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História Summer Love - Incidente


Escrita por: Nymus

Notas do Autor


Olás!

Não desisti das histórias e espero que você também não tenha.

Quero agradecer a fleurjkitten por ter feito uma capinha para o wattpad. Obrigada mesmo, menina ^^♥


Pode conter erros: sou péssima revisora das minhas histórias.

Capítulo 4 - Incidente


Sentada nos degraus que levavam a areia limpa e fofa da praia, Han SoJin observava as ondas iluminadas pelo luar magnífico. A brisa morna era como uma carícia delicada de um amante, fazendo com que ela optasse por andar com a única roupa que trouxera que não a ensoparia em seu próprio suor: aquele robe fino de seda chinesa. Era tudo o que vestia.

O jet lag bagunçou seu sono e seus horários de refeição. Recuperou-se das queimaduras e ferimentos, estranhamente grata por poder cuidar dessas coisas a noite, sem voltar ao sol forte. Em outras circunstâncias, ela estaria dormindo, mas depois de dois dias, passava a madrugada inteira acordada - trabalhando. O bangalô era excelente e tinha tudo o que ela precisava para viver - energia elétrica para os seus dispositivos de trabalho e internet para a sua conexão com seus funcionários.

Bem, não tinha outra vida que não fosse o trabalho. SoJin sentia como se estivesse perdendo algo. A necessidade de ficar alerta para investimentos a tornava incansável. SoJin sabia que se você era bom em uma coisa, sempre podia ser melhor nela.

Sua secretária (uma mulher mais velha, casada, mãe de 3 e avó de 2)  encerrou a longa videoconferência daquela noite, dizendo que a chefe deveria descansar e não pensar em trabalho numa ilha paradisíaca. SoJin gostaria de discutir sobre o que era esse negócio de descansar e o mais importante porque deveria fazê-lo. Lembrou do Dr. Fuentes e sua recomendação de vacaciones, dizendo que isso a ajudaria (em quê?).

Queria gritar. As adversidades que rodeavam seu mundo nunca foram uma ilusão. Somente no trabalho, SoJin sabia não estar enredada nas finas tramas do azar. Como podia descansar sabendo que assim que abaixasse a guarda, algo terrível aconteceria? Desde que chegou de viagem, um cansaço a perseguia, engolia comida por saber a necessidade de se alimentar (mesmo que não tivesse vontade) e sentia-se mal com tonturas e dores de cabeça. Se soubesse que viagens traziam tanto mal-estar, não teria se arriscado tanto.

Suspirou e abaixou a cabeça, bagunçando os cabelos e batendo os pés no chão. Se considerava com sorte por ter conseguido alcançar aquele lugar (considerando as condições horríveis e como viera prensada contra a janela, isso poderia ser interpretado como sorte. Bem, era sorte!), no entanto, não se sentia bem consigo mesma, com um misto de triste ironia e autojulgamento até o sentimento de completo abandono. Não tinha com quem partilhar aqueles sentimentos. Falar com a secretária era uma maneira de sentir algum tipo de companhia e focar no que não dava errado.

Foi uma péssima ideia visitar o Havaí. Não falava a língua, as pessoas pareciam sempre muito felizes e havia aquele aroma de flores no ar, misturando-se com a maresia. em torno, não tinha tantas flores para tanto perfume. Havaí a deixava triste, não se tratava de um lugar para reflexão solitária.

Novamente voltou a concluir que se estivesse em lua de mel, poderia até mesmo se divertir. Sentiria-se uma vencedora, aquela que superou os obstáculos impostos pela vida e conseguiu triunfar. Imagine como isso a ajudaria nos negócios! A imagem de solteirona austera teria um destaque menor.

Levantou a cabeça e tornou a olhar o mar e suas ondas. Por um momento, ela quase acreditou que daria certo. 

Quase.

Apanhou o celular que estava ao seu lado e releu a última mensagem de sua secretária depois de desligar a ligação. Esperava por um pedido de desculpas, no entanto, a mensagem não fazia nenhuma alusão a isso. Em resumo dizia: “descanse e divirta-se. faça coisas arriscadas. descubra outras coisas. comece uma aventura. só se vive uma vez. você não tem mais nada a perder”. De certo modo, eram palavras reconfortantes e dotadas de uma verdade cruel. 

As pessoas achavam que ela era bem mais do que a Bruxa de Seul. Depois de um tempo, SoJin cansou de negar as expectativas alheias. Que achassem o que quisessem, nenhuma dessas pessoas conseguiriam negar o azar que caminhava lado a lado com SoJin. Alguns diziam que seu problema era ser desastrada e SoJin implorava que essa definição fosse a correta, o que tornaria tudo mais leve.

Abandonou o celular no mesmo lugar e juntou os joelhos, tentando achar uma posição confortável. A única coisa que possuía era tino para os negócios. Amizades eram restritas, ninguém ficava muito tempo a seu lado sem perceber que havia algo errado com ela ou lhe passavam a perna. De fato, era um alento saber que a secretária era o mais próximo que SoJin tinha como amiga íntima. Amor não era algo que lhe pertencia, sua ex-melhor amiga, sua mãe e outro homem provaram isso a ela.

Apesar de ter gostado de alguns dos antigos namorados, achava sorte terem olhado para ela. Não havia nada de especial em SoJin, absolutamente nada. O rosto era comum, a pele não era tão bem cuidada, o cabelo era marcado por fivelas já que nunca os usava soltos. Tinha postura severa e procurava não sorrir muito porque queria ser levada a sério. As demais mulheres que conhecia pareciam princesas daquelas de contos de fadas, quanto a ela, teria sorte de ser citada como um objeto nas linhas.

A secretária sempre falava que SoJin deveria testar outras roupas e não ficar com a escolha restrita aos conjuntos sociais. SoJin preferia calças, casaquinhos que não evidenciasse os seios e saltos. Precisava estar preparada para lidar com homens que adoravam subestimá-la em reuniões. Não precisava de vestidos ousados ou decotes. Sua combinação de roupas lhe dava um ar bastante profissional e afastava qualquer tentativa de assédio (não que ela realmente temesse por isso, homens não gostavam de mulheres agressivas nos negócios como ela. Uma mulher inteligente era apenas um aborrecimento para esse tipo vazio de pessoa).

Lembrou-se de um jantar dançante que compareceu com SeungHyun e como ele murmurou na pista de dança que ela ficaria sexy em um vestido sob medida. SoJin não respondeu, perdendo a vontade de fingir que não ligava por ser a única mulher no salão que não vestia tecidos leves ou uma saia que dançasse com ela. Assim como se irritou pelo comentário e com a cara de pau do ex-noivo em sugerir que ela possuísse atrativos suficientes para ficar bem em um daqueles vestidos de gala.

Irritada pela lembrança, SoJin se ergueu e caminhou um pouco na praia, indo em direção ao mar. Ficou encarando a ondas e como elas se desfaziam com um som suave. Pensou em quantas pessoas poderiam estar apreciando aquela noite, ou se conseguiam ver o manto estrelado do céu. Não havia ninguém na praia, mas também, não era um horário apropriado para isso.

O som constante, o cansaço e a solidão foram se misturando no interior dela. Fechou os olhos e pensou que queria ter aquela suavidade de se desfazer quando tudo saia errado e ter aquela força para recuar e recomeçar. Uma lágrima rolou solitária pelo rosto e pingou no mesmo instante que o mar morno lambeu os pés dela.

Olhando para baixo, tentava ver alguma coisa com os olhos marejados. Piscou para afastar as lágrimas e se decidiu. Sua secretária tinha razão, o que mais SoJin poderia perder já que não possuía nada? Evitava águas pelo risco de afogamento, mas o que estava esperando? Seria ousado enfrentar algo assim?  Bem, não era covarde, mas odiava a sensação de fraqueza que aqueles sentimentos traziam.  Vulnerabilidade era mais perigoso do que temer alguma coisa. Deu mais um passo.

As mãos foram a cinta do robe para desfazer o nó simples. Em um gesto ousado, ela lançou o robe para trás e caminhou para dentro do mar vestindo as estrelas da noite. Sabia que se chorasse ali, ninguém veria e o oceano não se importaria, suas lágrimas se perderiam na imensidão e não seriam mais um peso. A nudez também não a incomodou, ficaria nua de qualquer maneira na mesa de aço de um necrotério qualquer, caso o pior acontecesse. A água a recebeu com carinho e por muitos minutos, SoJin ficou ali, sendo agraciada com a espuma do mar, a noite clara e o raríssimo sentimento de leveza ao perceber que a água morna batia com suavidade contra o corpo dela. Não havia nada de arriscado: não tropeçou, não foi derrubada por uma onda ou não caiu em algum buraco.

Sentiu como se a água morna pudesse curá-la do sofrimento da existência. Então, começou a se divertir, finalmente entendendo porque as pessoas gostavam tanto de ficar no mar. Ali, seus saltos não causavam constrangimento.

Saiu depois, quando pensou abusar da sorte já que nada de terrível aconteceu, fazendo um agradecimento as águas e apanhou seu robe molhado na areia. Voltaria a entrar no mar, claro que voltaria. Foi tão fácil esquecer a dor que sentia, foi fácil se concentrar em algo bobo, era fácil pensar que podia fazer isso novamente. Vestiu o robe enquanto caminhava para o bangalô. 

Água salgada não era bom para a seda, pensou, enquanto sentia o tecido colando na pele. Perto das escadas, ela abaixou para ver um objeto brilhante na areia e o robe abriu sem que ela notasse. Uma moeda de cinco centavos estadunidenses.

Uau! Seria uma madrugada de sorte?

Quando se ergueu, estava sorrindo, com a certeza de que tudo ficaria bem. Até aquele momento, nada de grave aconteceu e sua ousadia trouxe um novo vigor para combater as adversidades. Assim que colocou o pé no primeiro degrau, escutou uma respiração profunda, como se alguém estivesse segurando o ar. A luz do deque acendeu, afastando a magia do luar. Olhou para a entrada do outro bangalô e viu o homem parado na porta entreaberta, usando apenas uma samba canção e segurando um celular numa das mãos.

Ele parecia sul-coreano como ela, mas longe de estar com boa aparência como os demais homens que ela lidava todos os dias. O cabelo escuro era uma massa bagunçada na cabeça dele. O rosto possuía curvas firmes, marcantes e agradáveis. Os olhos emanavam um poder cativante. Um nariz que, aparentemente, não sofreu nenhuma intervenção cirúrgica (considerava um ponto positivo) era bonitinho. Os lábios eram bem desenhados. O que mais lhe chamou a atenção foi a sombra da barba, que a fez querer tocar e sentir a aspereza. O corpo não oferecia nenhum atrativo, nada que pudesse comparar aos corpos dos artistas da TV. O olhar de SoJin desceu um pouco mais, notando o volume no tecido de algodão.

Ao perceber como o tecido se esticava, uma vontade lampejou em sua mente. Queria alguma coisa e não conseguia entender o que era.

Quanto tempo fazia (ou se fazia algum tempo mesmo) que se sentiu daquela maneira? Envaidecida por considerar que aquela ereção era por sua presença, SoJin nem parou para pensar em como aquela situação não lhe era normal. Tinha escutado mulheres falando sobre isso, mas nunca pensou que poderia vivenciar a mesma coisa.

Por alguns segundos, eles ficaram se encarando e quando os olhos dele desviaram do seu rosto, descendo de maneira insinuante pelo corpo feminino, ela arfou. Talvez devesse se sentir ofendida com a análise descarada, mas não se incomodou, aliás, desejou que ele gostasse do que estava vendo. SoJin sabia que nunca alguém a olhara daquela maneira. Assim,  sentiu um calor se espalhar pelo corpo úmido, despertando as células, tendo um destino entre as pernas, aquecendo a região como se o homem a estivesse tocando bem ali, em sua intimidade.

— Talvez eu mude meus horários se a minha recompensa for essa visão.

A voz do homem a cativou. Coreano, como ela desconfiava. As palavras soavam estranhas e SoJin não se importou com o que ele quis dizer com isso. Os movimentos dos lábios eram sedutores.

Um sorriso atrevido tomou conta dos lábios dele. Foi sua vez de prender a respiração diante daquela inspeção que a fazia vibrar, daquele sorriso instigante e, finalmente, notar que o robe não estava escondendo nada. Um grito escapou de seus lábios, ela puxou o tecido com força e correu para dentro.

O que fora aquele momento, desapareceu. Fortes palpitações roubaram seu fôlego. O que estava pensando? O que estava fazendo? Não era aquele tipo de mulher.

Fechou a porta com força e respirou fundo, tentando se acalmar. Meu deus! Que diabos aquele cara estava fazendo ali? Que vergonha. Quanto tempo será que ele estava ali? Será que tinha visto tudo?

Escutou passos firmes no deque de madeira. Ainda apoiada contra a porta, SoJin podia sentir a presença do lado de fora. Seu coração disparado a fazia respirar em intervalos curtos.

— Hey, você esqueceu o seu celular — ele falou e bateu na porta de leve.

Ela não conseguiu responder. Segurava a porta como se o homem fosse arrombar e tomá-la nos braços. O que a horrorizou foi perceber que não lhe oferecia resistência alguma. Que a ideia temerária a enchia de um novo vigor e um profundo tesão.

Ele tornou a bater novamente.  — Moça, eu vou deixar o aparelho aqui no batente da janela. Desculpe se eu a assustei.

Os passos no deque de madeira indicavam que o homem estava se afastando. Ela viu quando a luz interna do outro bangalô acendeu e escutou o som distante da porta se fechando. Pela janela, observou o homem atravessar a sala, em direção ao quarto.

SoJin girou nos calcanhares, abriu a porta, pegou o celular e fechou na mesma velocidade. Tremendo, colocou a única tranca da porta. Voltou a olhar pela janela, tentando ver onde o homem estava. Ficou com medo de acender a luz, assim, caminhou no escuro em direção ao quarto. No caminho, sua canela acertou em cheio a mesinha de centro, fazendo com que ela gritasse de dor. Cobriu a boca e tornou a olhar pela janela da sala. Não havia qualquer manifestação no bangalô ao lado. Ignorando a dor, ela seguiu rápido para o quarto, fechou a porta, as janelas e cortinas.

Meu deus, que vergonha.

 

HongKi estava sentado no sofá do seu bangalô, ainda incerto do que aconteceu. O celular vibrou na sua mão, o despertando do estado de encanto que se encontrava.

— Hyung? Você está bem? O que foi esse grito?

Do outro lado da linha, Lee JaeJin ansiava por respostas. Afinal, o produtor ligou, falava de forma coerente e depois começou a murmurar coisas sem sentido e o deixou na linha, sem saber o que estava acontecendo. Ouviu gritos e portas batendo. HongKi finalizou a ligação sem qualquer explicação.

— Hyung?

— O que foi?

— Me diz você. O que está acontecendo? Quem gritou?

— Ah, foi a vizinha.

— Aquela que você disse que era noiva de um gay?

Não conseguiu lembrar quando falou dela para JaeJin. Por um momento, desejou não ter contado nada assim não teria que dar explicações que não possuía. Achou que comentou alguma coisa, mas não lembrava direito.

— É, essa — respondeu, hesitante. — Ela é tão…

Entrando novamente num estado de encantamento, a mente de HongKi tratou de repassar a visão mais inusitada daquela madrugada. Ele estava com alguma ideia para falar com JaeJin e agora nem mesmo se lembrava mais do que era. Como sabia que ficaria irritado conversando com o músico, pensou em caminhar pela praia para se acalmar. Não chegou a ir muito longe quando notou a vizinha vindo em sua direção, com o robe colado ao corpo, os cabelos pingando, um sorriso maravilhoso.

Aquela mulher banhada pela lua não se parecia em nada com a louca que ele viu chegar dois dias atrás. Havia algo diferente nela, algo que não notou quando a viu pela primeira vez. Quando ela se aproximou mais, abaixou-se para pegar algo na areia e o robe abriu, revelando os seios, principalmente o direito, intumescidos. Assim que ela se levantou, foi uma das visões mais belas que ele já teve na vida. O sorriso dela aumentou, os olhos brilharam. O seio desnudado era quase tão maravilhoso quanto a barriga e o triângulo de pelos escuros abaixo.

— Você está me ouvindo?

HongKi conhecia as mulheres, já saiu com muitas, mas nenhuma delas o fez ficar sem palavras. A vizinha não tinha nada que as outras mulheres com quem saiu não tivessem. Contudo, ela parecia estar em comunhão com a noite, com o luar, com o mar. Era uma personificação de alguma entidade do Havaí.

— Hyung?

O que tinha dito mesmo a ela? Não lembrava. Certamente balbuciou alguma coisa, perdendo a capacidade de raciocinar diante daquela visão. Não. Ele disse alguma coisa. O que foi mesmo?

Talvez não fosse importante. O que notou revelador foi como a onda de luxúria tomou conta do seu corpo por aqueles segundos. Nunca era impulsivo com as mulheres, mas também nunca sentiu nada daquilo antes. Nem ao menos sabia se era real. Não parecia real. Não era real.

Pensou se ela sentiu a mesma urgência que ele. Bem, claro que não. Ela gritou e correu como se ele fosse alguma espécie de maníaco. Também não era como se ele a estivesse espionando, não estava. Até tinha se esquecido que ela existia depois de não ver nenhuma movimentação no bangalô ao lado. Podia entender a reação dela, era obvio que não esperava ninguém ou não estaria usando um robe, nua por debaixo, molhada do mar.

De qualquer modo, ela não parecia real e ele forçou-se a pensar na primeira vez que a viu, toda bagunçada e suada. Certamente uma mulher errada, no lugar errado. Aquela imagem não era sexy, aquela imagem era o melhor retrato que ele deveria ter em mente para não agir como um idiota da próxima vez. Que próxima vez?

A mulher seminua teria que ser esquecida. Por deus, só de pensar nela, ficava agitado. Uma mulher que nadava nua a noite. Como ele conseguiria dormir sabendo disso?

Gemeu quando o membro ereto clamou por atenção. 

Quem nadava nua a noite? Que mulher maluca.

Devia parecer uma sereia nadando.

A espuma do mar tocando os seios, uma risada agradável e sensual.

Não! Pare!

Ah, ficou entorpecido porque estava estressado demais para fazer sexo. Só de pensar na última vez, seu pau não parecia mais tão animado. Aliás, por que estava animado? Ele olhou para a cueca que usava, a primeira que encontrou e se impressionou com a tenda formada. Não era um adolescente para ter uma reação assim. O que ele estava pensando mesmo? Ah sim, a última transa. A palavra mecânica descreveria com exatidão.

Agora, sua mente empurrou as memórias para trás e o fez pensar na gota que pingou dos cabelos escuros da vizinha e percorreu o corpo semi nu. Por um instante, sua boca ficou seca, pensando que ele queria fazer a mesma trilha com os lábios, com a língua, com as mãos.

O celular caiu de seus dedos assim que HongKi se levantou, apavorado com a ideia de fantasiar com aquele incidente. Foi até a geladeira e pegou uma garrafa de suco. Bebeu do gargalo e enquanto se recuperava do gole, olhou para o vidro que tinha na mão e notou as gotículas deslizando de encontro a seus dedos, assim como deslizavam pelo corpo dela. Colocou a garrafa de volta, temendo continuar com os pensamentos eróticos.

— Eu preciso transar — disse a si mesmo.

Quando encontrou certo alivio na sua declaração, voltou a sala, apagou a luz e foi para o quarto. Tudo bem, ele poderia resolver isso quando acordasse. O plano parecia perfeito, mas ele conseguiria dormir com a cabeça cheia de imagens sensuais?



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