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História Summer Love? - Sólo Amigos?


Escrita por: Nine_As

Notas do Autor


E é oficial heim? Eu voltei amores!

Capítulo 8 - Sólo Amigos?


O brilho do sol já tinha começado a me incomodar, mas o que de fato me acordou foi Chris, que me balançou de leve e após eu resmungar alguns xingamentos ele me chamou rindo.

- Estou acordada... – Falei com voz de sono, sem abrir os olhos – O que houve? Que horas são?

- Três e vinte. – No mesmo instante o encarei surpresa – Eu não pretendia te acordar, mas caso contrário, os planos de hoje não seriam concluídos, e bom, você prometeu.

- Me dá vinte minutos. – Falei me levantando e ele sorriu – Vou me arrumar, te encontro lá embaixo. – Ele acariciou meus cabelos e saiu.

Fiquei mais uns cinco minutos olhando para o teto – era um costume meio estranho, de acordo com meus irmãos –, só quando levantei da cama me dei conta que Martin não estava mais no quarto. Segui para o meu quarto, escovei os dentes enquanto selecionava uma música para animar o dia e uma roupa para o tal passeio.

Tomei meu banho, lavei e dei a atenção que nos últimos dias não tinha dado ao meu cabelo, essa história de praia, sol, mar, areia, só serve para ter que cortar o cabelo depois do verão. Fiz uma maquiagem bem básica, que pudesse esconder as olheiras e me deixar um pouco mais “saudável”. Estava quente, então secar o cabelo com secador estava fora de questão, então o finalizei e deixei secar na toalha enquanto me arrumava.

[...]

Na minha cabeça não tinha demorado tanto, mas acho que me enganei, afinal quando desci Chris estava praticamente dormindo no sofá.

- Onde está todo mundo? – Perguntei ao notar que não havia ninguém em casa.

- Martin decidiu levar as meninas para casa, os garotos quiseram ir com ele. – Chris respondeu e em seguida bocejou.

- Nossa, acho que eles exageraram na cautela. – Sorri – A propósito, desculpe se te fiz esperar.

- Não tem problema, vamos? – Concordei com a cabeça, ele pegou as chaves do carro, o celular e saímos.

- Você ainda não me contou para onde vamos... – Insisti curiosa.

- E não vou contar, quero te surpreender. – Ele sorriu dando partida no carro.

- Tudo bem, não vou mais insistir, só espero estar viva e de preferência com todos os meus membros no lugar. – Fiz com que ele soltasse uma gargalhada gostosa – Eu falo sério.

- Acha mesmo que... – Ele foi interrompido com o toque do meu celular. No visor “Big Boss” chamava, em outras palavras, meu pai. Estava prestes a atender, mas antes disso acontecer Chris o pegou – Qual é, vamos curtir o dia hoje, sem interferências. Sem celular, ok? – Ele falou com um tom “sério” e em seguida guardou o celular no bolso.

- Você não quer me dizer para onde estamos indo, não quer que eu atenda telefonemas, eu deveria ficar preocupada? – Brinquei – Se algo acontecer meu pai vai me procurar.

- Vou te devolver da mesma forma que te encontrei, prometo. – Ele estendeu uma das mãos dando a entender que queria a famosa “promessa de dedinho” – Qual é, vai me deixar no vácuo?

- Ok, ok. – Me rendi mais uma vez para aqueles olhos castanhos sedutores.

[...]

- Chegamos, nossa primeira parada. – Chris falou estacionando o carro em uma espécie de parque, com o nome de Leap Park, "make your jump a fun" (faça do seu pulo sua diversão). Meus olhos ficaram encantados e eu praticamente o puxei para dentro.

Haviam crianças e alguns (poucos) jovens, mas provavelmente estava me divertindo mais do que qualquer um, vira e mexe eu olhava para Chris e o mesmo sorri com minha expressão de felicidade. Porém como tudo que é bom uma hora acaba – aliás, tudo uma hora chega ao fim –, não demorou para o cansaço vir, e digo mais, vir com força, quando me dei conta estava deitada do lado de fora do “brinquedo”, com a respiração ofegante e os olhos fechados.

- Já cansou? – Chris perguntou tomando meu campo de visão.

- Já? Estou pulando há horas. – Respondi entre uma respiração e outra.

- Cecilia, não faz mais de meia hora que estamos lá dentro. – Chris riu com as mãos na cintura.

- Sério? – Perguntei desacreditada – Ok, talvez eu esteja um pouco fora de ritmo, um pouco velha para essas brincadeiras de jovens...

- Nossa, então eu saí com uma idosa de trezentos anos? – Ele continha a risada.

- Você me entendeu... – Sorri com ele.

- Tudo bem. De qualquer forma estava começando a ficar com fome, vamos comer algo? – Ele perguntou e mais uma vez meus olhos brilharam. Aquilo foi música para os meus ouvidos.

- Claro. – Respondi e ele me ajudou a levantar.

Por um momento acreditei que fôssemos comer no “restaurante” que havia ali mesmo, perto das camas elásticas – e com a fome que estava isso não teria o menor problema – porém acabamos voltando para o carro e seguindo para um restaurante de comida Mexicana. Chegamos no exato momento em que o sol estava se pondo, para melhorar, a vista do restaurante era incrível, o sol cedeu lugar à lua, e no mesmo instante nossos pedidos chegaram.

[...]

Estávamos conversando sobre as mais diversas aleatoriedades quando uma música começou a tocar e Chris inclinou a cabeça como um pedido informal para dançar. Neguei com a cabeça, entretanto aquilo só serviu para insistir na ideia. Ele se levantou e em seguida me estendeu a mão, dei um gole no suco de laranja como se fosse tequila, mas não me deu a coragem que precisava.

- Só para deixar registrado, ainda dá tempo de se poupar de uma vergonha sem tamanho, uma certeza que eu tenho nessa vida é que não nasci com coordenação motora para dançar. Estou avisando. – Falei baixinho e nós rimos.

Fomos para o meio do salão, a música era lenta e Chris me embalava em seus braços e naqueles movimentos que de certa forma estavam me deixando seduzida. Alguns casais e famílias também estavam no local, de certa forma nós servimos como inspiração para que eles fizessem o mesmo que nós. Aquele momento estava mais do que perfeito, por mim poderia parar ali.

A música se encerrou e minha mente se despertou com os aplausos.

- Acho que você não dança tão mal quanto pensa. – Chris se aproximou da minha orelha falando baixinho. Minha resposta foi imediata. Corei no mesmo instante.

Saímos do restaurante após mais algum tempo jogando conversa fora. Um senhor estava vendendo flores em frente ao restaurante, por algum motivo ele me entregou duas rosas e eu sorri gentilmente como resposta.

- Vocês formam um belo casal, você tem sorte, jovem. – Ele olhou para Chris e o mesmo me olhou com um sorriso envergonhado.

- Nós somos só amigos. – Chris sorriu.

- Oh, me desculpe, não quis ser inconveniente. – O senhor disse.

- Não tem problema, obrigada de qualquer forma, adorei as flores. – Segurei suas mãos já enrugadas e ele sorriu mais uma vez – Tenha uma boa noite, senhor.

- Obrigado, mocinha. Tenha uma boa noite, também. – Ele falou após me dar um beijo na mão. Retribui com um beijo em sua bochecha.

Seguimos para o carro, mas dessa vez deixamos o silêncio ecoar, afinal a noite tinha sido tão maravilhosa que não tinha palavras que pudesse definir ou complementar. Enquanto Chris prestava atenção na estrada, minha atenção ficava mesclada nos pensamentos sobre o dia, no brilho do luar e nas belas flores, que com certeza irei guardar.


Notas Finais


Tem a continuação da noite, ok?
Bom, espero que tenham gostado. 2Kisses e até o próximo capítulo.


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