História Stupid Love - Let her go

"O amor chega devagar e passa muito rápido"

15 de junho de 2013 – 10h47m AM. – Atlanta

Mellany Jordan –  Point Of View

Abri os olhos lentamente me sentindo mais cansada que o normal, cocei meus olhos e consegui enxergar melhor, o quarto estava bastante escuro, mas mesmo assim eu conseguia enxergar bem as coisas, levantei indo até o banheiro escovar meus dentes, senti umas pontadas em minha barriga, respirei fundo e terminei de fazer minha higiene, voltei para o quarto para tirar meu pijama, procurei por uma roupa confortável, estava tão cansada que se pudesse não iria mais sair da cama, coloquei uma calça de moletom do Justin porque elas eram mais confortáveis do que as minhas, coloquei uma blusa dele também por ser mais confortável, amarrei meu cabelo bem alto e desci até a cozinha para comer algo.

Chegando perto da cozinha ouvi vozes conhecidas e sorri já sabendo quem eu iria encontrar ao entrar lá .

– Oi Becca. – sorri largamente – Quanto tempo que não nos vemos. – disse assim que nos abraçamos, sua barriga também estava bem grandona – Como vai esse pequeno Matt ?– eu disse passando a mão na barriga dela, ela estava com 7 meses esperando um menino, o Matthew – Oi Chris. – dei um beijo em sua bochecha e fiz o mesmo com Chaz, Brit, Kelmer, Josh, Zayn e Harry, todos estavam comendo um bolo que eu deduzi ser feito pela Martina.

– Que festa é essa na minha cozinha? – Justin apareceu com cara de sono usando uma calça de moletom cinza e uma regata vermelha .

– Viemos aqui porque queremos que você nos esclareca melhor essa sua aliança com o Plemour. – Chaz disse sarcástico .

– Então vocês já estão sabendo. – ele sentou em uma bancada e cortou um pedaço do bolo para ele .

– Acho que Atlanta e região já sabem disso Bieber. – foi a vez de* Kelmer falar.

– Eu ia falar hoje com vocês, mas vocês já sabem. – ele deu de ombros.

– Mas que tipo de merda você está fazendo? – Chris praticamente gritou

– ESTOU FAZENDO A PORRA DO MELHOR PRA VOCÊS CARAMBA! – ele levantou batendo a mão no balcão fazendo Brit que estava ao seu lado dar um pulinho com o susto.

– Você pode nos explicar porque fez isso? – Rebecca falou tentando amenizar o clima, tinha até me esquecido que Chris explicou de verdade o que ele fazia e agora ela o ajudava em algumas coisas que não eram perigosas.

– Isso não interessa a você. – Justin respondeu grosso depois de ter voltado a sentar a comer seu bolo.

– Olha como você fala com ela! – Chris disse com raiva apontando o dedo para ele.

– Ué você sempre esconde as coisas dela, uma coisa a mais não vai fazer diferença. – Justin deu de ombros e Chris quase avançou para cima dele mas Rebecca segurou em seu braço e sussurrou algo para ele.

– Vai nos explicar porque caralho fez isso ou não? – Kelmer falou colocando seu prato na pia.

– O cara que ta "nos" ameaçando esta ameaçando o Plemour também, o cara ta nos fudendo completamente, eu não estava me importando muito com isso, achei que seria só um zé ruela incomodado, mas então eu nunca achava uma pista de quem é esse filho da puta e ele começou a passar dos limites, ele começou a ameaçar cada um de vocês – seus olhos pararam em mim por um instante – ele também está matando alguns seguranças não só meus como do Plemour também, então nós dois fizemos uma trégua e uma aliança até esse cara sair da nossa cola. – ele se arrumou melhor na bancada.

– E porque com ele? – A voz grossa de Zayn ecoou pela cozinha.

– Pensem comigo – Justin falou com um pequeno sorriso – Eu tenho um grande domínio dessa cidade, Plemour tem outro, nós dois juntos temos a cidade aos nossos pés, qualquer um teria medo. – ele abaixou a cabeça e riu baixo.

Eu ia falar algo mas senti uma dor forte no pé da barriga e a única coisa que saiu da minha boca foi um baixo gemido de dor, Josh que era o mais perto de mim me olhou preocupado, eu não respondi nada apenas me concentrando em respirar e ignorar a dor. Ele parou ao meu lado e perguntou.

– Você está bem? – sua voz era preocupada, apenas assenti e em pouco tempo a dor passou, eu tinha me desligado completamente dos outros nesse pequeno tempo e agora eles já falavam sobre a festa hoje a noite, olhei para baixo franzido a testa enquanto pensava em tudo que o médico me falou sobre as dores, eu não poderia estar com dores de parto porque pelo que ele me disse falta umas duas semanas para ele nascer, deve ser só cólica...

– Mellany! – estalaram os dedos na frente do meus rosto fazendo eu me afastar rápido para trás. – estou te chamando faz um tempão. – Brit estava parada na minha frente com Becca ao seu lado, olhei para o resto da cozinha e estávamos sozinhas, me perguntei por quanto tempo fiquei pensando.

– hã? – foi a única coisa que saiu da minha boca.

– Você está bem? – Becca perguntou e eu assenti sorrindo fraco.

– humm.. Cade

– Os meninos? – britney me interrompeu. – Foram para o escritório – ela terminou

– Eu pensei em fazermos o almoço. – Becca disse sorrindo alegre, mostrando os dentes brancos que se destacavam com o batom rosa que ela usava.

– Pode ser. – concordei sem tanta vontade, e ela sorriu mais ainda, brit deu de ombros e se sentou na bancada novamente

[...]

Becca estava mexendo o molho no fogão enquanto eu cortava a salada, estávamos fazendo um macarrão ao molho branco e uma lasanha de frango que já estava no forno, estava tudo quase pronto, Britney pôs a mesa, parei o que estava fazendo e olhei para Rebecca fazendo o molho, senti inveja dela, ela era linda, com seus lindos olho azuis e uma boca perfeitamente desenhada, seus cabelos davam inveja em qualquer uma, e seu corpo nem á o que falar do seu perfeito corpo, ela até usando aquele vestido estranho com aquela barriga de grávida está simplesmente incrível, ela estava usando um salto super alto enquanto eu estou de pés descalço com roupas do JUSTIN!

– Aonde tem um pegador de massa? – ela perguntou e só ai que eu me toquei que tudo ja estava em cima da mesa, balancei a cabeça, estava voando de mais hoje. – na terceira gaveta do lado esquerdo do balcão. – respondi e voltei a cortar os tomates mais rapido que antes, temperei as saladas e coloquei na mesa. – quer que eu chame os meninos? –  ela perguntou e eu balancei a cabeça.

– eu vou. – respondi tentando ser simpática e fui até o escritório, bati na porta e abri, eles me olharam e eu sorri. – nós fizemos o almoço, já esta pronto. – mal terminei de falar e Chaz e Ryan saíram em disparada se empurrando para ver quem chegava primeiro na cozinha, Josh saiu rindo de alguma coisa junto com Harry e Zayn, Kelmer vinha bem atrás deles revirando os olhos e tentando falar alguma coisa mas eles só riam mais, Justin ainda estava perto da sua mesa guardando alguma coisa, olhei para ele e sorri, eu mal podia acreditar no quanto eu gostava dele.

– Porque está sorrindo? – Ele perguntou enquanto caminhava até mim.

– Eu estava pensando que eu sou uma pessoa de sorte em ter você. – eu disse envergonhada em confessar alto e ele sorriu.

– É verdade tem muita sorte. – ele riu de sua piadinha e eu revirei os olhos .

– Você é que tem sorte em ter uma Mellany na sua vida. – eu dei uma pequena empurradinha no seu ombro, Ele passou o braço ao redor do meu pescoço e fomos até a cozinha rindo de coisas banais.

Sentamos á mesa e começamos a comer, alguns elogiavam e outros só comiam, com outros que só quero dizer  Chaz.

– Agora vocês lavam a louça e nós descansamos. – Britney disse levantando e indo para a sala.

– Isso mesmo escravos. – ri do comentário de Becca enquanto levantava e ia para a sala também.

– Você é um anjo né Mellany?! – revirei os olhos sentindo o braço do Justin mexer na minha perna.

– Eu acho que to passando mal. – disse e ergui meu cabelo para cima, os sete olharam para mim preocupados, eu quase ri da cara deles.

– O que você ta sentindo? É o bebe? – Chris foi o primeiro a falar .

– Acho que eu preciso tomar um ar, vou ali fora ver se passa. – eles assentiram e eu fui para a sala rindo baixo, sentei no sofá e fiquei bem folgada lá. Eu e as meninas ficamos quase uma hora rindo e conversando enquanto os meninos arrumavam a cozinha, Martina tinha tirado duas semanas de folga para ver a neta antes da Kimberly nascer.

– Eu falei que ela estava só fingindo. – Chaz disse entrando na sala com os outros atrás dele.

– Eu não estava. – disse rindo. – eu me senti desconfortável aquele momento e vim tomar um ar.

– Amor eu tenho que passar no Shopping pegar meus sapatos as 14h30m e depois eu tenho que fazer a unha e o cabelo no salão. – Rebecca disse já se levantando. – e são 14h10. Vamos?

– Vamos sim. – eles se despediram de todo mundo, Harry teve que ir embora um tempo depois e Zayn pediu uma carona para ele, e assim foi indo, todos foram embora e ficamos apenas e e Justin na sala olhando para o nada e trocavamos algumas palavras as vezes, ele tentava puxar algum assunto mas eu estava com dor e estava me concentrando em ignorá-la. Me arrumei melhor no sofá e fechei os olhos para dormir.

– Mellany acorda já são 17h. – ouvi a voz de Justin  abri meus olhos lentamente vendo ele curvado me acordar, balancei a cabeça e me espreguicei enquanto me levantava segurando as costas, gemi com o desconforto em levantar e Justin sorriu.

– Bom dia, ou quase boa noite. – ele riu e eu sorri não querendo falar nada por não ter escovado os dentes. – vá se arrumar linda maravilhosa que sairemos de casa as 19h30. – assenti e subi as escadas lentamente me apoiando no corrimão.

Entrei no banheiro e escovei os dentes depois tomei um banho mais demorado e assim que sai coloquei um shorts e fiquei de sutiã mesmo, voltei para o banheiro e sequei meus cabelos e fiz uma escova, algumas vezes tinha que parar e me curvar com a dor no pé da barriga.

– Se fosse continuar assim mamãe vai morrer de dor. – falei sozinha quando senti outra dor.

– Mellany já são dez para as 18h se você não sair desse banheiro eu vou te matar. – Justin disse do outro lado da porta, revirei os olhos e abri a porta saindo de lá e sorrindo sínica para ele. – aleluia a princesa saiu.

Fui até o closet e procurei uma roupa elegante e que me servisse. Achei um vestido meio rosa meio bege aberto do pé esquerdo até mais acima da coxa, meu pés não estavam inchados então não tinha problema usar um vestido assim, ele tinha apenas um ombro e um detalhe que passava pelo decote ia para as costas e passava para o lado das costelas, com pedras muito bonitas, ficando mais drapiado na parte de cima e solto na parte de baixo. Estava ótimo, separei uma sandália que combina-se com o vestido, não muito alta e nem muito baixa.

Olhei no relogio e ja eram 18h15, meu Deus como eu demorei para colocar o vestido, precisava que Justin fecha-se o zíper do lado porque eu não estava conseguindo e precisava fazer minha maquiagem e arrumar meu cabelo. Abri a porta do banheiro e arregalei os olhos vendo Justin batendo uma.

– MEU DEUS JUSTIN! – gritei e ele se assustou. – não é hora para isso. – disse virando para o outro lado.

– cala a boca eu. – sua voz falhou e ele gemeu algo incoerente. – preciso terminar.  – ele falou depois de um pequeno tempo e eu revirei os olhos e abri algumas gavetas do armário para pegar as maquiagens,  revirei os olhos lembrando que teria de tirar o vestido para poder me arrumar sem sujá-lo, tirei o vestido o mais rápido possível, conseguia ouvir algumas arfadas do Justin o que me dava vontade de rir, quem consegue fazer uma coisa dessa com outra pessoa no mesmo local. Comecei a fazer minha maquiagem o mais rápido que pude, Justin terminou o que estava fazendo e terminou seu banho, minha maquiagem estava fraca,  uma sombra clara com escura com delineador e um batom rosa quase cor de boca, estava ótimo, peguei o BabyLiss e fiz alguns cachos rápido nas pontas, estava mais do que bom, coloquei meu vestido novamente e fui até o quarto para Justin fechá-lo e assim ele fez, fui colocar meus acessórios enquanto ele terminava de se arrumar.

19h35 eu estava esperando a cinderela na cozinha enquanto comia alguns cookies que Martina havia feito .

– pare de comer, nós estamos indo para um jantar. – Justin chegou na cozinha e eu levantei rapidamente me arrependendo com a dor nas costas, fui até o pátio aonde o carro estava. Não demorou muito a chegarmos eram 20h08 quando passamos pelos portões, alguns minutos atrasados, desci do carro e segurei no braço do Justin enquanto andávamos pelo jardim para ir a parte de trás ande ocorreria a festa, estava cainhando quando eu senti a pior das dores que eu podia sentir, apertei o braço de Justin com toda a força que podia e urrei de dor respirando pesadamente, me curvei mais tentando fazer aquela dor passar, mas ela não passava, não conseguia nem mexer direito, só apertava o braço dele enquanto respirava fundo com a boca.

– Mellany o que ta acontecendo? – Justin perguntou preocupado segurando meu outro braço para tentar me endireitar. Minha respiração começou a ficar mais fraca a medida que a dor passava. – Me traga um copo de aguá. – ele disse provavelmente a alguém, um garçom que passava por ali. Parei de apertar seu braço e fiquei mais ereta mordi minha bochecha e encarei Justin que me olhava preocupado. – O que aconteceu? Você está bem? – ele estava mais nervoso que eu.

– Eu não sei, mas já passou. – sorri fraca e um garçom chegou rápido com uma taça de água, peguei e sorri como agradecimento ela ficou perto para caso precisasse ajudar, tomei alguns goles e entreguei o copo para ela agradecendo.

– Tem certeza que esta bem? – Justin perguntou preocupado quando eu encaixei meu braço no seu e continuamos a caminhar chegando a parte da festa que havia pessoas, eu achei que seria algumas pessoas mas tinha pelo menos umas 200 pessoas ali sentadas em algumas mesas outras conversando, todos em grupos, desde crianças a senhor mais velhos, arregalei um pouco meus olhos  e continuei a caminhar junto com Justin que mantinha sua postura firme, eu não sabia que criminosos faziam jantarem assim tão formais.

– Justin Bieber. – Um homem usando um terno que estava conversando com um grupo de outras pessoas se virou e cumprimentou Justin com um aperto de mão, nunca tinha visto  esse lado serio de Justin. – Quem é essa bela moça? – ele perguntou pegando em minha mão solta que estava em minha barriga.

– Mellany. – sorri simpática e ele beijou minha mão. soltei meu outro braço do Justin porque ja estava me cansando e ele fez questão de pegar em minha mão me deixando bem perto dele.

– Então essa é sua mulher? – ele perguntou surpreso agora olhando para Justin que apenas assentiu. – Vejo que está grávida. – ele disse tentando ser simpático e eu sorri balançando a cabeça num sinal positivo. – e quando é que teremos o primeiro herdeiro Bieber? – ele sorriu e quando fui responder ele olhou para o lado e uma mulher bem elegante se aproximava, ele deu um beijo rápido em sua cabeça e ela sorriu – Essa é minha mulher, Annabett eu estava agora mesmo perguntando quando que o herdeiro vai chegar. – ela sorriu olhando para minha barriga imensa.

– Daqui três ou duas semanas. – Justin respondeu me abraçando de lado. – nós temos que ir falar com anfitrião, se vocês nos dão licença. – o homem e sua mulher sorriram um pouco envergonhados enquanto Justin ia comigo até o lugar onde Marcus estava.

– Dá para ir mais devagar? Eu estou com dor e meu pés doem, minhas costas me matam e eu estou sufocando nesse vestido. – reclamei e ele me olhou de canto um pouco brabo. – Dá para ser mais simpáticos? tem pessoas te cumprimentando! – falei irritada com tamanha ignorância dele.

– Eu odeio essas pessoas, eu achei que isso aqui seria diferente, eu estou com tanta raiva dele que eu poderia matá-lo, um jantar, apenas para os mais importantes, nada tão formal, não algo assim. – Justin disse brabo enquanto caminhávamos, só faltava ele socar a cara de quem o cumprimentava.

– Olha para mim. – peguei em sua rosto com as duas mão fazendo ele me olhar. – não ligue para essas pessoas, vamos apenas tentar ficar a vontade, isso é algo extremamente importante, você não vai querer dar vexame na frente de todas essas pessoas não é? – ele não respondeu então lhe dei um selinho. – ótimo, agora vamos nos sentar na nossa mesa porque eu estou cansada e com dores . – ele mordeu o lábio e sentamos algumas mesas mais a frente onde uma mulher de terno preto nos falou ser nosso lugar.

[...]

Estávamos sentados a algum tempo, outras pessoas vieram falar com nós e Justin foi um pouco mais simpático.

As dores vinham e voltavam pareciam cólicas mas muito mais fortes, quando eu estava relaxando elas vinham contudo fazendo eu morder meus lábio com força para não fazer nenhum som, Justin ficava me olhando preocupado e ficava me dando beijos na testa toda hora, sua mão estava em minha barriga fazendo carinho.

Não demorou muito e Marcus Plemour apareceu para falar com Justin, eles conversaram algumas coisas que eu não me dei a importância de entender ou ouvir. Eu ainda o odiava com todas minhas forças, mas eu preferia amar Justin a me vingar dele, Justin tinha virado minha vida por completo, eu não conseguiria nem respirar sem ter ele comigo, nós nos tornamos um só em tão pouco tempo que chega ser surreal, mas as pessoas falam que é assim que o amor funciona.

– Quando serviram o jantar? – Bieber perguntou para Plemour

– Daqui a alguns minutos, porque?

– Mellany esta com dores e talvez devesse levá-la para casa. – olhei para justin com as sobrancelhas argueadas

– Acho que não seria bom você ir embora, antes de anunciarmos alguma coisa, até porque tem muitas pessoas olhando para nós dois sem entender nada do que está acontecendo. – Justin olhou ao redor e concordou voltando a se sentar melhor na cadeira e colocar a mão em minha barriga. – Se você não estiver se sentindo bem, me avise e vamos embora.

– Está tudo bem, são apenas algumas dores. – dores que estão me matando, falei para mim mesma.

– Dores que você nunca teve! – ele disse serio. e de repente sua expressão mudou completamente ele ficou super assustado. – Ai meu Deus Mellany, sera que talvez você esteja com dores de parto? – ele perguntou ainda assustado. – minha mãe ja me falou algumas coisas do tipo, e se...

– Não viaja, kimberly só vem daqui duas ou três semanas. – interrompi ele e dei um risinho.

– Mas...

– Não Justin, ela ainda não pode nascer, ela vai nascer mais pra frente e eu não estou sentindo dores de cima para baixo apenas no pé da barriga. – falei como se fosse obvio

– E quem disse que as dores são de cima para baixo? – ele disse encarando minha barriga, olhei para baixo com os olhos um pouco arregalados.

– Ninguém me falou, eu só acho... – falei baixo e senti outra dor fazendo eu trancar a respiração e soltar devagar, Justin pegou na minha mão.

– Escala de um a dez?

– Cinco. – respondi assim que a dor passou

– Se chegar no 7 nós vamos para o hospital. – ele disse serio e eu assenti.

[...]

Já havíamos jantado, Marcus e Justin estavam em pé falando sobre sua nova aliança, contando uma mentira muito bonita sobre o porque da aliança, eu estava quase gritando de dor, na escala minhas dores estavam em uns oito com intervalos de dois ou três minutos, eu estava entrando em desespero, Kimberly não pode nascer, hoje, não agora, não é pra ser dia 15 de junho!

Levantei com muita dor e fui indo por trás das mesas até onde Justin estava, e fui indo meio escondidinha até ele.

– Eu acho que você estava certo, acho que ela vai nascer. – falei baixo em seu ouvido, ele se virou rapidamente e me olhou preocupado, olhei ao redor e Marcus nos olhava com as sobrancelhas franzidas enquanto falava, algumas pessoas também olhavam .

– Como assim, você disse que não podia ser hoje. – ele disse preocupado intercalando o olhar entre meus olhos e a barriga.

– Eu estou me controlando para não gritar, está insuportável, e mesmo se não for hoje eu acho que preciso ir ao medico, ela pode estar. – abaixei o olhar e ele entendeu o que eu queria dizer e colocou as duas mãos na minha barriga de leve.

– Vou falar com o Marcus. – ele disse e se virou, Marcus parou o que estava falando e Justin cochichou algo com ele que arregalou os olhos e me olhou preocupado e assustado, mordi o lábio e fechei os olhos respirando fundo sentindo outra maldita dor. Ele assentiu algo e Justin pegou  na minha mão e fomos andando pelo meio da mesas até nossa mesa, ele pegou as coisas que estavam na mesa e fomos caminhando para a saída, todos olhavam para nós, era como se estivéssemos fugindo de algo, apertei sua mão com força e ele me olhou

– Boa sorte ai Bieber, vê se não desmaia. – Marcus brincou e Justin sorriu de canto e outras pessoas riram entendendo o que estava acontecendo. Fomos para o carro e eu me sentei no banco me jogando para trás e tentando abrir o ziper do vestido que estava me apertando um pouco, Justin entrou rapidamente do outro lado e pegou seu celular, ligou o carro e saiu arrancando dando um tranco. Senti outra dor e dessa vez tive que gritar pra tentar liberar ela, Justin me olhou assustado e quase bateu o carro.

– Liga pra pattie, pra brit, pra sei lá quem, eu preciso das coisas da bebe. – disse respirando fundo.

– Quer ir pra casa ou pro hospital? – ele perguntou quando paramos numa sinaleira, ele nunca para nessas merda, que porra de pergunta foi essa?

– NO HOSPITAL SEU IDIOTA! – falei alto e continuei gritando sentindo outra contração. – caralho.

Ele ligou para Pattie no caminho e depois para o Ryan e Chris pedindo que avisasse os outros, não demorou muito e chegamos no hospital

– Liga pro meu medico. – disse assim que descemos do carro, ele me ajudou a ir até a porta de entrada e quando chegamos fomos até a recepção

– Eu acho que ela esta tendo o bebe. – ele disse nervoso com a situação. A recepcionista fez um movimento com as mãos e uns enfermeiros vieram com uma cadeira de rodas para mim e me levaram para um quarto, Justin foi atrás de mim tentando ligar para o medico. – ele disse que esta vindo. – ele disse e entramos em um quarto, uma enfermeira me ajudou a tirar o vestido e colocar a roupa especial, tirei meus brincos e meus anéis e coloquei em cima de uma mesinha.

– vamos fazer a depilação e depois checaremos a dilatação. – uma medica disse.

– Já estou depilada. – disse um pouco envergonhada. E a medica assentiu e riu – então vamos ver a dilatação. – acho que você não vai querer ver isso. – ela disse olhando para Justin que estava parado no meio do quarto ele assentiu e saiu do quarto.

15 de junho de 2013, Atlanta

22h24m

Justin Bieber  –  Point Of View

Eu estava mais que nervoso eu estava quase morrendo de nervosismo, eu não sabia se ficava feliz ou assustado, na realidade eu estava os dois, minha mãe ligou dizendo que estava chegando e ja entraria com as coisas.

– Justin. – Ouvi a voz da pattie, ela vinha com uma bolsa grande e uma bolsa de bebe rosa e branca. – cade a mellany? – ela perguntou colocando as bolsas do me lado.

– vendo a dilatação. – eu disse. – eu estou com medo. – disse encarando aqueles olhos azuis e ela se abaixou na minha frente. – e se algo der errado? Elas sao minha vida, eu as amo de mais para algo acontecer mãe. – eu estava tão nervoso que minhas mãos não paravam de suar.

– Vai dar tudo certo querido, não se preocupe, Mellany é forte e a Kimberly vai ser uma menina mais forte ainda! – ela disse e me abraçou, apertei ela com força contra mim e pelo seu ombro pude ver o pessoal entrando na sala de espera, me soltei da minha mãe e cumprimentei todos

[...]

23h13m

– Quando você sentir a dor de novo, empurra com força, mas faz força em baixo, não em cima. –  o medico disse, mellany segurava minha mão com força e estava suada, sua aparência era cansada. Ela fez uma careta e apertou minha mão fazendo muita força e depois respirando fundo. – Isso ai Mellany, ja consigo ver a cabecinha, só mais um pou... – ele foi interrompido por um grito da mellany que deu mais um empurrão.

– Eu não consigo mais. – ela disse fraca jogando a cabeça pra trás, o medico olhou para ela e depois para mim. – NÃO DEIXA ELA DESMAIR. – ele disse e alguns enfermeiros vieram para mais perto tentar fazer ela ficar acordada.

– Mellany olha pra mim. – disse e ela virou seu rosto pra mim. – Só mais um pouquinho, ela ja está ali, só mais uma, vamos amor você consegue. – disse e ela afundou mais a cabeça para trás eu ja estava entrando em desespero, quando ela se inclinou e empurrou com força e caiu derrotada na cama, olhei para ela que abria e fechava os olhos letamente, só desviei o olhar quando ouvi o choro pela sala, arregalei os olhos e mellany sorriu com os olhos fechados, olhei para o lado e ali estava minha princesa, foi a melhor coisa do mundo, o melhor sentimento, isso é a coisa mais magnífica que aconteceu em toda minha vida, agora eu entendia o sentindo do que é amor a primeira vista.

 – Batimentos caindo. – ouvi alguém dizer o que me tirou do transe, a enfermeira começou a se afastar e uns enfermeiros me empurravam o que me deixava mais irritado e preocupado. – o senhor tem que se retirar. – uma enfermeira disse enquanto eu tentava ver o que estava acontecendo, sai da sala sentindo aquela dor horrível no peito, e pela primeira vez na vida eu rezei, rezei para Deus não tirar Mellany de mim.

[...]

– Ela é linda de mais para ser filha do Justin. – Britney disse tirando risada de algumas pessoas.

Estávamos todos no quarto do hospital onde Kimberly estava dormindo naqueles berços de hospital, ela nasceu super saudável, eu ainda não tinha conseguido ver seus olhos porque ela ainda não tinha aberto eles, todos falavam que ela tinha minha boca, ela era bochechuda e tinha cabelinhos claros, usava um pijama rosa e dormia profundamente mesmo com todas as pessoas ao redor. O medico disse que a Mellany estava bem, foi apenas uma pequena complicação, ela ja iria vir para  quarto.

[...]

– Ela é linda né? – falei enquanto mellany segurava ela, estávamos só nós no quarto.

– Ela é sua cara! – ela riu olhando para mim.

– Obrigado. – falei passando a mão no seu cabelo.

– Obrigado pelo que?

– Por me dar o melhor presente do mundo, me fazer a pessoa mais feliz do mundo, me ensinar o que é o amor verdadeiro, eu te amo muito!

– Eu te amo. – ela sorriu e eu dei um beijo nela, mas kimberly resmungou então me afastei. – vai ciumenta. – mellany disse rindo.

– Quando ela vai abrir os olhos? Não deu para ver direito aquela hora. – disse olhando para seu rostinho.

– Talvez daqui a pouco ela abra. – ela disse e alisou o rosto dela. – kim abra os olhos, papai e mamãe querem ver esses olhinhos. – ela disse alisando o rosto dela, ficamos conversando mais um tempo e Kimberly começou a chorar, uma enfermeira disse que estava na hora de mamar e foi isso que ela fez, ela parecia uma esfomeada sugando o peito da mellany.

 – Justin olha. – Mellany me chamou e eu olhei para onde ela olhava, Kimberly estava com os olhos bem aberto olhando para todos os lados, seus olhos eram azuis, fiz uma careta lembrando que nenhum de nós tinha olhos azuis. – ela tem os olhos das avós. – ela respondeu antes mesmo de eu perguntar, ela tinha razão minha mãe tinha olhos azuis e a dela talvez também tivesse.

19 de novembro de 2013, Atlanta

02h14

Mellany Jordan - Point Of View

Acordei de madrugada, estava mais do que cansada, Kimberly estava chorando e eu conseguia escutar daqui do meu quarto e o dela era na porta da frente, mas as duas portas estavam encostadas. Ela ja estava com 5 meses, era a coisa mais linda do mundo, tinha bochechas enormes era branquinha igual o pai e tinha os olhos mais azuis que o céu. Esses últimos meses não foram ruins, meu corpo tinha voltado quase completamente ao normal, mellany ja sabia dar tchauzinho e Justin era o melhor pai do mundo, faltava apenas 6 dias para o natal, todos iriam se reunir na casa de Bruce e Diane. Becca teve o Matthew em agosto, ele era a coisa mais amada do mundo. O humor do Justin sempre ficava melhor quando fazíamos sexo e isso só aconteceu 3 vezes desde que eu tive a Kim.

– Oh minha princesa, mamãe ta aqui. – disse assim que cheguei perto do seu berço, peguei ela no colo e balancei ela um pouco, ela sempre acorda certinho no horario de mamar, mas hoje acordou um pouco antes, sentei na cadeira de balanço e dei de mama para ela, assim que ela dormiu eu voltei para cama, Justin nem havia se mexido, parecia pedra.

Acordei com a voz grossa do Justin gritando e o choro da Kimberly, revirei os olhos e tentei prestar mais atenção na conversa mas não conseguia entender nada. Levantei da cama e coloquei um robe por cima da minha camiseta e fui escovar meus dentes, terminei e prendi meu cabelo e fui até seu quartinho mas ela não estava lá, desci as escadas indo atrás do Justin, sua voz ficava cada vez mais alta e  choro da Kimberly ia diminuindo, quando cheguei no pátio dos fundos, vi Justin segurando Kimberly toda torta tentando faze-lá parar de chorar enquanto gritava com alguém que eu não conhecia, fui me aproximando deles e Justin se virou para mim .

– Dá ela pra mim. – estiquei meus braços e ele negou se virando o corpo.

– eu estou cuidando dela, vai dormir. – ele disse super grosso.

– Justin você esta irritado, me de a Kimberly, ai você conversa com, – olhei para o homem ao meu lado. – ele.

– NÃO ESTOU IRRITADO. – ele gritou assustando Kim que voltou a chorar.

– Me de ela caramba. – falei nervosa e peguei ela dos seus braços indo de volta para dentro de casa, enquanto ele me xingava e xingava o cara.

Sentei em uma poltrona perto da porta para poder ouvir o que eles falavam, Kimberly ficou mamando enquanto eu ouvia

– Você disse que daria um jeito e agora esse merda vem ameaçar a minha filha, pelo amor de Deus seu merda! – Justin gritava enfurecido

– Desculpa ai cara, eu tentei achar o cara, fiz o impossível, mas parece que ele é invisível.

– Mellany! – olhei para frente e vi Josh ali parado me olhando.

– Oi. Nem te vi chegando. – ri e ele também.

– Eu percebi...

– Eu estava ouvindo a discussão. Mas não estou entendendo nada, então...

– Como vai minha pequena? – ele olhou para Kim que mamava. – ela parece que cresce cada dia mais e mais

– Eu quero falar com você pessoalmente. – Justin chegou falando no telefone. – tudo bem, então semana que vem conversamos, tchau. – ele desligou e me olhou brabo. – eu estava cuidando dela.

– Eu percebi, estava quase matando a menina, ela é um BEBE não é uma criança, ela ainda é um bebezinho! Ela se assusta com seus gritos, você sabe que quando esta irritado você grita e ela chora, você sabe disso!! Então pare de fazer coisas erradas! – disse irritada tentando me controlar, tirei Kim do peito e o cobri de volta, Josh pegou ela quando eu estendi a mão para ele. – acho que nós precisamos conversar Justin. – Josh ficou brincando com Kim enquanto eu e Justin íamos para o escritório.

– O que você quer? – ele pediu se jogando no sofá que tinha lá.

– O que é que ta acontecendo? Estava tudo bem até ontem, e agora você está super irritado, eu sou sua namorada você pode me contar as coisas. – ele olhou para mim e suspirou.

– Lembra daquele cara que estava enchendo o saco e parou? – assenti. – então, ele voltou e ele vem ameaçando a Kim. – ele abaixou o olhar. – Eu não queria gritar com ela por perto, mas eu estava brincando com ela e ai o cara apareceu pra me dar informações e eu fiquei tão irritado, me desculpa. – me aproximei dele e me sentei em seu colo dando um beijo nele.

– Eu te amo.

24 de dezembro de 2013, Stratford

15h

– Você tem que fazer algum outro teste, sei um exame mellany. – britney falava comigo enquanto minha cabeça estava girando.

Eu comecei a me sentir mal a alguns dias e então fui atras de um teste de gravidez só pra tirar duvidas, mas eu não fiz ele, ai quando viemos para Stratford Britney achou e veio falar comigo me obrigando a fazer, o resultado deu positivo.

– Eu não posso estar, eu acabei de ter uma filha, faz o que uns 6 meses? Isso é impossível Britney, eu transei o que 4 vezes? Isso é impossível, eu tive uma filha a pouco tempo não posso ter outro! – passei as mãos desesperadamente pelos cabelos, isso só pode ser um pesadelo!!

  – Você vai contar pra ele? – ela perguntou cuidadosa

– Eu não sei.

1 de Janeiro de 2014, Los Angeles

00h00m

– Feliz ano novo para os meus amores. – Disse dando um selinho demorado em Justin e um beijo na testa de  Kimberly.

– Feliz ano novo para as mulheres mais importante da minha vida. – Justin disse me abraçando pela cintura e segurando Kimberly firmemente com o outro braço enquanto assistíamos os fogos no céu.

Eu precisava contar para o Justin que eu estava grávida, ai assim que chegássemos e Altanta iria ir a algum medico para ver se não ocorreu nenhum erro ou algo assim.

– Isso foi tão lindo – disse e me virei de frente para ele. – Justin eu preciso

– Senhor temos que tira-los daqui agora. – um segurança chegou rapido ate nós com alguns outros também, algumas pessoas olharam assustadas e ficaram encarando de longe. – tem alguns atiradores nos prédios. – ele falou mais baixo para apenas nós ouvirmos, arregalei meus olhos e justin grudou Kimberly em seu peito e me puxou pela mão, praticamente correndo para o carro com alguns seguranças ao redor.

Entrei no carro e passei a mão pela rosto e cabelos. Podia ter acontecido algo horrível se demorássemos mais alguns minutos para descobrir o que estava acontecendo. Aquela poderia ter sido a oportunidade perfeita para contar, mas talvez fosse um aviso para deixar para mais tarde...

09 de Fevereiro de 2014, Atlanta

20h45m

– Não assim Kim. – Ri do seus desespero tentando chupar o pedacinho do bife que eu havia dado, o pediatra disse que ela podia chupar ja a carne e eu estava dando pela primeira vez, ela parecia uma louca de fome que nunca havia comido algo na vida.

– Olá Mellany. – fiquei estática ao ouvir sua voz vinda da porta da cozinha, me virei lentamente vendo a figura de Marcus parada na porta.

– Oi Plemour. – praticamente cuspi seu nome. – Justin não esta em casa, você pode ir embora que eu falo para ele te ligar quando chegar. – disse e me virei novamente para Kim, tirando aquele pedaço de carne dela e dando algum mordedor para ela brincar.

– Mas eu vim falar com você, pequena princesa. – meus olhos se encheram de lagrimas ao ouvir isso, era assim que meu pai me chamava, me virei para ele respirando pela boca e com os olhos ainda com água. – você lembrou? – ele riu maldoso. – eu sabia desde o começo que você me odiava por algum motivo, ai me lembrei do seu querido pai, como era mesmo o nome? Robert? – ele sorriu de canto e eu travei o maxilar de raiva. – você era tão pequena Mellany, eu tinha somente 16 anos quando seu pai foi até minha casa contar para meu pai, seu melhor amigo, que sua esposa querida e tão amada estava esperando uma menina, estava tudo as mil maravilhas entre nossas familia, ai um dia seu pai acusou o meu de tentar roubar sua querida Elizabeth e adivinha? seu querido pai, matou meu pai! Eu fiquei com tanta raiva da mentira de Elizabeth que eu precisei tomar alguma providencia e foi exatamente o que eu fiz, eu os matei deixando apenas você sozinha no mundo, para saber a dor que eu senti. Mas não era para você ter se juntado justo com meu inimigo numero um. – ele disse frustrado enquanto eu chorava desesperadamente ao ouvir aquelas malditas palavras.

"Eu os matei."

09 de Fevereiro de 2014, Atlanta

20h55m

Justin Bieber - Point Of View

Demorei alguns minutos a mais para chegar em casa, havia passado em uma floricultura comprar algumas flores para Mellany.

Deixei o carro na garagem ao chegar em casa, assim que entrei na mesma ouvi vozes conhecidas vindas da cozinha e me aproximei ouvindo Plemour falar.

– ... a dor que eu senti. Mas não era para você ter se juntado justo com meu inimigo numero um. – ouvi um mellany fungar e  um resmungo de bebe, que deduzi ser da Kim.

– Seu imbecil. – ela disse alto. – Como você teve coragem, seu, seu. – ela começou a chorar alto soluçando. Quando fui dar o primeiro passo para entrar lá e ver o que estava acontecendo uma pergunta me fez parar.

– Eu sempre te vigie, você nunca gostou do Bieber quando morava naquele orfanato, porque do nada você correu para ele? – Marcus perguntou.

– Eu já sabia que você tinha matado meus pais, eu queria tanto vingança que assim que soube que Bieber era seu inimigo eu pensei em me aproveitar, e assim foi indo, eu menti para ele, e eu me arrependo hoje por isso, mas na época eu simplesmente só queria me vingar, mas ele me deu o melhor presente que eu poderia ter para esquecer você completamente, ele me deu amor! – Meu queixo caiu ao ouvir aquelas palavras, ela me enganou, ela mentiu para mim.

"Eu menti para ele."

"Bieber era seu inimigo pensei em me aproveitar."

– Eu escondi dele meu odio por você, minha vontade de vingança, eu ia esperar o dia certo para contar, o dia perto do seu fim, mas meu plano mudaram, tudo mudou. – ela continuou dizendo e meu corpo pesava cada vez mais.

– Então você fez ele de otário sempre? – Plemour perguntou rindo

 – Mas agora essa vingança estúpida não esta mais em primeiro lugar na minha lista, eu estou formando minha família, mas quando tiver minha à chance eu juro pelos meus pais que eu vou acabar com você. –  ela respondeu.

Eu estava enganado sobre ela esse tempo todo, ela mentiu para mim, então porque não continuaria mentindo?

– Eu ouvi certo o que você disse? – perguntei entrando pelo outro lado da cozinha fazendo ela me olhar assustada e Kimberly dar uma risadinha ao ouvir minha voz, entortei um pouco minha boca em um sorriso mas logo voltei a ficar serio.

– Não é isso Justin, e-eu – mellany gaguejou nervosa e se levantou rápido, Marcus deu um sorriso debochado.

– Tem certeza, porque eu acho que eu ouvi muito bem – sorri falso para ela. – como é mesmo? " eu pensei em me aproveitar, já que ele é seu inimigo." – ela abauxou o olhar secando algumas das lagrimas.

– Você ouviu tudo, você ouviu que eu não quero mais isso, que eu te amo. – ela disse chorando mais ainda.

– Eu ouvi muito bem, querida – disso sendo a pessoa mais falsa do mundo. – vá embora Marcus, conversamos outro dia. – ele deu de ombros  e foi saindo.

– tchau pequena princesa. – ele riu e depois ouvi o barulho da porta se fechando voltei a olhar para mellany que estava com a mão na cabeça e os olhos fechados enquanto chorava, minha vontade era apenas de correr e abraça - lá mas eu precisava tirar essa historia a limpo.

– Você já pode começar a se explicar. – disse me sentando em uma bancada do outro lado dela, deixando só Kimberly que estava deitada no  bebe conforto em cima do balcão.

– Antes de tudo, eu te amo muito Justin. – ela disse e eu apertei meus lábios. – Eu realmente só queria vingança no inicio – abaixei meu olhar apertando minhas mãos no balcão. – mas Justin eu realmente mudei, eu realmente me apaixonei, eu realmente comecei a te amar e esqueci aquilo. – ela ficou quieta e eu também depois de um tempo em silencio ela sussurrou. – por favor

Well you only need the light when it's burning low

(Bem, você só precisa de luz quando está escurecendo)

 

Only miss the sun when it starts to snow

(Só sente falta do sol quando começa a nevar)

– como eu posso saber que isso não é mentira também? como posso saber que você não esta me enganando de novo? como posse saber se você me ama de verdade? – perguntei ainda olhando para baixo

– você tem que acreditar em mim, eu te amo muito, eu te amo mais do que a mim mesma. – suas mãos pegaram nas minhas fazendo meu corpo ter um choque elétrico.

– E se você mentir novamente, não podemos ter algo a base de mentiras, eu não sei se consigo acreditar em algo novamente. – puxei minhas mãos das suas

– MAS QUE DROGA – ela bateu com força na mesa fazendo Kimberly chorar, fui levantar para pegar ela mas mellany logo o fez começando a embalar ela para parar de chorar. – você quer saber a droga da verdade? – ela disse assim que mellany parou de chorar e só resmungava. – Meu pais foram assassinados quando eu tinha 5 anos, eu fui jogava numa droga de orfanato e eu tive que ficar lá a droga da minha vida toda, mas que porra, você sabe  que é isso? não você não sabe porque eu aposto que você sempre foi a droga de um riquinho mimado, eu cresci ao redor de pessoa que iam e vinham mas eu sempre ficava lá, eu me sentia a pessoa mais esquisita do mundo, ninguém nunca nem tentou ficar comigo! Quando eu descobri que foi Marcus quem matou meus pais a única coisa que eu queria era acabar com ele da pior maneira possível e sim eu pensei em usar você, eu usei você no inicio – ela falava friamente. – eu estava pouco me ferrando para a Kimberly no começo, na real eu a odiava, ela estava estragando meu planos. – ela abaixou o rosto e sorriu para nossa princesa que estava quase dormindo e deu um beijo nela. – mas as coisas fugiram do meu controle, eu comecei a gostar de você, gostar pra caralho de você e eu comecei a amar a kimberly, eu queria matar você quando eu soube que a Kim poderia morrer, por sua causa, e todas aquelas brigas que nós tivemos, eu continuei com você, não por causa da maldita idéia vingativa, mas sim porque eu não conseguia mais me ver longe de você. Você se tornou meu tudo em tão pouco tempo que, bom, eu não sei se ainda consigo viver longe de você. – quando ela terminou de dizer ela olhou nos meus olhos.

Aquela garota não podia ser minha destruidora de corações.

– Acho que a gente não vai mais dar certo Justin, acho que isso não está sendo bom para nenhum de nos dois. – ela disse e eu ajeitei minha postura encarando ela de um forma melhor. – Acho que eu preciso – ela olhou para baixo e abriu a boca algumas vezes mas não falou nada. – acho que tenho que ir embora, nós tentamos muitas vezes mas não está dando certo, eu já estava pensando nisso a algum tempo, no ano novo quando aquilo aconteceu, eu ignorei muitas vezes quando passava na minha cabeça, mas mesmo assim, acho que não dá mais Justin, isso que aconteceu hoje só adiou hoje o que ia acontecer daqui um tempo, e acho que foi melhor assim, porque agora tudo ja está mais esclarecido e nós ainda somos jovens e vamos encontrar outras pessoas e...

Only know you love her when you let her go

(Só sabe que a ama quando a deixou ir)

 

Only know you've been high when you're feeling low

(Só sabe que estava bem quando está se sentindo pra baixo)

– EU NÃO QUERO OUTRA PESSOA. – gritei livrando todos aqueles pensamentos de vingança e mentira na minha cabeça, não querendo que ela fosse embora, não querendo que ela me abandonasse.

– Eu também não. – algumas lagrimas desceram em seu rosto. – mas temos que pensar na Kimberly também, ela não vai ter uma vida saudável aqui.

Only hate the road when you're missn' home

(Só odeia a estrada quando está com saudades de casa)

 

Only know you love her when you let her go

(Só sabe que a ama quando a deixou ir)

 

And you let her go

(E você a deixou ir)

– VOCÊ NÃO PODE – gritei indo até ela. – não pode me abandonar!

– desculpa. – ela baixou a cabeça e saiu da cozinha me deixando em prantos

Garota, meu coração está se partindo.

Segui ela que entrou no quarto da Kim colocando ela no berço.

– Vamos dar um tempo para pensar, nós vamos para algum lugar e ai depois vemos o que vai dar. – ela disse e foi para nosso quarto.

– Como assim nós? – perguntei vendo ela pegar uma mala e colocar umas coisas dentro.

–  Eu e a Kimberly. – ela disse parando de fazer as coisas e me olhar.

– Mas é lógico que não! – praticamente gritei.

– Mas é lógico que sim! – ela disse voltando a arrumar as coisas.

– A minha filha não vai a lugar nenhum. – falei e fui indo em direção ao quarto da minha princesinha.

– Eu estou indo por ela seu imbecil! – ela gritou me fazendo parar no corredor. – qual o seu problema? – Eu quero uma vida boa para ela, você não pensa em como vai ser quando ela crescer? Mas que merda Justin! – revirei os olhos fervendo de raiva.

– Meu problema é que eu não quero que minha filha vai embora, eu não quero que você vá embora!

– então você vai acreditar em mim? Vai ser como sempre foi? – ela perguntou esperançosa, mas eu não conseguia mentir, não para ela. abaixei meu olhar mordendo a bochecha e ela suspirou.

– A gente vai amanhã de tarde, vou deixar ela dormir. – mellany disse e ouvi seus passos indo em direção à sala, continuei parado no corredor e depois fui para o quarto dormir.

10 de Fevereiro de 2014, Atlanta

01h14m

Mellany Jordan - Point Of View

Depois de passar um bom tempo pensando sobre o que eu iria fazer, e finalmente tomei minha decisão.

Starting at the bottom of your glass

(Olhando para o fundo do seu copo)

 

Hoping one day you'll make a dream last

(Esperando que um dia faça um sonho durar)

 

But dreams come slow and they go so fast

(Mas sonhos chegam devagar e passam muito rápido)

 

You see her when you close your eyes

(Você a vê quando fecha os olhos)

 

Maybe one day you will understand why

(Talvez um dia você entenda porquê)

 

Everything you touch surely dies

(Tudo o que você toca, certamente, morre)

Subi até o quarto da Kimberly e peguei um caderninho no caminho junto com uma caneta, cheguei em seu quarto e sentei na cadeira de balanço e comecei a escrever um pequeno bilhete me desculpando e falando o quanto eu o amo, terminei de escrever "Prometa que se lembrará que você é meu. Com amor Mellany", peguei uma mochila da Kimberly colocando algumas coisas importantes dela dentro, algumas roupas, fraldas, lenços e dois brinquedinhos que ela gostava. terminei de arrumar isso e fui até meu quarto, abri a porta lentamente para não acordar Justin e arrumei uma malinha para mim com algumas coisas importantes. Terminei de arrumar e levei silenciosamente até o corredor, fechei a porta bem devagar e, voltei para o quarto da Kimberly, peguei um casaco grande de frio, peguei ela no colo e ela ja ia chorar quando eu ergui a blusa e arrumei meu sutiã para ela mamar e ficar quietinha, enquanto ela voltava dormir agarrado no me peito, coloquei seu casaco e enrolei ela numa cobertinha e peguei sua nana cobrindo um pouco seu rosto e peito, peguei sua mochila e coloquei nas costas e depois fui até o corredor pegando minha mala de mão com a mão livre que não segurava Kimberly. Desci as escadas bem devagar para não derrubar minha pequena e nem fazer barulho, fui até a cozinha e coloquei Kimberly no bebe conforto, liguei para um taxi e passei o endereço, fui até o Jardim e falei para os seguranças não avisarem Justin que eu estava indo embora, esperei mais um pouco olhando para a casa e deixando algumas lagrimas caírem lembrando dos melhores dias da minha vida.

– Senhorita Mellany, seu taxi chegou. – o porteiro disse e eu me virei avistando o taxi, sorri fraco e entrei no taxi logo dando seu endereço.

Pensei o caminho todo os melhores e os piores momentos que passamos juntos

" – Não assim Justin! – falei rindo vendo Justin tentar colocar a fralda na Kimberly. – você tem que erguer as perninhas de vagar, – ia falando enquanto ele fazia. – agora colocar a parte com as abas em baixo dela, deixando nas costinhas, agora abaixa as perninhas e puxa a parte da frente em cima da barriginha dela, agora só colocar o as abas no velcro.

– Isso é mais facil que parece. – ele riu assim que terminou. – Né minha princesinha, é mais facil que parece. – ele fez uma voz fina jogando ela no ar, fazendo nos 3 rirmos. "

" – JUSTIN CADE A KIMBERLY? – gritei abrindo todas as portas do corredor.

– TA LA FORA, EU VIM BUSCAR UMA TOALHA E DEIXEI ELA LÁ. – ele gritou de dentro do carro e eu arregalei os olhos.

– TA CHOVENDO SEU IDIOTA. – sai correndo escadas a baixo indo até a parte de fora da casa, procurei e não vi ela.

– Sua mão é muito trouxa sabia filha. – ouvi a voz do Justin e me virei para trás vendo Justin segurando Kimberly.

– Seu idiota. – bati com tudo no braço dele e ele tentava se esquivar. – eu quase morri do coração caralho. – falei rindo agora. – aonde ela tava?

– Tomando banho comigo. – ele riu e eu revirei os olhos. – Mas é logico que eu nunca deixaria ela aqui fora sozinha né. – ele disse obvio.

– Sei lá, você é meio bocó. "

E cada vez que eu pensava mais eu chorava, eu estava soluçando

– A senhora está bem? – o taxista perguntou preocupado me olhando pelo retrovisor. assenti e tentei ficar mais quieta. – Chegamos. – ele disse e depois me disse o valor, falei para ele esperar um pouquinho que um amigo já já descia para pagar, ele assentiu e eu desci do carro pegando as coisas, observei o grande prédio e entrei, o porteiro me reconheceu e eu disse que eles estavam me esperando, logo já estava no andar, toquei na campainha três vezes até que ouvi os passos de alguém se aproximando e abrindo a porta.

– Mellany? – Josh perguntou assustado me vendo na porta naquele estado, olhei para dentro e Kelmer estava mais atrás dele com uma arma abaixada na mão e me encarava surpreso.

– Preciso de ajuda.

But you only need the light when it's burning low

(Bem, você só precisa de luz quando está escurecendo)

 

Only miss the sun when it starts to snow

(Só sente falta do sol quando começa a nevar)

 

Only know you love her when you let her go

(Só sabe que a ama quando a deixou ir)

 

Only know you've been high when you're feeling low

(Só sabe que estava bem quando está se sentindo pra baixo)

Only hate the road when you're missn' home

(Só odeia a estrada quando está com saudades de casa)

 

Only know you love her when you let her go

(Só sabe que a ama quando a deixou ir)

 

And you let her go

(E você a deixou ir)

 

Fim