História Strongest - Seis. Último.

Jaemin pov ● 

Quando eu pensei não ter mais forças, quando meu corpo inteiro estava dolorido e cansado e as lágrimas não paravam de cair, olhei para Jeno que segurava minha mão com força e me encorajava a não desistir.

— E-eu não consigo, eu não vou conseguir, Nono, está doendo muito, eu não tenho mais forças.

— Nana, olha para mim. Você é a pessoa mais forte que eu e nosso bebê conhecemos, e você está indo bem, estamos quase lá, amor, eu estou com você aqui e não vou te deixar desistir. Você consegue, você é capaz. Respira comigo, Nana… 

Não tirei meus olhos dele ou soltei sua mão, me agarrei em suas palavras e me concentrei na minha respiração e força. Jeno, o tempo todo me dizendo palavras de conforto e me incentivando, beijando minha cabeça ou não demonstrando desconforto por eu estar maltratando suas mãos. 

Logo escutamos um choro baixinho que foi se intensificando e ficando agudo. Deixei minha cabeça cair na maca e chorei aliviado e extremamente cansado e feliz. Jeno me beijou e nós dois choramos quando o bebê foi colocado no meu colo ainda sujo. 

Não encontro palavras para dizer ou expressar meus sentimentos e emoções ao olhar esse ser tão lindo e cheio de vida. Sinto que o mundo mudou, eu mudei, tudo parece fazer mais sentido agora que meu bebê está nos meus braços me olhando com os olhinhos brilhantes e mais lindos do mundo, enquanto segura a pontinha do dedo do Jeno. Olhei para ele e sorrimos sem necessidade de dizermos algo. Choramos porque o amor transbordava para fora do nosso ser. 

— Está pronto? 

Jeno sussurrou e após eu confirmar, olhamos a genitália do bebê. Sorrimos um para o outro e depois olhamos para os olhinhos que tentavam se acostumar com a vida aqui fora.

— Olá, filho.

Falei cheirando sua pequena mãozinha e depositando um beijinho nela. 

— Esperamos tanto por você, Chenle. 

Jeno sorriu e Chenle mexeu as mãozinhas no ar, nos fazendo sorrir e chorar ainda mais. 

Havíamos decidido os nomes um tempo atrás, quando estávamos tomando vitamina de abacate e olhando as ondas do mar. Se fosse menino, se chamaria Chenle. Se fosse menina, iria se chamar Lia.

— Nós te amamos, pequeno.

Falamos juntos. 

● 

[ Alguns meses mais tarde…] 

— Filho, vem, vem para o papai, Chenle.

O chamei um pouco mais afastado de si, sentado no chão. Chanle se apoiava no sofá enquanto olhava para mim sorrindo. Jeno estava ao meu lado com a câmera na mão e filmando o momento em que o nosso bebê deu seu primeiro passinho aos seus um aninho. 

Estávamos tomando café, Jeno brincava com Chenle quando ele disse aos tropeços a palavra "papai" 

Jeno e eu ficamos tão felizes que choramos em vídeo chamada com as famílias e amigos. Ai ai, pais de primeira viagem… 

● 

[Um ano depois…] 

Me sentia nervoso e feliz, como se fosse a minha primeira vez se casando. Ao meu lado, meu pai sorria com brilho nos olhos por estar casando o filho pela segunda vez e com a mesma pessoa. Mas eu me sentia mil vezes mais nervoso agora do que na primeira vez. Meu terno branco, foi desenhado a mão por um estilista famoso e amigo da família, eu me sentia perdidamente lindo e sexy vestindo ele. 

As portas da igreja abriram e tudo o que eu vi foi Jeno vestido em um lindo e extravagante terno preto me esperando em cima do altar. Ele sorriu com o sorriso mais lindo de todos e eu não pude evitar corar e sorrir apaixonado em sua direção. As notas suaves do piano chegaram aos meus ouvidos e iniciamos a caminhada até o altar. 

A igreja com teto de acrílico refletia à luz da tarde, mostrando as lindas nuvens do céu de um dia azul ensolarado. O local estava repleto de tulipas e de pessoas queridas tanto para mim quanto para Jeno. Avistei Mark e Renjun segurando sua filhinha linda de cabelos castanhos ondulados no colo, eles sorriam para mim e eu retribuí com ternura. Vi Hyuck acenando e com os olhos vermelhos por causa das lágrimas que ele tentava segurar. Ao seu lado estava Jisung, acabamos nos tornando amigos e apresentei ele para o Hyuck, este que ficou molinho de paixão pelo garoto alto de sorriso bonito. Vi minha família e a família de Jeno, eles sorriam e minha sogra chorava enquanto segurava meu lindo filho no colo. Chenle vestia um mini terno e céus, me segurei muito para não ir até ele e apertar sua bochecha fofinha. 

Ao chegarmos no altar, meu pai se despediu de mim com um beijo na minha testa e Jeno segurou minha mão, me olhando dos pés a cabeça e suspirando tão apaixonado quanto eu. 

A cerimônia ocorreu bem e rápida, logo respondemos "sim" e nos tornamos marido e marido pela segunda vez, só que bem mais felizes agora. E de tanto insistirem, Jeno se aproximou, segurou meu rosto e sussurrou um "Eu te amo para sempre" antes de selar nossos lábios em um beijo apaixonado.

● 

[Três anos depois…] 

— P-pais… 

Chenle apareceu ao lado da nossa cama no meio da madrugada com uma carinha de choro e vestindo seu pijama rosinha de bolinhas e segurando seu ursinho favorito chamado tedeu. 

Acendi o abajur e saí dos braços do Jeno com cuidado para pegá-lo no colo. 

— O que foi meu amor? 

— Posso dormir aqui com vocês, papai? 

Fez o biquinho mais lindo do mundo e eu não resisti a vontade de abraçá-lo no meu colo. 

— Festa do pijama e ninguém me convidou? 

Jeno falou brincando e Chenle pulou no colo dele, rindo em seguida. Fiquei admirando a beleza dos meus garotos e sorrindo bobo, Chenle tinha alguns traços meus e do Jeno, mas as manias ele puxou ao Jeno todinho. 

— Nada de festa do pijama, vai todo mundo dormir. 

Escutei alguns murmurinhos e risinhos e olhei sério para os dois. 

— Amor… só um sorvetinho vai… eu sei que você também quer.

Pois é, a pose de durão não durou nadinha e logo estávamos na cozinha nos deliciando com sorvete e bolo. 

● 

Chenle brincava na sala com sua amiguinha Nara, enquanto eu, Jeno, Mark e Renjun, desejávamos os parabéns ao noivado do Hyuck com Jisung, estes que estavam felizes com a decisão que tomaram juntos e muito apaixonados um pelo outro. 

Passamos a tarde gostosa brincando com nossos filhos, dançando, tirando fotos, cozinhando uma boa comida e relembrando de coisas do passado. Já havia um tempo que contei para Renjun sobre minha crise com Jeno no início do nosso primeiro casamento e sobre como eu confundi as coisas sobre eles. Esperava que Renjun fosse se sentir ofendido ou me chamar de bobo, mas recebi compreensão e um abraço acolhedor. Mas ainda sim, não poupávamos risadas quando o assunto vinha à tona. 

Mais tarde, Renjun pediu para Chenle dormir na casa deles a fim de deixar eu e Jeno sozinhos com mais privacidade. Ficar longe do nosso pequeno era uma tarefa difícil para mim e para Jeno, mas estávamos mesmo precisando de um tempo só nosso. 

.

.

.

Assim que saí do banho, Jeno me prensou na parede do quarto e tomou meus lábios para si. Deixei meu roupão cair nos meus pés e levei as mãos até o peitoral dele, tentando livrá-lo da camisa preta. Jeno me carregou até a cama e deitou em cima do meu corpo completamente nú  e sedento por si, distribuindo beijos molhados e deixando marcas por toda a extensão do meu pescoço. 

— Amo como o seu corpo reage ao meu toque…

Jeno falou e sua mão foi subindo pela minha perna e parando na minha coxa, apertando-a com força. 

Arfei e ele sorriu sacana. Amo esse lado selvagem dele que é despertado entre quatro paredes. Voltamos a nos beijar lentamente e estalos do beijo ecoaram pelo quarto. Jeno segurava meu rosto durante o beijo e fazia movimentos lentos com o quadril, me deixando louco de tesão. Gemi em meio ao beijo e ele desceu seus lábios pelo meu peito enquanto eu jogava a cabeça para trás. Senti seus lábios morder de leve o biquinho do meu peito e sugá-lo em seguida. Minhas mãos passeavam pelos seus fios negros bagunçando tudo pelo caminho, assim como nos encontrávamos naquele momento. 

Após me fazer gozar com meu pau na sua boca, Jeno se afastou para retirar o restante das suas roupas enquanto era devorado pelo o meu olhar. 

Jeno me colocou de quatro e se encaixou em mim com cuidado e carinho, após colocar a camisinha e passar lubrificante. Acariciou uma das minhas banda e me deu um belo tapa naquela região. Gemi alto e ele aproveitou para enterrar seu pau lentamente dentro de mim. Suas mãos apertavam a minha cintura com possessão e seus lábios faziam trilhas pelas minhas costas enquanto me penetrava lentamente e fundo, me fazendo gemer seu nome para quem quisesse ouvir. 

— Está gostosinho, amor? Hum? 

Aumentou a velocidade e sussurrou no meu ouvido. Sua mão esquerda buscou meu pau e começou uma masturbação rápida, me levando a loucura. 

— Responde para mim! 

Acertou um tapa na minha coxa e gemi. 

— S-sim Nono… oh… 

As estocadas continuaram até Jeno perceber que eu estava prestes a gozar e parou os movimentos. Saiu de dentro de mim e choraminguei. Jeno me deitou com cuidado e me beijou. 

— Quero olhar para você. 

Ele falou e voltou a enterrar seu pau latejante em mim. Cobri o rosto com as mãos e ele fez questão de prender meus pulsos na cama, me obrigando a olhá-lo nos olhos.  

Jeno é lindo, a pessoa mais linda que já vi e me apaixonei. Vê-lo com uma expressão de prazer, mordendo os lábios e olhando nos meus olhos, enquanto entrava fundo em mim, me fazia querer gozar no mesmo instante. Me sentia feliz por tê-lo na minha vida e pela família linda que criamos. 

— Eu te amo, Jeno

Falei hipnotizado e com a boca um pouco aberta devido aos suspiros que saíam do fundo da minha garganta. Jeno sorriu e mordiscou meu lábio, aumentando o ritmo e nos levando ao limite ao mesmo tempo. Gozamos juntos e ele permaneceu mais alguns segundos em cima de mim enquanto controlava a respiração. 

Levantou o rosto olhando nos meus olhos e disse contra os meus lábios: 

— Eu também te amo, Nana.

♡