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História Suicide Place - Into You


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


Migos, seus loucos... desculpa a demora, mas não desiste de mim não kkk

BOA LEITURA

Capítulo 9 - Into You


Fechei a conversa com Chaz e fiquei encarando a tela do computador por alguns segundos. Justin ainda estava no escritório fazendo alguns telefonemas, então eu decidir ir dormir, mas quando eu ameacei a levantar a tela começou a piscar novamente, indicando uma nova chamada de vídeo.

Olhei o nome e constatei que era Adam, logo atendi.  O rosto dele apareceu na tela, ele estava em um quarto  e já com roupa de dormir. Ele sorriu para mim.

― Como vai minha zangadinha predileta? ― falou sorrindo.

― Está bem, bem cansada. ― ri fraco.

― O dia foi puxado?  ― assenti. ―  pensei que não te encontraria on-line.

― Estava conversando com o Chaz a respeito da Candy.

― E ela já fez a cirurgia?

―  Sim, mas a de coleta. Pelo que Chaz relatou foi um verdadeiro sucesso. ― sorri.

― Que bom! ― sorriu também. ― fico feliz.

― É! Mas mudando de assunto. ― arqueei a sobrancelha. ― quando o senhor pretende voltar? Estamos precisando de você. Os lideres estão desfalcados, porque o Chaz e a Candy não estão na ativa. ― o encarei. ― Essas suas reuniões estão demorando muito. Não acha? ― questionei.

Ele ficou em silêncio por alguns segundos e logo depois começou a rir.

― Você parece que é minha mãe. ― falou rindo.

―  Tá me chamando de velha? ― coloquei a mão na cintura.

Não, longe disso. ― negou. ― Você tem idade para ser minha mulher, não minha mãe.

Confesso que fiquei sem o que responder depois dessa frase. Um silencio se instalou entre nós, o clima ficou pesado.

Desculpa, Ly. ― falou quebrando o silêncio. ―eu não deveria...

O notebook foi fechado, olhei rapidamente para ver quem era e dei de cara com Justin, que me olhava com os olhos cerrados. Sua expressão era de desgosto e fúria total.

― Não é nada disso que você está pensando. ― falei antes que ele viesse com aquela enxurrada e  perguntas.

― Nada do que eu estou pensando? ― perguntou olhando fixamente nos meus olhos, tentando detectar algum sinal de mentira, o que seria impossível. ― Eu ouvi tudo.

― Então se ouviu tudo sabe que não ouve nada demais. ― levantei da cadeira e fui caminhando até a cama.

― Ah não?  Então  o que foi aquilo de “ você tem idade para ser minha mulher.”? ― foi firme nas palavras.

― Foi uma coisa que saiu involuntariamente da cabeça dele. ― comecei a arrumar meu lado da cama para dormir.

Justin não fez mais nenhuma pergunta, porém prevaleceu imóvel medindo cada movimento meu. Aquilo era extremamente desconfortável, mas eu ignorei ao máximo e continuei arrumando meu lado para deitar.

Ele nada mais falou e caminhou até seu lado da cama, aonde deitou. Respirei fundo e deitei virado para ele, mas ele estava de costas para mim, coisa que ele não fazia. Suspirei fundo e fiquei encarando suas costas, sua respiração estava quase imperceptível, ele ainda estava acordado.

―Justin. ― o chamei, mas ele não respondeu. Bufei alto. ― Justin. ― chamei mais uma vez. Nenhuma resposta.

Me pus de joelhos na cama e o sacudi com vontade.

― Que foi, porra? ― falou todo estressado.

― Você não vai dormir de cara virada comigo. ― falei seria. ― eu sei que você ficou bolado com o negócio do Adam e tals. Mas eu juro para você que eu não fiz nada.

― Ok! ― bufou. ― agora me deixa dormir? ― virou para o lado e fingiu dormir.

Ele ainda estava bolado, isso dava para perceber. Mas eu não deixaria ele dormir assim, porque eu tenho a certeza de que durante a noite ele ficaria imaginando coisas nessa cabeça oca e tudo ficaria pior.

Dei dois tapas fortes do braço dele, que chegou a dar estalo. Ele virou com brutalidade e me encarou.

― Você está com algum problema? ― perguntou nervoso.

―Senta do rabo aí e vamos conversar. ― falei firme.

Ele bufou, mas me obedeceu e sentou.

― Que saco! Vai querer discutir relação agora? ― me encarou.

―Se for preciso sim. ― falei firme. ― eu sei que você quer falar alguma coisa, então, trate de falar. ― cruzei os braços.

Ele me olhou e bagunçou no cabelo irritado, permaneci firme olhando para ele.

―Já vou avisando! Eu não te deixarei dormir enquanto não falar. ― arqueei a sobrancelha.

―Você quer saber mesmo? ― me perguntou. Assenti. ―Eu não gosto que você converse com ele. ― me encarou. ―e eu tenho meus motivos.

―E quais seriam?  ― questionei.

― Você ainda pergunta? ― riu fraco.

―Lógico, não sou adivinha. ― falei como se fosse óbvio.

― Cara, ele te trata todo romântico. Sempre esteve ao seu lado, principalmente quando eu fazia merda com você, nunca te desrespeitou com palavras ou coisas assim. Todas as mulheres babam por ele, por ser o homem perfeito, super romântico e tals. ― falou olhando para mim. ― e eu sempre vacilei com você, não sei ser romântico a todo momento, sempre te quebrei. E eu não sei como você ainda me suporta. ― bufou. ―Tenho medo de te perder. ― me olhou com aqueles olhos cor de mel.

Eu estava extasiada com todas aquelas palavras, e em minha mente procurava palavras certas para corresponder a essa meio que declaração super enciumada.

―Justin, olha para mim. ― pedi.

Ele me olhou nos olhos.

―Eu escolhi você. ― sorri meigamente. ― não precisa ter medo de me perder, pois isso nunca vai acontecer. Justos para sempre. Você lembra?

Ele assentiu.

―Então. ― sorri. ― Eu fiz um juramento. Nós fizemos um juramento. ― peguei suas mãos e acariciei meu rosto com elas.  ― eu te amo. ― sussurrei.

―Eu também te amo. ― respondeu da mesma forma. Aproximou-se lentamente do meu rosto e selou nossos lábios em um beijo cheio de ternura.

Passei uma de minhas mãos lentamente pela sua nuca e colei nossos corpos. Suas mãos ágeis apertaram minha cintura, fazendo minha camisola subir um pouco.

―Eu te amo tanto. ― sussurrei quando os beijos dele desceram para meu pescoço.

―Eu também. ― sussurrou largando meu pescoço e olhando em meus olhos.

Sorri abertamente, assim como ele, e lhe dei um beijo rápido.

―Agora vamos dormir, porque amanhã temos muito o que fazer. ― falei.

―Poe muito nisso. ― falou.

Deitei novamente na cama, só que dessa vez com Justin me abraçando de conchinha. Ele depositou um beijo em meu pescoço e apertou seus braços fortes em torno da minha cintura. Fechei os olhos para tentar dormir, mas não consegui, e virei para ficar cara a cara com ele. Dei lhe um selinho rápido e o abracei forte, sentindo seu feito imponente.  Ele segurou uma de minhas pernas a colocando em cima de sua, de modo que ficássemos ainda mais próximos. 

   ***

Acordei com o despertador tocando alto, fazendo aquele som penetrar nos meus tímpanos sem piedade. O desliguei e sentei na cama. Analisei o quarto ainda escuro e me despreguicei.

Levantei da cama e caminhei direto para o banheiro. Fiz minha higiene matinal e voltei para o quarto. Olhei no relógio e faltavam vinte minutos para os pequenos saírem.

Fui para o closet rapidamente e peguei uma muda de roupa qualquer. Optei por  um moletom do Justin, já que eu não poderia demorar senão não veria os pequenos.

Sai do quarto amarrando meus cabelos em um coque frouxo e ameacei a descer as escadas, quando ouço vozes vinda do quarto dos pequenos. Eles ainda estavam lá. Caminhei até o mesmo e entrei, vendo Jas sentada na cama de Jack, e o mesmo deitado nela.

―Vocês não deveriam está arrumados para a escola? ― questionei me encostando no patente da porta.

―Mamãe, Jack tá dodói. ― Jas falou.

Franzi o cenho e fui até eles, sentando na cama de Jack. Verifiquei a temperatura dele com as mãos e ele estava pelando de febre.

― O que você está sentindo, meu amor? ― perguntei.

― Meu corpo e minha cabeça dói. ― reclamou e espirou escandalosamente.

―Tsc Tsc. ― balancei a cabeça. ― vou ter que te levar no médico. ― o descobri.

―Eu não quero, mamãe. ― falou batendo queixo.

―Tá sentindo frio? ― perguntei. Ele assentiu. ― Oh, meu Deus. ― o peguei no colo. ― Vamos tomar um banho. Mamãe vai te arrumar e iremos para o hospital. ― fui levando-o até o banheiro. ―JAS, VEM TOMAR BANHO PARA VOCÊ IR PARA A ESCOLA. ― gritei do banheiro.

Enquanto eu estava tirando a roupa de Jack, Jas apareceu na porta de braços cruzados e cara amarrada.

―Por que está assim?

―Eu não quero ir a aula hoje. ― falou.

―E por que não? ― a encarei.

―Não vou sem o Jack. ― colocou as mãos na cintura.

―Ok! ― me rendi. ― mas vem tomar banho, pois vou te levar para o hospital e quem sabe você toma injeção.

―INJEÇÃO NÃO! ― gritou e saiu correndo.

Balancei a cabeça e ri.

***

Já havia dado banho no Jack, o arrumado e eu  também já estava. Desci com ele no colo e encontrei Justin  na sala, sentado no sofá.

― A crianças não vão para a escola? ― ele perguntou.

―Não! ― exclamei. ― Jack está ardendo em febre e Jas falou que não vai a aula sem ele.

―Jack está passando mal? ― Justin perguntou assustado.

―Sim. ― falei indo até a cozinha, ele veio atrás de mim.

―Temos que leva-lo ao medico.

―Mas é isso que eu vou fazer. ― falei.

―Vou pegar o carro. ― Justin disse apressado saindo da cozinha.

―Não! ― falei antes que ele  saísse. ― você fica e eu vou. Você tem assuntos para resolver. ― falei seria.

―Ok! Mas você vai com algum dos seguranças.

―Não precisa disso tudo, amor. ― falou  o beijando. ― Eu só vou levar o Jack no medico.

―Ok então! ― me deu um selinho. ― mas  liga quando chegar, quando for consultar e quando estiver na calçada , T U D O.

―Nossa, eu só vou a um medico. ― ri de sua preocupação excessiva.

― Assim espero. ― arqueou a sobrancelha. ― Jas vai também? ― perguntou.

―Ela vai ficar. ― o olhei. ―aliás... ― olhei para os lados. ― onde a baixinha se meteu?

― Com certeza está escondida em algum canto. ― falou. ― Rose vai com você?

―Sim. ― confirmei

―E quem vai ficar tomando conta da Jas?

 Você. Óbvio! ― o olhei. ― agora eu tenho que ir. ― lhe dei um selinho e sai rapidamente.

         ***

                   Pov. Justin.

        

Lilyan bateu a porta deixando um silencio na sala, porém não durou muito, pois meu celular começou a tocar. O atendi.

 ― Fala, cuzão.

― Mais respeito, viado. ―falei ao ouvir a voz de Chris

 Ele riu do outro lado da linha.

  ― O que aconteceu com você que até agora não estão aqui?

―Calma, já estamos chegando. ― riu. ― Lilyan já colocou as crianças pro colégio?

―Não. Ela foi levar o Jack no médico. Meu garoto está doente.

  ―Que barra, irmão. E a Jas?

 ―Está escondida em alguma parte da casa.

         Riu.

   ―Falou então! Daqui a pouco todos nós estaremos aí.

   ―Assim eu espero. ― finalizei a chamada.

Olhei para os lagos, na esperança de encontrar Jas, mas nem sinal dela.

― JAS! JASMINE BIEBER, VEM JÁ AQUI! ―Gritei bem alto, para que em qualquer parte da casa ela ouvisse.

 Ela apareceu no topo da escada com o rostinho escondido entre as grades.

   ―Venha já aqui. ― ordenei.

Ela começou a descer as escadas meio receosa. A pequena ainda estava de pijamas e os cabelos amarrados em um coque mais do que frouxo e bagunçado. Quando chegou perto de mim parrou de cabeça baixa, como se tivesse feito algo de errado.

 ―Posso saber o porquê da princesinha está assim ainda? ― fiz com que ela me olhasse.

Ela retorceu os lábios. Balancei a cabeça e a peguei no colo rapidamente.

―Vamos tomar café, por que já passou da hora. ―a coloquei debaixo do braço e fui levando-a até a cozinha.

Chegamos a cozinha e eu a coloquei sentada na bancada. Lupy estava do outro lado preparando algo no fogão.

— Lupy, meu amor. — a chamei. — prepara algo para essa princesinha comer. — pedi

— É pra já, meu menino. — Sorriu e veio até nós.

— Princesinha, eu quero ver você comento tudo. Ok? — olhei em seus olhos.

  Ela assentiu rindo.

 — Depois que comer é pra trocar de roupa, e por favor, não faça barulho aqui no andar de baixo, porque o papai vai tratar de negócios com seus tios. Ok?

Ela assentiu mais uma vez. Lhe dei o famoso selinho de mô, e sai da cozinha.

Cheguei a sala é já dei de cara com os garotos, Ryan e Chris, e Donna. Os cumprimentei.

 — É, cada vez estamos em menor número. — fiz essa observação.

  Eles me olharam meio que sem entender.

— Antes quando nos reunirmos era em grande quantidade. Agora Chaz e Candice não estão morando aqui. Lilyan e Victoria estão cuidando dos nossos filhos, e o filho da puta do Adam não sei nem por onde anda. — concluí minha observação.

— É, mano. Estamos tomando novas responsabilidades. — Ryan riu. — o tempo de farrear acabou, pois agora temos família.

— O tempo de farrear de vocês acabaram, mas o meu não. — Chris falou rindo.

— Aproveite enquanto é tempo, pois o sua hora  vai chegar. — Ryan falou e riu.  — Mas fica tranquilo, porque essa vida de casado  é bem legal. Né, mano? — jogou a pergunta para mim.

— Sim. — respondi rindo. —Nunca pensei que  ficaria sem minha vida de farra e não sentiria falta dela. — ri pelo nariz. — filhos, esposa e lar é a melhor coisa.

— É o fim! — Chris exclamou levantando as mãos para o céu. — Justin aceitando uma vida clichê. — riu.

— Seu dia vai chegar, mano. Escuta o que eu estou te dizendo. — Ryan riu. — Você vai casar, ter filhos e vai agradecer aos céus por tê-los na sua vida. Você vai ver.

— Que papo brabo, mano. — falou.

— Nem precisa contar comigo para esse clichê. — Donna se pronunciou.

— Quem disse que você está incluída nesse clichê do Chris? — questionei. — Ele pode muito bem encontrar uma outra garota que o faça mudar de ideia. — Dei de ombros. — igual eu encontrei a Ly.

Eu havia falado aquilo só para irrita-la, mas parece que meu comentário nao foi muito aceito por ela e a deixou pensativa. Porra, fala sério, esse relacionamento dos dois é muito estranho.

Onde já se viu morar com uma mulher e compartilha-la com outros? Tá bom que eles dizem que tem um relacionamento aberto, mas pra mim relacionamento aberto eu posso foder com outras, mas ela não.

 Não é machismo ou coisa parecida, mas é que eu não suportaria saber, e o pior ver, minha mulher com outro. Cara, é minha mulher e o que é meu eu não divido.

— Bom, vamos deixar a conversa de lado, pois temos muita coisa para resolver. — falei.

        ****

Já estávamos a mais de uma hora dentro do escritório resolvendo coisas sobre as tais testemunhas da “ cena de guerra” que fizemos.

 Fizemos uma chamada de vídeo com o Chaz. Ele estava com Candice recém operada no hospital, mas mesmo assim se dispôs a fazer uma pesquisa sobre as testemunhas, o que nos adiantou muito.

   Quando estávamos quase finalizando a reunião ouvi um grito estridente seguido de um choro. Rapidamente nos entreolhamos.

   — Jasmine! — falei e sai correndo.

 Sai do escritório rapidamente, seguido de Chris, Ryan e Donna. Subimos as escadas rapidamente em direção ao choro. Vi que vinha do quarto da Jas e corri para lá.

Entrei no quarto e vi Jas sentada no chão com a mão na boca e chorando muito. A peguei rapidamente não colo e comei a balança-la para vê se ela parava de chorar, mas foi em vão.

— Jas! Jas! Jas! — comecei a chama-la para ver se ela contava o que havia, ou estava acontecendo.

 Não adiantou, ela chorava mais ainda.

  — Jas, fala pro papai o que esta acontecendo com você. — pedi.

Por muito custo ela tirou a mão da boca, ainda chorando, e mostrou o que segurava firmemente. Um dente.

— Papai, cola. — ela pediu chorando.

Confesso que não aguentei e ri fraquinho. Ela estava chorando dessa forma por causa do dentinho. O primeiro dentinho que caiu.

 — Ei, não chora. — falei limpando suas lágrimas. — isso é normal. Esses seus dentinhos vão cair e dar lugar para outros. — ela começou a parar de chorar. — Você vai ver, daqui a pouco vai crescer outro aí. ―  beijei sua bochecha.

―Você promete? ― parou de chorar e me olhou com aqueles olhinhos brilhantes

―Prometo. ― sorri. ― agora vamos descer, porque os titios estão preocupados.

Desci com ela no colo e chegamos a sala rapidamente. Chris, Ryan e Donna ainda estavam lá.

―Primeiro dentinho caiu. ― falei abrindo a mão e mostrando o dente. ― por isso estava chorando. ― ri.

 ―Caraca, vey. ― Chris colocou a mão no peito. ― ela me assustou.

 ― Já que está tudo bem, eu vou indo nessa. ― Donna falou.

 Eles se despediram de mim e da Jas e se foram, nos deixando a sós.

―Bom, enquanto a mamãe não vem o que vamos fazer? ― perguntei para ver se ela se animava um pouco.

Ela deu de ombros.

―Que tal tomarmos banho de piscina, hein? ― propus e ela assentiu.

         ***

 Depois de praticamente revirar o closet da Jas, coisa que Lilyan vai falar pra caralho na minha cabeça depois,  para procurar um biquíni  para ela fomos para o exterior da casa, onde caminhamos até a piscina.

 Dei a iniciativa e pulei na piscina fazendo bola de canhão. Voltei a superfície e balancei a cabeça, para a agua sair dos cabelos.

 ―Vem, princesa. ― a chamei.

  Jas veio correndo e pulou na piscina fazendo bola de canhão.

                   ***

                  Pov. Lilyan

Cheguei em casa com Jack, o mesmo já estava bem melhor depois da primeira medicação que recebeu no consultório, e encontrei tudo quieto, quieto até demais.

 ―Justin! Jasmine! ― chamei, mas não  obtive resposta. ―Jack, sobe para o quarto que logo subo para te dar banho. ― falei.

 ―Não mamãe, eu sei tomar banho sozinho. ― cruzou os braços e emburrou a cara.

   ―Consegue fazer isso sozinho? ― arqueei a sobrancelha.

    ―Sim! ―afirmou.

    ―Então tá. ― dei de ombros. ― vai lá e cuidado. ― esse assentiu e subiu as escadas correndo.

    Prendi os cabelos em um coque frouxo e fui para a cozinha, chegando lá encontrei Lupy cozinhando.

    ―Lupy, meu amor. Sabe me dizer onde Justin e Jasmine estão? ― perguntei.

   ―Eles estão na piscina, minha menina. ― respondeu com doçura.

    ―Ok!

Voltei para a sala e logo dei de cara com os dois, completamente molhados e molhando tudo em volta, rindo. Cruzei os braços e esperei que eles perceberem minha presença. Quando perceberam ambos abriu um sorriso.

―Mamãe! ― Jas exclamou e veio ao meu encontro pulando em meu colo, e me molhando toda por consequência. ― olha, olha, olha. ― falava com euforia apontando para os dentes.

Percebi que havia uma janelinha bem notável. Jas tinha perdido seu primeiro dentinho.

―O meu Deus! ― exclamei. ― você esta crescendo. ― sorri. ― perdeu seu primeiro dentinho.

 ―Papai prometeu que vai crescer outro no lugar desse. ― falou rindo.

   ―Vai sim. Um saudável e bonito igual a você. ― dei um beijo estalado em sua bochecha.

   Ela desceu do meu colo.

    ―Onde está o Jack? ― perguntou eufórica.

   ―Tá lá em cima tomando banho. ― respondi.

  ―Vou mostrar pra ele. ― falou e saiu correndo em direção a escada.

  Fiquei observando-a subir correndo.  Sorri igual boba.

 ― Você não sabe o escândalo que ela fez por causa desse dente. ― Justin se aproximou de mim. ― pensei que se alguém tivesse invadido a casa e estava tentando sequestra-la. ― riu e me puxou para um beijo. ― você precisava de ver.

  ―Imagino. ― falei rindo.

 ―Eai, como foi no medico? O que ele disse?

―Gripe. ― falei. ―Mas ele já está bem melhor. ― lhe dei um selinho. ―e você, trate de trocar de roupa, antes que fique gripado também. ― apertei a ponta de seu nariz.

―Amo quando você fica toda preocupada comigo? ― me beijou mais. ―vamos tomar um banho bem quentinho e juntinho? ― me beijou novamente. ― Hum?

―Amo esse seu lado romântico. ― mordi seu lábio inferior. ―Vamos!. ― pulei em seu colo.

                   ***

         Duas semanas depois...

 O relógio marcava onze e meia da noite e eu andava de um lado para o outro no quarto. Hora olhava para o celular, hora olhava para o computador esperando uma noticia de Chaz sobre a cirurgia  da Candice, hoje ela o medico injetaria as células na lesão e eu estava em nervos.

―Desse jeito você vai furar o chão. ― Justin falou.

―Eu estou muito ansiosa. ― parei e o olhei.

 Ele sorriu de lado e veio até mim me abraçando por trás.

  ―Eu sei uma maneira bem gostosa de aliviar essa ansiedade. ― sussurrou no meu ouvido. ―Hum? ― beijou meu pescoço.

   ―Justin, eu não sei se consigo. ― resmunguei. ― estou muito nervosa. ― virei pra ele.

   ―É por isso que estou aqui. ― sorriu. ― para te ajudar.

   Sorri e me entreguei ao beijo que ele me deu, aproveitando cada segundo. Suas mãos foram ágeis e subiram minhas pernas para que eu as enlaçasse em sua cintura. Assim fiz.

   Senti minhas costas entrarem em contato com o colchão macio e sua boca se afastar da minha. Seus lábios desceram para meu corpo beijando-o com delicadeza. Gemi.

―Eu não vou consegui. ― mordi o lábio inferior.

 Justin parou as caricias e olhou em meus olhos, dava para ver que ele estava super afim, mas eu não estava correspondendo.

  ―Ok! ― bufou e saiu de cima de mim. ― vem aqui.

Deitou na cama e me chamou. Subi entre suas pernas e deitei em seu peito desnudo. Senti sua ereção roçar em minha barriga.  Ele começou a acariciar meus cabelos com delicadeza enquanto eu desenhava linhas imaginarias em seu peitoral.

 ―Justin. ― o chamei.

 ―Hm? ― resmungou.

―Eu juro que não queria. ― me olhou confuso. ― não queria te deixar na mão. ― me afastei um pouco e olhei sua ereção. ―mas eu não estou no clima. Pelo menos não agora.

   ―Eu sei. ― falou tranquilo. ―Eu...

   Sua fala foi interrompida pelo toque do celular. Não pensei duas vezes e levantei correndo para atender.

     ―Alô? ― falei rápido.

    ―Ly? ― reconheci a voz do outro lado, era do Chaz.

    ―Chaz, pelo amor de Deus. Me dê uma boa noticia. ― falei nervosa.  

   ―A cirurgia foi um sucesso. ― falou eufórico.

    Respirei mais aliviada.

   ―Graças a Deus! ― murmurei agradecida. ― e como ela está?

 ―Ela não está sobre o efeito da anestesia, está consciente. ― riu. ―o medico disse que mais tarde, pela manhã, passa aqui para vê-la e fazer alguns testes.

   ― GRAÇAS A DEUS! ― gritei.

Amém! ― falou rindo. ― conversei com um dos médicos uns dias antes e ele me afirmou com toda certeza que a lesão da Candy era reversível e com esse tratamento e bastante fisioterapias ela poderia obter a  recuperação dos movimentos em quase 100%. Se ela ficar com alguma sequela será muito pouca, nada que não dê para levar.

 ―ISSO É ÓTIMO! ― falei eufórica.

É MARAVILHOSO! ― gritou do outro lado. ― ele disse também que como Candy era uma pessoa bem ativa antes do acidente e o organismo dela colabora bastante, se ela se dedicar bastante o processo vai se encurtar e os resultados aparecerão mais rápido. Ele deu um ano e meio de fisioterapia, sem moleza, para ela voltar a andar.

―Meu Deus, isso passa muito rápido. ―falei apavorada. ― AMO!

TÔ pensando em quando ela voltar a andar, pelo menos um pouco, nós nos casarmos. Tipo, ela entraria andando, e isso para mim já basta. ― falou todo bobo. ― e depois encomendar meu herdeiro. ― riu fraco. ― o que você acha?

―Eu acho ótimo. ― falei super empolgada.

Vou necessitar da sua ajuda. Posso contar?

 ―Claro! ― ri.

 ―Ok! Eu vou ter que desligar, pois estou cansado pra caramba e amanhã vou par ao hospital cedo. Beijos e um forte abraço em todos aí.

 ―Beijos e em breve estaremos aí. ― sorri.

Joguei o celular na cama e olhei para o Justin . eu estava extasiada com a noticia.

―Justin, você não sabe...

  ―Já sei de tudo. ― me cortou. ― você deixou o celular no viva-voz e nem percebeu. De tana euforia. ― riu pelo nariz.

  ―AAAAAAHHHHH! ― gritei, subi em cima da cama e comecei a pular.

   ―Ei, calma. ― falou rindo.

     ―Justin! ― sentei em seu colo. ― Isso é maravilhoso. ― segurei seu rosto e comecei a beija-lo. ― tá tudo dando certo.

    ―Eu sei!― riu. ― e eu estou feliz por isso. Não vejo a hora de ver aquela chata casando. ― riu.


Notas Finais


eai, o que achara? Proximo cap vou dar uma corridinha nesse tratamento da Candy, varias passagens de tempo, por que eu quero começar a escrever a outra parte da fic ... hmmmm, badalaçoes estão por vir
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