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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Sofá


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oioi gente!
Desculpa a demora, eu tive que resolver algumas problemas.
Esse cap tem hot logo no início, espero que vocês gostem.

Capítulo 181 - Sofá


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Sofá

Brulio já tinha terminado de assistir um filme de Christopher que era uma comédia romântica e agora assistia um filme de ação, também planejava assistir a trilogia de Erick tufão, sabia que nessa franquia Christopher era o "cara da sala do computador" e queria muito ver como ele se saia em papéis de suporte porque como mocinho ele era perfeito, também queria ver ele como vilão.

O cabelo de Chris era tão preto quando ele era jovem que chegava a ser assustador, os olhos também pareciam devorar sua alma, sem contar aquele sorriso lindo que ele ainda tinha.

"Ainda bem que eu não te conheci na juventude"

Olhou o tela de forma determinada, seu namorado além de ser extremamente bonito tinha um charme e conseguia atrair qualquer um que desejasse, duvidava muito que conseguiria resistir a ele.

- Brulio??

Se virou pra trás vendo Christopher vermelho e tímido com alguma coisa, a cada passo que ele deva ficava mais rosado, achou aquilo fofo e estranho.

- Christopher algum problema?

- What are you doing?

Brulio piscou duas vezes vendo Christopher ficar ainda mais vermelho e tímido, porém ele não tinha entendido a pergunta, mas sabia que quando Christopher falava inglês daquele jeito era porquê estava envergonhado ou coisa parecida.

- o que foi querido?

- Você está assistindo My moves?

- Ah, sim! Você atua muito bem.

Chris era uma maçã de tão vermelho no momento.

- Por que?

- hum?

- por que você está assistindo meus filmes?

- Só queria te ver atuando.

Chris se abraçou timidamente fazendo seu peitoral parecer ainda maior, Brulio queria muito entender o que estava acontecendo.

- Christopher tu tem algo contra eu ver os seus filmes, tu agiu igual quando eu assisti os seus de terror com o Hector.

Christopher desviou o olhar um pouco envergonhado.

- Não você em específico, mas me ver na tela jovem faz eu me sentir...meio idiota.

Brulio travou no lugar completamente perdido com aquela frase, se tinha uma coisa que Christopher não era, era ser idiota.

- Quê?

- você não sente isso também? Quando eu olho para mim pela tela eu me sinto muito bobo e irresponsável, sinto vergonha da minha imaturidade e também me sinto inseguro por não ser mais tão bonito.

"Imaturo"? "Inseguro"? Brulio fechou os punhos bravo e segurou Christopher pelos ombros olhando pra ele bem sério.

- Eu nunca acharia isso de ti.

Trouxe o namorado pra se sentar com ele no sofá e segurou suas mãos, ainda achava interessante a diferença de temperatura que ambas tinham.

- Quando eu olho pra tela e te vejo, tudo que eu consigo pensar e em como tu é lindo e como eu tenho sorte de ter te encontrado, eu te amo independente das suas escolhas e atitudes passadas.

Sentiu que Christopher agora segurava suas mãos também e isso fez ele sorrir um pouco, como agradecimento deu um beijinho na bochecha do seu gringo.

- Desde quando você é bom assim com as palavras?

- Se tu soubesse o quão fácil é pra mim falar contigo não faria essa pergunta.

Encostou a sua testa na de Chris e sentou ele relaxando consideravelmente, ficava muito feliz em poder acalmar ele.

- Não é justo.

- O que?

- Você já me viu mais novo mas eu nunca vi uma foto sua mais jovem.

Isso era uma verdade, se afastou do namorado pegando seu celular mexendo uns bons 3 minutos até encontrar uma foto da gangue a uns 30 anos atrás.

- Aqui!

Na foto tinha Ivete, Gregório, Brulio e um homem com uma tatuagem na cabeça, sabia que esse era Rodolfo.

Olhou bem pra Brulio na foto e então para Brulio do seu lado e teve vontade de bater em todos os moradores de Carpazinha, como eles ousavam dizer que aquele homem não era bonito! Outra coisa que o surpreendeu também foi o fato de Gregório ser bem bonito, não que ele não fosse bonito hoje, mas entendia a fama dele de cafajeste, Ivete também era e ainda é uma mulher muito bonita.

- Eu era esquisito né?

Christopher olhou para seu namorado pronto para lhe dar uma bronca, mas percebeu que Brulio estava um pouco cabisbaixo.

Sentiu Christopher se aproximar e segurar seu rosto com a mão da prótese o fazendo olhar pra ele.

- Você sempre foi muito bonito.

- Se continuar falando isso pra mim e capaz d'eu acreditar.

- Credite, você é lindo, muito mais bonito do que eu.

- TU É MUITO MAIS BONITO QUE EU!! INFINITAMENTE! SE EU TIVESSE TE CONHECIDO NA JUVENTUDE EU TAVA FUDIDO!

Brulio rapidamente tapou sua boca e viu Christopher erguer sua única sobrancelha um pouco curioso com o que tinha ouvido.

- Como assim Brulio?

Se antes era Christopher que estava tímido parecia que agora a timidez dele tinha sido completamente transferida para Brulio, o gaúcho parecia que queria fugir de tanta vergonha.

- e que...se tu aparecesse e me cantasse...eu provavelmente ficaria sem reação....eu nunca conheci ninguém tão bonito quanto tu.

- Você me lisonjeia demais Sweetheart.

Sentiu um beijinho no canto da boca e um carinho na sua bochecha, ver Christopher sorrindo pra ele daquele jeito o deixava meio idiota e atrapalhado.

- o que foi? Você tá muito vermelho!

"É culpa sua por ser bonito desse jeito!"

Segurou Christopher pela cintura e o trouxe sem dificuldade para o seu colo, aquela Slut/whore waist de Christopher era sacanagem com a sua cara, os músculos de Christopher eram trabalhados a perfeição, cada um deles melhor e mais bem cuidado que o outro, ele parecia estar sempre no pico de seu potencial e saúde e tinha plena noção que se mostrassem o corpo dele para pessoas aleatórias muitos não dariam pra ele mais de trinta anos, a pele macia e cheirosa cobrindo a carne durinha e os músculos perfeitos pareciam até uma afronta ao resto da humanidade.

Se recostou no peitoral musculoso e firme de Brulio sentindo o calor dele na suas costas, as mãos calejadas seguravam ele com força pela cintura e a respiração dele batia na sua nuca, Brulio era do jeito mais esdrúxulo de se dizer, gostoso pra caralho, os braços dele pareciam duas toras de madeira de tão grandes, e as coxas enormes e firmes, aquele cabelo tão longo e prateado caindo sobre os ombros destacavam a cor linda de sua pele, como alguém poderia dizer que ele não era bonito.

"Ele cheira tão bem!"

Se tinha uma coisa que Christopher sempre foi, é cheiroso (e todos os patriarcas eram na realidade) aquele homem deixava um rastro de perfume por onde passava impossível de se ignorar, sentiu ele se remexendo no seu colo e também ficando vermelho, estava cutucando onça com vara curta.

- Brulio não faz assim.

- Desculpa, eu gosto do seu cheiro.

Não mentiu, abraçou Christopher ainda mais forte e voltou a assistir o filme vez ou outra perguntando alguma coisa, estava tudo normal até a cena de sexo que tinha naquele filme em particular.

Brulio enrijeceu vendo Chris pegando a atriz com força e vontade, seu primeiro pensamento foi que ele não conseguiria satisfazer o Chris de 30 anos atrás nem fudendo, se aquilo era uma atuação tinha medo de como ele era na vida real.

O segundo pensamento foi que Christopher já tinha ficado com as mulheres mais lindas que já andaram por Hollywood e isso o fez se sentir inseguro e muito enciumado.

Olhou para baixo e percebeu seu gringo olhando pra ele de rabo de olho, parecia que ele estava lendo seus pensamentos.

- Se quer perguntar algo você pode.

Brulio travou um pouco no lugar e então segurou Christopher com um pouco mais de força, uma das mão entrou por debaixo da camiseta sentindo a pele macia em sua palma, Christopher se segurou para não gemer.

- Isso é mesmo tudo atuação?

- nessa parte sim, os beijos são reais até certo ponto.

- Tu nunca sentiu nada? Porque isso é intenso demais até pra assistir.

- Eu sei me controlar muito bem Sweetheart.

- tu não ficava com vergonha?

Dessa vez Chris parou pra pensar com a mão da prótese no queixo.

- Na verdade muitas vezes se eu tinha um bom relacionamento com a pessoa que contracenava comigo era bem divertido.

- Divertido?

- Sim, você nunca brincou de lutinha com seus amigos? Pra mim era a mesma sensação, sem contar que eu sempre fui muito respeitoso com todas as pessoas com quem trabalhei, mommy me ensinou a ser educado e gentil com quem era bom comigo.

Brulio olhou pra tela e Christopher estava literalmente no meio das pernas da atriz e sem camisa, parecia uma tarefa muito difícil não sentir nada nessas situações.

- Ainda parece muito um porno...

Foi se ouvida uma risadinha singela e levemente debochada vindo do judeu bonitão, o cérebro de Brulio já ligou vários pontos.

- Tu já fez porno?

- Não, mas tenho várias sexy tapes.

- Que?

- se as pessoas tentassem algo contra mim ou contra minha mãe eu precisava ter uma defesa, minha mãe também tinha várias, principalmente de testes do sofá, mas a maioria do conteúdo dessas fitas não é sexual, são mais pessoas falando o que queriam fazer comigo.

Chris sentiu Brulio o apartando com carinho e encostando a cabeça na suas costas.

- Não deve ter sido fácil ouvir esse tipo de coisa.

Ah! Aquela sensação, Christopher já tinha assimilado ela antes, "empatia" e "cuidado" ele era um empata sombrio, isso queria dizer que ele entendia o que aquela pessoa estava passando mas não se importava, pra ele qualquer situação poderia ser usada para manipular e destruir o desafeto, e se fosse de alguém que ele gostava o ajudava a montar um plano para ajudar na situação, então sentir o real afeto de Brulio fazia ele ficar todo mole e bobinho, porque sabia que os sentimentos de Brulio eram reais e sinceros.

- não era muito fácil mesmo.

Não mentiu, sabia que 90% das pessoas que conheceu estava interessada em seu corpo ou seu dinheiro.

- Tu é muito mais do que só um cara bonito.

Christopher sorriu.

- obrigada Sweetheart.

A cena ainda continuava e Brulio parecia meio desligado da realidade, na verdade ele estava com inveja da atriz, e também com um pouco de ciúmes.

- Você quer tentar?

- o que? 

- Você quer tentar refazer a cena? A diferença é que eu não vou só brincar de faz de conta com você.

Brulio ficou muito vermelho mas sem pensar nas consequências desses atos acabou concordando.

Os olhos de Chris brilharam e sem perder tempo saiu do colo do namorado e olhou pra Brulio como se ele fosse o mais delicioso chocolate do mundo.

Colocou a mão de carne no peito do namorado e o empurrou para deitar no sofá, foi nesse momento que Brulio repensou um pouco sua decisão.

Já estava acostumado a ter Christopher entre suas pernas mas nunca conseguiria se acostumar com o olhar de seu namorado pra ele, muito menos com o sorriso macabro, em momentos assim ele se sentia pequeno e vulnerável, não era uma sensação ruim, principalmente levando em conta o quão bem Christopher o tratava quando iam pra cama juntos, porém a sensação de ser completamente devorado e desejado daquele jeito era um pouco intimidante, sem contar que ele não conseguia acompanhar o ritmo de Christopher nem ferrando, ele tinha uma estamina do caralho.

Sentiu o toque em seu rosto e sempre que olhava para os olhos de Christopher sentia que estava próximo da mais profunda escuridão, e não se importava eu ser devorado por ela.

Café e nicotina sempre foram elementos que encontrava quando beijava alguém com que se relacionava, chegava a ser engraçado que todos os seus relacionamentos sérios até hoje tinham sido com fumantes, porém o gosto de Brulio era diferente, se afastou dele vendo o gaúcho ofegante e o olhando intrigado.

- Isso não foi um beijo técnico...

Christopher abriu um sorrisinho cruel e foi se aproximando lentamente do namorado vendo os olhos dele focados na sua boca.

- Eu posso te ensinar como dar um beijo se quiser.

- tu já sei isso a muito tempo.

- Então me mostra seu melhor.

Sentiu braços musculosos o abraçarem pelo pescoço e foi puxado para um beijo intenso e levemente desesperado, amava sentir o quanto Brulio desejava por ele.

Conforme o beijo se aprofundava mãos começavam a passear pelos corpos, o calor de ambos começava a esquentar enquanto as línguas dançavam de forma agoniada dentro da boca um do outro.

- Ah... Christopher...

Jaqueta e camiseta no chão da sala, os músculos perfeitos eram tratados com carinho pelo namorado, Christopher tirou um tempo pra beijar aquele peitoral maravilhoso deixando alguns chupões e mordidas pelo caminho que sua boca deixava.

- Ah....ah! Chris...Ah! Assim não...

- E que você fica so cute marcado desse jeito.

Os cabelos prateados espalhados pelo sofá, o corpo perfeito completamente entregue, os músculos tencionavam a cada toque que ele dava em seu corpo, ele era literalmente muito pra ele lidar.

Fechou os olhos aproveitando cada toque que o gringo lhe dava aquela sensação era muito boa, ser amado era indescritível, queria fazer Christopher sentir pelo menos 1% do que ele sentia (mesmo que soubesse que era algo complicado para seu gringo) 

Tirou o restante das roupas do gaúcho e sempre parava alguns minutos para olhar pra ele um pouquinho, se sentia intensamente sortudo por ter um homem como ele.

Segurou a manga da sua camiseta e puxou pra cima revelando seu corpo perfeito, o cabelo ficou um pouco bagunçado e isso só o deixou mais charmoso.

Abriu a calça e puxou o pau pra fora mostrando que ele já estava duro.

Se aproximou mais do namorado e então começou a sua diversão.

- ah! Ah! Hummmmm....

Brulio tapou a boca pra não gemer mais alto que aquilo, sentia os dedos de carne do namorado subindo e descendo no seu falo e no de si mesmo.

Os dois pênis eram grossos e grandes então a mão de Christopher não ficava em um lugar sempre, o líquido perolado que saia dos dois ajudaria na hora de preparar seu namorado.

- Ah! Hummmmm.... Nrgk! Ah! Christopher.

- You are so gorgeous... ah! 

Foi nesse momento que Brulio agiu por instinto e cruzou as pernas na cintura de Chris, Brulio não sabia que aquele simples ato queria dizer: "você é meu e eu não vou deixar você escapar" e secretamente Christopher adorava esse tipo coisa.

- Dentro...eu preciso de você dentro de mim...Ah....

- Seu pedido é uma ordem...

Com a mão toda melada de pre gozo de ambos passou na entrada de Brulio o vendo se contorcendo com a invasão.

Os dedos dele eram finos e compridos, já deveria ter de acostumado com aquela sensação porém era inevitável se contorcer e gemer o nome dele com a cada centímetro entrando nele.

- Ah! Ah!....Arf....arg..... Christopher....Ah!

Sorrindo Chris colocou o dedo ainda mais fundo sentindo as pernas de Brulio se fecharem mais na sua cintura, se ele continuasse a fazer isso poderia acabar se arrependendo.

Enfiou tão fundo que começou a fazer pressão na próstata alheia, quase que imediato Brulio arqueou as coisas enquanto revirava os olhos em prazer.

- Aaaaaaah! Christopher... é muito.... fundo.

Estava se segurando muito pra não desfalecer logo no começo da coisa, infelizmente ou felizmente na realidade Christopher era muito bom no que fazia.

Sentia seu corpo quente e também uma leve fraqueza, sabia que isso eram as consequências dos toques do namorado, porém ainda era difícil se acostumar com aquele fogo todo que aparecia com os toques dele.

Sua próstata foi pressionada com força o fazendo puxar o ar e arquear as costas em prazer, não dava para se controlar tendo Christopher por cima dele daquele jeito.

- Ah! Huuuummmmm Chris...por favor...eu não tô aguentando mais....

Mais de dois metros de altura e completamente derretido no sofá, o calor das coxas dele envolvendo sua cintura fazia ele querer cometer as maiores atrocidades com o namorado, e era isso mesmo que iria fazer.

Tirou os dedos de dentro de Brulio vendo ele morder o lábio inferior para não gemer, esforço esse que foi em vão.

Puxou ainda mais pra baixo a calça e a cueca exibindo o membro grande e grosso, Brulio engoliu a saliva, mesmo já tendo recebido Christopher dentro dele outras vezes ainda não acreditava que conseguia aguentar tudo aquilo de homem.

Sentiu ele se posicionando melhor e e tão algo viscoso e molhado na sua entrada.

- Respira fundo Sweetheart.

- Que? Hummmmmmmmmmm!!!

Revirando os olhos por causa da invasão tão forte e profunda Brulio abraçou o namorado o trazendo pra mais perto ainda, as peles se tocando faziam Brulio delirar.

Se tinha algo que Brulio adorava era a pele de seu namorado, ela era macia e perfumada de um jeito que nunca tinha sentido, era como tocar seda, o perfume dele também era surreal, aquele maldito sorriso perfeito e olhos negros que pareciam devorar sua alma, mas principalmente aquele beijo que só ele sabia dar.

Sentiu a mão de Brulio se enfiando pelos seus cabelos e aprofundando mais ainda o beijo deles, conseguia entender perfeitamente o que ele queria.

Era sempre quente e confortável dentro de seu gaúcho, ele o recebia com entusiasmo e conseguia sentir cada celula dele pedindo por ele, como resistir a isso? 

A primeira bombada fez Brulio morder seu lábio levemente, aquilo era provocação demais!

- você tá me provocando? é isso mesmo?

- Ah... não...foi sem...querer...ah!

Brulio sentiu o dedão de Christopher no seus lábios e instintivamente abriu os olhos dando de cara com aquele sorriso macabro e olhos negros, ele estava fudido.... literalmente.

- Acho que você vai precisar morder outras coisas Sweetheart.

- o que? Ah!

"Muito forte!"

Viu estrelas! Aquilo doía de um jeito gostoso, nunca imaginou que teria aquele tipo de sensação, sentiu os dentes dele cravando em seus pescoço e dessa vez doeu de verdade, como resposta enfiou as unhas nas costas dele.

- Ah~ 

Arregalou os olhos sentindo a sua pele ardendo com as bombadas tão fortes, porém o que mais o impressionou foi com toda certeza aquele gemido no seu ouvido, ele realmente gostava de sentir dor, ou melhor, gostava de sentir dor com prazer, porém antes de raciocinar isso precisava entender o porquê não conseguia controlar seu corpo.

- Ah! Ah! Christopher! Hummmmm...

Os beijos intensos faziam ele perder completamente a noção das coisas, o som das peles se chocando de forma rápida e ritmada pareciam o hipnotizar.

Cada toque dele fazia seu corpo ter mais energia, podia ficar horas comendo Brulio, ele era simplesmente delicioso.

Se separou dele percebendo que não tinha mais pensamento dentro daquela cabecinha linda, exatamente do jeitinho que ele gostava.

- You look so cute like that!

A voz dele parecia o atirar ainda mais, se ergueu um pouco e cravou os dentes no ombro do gringo enquanto revirava os olhos de prazer, isso deixou Christopher com ainda mais pique.

- You are messing with Danger Sweetheart.

- Chris! 

O suor dos dois se misturava de forma quase que natural, o som e o cheiro da sala faziam as coisas ficarem ainda mais intensas, a cada beijo mais beijos eles queriam trocar.

Os longos cabelos brancos espalhados pelo seu sofá, aquela voz grossa gemendo seu nome enquanto o olhava daquele jeito, não sabia nem como lidar com isso, só queria Brulio pra sempre em seus braços.

Não estava aguentando mais abriu os olhos e viu Christopher o encarando encantado, bem nesse momento sua próstata foi atingida e não conseguia mais gozou gostoso, sentiu seu abdômen ser sujo e pelo visto Christopher estava melado também.

Cristopher saiu de dentro dele e se estimulou um pouco mais, mesmo letárgico Brulio viu e se aproximou abrindo a boca, a visão era bastante agradável para Christopher.

Se aproximou mais e gozou na boca do namorado, Brulio conseguiu engolir tudo olhando pra cima, ele não fazia ideia de como conseguia fazer Christopher perder toda sua sanidade.

Limpou o canto da boca e se olhou todo sujo se sentindo um pouco envergonhado por algum motivo.

- gostou da aula?

- Tu é muito descarado!

- Sorry Sweetheart, vem eu te ajudo a se limpar.

Deu um beijinho na bochecha do namorado e se levantou do sofá oferecendo a mão para que ele segurasse.

- Você devia deixar mais roupas suas aqui....ou deixar eu comprar mais roupas pra você.

- Querido já conversamos sobre isso...

Os dois senhores andaram de mãos dadas até o banheiro onde tomaram banho juntos, e depois de limpos, passaram o resto do dia juntos.

Alex acordou vendo Arthur agarradinho nele sendoa  coisa mais linda e preciosa da humanidade, sorriu inocente e passou seus dedos pelo rosto dele com cuidado para não acorda-lo se sentindo o homem mais sortudo do mundo.

Se levantou e foi até o banheiro se olhando no espelho e imediatamente ficando insatisfeito com o que viu.

Sempre que sua barba decidia aparecer ficava revoltado porque ele era muito parecido com Marques, e isso era uma das coisas que mais detestava na vida, então começou seu doloroso ritual de tirar a barba com cera quente e passar o inibidor de crescimento de pelos faciais, fazia isso desde os 16 anos quando realmente começou a aparecer barba nele, ainda bem que era pouco sempre.

Fez seu skin Care e ficou por alguns segundos encarando seu cabelo, se não tivesse prometido a Arthur que não iria cortar já meteria a 0 naquele instante, mas como queria agradar seu marido teve outra ideia.

Colocou uma roupinha meio antiga que não daria problemas caso sujasse, pegou uma maçã e deixou um bilhete para Arthur.

Ouviu o toque dos Cohen e abriu os olhos sentindo uma terrível dor nas costas, olhou ao redor e percebeu que tinha dormido na sala com vários desenhos espalhados por ele, então teve uma aterrorizante realizações.

"Eu tô virando meu pai!"

Cesar balançou a cabeça se levantando rapidamente e indo até a porta abrindo para o seu irmãozinho.

- Good morning big brother!

- Good morning Sunshine!

Deu espaço para Alex entrar e assim como Joui ele olhou a bagunça meio preocupado.

- eu tô trabalhando, nem pensa em criticar meu apartamento hoje.

Meio a contra gosto Alex escolheu se calar, e então colocou a maçã na mão do irmão.

- o que é isso?

- Pagamento!

- pagamento? Pra que???

- Eu quero que você corte meu cabelo bem bonito pro meu rei ficar feliz.

Cesar soltou uma leve risadinha e fez um carinho na bochecha do irmão com muito cuidado e afeto.

- Senta aí, eu vou pegar minha máquina.

Arthur rolou na cama e então abriu os olhos se sentindo sozinho.

"Cadê meu grandão?"

Foi até o banheiro onde viu sinais de uso das coisas de Alex, fez tudo que tinha que fazer e saiu em direção a cozinha vendo um bilhetinho na mesa que dizia: "estou no meu irmão cortando o cabelo"

Pânico se espalhou pelo corpo de Arthur eles tinham feito uma promessa! Alexsander não

Teria quebrado a promessa não é?

Vestiu uma camiseta qualquer do marido e subiu literalmente correndo pelas escadas do prédio, não tinha tempo de esperar o elevador, bateu freneticamente na porta do cunhado até ouvir um: "está aberta"

Sem pensar duas vezes abriu a porta com tudo se deparando com um apartamento completamente desorganizado e levemente bagunçado, pelo menos não estava sujo.

Sentado em uma cadeira disposta no meio da sala Alex parecia entretido vendo alguma coisa na televisão, enquanto isso César passava uma maquininha nos cabelos do irmão casula, mas não precisa estar raspando.

- chegou na hora cunhado Estou quase terminando! Alexander fica quieto se continuar se mexendo assim pode acontecer um desastre!

Alex enrijeceu um pouco.

- Sorry big brother.

Arthur entrou sem entender muita coisa, porém o corte de cabelo de Alex o deixava ainda mais atraente, chegava a ser assustador e injusto ao mesmo tempo, Cesar percebeu a cara do cunhado e soltou um risinho.

- é muito fácil saber o que você está pensando Arthur.

Engoliu a saliva envergonhado, queria não ser tão fácil de ler desse jeito.

- já que você está aqui deixa eu cuidar do seu cabelo também? não é só deixar crescer tem todo um processo para ficar bom, e eu não me importo de cuidar do cabelo dos outros, eu já cuido do meu também e já cuidei e cuido do Dante e até do Samuel já ajudei, as meninas que são um pouco difíceis de lidar, mas vira e mexe elas também pedem ajuda para mim, então fica tranquilo prometo que está em boas mãos.

- não duvido das tuas habilidades, mas é que geralmente quem cuida do meu cabelo sou eu mesmo ou então meu pai, e tu já viu como o cabelo dele é bonito!

- isso é verdade, mas pra ser honesto, eu gostaria muito de cuidar do seu também.

Arthur achou aquela frase um pouco estranha, na verdade conseguia pegar um sentimento ali só não sabia dizer qual.

- tá que se tu queres mexer pode mexer, tenho nada contra não.

- Beleza eu termino o do Alex e já vejo o teu.

Gatissimo Alex saiu da cadeia e foi até o marido lhe dando um beijinho fofo na bochecha e desejando boa sorte para seu marido, Arthur achou isso estranho.

Arthur sentou-se na cadeira e sentiu algo gelado sendo espirrado e então o pente sendo passado com bastante carinho e cuidado, olhou pra cima e Cesar o olhou sorriso.

Agora tinha entendido, estava morrendo de sono, parecia que Cesar tinha a habilidade de deixar qualquer um relaxado com seu seu toque, era engraçado perceber isso.

Sentia o cheiro da comida de Alex vindo da cozinha e Cesar cantarolando enquanto cuidava de seu cabelo, aquilo era paz.

- tu é estranhamente bom em coisas inusitadas.

Cesar riu.

- puxei meu pai.

- Eu me sinto uma negação sempre que tento cuidar do cabelo da Agatha, não tenho jeito pra essas coisas, me sinto mal por não poder ajudar o Alex com isso as vezes.

- Cada pessoa é melhor em algo se tratando dos filhos, não se cobre tanto ok.

Arthur sorriu como resposta e então sentiu Cesar puxar um pouco seu cabelo e passar um pouco de água novamente.

- prontinho, está lindo.

Entregou um espelho pequeno para o cunhado que se viu e ficou impressionado com o resultado.

- Eu cortei so um pouco pra ajudar a crescer mais balanceado.

- As vezes eu me pergunto como tu sabe dessas coisas.

- Vixi, longa história, eu ja estraguei muito meu cabelo, até já pintei de branco!

- Sério?

- Sim tive corte químico meu pai ficou uma fera.

- Gente comida tá pronta!

Cesar e Arthur olharam para Alex colocando só a cabeça pra fora da cozinha e foram andando e conversando na direção dela, eles estavam muito felizes em estarem juntos.

Liz fazia as pequenas malas para ela, Laura e Pedro, seu vestido era muito bonito, e Laura tinha ficado muito bonita no dela, também tinha que achar um jeito de levar vênus.

O estilo de vestimenta no convite era "Black tie" "a rigor" honestamente falando nunca tinha comparecido a um evento como aqueles mas esperava se dar bem com o que tinha escolhido.

Estava quase terminando quando seu celular tocou e assim que atendeu foi recebida por choro de bebê.

- oi Liz!

- Mariana, tá tudo bem??? O que acontece? Quem tá chorando desse jeito.

- calma mulher, e só a Kezia, você sabe que ela é escandalosa.

Liz soltou um suspiro de alívio.

- Você me deu um susto!

- Desculpa e que eu precisava confirmar um negócio com você.

- claro diga.

Mariana não queria parecer grossa, porém ela estava dentro da ordem há muitos anos e sabia que aquele evento de Natal, principalmente com todas aquelas pessoas de todas as partes do mundo,seria além de extremamente perigoso também cheio de pessoas prepotentes e julgadoras, mesmo tendo sido passados pelo filtro de seus Tio Balu e sua tia Shizui.

Mariana e Liz não eram melhores amigas, mas com toda certeza tinham melhorado muito o seu relacionamento uma com a outra, porém tinha algo que Mariana era que ela nunca conseguiria entender, ela era uma Cohen.

Aulas de etiqueta, linguagem, negócios, comportamental, finanças, música, atuação e autodefesa, isso era o mínimo que Mariana tinha aprendido para ser uma das herdeiras, Então ela sabia que Liz era um prato cheio para qualquer pessoa interessada em derrubar a imagem de sua família, afinal querendo sim ou não agora Liz era parceira de Arthur e isso fazia dela um braço dos Cohen, e com a escolhida de Christopher, ela não permitiria que Liz prejudicasse a imagem do conglomerado e nem tivesse a própria manchada antes mesmo de aparecer em público oficialmente.

- é algo um pouco complicado, você e a Laura e o Pedro podem passar aqui em casa um pouquinho? eu preciso falar com vocês algumas coisas, prometo que não é nada muito espalhafatoso nem extraordinário mas é necessário.

- quando você fala desse jeito eu fico um pouco assustada.

- bem... e não acho que seja algo para se assustar, mas é melhor prevenir do que remediar.

Liz ficou com a pulga atrás da orelha, Mariana não costumava falar em enigmas, na verdade ela é bem grossa e reta, Então seja lá o que fosse era realmente importante.

- Nós dê alguns minutos e estaremos aí.

- vou estar esperando, já tragam suas malas, vamos aproveitar e sair direto da minha casa.

Liz apareceu na sala vendo Laura olhando pro teto um pouco perdida em seus pensamentos, conforme foi se aproximando conseguia ouvir.

- ela me chamou de "minha esposa"

Liz segurou a risada e o sorriso, no outro sofá Pedro dormia com vênus, eles eram muito fofos.

- Amor o que foi?

- ELIZABETH??

Pulou do sofá quase caindo seu rosto estava extremamente vermelho e a timidez parecia a consumir.

- Te atrapalho?

- n-não...

Ela era muito fofa, chegava a ser tentador ver o rostinho bonito ansioso por vê-la, se perguntava se era assim que os patriarcas se sentiam.

- ótimo, pega o Pedro e a Vênus, a Mari pediu pra gente se encontrar com ela e sairmos juntas pro local da festa.

- Ok, mas por que?

- não sei meu amor, mas parece importante, acho melhor irmos.

Gregório acordou e saltou da cama lembrando que tinha que fazer café para Mark e as "crianças" se sentiu muito mal por ter dormido tanto.

Saiu do quarto e ouviu conversa em francês e principalmente eles falavam rápido e alto para caralho.

Ficou alguns segundos encarando os obscurite e foi impossível não sorrir, Mark parecia ser um "pai" extremamente bom.

- Tio Gregório!

Estava acostumado com homens grandes e musculosos abraçando e arrastando ele como um brinquedo qualquer, porém Dominic não parecia muito ligado no fato dele ser enorme enquanto ele muito pequeno, simplesmente foi erguido igual a um pote de plástico.

"Misericórdia guri forte da desgraça!"

Foi levado como se fosse um nada e colocado sentado na cadeira de frente pra mesa o Gaúcho encarou Mark com tanta intensidade que ele se sentiu ser dissecado.

As "crianças" pareciam felizes em estar ali com os dois na mesa, pelas carinhas que eles faziam sentia que eles queriam algo ou tinham aprontado.

Ergueu uma sobrancelha e então percebeu que estava sem o tapa olho, e olhou para os mais novos, porém eles pareciam muito entretidos comendo pra notar, isso o deixou um pouco aliviado.

- Aqui, meu café não é tão bom quanto seu, mas espero que esteja do seu gosto.

Pegou a xícara e deu um gole olhando desconfiado para Mark.

- Depois eu preciso falar com você.

Yuki deu uma cutucada em Dominic e em Max e ela parecia esperançosa e muito feliz, mas infelizmente as coisas não iriam rolar como ela queria.

Tomaram café e realmente francês era uma língua bem bonita, ainda sim Gregório preferia seu português.

- Yuki lave a louça pra mim por favor, Gregório, me acompanha no quarto sim?

- Claro vamo lá.

Voltaram para o quarto e Mark abriu uma gaveta de onde tirou uma caixa e de dentro dela pegando um pingente e uma correntinha.

- colar ou pulseira?

- o que?

- É um presentinho.

- Presente?

- Sim.

Se aproximou e colocou um colar no pescoço de Gregório e olhou o pingente na corrente e então novamente para Mark.

- o que é isso?

- Bem vindo aos Obscurite.

Ivan regava suas plantinhas no jardim, ele não entendia muito realmente de jardinagem, mas ele percebia que as plantas que ele plantava cresciam muito mais rápido do que todas as outras ao redor e também cresciam mais rápido do que as que o seu mestre tinha plantado no apartamento, escolheu deixar esse pensamento de lado talvez ele só tivesse um dedo verde.

- tudo que eu queria era um romance agora...

Ivan tinha sempre muita capacidade e facilidade de encontrar garotas para ficar quando estava em Carpazinha, um homem bonito alto loiro de olhos azuis e muito musculoso, ninguém imaginaria que ele teria dificuldades para arranjar alguém, mas talvez fosse o fato dele nunca ter se envolvido com outro rapaz que eu estivesse o deixando tão travado, poxa até seu melhor amigo tinha conseguido ficar com um gato como Samuel o que Marcelo tinha que ele não tinha? isso deixava só a autoestima um pouco baixa e também eu fazia se sentir inseguro.

- Suas plantinhas estão lindas

Olhou pra cima e viu Marcelo com sua eterna cara de nada com porra nenhuma, Ivan já era acostumado com ela.

- Tu tá bravo comigo?

- Não.

- Então por que tá com essa cara pior que a minha?

- Já falei que a sua cara não é ruim assim.

Marcelo riu.

- A controvérsias.

- Tu é lindo! E pior que tu sabe disso.

- Tu é muito mais bonito.

- Então por que não tenho um namorado?

Falou sem pensar e agora estava exatamente da cor dos seus tomates cereja, sentiu a mão no seu ombro e Marcelo o olhava com bastante carinho.

- Tu não precisa de um namorado pra se provar Ivan.

O loiro sorriu um pouco triste se levantando, encostou sua cabeça na do melhor amigo e recebeu o afeto com doçura.

- valeu Marcelo!

Dentro da casa Ivete estava na frente de Murilo enquanto Vic o segurava.

- Relaxa Murilo, eles não tão fazendo nada piá!

Vic decidiu apelar e usou um golpe de jiu-jitsu pra segurar o mais velho, ele foi contra atacado mas sua determinação em segurar o loiro de farmácia era bem grande.

Murilo percebeu que não iria vencer Vic então desistiu de lutar, Ivete pareceu mais calma vendo o primo leite mais novo se acalmando (conta vontade na realidade)

- Eu tive um date tão bom com meu namorado pra depois ter que segurar o Murilo no murro, eu não tenho paz mesmo.

- Esse aí é super protetor demais...

Murilo olhava os dois a sua frente apertando as mãos e então olhou pro jardim onde os dois melhores amigos ainda conversavam com bastante cumplicidade.

"Eu não quero que o Marcelo se magoe mais"

Bruno sempre foi um garoto muito sensível, ele sentia tudo com intensidade isso deixa ela Walter encantado as vezes, então ver seu filho abraçado com uma almofada enquanto rolava as fotos que tinha tirado junto com o namorado no seu aeroporto particular era uma experiência muito agridoce.

Sabia que seu sua irmã iria acabar aparecendo nesse começo de ano, não queria ver ela estragando a felicidade de seu filhote.

O som das risadas das duas pessoas se espalhava pelo cômodo, Dante não conseguia se conter quando estava perto de Samuel, o riso corria muito fácil ao lado dele.

- Eu tenho a lista dos convidados, o Thiago vai ter um dia difícil no natal.

- Eu tô louco pra ver a cara dele! Meu primo é muito expressivo.

- As vezes tenho dó do Alex e do Gon, eles tem um dos 3 parceiros mais ciumentos ever.

- 3? Quem é o terceiro? O Bruno?

- Você

Dante travou no lugar encarando o melhor amigo por alguns instantes, Samuel parecia entretido com sua cara.

- Eu??

- Sim você pode ser bem possessivo, eu não me importo no entanto, até gosto.

Lançou uma piscadela pro melhor amigo e tudo que Dante queria era se declarar pra Samuel, infelizmente não tinha coragem.

Jasper estava tirando um cochilo e Thiago estava trabalhando, aquele era o momento perfeito para estar de chameguinho com seu noivo, a questão é, Thiago quando começa a trabalhar ele vira uma máquina.

Viu o bonitão parado no meio da sala e se aproximou sorrateiramente se sentando no sofá e então com sua linda carinha de boneca segurou a manga da camisa de Thiago.

- Gon?

- Senta aqui comigo um pouquinho.

Será que ele sabia como se parecia? porque não era possível alguém ser tão bonito daquele jeito e não saber, assim que os seus olhos se encontraram tinha certeza que não conseguiria mais trabalhar pelo resto do dia, não conseguia dizer não a González.

Colocou os papéis na mesa e sentou ao lado do noivo, podia ver de canto de olho que ele tinha um sorriso bastante radiante, seria muito fofo se ele não estivesse preocupado com que iria acontecer, a ansiedade ainda era um dos seus maiores problemas quando era assim escolhia fumar, mas estava tentando diminuir pelo menos, afinal não queria que Jasper tivesse um mau exemplo.

- Cariño chega mais perto.

Obedeceu pela carinha de González ele não parecia ter alguma ideia mirabolante por trás dos seus pedidos, Foi então que sentiu a mão dele o puxando para baixo através do pescoço e quando percebeu estava com a cabeça no colo de Gonzales, os dedos dele passavam pelos seus cabelos enquanto o Thiago simplesmente virou uma estátua, ele não imaginou que isso iria acontecer.

- G-Gon?

- Eu gosto de te ver trabalhando, mas gosto ainda mais de te ver descansado e sorrindo, então descansa um pouquinho no meu colo.

Thiago tinha acabado de esquecer como se falava, não conseguia nem abrir a boca.

Se levantou de supetão e correu para o banheiro, lá dentro jogou vários jatos de água na sua cara e quando terminou de se molhar praticamente inteiro passou a mão no rosto se encarando por alguns segundos se sentindo muito idiota, mas principalmente sentindo sua cara queimando de vergonha ele não sabia lidar com esses tipos de coisas.

- Cariño?

A voz dele saiu triste embargada como se ele tivesse feito algo terrível para Gonzales, seu coração se partiu mais ainda quando olhou para trás e viu que o mais novo estava realmente com uma carinha muito desolada.

- eu fiz algo errado?

- Não! Não! Jamais! 

- Então por que saiu correndo?

O rosto de Thiago entregou quase que imediatamente ele ficou instantaneamente vermelho e com muita vergonha.

- É que você é muito fofo Gon, eu não sei ser romântico igual a você.

Agora foi a vez de Gonzales ficar vermelho, quando o Thiago viu as bochechas ficando rodadas com aquela expressão tão doce sentiu seu coração sambando por todo o seu peito, ele tinha assim encrencado muito e o pior de tudo é que ele queria se encrencar ainda mais.

- eu queria ter metade do seu romantismo, você é muito fofo e gentil, eu não sei lidar com seu afeto, as vezes eu tenho vontade de te morder....

Era possível ver as bochechas dele queimando, Thiago se sentia incrivelmente sortudo, de todas as pessoas do mundo ele tinha conhecido e ficado com a mais adorável de todas elas.

Aproveitou a distração do seu noivo e se aproximou o abraçando a princípio Gon só recebeu o abraço e o correspondeu, Mas então sentiu uma mordida no seu pescoço.

- Aiii Thiago...

- Eu disse que ia te morder.

- Você é muito bobo!

- Você que faz eu ficar assim.

Desabrochou um pouco o abraço e então começou a olhar o seu futuro marido, ele era tão bonito que chegava da inveja, segurou o rosto do mais novo e se curvou tocando seus lábios aquilo para ele era a felicidade.

Gal tinha rodado o todo o centro atrás do presente de Erin, por sorte ainda tinha o que ele queria, olhou a embalagem e sorriu meio idiota.

"Espero que a minha maluquinha goste"

De imediato sentiu as bochechas quentes, desde quando ele pensava sobre ela desde jeito? Balançou a cabeça tentando se livrar daquele pensamento, ele ainda não estava pronto para admitir seus sentimentos.

Bea encarava Erin pelo computador sem grandes expectativas naquela conversa.

- Erin você não precisava comprar um vestido pra mim!

- Ah qual é? Você é minha cunhada e melhor amiga! 

Por um segundo a ruiva viu o rosto da melhor amiga se enrijecer, ela parecia bem brava na realidade.

- Bea?

- Erin, eu amo você, então eu vou te pedir uma coisa com sinceridade.

Ficou extremamente alerta e assustada, Bea estava claramente muito brava e seria, isso deixava Erin ansiosa.

- por favor, não mágoa meu irmão.

Leo pensava demais, ele era sempre levado pela cabeça dos outros, até parecia que tinham correntes o prendendo as decisões de seus irmãos e pais, era a primeira vez que estava sendo ele mesmo e não uma continuação de Giovanni e isso era assustador também, ser ele mesmo era mais assustador do que poderia imaginar.

Era a primeira vez que deixava os SEUS sentimentos o guiarem, sem medo, sem se esconder, pela primeira vez ele tinha liberdade pra se apaixonar de verdade, e isso era extremamente assustador.

Joui estava muito pensativo pro gosto do pai e irmão mais velho, mas julgando pela cara dele se perguntassem ele não iria responder.

- Eu quase disse sim.

Estava assustadissimo com a sua falta de auto controle, depois do pedido de Cesar tudo que conseguia pensar era no que teria acontecido se não tivesse fugido em Pânico.

- Eu queria ter dito sim....se eu tivesse dito...nós poderíamos ter começado a namorar.

Virou na cama vendo o teto sobre sua cabeça e suspirou profundamente.

- Cesar... 

Lembrar de como o mais velho o olhava durante toda situação também não estava o ajudando, parecia que ele queria decifrar sua alma enquanto esperava sua resposta, esse tipo de coisa deixava Joui muito confuso.

- Eu não sei o que fazer!

Enquanto Joui tinha uma grande crise existencial em seu quarto, Aron e Daniel faziam oferendas para suas divindades.

Daniel olhou para o altar do pai e a quantidade de deuses nórdicos era um pouco "assustadora", sem contar também os deuses celtas.

- Papa o senhor e mesmo um viking.

Aron sorriu e se aproximou de seu filho com cuidado e seriedade, mesmo sendo seu filho, Daniel foi/e seu aprendiz.

- Deuses procuram estar perto de seu povo, embora eu não tenha conhecido meu pai eu sei que ele era gaulês, então ele devia ter muito sangue viking nas veias, e eu sou filho dele, então é natural que mais deuses nórdicos se aproximem de mim, já você meu filho é brasileiro, existe muitas pessoas e história vivas em seu sangue, e isso é lindo.

- o que?

- Mein Engel, mein Sohn...ter você no Brasil foi com toda certeza um privilégio, mesmo que sua aparência seja de um homem alemão/Europeu qualquer, no seu sangue existem pessoas de todas as etnias, a terra que você está já foi pisada por tantas pessoas, por isso os deuses vem até você com tanta facilidade, você é o encontro de milhares de histórias desde o começo da humanidade.

Daniel abaixou a cabeça um pouco envergonhado, ele nunca tinha parado pra pensar desse jeito.

- Você é um pouco exagerado papa...

Aron colocou suas enormes mãos nos ombros de seu filho e lhe deu um beijinho na testa.

- Você pode até estar certo, mas pra mim Daniel, você é a coisa mais especial do mundo.

Logo as vans iriam passar pra pegar os Veríssimos para o local da festa Letícia e Tristan combinaram de ir junto com Luciano e Fernando então esses 4 já estavam completamente resolvidos.

Outros que também estavam com praticamente tudo pronto eram Kennan e Miguel, eles também tinham feito uma mala extra pros trigêmeos só por segurança.

Enquanto isso os Veríssimos pareciam correr para um único local muito felizes e empolgados.

- Mia liga pro seu irmão, a gente precisa ir juntos.

Se arrumando de qualquer jeito Mia mandou uma mensagem pro seu irmão, finalmente eles estariam todos juntos outra vez.

Jiro também corria pra lá e pra cá decidindo que roupas usar, Olívia o olhava pensado um pouco triste.

"Eu queria ver ela também"

Shizui improvisou um bolo rápido com a ajuda de Naomi, Antônia e Laila preparavam algumas jóias de presente, elas não podiam ficar pra trás.

- MINHA FILHA E MEU FILHO FINALMENTE NO MESMO LUGAR DEPOIS DE ANOS, EU SOU O PAI MAIS FELIZ DO MUNDO.

- Cuidado meu sogro! Vai esmagar eles dois.

Ignorou completamente seu genro e continuou Abraçado com Rubens e Rebecca, naquele momento Balu parecia realmente ser o homem mais feliz do mundo.

As leore e Artemis sentiam que tinham comprido sua missão, o pai de Agatha tinha sido propriamente envenenado e as pragas tinham sido liberadas na estrutura da mansão dos pais de Gabriel.

Olhavam os irmãos Cohen Cevero brincando com Matheus ao longe e pensavam o quão fofo eles eram, mal podiam esperar para ver eles crescerem.


💉💚


O que Raquel e Miriã tinham de loucas elas tinham de dedo abençoado, nunca na vida das duas elas haviam se relacionou com parceiros ruins, isso agora parecia querer estragar o plano das irmãs demoníacas.

A várias cidades de distância um policial simpático olhava para a foto da namorada preocupado, e as coisas só pioraram quando ouviu a voz da cunhada do outro lado da linha, tinha que começar a procurar sua futura esposa.


💚💉


👹♥️


A mansão Portinari estava bastante agitada por conta do natal, tudo parecia bem tranquilo e feliz até Giovanni entrar em casa quase derrubando as paredes de tão nervoso.

- DESGRAÇADOS MALDITOS!

Hana instintivamente se escondeu atrás de Henri que prontamente a trouxe pra mais perto afim de protegê-la da fúria de seu pai.

Por sorte Giovanni só foi para seu escritório batendo a porta com violência, foi até seu computador e iniciou uma chamada com Otto.

- Senhor Giovanni? Está tudo bem? O senhor parece bravo.

- Otto eu não tenho tempo pra ladainha, a maldita festa de natal dos Veríssimos, eu quero que seja um desastre completo.

Otto abriu um sorriso basta cruel e levemente perturbador.

- É claro meu senhor.


👹♥️


🌸💮⛩️🗡️🔪🗑️


Natal no Japão é uma época mais pra romance do qualquer coisa realmente então dizer que Hidetaka estava INFELIZ PRA CARALHO seria gentil ainda.

Durante 25 anos de sua vida nessa época Akemi lhe preparava jantares e fazia pequenos e honestos gestos de afeto, não receber isso esse ano estava sendo um pouco incomodo.

Como oficina do capeta e a cabeça de Hidetaka Jouki e ele não tinha ninguém para reclamar atualmente ele decidiu que iria incomodar seus funcionários...todos eles....da galera que trabalhava na fábrica ao jardineiro da sua mansão, e também os gêmeos assassinos aberração de circo que tinha contratado.

Ver T-Bag comendo de garfo e faça era uma experiência muito desagradável e levemente perturbadora.

- Assim não! Você vai se cortar! Boris corta a carne dele por favor.

Damir se levantou da mesa para atender seu celular deixando os dois a mesa, Boris cortou a carne por ser um irmão obediente, mas na realidade queria enfiar a faca no olho de Theodor.

No outro cômodo a voz de Hidetaka estava tão alta que os outros dois ouviram e então se olharam, eles estavam a tanto tempo brincando de casinha que esqueceram o porque estarem ali

- É uma pena que um homem bonito daquele seja um insuportável.

Damir voltou a mesa extremamente infeliz, realmente as coisas boas que eles tinham sempre vinha a acabar.

Akemi olhava seu novo guarda roupa e se divertia imaginando looks que poderia montar e também admirando as roupas que antes Hidetaka a proibia de usar.

Durante 26 anos nessa época ela preparava jantares e escapadas românticas e nunca recebeu um obrigada durante todo esse tempo, pela primeira vez ela tinha exatamente o que queria de natal, paz e tranquilidade.

Jun e Yome estavam aproveitando para curtir o primeiro natal como casal oficialmente, porém no momento eles embrulhavam os presentes de Joui.


🌸💮⛩️🗡️🔪🗑️


🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️


Guilherme ficou sério por alguns instantes encarando Rodolfo com uma intensidade que Rodolfo nunca tinha visto, chegou a dar um passo pra trás.

As vezes Rodolfo esquecia que Guilherme era um traficante pesadamente armado e fisicamente muito forte, ele o tratava bem simplesmente porque estava apaixonado por ele, e nem tinha ideia de quanto isso acabar.

- Foi, essa festa e pro senhor.

- pia isso é um absurdo.

- Por que? Tudo que eu tô fazendo e pra ver se sorriso seu Rodolfo.

Conforme Guilherme se aproximava Rodolfo se afastava até dar de costas com a parede, Guilherme estava a centímetro de distância deles e completamente sem camisa, definitivamente uma bela visão.

Sentiu o rosto ser segurado e erguido com força fazendo ele encarar, conseguia sentir Guilherme devorando sua alma de alguma forma.

- tudo que eu quero e te fazer Feliz, VOCÊ É MEU afinal de contas.

Olhou para aquele homem tão enorme e poderoso e teve uma certeza, Guilherme nunca deixaria ele escapar.


🕸️☠️ Assombrados ☠️🕸️


Notas Finais


O Joui só não aceitou o pedido por não entender da onde veio.
Brulio e Christopher sempre pegando fogo!
Gregório é um obscurite agora.
Thiago sendo um fofo apaixonado é muito divertido de escrever
Amo escrever momentos fofos dos Cohen.
Liz vai fazer um speedrun de etiqueta com a Mari.
Os Portinari sempre com os sentimentos intensos.
Todos os Veríssimos estão no mesmo lugar.
Rodolfo percebeu que tá lascado.
Bjs até o próximo capítulo 😘✌🏽


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