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História Summer Love - The heart wants what it wants.


Escrita por: mwrcy

Notas do Autor


oii
desculpa a demora
to mt ocupada com trabalho e prova da faculdade, e tb minha saude mental ultimamente n anda mt boa
escrever ta sendo meu refugio, ent espero q gostem desse cap
boa leitura
e perdao se tiver alguma coisa errada, n deu tempo de revisar

Capítulo 28 - The heart wants what it wants.


Jack Gilinsky POV:

Passei o dia e a noite toda pensando no meu beijo com a Beatrice. Ainda sinto o seu gosto, o seu cheiro, e seu cabelo roçando no meu rosto. Sinto tudo. E já estou com saudades. 

No outro dia, eu faço a mesma rotina de sempre. Banho, café da manhã, academia, casa, outro banho, e assisto alguma merda na televisão. Mas hoje foi diferente, porque alguém toca a campainha. 

Meu coração se acelera, porque alguma coisa no meu subconsciente me diz que é a Bea. Cenas de eu abrindo a porta, vendo ela parada na minha frente e falando que terminou com o Trevor e que quer ficar comigo, invadem minha cabeça. Mas não é isso que acontece. 

Lola acontece. 

Seu cabelo preto caído pelo ombro, e os olhos verdes brilhando quando me vê. Lola é muito gata e gostosa, eu estaria mentindo se falasse ao contrário. Mas tem um problema. Eu não sinto nada quando a vejo. Nenhum tesão. Absolutamente nada. Muito pelo ao contrário, sinto raiva.

— Oi. — ela diz, depois de um longo tempo me encarando.

Cruzo os braços.

— O que você tá fazendo aqui?

— Vim me despedir. 

Franzo o cenho. 

— Como assim?

— Fui aceita numa faculdade de Londres. Tô partindo daqui a pouco.

Arregalo os olhos. Surpreso.

— Londres? Nossa, isso é bem... 

— Longe. — ela completa. Faço que sim com a cabeça. — É, mas eu fui aceita, e não vou perder essa oportunidade. É um grande passo na minha vida, Jack. Eu quero recomeçar do zero, e nada melhor do que recomeçar num lugar onde ninguém me conhece. 

Ela tem razão. Apesar de Londres ficar do outro lado do mundo, é uma grande oportunidade. Não sei ao certo o que estou sentindo, mas com certeza estou inseguro. Porque isso me faz lembrar de mim. Já era pra eu ter uma resposta de Juilliard há muito tempo. O que isso significa? Que eu não vou ser aceito?

Limpo o nó na minha garganta.

— Que bom. Isso é ótimo pra você. Espero que ocorra tudo certo na sua vida.

— Obrigada. — ela abre um sorriso amigável. E então um silêncio paira de novo. — Eu vou sentir sua falta.

Ergo o olhar pra ela.

Lola e eu passamos por muita coisa, sem brincadeira. Conheço essa garota desde os meus dezesseis anos. Nós nos conhecemos na escola, e nos apaixonamos perdidamente. Namoro de adolescente. Aquele típico clichê que tem juras de amor, que nunca iríamos nos separar. Durou dois anos. Eu até fiz uma tatuagem pra ela, e só de pensar nisso, me dá vergonha alheia de mim mesmo. 

Fico pensando se Lola não tivesse me traído, com até então, meu melhor amigo na época, Trevor, será que continuaríamos juntos? Duvido. Porque mesmo se não houvesse a traição, nunca poderíamos dar certo. Brigávamos muito. E nunca conversávamos. Era literalmente festas e sexo. 

— Não vai dizer nada? — ela pergunta, me tirando do transe.

Respiro fundo.

— O quer que eu diga, Lola? Que eu também vou sentir sua falta? Porque, sinceramente, não vou. Você acabou com tudo o que eu tinha.

— O quê? — ela diz, indignada. — Não é bem assim, Jack. O que aconteceu no passado foi...

A interrompo.

— Não me refiro ao passado. Você foi o motivo da Beatrice terminar comigo, e eu nunca vou te perdoar por isso. 

— Ah... então ela era tudo o que você tinha? 

— Ainda é. 

Lola bufa.

— Desculpa, tá bom? É que... eu fiquei com tanto ciúme e inveja da relação de vocês dois, porque nós nunca tivemos isso. Sei que fui uma idiota, mas eu simplesmente não aceitei o fato de você ter seguido em frente.

— Você é louca. — respondo.

Sério, não acredito que tô ouvindo essa merda.

— É, talvez eu seja. Mas não estou aqui pra falar sobre isso. Só vim me despedir, achei que você quisesse me ver pela última vez.

— Por que acharia isso? 

— Porque... por mais que você tenha raiva de mim, você sabe que eu fiz um grande papel na sua vida. — ela se aproxima, até colocar seus braços por volta do meu ombro. — Eu fui seu primeiro amor, Jack. Você nunca se esquecerá de mim.

Sim, eu namorei a Lola por dois anos. Sim, eu gostei dela. Sim, eu sofri por ela. Mas, como eu disse, eu não sei se eu a amei de verdade. Não depois que conheci Beatrice. Comecei a ter uma visão diferente sobre o amor, e com certeza, o amor que eu senti pela Lola, não se compara com o que eu sinto pela Bea.

— Posso pelo menos te abraçar? 

Demoro pra responder. Estou muito pensativo. Essa garota acabou com a minha relação amorosa, mas pensando por outro lado, ela finalmente vai embora. Isso significa que nunca mais vou olhar pra sua cara. Isso significa que talvez eu possa dar certo com a Bea de novo.

— Sim, pode.

E então, Lola me abraça. Como esperado, não sinto nada. Mas um alívio percorre em mim. Finalmente eu estaria fechando essa página na minha vida. 

— A gente se vê por aí, Jack. — ela desfaz o abraço.

— Adeus, Lola. — falo, sem emoção na voz.

Ela dá um sorriso sem graça e se vira pra ir embora. Fico a observando até ela entrar no carro e partir. Fecho a porta de casa e dou um longo suspiro. 

Meu celular apita e vejo uma mensagem de Johnson.

“Qual é a boa de hoje?”

Beatrice Parker POV:

— Nós vamos para um bar. — Vic comenta depois de ler a mensagem do Johnson.

— Ok. Vou chamar o Trevor. — respondo, pegando meu celular e entrando na minha conversa com ele.

— Tem certeza? 

Ergo o olhar pra Vic.

— Sim. Por quê? 

— Jack vai está lá. 

— E?

— Nada. — ela dá de ombros. — Só achei que seria desconfortável pra você.

— Bom, não é.

Não, não contei pra ninguém que eu beijei Jack. Nem que eu tive um almoço com ele e sua mãe. Nada disso. Não consigo nem imaginar como eu falaria isso sem soar suja e hipócrita. Não deveria ter feito aquilo. Estou com a consciência pesada.

Mas a besteira foi feita. Preciso seguir em frente e parar de pensar nisso. Sei que nunca, nunca cometeria esse erro novamente. Eu devo lealdade ao Trevor. E á mim também.

Volto a digitar para o meu namorado. 

Sim. Meu namorado. 

Trevor.

Trevor é meu namorado. E não Jack.

Segundos depois, ele responde, dizendo que topa sair com a gente. Sorrio com isso e escrevo apenas um “Ok.”

É. Trevor, Jack e eu juntos em um bar. Na mesma roda de amigos. Isso não vai dar certo. Vai dar muito ruim. 

Mas quem disse que eu sigo minha intuição? 

Hoje a noite promete.

(...)

Todo mundo está no bar, enquanto eu estou em casa esperando Trevor me buscar. Ele demorou um pouco por causa do trabalho, então o pessoal foi na nossa frente. É claro que não fui com eles, até porque Trevor não é amigo deles, seria estranho ele chegar sozinho. De qualquer forma, demorou uns vinte minutos para ele tocar a campainha na minha casa. 

— Oi. — falo assim que abro a porta.

— Oi, desculpa a demora. — ele sela nossos lábios. — Uau, você tá linda.

— Obrigada. — dou um sorriso. — Vamos?

— Vamos. 

Trevor entrelaça nossas mãos e nós partimos. Não demorou muito para chegarmos no bar. Quando saímos do taxi, dou uma olhada para o local. Está cheio. Dois adolescentes saem, e quando me olham, assobiam. Trevor parece não ter ouvido. 

É isso que às vezes me irrita. Ele é tão ingênuo e bobo. Não é do tipo que faria de tudo pra proteger sua garota, ao contrário do Jack, tenho certeza que ele partiria pra cima dos garotos que mexeram comigo. 

Para. Para de pensar nisso. Minha cabeça me avisa.

Pego o celular pra digitar pra Victoria.

“Cheguei. Cadê vocês?”

“Sinuca.”

Inspirando fundo, entro junto com Trevor e abro caminho em meio à multidão. A música vibra no chão sob meus saltos, à medida que passo pelas mesas à esquerda e sigo em direção ao corredor que comunica o salão principal à sala de jogos.

Tem mais uma meia dúzia de mesas baixas e altas nessa parte do bar. Vejo minha melhor amiga imediatamente. Está conversando com Nate e Grace, enquanto Samuel contorna uma das mesas verdes segurando um taco de bilhar. 

Com uma garrafa de cerveja na mão, Johnson assiste à jogada de Samuel, o próprio taco descansando na parede ao lado.

Finalmente avisto Jack. Está praticamente escondido num canto escuro, conversando com uma morena. Meu coração aperta. 

— Oi, gente. — comento, atraindo atenção dos demais.

— Oi. — falam em uníssono.

Apresento Trevor pra eles, apesar de já se conhecerem. Meu parceiro cumprimenta todos. Menos Jack, já que o mesmo está do outro lado.

— Ganhei! — Samuel comemora.

— Isso foi roubado. — Johnson revira os olhos.

— Como se rouba numa sinuca? Aceita que você é ruim.

Meu irmão manda o dedo do meio pra ele, o que me faz rir.

— Aí, cara, quer jogar? — Samuel pergunta pra Trevor, que se surpreende ao ser chamado. Ele me encara. Eu incentivo.

— Hã, sim, claro.

Os dois começam a jogar, enquanto eu caminho em direção à Vic, Nate e Grace. Mas antes que eu pudesse chegar neles, sinto uma presença atrás de mim e fico tensa ao sentir Jack se aproximando. 

— Tá bonita hoje, hein, gata. — ele diz, descontraído.

— Obrigada. — respondo, e então volto em direção aos meus amigos.

— Ai, amiga, graças a Deus você chegou. Não aguentava mais segurar vela e ser trocada por sinuca. — Vic comenta, me abraçando.

— Que drama. Nem estamos nos agarrando. — Grace diz, rindo.

— Mas podemos, se quiser. — Nate completa.

— Eca. Poupe-me essa visão horrorosa.  — Vic faz careta.

Eu gargalho.

— Vocês já começaram a beber? — pergunto, já que não estou vendo ninguém segurar uma bebida.

— Na verdade, entramos na segunda rodada agora. Estamos esperando o garçom aparecer. — Nate responde.

— Vamos até o barman. Tô precisando de uma caipirinha. — Vic entrelaça nossos braços e nós saímos daquela roda. 

Também estou precisando de uma bebida. Bem forte. 

(...)

Depois de alguns shots de tequila, caipirinha de limão e rodadas de sinuca, nós todos estamos em uma roda, rindo e conversando. Não estou bêbada, mas um pouco alterada, alegre. E excitada. Troco olhares com Jack, e ninguém parece perceber. Me sinto mal por isso, ainda mais com Trevor ao meu lado, mas não ligo. Não no momento.

Ele quebra o olhar para pegar seu celular. Fico frustrada. Mas logo em seguida, algo vibra dentro da minha bolsa. Arqueio as sobrancelhas pra Jack. Pego o aparelho e vejo sua mensagem.

“Para de me olhar desse jeito. Tá me deixando louco.”

Dou um sorriso e mordo o lábio inferior.

“Porra, Bea, você tá muito gostosa. Quero te foder.”

Cruzo as pernas e me aperto com força, tentando esconder a excitação dentro de mim.

Mas tudo vai por água abaixo quando Trevor envolve seu braço pelo meu ombro, e aí eu acordo pra realidade. Ele está bem do meu lado, e eu tô flertando com Jack na maior cara de pau.

Meu Deus. Eu sou uma idiota ou o quê?

— Tá tudo bem? — Trevor pergunta pra mim.

— Sim. — respondo, de imediato, e desligo meu celular. — Só preciso ir ao banheiro. 

Me levanto e vou à procura do toalete. Me irrito ao ver a fila, que está enorme. Não, não vou esperar trinta minutos pra fazer xixi. Não estou com tanta vontade assim, mas sei que se voltar, vou ter que ver Jack, e não quero.

Por que é tão difícil colocar na minha cabeça que isso é errado? Não posso flertar com ele e muito menos beijá-lo. Mas é inevitável. Sempre quando estamos perto um do outro, acaba acontecendo um dos dois. E é por isso que não posso ver o Jack mais.

Sigo em frente, em direção à saída de emergência. Assim que alcanço o beco nos fundos do bar, o ar frio envolve minhas pernas e braços nus. Visto o casaco depressa, no mesmo instante em que a porta se abre e Jack aparece.

— Vai embora. — digo a ele. 

— Não.

— Tudo bem, então pode ficar aqui fora. Tô indo pra casa.

— Mesmo com seu namorado lá dentro te esperando?

Droga. Esqueci disso.

— Como se você se importasse. — reviro os olhos.

— Não me importo.

— Ótimo, então não se meta na minha vida. Por que não volta pra dentro e pega a primeira menina que ver pela frente?

— Nossa, pra que tanto mau humor assim? Nem parece que estava gostando das minhas mensagens há alguns minutos atrás. — ele brinca.

— Eu... eu... argh, cansei disso. — explodo, literalmente. — Isso tem que acabar, tá legal? Chega. Não posso mais falar com você, ou te ver, ou qualquer outra coisa, Jack. Nós estamos totalmente acabados. 

— Por que isso? Achei que tivesse...

— Achou errado. — o interrompo. — Não consegue aceitar que estou com o Trevor agora? Porque nós estamos juntos, e pra valer. Não quero fazer ele de otário ou algo do tipo.

— Então você tá dizendo que não se sente mais atraída por mim? É isso? 

Engulo em seco.

Não consigo mentir.

(Aconselho vocês lerem essa parte escutando “Earned It” do The Weeknd)

Jack se aproxima, e minha respiração fica presa nos meus pulmões. Seu olhar é escuro, e ele fica extremamente gostoso desse jeito. 

— Que tal recapitular o que aconteceu ontem, hein? 

Num piscar de olhos, estou contra a parede de tijolos, e sua boca está a centímetros da minha. Estamos meio que escondidos entre uma pilha de caixas de leite e uma caçamba de lixo que, por sorte, está vazia. Não que isso fizesse diferença, porque, mesmo que tivesse transbordando, eu ainda não seria capaz de sentir outra coisa além do cheiro forte de Jack. Toda vez que inspiro, a fragrância viciante deixa meu cérebro mais e mais aéreo.

— Ainda te excito, não é?

O volume rígido pressionando minha barriga me distrai, me impedindo de responder. Sinto a calcinha ficando úmida. Nossa, estou ridiculamente molhada. E meus mamilos de repente estão incrivelmente sensíveis contra a renda do sutiã.

— Tudo bem. Não precisa responder. Sei que ainda te excito. — seus lábios tocam minha orelha, provocando uma onda de arrepios. — Se eu enfiar a mão debaixo desse vestido agora, nós dois sabemos o que vou descobrir. Que você tá mais molhada que nunca.

Não consigo respirar. Porque não tem mais ar. Jack está roubando todo ele com suas provocações. E suas mãos estão despindo meu casaco dos ombros. Fico imóvel, fascinada demais pela intensidade brilhando em seus olhos. 

Ele deixa meu casaco cair na calçada suja, em seguida, levanta a bainha do meu vestido e me segura por entre as pernas. A onda resultante de prazer é o que me faz despertar do transe. 

Estamos em público, caramba, mas Jack não parece se importar. E, embora esteja frio aqui fora, seus dedos estão surpreendentemente quentes ao passar sob o elástico da minha calcinha.

Rindo, ele esfrega a umidade que encontra ali. 

— Isso. Foi o que eu pensei.

Está zombando de mim de novo, e minha indignação volta a todo vapor. 

— Deixa de ser metido. — murmuro. — Eu ficaria molhada com qualquer um me esfregando desse jeito. 

— Até parece. — seu polegar roça o meu clitóris. Quase caio por cima dele. — Sou eu. Você me quer.

Jack enfia um dedo dentro de mim, e meus músculos internos me traem, apertando-se em torno dele.

— Jack... — de alguma forma, me lembro de como falar. — Qualquer um pode passar aqui.

Shhh... — ele sussurra no meu ouvido, me fazendo arrepiar da cabeça aos pés.

Jack enfia outro dedo e mexe os dois dentro de mim. Meu gemido é tão alto que chega a ser embaraçoso. Me esfrego contra sua mão, abandonando qualquer protesto e recebendo o que ele me oferece.

— Que tal dar um show completo? Quer que eu te coma aqui, contra a parede?

Minha visão fica embaçada. Seus olhos estão brilhando de desejo inconfundível. Sua mão livre paira sobre o zíper da calça. Jack inclina a cabeça, esperando a minha resposta.

Não sei que feitiço esse cara lançou sobre mim, e sei que eu deveria afastar essa mão. Dizer a ele para deixar a calça fechada e parar de ser babaca. Estamos em público. Qualquer um pode nos ver.

Então por que meu coração está batendo ainda mais forte?

E por que estou baixando a cabeça para dizer que sim?

Vejo um lampejo de aprovação em seus olhos, juntamente com uma dose de necessidade pura. Seus dedos saem de mim, e ele me vira de frente para a parede. Fico tensa ao ouvir vozes abafadas se aproximando da rua que passa além do beco.

E se formos pegos? E se formos pegos por um policial? As pessoas vão para a cadeia por isso, não vão?

Sinto o hálito quente de Jack no pescoço, enquanto ele levanta o meu vestido até a cintura. O frio da noite deixa as minhas coxas arrepiadas.

Tenho que interromper isso. Talvez. Quem sabe. Mas não o faço.

Ouço o som de uma embalagem de plástico se rompendo, o barulho de roupas sendo remexidas, e sua ereção desliza entre as minhas nádegas. Seu membro se aproxima mais e mais até a ponta cutucar a minha abertura.

— Você não tem ideia do quanto eu esperei esse momento acontecer de novo.

Jack entra por completo em mim. Estamos tão excitados que posso garantir que vamos chegar ao orgasmo rapidamente. É tudo tão diferente, emocionante e apavorante. O elemento adicional de perigo, o risco de alguém nos ver, transformou meu corpo num fio desencapado à espera só de uma faísca para inflamá-lo. 

O grito que irrompe com o meu clímax é interrompido por sua mão, cobrindo a minha boca. Para alguém que acabou de me provocar por dar um showzinho, Jack está subitamente consciente do nosso ambiente. 

Eu, por outro lado, nem lembro em que continente estamos. O orgasmo vara meu corpo e me deixa sem fôlego. Me afundo no membro de Jack com cada espasmo incontrolável, e ele solta um gemido quase inaudível e enterra a cabeça entre meu pescoço e o ombro, entrando em mim por trás.

Jack entra em mim uma última vez e treme violentamente, as mãos apertando meus quadris com força. Também estou tremendo, mas não sei se é por causa do orgasmo ou do vento frio em minha bunda.

Quando vozes mais altas varam o silêncio, pulo para longe de Jack e baixo o vestido sobre minhas coxas. Uma espiada sobre a caçamba de lixo revela figuras sombrias caminhando na calçada. Ninguém se volta para o beco.

Visto o casaco depressa, enquanto Jack enfia o pênis ainda duro dentro das calças. Ele joga a camisinha no lixo e me lança um olhar cauteloso.

— O que foi? — minha voz não soa como a minha voz. Está grave.

Seu olhar percorre o meu corpo da cabeça aos pés antes de se fixar nos meus olhos.

— A gente não acabou. — diz, rispidamente.

Mordo a parte de dentro da bochecha e digo: 

— Eu sei.


Notas Finais


aiiiii
espero que tenham gostado
comentam pfv
o comentario de vcs me motivam a escrever mais rapido
ate maisss amores
bjs


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