História Substitute (Vkook) - All I Want For X-mas Is You (Especial YoonMin de Natal)

Depois de Jimin colocar na cabeça que o garoto de cabelos pretos e mechas azuis seria seu futuro marido, a vida de Jungkook virou um inferno.

Não que o maknae, novo dono da Dunaway, se queixasse a todo momento, mas viver atrás de Yoongi para saber sobre suas preferências em relação ao seu café favorito ou o tamanho da sua cueca, não era lá seu passatempo predileto.

— Yoongi! — o de cabelos castanhos entrou na sala do mesmo, já que o homem tinha se tornado o editor chefe da revista, ao lado de Taehyung.

— Jungkook, se veio me perguntar mais alguma coisa estranha, eu vou contar pro Taehyung que você me quer nú. — brincou, deixando uma careta se formar no rosto do Jeon.

— Então diz isso para o seu namorado...

Yoongi bufou, largando o tablet sobre o tampo de vidro da mesa e olhando para o garoto que já estava de braços cruzados, impaciente.

— O que foi dessa vez?

— Ele quer saber se você prefere garotos mais cheinhos ou mais magrinhos. — revirou os olhos. — Ele leu numa revista que garotos mais magros são melhores e mais "valorizados" e agora 'tá com essa na cabeça.

Yoongi respirou fundo, jogando a cabeça para trás e tirando os óculos.

Essa história de Jimin tentar emagrecer a todo custo, já havia o chateado várias vezes, causando até algumas brigas entre os dois.

— De novo essa história de perder peso? — Yoongi sussurrou mais para si mesmo do que para Jungkook.

Jungkook apenas deu de ombros, afinal, já havia falado com Jimin diversas vezes, mas parecia todas em vão.

— O natal 'tá chegando, hyung. Taehyung pediu para avisar que vamos juntar alguns amigos em casa e entregar uns presentes.

Yoongi apenas acenou com a cabeça. Toda essa história de Jimin havia mexido um pouco com suas ideias.

O esverdeado passou o resto da manhã pensando naquilo, e na hora do almoço, encontrou o namorado na cafeteria que o mesmo ainda trabalhava.

— Oi, meu amor. — Jimin o recebeu com um sorriso.

Yoongi parecia esquecer das coisas ruins quando Jimin sorria e seus olhos se fechavam minimamente.

Jimin era seu pecado mais bonito.

— Como você 'tá? — beijou a mão do mais baixo.

— Ansioso para o natal.

Yoongi sabia o quanto o namorado amava aquela época do ano, principalmente de dar um passeio pela cidade e ver as luzes bonitas em contraste com a neve.

Isso aquecia seu coração.

— Jungkook te contou sobre a troca de presentes na casa dos Kim?

— Uhum. — deu a volta no balcão, indo até o namorado e pegando na sua mão. — Tenho uma coisa para te mostrar, vem aqui.

Yoongi foi arrastado até a cozinha, onde Jimin tirou o avental e se virou para a cafeteira, pegando alguns ingredientes.

— 'Tava falando com o meu pai esses dias, e tive a ideia de fazer um café especial para a semana que vem. — disse animado.

Yoongi olhou bem para as clavículas desenhadas de Jimin, vendo que o mesmo estava seguindo com a ideia de perder peso.

— É uma mistura de Macchiato e alguns ingredientes que eu achei que ficariam bons, e eu o apelidei de “Suga”, pois me lembrou de você.

Yoongi sorria bobo toda vez que Jimin falava algo de tipo, estava apaixonado demais pelo pequeno serzinho de cabelos rosa.

O Min levou a caneca a boca, sentindo o gosto do caramelo em evidência, se misturando com um leve toque de canela e chantilly. Tinha sido o melhor café que tomou em toda a sua vida.

Jimin sorriu ao ver a feição satisfeita de Yoongi.

— Vai entrar no cardápio à partir de amanhã. Gostou? — perguntou esperançoso.

Yoongi sorria, sem saber o que dizer.

Se levantou, agarrando a cintura do menor e o empurrando até o balcão. O sorriso de Jimin morreu ao sentir a tensão que se instalou ali, e principalmente nos olhos de Yoongi.

— Você é perfeito, em todos os sentidos, desde os seus cabelos até a ponta do seu dedo do pé. — levou a canhota ao rosto de Jimin, fazendo um carinho com o polegar e vendo o outro fechar os olhos com o toque. — Você é incrível como é, e eu tenho certeza que as estrelas invejam o seu sorriso. Jimin, você é o amor da minha vida, por favor, não mude nunca.

Jimin, já com lágrimas nos olhos, apenas puxou o rosto do outro para um beijo lento e um tanto bagunçado.

Não é como se o Park fosse mudar completamente, era alguma coisinha dentro de si que simplesmente fazia com que ele não se sentisse bem o tempo todo consigo mesmo, mas nem ele mesmo sabia ao certo o que era aquilo.

— Eu te amo, Jimin.

— Eu também te amo, Yoongi.

— X —

“Se essa for a última coisa que eu vejo, quero que saiba que é o bastante para mim, pois tudo o que você é, é tudo o que eu sempre precisei”

O bom de ser editor chefe de uma revista, é que você conhecia várias importantes que poderiam te ajudar em diversas situações.

Foi numa dessas aventuras, que Min Yoongi conheceu Irene, uma desenhista famosa, que adorava elogiar os croquis do homem e dizia que ele e Jimin faziam o casal mais lindo que ela já tinha visto.

E foi naquela quarta-feira, que ela resolveu fazer uma visita e ele resolveu pedir uma ajudinha.

— Irene, eu preciso da sua ajuda.

A ruiva apenas riu antes de jogar o cabelo sobre os ombros e suspirar.

— Em que posso ser útil?

— Meu namorado, o Jimin, eu preciso achar um jeito de fazer ele se ver como eu o vejo. — se levantou, começando a andar de um lado para o outro.

— E como você o vê?

— Ele é incrível, Irene. As estrelas invejam o brilho do sorriso dele; suas mãozinhas pequenas é o significado da minha perdição, eu quero me casar com ele, quero que ele saiba que eu o amo como eu jamais amei ninguém na minha vida inteira.

Irene fingiu enxugar uma lágrima assim que Yoongi se virou.

— E você quer uma pintura que mostre isso a ele?

— Me faça tudo o que você puder, Irene. — olhou nos olhos da ruiva. — Eu 'tô confiando em você.

— Tem alguma foto que eu possa usar como inspiração? — perguntou.

Yoongi parou para pensar e em seguida foi até seu mural de fotos, pegando a mais recente que havia tirado do mais novo.

— Essa, com toda certeza. — a entregou.

O sorriso de Irene mostrava o quão lindo aquilo ficaria.

Assim que a ruiva saiu de sua sala, Taehyung entrou, vendo o amigo sorrir bobo.

— Yoongi-ah! — gritou, despertando o outro do transe.

— Ah, Taehyung, não me assuste. — disse com a mão no peito. — O que quer?

— Quero saber o que a Irene estava fazendo aqui? Elogiando seus croquis outra vez? — jogou a agenda na mesa do moreno.

— Ela veio me dar uma mãozinha. Preciso tirar algumas coisas da cabeça do Jimin. — torceu a boca. — Taehyung-ssi?

— Sim? — parou na porta e olhou para trás.

— Você já se sentiu como se seu coração fosse sair pela boca toda vez que vê a pessoa que você ama? Sente seu coração bater mais forte toda vez que ela sorri? Sente que deve ficar com ela para o resto da sua vida? — disse enquanto viajava em uma dimensão escondida no teto branco.

— Yoongi, eu te aconselho a procurar um médico. — rio, se aproximando do amigo e bateu de leve em suas costas. — Isso é amor, hyung.

Foi com uma piscadela que Taehyung saiu da sala.

Yoongi se sentia estupidamente apaixonado. Porra, ele estava amando! Se aquilo era tão bom, por que ele sentia uma enorme vontade de chorar?

Jimin o enlouquecia, e Yoongi nem sabia ao certo como ou porque daquilo. Talvez fosse seus sorrisos tímidos, suas mãos pequenas, seus lábios gélidos, seu jeito manhoso quando queria algo, e até o jeito em que chorava.

Puta merda, depois de quase dois anos de relacionamento, aquilo não parecia mudar, pelo contrário, aumentava mais a cada dia.

Talvez Taehyung estivesse mesmo certo, Yoongi precisava mesmo de um médico.

Naquela mesma noite, Jimin mandou uma mensagem para Yoongi, pedindo para que o mais velho o buscasse no café assim que saísse do trabalho, pois a grande árvore seria acessa no centro da cidade, com um show especial de Busker Busker.

Yoongi estava cansado, no começo de uma gripe desgraçada e cheio de coisas para fazer, mas novamente, se renderia aos charmes de Jimin.

“Papai Noel, me diga se você realmente está aí, não faça eu me apaixonar se ele não estiver aqui ano que vem.”

Os flocos de neve já preenchiam a rua e algumas crianças brincavam nas ruas, construindo bonecos de neve ou apenas jogando bolinhas umas nas outras.

Yoongi tirou o carro da garagem da Dunaway, atravessando a rua e encontrando Jimin com algumas —muitas — blusas de frio, que deixavam apenas seus olhos para fora.

— Tem certeza que quer ver a árvore? Parece que você vai para o Alasca. — riu.

— Ah, hyung! Eu 'tô bem. E outra, é um show do Busker Busker, não podemos perder de jeito nenhum.

Yoongi riu de novo antes de voltar a dirigir. Alguma música agitada tocava no rádio e Jimin cantava junto, deixando seu hyung feliz.

Sua voz melodiosa deixava Yoongi feliz.

As vezes, Yoongi se perguntava como um homem de quase quarenta anos, tinha se apaixonado por uma criança de vinte e cinco.

Jimin era uma criança, nem tão crescida assim.

Yoongi precisou dar algumas voltas no parque da cidade para conseguir uma vaga e assim que conseguiu, já viu que estava um pouco longe do lugar.

Jimin estava ansioso, batendo as botinhas para se livrar da neve enquanto dizia que aquele show seria incrível, e Yoongi ria enquanto tentava segurar o namorado.

Entrelaçaram os dedos.

Os olhares curiosos já não eram mais incômodos pelos dois, afinal, em qualquer lugar que fossem, seria daquele jeito.

Infelizmente...

Chegaram o mais perto que conseguiram do palco, que estava instalado bem ao lado da árvore que ainda estava apagada.

Busker Busker já tocava e era uma das músicas favoritas do casal.

A neve já enfeitava o cabelo de Jimin e o frio deixava sua bochechas ainda mais coradas, assim como as de Yoongi, que estava abraçado ao namorado.

— Dentro de alguns minutos, a grande árvore vai ser acessa! — o vocalista disse, fazendo a grande plateia gritar.

Os prédios ao redor já estavam todos iluminados por árvores e enfeites natalinos, que atraíam a atenção de todos enquanto a atração principal ainda não havia sido acessa.

Yoongi achava lindo como o namorado amava aquela época do ano.

Uma contagem regressiva começou e Yoongi abraçou Jimin por trás enquanto olhava aquela monstruosidade apelidada ver árvore de natal. As luzes ao redor se apagaram e pessoas eufóricas já terminavam a contagem antes da mesma se acender.

Era linda e enorme!

A decoração era azul e prata e o sorriso enorme de Jimin parecia deixar tudo mais bonito ainda.

Assim que o show acabou, o casal saiu de lá de mãos dadas e Jimin continuava falando sobre o quão incrível aquilo tinha sido e o quanto ele era grato à Yoongi por ter o levado.

— Obrigado mesmo, hyung. — o abraçou antes de entrar no carro.

— X —

Um dia!

Faltava um dia para o natal e Yoongi estava desesperado. Irene ainda não havia entregado o quadro que pediu e ele ainda precisava comprar as decorações da casa e o presente dos outros amigos.

Estava terminando de fechar o caderno de desenho quando Taehyung entrou na sala com uma pilha de folhas e um café.

— Hyung, você precisa me ajudar. — jogou as pilhas na mesa. — Jungkook quer buscar a mãe dele no aeroporto daqui há pouco e preciso dessa assinatura pra amanhã cedo.

— Taehyung, tem duzentas cópias aqui. — Yoongi disse irritado, correndo os olhos pelas folhas.

— Não são cópias. — sorriu amarelo. — São documentos diferentes. Tem como você quebrar essa pra mim?

Yoongi bufou.

Já estava fodido de qualquer maneira.

— Tudo bem, Taehyung.

— Obrigado mesmo, hyung.

Taehyung saiu da sala, deixando Yoongi para trás, com mais de duzentos documentos para ler e assinar. E ele precisava fazer tudo isso antes do comércio fechar, ou então, era adeus para tudo o que estava planejando.

— Mark! — gritou.

O loiro veio correndo.

— Sim, senhor?

— Vá até a Park's Caffé e me traz um Suga, por favor, do grande, vou precisar de muito café pra conseguir fazer isso.

Yoongi passou o resto da tarde naquele escritório. E só se deu conta da hora quando Mark bateu novamente em sua porta.

— Hyung? — chamou o chefe. — Já são mais de oito horas e eu preciso ir embora, tem mais alguma coisa que eu possa fazer?

Oito horas? Estava ferrado!

— Não, obrigado, Mark.

— Não há de quê. Feliz natal, hyung!

— Feliz natal, Mark!

O celular de Yoongi tocava desesperadamente. Era Irene.

— Alô?

— Yoongi, tem como você me dar a chave do seu apartamento? A tela é muito grande e não dá para entrar aí com ela.

— Espera aí que eu tô descendo.

Yoongi apenas disse foda-se para o resto das folhas e apagou a luz, pegou o seu casaco e saiu. Jimin era mais importante do que aqueles malditos papéis.

— Graças a Deus, eu estava congelando aqui embaixo. — a ruiva disse ao ver o amigo se aproximando.

— Não seja dramática, Irene. Eu ainda preciso comprar a decoração de natal.

— Você é editor de uma revista, por que não contratou os decoradores que usaram para o catálogo de inverno?

— Porque eu quero fazer a minha decoração. Vou te entregar a chave, deixe-a com o porteiro, preciso comprar as coisas.

— Tudo bem, espero que goste. — sorriu antes de abraçar Yoongi. — Feliz natal, oppa.

Yoongi apenas saiu correndo, já encontrando algumas lojas fechadas devido à neve que impedia o tráfego de pessoas pelas ruas.

Uma única loja estava aberta, no final do calçadão e Yoongi suspirou aliviado.

Já foi pegando os enfeites vermelhos e dourados, típicos natalinos, junto com algumas velas e luzes coloridas.

A atendente sorriu ao ver o homem tão desesperado ao chegar no caixa.

Foi ao ver o anel que a mulher usava, que teve uma grande ideia. Faria Jimin ser seu pelo resto de suas vidas.

— X —

Yoongi havia terminado de decorar a árvore e a sala com as luzes bonitas.

O grande quadro ocupava toda a parede da sala, do teto ao chão e Yoongi não poderia estar mais feliz.

Já havia posicionado as velas e algumas almofadas no chão, com a ajuda de Irene.

O telefone já tocava de longe, incansavelmente. Era Taehyung.

— Hyung, você já está vindo? Jimin está tendo um filho de tanta preocupação.

— 'Tô, estou preso no trânsito, mas já já estou aí. — sorriu, esperando que Taehyung acreditasse naquela mentira.

Antes de ir para a casa dos Kim, passou em uma conveniência, comprando duas garrafas de vinho e alguns bolinhos estilo cupcake, decorados com árvores e chapéus natalinos, feitos de pasta americana.

Yoongi chegou na casa dos Kim carregando várias sacolas, duas até penduradas em sua boca.

— Finalmente, o mais atrasado chegou! — Jungkook brincou, fazendo os outros convidados rirem.

Jimin foi ajudar o namorado, pegando os presentes e os colocando abaixo da árvore no hall de entrada.

— Culpe o seu noivo, Jungkook, que me deu duzentos documentos para assinar. — disse antes de começar a cumprimentar as pessoas.

Hoseok estava lá, brincando com Taewon, enquanto Bogum, seu atual marido, ajudava Taehyung a servir a mesa.

Irônico, não?

Jimin ficou abraçado ao namorado até a hora da ceia, onde se sentaram na grande mesa.

Yoongi estava feliz, dessa vez, de verdade.

Apesar de forte gripe que o fazia parecer um cachorro ou uma rena de nariz vermelho.

O jantar foi animado, as crianças corriam em volta da mesa enquanto os adultos tomavam vinho e contavam algumas experiências engraçadas daquele ano.

Todos pareciam de fato felizes e todas as desavenças daquele ano pareciam não ter existido.

Depois da sobremesa, começou a troca de presentes. Jimin o presenteou com uma caixa cheia de bonequinhos do Kumamon; Taehyung o deu um colar de Gucci, Jungkook o deu uma bolsa da Chanel para seu Notebook.

Aos poucos, as pessoas foram indo embora e Jimin se sentiu estranho por não receber nada de Yoongi, até aquele momento.

— Tenho uma surpresa para você.

— O que é?

— Uma surpresa, ué, está lá em casa, dorme comigo essa noite?

Jimin sorriu, assentindo.

Ao chegarem no apartamento, Yoongi pediu para Jimin fechar os olhos e assim que foi feito, colocou sua gravata nos olhos do menor.

— Uau, para que tanto suspense?

Yoongi apenas riu antes de colocar Jimin de costas para o quadro.

Acendeu as velas e as luzes coloridas, deixando o lustre apagado por enquanto.

— Jimin. — pegou sua mão. — Em todos os meus trinta e nove anos, eu jamais achei alguém que me fizesse tão feliz quanto você, você é a pessoa mais importante na minha vida e que eu faria tudo e qualquer coisa para ver feliz. Você não sabe o quanto você me salvou de mim mesmo quando eu já estava no fundo do poço. Você alegra as minhas manhãs de um jeito único, eu sinto o paraíso comigo toda vez que você me beija e me chama de amor. Mas infelizmente, você jamais vai se ver como eu te vejo, por mais que eu fale trinta mil vezes o quão lindo você é, o quão inteligente e legal você é. Eu acredito muito em destino e você sabe disso, e eu sei que não foi coincidência nenhuma a gente ter se encontrado aquele dia. Mesmo sendo tão diferentes, eu quero você pra sempre na minha vida. Jimin, nossas almas estão ligadas desde o dia da criação do universo, a gente se pertence unicamente um ao outro, seja nessa vida, na anterior ou na próxima. Então é por isso que hoje eu tenho um pedido para te fazer.

Yoongi desfez o laço nos olhos de Jimin, fazendo o garoto o olhar já com lágrimas escorrendo pelo rosto.

Assim que Yoongi se ajoelhou, o coração de Jimin pareceu parar.

“Pegue a minha mão agora mesmo, não posso acreditar em mim. Essas palavras que eu repeti para mim milhares de vezes, por favor, não me deixe, você conseguiu o melhor de mim.”

— Jimin, você quer casar comigo?

Jimin apenas acenou com a cabeça z trêmulo, antes de se jogar em cima do —agora— noivo.

Estavam tão felizes.

Mal podiam acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo.

No final daquela mesma noite, depois de tomaram outra garrafa de vinho e comer alguns biscoitos, eles fizeram amor abaixo da pintura de Irene, entre as almofadas.

Yoongi deixaria aquela pintura ali para sempre, apenas para Jimin ver o quão lindo e grande ele era.

Por mais clichê que aquilo parecesse, Yoongi não se importava, afinal Jimin já estava em seu DNA há muito tempo.

Estariam, enfim, juntos, para sempre.

“Não se preocupe, amor

Desde o dia da criação do universo e continuando

— Fim —