredores ruivinha.

Erin bufou e passou por Miguel sem olhar pra trás, tinha sido sem querer e não tinha culpa do mal humor crônico de Daniel estar pior aquele dia, precisava espairecer.

Chegou na doca e se sentou no topo da escada olhando as motos e carros estacionados, pegou seu vaper e tragou sem muito interesse ao seus arredores.

- Ela não mudou muito...

- Continua bem irritante ao meu ver...

- Leo!

- Que foi! Ela era muito chata quando pequena, toda vez falando o quanto era inteligente! Sabe quem era mais inteligente que ela e ficava quieto mesmo assim? Eu! Mas não todos tinham que olhar pra princesinha Erin! Até o Alex sofreu com isso!

- Ela era uma criança! Você um adolescente! Deixa de ser amargurado Leonardo!

- A nossa Bea é mil vezes mais bonita que ela também, mas ninguém percebia isso Porque a Erin precisava de toda a atenção voltada pra ela.

Gal deu um pedala no irmão mais novo que colocou a mão no local fazendo cara de choro.

- porra Gal!

- Você era um bebê chorão estranho e insuportável e nem por isso eu tô te julgando, deixa de birra Leo!

- Seu grosso! Eu vou voltar pra loja...

- vai vai... tchau! Vaza....

Leo deu os ombros e foi embora, por alguns minutos Gal ficou olhando Erin fumar e pensar sozinha.

- Na verdade eu acho que você cresceu bastante maluquinha... ainda bem que você não tem mais aquela personalidade de narciso...

Enquanto isso no hospital, Mari estava segurando a mão de Brulio sentindo a coleta da biópsia, aquele exame era extremamente perigoso para as gêmeas mas como no começo da gravidez as coisas não tinham sido fácies era algo que Mari não poderia fugir.

- Pronto...mamãe parece que tudo está bem, a senhora vai sangrar um pouco mas e bem pouco qualquer sangramento exagerando deve ser tratado com seriedade entendido?

- Sim senhora...

- mamãe a senhora e suas bebês estão um pouco acima do peso mas nada grave, de acordo com meus cálculos eles vão chegar na última semana de outubro, mas com esse tamanho todo eu estaria preparada para ter escorpianas bem bravas.

- ok doutora, obrigada...

Brulio ajudou Mari a se sentar na maca e a barriga estava enorme! Mari também parecia bem cansada.

- Só mais dois meses Mari

Brulio incentivou e Mari com dificuldade desceu da maca com ajuda do padrasto, a doutora também deu uma ajudinha vendo a dificuldade que ela tinha para sentar na maca.

- Sobre o parto, eu sei que a senhora que um parto normal, mas ainda é muito arriscado...tem certeza que não quer reconsiderar uma cesária?

- Não, eu vou ter as minhas filhas como deve ser.

- Cada corpo e um corpo, cada mulher e uma mulher, e cada mãe é uma mãe, se a senhora precisar de qualquer coisa na hora do parto, eu prometo que vou fazer, apenas se cuide e continue tomando as vitaminas ok

- obrigada doutora.

Dentro do carro voltando pra boate Mari fazia carinho na sua barriga olhando pro nada um pouco seria, Brulio olhou pra ela e sorriu.

- Está nervosa?

- um pouco....talvez mais do que eu imaginei que ficaria.

- Posso te contar um segredo?

Mari se ajeitou melhor no banco e o gaúcho percebeu que ela estava curiosa.

- Quando a Amanda me disse que estava grávida eu fiquei com muito medo...

- Medo?

- Sim! Eu era e sou até hoje o maior bebê nascido na minha cidade em todo o registro dos hospitais de lá, então eu olhei pra minha mulher tão pequena grávida de mim, eu achei que ela não fosse aguentar.

- mas o senhor não teve dois filhos?

- Tive, e por incrível que pareça o Arthur foi o menor acredita 3 kilos e 500, o Henrique foi 4 kilos e 300, o que eu estou tentando dizer é, tu consegue guria, se não fosse pra ter 2 bebês, não seriam 2 bebês.

- Valeu seu Brulio...

- Falando nisso! Olha o que eu comprei.

Com o farol fechado Brulio se virou e pegou uma caixa de madeira no banco de trás, Mari abriu a caixa e lentamente abriu um sorriso vendo um chimarrão de pelúcia, era muito adorável e tinha o símbolo dos gaudérios bordado.

- isso é muito fofo!

- quando tuas meninas tiverem grande faço questão de ensinar a andar de moto, vão ser gaudérios também!

- Com toda certeza seu Brulio.

Mari tirou uma foto e mandou pra Miguel e Kennan por instinto, mas logo se arrependeu, não podia ficar dependendo da boa vontade dos dois em participar.

No andar da dangeon balu batia um papo com os chocolate com pimenta enquanto Letícia verificava os quartos.

- Quando que você vai virar um cavalo marinho em Rubinho?

- com toda certeza não agora Balu!

Balu colocou a mão no cabelo do pequenino bagunçando um pouco, Jhonny sorriu um pouco colocando o braço ao redor da cintura do marido.

- eu quero ser avô Rubens...

- Balu!!!

- vai demorar um pouco ainda sogro.

Enquanto esse papo rolava Carina e Yuki estavam no corredor olhando pro nada uma do lado da outra.

- E então leãozinha como tá sendo viver fora das garras do seu papai e mamãe?

- Yuki....

- que foi?

- você sabe!

- Sei? Não...acho que não sei... afinal você que escolheu terminar comigo pra agradar o seu papai!

- A história não foi assim...

- Tá Carina! Não vou discutir com você...

- Algum problema aí?

Artemis apareceu no corredor e Yuki suspirou pesado andando sem direção aposta as duas, carina parecia extremamente cansada e meio frustrada, e agora a cunhada a encarava com aquela cara de nada que ela tinha.

- Que foi Artemis!

- Nada...mas eu entendo a raiva da Yuki...

- Eu não queria que as coisas tivessem terminado assim entre nós...

- Talvez as coisas não tenham terminando...

- Como assim?

Artemis deu de ombros e uma comoção foi ouvida no andar de cima, logo todos começaram a subir pro salão.

Chris e Arthur chegaram um pouco antes de Brulio e Mari, tava tudo indo muito bem até Hector aparecer, o engraçado mesmo foi ver Samuel com cara de cu usando o vestido laranja mais bonito que muita gente já tinha visto, elu estava linde, mas parecia triste.

Marcelo estava travado olhando pra Samuel de boca aberta tentando entender como o próprio por do sol tinha encarnado em uma pessoa, porém a ilusão logo passou quando a boca de Samuel abriu.

- Me sinto uma freira! 

- Makeda!

- que dia incrível pra se sentir mais feia que sua irmã mais velha.

Os gaúchos olhavam pra Makeda tentando compreender qualquer coisa que a ligasse a um ser humano, porque ela realmente parecia vinda de outra dimensão de tão bonita.

A porta do salão abriu e usando um vestido rosa bem fofo e delicado Cleo parecia algum tipo de fada andando pelo salão, mas assim que viu Makeda estava na cara quem seria a mais bonita entre as duas, a negra sorriu vitoriosas.

- Esse ponto já é meu Cléo!

De dentro da mochila que tinha trazido Cleo tirou uma tiara de flores pra completar o look e agora ela parecia uma fada, Makeda ficou visivelmente irritada.

- Em seus sonhos Make!

Mia parecia infinitamente desgostosa da situação, Liz e Bea a consolaram um pouquinho do jeito delas.

- Meu irmão tava se arrumando desdas 7 da manhã, tenho certeza que vai dar briga quando ele chegar.

- meu irmão é incapaz de se quer falar alto com o Dante Bea...

- É você tem um ponto...

- É normal eu me sentir feia olhando pro César? Quer dizer Cléo?

- Ela é muito bonita né?

- Já contei pra vocês que foi assim que eu conheci o Cesar?

Liz conseguiu entreter um pouco as meninas com seu papo, Mari, Erin e Ivete também entraram na conversa, foi aí que as duas melhores amigos chegaram.

O vestido preto com grandes fendas do lado que iam até a cintura exibia as coxas lindas e bem trabalhadas, a peruca branca destacava os olhos vermelhos, Roxana parecia uma vila saída de um livro de fantasia, ao seu lado Sakura parecia a princesa do mesmo livro, ambas estavam muito lindas.

Arthur travou no lugar sentindo uma gota de saliva escorrer, estava completamente entregue a qualquer coisa que Roxana pedisse, e quando ela se aproximou do marido a única coisa que saiu da boca de Arthur foi:

- pisa em mim.

Roxana riu e segurou Arthur pela axila o erguendo e então lhe dando um beijinho, eles eram um casal muito fofo.

Derrepente o barulho de salto foi ouvindo pelo salão e todos viraram pra trás vendo Eva com seu vestido dourado e um leque na mão, os olhos amarelos combinavam com o vestido.

- Realmente uma barra de ouro.

Vic ficou inciumado vendo Bruno admirando a ex, mas o jeito que Thiago estava olhando pro namorado era assustador, agarrou em Bruno e só aí a expressão de Thiago pareceu melhorar.

Eva olhou vestido por vestido para dar seu ponto, todas estavam lindas mais ainda faltava uma pessoa chegar, e como presságio, Tiresias entrou no salão com um vestido branco digno de uma rainha e um boque de rosas brancas, um véu cobria sua cabeça e os olhos azuis pareciam pedras preciosas no rosto perfeito.

- Caralho....tu parece um anjo.

Murilo falou de forma inocente e recebeu um sorriso lindo de Tiresias, sorriso lindo o suficiente pra fazer qualquer um se questionar internamente, o ponto foi dela.

Daniel estava muito sem paciência naquele dia e até prós clientes tinham levado patadas aleatoriamente, Bea percebeu.

- Daniel você tá estranho hoje, aconteceu alguma coisa?

Bea sussurrava pra não causar mais problemas pro ruivo.

- Não e nada não Bea.

- se não fosse nada você não estaria tão bravo

Daniel bufou e ficou ainda mais bravo, Bea achou aquilo uma gracinha e desejou ter um pouco da confiança que Daniel tinha.

- o aniversário do meu primo tá chegando e minha tia quer eu faça o bolo, mas eu tô sem tempo...

- isso é fofo

- eu amo meu primo mas estou sem tempo.

- Eu posso te ajudar

O ruivo encarou Bea por alguns instantes e sinceramente não tinha nada a perder, muito pelo contrário assim iria conseguir fazer o bolo de Ezequiel

- podemos conversar sobre isso mais tarde?

- claro!

Em meio ao caos que estava sendo aquela noite Gregório guiava um casal para um quarto na dangeon, recebeu agradecimentos e uma excelente noite quando sentiu sua boca ser tapada por grandes mãos.

Não era Balu, conhecia a brutalidade do mineiro, também não era Hector porque era alguém muito grande e musculoso, sentiu um perfume conhecido e tentou lembrar de quem era, por um segundo achou que poderia ser Bruno mas...

- Walter....?

- A gente vai ter uma conversinha Gregória.

O quarto que foram parar era um quarto agressivamente sado masoquista, tinha vários chicotes e outros instrumentos de tortura pendurados e tinha um cheiro interessante no ar.

- eu já tenho dois problemas muito grandes pra lidar Walter, você também não por favor.

- Relaxa, eu não tenho interesse por você, não dessa forma 

- isso me tranquiliza

- Mas nós ainda vamos conversar.

Gregório sentou na cama e essa tinha um colchão d'água deveras confortável Walter não parecia interessado nas expressões do caolho, então começou a falar.

- escuta aqui Gregório, a partir de hoje você vai parar com a sua birrinha ridícula contra o relacionamento do meu filho com o teu.

- A sinceramente viu...com licença Walter...

Gregório se levantou e foi caminhando até a porta sem ser seguido, quando chegou na porta pra abrir uma cadeira voou violenta na porta, obviamente não era pra lhe acertar mas aquilo foi assustador pra caramba.

- A gente vai conversar civilizadamente ou vou ter que apelar?

- Tu tem problema!?

- posso te fazer a mesma pergunta.

Walter caminhou até Gregório e o senhor se sentiu realmente ameaçado, como se fosse levar uma surra e pelo jeito que Walter o encarava não estava duvidando de nada.

- O Bruno gosta do Victor, meu filho é um bom rapaz, qual o problema dele namorar o teu sobrinho?

- Ele é homem....

Walter revirou os olhos como se aquela resposta não o convencesse, segurou o pulso de Gregório com força e o arrastou em meio a protesto de volta para cama onde foi novamente encurralado, dessa vez era possível ver que Walter não parecia com paciência.

- Não me provoque, você não faz ideia do que eu posso fazer com você...mas se quiser descobrir...eu não vejo problema

Gregório respirou fundo e encarou o australiano com um pouco de medo e raiva, quando percebeu o mais alto segurava a risada.

- Sabe do que você precisa Gregório?

O gaúcho cruzou os braços sem paciência, porém quando percebeu Walter estava a centímetros da sua pessoa.

Walter se curvou pra falar no ouvido do gaúcho mais velho, com aquilo imaginou que talvez os bala prateada teriam um pouco de paz.

- Te falta uma boa rola, isso é carência Gregório ficou visivelmente tímido e Walter riu um pouco se sentando na cama.

- Deixa os nossos filhos serem felizes, tenho certeza que não vai se arrepender.

- mais fácil falar do que fazer.

- Não custa tentar, e se quiser resolver seu problema eu estou livre.

- credo!

- Acredite, perto de mim o Hector é um anjo e o balu é um santo.

Assustado com essa informação o gaúcho se afastou um pouco do grandão que ria muito honestamente da cara apavorada do amigo, a noite se seguiu sem grandes complicações.


🌸💮⛩️


Hidetaka olhava Akemi-san com bastante atenção no momento, estava desconfiado de que a esposa estivesse se envolvendo com outra pessoa, se fosse verdade estarei feliz pois conseguiria voltar a opinião popular contra ela.

- Akemi-san está estranha esses dias

- minha cabeça está muito ocupada Hidetaka-Sama

- posso saber com o que?

- nada que atrapalhe seus negócios.

Hidetaka ficou extremamente desconfiado daquela frase, mas Akemi-san já tinha se preparado para situações como essas, se o marido queria um motivo para brigar ela tinha exatamente as cartas na mão.

- Hidetaka-Sama...estive falando com meu pai, talvez fosse melhor eu mexer em alguns aspectos da empresa.

- não! A empresa é da minha família

- mas a produção e da minha empresa, e so pra fazer uma média com o meu pai, assim quem sabe ele não invista um pouco mais.

Hidetaka pareceu ponderar um pouco, mas no fim não permitiu que Akemi-san mexesse nas finanças.

Akemi-san saiu do escritório do marido com um sorriso no rosto e meio que saltitante, era muito fácil entender os pensamentos de hidetaka se o assunto era dinheiro ela sabia exatamente como agir.

- tão fácil que chega a ser cômico...vou mandar um dinheiro para Yome-chan...e meu Joui também.

Akemi andou até o seu escritório na biblioteca e se sentou com um livro na mão e olhou para fora vendo as Sakura e o lindo seu azul, sentiu saudade do seus filhos.

- Jun, Joui, por favor estejam bem.


🌸💮⛩️


💉💚


Matheus era só uma criança, mas ultimamente sua cabecinha de criança estava confusa e assustada.

Gostava muito da tia! Mesmo ela sendo estranha, achava a tia divertida e boazinha, mas seu pai não parecia gostar tanto dela assim.

Se levantou da sua caminha e foi até o espelho do seu quarto se olhando nele, os pontos na cicatriz ainda eram horríveis e coçava loucamente, pegou o algodão com água do jeito que tinha sido ensinado e começou a colocar nos lugares que incomodavam mais.

Após fazer isso saiu do seu quarto a procura de seu pai por algum motivo, talvez só quisesse um pouco de colo.

Chegou nos quarto do pai e a porta estava trancada e de dentro saia uns sons estranhos, conseguia ouvir a voz do seu tio Manuel mas não entendia o que estavam falando ou fazendo, quando ia bater na porta sentiu uma mão no seu ombro, olhou pra trás e sorriu.

- Oi tia!!!

- Matheus, deveria estar na cama

- Queria ver o papai

- Seu pai está um pouco ocupado no momento.

- eu queria colo...

- Vem pro quarto da Tia, eu te conto uma história.

Sem pensar duas vezes o menino pegou a mão de Miriã e foi caminhando com ela até o quarto da mesma, olhou pra cima e realmente gostava muito da tia, queria que ela ficasse com eles pra sempre.


💉💚


🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️


Matemática não era seu forte mas percebeu facilmente que tinha dinheiro sumindo da quantidade que eles ganhavam em seus trabalhos.

Lorenzo suspirou pesado e tentando achar uma desculpa para tamanha falta de dinheiro, quem cuidava das finanças era Rapha porque ele que fazia as compras, e Lúcio cuidava de pagar as contas como água, luz e internet.

Revirou o cérebro atrás de desculpas e mais desculpas, tinha que confrontar Raphael e Lúcio sobre isso.

Pra sua sorte ambos estavam na laje conversando, andou normalmente até aquela parte da casa mas logo percebeu que tinha algo errado com os dois.

Lúcio passou o braço pelos ombros do baixinho e Rapha sorriu inocente, isso magoou um pouco Lorenzo tinha que admitir, mas então as coisas começaram a ficar estranhas Lúcio puxou Rapha pra mais perto e tirou do bolso algum tipo de drogas.

- Vai, eu prometo que vai ser legal.

- Lúcio...

- Tu não gosta de mim? Então prova

O estômago de Lorenzo embrulhou, tinha que parar com aquilo imediatamente.

- Rapha eu preciso...a ou Lúcio não te vi aí...

Tão rápido quanto o vento Lúcio guardou seja lá que droga ele ofereceu a Rapha e olhou pra Lorenzo bastante bravo, o negro por sua vez encarou o ex amigo com determinação, estava cansado de seguir as ordens daquele brutamonte.


☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️


Arthur estava todo feliz recebendo cafuné do marido, a vida podia ser muito boa de fato.

- Você ainda não me contou o assunto da reunião que teve com meu pai.

- depois eu te explico, porém a reunião deu um lucro inesperado

- lucro inesperado?

- Seu pai me deu uma joalheria pra gerir.

- uau, ele realmente confia em você

Arthur riu e se aconchegou melhor no peitoral do marido e então pegando o celular e abrindo em um documento específico.

- Aqui, já está parentada e tudo

- já até escolheu o nome? Caramba....

- Abre o arquivo...

Alex olhou para Arthur desconfiado mas abriu o arquivo lendo rapidamente, seus olhos se encheram de lágrimas vendo o nome da joalheria:

Agatha's.


Notas Finais


Muitas mini revelações ocorreram no decorrer do capítulo, quero ver quem pegou todas.
O Dante venceu o primeiro round da competição, mas também pudera, ela tava linda d+
Não gente o Alex não percebeu que o joui estava com tesão nele, as vezes ele pode ser muito inocente.
O inglês do Arthur tá muito bom inclusive!
Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏾


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...