História Stupid Love - Se eu não posso, você também não pode!

- Avalanna – ele me olhou confuso

- avalanna?

- sim.. não gostou? – olhei para ele triste, avalanna era tão perfeito..

- Gostei, é bonito, especial para nós – ele disse puxando para mais perto ainda falando baixo

- e se for menino? – perguntei

- não sei, não tinha pensado em nenhum nome até agora – ele riu

- eu também não, vamos esperar para quando a gente souber o sexo escolher melhor os nomes

- Mas se for menino, eu quero que tenha Drew no meio – eu sorri

- ta bom, mas quando soubermos o sexo mesmo nós decidimos - sorri

- mas eu gostei de avalanna- ele colocou a mão na minha barriga – nossa pequena avalanna ou nosso meninão Drew – ele sorriu bobo e eu também, juntei nossos lábios em um selinho demorado e depois de um tempo ouvimos Chris gritar

- UHUUL CONSEGUIMOOOS – Chaz gritou juntos com Chris

-CONSEGUIRAM PEGAR AS DIGITAIS?? – perguntei animada me virando para eles

- SIIMM – Chris gritou animado

- VAMOS BEBER – Chaz disse rindo e indo até a pequena cozinha voltando com alguns copos e whisky, me aproximei deles e justin foi atrás de mim, peguei um copo e Chaz encheu animado, quando fui tomar o primeiro gole

- você não pode beber! – justin disse e todos olharam para ele

- por que não? – Kelmer perguntou

- por que nós fizemos uma aposta para ver qual de nós passava mais tempo sem beber- respondi antes que bieber falasse algo

- Nossa, Bieber vai perder rapidinho – Chris zombou

- Mas Mellany é outra que ama beber – Kelmer falou rindo

- vamos apostar neles – Chaz disse

- você vão apostar na nossa aposta? – ri deles

- Eu aposto que o Bieber vai ser o primeiro a beber – Chris disse

- Eu vou na Mellany – Kelmer disse

- também vou no Bieber – Chaz disse olhando para mim, ele sabia da gravidez então acho que ele sabe que Justin não vai deixar eu beber

- 100 dólares – Chaz disse e todos concordaram, PORRA ELES CAGAM DINHEIRO SÓ PODE, 100 DÓLARES EM UMA APOSTA QUE NEM DE VERDADE É CARALHOO , coloquei o copo em cima do balcão e Kelmer pegou o mesmo e tomou um gole

- por que eu não posso beber? – justin cochichou no meu ouvido

- Se eu não posso, você não pode – sorri falsa

- então, agora só falta a Mellany aprender a matar alguém- Ryan disse animado

- corrigindo : agora só falta ela aprender a desacordar alguém – bieber falou

- por que não matar?- falei como se fosse a coisa mais normal do mundo

- por que eu não quero que você se lembre para sempre do dia em que você matou alguém! – ele disse já se irritando

- mas eu quero! Quero me lembrar de muitas das minhas aventuras! – falei no mesmo tom dele

- deu ai casalzinho? – Kelmer se meteu

(..)

Depois de comemorarmos sem bebida, justin e eu fomos para casa, eu juro que era muito engraçado ele se mordendo para não beber enquanto os meninos tomavam as bebidas na frente dele e falavam o quanto era bom, não posso mentir dizendo que não estava morrendo de vontade de beber também

Depois de dar muitas voltas pelas ruas de Atlanta, eu percebi que não estávamos indo para casa, acho que depois de duas horas dentro do carro, justin parou e desceu, eu não entendi por que ele parou no meio do nada e saiu do carro ele apenas me olhou pelo vidro da frente e fez sinal para mim descer do carro, assim eu fiz, desci do carro e ele encarava a floresta na nossa frente, ele estendeu a mão e eu peguei, ele respirou fundo e me puxou para entrar na floresta

Já estava escurecendo e nós ainda andávamos naquela floresta, a única coisa que se ouvia era as folhas de mexendo com o vento, o barulho dos animais e nossos pés pisando nas folhas secas do chão

- Justin – eu o chamei mas ele me ignorou – justin – chamei ele novamente e ele colocou o dedo no meu lábio

- fica quietinha até a gente chegar ta- ele suspirou – não vai demorar

Depois disso não falei mais nada, caminhamos mais uns 15 minutos e a floresta foi se abrindo dando espaço a uma vista linda do perfeito céu estrelado e o mar batendo nas rochas

- uau – falei – esse lugar é incrível

- Eu sei – ele sorriu e voltou a me puxar para mais perto da beirada

- não é perigoso? – perguntei antes de ir

- é – ele sorriu – mas meu segundo nome é perigo – ele piscou e eu ri, nos aproximamos apenas um pouco e sentamos no gramado  olhando as estrelas e a lua sobre o infinito mar a nossa frente

Aquilo parecia magia, era lindo, perfeitamente incrível, apoiei minha cabeça em seu ombro e ele relaxou

- por que me trouxe aqui? – perguntei ainda olhando para frente

- foi aqui que eu dei meu primeiro beijo – ele riu se lembrando – eu tinha 11 ano – ele passou o braço pela minha cintura – foi horrível – ele riu e eu também

- por que ta me contando? – eu ri dele

- Porque, eu não sei, eu apenas lembrei, foi aqui que tudo começou – eu olhei para ele confusa e então tirei minha cabeça de seu ombro, encarando ele

- Eu estava fugindo da policia as 11 anos de idade

- FUGINDO DA POLICIA COM 11 ANOS BIEBER? – eu ri dele

- eu quebrei o carro da diretora e ela chamou a policia, Ryan estava comigo, e uma garota também, eu lembro que a diretora ficou muito braba e a policia também eles falaram que iriam falar com nossos pais e nós começamos a correr, corremos tanto que Ryan se perdeu e eu e a garota viemos parar aqui, acho que ficamos umas 2 horas sentados aqui esperando Ryan até que eu beijei ela, e foi horrível, mas como todos falam a gente sempre lembra o primeiro beijo- ele sorri e encarou o mar a nossa frente - e o seu primeiro beijo?

- não foi desastroso, eu tinha 14 anos, o orfanato estava recebendo visita dos meninos do outro orfanato, eu e brit achamos um menino muito gatinho o nome dele era Luiz Victor, ele ficou do meu lado o tempo todo ai ele me beijou, e eu achei tão perfeito,tão mágico – não terminei de falar e ele colou nossos lábios, me puxando para mais perto dele, aquilo era tão incrível, aquela boca aveludada, ele era tão perfeito, tão errado, tão Justin, ele era perfeito para mim, mas que merda por que ele conseguia me envolver tanto assim com um beijo, eu não podia gostar dele, por mais que minha cabeça já soubesse que eu o amava!

Seu toque era maravilhoso, era delicado e ao mesmo tempo selvagem, eu não acreditava muito bem que estava ali sobre a luz da lua nos braços de um dos maiores criminosos de Atlanta e fora daquele orfanato, e ainda por cima eu estava grávida, eu estava começando aceitar esse fato, até o nome já estava na minha cabeça

Justin foi desgrudando os lábios do meu com pequenos selinhos e depois nós deitamos no gramado olhando o céu sem falar nada