História Stupid Love - Bad Day

" Quando você vai embora, Os pedaços do meu coração sentem a sua falta, Quando você vai embora, O rosto que eu conheci também me faz falta, Quando você vai embora, As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia, E fazer tudo ficar bem, Eu sinto a sua falta. "

– When You're Gone, Avril Lavigne

10 de Julho de 2015, Atlanta

6h17m

Mellany Jordan - Point of view

– Eu te amo. – Justin sussurrou em meu ouvido.

– Eu também te amo. – Abracei ele com toda força que podia.

Acordei ouvindo o choro de Dylan, levantei e sai do quarto, seu choro já havia parado, caminhei pelo corredor  entrei na última porta, assim que entrei sorri vendo Joseph embalando meu pequeno.

– Você não precisava ter vindo. – ele olhou para mim e sorriu.

Joseph tinha comprado um apartamento para nós quatro, ele simplesmente foi perfeito nesse tempo, ele sempre me ajudou e me apoiou desde o começo, Kelmer, ele, Becca, Brit, Zayn e Harry eram os únicos que sabiam de Dylan e que eu estava morando com Josh.

As vezes Rebecca trazia Matt para vir brincar com a Kimberly e o Dylan e ver como estão as coisas, Chris nem desconfia disso. Brit as vezes vinha, mas era bem difícil já que Chaz sempre desconfiava de alguma coisa, um dia ele seguiu ela até aqui e achou que ela tava de caso com Josh, eles brigaram na rua, mas depois ela disse que estava apenas tentando fazer uma surpresa para ele, ela me disse que acabou em sexo toda aquela briga... Zayn e Harry um dia me viram na rua levando meus filhos para a creche e vieram falar comigo, pedi para eles não comentarem com ninguém sobre e para irem na casa do Joseph mais tarde, e assim eles fizeram, eles concordaram em não falar nada para ninguém e vinham quase todo dia aqui para ficar com os pequenos.

– Eu achei que você precisava descansar mais, então vim aqui com o garotão. – Dylan já dormia tranquilamente nos braços de josh.

Fiquei encarando os dois por mais um tempo  até que sai do quarto rumando a cozinha, abri a geladeira e peguei a jarra de leite colocando-a na mesa, olhei o relógio que marcava 6h25m, ainda tinha bastante tempo para me arrumar e terminar de arrumar as crianças, coloquei o café para fazer e terminei de arrumar a mesa.

– Achei que eu indo ver ele você dormiria mais. – Joseph se apoiou na porta, ele estava extremamente sexy naquela posição.

As vezes nós ficávamos e fazíamos coisas de casais, mas eu já tinha deixado claro que não queria relacionamentos.

– Já estou acostumada e nem me importo  mais. – respondi.

– Você sonhou com ele de novo? – Joseph perguntou se desencostando da porta e vindo para perto de mim, abri a boca e fechei sem falar nada até que baixei a cabeça. – eu ouvi você falando Justin quando passei pelo seu quarto. – ele pegou no meu queixo me fazendo levantar a cabeça e o encarar. – se você quiser, pode falar com ele. – arregalei os olhos furiosa e sai de perto até me controlar para não gritar.

– Mas é lógico que não! Eu não quero nunca mais ver ele, eu o esqueci, esqueci todo  tempo que passei com ele, a única coisa que nos liga agora e que ele nunca veio atrás são os filhos dele. – ri sarcasticamente. – quer dizer, MEUS filhos!

– Tudo bem então, foi só uma idéia. – ele mordeu o lábio de maneira nervosa. – Eu só achei que ele deveria saber como a filha dele está e que ele tem um outro filho. – revirei os olhos saindo da cozinha e indo para meu quarto tomar banho. – eu não quero brigar Melly. – ele me seguiu olhei para ele e fechei a porta na sua cara. – Super madura você em. – ouvi seus passos mais longe e depois me despi entrando no banho, não demorei muito ainda tinha que arrumar os dois e dar comida para eles e sair as 7 de casa.

Terminei de me arrumar e fui acordar Kimberly.

– Kim. – chamei ela e toquei em seu braço, ela resmungou algo e abriu os olhinhos. – Vamos tomar banho? – perguntei sorrindo e ela apertou os olhos desejando dormir mais, ri fraco e peguei ela no colo, liguei o chuveiro e dei  um banho nela, já nem me molhava como nas primeiras vezes, a casa estava bem silenciosa, só o barulho do chuveiro se ouvia. Depois de arrumada deixei Kim na sala vendo desenho e fui arrumar Dylan, a casa estava uma completa bagunça, mas eu não deixava Josh contratar uma empregada, gosto de me manter ocupada para não precisar pensar, pensar nele.

Depois de arrumar os dois e dar café da manhã para eles, dei o mesmo rotineiro beijo em Joseph que estava esperando na porta com as mochilas das crianças. Era sempre assim, eu pegava Dylan no colo e dava a mão para Kim, Joseph colocava a mochilinha de Kim em suas mãozinha e ela ia empurrando pelo fato da mesma ser de rodinhas e eu segurava a mochila do meu garotão que em 2 meses faria 1 ano.

Sai do predio e fui andando até a escolinha de Kimberly e o berçário do Dylan que ficavam no mesmo lugar.

– Tchau meu amor. – me abaixei dando um beijo em Kim que foi brincar com as amiguinhas. – Tchau Prof. – falei saindo pela sala e subindo mais dois lances de escada onde Dylan fica. – Tchau garotão. – ele sorriu mostrando os pequenos dentinhos que tinha e mandou um beijo, sorri e entreguei ele a professora e sai da escola indo para o trabalho.

 10 de Julho de 2015, Atlanta

8h

Justin Bieber - Point Of View

O barulho insuportável do celular tocando fazia minha cabeça latejar, procurei pelo celular na cama ainda de olhos fechados e assim que achei espiei o nome de Pattie na tela.

– Fala. – Disse assim que deslizei o dedo sobre a tela.

– Você já achou alguma coisa para mim poder falar com minha neta? – ela perguntou esperançosa.

– Não mãe. – falei tentando ficar calmo.

No, I didn't think

Não, não pensei

You would let me down that easy (oh no, girl)

Que você iria me decepcionar tão fácil (oh não, garota)

And I didn't think it was over

E eu não pensei que estava acabado

Until you walked away

Até você ir embora

Like it was nothing, baby

Como se isso fosse nada, querida

O tempo que passou depois que aquela vadia foi embora e levou minha princesa, minha vida virou um inferno, se eu já odiava Plemour agora eu o odeio mais ainda, é horrível pensar o quanto eu amei Mellany e ela simplesmente pisou no meu coração o destruindo.

And that moment was so hard for me to breathe

E naquele momento foi tão difícil respirar

'Cause you took away the biggest part of me, yeah

Porque você levou embora a maior parte de mim, sim

Life is so unpredictable

A vida é tão imprevisível

– Mas Justin faz tanto tempo que eu não à vejo, ela tinha apenas  6 meses e agora ela já está com dois anos. – sua voz agora estava triste

– Eu estou fazendo o possível e o impossível mãe, afinal ela é minha filha e eu a amo. – suspirei e ela também.

– Tudo bem querido, vou desligar, eu te amo. – desliguei e afundei minha cabeça no travesseiro me arrependendo em seguida.

– MARTINA. – gritei e logo ela apareceu na porta.

– Fale querido.

Martina já era muito considerada por mim e agora ela é como  uma segunda mãe.

– Preciso de algum remédio para dor de cabeça. – falei e ela assentiu e sumiu da minha visão, levantei e fui tomar um banho para tentar relaxar, hoje seria um longo dia.

– Vamos lá agora. – falei para Zayn

Tínhamos achado um cara que estava me devendo uma boa grana e iríamos lá pegar  o que é nosso por direito.

– Só nós dois? – ele perguntou indo até a saa de armas e pegando uma para cada um. Murmurei um "uhum" e fui em direção a Range Rover preta estacionada no pátio fora do galpão, entrei nela e logo Zayn entrou também, ele entregou minha arma apreensivo.

– Não faça besteiras. – ele disse e eu acelerei indo para a estrada.

– Claro papai. – ri debochado e liguei o radio. Não demorou muito e chegamos perto do grande bairro cheios de mansões. Estacionamos o carro perto da casa do imbecil, pegamos as armas potentes e descemos do mesmo, olhamos ao redor e tinha algumas pessoas em seus jardins, passei a mão pelo cabelo o arrumando enquanto caminhávamos em direção a porta principal. Zayn tocou a campainha e um menininho de uns 3 anos abriu a mesma, ele nos encarou  confuso e ia fechar a porta quando Zayn se abaixou

–  E ai moleque. – ele passou a mão nos cabelos do garotinho o bagunçando e o menino riu. – vamos entrar falar com o seu papai, vá para o seu quarto. – ele disse mais serio e o menino assentiu olhando para as armas em nossas mãos, ele saiu correndo subindo as escadas e nós entramos fechando a porta atrás de nós.

Olhei para o lado esquerdo enquanto Zayn olhava para o direito, fomos andando cada um para o um lado, passei por uma sala de televisão e ao lado tinha uma porta, empurrei ela e dava na cozinha,  olhei ao redor indo em direção a outra porta quando ia puxar ela alguém empurrou, ergui minha arma rapidamente e Zayn passou pela porta com a arma dele erguida.

– Quase morri de susto caralho. – exclamei. – O que tem daquele lado? –perguntei ele puxou a porta mostrando apenas uma sala com uma lareira e a porta aberta de um pequeno banheiro. Revirei os olhos e ouvi passos descendo a escada, fiquei ao lado de uma porta apontando a arma para a outra e Zayn fez o mesmo do outro lado, apontando sua arma para a porta do meu lado.

Os passos se aproximaram mais e a porta do meu lado foi empurrada quase batendo em mim.

– Não se mexa ou eu atiro. – Zayn disse e ouvi alguém bufar. – Venha andando até mim de vagar. – ele disse e ouvi os passos novamente, quando ela passou pude ver que era uma garota de uns 15 anos usando uma calça Jeans escura e uma blusa de uma bandinha qualquer calçando um All Star preto. Dei um passo para frente apontando minha arma também, ela olhou para trás e revirou os olhos.

– Meu pai ta lá em cima. – ela disse e eu sorri. – Já sei que vocês vão me fazer de refém, não precisam falar nada. Posso apenas ligar para uma pessoa dizendo que vou me atrasar, estava indo sair com uma amiga... – Zayn deu de ombros e eu assenti. Ela pegou o celular e logo começou a falar. – Ai eu vou me atrasar, deu uns rolos aqui em casa, mas vou assim que der, ta beijos. – ela desligou e revirou os olhos de novo me deixando com raiva.

Eu simplesmente odeio quando reviram os olhos.

– me sigam. – ela disse mandona e se virou na minha diração, colei o cano da arma na testa dela.

– Me escuta você o piralinha, eu não te dei a liberdade nenhuma de falar depois da sua ligação, você pensa que é quem pra mandar em mim? – ela engoliu em seco e eu peguei no braço dela virando ele pra trás e fui atrás dela a segurando assim com a arma apontada para sua cabeça, Zayn foi na frente enquanto eu ia empurrando a menina. Subimos as escadas e ela mostrou aonde seu pai estava, Zayn empurrou a porta com força e ela se abriu, o imbecil estava deitado na cama rindo de algo banal que passava na televisão e assim que ele percebeu nós ali se levantou rapidamente e tentou pegar uma armar. – Um movimento e eu explodo a cabeça dela. – respondi ele parou de se mexer e ergueu as mão olhando para a garota. – Acho que está na hora de você me pagar. – falei debochado e ele arregalou os olhos.

– Cara eu não tenho o dinheiro. – ele disse e passou as mãos nos cabelos nervoso e depois voltou a olhar a filha que estava presa em minhas mãos. – Deixa ela, vamos conversar somente nós. – ele tentou vir mais perto de nós e eu enterrei mais a arma na cabeça da menina que tentou puxar o braço. – Cara você tem uma filha, você não gostaria que fizessem isso com ela. – ele falou calmo e depois deixou um sorriso maldoso se formar em seus lábios. – A é, você não sabe aonde sua filha está. – empurrei a garota com força no chão fazendo a mesma bater a cabeça e fechei minhas mãos em punhos apertando elas  com toda força possível, avancei para cima dele o lançando com força contra a parede começando a socar seu estomago enquanto empurrava meu ombro forçando ele a ficar contra a parede, suas mãos batiam com força em meus ombros e cabeça, e deixando meio zonzo.

– VOCÊ NÃO SABE DE NADA, NADA! – gritei quando Zayn me puxava para longe do infeliz, assim que me acalmei ele se afastou da parede e cuspiu sangue. Peguei a filha dele pelos cabelos fazendo a mesma gritar e joguei ela em cima de zayn vendo sua testa com uma mancha de sangue. – Mas sabe de uma coisa, você vai aprender a não me desafiar. – Sorri de canto e fui caminhando pelo pequeno corredor abrindo algumas portas até abrir uma que achei o que procurava. – Vem cá rapaz. – falei e o menininho que estava desenhando, ele levantou e veio até mim. – Vem cá. – estiquei os braços o pegando no colo.  Voltei para o quarto e o cara tentou avançar em mim, mas eu mirei a arma para a cabeça da garota novamente e ele parou. – Agora você vai dar a porra do meu dinheiro ou eu vou acabar com sua familia. – falei e apontei discretamente a arma para o pequeno sem deixar ele perceber.

– Você não teria coragem. – ele disse e eu o encarei surpreso, as pessoas já estavam começando a duvidar da minha capacidade. Apontei a arma e atirei perto da garota, fazendo Zayn tomar um pequeno susto.

– O DINHEIRO CARALHO. – gritei irritado e o menino se assustou e começou a chorar esticando os braços para o pai pegar.

– Me de ele. – o imbecil disse se aproximando e eu ri negando.

– Quero meu dinheiro.

– Cara você tem muito dinheiro, o que eu te devo é pouco para você, mas é muito para mim, eu preciso desse dinheiro. – ele começou a se desesperar o que me fez sorrir, sentindo meu sangue pulsar de felicidade.

– Isso não me importa, eu não vou repetir. Eu não estou aqui para brincar. – apontei a arma novamente discretamente para o garoto e Zayn apontou para a cabeça da garota. – O dinheiro ou se despeça deles. – Ia continuar falando mas o celular de Zayn começou a tocar, ele revirou os olhos e desligou, mas voltou a tocar ele olhou o nome e hesitou em desligar, quando foi guardar o celular tocou novamente e ele deslizou o dedo colocando ele rapidamente na orelha.

– Eu estou trabalhando caramba. – ele disse sem nem deixar a outra pessoa falar algo, esperou alguns segundos e depois respondeu. – Daqui uma meia hora. – ele ouviu mais alguma coisa e sua feição ficou preocupada. – Liga pro Harry, pro Kelmer ou pro teu namoradinho. – ele riu um pouco e depois voltou a ficar serio. – Ta eu vou buscar ela agora tchau. – ele desligou e apontou a arma novamente para a garota, olhei para ele esperando uma explicação. – Emergências particulares... – ele desviou o olhar rapidamente. Revirei os olhos com tal idiotice, não se atende o celular em horas assim.

– Eu tenho parte do dinheiro no cofre, mas não tudo. Eu dou para vocês mas por favor soltem eles. – ele disse e Zayn foi praticamente arrastando a menina para perto de mim, ele pegou o garoto nos braços e saiu do quarto com eles.

– Está esperando o que? – perguntei impaciente.

– Espero que você sofra algo assim, que ameacem a sua família na sua própria casa. – ele disse enquanto tirava um quadro da parede e colocava a senha no cofre.

Congelei só pensando na possibilidade.

Mas isso não iria acontecer, porque eu não tenho elas comigo, eu não sei aonde elas estão...

Never thought a love like yours

Nunca pensei que um amor como o seu

Could leave me all alone (oh no)

Poderia me deixar completamente sozinho (oh não)

Didn't waste any time

Não perdeu tempo

Like you had already made up your mind

Como você já tinha feito sua decisão

No sympathy

Sem pena

'Cause I was out of line (oh, yeah)

Porque eu passei dos limites (oh, sim)

– Cale a boca e me de a droga do dinheiro. – ele abriu o cofre e havia algum dinheiro ali, ele contou os 5 mil dólares e me estendeu a mão para pegar. – muito obrigado. – bati com a arma na cabeça dele fazendo o mesmo cair desacordado no chão. – Agora você sabe que não se deve brincar com Justin, Justin Bieber.

Estávamos voltando para o galpão, mas o transito não ajudava muito e Zayn estava me irritando de tanto que olhava para aquele maldito celular.

– Será que isso vai demorar? – ele esticou a cabeça para olhar o transito mais a frente e bufou vendo que demoraria...

– Se você quiser podemos passar na sua "emergência particular" antes de ir para o galpão, você parece bem preocupado. – ele passou a mão no cabelo e olhou para o celular novamente.

– Não precisa. – ele disse e eu voltei a olhar para frente até ouvir sua voz. – Ai cara ela te ligou? – olhei para ele com uma cara de quem não entendeu e antes de falar algo ele continuou falando, e eu ri baixo da minha burrice em não perceber o  celular em sua orelha. – Eu vou demorar bastante, e parecia ser serio... Aonde tu ta? – ele pediu e revirou os olhos em seguida. – Qualé Harry, eu to com o Justin. – ele disse e depois sorriu. – Então você vai ficar cuidando deles sexta enquanto o casalzinho sai e eu fodo. – ele falou sarcástico.

"Cuidando deles" franzi o cenho, não sabia que eles tinham família ou algo assim aqui para cuidar de alguém, provavelmente crianças.

– Justin você pode me deixar na esquina da casa do Joseph? – olhei para ele vendo que ele já tinha desligado o celular, então a pergunta logicamente seria para mim, balancei a cabeça lentamente, porque ele iria querer parar perto da casa do Joseph....

Assim que ele desceu do carro fiquei observando-o ele andou umas três quadras e entrou em uma,  escolinha?

1 de Setembro de 2015

9h

Justin Bieber - Point Of View

Abri os olhos me vendo deitado com a cabeça na mesa do escritório, levantei minha cabeça devagar me amaldiçoando por ter dormindo sobre a maldita mesa, me espreguicei e levantei indo para meu banheiro no quarto, escovei os dentes e tomei um banho gelado para relaxar; coloquei uma roupa qualquer, minha cabeça rodava só em lembrar que eu tinha milhões de coisas para fazer hoje. Desci as escadas rapidamente indo para a cozinha tomar uma xícara de café. Cheguei na cozinha e a mesa já estava posta, m=não vi Martina por ali mas também nem me importei. Tomei alguns goles e fui pegar mais um Waffle mas acabei batendo na xícara derrubado aquela merda quente em cima de mim, levantei rápido e novamente me amaldiçoei.

Estava comprovado, hoje não ira ser um bom dia.

Subi as escadas indo de volta para o quarto trocar de calça e camiseta, terminei de colocar novamente minhas roupas e desci as escadas, chegando na sala vi dois seguranças adentrando a casa, parei de caminhar assim que um deles me chamou.

– Senhor Bieber, estávamos fazendo a troca de turnos e bem... – ele parou a fala me fazendo erguer uma das sobrancelhas e encará-lo melhor, parecia nervoso.

– Tem, hã... Tem algo lá na guarita que acho que você deveria ver. – o outro segurança disse, fiz uma cara confusa e fui caminhando em direção à salinha de vigilância no portão. Entrei lá e vi alguns seguranças ao redor de Martina, fui me aproximando e eles abriram espaço. Quando cheguei perto o suficiente Martina se virou lentamente mostrando a pequena menina loirinha em seus braços.

Kimberly ?

Meu coração estava acelerado, minhas mãos soavam e meus joelhos tremiam.

Ela era Kimberly? A minha pequena? Mas porque que ela estaria aqui? A não ser que Mellany estivesse morta.

Oh meu Deus, mellany?

– É a Kim? – as palavras saíram fracas da minha boca.

– Justin, hum.. – Martina disse olhando para a pequena menina. – acho que você deve ler isso. – ela esticou-me um papel que estava em sua mão, peguei o papel e o abri enquanto olhava para a menina, assim que desdobrei o papel comecei a ler para mim mesmo.

"Olá Bieber.

Você provavelmente não se lembrará de mim, mas bem... eu sou obrigada a me lembrar de você todos os dias em que acordo e olho para o rostinho dessa garotinha, e a propósito seu nome é Amy e ela tem 2 aninhos. Justin eu sei que você provavelmente não ira acreditar, mas Amy é sua filha. Se você duvidar pode fazer o teste de DNA, mas eu gostaria de lhe informar que descobri estar com câncer de esôfago e bom, meu tempo é pouco. Eu sei que você tem (ou tinha) uma família, uma filha, então deve saber que eu daria tudo por ela, tudo pela minha filha e é justamente isso que eu estou fazendo, estou pedindo que cuide dela. Eu sei que é uma grande responsabilidade e uma grande surpresa, mas Justin eu lhe imploro, cuide dela.

Se você não aceitar pelo menos coloque-a em um lar para crianças, isso será o mínimo que você poderá fazer.

Pense com carinho.

Raquel."

Apavorado, surpreso, confuso.

Era assim que eu estava me sentindo.

– Eu telo minha mamã. – ouvi sua fina voz vez eu me despertar de todos esses pensamentos e olhar para a garotinha, para a minha filha. Ela me olhou curiosa e com cara de choro. – clade? –ela olhou ao redor procurando pela sua mãe e depois de ver que ela não estava presente ela olhou para mim.

– A mamãe teve que sair. – falei chegando mais perto dela e esticando meus braços para pega-lá, ela ergueu os bracinhos e inclinou o corpo. – mas eu vou cuidar de você enquanto ela não estiver aqui. – peguei ela no colo segurando ela apenas em um braço.

Comecei a andar para fora da guarita enquanto recebia olhares surpresos de alguns.

Eu tinha uma filha.

Isso rodava em minha cabeça, as palavras daquela carta rodavam minha cabeça.

– Qual seu nome? – sua voz soou perto do meu ouvido me fazendo sorrir.

– Meu nome é Justin. – olhei para ela que sorriu fraquinho e depois fez uma careta.

– Vucê é o Dasten que a mamã falo? – gargalhei com o jeito que ela me chamou e olhei para ela.

– Talvez.

5 de setembro de 2015

15h

Mellany Jordan - Point Of View

Alguns amiguinhos de Kimberly e Dylan chegavam na festinha de um aninho de Dy, Josh estava recebendo eles enquanto eu terminava de arrumar alguns salgadinhos na mesa, alguns pais estavam ali por conta das crianças serem pequenas. Harry, Zayn, Kelmer, Rebecca, Britney e Matt estavam ali também, estava tudo perfeito,as crianças se divertindo e os pais também, o que é engraçado porque eles estão na festa do filho de um dos mais perigosos criminosos de Atlanta, na casa de um criminoso com alguns criminosos dentro.

– Oi Mellany, Oi Joseph – a professora da Kim nos cumprimentou assim que parei ao lado de Josh.

– Oi Eliza. – sorri dando um beijo em sua bochecha e Josh a abraçou.

– Amor venha conhecer os pais da Kimberly. – ela chamou seu marido e Josh me olhou sorrindo envergonhado ao ser confundido como pai da Kim.

A festa foi rolando, tínhamos acabado de comer o bolo após o parabéns, algumas pessoas estavam indo embora e depois de uns quarenta minutos todos já haviam ido embora. Sentamos no sofá para conversar, Dylan ficou brincando com Josh e Kim com Matt e Becca, fiquei conversando com Kelmer, Brit, Harry e Zayn.

5 de Setembro de 2015

19h

Justin Bieber - Point Of View

Eu tinha um compromisso hoje e Amy não parava de chorar dizendo que não queria ficar com casa com a Martina e a babá, liguei para Chris e ele disse que Becca tinha ido numa festinha de aniversario e ele não iria ficar em casa cuidando da Amy, ele era o único que sabia dela então não tive mais a quem recorrer, esta sendo bem difícil esconder ela durante 2 meses, eu quero mostrar para tudo mundo, mas eu tenho medo, eu não sei o porque mas eu tinha. Eu parei de sair com os meninos e eles não vinham mais aqui em casa, eu parei de procurar tanto a Mellany, mas eu ainda a procurava, até porque minha outra filha esta com ela.

– Dasten quem é ela? – Amy mostrou o celular aonde tinha uma foto da Kim pequena. – xo eu? – ela virou o celular para ela novamente olhando a foto.

– Não, essa é sua irmãzinha. – falei e peguei ela no colo indo colocar uma roupa nela.

– E cade ela? – ela olhou para mim e eu abaixei o olhar suspirando.

– Eu não sei.

Olhei para o grande prédio na minha frente, suspirei não acreditando que eu pediria ajuda para Joseph.

Mas pelo menos eu sei que ele não contaria para ninguém da Amy, não até eu começar a falar dela.

Me desencostei do carro e abri a porta de trás tirando Amy da cadeirinha e pegando ela no meu colo fazendo a mesma deitar no meu ombro segurando o Sr. Coelho.

Passei pela portaria e o porteiro sorriu para mim. balancei a cabeça e antes que eu pudesse falar o nome de Josh ele começou a falar.

– Joseph, apartamento 1302, vocês estão meio atrasados. – ele riu e eu continuei andando. Esse cara é maluco.

Entrei no elevador e Amy apertou o botão 13 e o elevador começou a subir.

– ondi tamos indo papai? – eu não conseguia não sorrir quando ela me chamava de papai.

– Estamos indo ver um amigo do Papai. – falei ainda sorrindo e ela voltou a deitar no meu ombro, segurando agora com uma mão seu ursinho e com a outra agarrando meu pescoço.

A porta do elevador se abriu e eu fui para o lado esquerdo aonde a porta indicava o numero 1302. Dei duas batidinhas na porta.

– Está aberta. – ouvi a vez de Kelmer gritar. Mordi a bochecha, agora Josh e Kelmer teriam de guardar segredo. Dei um passo para trás, até ouvir novamente. – ESTÁ ABERTA. – Kelmer falou mais alto agora e eu suspirei, olhei para  elevador e ele havia subido, demoraria até ele voltar e eles iram me ver, respirei fundo e abri a porta, vi na parede alguns desenhos infantis pendurados franzi o cenho e fechei a porta atrás de mim, dei dois passos para frente no pequeno corredor de entrada e quando ia virar a esquerda parei imediatamente vendo a ultima pessoa que eu imaginei ver na minha frente hoje.

Ela estava ali, usando um vestido florido colorido com uma jaqueta jeans clara de  Spikes nos ombros, vestia nos pés sapatinhas delicadas e seu cabelo estava bem mais curto do que era uma vez, seus lábios pintados de vermelho e suas unhas de branco segurando uma caixa com um ursinho dentro.

Era ela e ao mesmo tempo  não era. Ela estava delicada.

Se Amy não estivesse apertando meu pescoço tão forte eu juraria que aquilo era um sonho.

Eu não sabia se chorava, se corria, se abraçava ela, se batia nela, se beijava ela, eu não conseguia mexer um músculo. Tudo ao redor parecia que tinha parado e naquele momento só existia eu e ela, ali.

Seus olhos não desgrudavam do meu, nenhum de nós conseguia falar uma sequer palavra. Sua boca se abriu enquanto as lagrimas caiam dos olhos dela, meu olhos ardiam e minha visão era borrada por conta das minhas lagrimas. Não esperei nem mais um segundo e a puxei com minha mão livre tomando seus lábios, ela ficou estática no começo mas logo correspondeu e se agarrou a mim da maneira que conseguia por conta da posição que Amy estava no meio de nós.

Eu estava com tanta saudades daquele beijo, com tantas saudades daquela mulher, ela ofegava durante o beijo e quando nos separamos ela soluçou enquanto chorava muito.

– Mellany. – depois de um tempo foi a única coisa que saiu da minha boca.

– Justin. – ela disse quase como um sussurro.

But I didn't think

Mas eu não pensei

You would let me down that easy (oh no, girl)

Que você iria me decepcionar tão fácil (oh não, garota)

And I didn't think it was over

E eu não pensei que estava acabado

Until you walked away

Até você ir embora

Like it was nothing, girl

Como se isso fosse nada, garota

It was a bad day (hey, yeah, yeah)

Foi um dia ruim (ei, sim, sim)

I know I was wrong

Eu sei que eu estava errado

But you could have said 'goodbye' baby

Mas você poderia ter dito 'adeus' querido

It was a bad day

Foi um dia ruim

Now I'm like, 'wow'

Agora eu estou tipo, ''Uau''

It was a bad day

Foi um dia ruim