A festa acabou por volta das 2:00 da manhã e com isso todos foram para os seus quartos, os convidados se dirigiram para os hotéis na cidadezinha próximo ao Castelo, alguns em particular já pegaram seus helicópteros e jatinhos e voltaram para os seus países de origem embora a festa tenha sido Um grande desastre também tinha sido muito divertido, pelo menos para quem não se envolveu nas confusões.
Também havia agora uma incrível rede de fofoca, afinal muitos tinham ido para ver justamente o circo pegar fogo e ele realmente pegou, os burburinhos que aconteceram durante a festa e depois da festa se espalharam rapidamente pela ordem, não só entre os veríssimos mas como os clientes também, aquilo era um prato cheio para revistas de fofoca, ninguém ia perder oportunidade de falar alguma coisa para mídias em relação aos herdeiros e patriarcas.
Muitos negócios foram fechados e isso também era uma grande vantagem para o Veríssimos, afinal quanto mais dinheiro melhor.
Alex e Arthur entraram em seu quarto quase falecendo de cansados e estressados, só de pensar que iriam viajar na manhã seguinte os fazia ficar mais mentalmente cansados ainda.
- Foi difícil mas acabou!
- A gente precisa descansar um pouco, o vôo amanhã e de quase 10 horas.
Alex espreguiçou foi abrindo o paletó do terno de forma preguiçosa quando chegou no último botão tirou a roupa e colocou na cadeira da escrivaninha novamente se espreguiçando, soltou um suspiro cansado e foi em direção ao banheiro para tomar um banho rápido, precisava dormir pelo menos umas 4 horas para não chegar acabado em NY.
Arthur ficou com seus pensamentos no quarto enquanto mexia no celular e mandavam ocasionais feliz Natal para amigos de Carpazinha e alguns ex-pacientes, nem percebeu que o tempo passou, ficou feliz vendo as fotos das famílias das pessoas que conhecia desejava todos um excelente Natal, pelo menos melhor que o dele.
Verdade seja dita ele ainda estava bem magoado com toda a situação, mas tinha se forçado a superar, esperava que agora as pessoas não vissem mais ele como interesseiro e sim como um homem apaixonado que obedeceria seu marido independente de qualquer coisa, preferia mil vezes ter essa fama do que de interesseiro.
- Você devia tomar banho também! amanhã vai estar muito corrido para você se arrumar.
Arthur congelou por alguns segundos, ao ver seu marido saindo de dentro do banheiro todo molhado com apenas uma toalha na cintura, a postura despreocupada com a situação que o marido tinha faz a sua mente correr para lugares nem um pouquinho castos.
Secou o rosto na toalha sem perceber que tinha ficado pelado na frente do marido, quando percebeu só viu um vulto passando correndo e tropeçando em alguma coisa na direção do banheiro, achou engraçado mas não deu muita importância, se vestiu e deitou na cama deles, precisava dar uma descansada.
- eu sou um pervertido de merda!
Senti água gelada batendo em suas costas com as duas mãos apoiadas na parede do banheiro, nem sabia onde enfiar a cara...na verdade queria que outra coisa fosse enfiada nele no momento... tentou afastar esses pensamentos mas não estava conseguindo, afinal quem iria conseguir ficar são como um homem tão lindo sendo seu marido? e ainda por cima com ele agindo todo fofo e apaixonado por ele todo instante? não sabia se isso era castigo ou a maior benção na sua vida, o problema é que com isso todo seu foco se voltava apenas para Alex, e sabia que o mais novo queria descansar, e sabia que se ele começasse não iria parar.
- Eu tenho que tomar vergonha na cara.
Saiu do banheiro já vestido e seco, quando se deitou na cama foi amparado por um abraço capaz de derreter até o mais duro bloco de gelo, aquele sorriso tão grande e gentil capaz de iluminar até a maior escuridão, agora entendia o segundo nome dele ser Lightbringer, era realmente o nome perfeito para ele.
- Hummmmmm~
Não conseguia evitar, praticamente derretia no abraço do marido, ele passava segurança para ele, o cheiro da pele dele agora se lembrava de casa, ele era sua casa...
- you look like a cat!
- Um gato? Tu que é gato!
- Você que tá ronronando com o abraço.
Arthur sorriu apaixonado e trouxe o marido mais pra perto, Alex não achou desagradável a proximidade.
- Você é o amor da minha vida.
O gaúcho sentiu que seu rosto estava queimado de timidez, amar ele era o maior presente de sua vida, e ser amado por ele dava a ele uma força e determinação que ele nunca imaginou sentir.
- E você é o amor da minha.
Alexander sorriu.
E para Arthur o sorriso dele era a coisa mais importante do mundo.
Trocaram um selinho singelo e novamente Arthur se derreteu com o carinho do marido, dessa vez massageado seu coro cabeludo, vez ou outra passava as unhas bem rente ao escalpo fazendo o gaúcho arrepiar completamente entregue.
- Espero que você goste da minha família.
- Eu não tenho dificuldades em conquistar as pessoas.
- Isso é verdade, você é um miss simpatia, mas é que eu tenho muitos primos e primas.... Bem são de segundo grau mais nós ainda somos primos...eu também tenho muitos amigos pra quem quero te apresentar.
O olhar dele era muito amoroso e nostálgico, aparentemente aquelas pessoas eram muito importantes para seu marido, isso fez ele ficar um pouco ansioso e também triste.
- Arthur? Que cara é essa?
- Me desculpa por não ter como te proporcionar a mesma experiência.
- o que?
- a família da minha mãe não é muito fã do meu pai, e depois da morte dela e do Henrique eu me afastei bastante, eu não suportava eles tentando me virar contra o meu pai e fazer um mudar pra santa Catarina com eles, por mais que eu e meu pai estivéssemos péssimos um com o outro naquela época, eu não ia deixar ele pra trás sofrendo sozinho.
- Mas você sente falta deles?
- Não necessariamente, eu tenho primos e primas, mas entre eles e o Vic por exemplo, o Vic é muito mais família pra mim.
- Eu gosto do Vic, ele é muito legal e se preocupa de verdade com você.
- Ele é incrível, não sei se os gaudérios seriam o que são sem ele hoje.
Arthur ficou bem sério por alguns segundos fazendo Alexander prestar mais atenção nele.
- Alex o que tu acha do Bruno com o Vic?
Alex riu e apertou o marido mais ainda em seu abraço, Arthur quis muito mesmo entrar numa banheira de água fria.
- Fica tranquilo meu rei o Bruno é o último romântico, pode ter certeza que ele tá se entregando de bandeja pro Vic, ele vai fazer de tudo pelo namorado dele, capaz até de já estar planejando um casamento surpresa.
- De casamento surpresa já basta o nosso.
- a gente precisa achar o local para a festa aqui no Brasil, talvez se você falar com as pessoas em Carpazinha...
- Eles não vão realizar nosso casamento na capela da minha cidade meu amor, além de ser um casamento homoafetivo tu também não é católico.
O bico de Alex foi extremamente adorável, Arthur roubou um selinho bem fofo e viu ele sorrir apaixonado, quase desmaiou de tanto amor.
- Não importa onde a gente case...eu só quero estar contigo.
Alex ficou rosinha e se desmanchou em um sorriso tão lindo que Arthur acreditou seriamente que ele não fosse humano de tão lindo e perfeito que ele ficou.
- Eu te amo Arthur.
- eu nunca achei que era possível amar alguém assim...mas como sempre tu me surpreende sempre.
Como era possível um homem daquele tamanho ser tão perfeito e adorável? Ele se encolheu de timidez e ainda estava rosado, o coração de Arthur quase explodiu.
- tu é bonito demais pro seu próprio bem sabia?
- Você é infinitamente mais bonito que eu!
- Tu sabe que isso não é verdade...
- É verdade sim! Você é incrível! Inteligente, gentil, seus olhos são intensos, hummmmm?
- Sem me elogiar, tu sabe que eu fico tímido.
Tapou a boca dele com a mão mas sentia que aquilo tinha sido uma péssima ideia, os lábios grossos e quentes encostavam na sua Palma e a respiração dele estava rente a sua pele, até aí conseguia controlar a conversa, mas quando sentiu a língua dele passando na sua Palma teve certeza de que eles não iriam conseguir dormir.
- Alex não faz assim...
- Eu não fiz nada...
- Tá me provocando....
- Não é verdade, se eu estivesse te provocando já estaríamos sem roupa agora.
A alma do gaúcho saiu e voltou pro corpo muito rápido, quando percebeu seu marido estava a milímetros de distância do seu rosto.
- Alex...
- você não quer me beijar?
Sentiu os dedos dele fazendo um carinho no seu rosto, e então passando sobre seus lábios bem calmamente, aquilo era enlouquecedor...
- isso é provocar...
- Tu é tão malvado...
- tem certeza? Eu posso piorar muito as coisas pra você.
Engoliu a saliva sentindo todo seu corpo vibrando, a imaginação voou longe no que ele poderia fazer assim de tão provocativo?
- Duvido muito disso na realidade, tu já me enlouquece sem fazer nada.
- Então o que acontece com você se eu fizer isso?
Alex se aproximou de Arthur pegando ele com força pelo pescoço e puxando mais pra perto, Arthur achou que fosse morrer ali.
Lábios quase se tocando, a mão enorme segurando seu pescoço e aquele olhar penetrante, e isso era só o começo da brincadeira.
- Você fica lindo quando está envergonhado.
O calor que aqueles olhos vermelhos transmitiam era inreal, sentiu sua mão pressionando aquele peitoral lindo e trabalhado a perfeição, o calor dele era inebriante.
- Alex....
- Eu amo o som da sua voz chamando meu nome.
Finalmente se beijaram e Arthur soltou um suspiro de alívio, de todas as pessoas que já tinha beijado na vida o beijo dele era sem dúvidas o melhor.
Se separaram e o gaúcho estava ofegante e tremendo, o olhar do mais novo fazia seu corpo todo tremer.
Com um sorriso no rosto Alex se levantou na cama olhando Arthur de cima, ele ficava muito sexy quando estava sério.
Sentiu o carinho dele no seu rosto e também a outro mão passeando no seu corpo, estava ofegante e bastante sedento.
- Eu ia só brincar um pouco com você...mas me olhar desse jeito é golpe baixo Arthur....
A mão que estava no rosto desceu até o pescoço segurando firme ali, Arthur revirou os olhos só de imaginar o que podia acontecer.
Alex estava acostumado a ser sexualizado pelas pessoas ao seu redor, sempre soube o jeito que olhavam pra ele... Arthur nunca o olhou apenas com luxúria, em seus olhos bicolores sempre havia mais do que isso na sua direção, e quando eles começaram realmente a namorar, tudo que Alex via nele era amor, e quando estavam na cama esse olhar se misturava com absoluta adoração e muito tesão, não sabia explicar o que aqueles olhos faziam com a sua sanidade, mas não conseguia resistir a ele.
- Alex....
Sentiu a mão dele por cima da sua o incentivando a apertar, as vezes se preocupava com a submissão do marido, tinha medo de acabar machucando ele em algum momento.
- Hummmm por favor....por favor...
Alex engoliu a saliva e olhou dentro dos olhos do gaúcho bem sério, ver ele daquele jeito o estava deixando maluco, ele também não aguentava mais.
- Arthur...
- Han?
- Abre suas pernas pra mim Arthur.
Apertou levemente o pescoço do gaúcho e o coitado derreteu se abrindo inteiro se desfazendo na cama, e agora Alex estava no meio das suas pernas.
- Bem melhor! Ah! Você é tão quente meu rei.... só existe um lugar melhor no mundo do que entre as suas pernas...- Alex se abaixou e sussurrou bem docemente rente ao ouvido do marido - Dentro de você...
Arthur tinha uma infinidade de experiências sexuais durante sua vida, mas ninguém podia se comparar remotamente com o que Alex fazia com ele.
- Me come! Ah! Pelo amor de Deus! Alexander eu imploro.... Por favor! Por favor me come!
Sentiu todo o peso do marido sobre ele e eles se beijavam apaixonadamente, logo as saba canção estavam no chão do quarto e as mãos passeavam passeando por todo o corpo um do outro.
Sentiu a mão dele segurar seu pênis e se movimentar pra cima e pra baixo algumas vezes fazendo ele soltar um pouco de lubrificante, Alex usou isso para colocar um dedo dentro dele.
- ah! Ah! Não precisa disso...
- meu rei eu sei que você gosta que doa um pouco, mas eu quero sempre te fazer sentir o mais confortável possível
Deu um beijo e um chupão no pescoço dele e e então colocou mais um dedo e Arthur arqueou as costas gemendo e fechando as pernas na cintura do marido.
- chega...já deu....entra logo por favor.
- pedindo desse jeito como eu posso dizer não?
Tirou os dedos e segurou a cintura do gaúcho com força se posicionando melhor, se arrumou bem e colocou bem devagar vendo o marido se desesperar.
- Ah! Ah! Alex....assim não! Ah! Isso é torturaaaa~ ah! Argk! Arf!
- You look so cute Desperate like This...
Entrou tudo e foi possível ver os olhos de Arthur revirando e ele arqueando as costas enquanto gemia bem manhoso.
- Alex~~~ah! ah~ hummmmmmmmmmm~
Os lábios dos dois se encontraram novamente e o beijo deles ficou ainda melhor com Alex bombando dentro do marido.
- hummmm~ Alex!~ há!~
- Eu vou enlouquecer desse jeito..... Ah~ arf... Arthur! Meu Arthur! Ah!
Dessa vez a mordida foi muito mais profunda do que Alex planejava, chegou a sentir um pouco de gosto de sangue, porém Arthur pareceu ir ao céu.
Sentia sua pele arder gostoso e o suor dele se misturando com o seu parecia um afrodisíaco, estava enlouquecendo de prazer, aquela mordida profunda na sua cravicula deixou uma marca bem profunda, ainda sentiria por algumas horas mais nada iria o impedir de continuar pedindo pra Alex ir com mais força.
Se perguntava honestamente de onde vinha toda aquela estamina do mais novo, cada bombada fazia todo seu corpo vibrar e não controlava mais os sons que saiam de sua boca, e isso deixava Alex ainda mais excitado.
A voz de Arthur era com toda certeza uma de suas características mais atraentes e sexys, os gemidos dele faziam até um coral completo parecer gralhas, nada se comparava com os gemidos manhosos de Arthur.
Arthur deu um sobressalto sentindo seu pênis ser segurado outra vez, aquilo era estímulo demais, porém quando ia falar isso sentiu a língua de Alex completamente dentro da boca dele.
- Hummmmmm?
Sendo fudido e masturbado ao mesmo tempo, nunca imaginou que passaria por tantas sensações diferentes ao mesmo tempo, não estava aguentando mais!
- Ah! Alex.... chega! Eu vou gozar.....
Alex estava muito absorvido no próprio prazer e diversão para parar.
Passou o dedão pela cabecinha vendo o gaúcho quase encolhendo e afundando as unhas nas suas costas, aquilo era o paraíso.
- Alex~ah! Ah~~~~
Sentiu a mão toda melada e via a respiração do marido completamente descompassada, saiu de dentro dele o ouvindo respirar de forma descompassada, segurou as pernas dele juntas e começou a se esfregar nele até gozar.
Arthur estava um pouco confuso ainda pelo que tinha acontecido, seu corpo estava bêbado de prazer e ainda parecia bastante animado pra continuar.
Sentiu um beijo na bochecha e olhou pro lado vendo Alex com um sorriso no rosto, ele parecia bastante convencido.
- Quer que eu te provoque mais?
O rosto do gaúcho ficou super vermelho e Alex soltou uma risada gostosa puxando Arthur mais pra perto, ele ainda não tinha terminado com o pobre gaúcho.
- Acho que a gente vai precisar dormir no avião.
E deu um beijo apaixonado no seu Rei, eles tiveram uma excelente noite.
Thiago estava bravo e envergonhado, e aos olhos de Gonzales aquilo além de ser novidade era simplesmente uma gracinha.
Ele nunca tinha quebrado daquele jeito na frente de ninguém desde a morte de seu pai, não sabia onde enfiar a cara, ainda sim se sentia justificado em sua explosão, se achava muito novo pra se tornar um viúvo gostoso.
- Cariño?
- Que?
"ELE É MUITO FOFO MEU DEUS EU VOU EXPLODIR!"
Thiago bravinho tinha ganhado um lugar especial no coração de Gonzalez!
Sentiu a mão pequena na suas costas e então um abraço aconchegante, Gon era quentinho e macio, os pensamentos de Thiago se acalmaram um pouco.
- Eu amo você...eu sempre vou amar só você, eu não planejo te deixar sozinho Thiago, então pode ficar bravo o quanto quiser e pode me ignorar também, eu não vou sair do seu lado.
O rosto de Thiago estava tão quente e vermelho que parecia que ele tinha levado um tapa, olhou pra trás por cima do ombro e viu o rosto do noivo enterrado na suas costas, o jeito que ele o segurava era muito aconchegante.
- Eu ainda estou bravo.
- Tudo bem, você tem direito de estar.
- Não pense que vou te desculpar só por ser fofo, sua carinha não funciona comigo.
- não vou usar minha beleza contra você.
- Não adianta falar tudo certinho pra eu te desculpar eu ainda vou lembrar disso.
- Tudo bem, só deita na cama um pouquinho.
Thiago olhou novamente pra Gonzalez e bufou bravinho se deitando na cama, viu o marido pegar a filha no berço e deita-la no meio da cama e então se deitar.
Automaticamente Thiago se virou abraçando a filha com um sorriso no rosto, porém quando olhou pro noivo viu ele sorrindo do jeito mais lindo possível na sua direção.
- Você tá certo...eu preciso me cuidar mais, eu não posso perder essa cena linda nenhum dia da minha vida.
Thiago virou a cabeça pro lado e evitando contato visual com o mais novo, mas então sentiu sua mão ser segurada.
- Eu não vou te deixar Thiago, eu prometo, e não precisa ter vergonha do que acontece, você estava certo afinal.
Thiago suspirou bastante cansado e voltou seu olhar para o noivo, ele ainda parecia muito bravo.
- Você fica uma gracinha bravinho desse jeito!
- não adianta, seus elogios não vão me convencer.
- Não são elogios, são a verdade.
A vermelhidão se espalhou pelo rosto de Thiago, por algum motivo os elogios dele eram muito efetivos.
- para com isso eu ainda estou bravo com você.
- Pode continuar bravo, só me deixa te amar ainda sim, e você é lindo de todo jeito, então só estou expondo os fatos.
- ......bobo....
Queria tanto ser durão e continuar a discussão, porém não conseguia ficar bravo com ele por muito tempo.
- Espero que amanhã você se divirta na casa da minha mãe.
Thiago tinha se esquecido disso.
Olhou desesperado para Gonzalez, mas ele só sorriu e se arrumou na cama super tranquilo.
- Boa noite Thiago.
Thiago não dormiu bem aquela madrugada.
Namorar um armário era com toda certeza a melhor coisa, adorava sentir os braços enormes do namorado o segurando com carinho e o calor do meio australiano também era muito aconchegante.
- Não acho que você deveria ver essas coisas.
Bruno viu que Vic estava no Instagram e mesmo não sabendo quem eram os membros da família do namorado era bem óbvio que aqueles storys pertenciam a algum deles.
- Eu preciso ver, isso aumenta minha determinação para amanhã.
Bruno ficou em silêncio e o apertou no seu abraço, Vic pareceu muito grato por ter aquele apoio no momento.
- Quem é?
- Minha irmã Cassiane, ela é bastante ativa nas redes, o sonho dela é ser famosa.
- Que sonho bobo, eu sou e não recomendo...
- As pessoas buscam uma ilusão, mas na minha opinião ela é só uma garota normal de 15 anos.
- você não parece ter mágoas em torno de seus irmãos.
Vic deu de ombros e se aconchegou melhor no abraço soltando um suspiro honestamente exausto.
- Eu tentei ser irmãos deles, porém eu sei que eles não se importam comigo o mesmo tanto que eu me importava com eles, e tá tudo bem pra mim, eu não vou estragar a vida deles por isso, na verdade quero que eles vivam uma boa vida, mas não vejo mais eles como meus irmãos, não do jeito que eu via antes.
O olhar longínquo que o gaúcho dava para a tela do celular parecia muito magoado e amargo, ele vinha do coração de uma criança muito magoada.
- Eu não sei nada dos meus irmãos.
Vic parou um pouquinho de mexer o celular e juntou as sobrancelhas olhando para o namorado muito confuso.
- Tu tem irmãos?
- Da última vez que conferi tinha 3, mas isso faz uns 10 anos mais ou menos.
- Me explica isso direito por favor! Por que tu tava escondendo isso?
- Vic, você esqueceu que eu sou adotado?
O gaúcho parou alguns segundos reanalisado aquela frase, pra nós fim admitir que sim, ele tinha esquecido que o namorado era adotado.
- Desculpa...
- Relaxa, as vezes eu também esqueço, meu pai e meu pai e ele me ama tanto que as vezes eu esqueço que ele não me fez, sempre que ele me abraça ou faz minha comida favorita eu entendo o que é ser verdadeiramente amado por um pai.
Vic entendia muito bem o que o namorado queria dizer, sentia o mesmo pelo tio.
- Tu me falou que conheceu seus pais biológicos, mas nunca me contou como foi.
Bruno olhou pra cima vendo o teto bonito e respirou fundo sentindo uma sensação meio estranha.
- Foi... desagradável e meio frustrante, meu pai os localizou fácil, mas eles eram exatamente como eu imaginei que seriam...
- como?
Bruno olhou para o namorado um pouco cansado, ele parecia bastante interessado e preocupado com ele.
- Eles eram uma família circense completamente normal, sem nada de especial, bem posso dizer que tenho os olhos do meu pai e que esse prateado só pode ser passado pelo cromossomo Y, porque todos os meus irmãos e eu temos esse mesmos olhos, mas minha irmã não, eu era o mais velho mas eles tiveram mais filhos depois de mim, quando eu perguntei o porquê eles terem me deixando as respostas que eu recebi me deixaram muito confuso...
- posso saber o que foi? Não precisa me contar se não quiser...
Sentiu o namorado segurar seu queixo e o trazer para perto com bastante carinho e o olhar muito compreensivo.
- Vic, meu ser por completo pertence a você, qualquer pergunta que tiver eu sempre irei responder.
O ex delegado ficou bastante tímido e sentiu um beijinho na bochecha, as vezes esquecia que aquela montanha de músculos era um um amor de pessoa.
- então o que eles falaram?
- o mais clichê possível, que eles eram jovens demais para serem pais, eles não queriam responsabilidade então me abandonaram na frente daquele mercado...eles também tentaram me falar meu nome de batismo, mas eu sou Bruno, nunca precisei do nome que eles me deram e pra mim tá tudo bem.
- Você é muito forte Vida...
- Você também é Vic, só precisa acreditar... amanhã será um dia do cão e você precisa descansar.
- Bruno?
- Eu sei que vai ser difícil olhar pra eles, mas eu espero que você saiba que eu vou estar ao seu lado
Vic sentiu uma dor no coração e abraçou o namorado com muito carinho.
- obrigado por estar comigo, prometo te compensar por não ter estado com você antes.
- Está agora, e pra mim é isso é o que vale.
Sorriu de forma gentil e foi apertando seu abraço, eles tinham uma longa noite ela frente.
Christopher não conseguia dormir, olhava a lua cheia e o céu estrelado, o vento frio fazia seu cabelo voar um pouquinho prós lados, ele se sentia bastante sozinho em todo dia 25 de Dezembro, afinal era aniversário de sua mãe.
- Happy Birthday, Mommy...i miss you...
- Querido?
Olhou pra trás e viu Brulio meio sonolento e confuso, ele estava com o cabelo bagunçado e uma carinha de sono muito fofa.
- Hello Sweetheart, você deveria estar dormindo.
- Digo o mesmo sobre ti.
Se aproximou e abraçou seu gringão sentindo ele respirar pesado, ele parecia estar muito cansado e triste.
- O que foi Chris?
- Não se preocupe my love, só estou com saudades da minha mãe, hoje é o aniversário dela.
Brulio apertou o namorado em seu abraço e lhe deu um beijinho na bochecha, a barba dele fez cócegas no rosto do gringo.
- Seja lá onde ela estiver, tenho certeza que ela está orgulhosa de ti.
Christopher arregalou os olhos e eles se encheram de lágrimas quase que instantâneamente, a saudade aumentou muito.
- I hope so.... Meu maior sonho era fazer ela e meu pai terem orgulho de mim...
- Tu é um artista incrível, um CEO maravilhoso, um pai amoroso, um amigo fiel e um marido perfeito... tenho certeza que eles tem orgulho de você, bem, eu pelo menos me sinto muito orgulhoso de ti, e bastante privilegiado por tu me amar.
No começo dos elogios só sentiu as bochechas quentes, mas no final da frase ouvir aquilo fez seu coração pular de alegria.
- Eu também tenho muitos orgulho de você Sweetheart, a sua coragem é linda.
- Coragem?
- Sim Brulio, você é um dos homens mais corajosos que eu já conheci na minha vida.
- por que diz isso?
- É muita coragem deixar tudo pra trás por causa de um amor.
Brulio ficou extremamente vermelho e segurou a mão do namorado com força, eles se olharam por alguns segundos e o frio estava começando a afetar os dois, no entanto naquele momento só exitam eles ali, e isso era tudo que importava.
- Eu te amo de verdade Christopher, espero que tu saiba disso...
Sentiu um selinho delicado e também um carinho no pescoço, quando abriu os olhos viu os cabelos prateados de Brulio voaram com o vento refletindo a luz da lua.
- Eu te amo Brulio...
Se beijaram novamente e logo se deitaram para dormir....eles teriam uma longa noite.
Hector parecia muito cansado aquela manhã, ele estava bem orgulhoso da festa, mas não das coisas que tinham acontecido nela, assim que se sentou na mesa de café percebeu que muita coisa tinha acontecido na madrugada, preferiu ficar quieto.
Os Cohen já estavam prontos para viajar e só desceram para tomar café por cortesia, eles chegariam bem tarde em NY e teriam que se instalar rapidamente em um dos apartamentos do patriarca, então a paciência de todos os Cohen estava meio injuriada.
- Bom dia Hector.
- Olá Brulio, obrigada por tudo ontem, seu bolo foi um sucesso!
Brulio Sorriu e se sentou ao lado e Chris, ele e Cesar não conseguiam nem se comunicar sem tomar pelo menos um gole de café, Alex como sempre com um sorriso lindo no rosto e bastante empolgado para viajar, ele tomava um chá de erva doce, café é muito amargo pro seu gosto.
Chris colocou o café na caneca e Cesar fez o mesmo, eles viraram a xicara toda ao mesmo instante fazendo a mesma cara, e até o jeito que eles lamberam os lábios foi igual, foi possível ver o corpo deles agradecendo a cafeína.
- Bom dia Chris!~
O gringo olhou para o amigo e tomou outra xicara de café, abaixando a cabeça como bom dia, o sorriso dele bebendo café era mais engraçado do que Hector gostaria de admitir, já Brulio além de achar engraçado também ficava preocupado pra caralho, pegou um pedaço de mamão e colocou no prato do namorado o olhando bem sério, Chris só aceitou seu destino e comeu a fruta, o sorrisinho dele sentido o gosto do mamão era muito obvio, afinal Christopher ama frutas.
Se por um lado maça caramelada estava bem e feliz os açucarados estavam precisando de um cochilo, principalmente Arthur as olheiras estavam bem evidentes nele, já Alex embora com sono estava 100% pronto para a viagem, afinal já era acostumado com ela desde criança.
Liz e Laura desceram e também se puseram a mesa, Pedro ainda estava meio dormindo, a carinha redondinha e aquelas bochechinhas rosadas o faziam parecer em pãozinho com creme de morango, ele era uma criança muito linda.
- oi tio Arthur!
- oi Pedro, bom dia!
- BOM DIA!
Pedro se esticou todo e pulou pro colo de Arthur que pegou o menino sem pensar duas vezes, ele parecia empolgado com alguma coisa.
- Tio eu quando eu vou poder brincar com a Agatha e o Gabriel?
Os Açucarados sorriram meio bobos.
- Quando a gente voltar de viagem o tio leva eles pra brincar com você, pode ser?
- Sim senhor!
O menino abriu um sorriso lindo e Arthur pegou um pão de queijo pro menino comer no colo dele, como ele era quietinho e levinho nem parecia que eu estava no colo, Cesar deu um pedaço de torta pra ela na boca, Pedro seria sempre muito mimado pelas pessoas a sua volta.
Mari veio toda alegre e contente com os trigêmeos que já tinham mamado e estavam de fraudas limpas, ter a ajuda dos luzidios do castelo tirou um grande cansaço de suas costas, e seus bebês tinham tido um bom natal, só isso pra ela já era uma vitória.
- Dad o senhor tá com uma cara péssima, vai assustar os bebês!
- I just need more coffe…
Mari olhou para Cesar e ele estava com a mesma cara do pai... eles teriam uma longa viagem.
Se alguém pudesse descrever Bea no momento seria a palavra zumbi que usariam, parecia que a ressaca tava braba!
- Minha cabeça parece purê de batata!
- Eu nem sei como você conseguiu beber tanto em tão pouco tempo!
- Da pra esconder muita coisa em um vestido com camadas, tipo uma garrafa de gin!
- Misericórdia!
Dante riu um pouco incrédulo, ele se sentou ao lado de Cesar e agarrou ele pelo pescoço lhe dando um beijo longo e molhado na bochecha, o mais velho não teve muita reação, só fez um carinho na cabeça do loiro e continuou a mastigar a torta, ele ainda estava processando a cafeína.
- Boa viagem Cesar!
O meio americano se virou sorrindo fazendo outro carinho no mais novo e voltou a comer despreocupado, já Bea decidiu sentar um pouco no colo de Alex.
- Alex traz um globo de neve pra mim?
- Trago sim!
Sem pensar duas vezes Alex cortou um pedaço de melancia e deu na boca de Bea, quase que Arthur tem um troço vendo aquilo, se controlou melhor porque estava com Pedro no colo.
- Não é justo eu que queria sentar no colo do Alex!
- Eu tenho duas pernas!
Erin abriu um sorriso do tamanho do mundo e sentou na outra perna de Alex, ambas cabiam muito bem ali, quase como se aquela posição fosse gravada na memoria dos três, e também não era desagradável ver pessoas bonitas se abraçando, porém Arthur estava quase chorando de ciúmes.
- Cheguei tarde outra vez!
Mia parecia ter corrido para pegar o prêmio de sentar no colo de Alex mas dormiu demais, agora tudo que tinha lhe sobrado era o abraçar por trás, Ele se virou pra dar bom dia mas foi recebido com peitos na cara.
- Ai desculpa!
- Impressionante que não importa o quanto a gente cresça, eu sempre acabo em algum momento nessa situação.
Mia fez bico, mas ainda sim abraçou o amigo querido lhe dando um beijinho na bochecha e os quatro pareciam bem em paz juntos.
Depois de sair do abraço Mia também deu um em Cesar desejando boa viagem e recebeu carinho de Chris, ela estava bem feliz, ainda sim não estava encontrando seu irmão ainda.
- Pode fazer isso por mim Marcelo?
- Qualquer coisa por ti!
Se perguntava se Samuel sabia o quão bonitinho ele ficava sempre que ficava meio tímido daquele jeito... ou então como ele ficava bonito depois de acordar, e principalmente será que ele sabia que era muito mais responsável do que parecia?
- Prometo te compensar no Rio.
- Não preciso de compensação para te ajudar e seguir suas ordens, eu sou seu Amor e secretario use e abuse de mim e do meu álibi sempre for necessário.
- Sua lealdade é um pouco assustadora...
Marcelo riu.
- Eu sou um gauderio afinal.
Quando Gal viu Erin no colo de Alex ele quase ajoelhou ali no e meio do castelo e começou a chorar em posição fetal, mas então viu que por mais que parecesse algo muito suspeito ele conseguia enxergar claramente que aquilo era uma brincadeira entre eles, principalmente porque Bea também estava no colo dele.
Assim que chegou na mesa se sentiu fuzilado, se Dante tivesse visão de fogo ele já teria virado churrasco a muito tempo, o pior e que ele não fazia ideia do porque seu irmão estar tão bravo daquele jeito, pelo visto não era só por ter deixado ele sozinho cuidado dos outros Portinari, sentia que tinha se metido em encrenca sem saber o motivo.
Leo parecia apavorado com a possibilidade de encontrar Ivan então tentou ir para a sala de comunhão (sala de jantar) por um caminho diferente dos quartos, mas parecia que ele era realmente muito azarado.
- Opa! Bom dia Leonardo! Bom?
Ele estava superfeliz e empolgado sorrindo pra ele como se o seu pobre coração não tivesse quase parando só de estar na presença dele, e nesse momento Leo simplesmente ficou mudo e muito envergonhado.
A ansiedade de Leo naquele momento fez um trauma ressurgir do nada e sua mudez seletiva ser novamente liberada.
Ele não era o mais inteligente, nem o mais bonito, muito menos o mais simpático, pior ainda o mais interessante de seus irmãos, poucos se interessavam por ele, apenas seu pai lhe dava um pouco de atenção pois a notícia de que ele era um gênio era boa e tentadora demais para Giovanni não se gabar, ainda sim as iterações que seguiam em sua vida eram tudo, menos genuínas, e isso o deixava extremamente ansioso.
Ser forçado a falar mil coisas na frente dos outros era sufocante para caralho, seu pai sempre atiçava os convidados a lhe fazerem mil perguntas enquanto sentia que seu rosto começava a doer com os sorrisos falsos que tinha que dar, ser forçado a responder e nunca reclamar quando se sentia desconfortável, logo via que a habilidade de falar não lhe era tão agradável assim, sem contar suas punições, essas...não desejaria nem para seu pior inimigo.
Giovanni era (e ainda é) um homem maquiavélico que não se importava em usar os métodos mais assustadores e sombrios para conseguir o que queria, e isso também se valia a seus filho, então sabia exatamente como punir cada um deles da maneira mais efetiva para quebrar seus espíritos e fazer deles copias suas, e leias a eles, mas aparentemente isso não funcionou com todos, certamente não funcionou com Leo.
Além das punições físicas e psicológicas os castigos também eram métodos usados pelo italiano, no entanto com Leo esse tiro saiu completamente pela culatra, depois de fazer o menino comer pimenta e queimar a língua dele com uma colher quente Leo parou de falar porque seu cérebro assimilou que falar lhe causaria punições, logo o menino gênio agora era tímido e bastante reservado, e isso fez seu pai evitar novamente sua existência, pelo menos por um tempo.
Agora em situações de estresse e ansiedade extremos Leo não conseguia falar, e estar no frente do cara que gosta parecia uma grande situação de estresse, porem para a sorte do italiano, seu cruch era um dos caras mais docinhos e compreensivos da terra, tal qual todo gauderio.
- Leo?
Ivan entortou a cabeça pro lado e fez o cabelo loiro ir junto pro lado, ele ainda sorria muito na sua direção e esperava paciente pelo seu bom dia, já Leo estava achando que realmente iria fazer xixi na calça de tanta ansiedade, nem conseguia abrir a boca pra tentar se explicar.
- Vixi, tá com a garganta ruim por causa da bebida de ontem? Vem eu vou pedir um chá pro mestre Aron!
Sentiu a mão ser segurada e foi puxado com delicadeza para alguma direção, sentiu o rosto quente por estar de mãos dadas com Ivan, nunca se imaginou em uma situação como aquela, mesmo já tendo um namorado antes, aquela espontaneidade e vontade de o ajudar nuca tinha sido mostrada pra ele, era uma boa sensação.
Aaron era uma montanha de músculos assustadora e Daniel parecia que tinha chupado um limão.
Hartmann, a família/Clã que tinha um conhecimento ilimitado em todas as áreas da vida, e uma das maiores obsessões de seu pai, a ponto de fazer Gal tentar traduzir os livros que eles tinham deixado e ele responsável por restaurar o que encontrasse deles, e agora estava na frente dos últimos membros vivos do clã.
- Aqui rapaz, tome isso.
Era um chá meio amargo mas tragavel, olhou para o senhor gigantesco de sorriso fácil na sua frente, ele era bruto e peludo com um cabelo tão vermelho que parecia até artificial, era um tom de vermelho que chegava a ser difícil imaginar na natureza! Morango? Cereja? Talvez Romã? Os olhos dele eram um verde profundo e tranquilo e o cheiro dele lembrava muito eucalipto, as rugas em seu rosto não faziam ele parecer velho, mas sim sábio, e ele era quente e acolhedor, muito diferente dos Hartmann que ele tinha estudado.
Durante seu trabalho arqueológico atrás das coisas dos Hartmann encontrou algumas pinturas feitas por eles eu que eles eram partes dela, o cabelo ruivo era sempre a maior indicação de que era um Hartmann nos retratos, eles nascem e morrem ruivos, porém algo que sempre estava presente também em relatos sobre eles serem bem inteligentes e no geral muito gentis e excelentes artesãos e artistas no geral, porém eles sempre foram ilustrados como....como twinks... Uma aparência quase élfica, talvez fadas? Até mesmo angélicais, Bem contrastante com o homem gigantesco a sua frente.
- Muito bom, aqui um docinho pra tirar o gosto ruim da boca!
Sentiu algo doce ser empurrando pra dentro da sua boca, era azedinho e docinho e Aaron lhe sorria muito gentil, era reconfortante e estranho ser cuidado assim por um senhor.
- E uma bala dura te frutas cítricas, vai ajudar sua garganta também.
A mão dele era do tamanho da sua cabeça praticamente, então quando sentiu o carinho no topo da mesma ficou em choque, minha nossa como ele era desesperado pelo mínimo, pelas migalhas de qualquer amor paterno, aquele carinho fez seu ano todo valer a pena.
- Papa, já arrumei tudo.
Daniel Hartmann...aquele homem era ridiculamente bonito, ele era sim muito parecido com o pai, não tinha dúvidas em relação a isso, porém parecia que tudo que fazia Aaron atraente tinha sido ampliando 10x no barman e escritor.
Os cabelos ruivos eram em um tom de laranja tão bonito que quando batia o sol parecia dourado, e os olhos dele eram de um verde tão cristalino que era como olhar uma joia preciosa ou um mar cristalino, a voz dele era séria e determinada, chegava a ser injusta alguém nascer bonito daquele jeito.
- Obrigado filho! - Aaron se virou para Ivan e Leo ainda sorrindo - Ivan leve o Leonardo para o café da manhã e avise que iremos mais tarde, estaremos te esperando para começar o ritual.
- Sim mestre Aaron. - O loiro novamente segurou na mão do italiano sentindo ele enrijecer com seu toque - vamos Leo!
Ele realmente ia morrer!
Estava quase tendo um infarto, parecia que o gaúcho estava fazendo de propósito! Ele segurava sua mão como se não fosse nada, e ainda pegava outra vez quando se soltavam.
"Será que ele se arrependeu de me convidar pra sair?"
Ivan parou de andar e olhou pra Leo apreensivo, ele não fazia ideia do que seus olhos faziam com o pobre italiano.
- Leo... Eu realmente fiquei feliz com seu convite ontem, mas tá tudo bem se tu não quiser mais.
Desespero! Pânico! Pavor e agonia! Tudo misturado dentro do coração do pobre italiano e o pior é que ele não conseguia falar nada para acalmar as dúvidas do gaúcho.
"Pensa rápido Leonardo!"
Olhou novamente para Ivan e embora seu coração estivesse quase explodindo de timidez se aproximou e deu um beijinho na bochecha do mais novo, Ivan mudou de cor imediatamente.
Colocou a mão na bochecha e olhou para Leo muito tímido, e então em um ato de coragem se inclinou para dar um beijinho nele também.
A barba dele fazia cócegas e a timidez dos dois estava a mil, eles tinham um longo caminho para percorrer ainda.
Marcelo andava com dificuldade pelo quarto fazendo sua mala, também com Murilo agarrado nele ficava difícil.
- Murilo assim fica difícil...
- Eu vou ficar com saudades...
O coração do mais velho se apertou e ele se virou abraçando o primo com carinho, eles nunca tinham passado o um feriado separados dês do dia que nasceram, essa seria a primeira vez.
- Cuida do Ivan pra mim tá...
- pode deixar, eu vou cuidar pro Léo não magoar o Ivan, e eu sei exatamente como fazer isso!
Marcelo olhou pro primo tão sério que a alma do coitado quase quebra.
-.....
-.....
- Não mete o Dante nessas coisas não vai...
- não vou fazer nada de errado eu juro!
Marcelo suspirou cansado, mas sorriu para o primo o abraçando mais forte ainda, ele também ia sentir saudades, mesmo que fosse só por 10 dias ainda era um longo tempo.
- Se comporta viu!
- E tu se divirta e bom trabalho também!
Não queria admitir mas estava ansioso, queria muito fazer um bom trabalho em nome de Samuel e também honrar as aulas de Letícia e Tristan.
- Alguém acordou de excelente humor em?
- Eu dei um grande passo ontem meu amigo.
Tristan ergueu a sobrancelha e ofereceu o braço para Letícia que sorriu com o gesto de cavalheiros e encaixou o braço no dele.
- a paciência pode te levar para os lugares mais difíceis Tristan!
- ..... Por que sinto que isso tem haver com mulher?
- Porque esse é meu único ponto fraco, não posso ver mulher bonita!
- Você é pior que homem quando quer, misericórdia....
Letícia riu e encostou a cabeça no ombro do melhor amigo, ela podia ser muito pior do que todos poderiam imaginar.
Fernando olhou para Luciano se arrumando na frente do espelho e abriu um sorriso muito lindo e apaixonado, se aproximou do marido o abraçando por trás carinhosamente, Luciano não sabia onde enfiar a cara.
- Desculpa por ontem...
- Que isso, eu tô acostumado com o seu chororo de ciúmes, você é adorável Lu.
Queria muito mesmo desaparecer de vergonha, porém ele não conseguia controlar seu ciúmes, os irmãos boto eram premiados com maridos ciumentos, ficou imaginando como seria um acesso de ciúmes de Arthur e Luciano juntos.... Aquilo seria um pesadelo nunca mais queria imaginar algo assim.
- Vamos Lu, já devem estar nos esperando pro café.
Luciano ainda um pouco envergonhado sorriu e agarrou o braço do marido, ninguém imaginava que ele era o maior apaixonado pelo marido.
Walter estava a uns bons 5 minutos rindo da cara de Ivete, a gaúcha parecia bastante frustrada e levemente confusa com tudo.
- Quem muito reclama e porque quer comprar.
- Tu não tá ajudando.
- Ivete, não tem problema você se sentir atraída pela Letícia, ela é uma mulher ridiculamente bonita afinal.
- ainda sim, eu nunca pensei em mulheres dessa maneira, e olha minha idade também...
- Acho que nada disso é realmente importante, e nada te impede de experimentar novas possibilidades.
Colocou o braço por cima do ombro dela e foi a arrastando pra tomar café enquanto conversavam, ele entendia a amiga muito bem e estaria lá pra ajudar no que fosse necessário.
Jiro suspirou cansado enquanto andava pelo corredor, os olhos dele pareciam cansados e distantes.
- Jiro!
- Rubens?
- se importa em me acompanhar priminho?
Jiro olhou pro primo mais velho que lhe sorria bem tranquilo, ele parecia bastante preocupado com ele na realidade.
- Claro....
Andaram em silêncio pelo corredor por alguns minutos, Jiro parecia um pouco apreensivo em andar por com o primo mais velho, tinha um pouco de medo dele.
- E difícil ter uma irmãzinha não é?
Jiro parou e ficou vermelho de raiva, mais uma pessoa pra dizer como ele deveria se sentir em relação a sua irmã, todos preocupados com os sentimentos dela, nunca com os dele! E se fosse ao contrário? Estariam enchendo o saco de Naomi também? Sabia que a resposta seria não.
- Jiro, você não precisa sempre se preocupar com os sentimentos da sua irmã... Você é um indivíduo antes de ser irmão mais velho e herdeiro da sua mãe.
Jiro travou no lugar por alguns segundos encarando o primo e tudo que ele queria fazer era chorar e fazer uma birra, mas não podia.
- Você é muito fácil de se ler priminho, igual ao que a Becca falava...
Jiro não entendeu muito bem o que aquilo queria dizer.
- o que?
- Eu e a Rebecca sempre conversávamos sobre a criação de vocês, então não precisa fazer essa carinha, pode não parecer mas eu conheço vocês muito bem.
Sentiu um carinho na suas costas e olhou para o primo um pouco pensativo e curioso, Rubens sorriu na sua direção.
- Jiro, quem eu sou?
- meu primo!
Rubens sorriu de forma doce.
- Exatamente, sou seu primo mais velho, o primeiro da geração, aquele responsável pela educação do próximo líder da Ordem, o rebelde que se casou com um ninguém, o motivo pela queda da facção indiana, o primeiro Veríssimo com velocidade, eu tenho muitos títulos, mas o mais importante pra mim e ser filho, irmão, primo e marido, pra mim nossa família é a coisa mais importante que existe, porém, ser família não quer dizer que a sua dor e sofrimento são menos importantes que reputação, por isso eu digo: é difícil ter uma irmãzinha não é?
Jiro ficou em silêncio alguns segundos pra nós fim fazer "sim" com a cabeça, ele parecia bem cansado.
- Eu entendo, eu também sou irmão mais velho! E a minha irmã fez uma grande merda dessa vez, porém não é minha responsabilidade concertar os erros dela, assim como você não é responsável pelos erros da sua irmã.
Aquilo tirou um grande peso do coração de Jiro, ele estava muito cansado, queria muito ir logo pro rio de janeiro pra esquecer um pouco os problemas.
- obrigado primo.
- Fico feliz que tenha entendido, agora vamos tomar café! Sua mãe fez tudo com muito carinho.
Se virou e o primo o seguiu apressado e um pouco mais tranquilo, porém o mesmo não poderia ser dito das meninas.
- ações tem consequências e fugir das consequências não é uma opção para vocês como herdeiras.
Jhonny estava destruindo as meninas e elas não podiam responder porque se não a encrenca ia aumentar, mas se enganam quem acha que Jhonny estava gostando daquela conversa.
O Romani se virou para as meninas bem sério e as olhou preocupado.
- Meninas vocês me amam?
Aquela pergunta tinha 90 níveis de esquisitisse diferentes nela, Laila e Naomi se olharam extremamente confusas, elas gostavam de Jhonny ele era legal e um consorte exemplar para Rubens mesmo não tendo um bom histórico, mas agora amar ele era um passo...ou melhor um Salto muito grande.
- Não como vocês estão imaginando....vocês sabem que eu sou?
- O marido do meu primo.
- Não está errado Laila, mas o que isso me faz?
- Um consorte?
- Também...mas tem algo ainda mais importante Naomi.
Novamente as primas se olharam bastante confusas e agitadas, aquilo parecia muito um teste e elas não faziam ideia da resposta.
- Eu sou família.
Silêncio.
Elas não tinham pensado nisso, sim Jhonny era da família, ele entrou por ter se casado, mas des de que entrou ele fez de tudo pela Ordem e principalmente por Rubens.
- Vocês sabem que eu e o Rubens estamos dando os passos pra termos um bebê, e vocês serão as tias desse bebê, na verdade primas distantes, mas sabem de quem vocês vão ser tias mesmo? Do Bebê do Jiro e da Olívia...ou vocês não tinham pensado nisso.
Novamente as meninas ficaram olhando para Jhonny completamente travadas sem saber o que falar ou fazer.
- Eu nunca tive família, a Ordem e a primeira que eu tenho e o meu futuro filho com o Rubens vai ser a primeira pessoa de relação sanguínea da minha família que eu vou conhecer, vocês até podem virar babás dele no futuro, porém vocês acham que terão o mesmo privilégio com o sobrinho de vocês?
- o que?
- imagina que no futuro alguém fale para essa criança "sabia que sua tia Laila não queria que você existisse?" Ou "sua tia Naomi acusou seu pai de trair sua mãe" como vocês acham que essas coisas iram afetar essa criança?
As meninas abaixaram a cabeça evitando o mais velho, Jhonny suspirou cansado e olhou de uma para outro levemente irritado.
- O Jiro e a Olívia não vão perdoar vocês assim tão fácil, e forçar interações só vai piorar a situação de vocês.
- Então o que a gente faz? Ignora nossos irmãos?
- Não, mas dêem espaço a eles, se eles quiserem perdoar vocês tem que ser nós termos deles.
Chegaram na sala de comunhão para tomar café e viram Jiro comendo quieto num canto sem falar com ninguém, aquilo era uma visão bem triste na verdade, já que Jiro sempre era bem falador.
- Agora vocês tem que agir de acordo.
Jhonny sentou do lago do marido e os dois se olharam com um ar de dever cumprido, olharam em volta e não viram Balu, ficaram um pouco preocupados.
Carla estava cansada se arrumando pro café, ela sentia que o mundo todo estava sendo jogado em suas costas.
- Carla?
- Oi amorzinho...
Artemis olhou para a namorada com uma verdadeira admiração e adoração, e foi se aproximando timidamente.
Respirou fundo vendo os olhos azuis atrás dos óculos, os lábios rosados e um sorriso genuinamente perfeito, Artemis quase desmaia.
Ficou de joelho e puxou a caixinha revelando a aliança tremendo horrores com medo da rejeição.
- Eu amo você, Carla você é a melhor mais perfeita pessoa que eu já vi na minha vida, você é a razão do meu viver, por favor, se você me der uma chance eu prometo te fazer a mulher mais feliz do mundo.
Durante toda sua vida, Carla nunca imaginou que seria pedida em casamento, ela acreditava que teria um bom relacionamento arranjado e viveria uma vida ok com um homem bonito, e quando começou a se relacionar com o Bruno acreditou que seria com ele aquele destino morno, mas tudo mudou quando conheceu Artemis, e namorar com ela era como viver um conto de fadas (na percepção dela) o sorriso dela iluminava sua vida, então sua resposta era óbvia.
Abraçou a grega e começou a chorar dizendo "sim" várias vezes sem parar, as duas se beijaram e agora ambas choravam juntas.
Carina sabia que nesse momento sua irmã tinha se tornado noiva e estava extremamente feliz por ela, caminhava tranquila pelos corredores sorrindo, mas então viu ela...
- Yuki....
Ela olhava para fora de uma janela, o sol batia na pele dela e a fazia brilhar, o vento fez os cabelos dela voarem lindamente, ela parecia um anjo, um Serafim.
Não percebeu que correu na direção dela e nem que a havia a abraçado com tanta força, mas precisava...
- Carina?
- Minha nossa eu amo muito você!
Yuki não entendeu aquilo muito bem, mas quando Carina a soltou a encarou bem séria e determinada.
- A gente precisa ter uma conversa séria.
Dominic acordou super feliz abraçado com sua mãe, ele viu sua mãe tranquila dormindo e se sentiu extremamente feliz de saber que tinha ajudado ela e Thiago se acertarem.
- Dom? Posso entrar?
A voz de Max do outro lado da porta fez ele sorrir muito apaixonado, porém a voz do namorado parecia um pouco preocupado.
- pode entrar Max.
O esverdeado entrou e olhou de um lado pro outro e então pra Dom e Desirée na cama e juntou as sobrancelhas.
- O chefe não tá aqui? Ele não tá no quarto dele.
Dom também pareceu um pouco preocupado e confuso, onde será que seu tio estava afinal de contas?
Miguel e Kennan entraram para tomar café e quando viram seus filhos e Mariana sorrindo pra eles a vida pareceu fazer sentido outra vez, ainda sim escolheram se conter, eles ainda tinham um longo caminho a percorrer.
Andando um do lado do outro nem parecia que na noite passado eles tinham transado, e pela cara de Gregório ele estava infeliz com alguma coisa.
- Você tá com uma cara péssima Greg.
O idoso bonitão olhou para o amigo e depois pro lado bastante cansado e um pouco desapontado consigo mesmo.
- estou desapontado comigo mesmo...
- Desapontado? Com o que?
Gregório olhou novamente para Mark e suspirou se sentindo um grande pedaço de merda, ele estava se sentindo bem culpado.
- Não devia ter cedido...
- Está arrependido de dormir comigo?
- Eu não tinha o direito de me aproveitar da sua fragilidade.
Mark parou e olhou pro gaúcho como se ele fosse um bicho de 7 cabeças, ele não está acreditando no que estava ouvindo, acabou caindo na gargalhada, mas Gregório não tava achando graça não.
- Eu não sou frágil Greg, dormi com você porque quis, e se você não tomar cuidado da próxima vez eu te como mesmo.
Gregório ficou vermelho e meio bravinho, porém engoliu seus sentimentos e segurou a mão de Mark de forma determinada.
- Mark, eu não estou reclamando do que aconteceu, na verdade foi melhor do que eu imaginei...
- Então gostou de dormir comigo!
Gregório revirou o olho, mas não negou, já era uma grande vitória isso.
- eu não acho que tu deveria dormir comigo...pode trazer consequências ruins pra ti, e eu deixei isso acontecer... Fui muito irresponsável...
Mark sorriu e abraçou Gregório bastante tranquilo e até um pouco agradecido, o gaúcho correspondeu sua demostração de afeto.
- Acredite quando eu digo que dormir com você foi exatamente a experiência que eu estava precisando.
- Então vocês dormiram juntos, da próxima vez me chamem pra festa.
Balu falou, ele tinha surgido do nada (entrou pelo corredor paralelo quando ouviu a voz dos dois) e agora parecia bem interessado no assunto.
Ia falar alguma coisa quando sentiu um pouco de dor na bochecha e algo molhado escorrendo, colocou a mão e viu que estava sangrando, era um corte superficial, mas bem direcionado.
- Eu falei pra tu não se aproximar dele assim do nada.
A expressão "espumando de raiva" podia ser ilustrada perfeitamente por Gregório agora, ele estava sério em não deixar mais Mark se magoar.
Fabian acordou extremamente confuso e bem perdido, mas então se lembrou da conversa com Rebecca, olhou pro lado e viu a princesa ao seu lado na cama e ficou tímido se cobrindo um pouco.
- Depois de 10 anos juntos você quer um bebê...fala sério Rebecca...eu também sou o homem mais frouxo do mundo!
Por algum motivo Fabian tinha certeza que estava se metendo em encrenca.
💚💉
Era por volta das 5 da manhã quando Rob ouviu alguém entrando no quarto e ele sabia exatamente quem era.
"Maldito policialzinho de merda"
Armada com uma faca e com a raiva de 5 demônios Miriã parecia determinada a eliminar aquele obstáculo de seus planos.
Ergueu a faça um pouco Acima da cabeça do policial, porém foi empurrada com muita força pra trás, Rob pulou da cama assustando Raquel.
- Eu sabia que você não precisava de muletas!
💚💉
❤️👹
Anthony olhou para o irmão mais velho e percebeu que ele não estava muito sóbrio, ainda sim ele parecia bastante coerente.
- A Nina? Já fazem mais de 10 anos da morte dela Henri, ninguém culpa você pelo que aconteceu, sem contar que você se redimiu se tornando médico, não precisa se sentir tão mal... Nós éramos crianças.
- Se naquela época eu soubesse dar os primeiros socorros ela ainda estaria viva, mas o único que sabia disso na época era o Dante, e ele não estava mais morando com a gente.
- Com certeza um dos maiores erros que a gente já cometeu foi deixar a Lilian e o Gaspar irem embora... Se algum de nós fosse um irmão um pouco melhor talvez eles ainda estivessem aqui.
- isso é completamente verdade, mas não podemos mudar o passado.
Henri se levantou e seu cabelo longo escorreu pra frente, seu estômago embrulhou um pouco, afinal qual era a real diferença entre ele e Dante?
Ambos gostam de homens
Ambos se formaram em medicina
Ambos tinham trejeitos
Ambos tinham cabelo cumprido.
Afinal qual era o problema de Giovanni com Dante naquela época? Até hoje ele não tinha achado o motivo pelo qual seu pai odiava tanto Gaspar, mas essa não era nem a sua maior culpa, até hoje ele não se perdoava por ter prendido Bea naquele armário.
- Está melhor?
- Estou, como tá a festa?
- Ainda acontecendo...e o papai vai começar o recrutamento para os escripitas.
❤️👹
☠️🕸️ Assombrados ☠️ 🕸️
Rodolfo ainda estava muito confuso com o que estava vendo.
- Guilherme... Que caralhos?
- um jantar romântico pra mim e pro senhor como presente de natal.
Rodolfo se deu um face Palm e olhou para o namorado sorrindo completamente orgulhoso de si mesmo e da decoração que tinha feito.
- Eu agradeço piá, mas isso não é a minha praia.
Guilherme se aproximou e deu um beijinho no idoso rabugento, Rodolfo por sua vez ficou pensando em como iria fazer algo para se equiparar aquele presente.
- Eu sei que o senhor não é do tipo romântico, mas só por hoje eu quero que saiba e se sinta muito querido e amado.
Rodolfo agradeceu, porém nessas épocas ele sempre se lembrava dos natais que passou com os gaudérios e principalmente, pensava em Brulio.
☠️🕸️ Assombrados ☠️🕸️
🗑️🔪⛩️🗡️💮🌸
Hidetaka foi de primeira classe tomando um excelente champanhe e tendo uma ceia de natal até que considerável, porém por trás daquele luxo todo as mensagens no celular do magnata era de virar o estômago.
Damir que estava bem na dele bebendo um chocolate quente com T-Bag e Damir, tinha feito essa sobremesa em específico para trazer conforto para Theodore, e isso pareceu bastante efetivo, o pseudo ser humano parecia encantado com a bebida.
- Me desculpa senhor Hidetaka, mas hoje eu tenho outras prioridades além do sequestro do seu filho.
Yome estava encantada com os fogos de artifício, ela olhava eles explodindo e foi um natal muito feliz, e na manhã seguinte podia dizer que algo estava errado com Jun.
- Jun?
O belo irmão Jouki mais velho olhou para sua noiva e sentiu algo novo, ele ficou excitado.
- Yome... Que penteado e esse?
Maria Chiquinha, um penteado muito usado por menininhas, Yome não tinha feito elas de propósito, tinha feito skin Care então ainda estava com os cabelos amarrados daquele jeito.
- Ah, eu tava cuidando da pele.
- Estava muito fofa!
As bochechas de Yome estavam completamente rosadas, viu Jun se aproximar e encostar no seu rosto e se curvar para beija-la, aquele era o melhor natal de sua vida.
Akemi estava ansiosa para ver seus filhos logo, mas antes tinha que lidar com a chegada de Hidetaka.
🗑️🔪⛩️🗡️💮🌸
Joui estava olhando as flores no jardim quando ouviu o barulho de passos vindo correndo na sua direção.
- HYUNG!
- A-chan? Urfff!
Joui se sentiu ser abraçado e apertado e então erguido e girado no ar para então ter o seu rosto enchido de beijos.
- Eu vou sentir muito saudades! Você quer alguma coisa dos USA?
- A-chan.... Meus ossos!
- Ah! Desculpa!
Foi colocado no chão e então abraçado novamente, Alex era tão quentinho e aconchegante, sorriu sentindo aquele carinho.
- Alex o Arthur está te chamando.
- OK! Big brother!
Soltou o melhor amigo e segurou a mão dele e sorriu pra ele de forma doce por Joui, eles eram os mais adoráveis melhores amigos do mundo.
- Quando eu voltar a gente vai fazer nossa tatuagem...
- vou estar te esperando ansioso A-chan.
Alex deu tchau e Arthur o estava realmente esperando junto com Brulio, mas Joui não tinha acabado de se despedir.
- Joui?
- Cesar, não é melhor você ir também?
- Não sem me despedir de você my love...
Joui ficou muito vermelho e tímido por algum motivo, sentiu os dedos finos do mais velho no seu rosto e o olhar deles se encontraram.
- Você gostou da flor que te dei?
- Sim....eu gostei muito....
- que bom, descobri que você gosta de Sakuras, mandei plantar algumas, ano que vêm elas estar prontas pra você.
- o-o que?
- Também vou plantar lírios aranha, o vermelho deles combina com você.
Joui ficou muito vermelho e Cesar se aproximou mais ainda, e Joui sentiu as costas batendo em uma pilastra.
- Eu vou sentir saudades, estou ansioso pra te ver ano que vem...
- Eu também.... Vou sentir saudades...
Os olhos de Joui grudaram nós lábios de Cesar, e agora ele tinha um sorriso muito convencido no seu rosto.
- Então eu vou deixar um presente pra lembrar de mim.
Sentiu os lábios de Cesar no seus e fechou os olhos sentindo o corpo ficando mole, se entregou completamente, sentir a língua dele dentro da sua boca enquanto as mãos dele entregam dentro da sua blusa, se separar de e parar aquele beijo parecia uma tarefa impossível.
Quando pararam de se beijar ficaram abraçados por alguns segundos e então se soltaram bem lentamente.
- Quando eu voltar, eu preciso te contar um segredo.
- O-ok...
- Até depois Joui...
Viu Cesar se afastar e colocou a mão no peito sentindo o coração batendo acelerado, escorregou lentamente pela pilastra se sentando no chão sem rumo.
- o que foi isso?
Antônia fez o curativo no rosto de Antônio e agora todos estavam se despedindo dos que iriam viajar.
Brulio e Arthur abraçavam os gaudérios e Vic também tinha grudado em seu tio, já Murilo e Ivan estavam abraçados com Marcelo.
- Por favor, se cuide meu piá.
- Eu vou, bença tio...
- Deus te abençoe meu Victor....
Bruno foi em direção do helicóptero e estranhou ele estar sem piloto, diferente do avião dos Cohen.
- ué? O piloto atrasou?
Bruno sorriu.
- Pode entrar cupcake, o piloto sou eu.
Marcelo olhou para Ivan bem sério e puxou ele pro lado um pouquinho, o loiro entendeu que o assunto era sério.
- Ivan, cuida do Murilo pra mim, e por favor entrega isso pro Dante.
- pode deixar meu amigo, eu vou cuidar bem do seu priminho.
Marcelo sorriu e abraçou o melhor amigo para então se voltar para Samuel que o esperava um pouco afastado da multidão ao lado de Jiro.
- As suas ordens meu senhor.
Samuel sorriu e entregou uma mala bem grande para o seu amor, Jiro não tinha entendido ainda o que o primo queria fazer.
- Marcelo, tem uma coisa no apartamento do Jiro que eu preciso que você pegue, é algo muito importante e muito frágil.
Jiro olhou para Samuel completamente em choque, mas o carioca estava extremamente sério.
- Claro meu senhor.
- Ótimo! - Sammy se virou para o primo com um falso sorriso - Entrega a chave pra ele Jiro.
- Samuel???
- Entrega a chave
- mas!
- Entrega. A. Chave. A-GO-RA.
Jiro sem escolhas entregou a chave para o gaúcho, ele pegou a mala de Samuel e foi em direção a outro helicóptero que o deixaria próximo ao prédio de Jiro, ele terminou de se despedir e foi embora.
- Relaxa primo, vai dar tudo certo.
- podemos mesmo confiar no Marcelo?
- Absolutamente sim
- Como pode ter tanta certeza?
Samuel se virou para o primo sorrindo.
- Porque ele é um gaudério.
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