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História Submerso - kiribaku - Vai dar tudo certo


Escrita por: Wndnee_

Notas do Autor


esse capitulo ficou curtinho e meio besta mas to soft kdjfhdkjgdgd
proximo capitulo vai ser porra loka :D

espero que gostem ★

Capítulo 23 - Vai dar tudo certo


Fanfic / Fanfiction Submerso - kiribaku - Vai dar tudo certo

Acordei cansado, olhei ao redor a procura do ruivo, encontrando ele ao meu lado na cama, ainda dormindo. Sua boca entreaberta mostrando os pequenos dentinhos pontiagudos, os fios vermelhos bagunçados e a cara amassada, era a coisinha mais fofa do mundo.

Me estiquei para pegar o celular na cabeceira, me assustando um pouco ao ver o horário, já era três e meia da tarde e não iriamos conseguir chegar a tempo na casa dos meus pais de tarde como planejamos inicialmente, teríamos que esperar o metrô da noite e chegar para o jantar.

Mandei uma mensagem para eles, minha mãe desesperadamente animada falando nas mensagens de uma hora atrás sobre os bolos que ia começar a fazer para nós. fiquei meio mal de desmarcar com ela em cima da hora, mesmo que eu tenha afirmado que não precisava fazer tudo aquilo.

Suspirei antes de desligar o ecrã do aparelho, me sentando na cama e começando a fazer cafune no cabelo vermelho e enodado do mais novo. Dei um pequeno sorriso ao observar ele bocejar e virar lentamente para mim, ainda com os olhinhos fechados.

 

– Acorda Eiji – Falei baixinho, ele apenas abriu um pouco os olhos, bocejou e os fechou de novo – Já são sete horas da noite, não vamos mais sair.

 

Kirishima levantou em um pulo, totalmente desesperado enquanto arregalava os olhos, as palavras apressadas saindo confusas e eu ainda tive a chance de ver ele cair da cama. Ri de seu desespero, no fundo me senti um pouco culpado, mas o acalmei depois dele finalmente parar e falar comigo.

 

– Ainda são três e meia, eu estava apenas brincando – Dei selinhos em seu rosto enquanto gargalhava, um bico emburrado surgindo em seu rosto enquanto resmungava.

 

– Não teve graça Katsuki! – Se desvencilhou de mim, procurando alguma roupa para vestir após um banho, e eu não pude evitar dar uma olhadela na sua bundinha – Para de me secar.

 

– Eu não to fazendo nada – Senti o rosto corar, apenas desviei os olhos para a tela do celular, o pegando na esperança de ter alguma mensagem – Vamos ir para o jantar ok? Vou avisar os idiotas.

 

– A gente ainda vai dormir lá? – Anui com a cabeça, soltando um resmungo de afirmação.

 

* * *

 

Desci as escadas calmamente enquanto Eijirou fazia alguma coisa no seu quarto, provavelmente erguendo seu cabelo com gel e só agora arrumando sua bagagem. Senti os olhares queimarem quando finalmente cheguei na sala, tinha me esquecido totalmente do que aconteceu ontem, pelo menos eu estava com um casaco e calça, não deveria ter algum chupão a mostra... ou tinha? Não faço ideia.

 

– Bakugou – Cantarolou a Alien se aproximando, praticamente pulando em cima de mim – Acordou agora?

 

– Um pouco antes – Fui sincero, dando de ombros, isso não parecia importar, então apenas fui até a cafeteira na cozinha fazer o meu café.

 

– Porque será ein? – Me provocou sorridente, me seguindo entre pulinhos – Aproveitou a noite ontem?

 

– Claro, não sou idiota – Ri ácido, a vergonha diminuindo, como se fosse algo que estivesse se tornando normal e cotidiano, mesmo assim decidi mudar de assunto – Ainda vai com a gente?

 

– Pra onde? – Perguntou confusa e eu quis socar ela, como poderia ter esquecido depois de encher meu saco por uma semana?

 

–  Pra puta que pariu – Rangi os dentes, a gargalhada dela ecoando na cozinha – Pra minha casa né criatura.

 

– Ata, achei que tinham desistido – Neguei com a cabeça e Ashido apenas bagunçou meus cabelos antes de sair dando pulinhos – Vou falar pro Squad então.

 

– Estejam prontos até as seis!

 

* * *

 

O plano era simples, iriamos chegar na casa dos meus pais, se apresentar cada um, jantar, conversar, assistir um filme e dormir. No dia seguinte tomaríamos café da manhã e dois minutos antes de ir embora eu contaria aos meus pais em um canto que Kirishima era meu namorado.

Sem chances de ser expulso de casa naquele momento, ter uma briga ou algo pior, era um plano muito simples e todo o Squad já estava ciente, até mesmo Eijirou. Mesmo que seja doloroso, foi a melhor maneira que eu encontrei para lidar com isso e todos compreenderam, não tinha como dar errado.

Estávamos esperando Denki terminar de arrumar a mala ou algo assim, Eijirou tinha acabado de chegar na sala e mal consegui esconder o sorrisinho que apareceu em meus lábios junto com o rubor insistente.

Ele estava lindo, deslumbrante, mais do que normalmente era, deveria ser um pecado alguém ser tão bonito daquele jeito. O cabelo vermelho vibrante erguido de gel com uma bandana o prendendo, meio jogado de lado, uma calça jeans azul claro e um moletom preto no peito robusto. Um sorriso enorme enfeitando seus lábios, as covinhas marcadas nas bochechas morena e aqueles olhos brilhantes e ingênuos.

 

– Eu vivi pra ver o Bakugou boiolinha – Debochou a garota sapo e eu quis jogar ela pela janela.

 

– Vai pra merda, vai! – Resmunguei cruzando os braços, ouvindo o ruivo gargalhar antes de se sentar do meu lado no sofá passando seu braço por cima do meu ombro.

 

– Ele sempre foi, tava na cara – Sero provocou, apenas revirei os olhos para toda aquela bobagem – Vocês acham que esse tanto de doce tá bom?

 

– Tá sim, só falta os salgadinhos agora – Mina respondeu e eu me perguntei se eles iriam passar uma semana lá pelo tanto de comida e roupa que levavam, mas apenas deixei se divertirem.

 

Demorou mais uma meia hora até conseguirem arrumar tudo nas mochilas e saímos da UA, andamos pouco tempo até a estação de metrô mais próxima. Nos sentamos um perto dos outros nos bancos amarelos, nos acomodando e conversando baixinho. Tinha bem menos pessoas do que eu esperava dentro do veículo, achei que estaria lotado, mas estava até que bem vazio, agradável.

Demorou cerca de uma hora até chegarmos na cidade, esse tempo sendo preenchido pelo conforto de ter o corpo de Eijirou perto de mim e pelas músicas pop tocando no aleatório por algum aplicativo, dividindo um fone de ouvido. Apenas sentindo sua respiração perto do meu rosto e o calor que seu corpo emanava, se um dia me perguntassem o significado de lar, eu responderia Kirishima Eijirou.

Quando estávamos chegando o nervosismo começou a tomar conta de mim. Senti a mão de Kirishima no meu ombro, seu sorriso gentil mostrando seus dentinhos, ele me acalmava, mesmo que eu tenha negado isso para mim por muito tempo, estava tudo bem.

Descemos do metrô, pegamos nossas malas e eu os guiei pelas ruas da cidade até chegar no meu bairro, nem andamos muito, já que a estação era próxima. Ashido dava voltas no meio da rua junto de Kaminari, cantando alguma música de um musical americano ruim, desafinados e os quatro doidos juntos. Eu e Jirou andávamos um pouco mais para frente, fingindo que não os conhecíamos.

Chegamos na frente de casa, o silêncio sendo quase ensurdecedor, respirei fundo antes de tocar o interfone de casa, os cinco idiotas me encarando sorridentes e meio tímidos, também ansiosos. Não ia dar nada errado, era isso que eu repetia para mim mesmo, mesmo sabendo que quando envolvia aqueles malucos não tinha como ter certeza de nada, talvez seja por isso que é tão divertido estar junto deles.

 

 

 

 


Notas Finais


eu voltando a postar uma three - shot
ela é kiribaku com direito a porrada em homofobico :V
se alguem quiser dar uma olhadinha eu vou deixar aqui o link 😊

https://www.spiritfanfiction.com/historia/morrendo-aos-poucos-17814849


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