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História Stupid BaekHyun - Weird Feelings


Escrita por: Warrior22

Notas do Autor


Annyeong! :3
Depois de duas semanas depressivas de prova, aqui estou eu! ~só os caquinhos, mas tô, né ¬¬'
Desculpem pelo atraso, lindezas! ToT ~se ajoelha
GENTE, COMEVOLTA DE EXO >< kaGJADKAGDJFSDASF QUE LINDO
Descobri que tenho uma queda -abismo- pelo LuHan que só não supera meu buraco negro pelo J-Hope! LuHan é lindo demais, cara! Chinês mordível *¬*
Enfim, aproveitem o capítulo! Eu escrevi com muito carinho, porque o anterior ficou um DESASTRE -.-
Hoje tem romance, hôhôhô! <3 (Aproveitem, porque nos próximos caps. a Alex vai sofrer. Muahuahua ~sai correndo)

Capítulo 8 - Weird Feelings


Fanfic / Fanfiction Stupid BaekHyun - Weird Feelings

             Suspirei. Eu preciso de um feriado urgente. Estirei-me na grama e fiquei murmurando alguma canção enquanto observava a passagem das nuvens. O tempo estava bonito.

             Tudo estava indo relativamente bem. Mas eu sentia que as coisas andavam monótonas demais... Suspirei mais uma vez. Que ótimo, agora estou passando por uma típica “depressão adolescente sem motivo”... Rolei na grama e ri da minha própria atitude. O celular vibrou, acabando com meu momento feliz.

             “Alô?”.

             “Alex, vem ‘pro refeitório agora e arrasta o Baek junto.”. XiuMin disse apressado e desligou.

             What? Aigoo... Levantei-me e me espreguicei. Tinha grama por todo meu uniforme e nem fiz esforço para limpar. Sim, hoje eu estou a personificação da preguiça.

             Olhei em volta e não vi BaekHyun e nenhum lugar. Ele havia dito que resolveria algumas coisas com a namorada (e-c-a) e voltava logo. Falando em Song, desde o mês passado, quando aconteceu a excursão, ela e o Byun estão brigando tanto... Às vezes, passam dias sem sequer olharem um para o outro.

             Se eu estou feliz com isso? Cara, estou nas alturas! Não que eu me importe com o relacionamento de BaekHyun, longe disso. Só penso que Song não é a melhor companhia para ele... Afinal, como uma amiga, é algo normal eu me preocupar com isso.

             Meus pensamentos foram interrompidos quando alguém me chamou. Virei-me e vi BaekHyun acenando e correndo em minha direção.

             -Estava te procurando. -. Disse-lhe. – Xiu quer que a gente vá para o refeitório.

             Dirigimo-nos ao local e avistamos XiuMin, Hyeri e Tao sentados numa mesa com expressões tristes.

             -Hey, guys! -. Cumprimentei-os. –O que houve?

             -O Kyunggie vai ‘pra China. -. Tao despejou de uma vez.

             -Hã? -. Estaquei.

             -O pai dele foi transferido ‘pra lá. -. XiuMin disse.

             -Por que ele não contou ‘pra gente? -. BaekHyun perguntou.

             -Não sei...

             -Quando ele vai? -. Indaguei.

             -Depois de amanhã! -. Hyeri exclamou.

             -Como...? -. Meu queixo caiu.

             -E agora? -. Xiu suspirou e nós fizemos o mesmo. KyungSoo iria para a China... E ele nem havia conversado conosco sobre isso! Bufei frustrada. Uma das coisas que eu mais odeio é despedir-me de alguém querido.

             -Ele deve ter alguma razão ‘pra não ter contado. – BaekHyun quebrou o silêncio. - Vamos fazer uma festa de despedida ‘pra ele, oras!

             -Como faríamos isso? -. Hyeri perguntou.

             -Amanhã é sábado. Os estudantes podem visitar suas famílias.

             -E...?

             -Meus pais andam muito ocupados com negócios e não estarão em casa. Podemos organizar a festa lá. -. BaekHyun sorriu.

             -Ótima ideia! -. Bati palmas, animada, e me levantei. –Vamos fazer isso, então!

             -Hã... Só tem um probleminha... -. Tao coçou a nuca. –Amanhã eu e Hyeri vamos ter que participar de um almoço em família...

             -Nós vamos apresentar as famílias... -. Hyeri disse embaraçada.

             -Wow, o namoro de vocês é sério assim? -. Ri, provocando-os e me satisfazendo com as bochechas vermelhas de Hyeri.

             -Sem problemas. Eu, a Alex e o Baek podemos organizar. -. Xiu disse e deu de ombros.

             -Eu cuido do bolo, então. -. Tao ofereceu-se. –Vou estar em casa mesmo.

             -Você sabe cozinhar? -. Ergui uma sobrancelha e ele riu cheio de si.

             -Eu sou um chefe, queridinha.

             -Ok, né... -. BaekHyun disse sem muita segurança e Tao fingiu uma expressão de indignação. –Minha casa não é muito longe daqui; é só a gente pegar um táxi. Vamos sair às 9h, ok?

             -Yes, sir! -. Sorri. Faríamos com que a despedida de Kyunggie não fosse algo triste, mas uma boa recordação!

 

No outro dia, final da tarde...

 

             Alonguei os braços e suspirei satisfeita. Havíamos terminado a organização e, devo dizer, estava impecável! Espalhamos balões pelo imenso salão da casa do Byun e enfeitamos as janelas e portas com papeizinhos de cores brilhantes. Posicionamos algumas mesas pelo cômodo e as decoramos com as cores favoritas de KyungSoo. Sorri bobamente diante de todo aquele clima festivo que eu tanto adorava e saí da sala.

             BaekHyun e XiuMin acabavam de carregar as bebidas e os salgados para a cozinha e ofereci-me para ajudá-los. Organizamos o restante e finalmente pudemos descansar.

             -Eu tenho que passar em casa antes da festa... -. Xiu disse. –Vocês vão precisar de ajuda?

             -Não, já terminamos tudo. -. Sorri. –Pode ir.

             -Ok, então. Até a noite! -. Levantou-se e nos despedimos.

             Vi-me sozinha com BaekHyun e um estranho frio na barriga me surpreendeu. O que tinha de anormal em ficarmos a sós? Aish, agora estou paranoica. Que ótimo! Ajeitei-me no sofá e dispensei os pensamentos esquisitos.

             -Gosta de café? -. BaekHyun indagou.

             -Sim...

             -Tem uma cafeteria aqui perto; vamos?

             -Claro! -. Ergui-me num pulo.

             Deixamos a casa de BaekHyun e seguimos por uma rua estreita rodeada por belas árvores. Respirei fundo e sorri. Estávamos no início do mês de maio, final da primavera, e as flores desabrochavam por todos os lados, misturando suas cores com o vermelho do pôr do sol. A visão era deslumbrante. Eu praticamente saltitava ao lado do Byun, que observava tudo com um olhar divertido.

             Chegamos á cafeteria e eu estava me sentindo no paraíso. As mesinhas de madeira delicadas, o cheiro de café e a música suave que preenchia o ambiente faziam com que eu me sentisse personagem de um daqueles dramas românticos.

             -Nyaah, isso é tão “dorama”! -. Exclamei e logo percebi que estava parecendo uma garotinha boba. Pigarreei. –Quero dizer, essa cafeteria é tão elegante.

             -Sim, é. -. BaekHyun riu e olhou em volta. –Você está toda animada assim por que, senhorita?

             -Ah, eu acho isso tudo muito fofo. -. Dei de ombros.

             -“Fofo”? Eu pensava que essa palavra não fazia parte do seu vocabulário. -. Ele apontou para meus coturnos.

             -O fato de eu escutar rock e me vestir assim não significa que não posso ser romântica. -. Mostrei-lhe a língua e ele sorriu.

             -Então quer dizer que existe uma princesinha por trás desse lápis de olho preto?

             -Pare de fantasiar e beba seu café, Byun. -. Empurrei-lhe a xícara e ele bebeu um pouco do café. De súbito, BaekHyun disparou a tossir.

             -Minha língua! -. Gritou e se levantou da cadeira, chamando a atenção dos demais clientes. –‘Tá queimando! Alex, me ajuda!

             -Tragam água para o senhor Byun! -. As garçonetes entraram em pânico e eu já sentia os olhos lacrimejando de rir. Juro que até tentei ajudar o garoto, mas não deu. A situação era simplesmente cômica demais.

             Quando alguém finalmente acudiu BaekHyun e sua bendita língua, ele parou de espernear e lançou um olhar feio em minha direção. Engoli a risada e fingi estar apenas bebericando meu café inocentemente, o que realmente não foi uma boa decisão. Eu disparei a rir justamente enquanto bebia e o resultado foi um BaekHyun encharcado e completamente furioso.

             -YAH!! Alex!! Qual é o seu problema?!

             -Desculpa! É que não dá... -. Segurei o riso, temendo que o café saísse pelo meu nariz dessa vez. Ele me fuzilou com os olhos e eu sorri embaraçada.

             -Aish... -. Reclamou e tentou, inutilmente, limpar o líquido com guardanapos.

             -Ok, desculpe-me, prometo não rir mais! -. Ergui a mão em sinal de promessa e sorri fofamente, esperando que desse certo. Byun rolou os olhos e pude perceber que ele tentava conter um sorriso.

             -Aisshh, pabo... Não pense que só esse sorrisinho bonito vai me fazer te perdoar.

             Minhas bochechas avermelharam-se de leve e desviei o olhar. BaekHyun disse que meu sorriso é bonito? Uma senhora aproximou-se e ofereceu toalhinhas para nós dois, já que minhas roupas estavam sujas de café também.

             -Estava muito quente? -. Disse e estendeu as toalhas. Assim que seus olhos encontraram os meus, ela soltou uma risadinha satisfeita – Finalmente resolveu arranjar uma garota decente, Bacon?

             -Hã?

             -Você é muito bonita. -. Ela sorriu simpática para mim e eu retribuí, agradecendo, mesmo não entendendo nada. –E então, ele está sendo um bom namorado? Pode parecer uma criatura nojenta, mas é uma gracinha por dentro, não é?

             -Hã...? -. Indaguei e corei. –E-ele não é meu namorado...

             -Não? Aigoo! -. A senhora deu um belo tapa na cabeça do Byun e eu pulei com o susto. – Você ainda está com a Song, praga?

             -Vó! -. BaekHyun reclamou.

             -Ai, meu Deus... Como eu fui ter um neto tão bocó? -. A vó de BaekHyun ergueu os olhos para o teto, suspirou e eu não pude conter o riso. –E qual é o seu nome, querida?

             -Aléxia, prazer! -. Curvei-me e ela me dirigiu um sorriso acolhedor que lhe deveria ser típico.

             -Sou a avó desse estrupício aqui. -. Apontou para BaekHyun, que revirou os olhos. –Byun SeungMi e o prazer é todo meu. Qual é a sua nacionalidade?

             -Sou norte-americana.

             -Oh... Bom, foi ótimo te conhecer, mas preciso voltar para a cozinha. -. Disse e, em seguida, voltou os olhos para o Byun. –E você, neto ingrato, trate de aparecer mais por aqui e seja simpático com a Aléxia. Faz um bom tempo desde que te vi agir assim perto de uma garota. Não a perca. -. E saiu.

             BaekHyun pigarreou constrangido e me guiou para fora da cafeteria. Lá fora já estava escuro e uma brisa suave soprava, acariciando meu rosto. Esse dia tinha sido muito agradável, deve-se ressaltar e o mais surpreendente é que eu o passei ao lado do Byun.

             -Sua vó é sempre assim? -. Perguntei risonha.

             -Oh, sim. Ela é uma peça. -. Riu junto.

             -Gostei dela. Ela é a dona da cafeteria?

             -Sim, de toda a rede. -. Respondeu.

             -Ah...

             -Acho que não podemos aparecer na festa do Soo nesses trajes... -. BaekHyun apontou para nossas roupas e eu suspirei.

             -E agora? Eu não trouxe outra roupa.

             -Vamos comprar. -. Ele decidiu e olhou para a tela do celular. –Ainda temos duas horas e meia até a festa. Vamos a alguma loja e resolveremos isso rapidamente.

             -Mas... -. Tentei argumentar e fui puxada pelo braço. Byun chamou um táxi e logo estávamos a caminho de uma loja do nome complicado que ele disse ser sua favorita. -Ei, Bacon. -. Chamei e fiquei satisfeita com a expressão de desgosto em seu rosto ao ouvir o apelido. Agora vou sempre chama-lo disso.

             -Hum?

             -Como conseguiu esse apelido?

             -Song me deu quando éramos crianças. -. Disse depois de um período curto de silêncio. Acho que não gosto mais desse apelido. –Eu adorava comer carne de porco.

             -Ah... Vocês são amigos de infância?

             -Sim... Crescemos juntos... -. Ele olhou para a janela com um ar nostálgico banhado de tristeza e eu não consegui segurar a curiosidade.

             -E como se transformaram em namorados? -. Perguntei. Sou direta mesmo, oras.

             -Uma longa história... -. Ajeitou-se no banco desconfortável. Talvez eu esteja forçando demais.

             -Se não quiser contar, eu não ligo.

             -Não, eu quero desabafar. -. Suspirou e hesitou um pouco antes de continuar. –Eu conheço Song desde que éramos muito pequenos. Sempre fomos melhores amigos e, pode acreditar, ela era muito diferente do que é hoje. Divertíamo-nos muito e não havia segredos entre nós.

             Remexi-me no banco, incomodada. Eles são amigos de infância, que lindo. Aish, no que estou pensando? Até parece que sinto ciúmes deles. Revirei os olhos imperceptivelmente e disse a BaekHyun que prosseguisse com o desabafo.

             -Então, os anos foram passando. -. Ele continuou. –Song começou a mudar e, á princípio, eu não me incomodei com isso. Ela passou a me tratar diferente e eu tenho que admitir que gostei. Tinha toda sua atenção para mim á hora que quisesse e Song fazia tudo para me agradar.

             -Argh! -. Fingi estar prestes a vomitar e ele sorriu um pouco.

             -É meio “eca” mesmo... Algum tempo depois, Song declarou-se e revelou seus sentimentos. Então... -. Ele bagunçou os cabelos e bufou exasperado. –Então, eu a pedi em namoro.

             -Oh... Foi assim... -. Sorri forçado. BaekHyun olhou em meus olhos e o que li em seu olhar resumia-se a arrependimento. –Há algo errado?

             -Eu não deveria ter feito isso. -. Disse convicto e eu arregalei os olhos. –Eu não sentia o mesmo que ela e mesmo depois de anos de namoro, ainda não sinto. Song era minha melhor amiga, mas mudou completamente e também é minha culpa que hoje ela se comporte assim. Acho que essa é a razão que me impede de acabar com tudo...

             BaekHyun desviou o rosto para a janela e socou o banco do táxi. Eu estava sem reação. Ele disse agora, em alto e bom som, que se arrepende de ter proposto Song em namoro? Que é culpa dele o comportamento atual dela? Wow... Eu realmente não conheço esse garoto direito. Bufei audivelmente e lancei um olhar irritado para BaekHyun

             -Byun BaekHyun! -. Exclamei e ele se sobressaltou. -Você realmente não deveria ter feito uma besteira dessas. Yah, no que estava pensando?! -. Suspirei e me acalmei. Ri dos olhos arregalados do coitado. –Mas a culpa não é somente sua. Você errou, sim; mas não carregue o peso sozinho. E, muito menos, mantenha um relacionamento que não seja baseado em sentimentos! Com sentimentos não se brinca, seu Bacon sem cérebro.

             -Ei! -. Reclamou.

             -“Ei”, coisa nenhuma! Ela acredita que você gosta dela. Sabe o quanto saber que tudo o que você sente por ela é culpa e arrependimento vai machucá-la? Aigoo, você não raciocina, estrupício?! Eu não suporto a Song, mas ninguém merece passar por isso. -. Respirei fundo. -. E não liga para os seus sentimentos não? Ficar com alguém que você não ama faz mal. Deve ser por isso que você é tão azedo! Eu, hein...

             Byun continuava a me encarar com uma expressão de total desespero. O táxi parou e eu ri de toda aquela situação.

             -Isso é ‘pra você entender que errou. -. Sorri-lhe. –Agora, é hora de consertar. Você vai saber como. Eu confio em você, ok?

             -Você... confia em mim? -. Olhou-me com olhos repletos de confusão.

             -Sim. Você é um pouco estúpido, mas tem um coração aí dentro.

             -Não sei se isso foi um elogio ou sei lá o que. -. Revirou os olhos e eu soltei uma risada curta, puxando-o pelo braço em seguida.

             -Vem, vou te fazer se sentir melhor, Bacon.

             Arrastei-o para a primeira loja que vi e o empurrei para dentro. Mostrei-lhe algumas roupas legais e fiz piada de tudo, arrancando-lhe risos gostosos de ouvir. Aos poucos, ele parecia esquecer-se da conversa anterior, o que me alegrou. Nós estávamos mais brincando com as roupas que as experimentando.

             -Ei, prove este vestido aqui! -. BaekHyun entregou-me um vestidinho azul e eu fiz careta.

             -Não gosto de vestidos e esse ainda é curto.

             -Não é nada. É bonito. Prova. Nunca te vi de vestido ou saia que não fosse o uniforme. -. Guiou-me pelos ombros até o provador feminino.

             -Aish... Ok, mas só vou provar se você vestir isso aqui. -. Mostrei-lhe uma jaqueta de couro preta e uma calça jeans escuro.

             -Ok, vamos inverter as cores hoje. – Sorriu. -Mas você vai ter que tirar o coturno e usar saltos.

             Arregalei os olhos e ele riu da minha reação.

             -Saltos? Meu filho, é impossível andar com esses negócios!

             -Ande logo. -. Empurrou-me para dentro do provador e eu bufei indignada.

             Aish! Só essa praga do BaekHyun ‘pra me fazer vestir um vestido e calçar saltos. Ele me paga, pensei enquanto fazia um sacrifício para enfiar-me dentro da roupa. Ao menos, vou vê-lo de coturnos. Ri com o pensamento e terminei de ajeitar o vestido no espelho. Aquilo, com certeza, estava ridículo em mim. Dei uma arrumada em meu cabelo e calcei os objetos de tortura que a sociedade denomina “saltos”. Mordi o lábio inferior apreensiva e estaquei na porta. Não vou sair daqui nesses trajes. Never!

             -Alex? Já acabou? -. BaekHyun bateu de leve e eu quase tive um troço.

             -T-terminei.

             -Então, saia.

             -Não quero. -. Retruquei.

             -Aigoo, pare de besteiras. Vamos logo, não podemos nos atrasar ‘pra festa do Soo.

             -Não vou sair daqui.

             -Se você não sair, eu vou entrar. -. Ele empurrou a porta e eu empalideci. Respirei fundo e a abri devagar.

             -Já estou saindo, seu nojento.

             Ajeitei sem graça alguns fios trás da orelha e encarei o chão, evitando não olhar para BaekHyun, que havia parado em frente a porta e não parecia que sairia tão cedo. Bufei, mascarando a vergonha que me consumia por uma falsa irritação, e sacudi a mão em seu rosto.

             -Heeey! Byun? -. Chamei. Ele piscou algumas vezes, como se estivesse em transe, e sorriu.

             -Olha só. Você está linda. -. Disse e eu tive a impressão de que meus joelhos derretiam-se lentamente, e não era por causa dos saltos.

             -Você também... -. Respondi sem pensar e senti até as orelhas pegarem fogo quando tomei consciência do que tinha dito. –Q-q-quero dizer, você deu um ótimo rockeiro.

             BaekHyun riu e eu percebi que se olhasse demais para ele, ficaria sem fôlego. Wow, ele com certeza deu um ótimo rockeiro. Aigoo, em que, diabos, eu estou pensando?! Arrastei-o até o caixa e pagamos as roupas.

             Assim que saímos da loja, respirei livremente. Aquele amontoado de roupas brilhantes é de sufocar! Dei alguns passos desajeitados e a peste, chamada BaekHyun, riu alto. Dirigi-lhe um olhar assassino, endireitei-me em cima dos saltos e praticamente desfilei pela calçada.

             -Vai rir agora, Bacon? Nem mesmo saltos demoníacos podem vencer Aléxia, my dear! -. Mostrei-lhe a língua.

             -Aigoo, você não tem jeito... Será que não consegue ser fofa por um segundo? -. Riu outra vez e eu abri a boca, totalmente indignada.

             -Como é?! Oras, seu... É claro que posso ser fofa! -. Emburrei. –Aposto que é você que não consegue! Não deve nem saber fazer aegyo!

             -Haha, lady. Eu sou profissional em fofura. -. Ele fez uma mesura.

             -Então, mostre, Sr. Profissional.

             BaekHyun pigarreou e sorriu, preparando-se. Rolei os olhos e cruzei os braços, implicando.

             -Ok, senhorita. Só acho que vai ser difícil você não se apaixonar por mim depois de ver como sou angelicalmente lindo.

             -Aishh... Pare de enrolar, Bacon.

             Ele piscou e se aproximou, inclinando um pouco a cabeça e olhando direto em meus olhos, e fez aegyo. Oh, shit. Essa praga consegue ser extremamente fofa. Acho que um pedaço do meu coração derreteu.

             -E então, dongsaeng? O oppa é perfeito, não é? -. Disse próximo ao meu ouvido com aquela voz suavemente rouca. Isso é um aegyo ou uma tentativa de assassinato?! Somebody help me!

             -Você chama isso de aegyo? Muhahaha, noob! -. Ri debochadamente e me afastei alguns bons centímetros dele, buscando acalmar meu coração. Sua expressão pareceu desapontada e ele revirou os olhos.

             -Faça melhor, então. -. Desafiou-me e eu empinei o nariz.

             -Não se arrependa depois, Byun.

             Procurei em minha memória algum aegyo fofo e me lembrei de que eu realmente não sei ser fofa. Juntei as mãos e as aproximei do rosto, encolhendo-me um pouco. Pisquei inocentemente algumas vezes e tentei segurar a risada.

             - ~Oppa... Eu ‘tô com medo de você. -. Fiz um biquinho. –Por que fez aquela cara feia, hum? Oppa, você é um chato.

             -Omo! -. BaekHyun arregalou os olhos.

             -O que? Fui fofa demais, não fui? -. Já ia começar a comemorar a vitória, quando ouvi a risada escandalosa do Byun.

             -Você consegue ser pior que eu em aegyo! -. Ele ria.

             -YAH! Seu nojento! -. Tentei chutá-lo e esqueci que estou com saltos de tamanho razoável nos pés. Desequilibrei-me e fui direto ao chão. Opa, é hoje que eu quebro meus preciosos dentinhos, pensei enquanto via a calçada aproximando-se. As mãos de BaekHyun cercaram minha cintura e ele me virou antes que eu caísse.

             O resultado foi: BaekHyun estirado no chão da calçada e eu em cima dele. Nossos rostos estavam perigosamente próximos e eu sentia seu coração tão acelerado quanto o meu logo abaixo. Engoli em seco. BaekHyun olhava fixamente em meus olhos e eu sustentei o olhar. Seu olhar era amável e acolhedor, completamente diferente do que ele tentava mostrar ser no exterior. Ele tinha olhos doces.

             Byun soprou em meu rosto de leve e riu baixinho. Ergueu uma mão e retirou alguns fios de cabelo de meu rosto.

             -Eu me arrependo, ok? Você consegue ser irresistivelmente fofa. -. Disse e acariciou meu rosto, mantendo o sorriso doce nos lábios. –Acho que as pessoas estão olhando.

             Meus olhos arregalaram-se e eu me levantei completamente vermelha. Apanhei a bolsa do chão e BaekHyun também se ergueu. Minhas mãos estavam tremendo. Byun BaekHyun, seu idiota, o que está fazendo com meu cérebro?! Fuzilei-o com os olhos e acertei-lhe a bolsa na testa.

             -Ai, o que foi? -. Reclamou enquanto massageava o local vermelho.

             -Isso é por me fazer sentir coisas estranhas. -. Respondi em voz baixa e corri para longe dele.

             -Ei, espera! -. Exclamou e correu também.

             Repentinamente, senti uma alegria inexplicável. Meu coração parecia que estava prestes a explodir, mas isso, de certo modo, não era ruim. Virei-me para BaekHyun, mostrando-lhe a língua e continuei a correr na direção da casa dele, rindo como uma retardada.

             Eu devo estar louca, só pode.


Notas Finais


Oiê, de novo :3
Gostaram? Nyaan, 'tô tão feliz hoje! Acho que uma ferida que eu carregava há um bom tempo finalmente fechou e eu tirei o aparelho (tô me sentindo sem dentes XD)! Yaay! ~momento desabafo: off
Trilha sonora da cafeteria: https://www.youtube.com/watch?feature=iv&v=d6vAYY6Yevw&src_vid=d6vAYY6Yevw&annotation_id=annotation_2366625975 (meu novo vício *---* é tããão perfeito. Parece MPB! Dica: escutem a versão arpeggio de Cafe Latte que está no álbum "Sweety You"!)
Aegyo da Alex: http://31.media.tumblr.com/13508fa3e31d1a1f8c95fdca02619912/tumblr_mzpldn6BdV1tq57igo1_r1_500.gif
Minha nova fic (AVISO: YAOI -BAEKYEOL): http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-exo-it-is-not-over-1829686
Vou responder aos comentários do cap. passado agora e me preparar psicologicamente 'pra entrega das notas das provas T__T torçam por mim, hm? 'Tô ferrada e.e
Kissus, suas lindjas! >3<


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