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História Suas orelhinhas já eram minhas - Cãezinhos não conseguem mentir


Escrita por: uglyboy- e weirdoll

Notas do Autor


Olá!

Não sei se peço desculpas ou algo assim, porque as atualizações não têm um dia certo. Eu e o oppa somos pessoinhas ocupadas, então pedimos a compreensão de todos <3

Fiquem com esses amorzinhos com orelhinhas e rabinhos e tenham uma boa leitura~

Capítulo 3 - Cãezinhos não conseguem mentir


Fanfic / Fanfiction Suas orelhinhas já eram minhas - Cãezinhos não conseguem mentir

 

 

 

Yukhei beijou a bochecha alheia antes de o puxar até o canto em que costumavam sentar para descansar, lugar onde já foi palco de várias piadas sem graça e risadas sinceras. Algumas sonecas também.

— É normal querer ficar perto de alguém desse jeito? — Tocou os bigodes escondidos, sorrindo. — Aquele sentimento de peito aquecido e batimentos desenfreados era diferente de qualquer coisa que já sentiu antes. Estava assustado. — Hmmm... O que esse gatinho trouxe? — Tirou os potinhos da mochila, organizando-os em uma fila no espaço entre os dois. — Jaehyun hyung ganhou um bom aluno.

— Acho que sim quando gostamos muito da pessoa. Jae hyung e Taeyong hyung são assim. — Mexeu as orelhas com o carinho, sorrindo. — Acha mesmo? — Aproximou-se ficando de frente para o maior, segurando uma das mãos alheias, os dedos entrelaçados. — Vai vir mesmo para o jantar? — Encurtou a distância para selar os lábios algumas vezes.

O rabo felpudo balançou às costas ao ouvir o apelido fofo. Seu peito se aquiescia todas as vezes que estavam próximos, que tinha os olhos nele, que... Pensar em Yukhei trazia aquelas sensações.

Passavam bastante tempo juntos depois do colégio, mas as horas ali dentro também eram muitas considerando que ficavam quase o dia inteiro. Então ficava grudado no mais novo o quanto podia.

Acompanhou a aproximação alheia com os olhos, descendo o olhar para os dedos entrelaçados a medida em que ele começou a distribuir selares em seus lábios.

— Acho sim. Vou ficar mal-acostumado se me der comida todos os dias. — Sorriu com todo aquele carinho. — Uhum, se você deixar. — Cheirou o pescoço alvo, se perdendo numa embriaguez rápida ao sentir o cheiro delicado. — É verdade, eu sempre os vejo juntos desde... Sempre. Parece até que o hyung mora na sua casa.

Talvez a ligação entre os dois fosse tão forte que sequer podiam ficar um dia longe um do outro. E se parasse para pensar, estava quase do mesmo jeito em relação a Jungwoo. Passavam os intervalos do colégio juntos e iam às casas um do outro com muita frequência. Era tão natural que sequer se davam conta.

Taeyong hyung passava mesmo bastante tempo na casa do mais velho e não era algo que poderia reclamar, já que seu irmão estava feliz com ele e era isso o que importava. As únicas coisas que não eram muito boas era quando acabava vendo os dois em beijos mais quentes quando seus pais não estavam em casa, porque era realmente constrangedor.

Preferia nem imaginar aquelas coisas, então se distraía conversando com o mais novo.

— Mas eu gosto de te alimentar... — Sorriu com a aproximação, não conseguindo deixar de ronronar com o singelo carinho. — Deixo sim. — Suspirou depositando mais um selar nos lábios alheios, antes de se afastar levemente. Separou os potes com cuidado pegando um pouco com os hashis para levar ao maior. — Diga "aaaah~" — Deixou um riso baixo escapar. — Não me olhe assim, só quero te dar um pouco de carinho.

Yukhei abriu a boca como lhe fora pedido, mas o cenho franzido indicava a sua estranheza para a situação. Era certo que casais tradicionais costumavam fazer isso, mas era um tanto inusitado o mais velho lhe alimentando. Mas Jungwoo parecia tão feliz, o sorriso infantil lhe deixava completamente derretido e por isso comeria tudinho e mais um pouco se ele quisesse.

A ficha de que já eram um casal finalmente caiu.

— Está tão gostoso. — Murmurou ainda com a boca cheia.

— Que bom! Fico feliz que tenha gostado. — Com um pequeno guardanapo limpou os cantos da boca alheia, rindo baixo. Yukhei ficava adorável daquele jeito, com as bochechas cheias de comida e os olhos de filhotinho.

As aulas com Jaehyun hyung estavam mesmo dando certo!

— Acha que eles vão se casar logo? Digo, quando terminarem a faculdade.

Os hyungs eram tão próximos e sequer ficavam um dia sem se ver, sempre demonstrando afeto por onde passavam. Qualquer pessoa podia perceber o quanto eles se amavam, era mais do evidente nos olhares que trocavam.

— Não sei... Jae hyung quer passar bastante tempo com o Taeyong hyung, então acho que sim. — Disse com sinceridade, movendo o rabo mais devagar. Era verdade que os mais velhos passavam muito tempo juntos e praticamente estavam morando juntos, mas não sabia como o relacionamento deles iam. — Provavelmente eles só não pediram porque ainda é cedo, mas mamãe e papai estão esperando por isso.

— E ainda tem a universidade também.

— Sim, sim — Concordou, movendo as orelhas. — Talvez eles estejam esperando terminar o curso.

— Essas coisas de casamento também parecem complicadas...

— Yeah, sim...

— E você, hyung?

— Hm?

— O que acha de casamento?

— Hmm... Elas são cerimônias bonitas.

— Yeah, verdade.

 

 

 

 

 

 

Jungwoo abaixou as orelhas ao passar por um casal entre beijos quentes, fazendo questão de segurar o próprio rabo com a mão livre enquanto tomava cuidado para não derrubar o copo que trazia na outra. Tinha se perdido de Yukhei quando precisou ir ao banheiro e desde então estava andando entre as pessoas, procurando pelo maior. A casa parecia cheia, mas as músicas que tocavam eram bem legais.

De alguma maneira tinham ido parar naquela festa e não lembrava muito bem.

Assustou-se ao trombar com alguém maior quase sorrindo de alívio quando percebeu quem era.

— Yukhei... — Apoiou a cabeça sobre o ombro alheio, respirando fundo para sentir o cheiro gostoso. — Uh, essa música é lenta. — Queria ficar pertinho dele, não necessariamente como a maioria das pessoas encostadas nas paredes, mas algo bem pertinho. — Você bebeu um pouquinho dessas coisas? É docinho!

— Oi... — Não era de se estranhar tamanha proximidade, mesmo que estivessem em público. E os outros casais encostados nas paredes sequer ligavam para qualquer coisa que não fosse a boca que estavam beijando.

Uma garota engatou uma conversa consigo e, mesmo que fosse lento para algumas coisas, notou o interesse na voz de tom naturalmente agudo. Foi educado ao falar que tinha que encontrar alguém e foi buscar o gatinho que mais parecia ter afundado dentro do vaso sanitário para a tamanha demora.

— Você não tomou muito, não é? Parece um pouco forte.

Temia que o mais velho se exaltasse por conta do álcool. Era certo que Jungwoo era o hyung ali, mas não deixava de ficar preocupado. Puxou-o para mais perto pela cintura e selou os lábios quando ele ameaçou beber mais um pouco daquela bebida duvidosa.

— Não bebi nã-... — Suspirou baixinho com o selar, não conseguindo se distanciar muito mais depois disso. Deixou o copo em cima de uma mesinha qualquer e o beijou de novo, de novo e de novo até estar sorrindo bobo com aqueles olhos sobre si.

Gostava tanto de ficar perto do mais novo e, estranhamente, queria ficar mais pertinho ainda depois daquela bebida vermelha docinha. Nem mais lembrava como tinham ido parar ali, só tinha uma leve recordação de um de seus colegas de classe ter comentado e dos amigos do outro estarem animados. Porém, com as luzes baixas e umas outras piscando, queria ficar com ele.

Só ele.

— Dança comigo, Xuxi. — Com uma calma que era bem contrária a situação, entrelaçou os dedos o trazendo para o que parecia ser uma pista de dança improvisada.

— Eu vou...

Então era isso que o álcool fazia com as pessoas? Era como se Jungwoo estivesse ainda mais sincero consigo. Os olhos naturalmente baixos pareciam sonolentos, o pequeno sorriso que era direcionado a si e os beijos.... Podia ficar a noite toda beijando aquela boca bonita, o quanto o mais velho quisesse. Apesar de terem ido acompanhados por amigos até a festa, estes que provavelmente estavam espalhados pelos cantos com outras pessoas, ninguém mais parecia importante naquele momento.

Não se impressionava mais com a maneira como o mais velho o desarmava, seja usando apelidos em sua língua materna ou o chamando pelo nome que mais gostava. Apoiou o queixo no ombro alheio quando se aproximaram mais uma vez, sentindo a mistura do cheiro alheio com o da bebida recém ingerida por ele.

— Está gostando?

— Uhum. — Passou os braços ao redor da cintura alheia, aproveitando o calorzinho morno dele.

Não sabia direito o que estava acontecendo consigo, o rosto morno e nem mesmo as pontas dos dedos geladas, mas parecia bom ter deixado o copo com a bebida doce para trás. A música que tocava, diferente do que tinha pensado, era até que agitada, mas preferia ficar dançando devagar com o mais novo.

— Foi divertido ter vindo com você. — Disse baixinho em um sorriso mesmo que naquela posição ele não pudesse ver. De certa forma queria ser um pouco mais sincero com Yukhei, deixar parte da timidez que tinha para deixar as coisas mais confortáveis. — Xuxi... Xuxi precisa me ensinar a ser mais como você. — Segredou deixando um selar no ombro alheio.

— Fico feliz em saber disso, hyung. — Encostou as testas com um sorriso, o rabo balançando animado logo atrás. — Assim como? — Franziu as sobrancelhas em confusão. Será que seu hyung já estava começando a falar coisas sem sentido? Ele só tinha bebido duas doses daquela "bebida docinha", então acreditava que não faria mal. — Gosto quando me chama assim, sabia? — Roubou outro selar.

A garota com quem conversava antes, se não tivesse achado outro pretendente, provavelmente estaria julgando de forma silenciosa o fato de estar abraçando e beijando outro garoto.

Jung Jungwoo, seu futuro namorado.

Porque nenhum dos dois pediu ainda e aquela fase de descobrir seus sentimentos por ele estava tão gostosa. Mas se sentia egoísta por isso, pois os do outro estavam mais do que nítidos.

Jungwoo tocou as orelhas macias com os dedos não conseguindo deixar de lado o rabo do outro balançando, ficava feliz por saber que ele estava feliz assim em estar consigo.

— Assim... Tão aberto quanto você consegue ser. — Provavelmente não estava explicando tão direito como devia, mas algo na sua cabeça dizia que fazia bastante sentido. Era tímido ainda que já tivesse demonstrado o que sentia, que estivesse puxando ele para isso. — Gosta mesmo? — Piscou devagar, sorrindo antes de roubar mais alguns selares enquanto balançava o corpo devagar. — As suas pupilas ficam grandes quando estamos pertinho.

— É porque estou perto de quem eu gosto.

Cães eram, sem sombra de dúvidas, a raça que mais era verdadeira em questão de sentimentos. O corpo não obedeceria se quisesse mentir para o mais velho; o rabo toma vida própria e as pupilas ficam maiores que a lua lá fora, como se estivesse vendo a coisa mais magnífica existente nesse mundo.

Bem, todos os cães tinham seus tesouros particulares.

Em um movimento lento o menor segurou o rosto bonito entre as mãos, formando um biquinho fofo para, então, o beijar devagar.

— Xuxi. Xuxi. Xu-xi. — Sibilou entre os lábios inchados. — Gosto muito de você.

A distância era quase nula e aquilo facilitava bastante o trabalho do mais velho depositar beijos em seus lábios. O que ele havia dito sobre ser mais aberto? A maneira como ele estava solto e envolto por uma aura despreocupada não parecia de alguém considerado tímido.

Apreciava o esforço de Jungwoo.

— Eu também gosto de você.... Muito. — Murmurou entre alguns selares, suspirando no processo.

Se a iluminação estivesse melhor as bochechas quentes e coradas do mais velho ficariam muito visíveis para o mais novo, então agradecia um pouquinho por não conseguirem enxergar exatamente tudo no escuro.

— Mesmo? — Murmurou rente aos lábios bonitos, subindo as mãos para as orelhas que tanto achava fofas, acariciando com cuidado.

Tinha guardado aqueles coisas todas para si mesmo por tanto tempo que ficava receoso de o estar forçando.

— Mesmo mesmo.

 

 

 

 


Notas Finais


Por hoje é isso~
Até breve.


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