Gal estava se sentindo 20 anos mais novo segurando a mão de Erin enquanto passeava com ela tomando uma casquinha, eles eram um casal fofo e incrívelmente esquisito.
Erin por sua vez estava bem feliz com a situação em que se encontrava, estava meio que subentendido que eles estavam namorando e Gal parecia ter aceitado esse fato também.
Olhou pra ruiva e sentiu as bochechas quentes ela era muito bonita, derrepente se sentiu um pouco inadequado por algum motivo que nem ele entendia muito bem, acabou soltando a mão dela.
De imediato Erin olhou pra trás vendo Gal lá parado um pouco triste, ele ficava bonito com aquela sombra preta esfumaçado, mas não queria ver ele triste daquele jeito.
- Gal, o que foi?
A voz dela era meiga e acolhedora, tinha um ar divertido e cheio de empolgação, ela brilhava como uma estrela, uma supernova radiante no céu, enquanto ele parecia um buraco negro.
Se tinha uma coisa que apavorava Gal profundamente era o fato dele se parecer com o pai de alguma forma, mesmo que remotamente e querendo sim ou não, no momento um homem de 35 anos estava saindo com uma moça de 23... igualzinho ao seu pai, isso deixava ele muito mal.
- Erin acho melhor eu ir pra casa.
- o que? Por que?
Erin segurou a mão de Gal e ele ficou vermelho e meio tímido sem saber exatamente como responder a ruiva.
- Eu acho que estou roubando seu tempo, sei lá, você é tão jovem e linda, eu sinto que estou agindo igual ao meu pai.
Erin ficou muito brava e trouxe Gal pra mais próximo segurando o rosto do mais velho determinada.
- Você não é seu pai Gal!
Os olhos verdes de Erin brilhavam de forma iluminada, os cabelos ruivos tão lindos voando com o vento, o coração de Gal falhou uma batida.
- E-Erin....você tem certeza de que quer ficar comigo?
Ainda segurando o rosto de Gal a mais nova roubou um selinho fofo do italiano e continuou a olhar bem profundamente nos olhos dele.
- Eu sou adulta Gal!!! E é você com quem escolho ficar!!!
Gal sentiu o rosto quente e em um ato de coragem foi na direção de Erin dando um beijo intenso e apaixonado, Erin ficou até sem jeito.
Soltou a mão dela e segurou o rosto de Erin com carinho aprofundando o beijo.
Se separaram e ambos os olhos dos dois estava dilatado e ambos estavam muito tímidos um com o outro.
- Vamos continuar andando um pouco.
- ok....
E eles continuaram o passeio.
Segurando uma cestinha de compras e empurrando seu carrinho Ivan estava bem feliz em encontrar Leonardo.
Leo por sua vez estava praticamente babando e puxando o ar de forma discreta, Ivan cheirava a laranja lima, um aroma cítrico e doce, os longos cabelos loiros e brilhantes eram vivos combinavam com aqueles amáveis olhos azuis, mas principalmente aqueles músculos enormes e maravilhosos torando nas roupas pretas eram uma tentação.
Instintivamente olhou pro meio das pernas do gaúcho e quase caiu duro... literalmente duro! Que Neca!
"Eu definitivamente sou muito gay"
Um grande problema com Léo e Henri também era o fato de que nenhum dos dois pode ser gay e se desenvolver corretamente sobre os cuidados de Giovanni, isso fez eles quase ineptos no quesito interagir com homem pelos quais se sentiam atraídos, e no momento Leo estava completamente sem noção do que fazer.
- Seu irmão é vegano né? Tem esse kibe de carne de soja que é bom, eu comprei errado uma vez e comi, e bem gostoso pode ser uma boa opção pra ele.
- o que?
- o kibe vegano, vai levar?
- Ah! isso... é uma boa pode colocar no carrinho.
Ivan se curvou um pouco fazendo sua bunda ficar bem impinada e Leo quase infarta.
"Eu quero morder essa bunda maravilhosa!"
Ivan estava totalmente alheio para a maldade nos pensamentos do italiano, na verdade estava bem feliz em ajudar o bonitão e estava esperando para aprofundar a amizade deles já Leo queria se aprofundar dentro dele isso sim.
Queria ter a coragem para chamar Ivan pro apartamento deles e fazer o sexo mais sujo e violento que a sua mente podia imaginar
Em duas pessoas as compras foram bem mais rápidas do que Leo imaginou que seria, passaram no caixa e Leo agradeceu, quando ia chamar o Uber Ivan o impediu.
- Coloca as compras nas ecobag que eu te levo em casa
- Eu não quero te atrapalhar Ivan.
- Não atrapalha nada, bora lá.
Completamente envergonhado e sem jeito Leo subiu na moto e Ivan fez ele envolver sua cintura e Leo ficou completamente sem graça e tímido com isso.
Fechou os olhos e se debruçou sobre o gaúcho sentindo o calor do corpo dele, o vento batendo no seus cachinhos e a sensação de liberdade fizeram ele se sentir muito bem.
Abriu os olhos e estava na frente do ninho dos abutres, não entendeu muito bem, Ivan desceu da moto sorrindo um pouquinho e indo pra dentro de casa voltando em poucos segundos, dona Ivete lhe deu tchauzinho do portão.
- Aqui, leva pra comer, foi eu mesmo que eu plantei!
Leo conseguia sentir o orgulho inocente na voz do loirinho, os olhos dele brilhavam de forma pura, na sacolinha vários tomatinhos cereja.
- Valeu Ivan.
- Agora eu te levo pra casa.
Em menos de 10 minutos estava em casa, se despediu e levou as coisas pro apartamento, guardou o que conseguiu e foi pro seu quarto onde caiu na cama de barriga pra baixo batendo os pés e esperneando se sentindo um idiota.
- Ele é tão fofo!
Se virou de barriga pra cima e abraçou o travesseiro completamente bobo e apaixonadinho.
- Quem sabe da próxima vez eu tome coragem para te chamar pra sair de verdade...
Ivete agradeceu Ivan por ter comprado os temperos que faltavam e Ivan foi lavar a mão pra ajudar ela no que Murilo não tinha conseguido.
Murilo tinha ajudado no que podia e agora estava no seu quarto vendo preço de maquiagem na internet, já tinha assistido até alguns tutoriais.
- o que eu quero com isso afinal?
Apagou o celular e se olhou no reflexo do vidro do aparelho, ele estava realmente muito mais bonito agora do que em carpazinha, estava mais confiante também...ainda sim...só por curiosidade...gostaria de se maquiar.
- o meu pai iria me matar.
Se virou na cama e ficou pensando por um bom tempo.
Gregório estava um pouco preocupado por Vic não ter dado notícias ainda mas assumiu que ele estava bem levando em conta o fato de Bruno ser extremamente super protetor, porém não iria mentir, estava curioso em saber o que eles estavam fazendo, perguntaria quando Vic voltasse.
Letícia olhava Marcelo dormindo na sua cama e ele sem o mínimo de dúvidas era um bobão, inocente até o último fio de cabelo e também muito fofinho.
- Você é um achado rapaz...
Fez um carinho nos cabelos castanhos e se deitou na cama com ele dormindo logo em seguida.
Marcelo acordou completamente atordoado no meio dos peitão de Letícia, se sentiu meio enjoado por algum motivo.
Saiu da cama com cuidado e esfregou os olhinhos acordando por completo, ainda estava com as roupas de ontem e queria tomar banho, voltaria para casa pra fazer isso, porém antes deixaria café da manhã pronto para os outros antes.
Fez café, fez uns mistos quentes e chá para Fernando, deduziu que o gosto dele fosse igual ao de Alex, e ele estava certinho.
Letícia estava mentalmente exausta por causa da dedetização então quando sentiu uma mão grande lhe chaqualhando se preparou para o ataque, ainda bem que parou a tempo.
- Bom dia professora!!!!
- Marcelo eu quase te matei.
- Que exagero, sei que a senhora não me machucaria.
- Confia demais em mim rapaz.
- Sim confio.
Ele estava muito fofo olhando pra ela, aquele rapaz confiava muito nela.
- Professora preciso ir pra casa tomar banho e trocar de roupa.
Letícia encarou bem ele.
- Não vai não.
Marcelo não entendeu muito bem mas Letícia se levantou da cama e a alça da sua camisola desceu revelando seu seio esquerdo, se cobriu de imediato e olhou pra Marcelo honestamente preocupada mas o rapaz tinha a mesma cara de vento de sempre, era como se ele tivesse visto qualquer outro objeto e não um seio.
- Professora a senhora tem que tomar cuidado.
Letícia percebeu que Marcelo tinha desassociado ela a figura feminina por completo, era capaz dela andar pelada na frente dele que ele não faria nem sentiria nada.
Andou pela casa com Marcelo a seguindo feito um patinho recém nascido, escancarou a porta de um dos quartos e Tristan dormia nele todo torto e dolorido provavelmente.
- TRISTAN LEVANTA JÁ!
- aí caralho....
Tristan caiu da cama assustado e sacando uma arma, mas logo se acalmou vendo Letícia e Marcelo na porta.
- Hora de trabalhar, levanta!
- Sim capitã...
A contra gosto tristan se levantou e foi se arrumar no banheiro enquanto Letícia ia para outra quarto, abriu a porta com tudo mas fechou de imediato ficando extremamente vermelha, olhou pra Marcelo e foi até ele segurando as suas mãos e colocando na frente dos olhos dele.
- Professora?
- Marcelo eu preciso muito que você fique com os olhos fechados um pouquinho tudo bem?
- tudo bem, mas por que?
- Só obedece tá...
O gaúcho não entendeu muito bem mas obedeceu, Letícia abriu a porta novamente e Rubens e Jhonny não sabiam aonde enfiar a cara.
- Vocês tão transando na minha casa...na minha...casa...
- Desculpa capitã...
- Não vai acontecer outra vez...
- Eu vou queimar esse colchão.
Os chocolate com pimenta não sabiam onde enfiar a cara.
- Vão se arrumar pra trabalhar...
Letícia saiu de dentro do quarto e foi levando Marcelo com ela pro último onde melodia dourada estavam dormindo abraçadinhos e felizes.
- FERNANDO, LUCIANO DE PÉ AGORA!
Luciano saltou da cama e ficou no em pé na posição de soldado e Fernando se arrastou pela cama de forma preguiçosa.
- Bom dia Letícia...
- Fernando preciso que compre roupas para o Marcelo não precisar voltar pra casa com a mesma.
Fernando bosejou e se espreguiçou fazendo Marcelo ficar levemente vermelho já que o mais velho era muito bonito.
- eu fiz chá pro senhor...
- a! Que fofo, obrigado Marcelo.
O gaúcho ficou vermelhinho e Luciano sentiu muito ciumes.
- Vou com você.
- não Lu, você fica.
- Mas...
- Só o Fernando é o suficiente.
Fernando foi comprar as roupas no shopping e Marcelo tomou um longo banho.
Saiu com a toalha amarrada na cintura e um pouco molhado, o corpo do gaúcho era de dar inveja a qualquer um.
Letícia entrou no quarto e Marcelo se cobriu um pouco melhor com a toalha, ela entrou com uma sacolinha de loja de roupas e colocou na cama para então ir até ele com um ar mais maternal.
- Espero que fique bem nessas roupas.
- Obrigada professora.
Letícia se aproximou sorrindo e pegou um pente e começou a arrumar o cabelo do seu aluno, Marcelo não entendeu muito bem mas também não iria questionar.
Algo engraçado era que tanto Marcelo quanto Letícia tinham uma eterna cara de rest Bitch face, então pra eles não pareciam tão simpáticos na realidade, bem Letícia era meio antipática, mas Marcelo era um fofo.
Marcelo vestiu as roupas e se despediu de todos voltando pro ninho.
- Esquisito você tratar bem alguém que mal conhece.
- Ele é meu aluno.
- A quanto tempo? 20 horas?
Tristan provocou a melhor amiga que olhou bem feio pra ele e arrumou o óculos soltando um suspiro bem cansado.
- Eu não vou viver pra sempre Tristan, eu preciso de alguém que vá proteger a Mia e o Samuel com a mesma lealdade que eu tenho
- E acha que o Marcelo pode ser essa pessoa?
Letícia olhou pro café em sua xícara e definitivamente era um excelente café, feito com carinho no mínimo.
- Ele é minha melhor escolha na realidade.
Laila e Naomi olhavam a porta do escritório de Antônia honestamente nervosas, sem contar também que estava uma gritaria dentro do ambiente, abriram a porta e viram seu tio Balu esfregando a cabeça cansado enquanto Shizui tomava chá e Antônia tinha um troço de tão nervosa.
- Como nossa oferta foi recusada pelo Marcelo? Ele ficaria milionário se entrasse para os sussuros!
- Não podemos forçar ninguém a entrar nas nossas divisões Tonya.
A mas nova dos Veríssimos da geração passada cruzou os braços e olhou feio para o irmão mais velho, não queria admitir que o irmão estava certo.
- Balu tem razão, foi escolha dele e devemos aceitar.
Só então os três olharam para porta vendo as meninas e elas não pareciam nada bem e visivelmente assustadas.
- Laila? O que foi filha?
- Naomi? Que cara é essa?
As meninas se olharam e então começaram a falar.
- COMO ASSIM A OLÍVIA SUMIU?
- Balu, Shizui-nee e Naomi-chan...por favor saiam...eu preciso ter uma conversa com a minha filha.
Os mais velhos se olharam e saíram, Shizui foi arrastado Naomi pela orelha e não soltava mesmo ela reclamando muito.
- Sente-se Laila...
A moça bonita o fez vendo a mãe se sentar também segurando a sua bengala e a olhando de forma bem triste e desapontada.
- Mesmo sua irmã fazendo de tudo por você minha filha, você ainda acredita que ela está errada?
- É muito difícil viver nas sombras dela mamãe.
Antônia soltou um risinho e se levantou andando até a filha, o barulho da bengala ecoava pelas paredes da sala.
- Me diga Laila, quem você é?
Laila abaixou a cabeça e fechou as mãos no tecido do calça, conseguia entender que tinha errado bem feio.
- Uma Veríssimo.
- E de que parte dos Veríssimos você?
- Da saita das máscaras.
- Que te faz?
- Um susurro.
- Exatamente, você é um susurro...as sombras são nosso lar e nós protegem.... então por que trata sua irmã com tanto ódio se ela te deixou no lugar mais seguro do mundo?
- o que?
- Que lugar seria mais seguro do que a Sombra da próxima magistrada?
Laila engoliu a saliva segurando o choro e não respondeu a mãe, Antônia por sua vez suspirou e passou a mão nas tranças um pouco frustrada.
- Vai ser impossível achar sua irmã, ela foi muito bem treinada....
Antônia voltou pra sua mesa e respirou fundo olhando para Laila um pouco brava.
- Por enquanto os deveres dela devem ficar com você Laila...pelo menos até ela voltar...se ela quiser voltar para o posto.
- Mas mamãe eu nem sei o que fazer!
- Ora, mas quem fez sua irmã fugir das responsabilidades foi você não foi? Lide com as consequências, eu vou começar a Procurar sua irmã, espero que não demore muito para encontrá-la.
Laila abaixou a cabeça derrotada, aquilo era um completo pesadelo.
Jiro chegou em casa com algumas roupas e um celular novo para Olivia, tudo comprado em dinheiro para não existir chance de rastrearem as compras que ele tinha feito.
- Olivia?
Saindo da cozinha com uma camisa enorme sobre ela e segurando uma espátula a moça bonita parece de bom humor.
- oi Jiro, eu fiz almoço.
- Valeu Olivia.
- É o mínimo que eu posso fazer já que você tá me escondendo aqui.
- trouxe algumas roupas pra você não precisar usar as minhas.
Olivia sorriu e voltou pra cozinha montando os pratos e então foi pra sala entregando um para Jiro que já estava sentado no sofá, eles comeram em absoluto silêncio.
Terminaram de comer e Olivia configurava o celular novo enquanto Jiro estava se consando para perguntar uma coisa.
- Olivia?
- o que foi?
- Por que você quer um filho comigo? Poderia facilmente fazer igual as nossas mães e fazer uma encenação artificial em alguma clínica.
Olivia olhou para o chão por alguns instantes e então de volta para Jiro com um sorriso um pouco triste.
- Porque eu acredito que você seria um bom pai...
Jiro ficou calado encarando a namorada por alguns segundos, Olivia sorriu percebendo a inocência e confusão no olhar do mais novo.
- Eu sempre imaginei como o meu pai era quando era pequena, e quando o conheci eu já estava velha demais para criar um vínculo com ele, eu não quero que o meu futuro filho sinta essas coisas...eu quero que o bebê que nasça de mim saiba que é amado pela mãe...e pelo pai... então eu fiquei tão feliz de terem escolhido você pra ser meu par... porque eu sei o quão amoroso você é de verdade.
Jiro ficou muito vermelho e desviou o olhar da prima/namorada mas então sentiu a cabeça dela escoltando no seu ombro.
- Joy.
- o que?
- eu quero que o nome do bebê que eu tiver seja Joy, esse é o nome que eu escolhi.
(Nota: "Joy" significa felicidade/alegria em inglês)
- É um nome bem bonitinho...
Olivia ficou um pouquinho vermelha e olhou para Jiro bastante envergonhada.
- E também é um nome que começa com as iniciais de nós dois.
Jiro ficou extremamente vermelho e olhou pra prima bastante envergonhado, ele não tinha reparado nisso, Olivia aproveitou e agarrou o asiático com carinho.
- Eu quero trazer felicidade pro mundo, pro nosso mundo...eu quero trazer felicidade pra você.
Se antes Jiro estava com vergonha agora ele queria desaparecer por completo, sentia as bochechas quentes e a boca seca, se inclinou um pouco e deu um selinho em Olivia, eles definitivamente trariam muita alegria pro mundo, só não sabiam ainda.
Gon e Thiago chegaram no estacionamento do elevador do prédio juntos e embora quisessem muito disfarçar ambos pareciam dois cachorros vendo os donos chegarem em casa, foram quase correndo ao encontro um do outro.
- Cheri!
- Cariño!
Trocaram um beijinho e se olharam de forma apaixonada completamente encantados um com o outro, dois idiotas apaixonados.
Se deram as mãos e entraram no elevador conversando animados sobre como o dia de trabalho foi, assim que abriram a porta do apartamento de Thiago viram Dominic com Jasper no colo a ninando, Yuki e Max pareciam extremamente felizes e falavam muito alto em francês, Gon olhou para Thiago e ele tinha lágrimas nos olhos.
- E VERDADE?
Gon se sentiu ser puxado com força para perto dos três franceses e agora de perto viram a marca de mão no rosto de Dominic, acharam melhor não perguntar.
- Chefes!!!! É Verdade! Ela tentou engatinhar!!!!
Thiago e Gonzalez se olharam e Dominic passou a bebê pra Thiago que a abraçou e começou a encher de beijos, estava tão feliz em ver ela crescer, olhou para Gon com os olhos cheios de água, se não fosse por Gonzalez jamais teria essa experiência.
Os Obscurite foram embora e Thiago ainda estava fascinado com seus filha estar crescendo, colocou ela no tapetinho da sala e então foi pegar um pouco de água pra ela.
- Thiago.... Thiago olha pra trás bem lentamente.
- Jasper...meu Deus....
Vindo com bastante dificuldade mas efetivamente Jasper dando a primeira engatinhanda na direção de Thiago, o francês se abaixou e pegou a filha a abraçando e então indo até Gon o agarrando também.
- Nossa filha tá crescendo Gonzalez!
Gon colocou a mão no rosto de Thiago e limpou as lágrimas com muita atenção e carinho, criar um filho com Thiago estava sendo a experiência mais incrível de toda sua vida.
Arthur chegou em casa e viu tudo bonitinho e organizado como sempre, tinha comida feita pra ele e uma notinha de amor na geladeira.
- Aí Alex....
Comeu, tomou banho e foi pro quarto vendo Alex virado pra parede evitando a porta, Arthur suspirou e se deitou esperando Alex se virar e o abraçar para dormir e isso aconteceu em segundos.
- Oi grandão...
Alex apertou o abraço um pouco.
- Está bravo comigo?
Pelo conto do olho Arthur percebeu que o marido tinha virado o rosto bem insatisfeito com aquela pergunta, porém não exatamente bravo.
Arthur estava se consando muito para contar que estava tentando fazer um contrato com Liz, ele e Alex se não guardavam segredos um do outro e aquilo estava comendo Arthur por dentro.
- eu sei que está escondendo algo de mim.
- .... perdão....
Alex suspirou alto, e fez carinho no cabelo de Arthur com bastante afeto.
- Então admite que tem um segredo meu rei.
- É mais complicado do que tu pensa.
- Uma resposta simples Arthur, "sim ou não"
Arthur se virou e olhou no fundo dos olhos vermelhos do marido sentindo muita culpa, não dava mais pra esconder.
- Eu vou fazer um con-
Sentiu o indicador de Alex nos seus lábios e parou de falar, olhou novamente para Alex e ele sorria de forma satisfeita para sua pessoa agora.
- Não precisa me contar Arthur, eu só queria que você fosse honesto comigo.
Arthur olhou para o marido um pouco perplexo e Alex se levantou sentado na cama, Arthur ficou olhando o perfil do marido completamente encantado e apaixonado
- as vezes eu não consigo entender seus pensamentos grandão.
Alex riu e se aproximou de Arthur lhe dando um beijinho na bochecha, o vento fez a cortina balançar atrás dele, os olhos vermelhos lindos brilhando no escuro enquanto os dedos dele faziam carinho no seu rosto, nunca imaginou que se apaixonaria por alguém daquela maneira.
- Todos tem direito de ter segredos Arthur, você também tem...
- então por que estava tão bravo?
- ter segredos e diferente de ser desonesto Arthur.
O gaúcho engoliu a saliva e se levantou também se sentado na cama olhando para seu marido absolutamente apavorado.
- Alex???
- Saber que você estava escondendo algo de mim doeu muito, mas doeu mais ainda você não admitir e tentar fazer Gaslight em mim, fazer eu duvidar da minha intuição e do meu conhecimento, pra mim isso foi extremamente desonesto Arthur.
- Grandão me desculpa! Nunca foi minha intenção te fazer se sentir assim...
- Eu sempre confiei em você Arthur, desde o primeiro segundo que decidimos estar juntos...mas agora não tenho certeza se devo continuar a confiar.
Arthur se viu apavorado com essa possibilidade, Alex sempre deu tudo de si para ele, mas ele tinha falhado com seu marido naquele quesito.
- Alex...
O mais novo ergueu os olhos secando uma lágrima antes dela cair, sentiu a mão calejada de Arthur no seu rosto e então um beijo apaixonado e cheio do mais puro amor e carinho.
- Eu te amo Alex...te amo mais do que a minha própria existência, eu escolheria a sua vida no lugar da minha infinitamente, tu me deu amor, tu me deu filhos...e sempre que eu procuro ver o que eu trouxe de bom pra sua vida eu não consigo ver nada.
- isso não é verdade!
Arthur sorriu e encarou o marido segurando o lindo rosto dele e enchendo de beijinhos e muito amor.
- Eu ainda não trouxe algo significativo para as nossas vidas Alex, então até lá eu peço por favor...confie em mim, eu não vou te decepcionar grandão....
Os olhos de Alex tremiam encarando Arthur, amava ele tanto seu marido que não sabia como colocar em palavras.
- Ok, eu vou acreditar em você meu rei...
- Isso é tudo que eu queria ouvir.
Os dois se beijaram completamente apaixonado, aquele amor não precisava ficar em segredo.
Mark estava dormindo quando os meninos chegaram, Yuki foi até o quarto e viu o líder completamente apagado, do lado na cabeceira vários papéis.
Yuki olhou para Dominic e Max e eles perceberam que o senhor estava exausto, todos fizeram uma nota mental de ajudar ele mas vezes.
Os três deram um beijinho no líder e ele realmente estava apagadasso e foram "brincar" no quarto de Dominic.
Yuki também estava exausta então apagou quase que de imediato, Dom cobriu ela e ficou vendo Max jogando e estava se divertindo até, colocou a mão no rosto sentindo arder um pouco.
- Você é bem mais forte do que imagina.
Max olhou pra Dom levemente bravo.
- Ninguém mandou você ser atirado.
- Só queria uma chance com você.
- pois vai ficar querendo.
Dom riu e se aproximou mais do esverdeado, timidamente colocou o braço ao redor da cintura de Max, o verdinho estava tão distraído que não percebeu isso.
- Max...
Max se virou e viu Dominic muito perto, os olhos dos dois se encontraram e quase de imediato Dominic agarrou o mais novo com força.
- Eu amo você Max...eu amo você...
Abraçou o mais novo com força sentindo o corpo pequeno cedendo ao seu abraço, já max sentia todo seu rosto queimando de vergonha e honestamente não queria sair daquele abraço.
Se afastou um pouquinho e olhou para o rosto envergonhado do amor da sua vida, não conseguiu resistir, segurou o rosto dele e fechou os olhos indo pra frente e encostando seus lábios nos dele, esperava um tapa, um grito ou um soco mais recebeu uma mão na sua nuca e arregalou os olhos.
"Ele tá me beijando de volta!!!!!!!??????"
Abriu os olhos vendo os de Max fechados aproveitando o beijo, o coração de Dominic acelerou desesperadamente.
Sentiu as mãos de Max entrando por debaixo da sua blusa e foi puxado ficando por cima de Max, se separaram e estava bem óbvio que Dominic não tinha ideia do que estava acontecendo.
Não conseguia ficar sem responder depois de receber uma confissão daquela, foi só um beijinho não teria grandes consequências não é... não é?
Dominic estava completamente primal, ele queria morder Max todinho e transar com ele até o mais novo desmaiar, queria ouvir ele chorando no seu colo por não aguentar o prazer, queria gozar dentro dele e ver pingando quando eles parassem.
- Maaaaaaaaaaaaaax~ ah!
Aquilo não era uma ereção, era um cacete, sentia duro na sua perna e ficou apavorado, se Dom quisesse ele o destruiria por completo.
- Dominic se controla.
- eu não consigo...eu preciso...
Dom deu duas bombadas e Max gemeu com o atrito das calças, isso pareceu deixar Dominic ainda mais feroz.
- Max....Max....Max...
Sentiu a língua quente dele no seu pescoço lambendo até a bochecha, e então um chupão no pescoço, tinha que parar aquilo.
- Dom, a Yuki tá no quarto! Se controla.
Isso pareceu fazer o mais velho se acalmar, depois de algum tempo Dom se afastou e se levantou pegando Yuki no colo e saindo com ela para colocá-la no seu quarto, nesse meio tempo Max fugiu e se trancou no seu quarto.
Dom já esperava que isso fosse acontecer, se sentou na cama e olhou pro teto respirando fundo.
- paciência Dominic... Paciência...
Era de madrugada quando o jeep/motorhome que as Leone estavam ouviu movimento do lado de fora, Artemis olhou pro lado de fora e não acreditou no que estava vendo.
Carla abriu a porta e deu de cara com Gabriel segurando o choro enquanto Agatha também parecia que tinha chorado um pouco, Matheus atrás dos dois parecia bem perdido mas querendo ajudar.
- Senhorita Agatha! Jovem mestre Gabriel! O que fazem aqui!?
Os irmãos Cohen Cevero começaram a chorar, e Matheus estava sem saber o que fazer.
- Eu quero ver o meu Papai!!!
- Daddy... Daddy!!!!
Carina estava em choque vendo Agatha chamar por Alex enquanto Gabriel queria ver Arthur, colocaram as crianças pra dentro do jeep/ motorhome e com muita dificuldade fizeram eles dormirem.
- Tadinhos...
- Acho bom a gente avisar pro Arthur e pro Alex.
- Já estou fazendo isso.
Joui olhava Cesar dormindo (desmaiado na realidade) e estava total e completamente maluco por ele.
"Eu quero tocar nele" os dedos coçavam para sentir aquela pele tão branca entre eles, a boca formigava para sentir os lábios dele.
- César...
Já o mais velho estava tendo o sonho mais incrível do mundo, Joui estava beijando ele completamente apaixonado e entregue.
- Joui...
Abriu os olhos lentamente vendo o asiático o encarar de forma maligna, mas para Cesar aquele era a coisa mais fofa do mundo.
- Cesar...você acordou...
O mais velho se sentou e encarou Joui de forma fixa, sentia que a sua alma iria sair de seu corpo.
- você me beijou Joui?
Joui ficou muito vermelho mas não respondeu.
- Por que me beijou?
Joui não tinha resposta.
- eu só queria muito te ver.
Cesar sentiu um negócio esquisito dentro dele, Joui estava na sua casa por vontade própria e eles tinham se beijado, aquilo queria dizer alguma coisa? Se sim o que era?
Cesar segurou a mão de Joui e olhou pra ele percebendo a respiração dele completamente descompassada e ele ficando muito vermelho.
Trouxe a mão de Joui pra perto de si e analisou bem a situação olhando dedo por dedo com cuidado até voltar seu olhar novamente para Joui.
- venha me ver sempre que quiser Joui, vou estar esperando por você...
Trouxe a mão de Joui pra mais perto e instintivamente Joui pulou nele, Cesar se deixou ser prensado na cama e estava encantado olhando os olhos pequenos de Joui dilatados olhando pra ele....só pra ele.
- Vem Joui, deita comigo.
Joui nem respirou direito e se deitou ao lado de Cesar achou que eles iriam transar mas esse não era o plano nem as intenções de Cesar.
Assim que encostou no colchão foi agarrado pelo mais velho de uma forma que nunca sentiu antes.
"so warm...my Dream...my flower...my Joui...only my"
- Cesar....
Sentiu os dedos de Cesar entrando em seus cabelos acariciando seu coro cabeludo de forma amorosa e muito gostosa, quase babou com todo aquele afeto.
- Stay Joui...Stay in my arms...
Ele cheirava bem, o abraço dele era confortável e o carinho era maravilhoso, Joui nunca relaxou tão rápido em sua vida, eles apenas conversaram e brincar, Cesar até fez comida para os dois, eles tiveram uma noite muito boa, e Joui dormiu nós braços de Cesar.
Christopher acordou nós braços de Brulio, estava morrendo de dor de cabeça do tanto que chorou, olhava o homem lindo do seu lado e só conseguia sorrir.
Passou a mão nos longos cabelos brancos e viu ele acordar lentamente e então abrir um sorriso lindo na sua direção, Christopher quase morre de tanto que seu coração acelerou.
- Bom dia querido.
Brulio se sentou e se espreguiçou um pouco olhando para Christopher com o sorriso no rosto, Chris estava muito vermelho por algum motivo.
Brulio sabia o tanto que suas palavras tinham afetado seu namorado, e tinha toda paciência do mundo para ele entender aqueles sentimentos, e estaria ao lado dele para ajudar ele em tudo que ele precisasse.
Brulio se levantou e esticou a mão para que Chris a segurasse pra levantar e foi isso que o gringo fez.
Mesmo que Christopher fosse realmente assustador, sempre que olhava dentro dos olhos dele se sentia muito amado e querido, mas agora o jeito que Chris olhava pra ele era tão intenso que fazia Brulio se sentir meio bobão e vulnerável.
- Brulio....
- oi querido.
Sentiu os dedos se entrelaçando com os seus e os olhos negros pareciam o absorver por completo.
- I love You....eu te amo....
- Eu também te amo querido.
Chris abaixou a cabeça um pouco olhando para o chão e então olhando novamente para o namorado.
- Pode ir comigo em um lugar?
Brulio sorriu e disse sim, nem imaginava aonde Chris o iria levar aquele dia.
Samuel acordou com Lupi lambendo a sua cara e Mia pulando encima dele enquanto Hector abria as cortinas de forma animada.
- Bom dia meu filho!
- Papai?....tá moh cedo!
- Au au...auuu aí
- lupi quietinho por favor vai....
- Vamos maninho tá na hora de levantar!
Hector sentou na cama do Filho e lhe fez carinho na cabeça Mia abraçou o irmão bem empolgada e sorridente.
- Filho fiquei sabendo da sua conversa com a Laila.
Samuel já imaginou que levaria uma grande bronca mas na realidade recebeu ainda mais carinho na cabeça.
- Você foi muito responsável e justo meu filho, estou orgulhoso de você.
Samuel sorriu e recebeu um abraço carinhoso de seu pai, estava feliz em ter colocado um pouquinho de juízo na cabeça da prima, esperava poder ver Olivia e Laila se dando bem algum dia.
Dante estava estranhando o comportamento da irmã, ela parecia bem preocupada com alguma coisa e honestamente assustada com ele.
- Bea?
Entrou no quarto da irmã e a viu lendo sentada olhando a paisagem, uma cena muito bonita e digna de virar um quadro, sua irmãzinha sempre foi muito lindinha.
- oi Dante!
Dante se sentou na cama e olhou bem pra mais nova tentando desafiar o que se passava com ela mas não conseguiu nada na realidade.
- Bea aconteceu alguma coisa com você?
Beatrice gelou dos pés a cabeça.
- Não...eu tô completamente bem e normal...
Dante ergueu uma sobrancelha e se aproximou da irmã segurando a mão dela e fazendo um carinho singelo.
- Você sabe que pode me contar qualquer coisa não sabe?
Bea engoliu e saliva e olhou para a mão do irmão sobre a sua, se sentia muito culpada mas morria de medo tá reação de Dante quando contasse, ele não era a pessoa mais calma e paciente que existe, muito pelo contrário.
- Eu sei, não é nada demais só tô com muita coisa na cabeça.
- Bea, você sabe que pode contar comigo...
Dante se levantou e foi até a irmã lhe dando um beijinho na cabeça e lhe fazendo um carinho delicado também.
- Me fale quando se sentir pronta.
- Obrigada Gaspar....
Dante saiu do quarto e Bea se sentiu ainda mais culpada em não contar, porém já queria contar para todos de uma vez, só não queria prejudicar Daniel.
Aron terminou de passar incenso na casa e viu seu filho puto no telefone, ele era igualzinho a mãe, chegava a ser cômico.
"Ele é muito bravinho e mal humorado.... tão fofinho meu filho"
- Se acalme meu Engel, Joui já é um homem adulto, ele dorme onde quiser.
- Mas e se acontecer algo com ele e a gente não ficar sabendo? Ele pode ser atropelado ou....
- Daniel....
O bruxo mais novo cruzou os braços fazendo bico e Aron morreu de amores, decidiu tirar uma com a cara do filho.
- quero ver se vai ser assim com suas filhas.
Daniel travou na hora olhando para o pai apavorado, ele nunca quis ser pai e o fato dos deuses já terem confirmado que teria mais de uma o assustava muito.
- Papa o senhor tem certeza de que vou ter filhas? No plural...
- Absoluta, e elas vão ser lindas, a mais velha vai se parecer MUITO com você, a mas nova e a que menos se parece-ra.
- o senhor sabe me dizer quem é a mãe delas?
- Isso não me foi revelado meu filho, eu sinto muito.
Daniel passou a mão no cabelo e olhou para o pai completamente apavorado, as vezes não saber das coisas é melhor.
- Eu nunca quis ter filhos, pelo menos não mais de um...
E nesse momento alguns altares de Daniel fizeram algo estranhos, alguns apagaram as velas outros coisas caíram, Daniel olhou pro pai apavorado.
- Isso não parece que foi decisão sua meu filho....parece que o clã vai reviver...e você será o patriarca dessa nova geração, ter uma filha é símbolo de prosperidade e novas vidas vindo...e você terá mais de uma, você é a chave pro clã voltar a sua grandeza meu filho.
Daniel estava apavorado em um nível inimaginável, talvez fosse melhor fazer uma vasectomia, não conseguiria ser um bom pai, mas então se lembrou de algo.
- Mas e o Ivan? Ele é meu aprendiz.
- Eu acredito que a função dele vai ser te ajudar a educar essas crianças.
- Nenhum Deus o escolheu pra trabalhar ainda, ele tem um altar geral e ainda tá esperando algum contato.
- Hummmmm....talvez seja melhor eu ter uma conversa com seu aprendiz.
Vic estava feliz no banco de trás de uma MERCEDES-BENZ G63 AMG prata, aquele carro devia valer o lucro da loja inteira de sua madrasta por no mínimo 5 anos.
Walter escutava a pedido de Vic "Solence - Blackout" nunca imaginou que uma coisinha fofa igual seu genro fosse ouvir algo assim.
Chegaram em um campo de treinamento e Vic ergueu uma sobrancelha olhando pro sogro com bastante curiosidade, no campo um grupo de homens um pouco mais velhos que Victor.
- Posso saber o que está acontecendo meu sogro?
- Só estou curioso em ver como você treinava seus subordinados, aparentemente pelo que o Bruno me falou océ era bem Severo.
Vic respirou profundamente e olhou pro sogro com uma carinha cansada.
- ok, vamos ver do que esses fracos são capazes.
Liz olhava Pedro brincando lá fora com uma xícara de chá na mão, Laura conseguia ver o quão apavorada ela estava só com a proposta, imagina se ela fosse um luzidio, duvidava que Liz tivesse estômago pra fazer ou ver muitas coisas que ela já tinha visto.
- Elizabeth?
- Eu vou aceitar a proposta do Arthur.
Laura abriu a boca um pouco apavorada e ansiosa, Liz colocou a sua xícara de chá na bancada e foi até a namorada segurando a mão dela, ambas estavam apavoradas.
- Liz ele é só um bebê, o treinamento de herdeiro e muito difícil...
- Laura esse é o único jeito de garantir o futuro e segurança do Pedro.
As duas olharam para o menino brincando feliz sem saber que seu futuro estava sendo completamente transformado no momento.
Liz olhou para a namorada e arrumou o cabelo dela com afeto.
- Sabe Laura, o Pedro fica muito sozinho nessa casa enorme...acho que ele precisa de uma companhia.
- Companhia?
Liz sorriu e trouxe a namorada mais pra perto um pouco empolgada com a ideia.
- o que acha da gente pegar um cachorro?
🔪🗑️
- Puta que pariu Boris ele tá ardendo de febre!
Damir viu o homem feio que doía se contorcer num frio estranho.
Boris se aproximou e quase vomitou vendo vários piolhos e carrapatos mortos na toalha (que por sinal estava enxarcada de sangue e pus)
- Isso não é normal Damir.
- A gente precisa fechar as feridas abertas e limpar as infecções ou ele pode ter um choque.
- Isso que dá querer ajudar os outros!
- Não é hora de chorar pelo leite derramado, cobre uma toalha na cama e me ajuda a colocar ele nela.
Boris obedeceu o irmão mais velho sem questionar, colocaram T-bag de barriga pra baixo e Damir começou a tratar os ferimentos mais nojentos e infectados, Boris não tinha estômago pra isso.
O cheiro de carne putrefa era insuportável, mas essa não era a pior parte, Damir até tirou o chapéu para tentar ver melhor, mas nada os preparava para o que estava por vir.
Damir percebeu que uma parte do tecido (pele) do mendingo assassino estava muito esquisita e quando puxou pra sua surpresa não era pele, era um óbvio curativo improvisado com algum tipo de papel, mas isso não era nem a pior parte.
Larvas.
Larvas comendo a pele de Theodore com ele vivo, Boris não aguentou e saiu do quarto para vomitar, já Damir estava em choque e também com um pouco de raiva.
- As pessoas que te contrataram ao logo da vida, não pensaram que você poderia chegar a esse estado?
Damir suspirou e trocou as luvas, era a primeira vez em muitos anos que sentia pena de alguém.
🔪🗑️
🌸💮⛩️🗡️
Akemi estava bem feliz olhando a janela do avião com destino aos Estados Unidos, tecnicamente era para ela ter assumido o braço da empresa de seu pai na filial que ele tinha no país, mas ela boba se casou com Hidetaka.
Odiava muito o futuro ex marido agora mas ao mesmo tempo olhava para trás e se via como aquela garota apaixonada e contente com seu papel de esposa e mãe e se perguntava o que tinha dado errado na vida deles.
Akemi amou Jun desde o primeiro dia que o tinha visto, mesmo assim ele nunca o chamou de mãe e ela também nunca exigiu, ficava se perguntando como as coisas aconteceriam se tivesse forçado um pouco mais a barra com Jun, talvez hoje ele não fosse só um lacaio de Hidetaka.
Também pensou o que teria acontecido caso tivesse ido em frente com sua primeira gravidez, mas aí se lembrava de Joui e se sentia culpada ao extremo.
"Joui-chan"
Levou a mão até a barriga e sentiu aquele imenso vazio, a pessoa que akemi mais amava no mundo era seu filho, ele merecia ter tido um pai melhor, uma família melhor...falhou em dar isso a ele.
"Não se preocupe meu filho, eu vou arrumar tudo certinho para que você não precise suceder seu pai, você pode ser um Jouiki, mas também é um Kim, afinal você também é meu filho"
- Aguentem firme meus filhos, mamãe está a caminho.
Hidetaka ainda estava no aeroporto esperando seu vôo decolar, abriu a sua carteira e viu a foto de sua família ali, retirou a foto e no bolso secreto lá estava, a foto de Junichii
- As coisas eram tão mais fácies quando você estava vivo Onii-chan...
Hidetaka estava com muita coisa na cabeça, e nenhuma era boa coisa.
🌸💮⛩️🗡️
💉💚
As irmãs demoníacas estavam se acostumando novamente a vida no campo, tudo era bem monótono e um pouco sem vida.
- Miriã...
- Fale Raquel....
- Você não vai mesmo me contar o que aconteceu com você?
Miriã jogou uma pedra no laguinho vendo ela quicar algumas vezes para então desaparecer em meio a água.
- Me meti com uma galera errada....acabei ficando presa.
- E por que não pediu minha ajuda?
Miriã olhou feio para a irmã, mesmo que Raquel tivesse força achava muito difícil ela conseguir fazer alguma coisa em relação aqueles homens enormes e assustadores, Raquel ficou quieta com o olhar da irmã.
- posso fazer mais uma pergunta?
- Claro que pode.
Raquel respirou fundo e se aproximou da irmã tacando outra pedra no lago, logo as ondas do impacto se expalharam por toda a água de forma perfeita.
- Tem tantos homens bonitos por aí...por que você quer tanto o Daniel?
Miriã de virou para a irmã com um lindo (e perturbador diga-se de passagem)
- Não é óbvio? Eu amo ele!
O amor de Miriã era corrompido e nojento, mas Raquel não conseguia ver isso, porque no final das contas ela tinha sido criada por aquele amor.
- Então eu nunca vou desistir de ter ele pra mim.
💉💚
❤️👹
Otto estava muitíssimo infeliz.
Emanuel estava sendo bem contado para de tornar o Ferreiro, estava feliz pelo quase namorado porém ele queria esse cargo mais do que ninguém, foi por causa disso que traiu a ordem.
- Está me ouvindo Otto?
- a senhor Henri, perdão, eu estava um pouco distraído, estou bastante atolado de trabalho.
Henri achou aquilo levemente estranho mas decidiu ignorar.
- O senhor conseguiu dispachar todos os livros como pedimos?
- Sim, estão indo de navio cargueiro, devem chegar no meio de janeiro como combinado.
- Excelente trabalho Otto!
- Excelente de fato.
Henri olhou para trás e lá estava Giovanni com um livro em mãos e se aproximando da tela, ele acariciava o objeto de maneira meio desconfortável aos olhos de Henri.
- Senhor Giovanni...
Giovanni sorriu e mostrou o livro na câmera para que Otto conseguisse ver, a capa vermelha de couro velho fazia aquele livro parecer o item de algum jogo de mmo rpg.
Otto olhou para o livro novamente e esfregou os olhos tentando ler, na capa estava escrito algo talvez em inglês, mas tinha duas palavras que o deixaram bem alerta.
"punishments" e "ignaros"
Ignaros são luzidios traidores da ordem, em outras palavras aquilo que ele era.
Otto engoliu a saliva, aquilo era uma ameaça.
❤️👹
🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️
Lorenzo transferiu seu salário para a conta de Rodolfo, assim Rapha conseguia pagar as contas mais fácil.
Kauã se sentou na mesa e tomou um gole de café olhando os namorados com um sorriso um pouco sapeca.
- Quando a gente vai sair junto outra vez?
Os três mais novos ficaram vermelhos de imediato, ainda bem que conseguiram disfarçar antes de Lúcio o Rodolfo chegarem na cozinha.
Lúcio estava no melhor sentido da palavra, um cu de pessoa nós últimos tempos, porém por algum motivo estranho ele deu uma parada de reclamar.
Se Kaike estivesse ali todos os Assombrados estariam a mesa tomando café, fazia muito tempo que isso não acontecia.
Renan estava feliz tomando seu leite com Nescau (tudo comprado no vale alimentação de Lorenzo) quando fez uma carranca confusa e chegou bem perto de Rodolfo quase cafungando o cangote dele.
- Que isso piá?????
- Seu Rodolfo...que marca de dedos são essa no teu pescoço?
As marcas obviamente não eram feitas por uma mulher, Rodolfo tinha que achar uma desculpa e rápido, ou os seus meninos podiam começar a desconfiar dele, ele definitivamente não estava pronto para se assumir, e nem sabia se um dia estaria, e principalmente, não podia deixar o segredo de Guilherme vazar, tinha que pensar rápido.
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
Mari olhou pela janela do apartamento enquanto amamentava a viu algo que jamais imaginou que iria ver em toda sua vida.
Kennan e Miguel estavam brigando.
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