Agora estou de volta à sua porta
Você está me olhando inseguro
Eu deveria ter visto isso antes
Você é tudo sobre o que eu penso, amor
Eu fui tão estupido em te deixar ir
Mas eu sei
Voce ainda é a unica
Você pode ter mudado, mas garota você deve saber
Que eu eu eu sei que
Voce ainda é a unica
O verão de 2010 não foi como todos os outros, minha mãe me insistira que eu era uma ótima artista, esqueci de dizer, eu toco violão, guitarra e baixo, mesmo assim sou mais intima do meu violão rosa, eu odeio rosa, na verdade ganhei ele quando tinha 13 anos, uma semana depois esqueci o coitado num canto, hoje vejo tudo que tenho é a musica, a propósito, eu me chamo Charlie Gray, e antes que pergunte esse é sim meu nome artístico. E eu tenho 16 anos. Voltando a falar da minha mãe, ela entrou no quarto e me ouviu tocando e cantando “Still Love – Holly Brook” (1). Ela insistiu que eu era uma ótima cantora e violonista.
"Já pensou em se inscrever no The X Factor filha?"
"Mãe, você vê esse programa de bosta, sério, nunca vi ninguém famoso sair de lá." – ri.
"Sério Charlie. Você tem talento, e como disse, pode ser a primeira famosa de lá" – riu –" eu te inscrevo, pode deixar."
"Não começa dona Franchesca, não quero"
"Não quer ser famosa?" – fez biquinho.
"SEM BIQUINHO. NÃO QUERO. "
"Ta, se você quer assim." –revirou os olhos - " a comida ta pronta, quando quiser comer pode vir." – deu um beijo na minha testa e desceu as escadas.
Não sei de onde minha mãe tira essas idéias, isso nunca da certo, nunca vi nenhuma banda famosa saída desses programas. Coloquei o velho violão na cama e desci as escadas morrendo de fome.
Sentei-me à mesa, minha mãe trouxe a comida, lasanha bolonesa com arroz.
"Lih (meu apelido)" – meu pai me olhou – "por que você não quer fazer a audição do X Factor, você tem talento amorzinho."
"Não pai, não começa" – revirei os olhos
"Lih, eu entendo, mas, você vai querer ficar tocando em bares pro resto da sua vida, não quer ser famosa? Ou sei lá o que."
"Pai, já disse não quero. Não enche."
Peguei meu prato e fui comer na sala, liguei a tv e sentei no sofá.
Comi e deixei o prato na mesa de centro, fiquei deitada vendo um documentário de animais (ZZzzzZZzzZ). (2)
Acordei com minha mãe de manhã.
"Acorda Lih, você vai se atrasar pra aula." – gritou.
"Que aula?" – disse com olhos entreabertos.
"Hoje é segunda queridinha, sabe, ontem foi domingo, hoje é segunda, você tem prova, não estudou, se vim com nota baixa, blah blah blah blah ."
Ela tava falando, eu me levantei e fui cambaleando até o banheiro. Escovei os dentes e penteie aquilo que chamavam de cabelo. Maquiei-me e vesti qualquer roupa (3). Esqueci de mencionar que eu sou Belieber, Justin é uma grane inspiração pra mim.
Enfim, peguei minha mochila e desci correndo as escadas.
"Me da carona pai?" – fiz biquinho.
"você já é grande pra pegar um ônibus e ir Charlie."
"Ah, por favor" – pisquei os olhos sorrindo.
"Tah, ultima vez "– ele largou o jornal e me levou pra escola.
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