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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Malas


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Oi oi gente.
Capítulo meio paradinho com um pouco de drama, no próximo vocês vão ver onde a festa de natal vai ser, espero que vocês gostem
Tem músicas bem fofas nesse capítulo viu, se escutarem me falem depois.
Bjs até lá embaixo 😘

Capítulo 183 - Malas


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Malas

Agatha abriu os olhos e se sentou na cama meio perdida e confusa, olhou pro lado e seu irmão segurava sua mão ainda dormindo.

- Acordou filha?

Olhou pro lado e Arthur estava lá parado ao lado da cama a olhando de forma meiga e paciente.

- Papai....

- Oi meu amor, está melhor?

Agatha parou por alguns segundos e analisou toda a situação da melhor maneira que uma criança de 7 anos poderia fazer, suas conclusões não foram as melhores.

- Não...

Fez bico e as lágrimas caíram quase que imediatamente, Arthur se sentou na cama e abraçou sua menininha lhe dando beijinhos para a acalmar.

- pronto pronto, papai tá aqui...

- *choro baixinho*

Arthur apertava (com carinho obviamente) sua menina em seus braços sentindo as lágrimas dela escorrendo e molhado sua camiseta, se pudesse tiraria a dor dela e transferiria para ele.

- As tias explicaram pro papai e pro Daddy o que aconteceu, mas a gente precisa saber mesmo o que aconteceu do seu ponto de vista Agatha, a mesma coisa em relação ao Gabriel, tu acha que consegue explicar as coisas pro papai? Ou prefere falar com o Daddy?

Agatha se afastou e limpou as lágrimas das bochechas adoráveis e voltou a segurar a barra da camiseta de Arthur olhando pra ele de forma tímida e envergonhada.

- posso falar com os dois?

Arthur sorriu e deu um beijinho na bochecha da filha.

- E claro meu amor, quer descansar mais um pouquinho com seu irmão? 

Agatha fez sim com a cabeça se deitando novamente, seu pai lhe sorriu e fez carinho na sua testa colocando a franja no lugar, Isso fez a menina abrir um sorriso muito inocente e genuíno.

- Obrigada papai.

- Descanse minha pedra preciosa.

Arthur se levantou mas sentiu sua filha o segurando pela mão e olhando pra ele de forma peidona.

- O que foi filha?

Tímida e um pouco envergonhada a menina parecia ansiosa em pedir aquilo.

- Canta pra mim papai...

Arthur arregalou os olhos e voltou a se sentar na cama olhando pra sua filha de forma surpresa mas também paciente, revirou nas memórias algumas músicas infantis que Agatha poderia gostar, mas conhecendo sua princesa sabia que ela iria preferir outro tipo de música.


- "Baby, this love

I'll never let it die

Can't be touched by no one

I'd like to see 'em try


I'm a mad man for your touch, girl, I've lost control

I'm gonna make this last forever, don't tell me it's impossible


'Cause I love you for infinity (oh-oh-oh)

I love you for infinity (oh-oh-oh)

'Cause I love you for infinity (oh-oh-oh)

I love you for infinity (oh-oh-oh)


Oh, darling, my soul

You know it aches for yours

And you've been filling this hole

Since you were born, oh


'Cause you're the reason I believe in fate, you're my paradise

And I'll do anything to be your love or be your sacrifice


'Cause I love you for infinity (oh-oh-oh)

I love you for infinity (oh-oh-oh)

'Cause I love you for infinity (oh-oh-oh)

I love you for infinity (yeah-eh, oh-oh-oh)"


"infinity - jaymes young"


Os olhinhos de Agatha se fecharam e finalmente conseguiu sair do quarto, assim que fechou a porta viu Alex encostado na parede de braços cruzados o esperando.

- oi grandão.

- Como as crianças estão?

- Gabriel está apagado, Agatha parece estar com o sono um pouco perturbado.

- por isso eu ouvi sua voz linda embalado nossa filha?

Arthur ficou meio vermelho e desviou o olhar sentindo Alex o observando de forma intensa e se aproximando lentamente.

O abraço carinhoso cheio de amor e cumplicidade fez Arthur derreter nós braços enormes do marido.

- Obrigado Arthur.

- Pelo que?

- Por estar comigo.

Arthur riu e deu um beijinho na bochecha de Alex vendo ele também ficar um pouquinho vermelho e levemente tímido.

- Meus votos foram estar contigo e seus alters até a morte nos separar, me casei contigo porque tu é a melhor coisa que já entrou na minha vida, eu nunca te deixaria.

Sentiu o abraço apertar ainda mais e correspondeu com a mesma intensidade.

- Eu queria poder passar o natal com nosso filhos.

- So espere mais um pouco, logo todos os natais deles serão conosco.

Se tinha uma coisa que os açucarados eram bons era em se entender, confortar e conversar um com o outro, e como sempre eles tiraram de letra.

- Eu vou fazer uma comida bem gostosa para as crianças, já que elas não vão passar o natal com a gente o mínimo que eu posso fazer e deixar as coisas mais fácies pra eles.

Arthur sorriu e segurou a mão do marido o olhando completamente apaixonado.

- Pode deixar que eu te ajudo.

Agatha e Gabriel acordaram juntos dessa vez, o cheiro da comida de Alex e a cama confortável fez ambos perceberem que estavam em casa.

- Daddy...

- Papai...

Agatha olhou pra Gabriel e ele já se preparava para abrir o berreiro.

- Vamo Gabi, o Daddy e o papai querem conversar com a gente.

- tá bom... *Segurando o choro*

Os irmãos desceram da cama e andaram até a porta de mãos dadas, Agatha quem abriu a porta foi na frente segurando Gabriel pela mão sem soltar nenhum segundo, era o dever dela como irmã mais velha cuidar do seu irmãozinho, mesmo que ambos estivessem muito abalados com a situação.

O cheiro de comida agora ficava mais forte junto também com uma cantoria, reconheceria a voz de seus pais mesmo em meio a milhares de pessoas, eles eram as únicos que a queriam e isso era um sentimento muito estranho esse ter com apenas 7 anos de idade.

A primeira coisa que Gabriel percebeu foi que seus pais estavam dançando e cantando enquanto cozinhavam e se beijavam, essa era uma cena da qual ele não estava acostumado, geralmente quem fazia comida eram as empregadas e as refeições eram sem conversas das quais ele poderia participar por ser uma criança, mas aquela visão era diferente.

Eles se deram um beijo e seu Daddy segurou seu papai pela cintura o fazendo colocar os braços ao redor do pescoço, a testa de ambos se encontrou e eles sorriram um pro outro de forma genuína, então era assim estar apaixonado? Era lindo!


- " Are you lonely? (Are you lonely?)

Our fingers dancing when they meet

You seem so lonely (are you lonely?)

I'll be the only dream you seek

So if you're lonely, no need to show me

If you're lonely, come be lonely with me

Lonely (are you lonely?)

Passion is crashing as we speak

You seem so lonely (are you lonely?)

You're the ground my feet won't reach

So if you're lonely, darling you're glowing

If you're lonely, come be lonely with me

Underneath the pale moonlight

Dreaming of a circus life

Carousels and Ferris heights

I'll be yours if you'll be mine

'Cause I'm lonely, I'm so lonely

If you hold me, I'll be your only"


"this side of paradise - coyote theory"


O jeito que seu Daddy cantava essa música olhando dentro dos olhos de seu pai fazia as crianças se sentirem extremamente especiais por serem filhos daqueles dois açucarados.

- Daddy! Eu quero abraço também!

Alex se soltou de Arthur e com um sorriso brilhante e cativante foi até seus filhos pegando um de cada lado eles enchendo de muitos beijinhos fazendo a risada das crianças na cozinha ecoar, o som mais lindo do mundo.

- Hi My babys, estão com fome? O papai e o Daddy estavam preparando comidinhas gostosas pra vocês!

- A gente fez escondidinho de carne moída e tem suco de acerola também!

Arthur se aproximou e deu um beijinho em cada um dos filhos isso fez ambos sorrirem muito meigos.

- Obrigada papai!

Agatha disse enquanto Gabriel segurava mais forte no seu peito, Alex se perguntava como tinha a sorte em ter dois filhos tão lindos e perfeitos.

- Vamos comer meus amores, depois a gente conversa.

As crianças concordaram e eles tiveram uma boa refeição, o problema mesmo começaria agora.

Colocou os dois sentados um do lado do outro no sofá, instintivamente os irmãos deram as mãos, ambos os pais acharam isso muito fofo mas não era a hora de apreciar a doçura de suas crianças, eles precisavam entender o que tinha acontecido exatamente para as crianças acionarem as Leore.

- Agora contém o que aconteceu.

- A tia Carina não falou?

- Falou filha, mas o Daddy e o papai querem saber de vocês.

Agatha olhou para o irmão e ambos pareciam cansados de mais, Alex conseguia entender isso em certos níveis.

- eu não gosto do meu pai.

- quando eu tô com a mamãe eu me sinto esquisito.

- Por isso pediram para as Leore lidarem com eles ao invés de virem falar com a gente?

Ambos abaixaram a cabeça, mas Agatha parecia ter um motivo muito mais específico para chamar as suas babás.

- Eu não quero que as pessoas do orfanato sejam prejudicadas.

Arthur e Alex se olharam e então olharam para a filha novamente, os olhinhos vermelhos pareciam cada vez parecidos com os de Alex.

- Como assim Agatha?

A menina apareceu um pouco desencorajada, talvez confusa, para ser honesta ela não sabia muito bem como se expressar naquele sentido.

- Eu sei que meu pai pode fazer coisas ruins com o orfanato...

- Os meus pais também.

Arthur foi até os filhos no sofá e se ajoelhou pegando a mãozinha livre de cada um e os olhando pacientemente.

- Isso é muito bonito, querer ajudar as pessoas que ajudaram vocês e algo de muito caráter.

- o que é caráter papai?

- "Conjunto de qualidades (boas ou más) que distinguem (uma pessoa, um povo); traço distintivo"

Os três olharam para Alex com cara de perdidos e Arthur principalmente parecia um tanto quanto desacreditado.

- Tu acabou de dar a descrição do Aurélio?

-.......maybe.....

- Por que tu leu um dicionário Alexander?

- Eu já li muita coisa Arthur.

-....ok.... depois a gente fala sobre isso....

- Não entendi....

Arthur se voltou para Gabriel e sorriu meigo encostando sua testa na dele, isso sempre parecia acalmar seus filhos.

- Cateter e uma qualidade meu filho, quer dizer que tu e tua irmã são pessoas justas e que se pode confiar, mas filho, eu ainda prefiro que não tentem pegar tantas responsabilidades nas costas, cês ainda são só crianças.

- Mas o Daddy começou a cuidar das coisas com 10 anos.

- Quem disso isso pra vocês?

- Grampa.

Alex colocou a mão no rosto e fez não com a cabeça, embora isso fosse verdade ele ainda tinha um cérebro tão poderoso quanto um computador, seus filhos não podiam criar expectativas se baseando nele, principalmente porque ele não era parâmetro pra ninguém.

"Depois eu falo com meu pai"

- Pode ser verdade, mas por enquanto tudo que o papai e o Daddy querem é que vocês sejam crianças, vocês podem pedir ajuda pra nós, afinal nós somos os pais de vocês.

Alex se aproximou enquanto falava e se ajoelhou também fazendo carinho em cada um dos filhos, as crianças pareciam exaustas outra vez.

- Vocês estão bravos com a gente?

- Não filha, estamos preocupados isso sim, vocês podem confiar na gente sempre que tiverem um problema, e nosso trabalho como seus pais garantir que vocês se sintam bem.

- Sem contar também que embora tu e teu irmão sejam herdeiros, não e necessariamente obrigação lidar com tudo sozinhos, confiem em mim e no Daddy, nós chamem quando precisar, nós estaremos lá o mais rápido que conseguirmos.

- Eu estou orgulhoso por terem montado um plano e seguido até o fim, mas preferia mil vezes que não precisassem lidar com isso.

Agatha e Gabriel sentiram o abraço carinhoso dos pais e cada um recebeu um beijinho, eles se sentiam seguros ali.

- Temos que levar vocês de volta para o orfanato, mas prometo que vamos ver vocês assim que chegarmos de viagem em janeiro.

- Até lá se comportem ok?

As crianças fizeram sim com a cabeça e o coração dos pais doeu bastante, se eles pudessem levariam as crianças para os estados unidos e nunca mais voltariam, mas isso seria muito errado em muitos níveis e também muito injusto com seus filhos e também com a própria família, só tinham que aguentar mais um pouco e eles seriam uma família completa.

Gonzalez não aceitou o fato de Thiago ter praticamente fugido dele depois da conversa no sofá, aquilo não ia ficar daquele jeito não!

Observava seu noivo trabalhando sério na frente do computador e se perguntava muito seriamente como ele podia ser tão lindo apenas trabalhando.

Se aproximou do noivo e como quem não quer nada sentou no colo dele sem mais nem menos, Thiago deu uma travada mas logo o abraçou de forma afetuosa.

- o que está fazendo?

- Escrevendo e editando uma mini série de época.

Gon passou os olhos sobre a tela e novamente viu o nome de Alex cotado como um dos personagens.

- Tadinho do Alexander.

- Pode parecer muito trabalho mas acredite, não é!

- Ainda sim, uma novela e uma série não é muita coisa pra uma pessoa só?

- Eu preciso que ele faça esses dois papéis.

- ué? Por que?

Thiago sorriu de uma maneira assustadora que Gonzalez (bem ninguém na realidade) tinha visto antes, estaria mentindo se dissesse que não ficou um pouco assustado.

- Gon, o que meu pai e o tio Chris eram quando mais jovens?

- Atores ricos.

Thiago olhou para o mexicano com uma cara de "sério?" Mas pela cara de Gonzalez essa era a única resposta que ele tinha a oferecer.

- Não meu Chéri, eles eram galãs, e é exatamente nisso que eu quero transformar o Alex.

Brulio entrou no ninho e viu as cenouras limpas e organizadas na cozinha, não tinha ninguém na sala de estar então foi andando em direção ao jardim se deparando com Ivete pitando enquanto Vic estava tomando um chimarrão sentado no chão, Ivan dormia no chão gramado apoiando sua cabeça nas coxas de Marcelo, o loiro recebia um belo cafuné, já Murilo parecia entretido com o cabelo de seu primo fazendo uma trancinha meio mal feita pra ser honesto, Brulio não conseguiu conter o sorriso.

- Nós temos uma família linda Brulio.

A voz rouca de cigarro e um pouco ríspida era inconfundível, sentiu Gregório se aproximar e então parar do seu lado.

- Sim...nós temos, mas faltam pessoas nessa cena não acha?

- Sim, o Arthur e o Alex por exemplo...seu namorado também, o Bruno...

Brulio soltou um risinho.

- Finalmente aceitou o rapaz? Fico feliz com isso Gregório...

- Meio difícil não aceitar quando ele me foi enfiado guela a baixo, sem contar que ele faz o Vic muito feliz... embora na minha opinião ele ainda não mereça uma camiseta dos gaudérios.

Brulio olhou para o amigo de rabo de olho e entendeu porque os patriarcas da ordem gostavam tanto de provocar ele.

- E o Mark merece?

Se olhares matassem Brulio estaria morto nesse momento.

- Não tenho nada com o Mark, já falei isso mil vezes.

Brulio colocou as duas mãos na cintura completamente indignado e se curvou encarando Gregório por alguns segundos.

- Então por que está cheirando a ele?

Maldito olfato aguçado que Brulio tinha por causa de sua força, parecia até um bicho as vezes.

- Eu tava cuidando dele, óbvio que vou ficar com o cheiro dele.

Brulio ergueu uma sobrancelha e encarou o melhor amigo desacreditado com a cara de pau que ele estava fazendo.

- Sabe muito bem que se fosse esse cheiro eu não estaria te incomodando.

Gregório passou a mão no cabelo e olhou para Brulio meio frustrado, não sabia o que fazer bem que resposta dar ao melhor amigo.

- Acredite, não foi nada demais.

Ainda parado observando os membros da gangue interagindo de maneira fofa entre eles Brulio continuou.

- Ele é um cara legal, e tu merece um relacionamento que preste.

- Já falei que não tenho nada com ele!

- Titio!

Antes de poder reagir se sentiu ser erguido alguns centímetros do chão e um abraço gostoso.

- Oi Victor....

- Bença Tio!

- Deus te abençoe Vic.

O rapaz soltou o tio e olhou para o outro tio todo felizinho e empolgado, Brulio ergueu a sobrancelha percebendo o jeito que Vic estava lhe olhando.

- Tio Brulio o senhor vai fazer bolo de cenoura?

Brulio soltou uma boa e honesta risada!

- Vou sim, mas não agora.

- Eu quero também!

- São as cenouras do meu jardim o pedaço maior e meu.

- O senhor precisa de ajuda chefe?

- Meninos deixem o Brulio em paz.

Realmente os gaudérios eram uma família muito bonita.

- Antes de qualquer coisa, todos já estão de malas prontas? A van passa para nos pegar amanhã cedinho.

Ao ouvir isso do chefe, Marcelo olhou para Ivan e Murilo como se esperasse alguma desculpa, mas ambos o olharam com caras orgulhosas, eles tinham feito as deles no dia anterior.

- Sim chefe tudo pronto!

Ivete sorriu e apontou para as malas de baixo da escada.

- Fiz a sua também Gregório, afinal tu não teria tempo de fazer uma mala boa e organizada hoje.

- Obrigada Ivete.

Enquanto isso Murilo encarava o primo esperando alguma coisa, Ivan tinha um sorriso do tamanho do sol no rosto.

- Não vai me parabenizar por ter feito minha mala?

Marcelo riu um pouquinho e abraçou o primo lhe fazendo um carinho na cabeça.

- Muito bem Murilo.

- Eu não ganho nem um beijo de parabéns?

Ao terminal a fala Ivan desviou de um soco e viu Murilo praticamente espumando de tão bravo que ele parecia.

- Fica longe do meu primo!

- Não seja assim Murilo.

O primo leite mais novo fechou a cara e fez bico, ele ficava bastante fofinho fazendo aquelas expressões falsamente exageradas.

- Sim Ivan tu merece um beijinho.

Antes de qualquer um registar o que Marcelo queria dizer ele se virou e deu um beijinho na bochecha do loiro bonitão, Murilo o fuzilava com o olhar.

Depois de virem para SP os gaudérios se tornaram muito mais afetuosos entre si, então ninguém achou aquilo estranho, já Ivan estava muito feliz de receber parabéns de seu melhor amigo.

- Pelo que o Christopher me falou vai ser uma viagem longa de carro então é bom todos vocês descansarem bem.

Todos concordaram sem grandes discussões.

- Marcelo quer ir descansar no meu quarto.

Dessa vez Ivan não conseguiu desviar do soco de Murilo.

Se tinha uma pessoa que está triste capenga e infeliz pra caralho no momento, era Christopher, ele tinha tentado de todas as formas fazer Brulio ficar no seu apartamento para ir com ele na mesma Van, porém não teve sucesso em persuadi-lo e agora estava chorando as pitangas falando com seus ratos.

- He is very mean to me! I just wanted to go with him, what's the harm in staying with me? This is unfair.

Sal se derretia com o carinho de seu tutor enquanto Mikey estava em seu ombro dando alguns lambeijos no rosto de Christopher.

O gringo sorriu e olhou a ratinha com bastante carinho e afeto.

- Dessa vez eu prometo que você e os seus bebês vão ficar seguros no fim do ano, se comportem enquanto eu não estiver!

Colocou a ratinha com seus filhotes e voltou para sua mesa vendo o presente de natal de Brulio.

- Eu espero mesmo que você goste desse presente Sweetheart.

Mark olhava sua mala já feita e se perguntava quando Gregório a tinha feito e como ele sabia o que ele planejava levar, será que ele era tão previsível assim?

- O que foi chefe?

- Nada demais Yuki, só não lembro de ter falado pro Greg o que ia colocar na mala.

- Ah! Isso! Eu e os meninos ajudamos.

Mark abriu um sorrisinho inocente e bastante grato, Yuki percebeu esse sorriso e olhou pro chefe esperançosa.

- por que o senhor não quer namorar com ele? o senhor merece ter um bom relacionamento.

Mark fez carinho na cabeça da moça que apreciou a demostração de afeto, Yuki era uma de suas favoritas e esperava que ela fosse de grande ajuda para Dominic no futuro.

- Se eu tentasse qualquer coisa com ele me quebraria na porrada.

- o senhor facilmente derrotaria ele com um soco.

- Ele joga uma faca na minha jugular antes do meu soco chegar, acredite.

Mark riu mas Yuki não parecia 100% convencida, na realidade ela não acreditava que Mark estivesse com medo de Gregório no sentido real da palavra, porque honestamente falando ele dava medo por ser muito bravo e rígido, mas não por sua aparência.

- Se não quer namorar com ele porque não se tornam "amigos com benefícios"? 

- As coisas são mais complicadas do que isso Yuki.

- O senhor não quer estragar a amizade?

- Isso também, porém é ainda mais complicado.

- O que é então?

- Vai ficar me interrogando me

smo?

- Até ouvir a resposta que eu quero.

- aí Yuki, vai arrumar sua mala vai...

- Mas!

- Vamo vamo fora do meu quarto...

Mark foi empurrando gentilmente moça bonita pra fora do seu quarto a protesto, ele precisava de um tempo sozinho pra pensar também.

Sentado na cama jogando alguma coisa no celular Max olhava de rabo de olho Dominic fazendo a Sua mala, nem ele imaginava que aquilo iria acontecer.

Olhou de canto de olho e percebeu que Don parecia saber exatamente o que ele iria vestir, isso foi um pouco assustador.

- Como você sabe o que eu vou colocar na minha mala?

- Eu conheço seus gostos.

Aquela resposta não foi o suficiente para Maxine, deixou o jogo de lado e deitou de barriga pra baixo na cama olhando diretamente pro mais velho, isso fez Dom corar levemente.

- Se sabe tanto me mostra o que eu usaria se a festa não fosse de Gala.

- A isso é fácil!

Em poucos segundos Dom montou 3 looks pra 3 tipos diferentes de festa, todos completos e o pior de tudo... Realmente seriam coisas que Max usaria.

- Como??

- Eu te conheço bem Max, seus gostos e também o que você não gosta.

- Isso é levemente assustador...

- Desculpa, mas e que por muito tempo tudo que eu podia ter de você eram essas pequenas coisas, qualquer coisa que envolvia você sempre foi um tesouro pra mim.

Isso fez ambos ficarem muito vermelhos, Max apreciava essa dedicação mas ainda estava muito pé atrás, mesmo depois de ter aceitado os sentimentos de Dominic, ter um relacionamento não é garantia de lealdade ou fidelidade, ele mas do que ninguém sabia disso.

- Você fica muito fofo vermelho desse jeito.

- Você também tá vermelho!

- acabei de contar um segredo pro menino que eu gosto, não consigo controlar, estou feliz e timido.

Aquilo era muito fofinho pro gosto de Max, meio frustrado e perdido ele decidiu ignorar um pouco o namorado, porém isso pareceu outra coisa para Dom.

- está ansioso?

Max olhou para o namorado tentando entender o que que ela pergunta significaria, Será que ele estava se referindo a enorme quantidade de líderes da ordem que apareceriam no Natal? se fosse isso ele não estava nem um pouco nervoso, Até porque não tinha nada a ver com eles.

- Por que estaria?

- Bem, você é meu namorado agora e oficialmente meu consorte, sem contar que você também é meu primeiro namorado.

Por alguns segundos o mundo de Max parou, não tinha se tocado desse fato ainda, primeiro realmente ele era o consorte de Dominic agora, e segundo Dominic nunca tinha namorado antes na vida, tudo que ele teve eram casos de uma única noite, e essa realidade bateu em sua cara com a força de mil planetas, ele oficialmente era a "primeira dama" dos obscurite e agora sim ele tinha ficado ansioso.

Depois de sua conversa com Erin se sentiu um pouco mais calma, porém ainda estava preocupada, começou a ligar os pontos percebendo que a pergunta de Gal provavelmente era em relação ao presente que ele poderia dar para sua melhor amiga, talvez ela tivesse dado péssimos conselhos sem saber se bem que, ele era um homem adulto! se ele não sabia presentear a própria namorada problema dele! e ela ajudou sim, Gal só precisava usar um pouquinho a cabeça, sem contar que Erin não era do tipo exigente, contando que o presente fosse dado com carinho ela ia aceitar um sorriso no rosto.

- Se eles realmente forem pra frente com esse relacionamento a Erin vai me dar sobrinhos?

Não tinha parado para pensar por esse lado, a única sobrinha que tinha atualmente era Jasper e, por mais que adorasse a bebê, meu Deus como ela era esquisita! ainda assim a amava muito, porém um bebê normal seria interessante de se ver também, fico imaginando como seria um filho de Eri com Gal, em qualquer realidade que imaginasse essa criança ela seria linda, perigosamente linda, torceu internamente para que isso não acontecesse, e se acontecesse não afetasse a cabeça de Gal, imaginar seu irmão mais velho sendo pai lhe deu arrepios.

Ouvir a porta abrir e colocou a cabeça pra fora do quarto igualzinho a Orpheu e isso fez Dante soltar uma risadinha, realmente os bichinhos se parecem com seus donos.

- Dante você tá bem?

- O que? Estou sim...

- então por que seu rosto tá tão vermelho?

- Eu tô vermelho?

- Esta...

- deve ser o calor Bea, tá tudo bem, já arrumou sua mala?

- Já sim! Tudo prontinho.

Sorrindo muito orgulho Dante deu um abraço e beijinho na bochecha da irmã, ele sim tinha cara de ser um excelente futuro pai.

- A van do Thiago e do Gon vai passar pra pegar a gente então temos que garantir que tudo esteja organizado porque nós vamos viajar com uma bebê.

- Vai ser a primeira viagem de carro da Jasper! Como será que ela vai se comportar?

- Espero que ela demostre alguma coisa, o Thi e o Gon iria surtar.

- Estou curiosa sobre onde vai ser a festa, o Sammy não falou nada?

- Não, acho que nem ele sabe, mas tem que ser um local bem grande pra acomodar todo mundo.

- Isso não é problema, porém eu quero ver todo mundo com roupa de festa, a Liz vai ficar linda!

- Ninguém é tão linda quanto você irmãzinha!

Dante deu um abracinho na irmã e ambos riram um pouco, no ano anterior não puderam participar com toda a família porque Dante ficou doente, iriam compensar o tempo perdido dessa vez.

Liz viu Mari no quarto pensativa, ela parecia um pouco aérea.

- Mari?

A negra bonita a olhou com uma cara meio brava, na verdade indignada, colocou as mãos na cintura e por um segundo Liz entendeu que tempo juntos realmente influência no jeito de se portar, porque ela conseguia ver Cesar, Alex e Christopher na mesma pose.

- Terminou de ler o livro de etiqueta que eu te emprestei?

- Não e meu cérebro não vai absorver ele em 5 horas.

- desistiu fácil.

- Eu não desisti nada!

Mari riu e Liz entrou mais no quarto, Mari parecia bastante cansada e bem triste.

- Tá pensando nos meninos.

Novamente Mari riu.

- Não neles, na situação, nessa época ano passado eu estava cobrando deles um posicionamento sobre quem iria me engravidar, hoje eu tenho 3 bebês perfeitos e lindos e 0 namorados, bem prefiro isso na realidade.

- Porém?

- Tá virando meu cunhado?

Dessa vez Liz que deu uma gostosa risada, com toda certeza Arthur não ficaria muito feliz em ouvir essa comparação, mas com toda certeza tiraria dele algumas risadas.

- Não, mas dá pra ver que você mudou bastante.

- Sim se estivéssemos juntas assim a um ano atrás você estaria morta.

Liz engoliu a saliva, isso era tão verdadeiro que chegava a ser assustador, Elizabeth nunca ficou tão feliz em ter se acertado com alguém antes! de todas as pessoas que já tinha conhecido dentro da ordem Mariana era que há mais odiava com paixão, entendia os motivos dela, mas estava muito feliz que toda aquela animosidade tinha ido embora.... bem pelo menos 80% tinha ido embora e isso para ela era o suficiente.

- que bom que nós acertamos então...

- é....que bom...

- Mas sério, o que tá passando na sua cabeça?

Mari baixou a cabeça tentando parecer forte, porém dava para ver a frustração no seu olhar.

- É o primeiro natal dos meus filhos e os pais deles não estão juntos... sinto que falhei...

- Não falhou....

As duas mais velhas olharam para a porta e lá estava a Laura com Pedro no colo meio dormindo, meio acordado não dava para saber direito.

- Todas nós aqui somos mães, mas nenhuma de nas é uma super mãe ou a mãe perfeita, enquanto eles não podem tomar decisões por si mesmo esse trabalho cabe a nós, a Responsabilidade de manter um relacionamento com os próprios filhos vem do Miguel e do Kennan, tu não tem que forçar uma coisa dessas, não é sua responsabilidade.

Mari novamente olhou pro chão e se encostou na parede, embora ela fosse muito forte e muito boa mãe, ela estava cansada, não cansada fisicamente, cansada mental e emocionalmente.

- Muito mais fácil falar do que fazer.

- Você não tá sozinha Mari.

Realmente, Mari tinha uma excelente rede de apoio, e ela era muito grata por isso, porém realmente precisava saber o que estava acontecendo com ela.

Cesar estava INCONFORMADO com o Fato de Mari não ir na mesma Van que ele, Alex e Cristopher, ele queria cuidar dos sobrinhos e da sobrinha.

Essa birra a parte tinha uma coisa que estava realmente o fazendo remoer seus pensamentos.

"Eu queria que o Joui fosse comigo prós estados unidos"

Esse pensamento passou várias vezes pela sua cabeça por vários motivos, mas principalmente porque queria que Joui fosse conhecer sua família, só tinha um problema com essa ideia.....

ELES NÃO ESTAVAM NAMORADO PARA JUSTIFICAR ESSA SITUAÇÃO.

Com isso em mente e os concelhos de seu pai Cesar estava montando um plano para conquistar Joui (que obviamente não iria funcionar como ele quer porque ele não entende e nem sente como um ser humano normal) 

Ele iria namorar Joui nem que pra isso ele tivesse que matar pessoas usando apenas suas mãos, eles seriam um casal custe o que custar.

Daniel ficou imóvel por alguns segundos honestamente muito apavorado pensando em absolutamente TODAS as possibilidades de casais possível para tentar descobrir por quem Joui tinha se apaixonado dessa vez.

"O Arthur com toda certeza não é, o Alex? Bem eu sei que ele tem um cruch pelo Alex, mas honestamente não acho que ele agiria nesse quesito... Erin também nem pensar ele não voltaria com a ex...quer dizer eu acho....algum gaudério? Eles são bonitos, fofos e estão solteiros...talvez o Ivan? Ele vem muito aqui em casa....talvez o Dante...eu não sei se ele gosta de loiros.... Espera o Joui tem um tipo?" 

- Aiii

Sentiu um beliscão na coxa e olhou para o seu pai bem bravo não doeu de verdade mas o incomodo era grande, por sua vez o patriarca parecia super feliz com a pergunta.

- Filho você pode namorar quem quiser, eu vou sempre te apoiar.

Daniel olhava o pai e esfregava o lugar do beliscão com mão fazendo bico e cara de dor, por sorte Joui não pareceu reparar.

- Você não e do tipo que faz perguntas sem um fundo de verdade, o que aconteceu exatamente Joui?

O mais novo ficou claramente envergonhado, era só uma suposição, queria saber a reação do pai e do irmão, mas não esperava que receberia tantas perguntas assim.

- não é nada de mais, e que a gente vai conhecer muitos Veríssimos não é?

Aquela Desculpa estava muito esfarrapada! Daniel olhou para Joui e ergueu uma sobrancelha e depois olhou para o pai que eu olhava também então ambos olharam novamente para o mais novo, ele estava escondendo alguma coisa, teriam que investigar isso melhor em breve.

Gal e Leo também estavam de malas prontas e também um pouco tristes, eles iriam sozinhos na Van, por um segundo ele acreditaram que seus irmãos iriam com eles, porém antes de serem "Portinari" Dante e Bea eram "Fritz" e infelizmente nenhum dos dois nunca tinha pensado nisso.

Depois que Arnaldo morreu a guarda dos dois não voltou para Giovanni, ele fez documentos muito bem redigidos e inteligentes que bloqueava o acesso do Giovanni aos dois e pra isso teve ajuda do melhor advogado existente, Hector Conrad Realistas Veritatis Veríssimo, era impossível achar uma brecha no acordo de guarda, e então até uma pouco tempo atrás, o responsável legal por Dante e Bea, foi Thiago, isso fazia deles herdeiros Fritz com muito mais peso do que ser só "os sobrinhos do dono"

- A gente realmente não conhece nossos irmãos né?

- Não acho que seja conhecer em si....eu acho que a gente que não quis enxergar...

Ambos os irmãos se sentaram no Sofá e ficaram um pouco pensativos, o relacionamento deles com os irmãos tinha evoluído bastante, mas ainda estava longe de ser o ideal, também se perguntavam como estavam seus outros irmãos na Itália....seria o primeiro natal deles sem eles... culpa, saudades, remorso e também a sensação de estar livre se misturava no coração dos dois, talvez eles nunca pudessem ter a família unida que todos desejavam.

Feliz e faceira Erin jogava roupas no chão e cantarolava "The Feels - Twice" arrumando sua mala.

- "I know, love, it is such a funny thing

A mystery allure, gotta get to know you more

'Cause I, I can feel a real connection

A supernatural attraction-ah

I got the feels for you, yeah, yeah, yeah, yeah

You have stolen my heart, oh, yeah

Never let it go, oh, oh, no

Never let it go, oh, oh, oh

Lightning straight to my heart, oh, yeah

I got all the feels for sure

Yeah, I got all the feels for ya, oh" 

Pra ser 100% honesta não estava feliz em ir com Kennan e Miguel na van, se sentiria uma grandíssima vela entre os dois, até pensou em ir com Gal e Leo, mas achou que seria muito invasiva e também não queria deixar Leo desconfortável e de vela.

Tinha acontecido tanta coisa esse ano com ela que parecia que esse fim de ano era o fim de uma década, estava ansiosa para o ano que iria começar.

Malas prontas, presentes para Mari e os Trigêmeos embrulhados e arrumados também, Kennan e Miguel tinham novamente montado um plano para chamar atenção de Mari, nada de carro de Som dessas vez (se isso era bom ou ruim aí vai de interpretação)

Miguel estava refletindo bastante sobre muitas coisas, e tomou uma decisão importante nesse meio de tempo.

Kennan estava muito orgulho de si mesmo por ter negociado sozinho com seu tio Hector a queima de fogos pra virada do natal, seria a primeira vez que seus filhos veriam fogos na vida, queria que fosse inesquecível.

- Está tudo bem mesmo eu ir junto com vocês na Van?

- Você é meu marido, óbvio que está tudo bem.

- Sem contar que ano que vem você vai ser oficialmente registrado dentro da ordem, sem contar também que não existe lugar mais seguro do que perto da capitã.

Enquanto Fernando, Tristan e Luciano conversavam, Letícia revisava a lista de convidados, nunca era demais se previnir.

Veríssimos são poderosos sim, mas se Letícia pudesse descrever essa organização/Clã de alguma forma não seria como borboletas, eles pareciam mais alguma espécime canibal, a fome por poder entre ele chegava a ser assustadora.

Sabia que haveriam brigas, eram mais de 500. Veríssimos vindos de todos os lados do mundo, alguns deles iriam se estranhar, tinha que estar preparada pra isso...tinha que estar preparada para o pior.

Samuel viu que Jiro estava meio desligado no carro, ele parecia estar bem perdido e meio longe da realidade.

- Jiro tá tudo bem?

O mais novo olhou para o primo e arrumou o óculos na cara um pouco encucado, Tinha visto um lado de Samuel que não imaginou que ele tivesse e agora tinha um pouco de medo dele, jamais admitiria isso em voz alta obviamente.

- Estou triste pela Olívia...

- Triste?

- Sim, eu tenho certeza que ela iria ficar feliz em ver a Becca...

Samuel também ficou meio pensativo ao ouvir isso, e ficou mais triste ainda em saber que ela não estaria na festa de natal.

- as coisas estão muito complicadas Jiro, eu queria muito que elas pudessem se ver, mas a vida é muito mais complicado do que a gente gostaria, principalmente sendo quem somos.

Fez a baliza com um pouco de dificuldade porque tinha só um cantinho para colocar.

- Não se preocupe Jiro, as coisas vão melhorar e eu estou cuidando de vocês.

Antes de poder responder sentiu a mão do primo mais velho lhe fazendo carinho em sua cabeça, automaticamente virou um pimentão, ele não era acostumado em ser tratado como o mais novo (Olívia também não) então essa sensação era estranha, mas não desagradável.

Assim que estraram na casa de Rubens e Jhonny a Voz alta escandalosa de seu tio Balu foi ouvida, parecia até que ele tava com um megafone na garganta, as meninas já estavam lá agarradas em Becca como se ela fosse desaparecer a qualquer instante, até Lupi estava fazendo festa.

- finalmente chegou quem faltava!

Shizui abraçou os dois enquanto Lupi pulava na perna de Samuel pedindo carinho e atenção.

Mia viu seu irmão e correu até ele igualzinho a Lupi e quando a tia o soltou o agarrou toda feliz, nem percebeu que Jiro estava do lado.

- Oi mia, está melhor maninha?

- um hum... Fiquei com saudade de você!

- Minha irmãzinha tão lindinha, desculpa, eu devia ter ficado mais tempo com você...

- Você tá aqui agora e isso que importa.

A intenção era bem fofa, porém deixou muita gente desconfortável, Jiro viu Naomi e virou o rosto, isso quebrou o coração dela de verdade.

Hector abraçou seus filhos com carinho e deu um beijinho na cabeça de cada um, eles eram com toda certeza muito fofos, isso deixou Antônia pensativa e Laila também pareceu um pouco abalada.

"Onde você tá filha?"

Jhonny estava afastado fumando vendo os Veríssimos interagindo, ele tinha um sorriso muito lindo no rosto.

- Que cara essa meu amor?

Sentiu a mão pequena na suas costas e olhou pra trás vendo Rubens sorrindo pra ele de maneira amorosa.

- Não quero atrapalhar o momento da sua família.

- Você é também é minha família Jhonny, sabe muito bem disso.

- E você sabe que sua irmã não é minha maior fã.

- Não tô nem aí pra opinião dela em relação ao nosso casamento.

- Ainda sim Rubens, ela e sua irmã gêmea, você deveria passar um tempo com ela.

Rubens suspirou e olhou para a varanda vendo seu pai e tio fumando enquanto sua irmã estava na outra ponta encarando os dois, instintivamente olhou para o marido.

- Vai lá...eu tô bem aqui sozinho.

Soltando um suspiro cansado Rubens foi voltando em direção a casa, parecia que cada passo era feito em direção ao campo de batalha.

- Parece que a vida é boa ao lado do maior enganador que já existiu na Ordem.

- Rebecca eu te amo, mas fale mal do meu marido outra vez e eu te coloco pra fora de casa.

A moça bonita parecia bastante frustrada e cansada por algo que ela não poderia falar e nem Rubens conseguiria adivinhar.

- Eu gosto do Jhonny, só estou te provocando.

- Suas falas e atitudes parecem ser ao contrário.

Os gêmeos olharam a noite bonito pensativos.

- e o Fabian?

- Vai vir pro janta.

Ambos ficaram em silêncio por alguns segundos olhando as estrelas no céu, ambos estavam muito felizes de estar ali 

- Seja lá o que estiver pensando espero que saiba que estou aqui pra te ajudar no que for necessário.

- Eu sei.... obrigada Laal.

Os gêmeos ficaram parados um do lado do outro sem dizer mais nada, era bom ter a família toda em um único país outra vez.


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


As enfermeiras correram para ver Kaike mas ele ainda estava inconsciente, ele apertou a mão de Kauã como reflexo do aperto dele, isso era um excelente sinal.

- Ele vai acordar? Ele vai abrir os olhos?

- Senhor por favor espere lá fora.

- Mas.... Ele é meu irmão...

- Por favor, nós precisamos de espaço agora.

Mesmo tendo força o gigante musculoso foi colocado pra fora do quarto e ficou esperando os resultados dos exames, não era o que ele queria ouvir, mas estava feliz mesmo assim.

Chegou em casa saltitante e com um sorriso de orelha a orelha, parecia que as coisas estavam indo na direção certo finalmente

Assim que abriu a porta de casa viu Lorenzo com um grande Peru e uma cesta de natal, presentes da empresa, ser CLT tem suas vantagens.

- Pela cara feliz o Kaike melhorou um pouco

- Como tu sabe? 

- Sou seu Namorado, eu tenho que saber o que se passa contigo.

A palavra "namorado" escorregava de sua boca com facilidade agora, pode ver um sorriso sincero no rosto de Kauã, isso o deixava feliz também.

Na laje Renan e Raphael estendiam as roupas vendo a paisagem da comunidade, só naquela favela devia ter mais gente que em Carpazinha toda, isso fazia eles pensarem bastante.

- Rapha...

- Hum?

- o que tu queria ser antes de entrar prós assombrados.

Raphael olhou o céu cinzento/azul com poucas nuvens e aquela sol de rachar por alguns segundos, não tinha uma resposta pra dar ao casula dos Assombrados.

- Eu vivi minha vida toda na fazenda, acho que nunca pensei nisso, eu só queria parar de ser capacho dos meus pais, eu tava cansado de ser um terceiro pai prós meus irmãos e irmãs, eu queria um espaço pra ser eu mesmo, e o seu Rodolfo me deu isso...

Raphael abaixou a cabeça pensativo e Renan também pareceu pensativo por alguns poucos segundos.

- Posso te contar um segredo?

- Eu sou seu namorado, claro que pode!

Ao ouvir isso acabou abrindo um sorriso um pouco bobo e bastante fofo

- Eu amo muito o seu Rodolfo... Eu acho que ele e o seu Brulio nunca vão se acertar...e eu acho que isso machuca muito o nosso chefe...

Renan olhou pro lados e se

 curvou para falar no ouvido de Raphael alguma coisa aparentemente muito importante

- Ele ainda guarda fotos do seu Brulio no quarto dele lá na mansão...ele não sabe que eu sei disso...

Nenhum assombrado nunca entendeu o que aconteceu entre os ex melhores amigos, e talvez nunca soubesse.

Enquanto essas coisas aconteciam Lúcio se drogava em um beco qualquer, e Rodolfo estava trabalhando enquanto pensava no namorado.


☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️


👹♥️


Giovanni estava fervendo de ódio, mas também via aquilo como oportunidade, teria Veríssimo pra todos os lados no natal, talvez eles conseguissem eliminar alguns.

Seu ódio estava tão grande que nem viu como a casa estava linda com os enfeites de natal e nem como seus filhos tinham se esforçando para criar o clima natalino, isso magoou muito grandemente Henri.

O bonitão estava agora no quarto de Gal sentado na cama olhando pro teto.

- Como você conseguiu aguentar isso todos esses anos?

Henri queria muito estar com seus irmãos mais velhos e não fazia ideia se eles estavam bem, aquele natal estava sendo muito triste para os Portinari.


👹♥️


💚💉


Seu Edmundo estava na igreja ajudando no que podia na decoração/preparação da festa de natal que aconteceria no local, isso deu as irmãs demoníacas tampo para irem apreciar seu trabalho no cativeiro.

O que acontece quando duas moças bonitas e inteligentes pra caralho se juntam para criar uma câmara d tortura particular?

Elas fazem um trabalho terrivelmente bom.

Aquele cativeiro daria inveja até no Jigsaw, diferente do improviso que Miriã tinha feito quando tinha pego Joui, sair daquele lugar com uma mobilidade limitada igual a de Daniel seria extremamente difícil, elas só não sabiam que tinham concorrente.


💚💉


🗑️🔪


- o que a gente faz com o bonitão?

Damir olhava a foto de Alex e achava um honesto desperdício matar aquele rapaz tão bonito como Hidetaka tinha dito.

- Se a gente pegar o "irmão" postiço do Joui eu tenho certeza que ele vem com a gente por livre e espontânea vontade, mas o grande problema realidade é esse melhor amigo de 2 metros de altura.

Pelas fotos que Jun tinha enviado e também com a investigação deles era possível ver o quanto Joui amava Alex, em todas as fotos deles juntos os olhos dele brilhavam na direção do mais novo.

- Eles são especiais um pro outro.

T-Bag olhava a foto e até ele conseguia ver o quanto bombom de cereja se amavam de forma fraternal, se ele soubesse de toda situação não teria aceitado o trabalho.

- E diferente do jeito que ele olhou pro próprio irmão.

Os gêmeos Luke se entre-olharam e depois olharam novamente para T-Bag, aparentemente a intuição dele era Praticamente infalível.

- Você acha que o irmão dele quer alguma coisa do Joui?

T-Bag fez sim com a cabeça, isso honestamente apagou os gêmeos, pela primeira vez eles estavam com pena de terminar um serviço.


🗑️🔪


🌸💮🗡️⛩️


Fez tudo que precisava fazer nos EUA, passaria rapidinho na Coreia e no Japão e encontraria Hidetaka no Brasil dia 7 de Janeiro, já tinha iniciado o processo de divórcio e Hidetaka seria notificado assim que entrasse no avião, finalmente sua vida parecia estar indo pra frente.

Hidetaka estava tentando muito mesmo parecer que estava no controle das coisas, mas não estava, sentia que se qualquer coisa desse errado ele iria realmente explodir.

Jun olhava Yome sentada em sua frente e o estômago embrulhou em ansiedade, ela não estava grávida e seu pai estava chegando no Brasil, tinha que pelo menos ir para cama com ela, porém não sabia se iria conseguir.

- Yome-dono eu estive pensando...

- Sim?

- Qual a sua opinião sobre termos filhos?


🌸💮🗡️⛩️


As leore fizeram o imenso favor de levar os Cohen Cevero de volta para o orfanato, as três ainda estavam no modo família vassala, Alex ficou muito feliz com isso.

Aproveitaram a ida para entregar os presentes e dinheiro de doação para o orfanato, diretora Dalma até ficou sem graça em receber devido as situações atuais mas os açucarados insistiram.

Matheus viu Agatha e Gabriel agarrados cada um em um dos pais e sentiu seu coração doer, ele queria seu pai, queria brincar no jardim do hotel, queria voltar a sua vida normal...mas por outro lado, ele sabia que tinha Fernando aguardando por ele, aquilo deixava seu coração conflituoso.

Viu seus "tios" se aproximando e sorriu sentindo o abraço dos irmãos Cohen Cevero.

- Matheus obrigado por ajudar os seus primos quando eles não sabiam o que fazer.

- Tu é muito corajoso Piá, os tios tão orgulhosos de ti.

Sentiu Arthur bagunçar seu cabelo e ele lhe sorria gentilmente, por algum motivo isso fez ele se sentir importante.

Se despediram das crianças e marcaram uma reunião com a diretora e principalmente, proibiram a entrada dos genitores no orfanato e contato com as crianças, isso lhes daria um pouco de tempo.

- Gurias me deixem no ninho por favor...

Alex travou no lugar ouvindo aquilo e olhou para Arthur indignado e levemente bravo.

- Como assim Arthur? Não dá tempo de você sair do ninho pra chegar no meu apartamento amanhã.

- Eu sei Alex, eu vou pra festa na Van dos gaudérios!

- Como é?

Arthur segurou a risada vendo Alex ficar um pouquinho bravo, sabia qual seria a reação dele, mas não deixava de ser engraçado.

- Nós somos casados no papel, mas nunca sabe, isso é pra sua proteção e melhor pra nós dois.

A cara de Alex se fechou de imediato, pelo visto a viagem dele seria muito mais longa do que imaginava.


Notas Finais


Eu amo intensamente a família Cohen Cevero, eles são perfeitos.
E muito interessante ver como os personalizados evoluem como pessoas a cada capítulo, eu realmente espero que vocês sintam a diferença entre alguns nesse cap.
Ser um Portinari é só depressão! Nenhum é feliz! Chega dar medo.
Erin tá apaixonadinha.
Daniel, Murilo, Cesar e Thiago...eles são super protetores.
Drama dos Veríssimos...eles também nunca tem paz...
Bjs até o próximo capítulo 😘✌️


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