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História Summer Love - SinRin - Rings


Escrita por: deusartemis

Notas do Autor


Eu sei que ninguém se importa com a vida da autora, mas dia 14 foi meu aniversário. Perdoem-me por não ter atualizado logo, mas eu falei que não teria muito tempo, isso porque: 1. me dei uma folga de estudos; 2. continuo na rotina de prova quase toda semana, então a folga foi curta.

Obrigada pela preocupação de vocês leitores, hahaha. Não, user ~Naviller, eu não morri! xD
(vocês ainda podem me ver ativa, às vezes, no grupo do gfriend brasil, viu?)
bjos

Capítulo 22 - Rings


Fanfic / Fanfiction Summer Love - SinRin - Rings

Acordei assustada e por um momento sem saber onde estava. Depois de alguns segundos parada na cama, peguei o meu celular, que estava na pequena cômoda ao lado, para conferir as horas. Soltei um pigarreio ao ver que já passava das 15h. Eu realmente havia dormido bastante.

Levantei um dos braços para me espreguiçar e me dei conta de que talvez Yerin já tivesse chegado. Toquei na aba de mensagens.

06:56 Yerin <3: Vou entrar na aeronave agora. Espero que você esteja descansando, quando eu chegar aí não quero te ver bocejando, viu? A previsão é lá para as 17h. Mande a localização do hotel e o quarto por aqui. Te vejo em breve!

Isso significa que faltava cerca de duas horas para a garota estar ali. Senti as mãos suarem um pouco e percebi que eu estava nervosa. As perguntas borbulhavam na minha mente e eu não fazia ideia de como agir. Enviei o mapa da localização no chat.

Apenas quando me levantei e fui até o banheiro foi que me lembrei da minha família. Naquele momento, provavelmente, meus pais já tinham dado conta do meu sumiço e eu não fazia ideia da reação dos dois. Por isso, corri para minha mochila e, com pressa, procurei pelo meu notebook. A chamada do Skype não demorou muito tempo para ser atendida.

- Por que eu não consigo te ver? – a voz do meu irmão estava um pouco rouca.

Eu também não conseguia vê-lo, apenas vários pixels na tela.

- Deve ser a internet daqui, conectei com a primeira liberada que eu achei. – pausei para encaixar minhas perguntas na ordem – Como estão papai e mamãe?

A resposta demorou um pouco para chegar.

- Logo cedo eles vieram aqui no meu quarto perguntando para onde você tinha ido. Tentei enrolar e dizer que não sabia, mas você sabe... estava na cara. Falei que eles não deveriam te incomodar, pois você estava fazendo o que queria.

Esperei que ele continuasse, no entanto, ele parou.

- Sim, e o resto? O que eles falaram depois?

- Mamãe não ligou em nada. Disse que você que se virasse, mas já que tinha saído de casa, aceitasse as consequências disso. Falou também que em poucos dias já estava vendo você voltando pra casa, pedindo desculpas e querendo ficar. Entretanto, papai ficou muito preocupado. Disse que quando eu falasse com você era pra avisar que ele queria ouvir sua voz e saber se está tudo bem. Expliquei para ele que tava tudo organizado, mas ele ainda ficou bem tenso. Acho melhor você dar uma ligada ainda hoje... E que voz de sono é essa, só acordou agora?

Tentei ir engolindo a resposta aos poucos e me dando conta de tudo.

- Vou ver se dá para falar com ele. Não te liguei para você ficar falando da minha quantidade de sono, já sei tudo que preciso, tchauuuu!

Sem mais demora, desliguei. Olhei pela janela e percebi uma diferença das cidades. Eu nunca havia estado ali e constatei que na minha cidade o céu estaria um pouco mais escuro. Afinal, a tarde estava passando. Ao contrário disso, em Incheon o céu ainda estava extremamente claro, parecia um pouco mais cedo.

A fome despertou no meu estômago, mas lembrei que era impossível ir almoçar aquele horário. Eu teria que achar algum lanche por aí. Por isso, tomei um banho rápido e coloquei uma roupa apresentável. No saguão do hotel, perguntei a um senhor onde ficava o McDonald’s mais próximo dali. Ele disse que aquele bairro era turístico, exatamente por ser próximo do aeroporto e de alguns lugares históricos, então bastaria que eu virasse uma esquina. Segui pelo destino e comprei um dos lanches aleatórios do cardápio. Só queria encher minha barriga com o que fosse. Talvez eu estivesse adequando minha barriga com um lanche mais inglês, já que minha namorada chegaria em poucas horas de um lugar onde nós comíamos bastante hambúrguer.

Fiquei imaginando o que Yerin estaria pensando naquele momento. Qual a saída para nós? Talvez minha mãe estivesse certa. Esses quatro dias iriam passar, meu dinheiro iria acabar e então eu apenas voltaria para a casa dos meus pais. Se o meu irmão que trabalhava já há algum tempo, não havia conseguido sair de casa com o dinheiro que ganhava, imagine eu que terminei o ensino médio há pouco.

Saí da lanchonete e avistei uma pequena lojinha no meio daqueles estabelecimentos. Haviam vários turistas passando por ali. Ouvi línguas como inglês, algo que eu reconheci como francês, e outras misturadas. O que me chamou atenção foi algo na pequena vitrine.

- Licença, quanto custa aquele anel ali? – apontei para o objeto.

A vendedora baixinha olhou para mim com um sorriso.

- Sessenta dólares, querida. Podemos converter para nossa moeda local se você não tiver, mas você parece ser uma turista! No entanto, seu coreano é muito bom...

Ela parecia um pouco louca. Falou as coisas rápidas e meio perdidas.

- Ah, eu sou coreana mesmo. Muito obrigada pela informação.

Quando eu iria dar um passo para virar e me retirar dali, já que eu achei o valor muito alto para o anel, ela tocou no meu braço.

- Tenho um modelo muito bonito guardado no estoque. Ele é muito mais barato, apenas dez dólares! Claro que não é do mesmo material e resistência, mas é tão bonito quanto. Você quer ver?

Achei que aquilo seria apenas mais uma ladainha de vendedor, mas resolvi esperar. Depois de uns cinco minutos em pé, ela retornou com duas caixinhas pretas. Ligeiramente, abriu-as. O brilho reluziu no meu rosto e eu fiquei encantada. Os dois eram muito bonitos. Prateados e tinham uma pequenina pedrinha em cima. O primeiro tinha uma pedra azulada; já o segundo, esverdeada.

- São muito lindos! Vou querer levar os dois! Vinte dólares, certo?

- Isso aí. Os guardei no estoque porque sabia que alguém muito especial iria procurar por algo assim. Ambos foram produzidos juntos e nunca separados. Espero que eles continuem assim, dê para alguém de confiança, minha jovem.

Concordei com a cabeça. Aquilo parecia até algo planejado pelo destino. Eu teria a pessoa certa para usar aquele acessório e eu realmente esperava que ela nunca o separasse do meu. Tirei as notas convertidas em wons da minha carteira e segurei a sacola de plástico, onde estavam os dois objetos, com força.

A tarde passou muito rápido, mal me dei conta de que o céu já havia escurecido. Quando me aproximei da entrada do hotel, reconheci a voz de uma garota que estava de costas. Seus cotovelos estavam apoiados na bancada e ela tentava explicar algo para o senhor que eu havia visto antes.

- Ela me deu essa localização, não tem como me dizer o quarto dela? Eu posso mostrar uma foto para dizer que a conheço...

- Desculpe, eu não posso passar informações dos hósp – ele se interrompeu ao me ver – Seria esta mocinha?

Yerin virou meio desequilibrada e correu para me abraçar.

- Como é que você esquece de me mandar o número do quarto? Meu Deus, você está realmente mais magra.

Eu estava implorando mentalmente que ela não começasse com os sermões de mãe.

- Acho que devemos subir. Antes me diga se você escolhe azul ou verde.

A garota se afastou alguns centímetros e arqueou a sobrancelha.

- Azul. Por que?

- O verde é meu, nem volte atrás. – pisquei um dos olhos para logo depois puxá-la para o elevador do lugar.



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