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História Summer Rains(she is my spirit) - Norminah - I'm Cydney Christine !


Escrita por: NorminaHamilsen

Notas do Autor


CAPITULO ESPECIAL !!!

ANTES DE TUDO, DESCULPA POR QUALQUER ERRO, NÃO REVISEI. ESTOU SEM TEMPO NENHUM. !!! SEMANA DE PROVAS !!! VOLTO ANTES DO NATAL, PROMETO! ME DESCULPEM PELOS CORTES, NÃO CONSIGO IMAGONAR DINAH COM OUTRA PESSOA, QUE NÃO SEJA A NORMANI .
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VOU DEIXAR O LINK E O NOME DO INSTAGRAM DA CYDNEY, NAS NOTAS FINAIS, PARA O CASO DE QUEREREM CONHECER ELA.

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Capítulo 13 - I'm Cydney Christine !


Fanfic / Fanfiction Summer Rains(she is my spirit) - Norminah - I'm Cydney Christine !


  Dezembro de 2016  -  Santa Ana , Califórnia           


  DINAH'S POINT OF VIEW      



 Hoje pela manhã quando me levantei , tive a certeza de que o resto do meu dia, não seria nada fácil, mas não sabia que seria tão ruim, quanto está sendo agora. No momento, estou discutindo com duas mulheres,que apesar de saberem minha idade, me tratam como se eu fosse uma criança irresponsável. Não que esse pensamento estivesse completamente errado , mas as vezes , eu acerto algumas coisas . 

 -Mãe, eu já disse... -passo minhas mãos em meu rosto demonstrando exaustão - Eu não contei para vocês, porque não é nada importante. -repito a mesma frase pela décima vez 

 -Se não é importante,por que não nos contou ? - tia Andy rebateu -Exatamente por isso, não é importante ! - Bufo e me jogo no sofá 

 -Não seja chata, Dinah!!! Nós conte sobre seu namorado ... -A polinésia pediu enquanto mantinha suas mãos unidas frente ao seu corpo 

 -É ! - A morena suplicou - Nos conte como ele é... - um pequeno sorriso se formou em seus lábios- Se não é nada importante, não tem problema nos contar. 

 Respiro fundo enquanto ganho tempo, para pensar na melhor forma de notificar as mulheres a minha frente, de que o homem, com quem elas pensam que estou em um "Relacionamento" , na verdade , é uma mulher.  

-Bom, sobre isso ... -Me sento no sofá e encaro as mais velhas - É que ... -Coço o minha nuca 

 -Não enrola, Dinah !- Tia Andy disse autoritária - Se vai nos contar, conte logo, diga quem é o homem com quem você têm saído

 - Na verdade, não é bem um homem, e sim uma mulher ...  -Deixo a frase no ar e espero para saber qual será a reação das duas , em relação a noticia que dei.     

 As duas se entreolharam por alguns segundo e suas expressões de curiosidade dão lugar a expressões de preocupação.    Eu sei que pode parecer estranho dizer isso, já que as duas formam um casal ,mas talvez elas não fiquem muito felizes com a notícia. Elas sabem como o mundo pode ser crueu e preconceituoso, elas já sofreram isso na pele, e por isso, talvez elas temam por mim. 

 -Uma menina ? - minha mãe tenta suavizar sua expressão de preocupação- bom...- Encara sua companheira como se procurasse nela algo a dizer . 

 -Bom... -A morena diz encarando minha mãe - há quanto tempo vocês estão juntas ? - Levou sua mão até a mãos de minha mãe e iniciou uma caricia, como se aquele gesto a acalmasse. 

 -Há algumas semanas... - Tento não transparecer nervosismo - Parece que vocês não gostaram muito da noticia - suspiro . 

 - Não é isso... - Tia Andrea mais uma vez  toma o controle da situação por minha mãe - Nós só ficamos surpresas. - Se justificou - Não sabíamos que ...

 -Que eu sou lésbica ? - Disse a interrompendo - O que foi ? Só vocês tem direito ?  - Tentei descontrair o ambiente com uma de minhas piadas e acabei deixando as duas sem graça -Desculpa ...

 -Por que, não traz  ela aqui, para conhecermos a moça ? - Dei graças a Deus, quando minha mãe finalmente se manifestou com palavras , ao invés de olhares 

- Trazer ela aqui ? - Fiz uma careta que deixou evidente meu descontentamento com a ideia de apresentar Cydney para a família

 - Sim, nada mais justo - Tia Andy me encara - Ou tem vergonha , de nós? - Me encarou com a sobrancelha arqueada 

 -Claro que não, Tia Andy ! - A encarei serena - Só não acho que seja algo serio o suficiente,  ao ponto de apresenta - la a vocês.

 -Não tente me enrolar !  - A morena me colocou contra a parede 

 -Mas é que... - tentei escapar 

 -Ótimo! -A morena me interrompeu - Você vai trazer ela aqui, amanhã à noite - sorriu sem mostrar os dentes.    

No momento em que concretizei mentalmente uma resposta para dar as duas mulheres, a porta se abriu , me dando a visão de Normani parada completamente molhada em frente a porta e Anna logo a sua frente, sem nenhuma resquício de água em seu corpo. As duas logo adentraram o local e caminharam até nós. Normani retirou seu casaco ensopado pela água da chuva e o coloco no mancebo de casacos, sem se importar com a quantidade de água, que o mesmo tinha em si. 

 - Quem vai vir aqui, vovó ? -Anna correu em direção a sua avó e se arremessou contra o corpo da mesma. 

 - Uma amiga da tia Dinah. - Minha mãe lhe respondeu e acariciou seu rosto delicadamente. 

 - Que amiga ? - Normani perguntou enquanto retirava o excesso de água de seus cabelos 

 -Cydney -  Fiz questão de dizer de quem se tratava - Cydney Christine - Sorri largamente - Lembra dela ? - Normani literalmente ficou de boca aberta.

 Nós a conhecemos no primeiro ano do ensino médio. Ela e Normani criaram uma rivalidade sem nexo. Para simplificar , elas se odeiam desde sempre . Normani costumava dizer que  Cydney tinha inveja de tudo o que era dela, e que queria tudo o que lhe pertencia,o que parceria verdade na época, já que Cydney estava sempre fazendo,vestindo,falando e até mesmo andando , como Normani. Já Cydney, apenas dizia que era melhor que Normani e saia rebolando pelos corredores do colégio.

 -Você não pode trazer aquele projeto de ...-Andou até Anna e tampou seus ouvidos com suas mãos - vadia,aqui . -Retirou suas mãos de Anna - Você sabe que eu odeio ela. 

 -Normani ! -Sua mãe a repreendeu - Não fale isso na frente de menina . 

 -Você e essa moça tem algum desentendimento?- Minha mãe pergunta confusa 

 - Tia Milika, Essa menina além de me odiar, é uma invejosa. Ela sempre fazia as mesma coisas que eu,ela tentou até entrar para as líderes, mas não conseguiu,porque só as melhores entravam. - Falou convencida - Mas o que interessa,é que ela é uma invejosa, que sempre quis tudo, o que é meu, e parece que continua assim . -Cruzou os braços e me encarou com um bico enorme 

 -Mamãe,sem bliga. -Anna balançou seus braços no ar

 - Não estou brigando com ela ,Anna . -Respondeu ríspida 

 - Caso não tenha gostado do comunicado, pode reclamar com sua mãe, já que foi a própria quem me intimou a trazer Cydney aqui . -Cruzei meus braços com uma clara expressão de vitória em meu rosto 

 -MÃE! - gritou com os olhos arregalados -Como você pôde? Você sabe o quanto eu odeio ela ! Você não lembra de quantas vezes eu cheguei em casa ,irritada, por conta da perseguição que sofria por parte dessa garota ? - Gesticulou loucamente 

 -Normani ! Por favor ! Eu não tenho como lembrar de todas as pessoas que você odiava na época do Colégio, eram muitas! -Uma risada alta saiu pelos lábios da mais velha - Vocês cresceram e amadureceram... -Suavizou seu tom ao perceber a expressão de raiva no rosto de sua filha - tenho certeza , de que vão se dar muito bem ! Quem sabe , até não se tornam amigas ?    

 Normani se afastou ainda mais de sua mãe. Jogou seus cabelos para os lados levou suas mãos até as têmporas e as massageou lentamente. 

 -Mãe, eu vou fingir que essas palavras nunca saíram da boca da mulher que me deu a vida ! - Respirou fundo, parecendo que sugaria todo o ar daquela sala - Eu vou me trocar ! -Se virou e andou até o inicio da escada   

 Eu e as mais velhas nos entreolhamos e nos controlamos para não rir de toda aquela situação. Normani parecia estar realmente irritada com a noticia da vinda de Cydney à nosso casa. Tão irritada que nem se lembrou de jogar algo em mim, ou de simplesmente me xingar nas entrelinhas. Isso significava que meu trabalho estava feito, agora,  só precisa esperar a bomba chamada Normani, explodir . 



NORMANI P.O.V


Antes de meu relógio de pulso marca 7 da noite em ponto, já estou completamente pronto, maquiada e de "armas carregadas". Fiz questão de fazer uma superprodução em mim mesma, apenas para deixar claro, que a dona de todo o território, ainda era eu.     

Meu vestido era lindo e deslumbra, mas não muito chamativo. Um belo salto nos pés e uma maquiagem bem produzida. Eu estava decidida a fazer Cydney Christine se arrepender de ter vindo à minha casa, nesta bela noite de sábado. Concluo meu pensamento a caminho do quarto de Anna. 

 -Esse ou esse, mamãe? -Sou questionada pela menina que mantem dois vestidos em suas mãos, assim que entro em seu quarto.

 -Aquele... -Aponto para um terceiro vestido que estava sobre sua cama. 

-Esse ? -Apontou para o vestido que eu havia sugerido - É podi ser... - Deu de ombros e pegou o vestido - Me ajuda.... -Sempre, meu amor . -Sorri enquanto caminhava até minha pequena. 

 Um vestido em um tom de azul, com mangas longas, alguns botões em sua parte frontal e uma gola extra. O detalhe das bordas das mangas do  vestido,eram em tom branco, assim como os botões e sua gola.   

 De qualquer forma, eu não estava entendendo o motivo de tanta animação por parte de minha filha. Era apenas Cydney, não a rainha da Inglaterra. O pior de tudo , é que não era só ela quem estava animada demais, todos nessa casa estava empolgados ao extremo , exceto eu.   Eu não entendo, como alguém pode ficar feliz em saber que essazinha, vai vir jantar aqui. Como se ela fosse realmente importante. Cydney Christine, é pessoa mais chata, irritante, manipuladora e uma pela de uma plágiadora. 

Eu sinceramente, nunca entendi tamanha implicância, comigo, eu nunca fiz nada contra ela. Acho que ela me odeia , pelo simples fato de eu existir. Agora, como se não bastasse tudo o que ela me invernizou e me perseguiu na época do Colégio, ela vem com essa história de namorar a Dinah.  Eu nem sequer sabia que ela é lésbica...Ela...   

 Foi então, que uma luz se acendeu dentro de minha mente. Naquele exato momento, tudo estava se encaixando, tudo estava começando a fazer sentido. Todas as provocações, as tentativas de me copiar, a necessidade de estar sempre no mesmo ambiente que o meu, fazendo as mesmas coisas que eu, os olhares as expressões aflitas, e até mesmo as esbarradas propositais nos corredores do colegio, tudo estava fazendo sentido. -Deus, Cydney Christine é apaixonada por mim -. -Mas é claro, ela queria chamar minha atenção! -Balaço positivamente minha cabeça 

-Meu Deus,eu sou tão burra ! como eu não percebi isso antes ? - Bato a palma de minha mão em minha testa - Como você é lerda, Normani ! 

 -Você não é bula(burra), mamãe... - Anna segurou minha mão enquanto mantinha um olhar de preocupação sobre mim -Não é... -Abraçou minhas pernas       

Com toda essa confusão de pensamentos, eu acabei me esquecendo que  Anna estava à minha frente, e  provavelmente a assustei com minha gesticulação frenética e meus pensamentos em voz alta . 

 -Tá tudo bem, meu amor - A tomei em meus braços - a mamãe só estava pensando em voz alta ... -Acaricio seu rosto - Está tudo bem... - Beijei a ponta de seu nariz e logo sua expressão se suavizou -Vamos terminar de vestir isso ... -Ajudei minha pequena a vestir seu vestido . 

 -Plonto! - Arrumei o vestido em seu corpo - Já podemos descer... - falou alegre - Acho que a amiga da Tia Dinah chegou, mamãe! - A criança saltou de meus braços e saiu em disparada.    

Certamente, ela havia chegado, o burburinho vindo do andar de baixo , deixa isso muito claro.  Ela havia chegado, e eu não fazia ideia do que fazer, eu estava nervosa, e de forma nenhuma, queria encara- la agora.   Desci as escadas o mais lentamente possível e diminui ainda mais meu ritimo, conforme ía me aproximando da cozinha, onde o burburinho estava instalado.  

 Eu iria adiar aquele encontro, o máximo que eu pudesse . - Querida, me ajude com isso ... 

-Tia Milika me entregou uma travessa e me expulsou da cozinha , antes mesmo de eu  por meu pé no local 

   Pelo pouco que pude ver antes ser praticamente expulsa da cozinha, aquele lugar estava uma loucura. Todos estavam ocupando alguma função, até minha pequena estava se dispondo a ajudar. Por conta rapidez em que fui retirada da cozinha, não consegui avistar a tão querida convidada. 

-Ah... Tudo bem ... - Segurei a travessa em minhas mãos e me encaminhei até sala de jantar     Miro meu olhar na mesa de jantar arrumada de forma semelhante a que estava no dia em que trouxe Jordan aqui, para apresenta - lo formalmente a todos. Todos os enfeites, copos , talheres , taças, e guardanapos estavam perfeitamente alinhados e organizados. 

 -Em toda minha vida, eu nuca havia imaginado  que algum dia eu teria um jantar dedicado a mim, justo em sua casa ! 

 A risada ironica e diabólica que me perseguiu durante anos, estava presente em minha vida novamente.    Respiro fundo algumas vezes , conto até um milhão, faço todas as rezas que conheço, e peço a Deus, que me segure, para que eu não a matasse ali mesmo.

 -Eu já tinha até me esquecido do prazer que você sente ao me provocar. - Deposito a travessa sobre a mesa. Respiro fundo e me viro lentamente para observar sua feição irônica 

 -Pois eu voltei, para te lembrar . - Falou em tom de deboche - Pode admitir, você sentiu falta ! - Jogou seus cabelos para o lado e se aproximou 

 -Por mim você nem teria nascido, garota ! - neguei em silêncio e arrumei desnecessárimente a mesa de jantar

 -Pelo que vejo eu ainda consigo te tirar do sério! - gargalhou brevemente - Parece que nada mudou, não é? 

 -Não sei, estou esperando você começar a me copiar, ou me seguir pela casa, da mesma forma que você fazia na época do Colégio, para ter certeza de que nada mudou .

 -Eu ? Copiando você? - Se fez de ofendida - Acho que .... - A interrompi

 -Sabe, eu nunca entendi essa sua perseguição em relação a mim, e muito menos essa vontade de fazer as mesma coisas que eu... -apoio minhas mãos sobre a mesa e a  encaro - Eu sempre achei, que você estava querendo me provar que poderia se melhor do que eu , ou algo do tipo ... -umideço meus lábios percebendo que ela acompanhava os movimentos de minha boca.  - Mas depois que eu descobri sobre seu até então, oculto desejo por meninas, que eu entendi... - retiro minhas mãos da mesa - Você nunca me odiou de verdade, você e era apaixonada por mim, isso sim ! 

 -O-que ? - engoliu seco - V-você e-está maluca ? - percebi que sua respiração estava alterada, por conta de seu peito que subia e descia freneticamente

 -Você acaba de confirmar todas as minhas suspeitas... -Abafo minha risada com as costas de minha mão - Eu só não entendi uma coisa ...-Seguro meu queixo - Você realmente achou , que me irritar seria uma boa maneira de me fazer gostar de você ?  -Deixei uma risada alta escapar por meus lábios -Que coisa mais infantil !

 - E-eu s-só ...- olhos para os lados  parecendo estar perdida 

 -Você realmente gosta da Dinah, ou só se envolveu com ela, para se aproximar de mim ?

 -Nunca mais repita essa besteira, que você acabou de dizer !  - Andou até mim enquanto apontava seu dedos em minha direção 

 -Eu vou adorar contar para Dinah, sobre sua paixão por mim - Ri debochando da mulher. 

 -Eu não sinto nada por você, nada além de raiva ! -Cerrou seus punhos e respirou fundo

 -A maneira como reagiu ao que eu disse, não demonstra isto ! - Debochei enquanto mantinha um largo sorriso em meus lábios e rodeio a mesa, para ficar a sua frente

 -Olha, se você disse essa besteira para Dinah, eu juro que ...  -Rangiu seus dentes

 -O que vai você vai fazer ? - tentei impedir que minha risada escapasse, mas foi impossível, logo estava rindo novamente. 

As mãos de Cydney estavam trêmulas, seu rosto parecia ter mudado de tonalidade e seus olhos demonstravam desespero extremo. Ela ficou tão pequena diante de mim, que tive a sensação de ter crescido , pelo menos uns dois metro. Posso até parecer uma pessoa ruim ao dizer isso, mas eu adorava saber que causava esse efeito em alguém, principalmente, se esse alguém fosse a  Cydney. 

 -Eu vou ... -Antes que terminasse sua frase a  interrompi mais uma vez.

 -Você não vai fazer nada ! - me aproximo - Porque você sabe que eu estou completamente certa ! - gargalho vitoriosa - É muito bom saber, que finalmente vou poder me vingar de todas as vezes em que você me irritou, ou me perseguiu . -Prendo meus lábios entre meus dentes - Eu vou adorar esse jantar ...  

 Enquanto falava , ela apenas me observava sem nenhuma reação. Qualquer pessoa que a vísse, poderia jurar que a mulher estava petrificada. 

 -Não precisa entrar em desespero. -Aproximo meu rosto do seu - Eu prometo, que não conto nada à ninguém...-falo em tom de susurro. Levou meus lábios até os seus e beijos lentamente o canto de sua boca -Por enquanto. -Sussurro em seu ouvido  

  Me afasto de seu corpo. Passos as mãos por toda a extensão de meu vestido, para retirar qualquer amassado ou imperfeição e saio da sala de jantar a passos lentos, deixando uma Cydney de estruturas completamente abaladas, sozinha, olhando para o nada .   

  Eu ainda não sabia o que estava sentindo, depois do que acabara de acontecer , mas eu sabia que aquela  sensação era otima.   

Me encaminho até a cozinha, onde todas as outras mulheres da casa, se encontram e encaro à todas , com um largo e satisfeito sorriso em meus lábios. 

 -Boa noite, família ! - Segurei o rosto de polinésia mais velha e depositei um beijo estalado no local - Ainda precisam de ajuda ? - Sorri mostrando todos os dentes de minha boca e entrelaçei meus braços em volta do pescoço de tia Malika

 - Não... -Minha mãe parecia estranhar meu comportamento - Você chegou atrasada, nós já acabamos... -Trocou olhares com sua companheira - O que aconteceu que te deixou tão feliz assim , em !? -Cruzou seus braços

 -Ela está estlanha desde di cedu, vovó! -Anna me expôs - Ela tá oh ! - ergueu seus braços e rodou seus punhos no ar - No mundo da lua, maluquinha ... 

 -Até eu estou achando um pouco estranho. - Tia Milika acaricio um de meus braços que a envolvia

 -Gente, eu estou feliz por Dinah... -apontei para a loira que se mantinha quieta, no canto da cozinha - Ter finalmente encontrado uma pessoa que goste realmente dela ! - O olhar de Dinah que se mantinha baixo, se ergueu e encarou o meu. 

 -Normani, eu estou ficando preocupada com você! - As mãos de minha progenitora tocaram minha testa com intenção de checar minha temperatura - Você está bem ? Ontem mesmo, você deixou claro que estava descontente com o jantar, com Cydney, e agora, você está feliz ? Não entendo... - retirou sua mão de minha testa

 -Eu disse que ela está maluquinha ... - Disse  Anna sorridente

 -Eu não estou maluquinha... -me abaixei para apertar as bochechas da pequena - Eu só estou feliz! Tenho esse direito, não tenho ? -Voltei a minha posição normal - Eu já sou adulta, mãe, tenho que agir como tal ... -Sorri sem mostrar os dentes 

 -Tudo bem, adulta ! - Ergueu seus braços em sinal de rendição - Pegue a salada e nos ajude a levar isso para sala de jantar, adulta ... - Deu ênfase em sua ultima palavra

 - Tudo bem... - Pego a salada que estava logo à minha frente e ando até a saída da cozinha - Vocês vão ficar aí ? É falta de educação deixar as visitas esperando ...  

Passei pela porta da cozinha entre reboladas e risadas Ando até a sala de jantar, enquanto sou seguidas pelas mulheres que antes estavam localizadas na cozinha. Entro no cômodo com a sala em mãos e um belo sorriso no rostos.

 Eu estava tão feliz com toda aquela situação, que não estava conseguindo me conte, meu sorriso estava quase rasgando meu rosto. 

 -Aí está ela... - Minha mãe olhou sorridente para Cydney. A mesma apenas sorriu minimamente e acenou com sua cabeça

 -Por que não foi até a cozinha ? Está com medo de nós? - Tia Milika brincou -Não...-sorriu sem graça 

- Eu apenas me distrair com meus pensamentos, e acabei esquecendo de ir até vocês... - explicou 

 -Ela também está no mundo da Lua ... -Anna balançou negativamente sua cabeça e se sentou a mesa

 -Sim, meu amor,eu estou ... -Respondeu minha filha e se sentou logo depois dela. 

   Em poucos segundos, todas nós estavamos fazendo o mesmo que a pequena de língua solta. Dinah se sentou ao lado de sua namorada, minha mãe se sentou ao lado de sua companheira e eu ao lado de minha filha, bem em frente a Cydney. Minha posição estava confortável, conseguia encara- la nos olhos e confronta -la com meus olharres.

 -Cydney,conte mais sobre você... - A polinésia mais velha pediu - Não sabemos quase nada de sua vida. -Sorriu    

Bastou apenas essa única pergunta,  para iniciar uma conversa animada, que durou quase o jantar inteiro       

  O jantar seguiu em meio a gargalhadas, perguntas curiosas das mais velhas, olhares furtivos de Dinah, para sua até então namorada, perguntas indiscretas de minha pequena tagarela, e olhares ameaçadores, meus , para Cydney. Quando estavamos a ponto de terminar a sobremesa, um frase liberada pelos lábios de dona Milika, faz com que meu sorriso que havia desaparecido por alguns minutos, volte por completo a minha face . 

 -Fico feliz que você é Normani tenham resolvido suas diferenças. - Apoiou suas mãos sobre a mesa - Nunca entedi, por que vocês não se davam bem, vocês são tão parecidas ...

 Tenho que admitir, que suas últimas palavras ,não me fizeram sorrir muito , mas nada é perfeito, não é !? 

 -É que as vezes, tentamos mascarar nossos verdadeiros sentimento , com sentimentos oposto . -Encarei sorridente, os olhos de Cydney, que pareciam ter perdido sua toda vida - Sabe, as vezes fingimos não gostar de algo que gostamos . 

 -Como ?  - A polinésia loira me encarou com um misto de espanto e confusão. 

 -Eu também não entendi.  -Minha mãe deixou clara sua confusão. 

 -Eu também não, mamãe... - Anna olhava para o alto parecendo buscar uma resposta para sua questão

 -Eu acho que ela quis dizer, que nenhuma das duas se odiavam de verdade, elas apenas não se conheciam direito ... - Tia Milika se pronunciou. -

Na verdade ... -Tentei explicar corretamente, mas minhas palavras foram atropeladas pelas palavras de Cydney 

 -É exatamente isso, Dona Milika ! - Cydney me encarou suplicante - Nós só não nos conhecíamos,não é, Mani ? Aconteceram algumas coisas, que nos fizeram mudar de ideia em relaçao uma à outra ... - Me e encarou - Mas acho que não devemos falar sobre isso, a final , algumas atitudes de Normani ,são inexplicáveis...  Hoje mesmo, enquanto conversavamos aqui, antes de sair da sala , imagina que ela me ... 

 -Eu pedi desculpas a ela ! -Interrompi sua frase , logo que percebi que ela iria contar sobre a provocação que havia feito.   

Eu juro que não estava acreditando no que estava acontecendo, ela estava tentando virar o jogo.

 Que droga, por que fui provoca- la de maneira tão estúpida? Agora ela tem algo contra mim. DROGA, DROGA, DROGA, DROGA, MIL VEZES DROGA ! Eu não posso deixar ela dizer que eu a " beijei " ! Imagina o que minha mãe iria pensar, se descobrisse que eu fiz isso com a namorada de Dinah ? -. 

 -Jogamos fora as magoas e demos lugar a amizade ! - Sorriu de maneira falsa

 -O que ? - Dinah parecia não acreditar no que estava ouvindo  

 Estava formulando uma respostas maravilhosa em minha mente, mas a mesma sumiu, assim que senti algo macio deslizar entre minhas duas pernas  -Ela estava esfregando seu pé em minhas coxas ? -Olhei discretamente para baixo da mesa e pude confirmar minhas suspeitas. Levei minha mão até seu pé e cravei minhas unhas no local. Uma careta se fez presente em seu rosto e seu pé se afastou de minha coxa. Minutos depois, volto a sentir o mesmo toque, no mesmo local.

 -Pois é ! - Me segurei o máximo que pude , para não pular no pescoço dela é arrancar sua garganta fora - Eu... -Me levantei - Vou lavar e guardar louça ! -Sorri fraco - Continuem conversando ... 

 -É, vamos continuar ... - Dinah parecia não estar contente com aquela situação  

 Recolhi os pratos e formei uma pilha no centro da mesa. Recolhi os talheres e os coloquei sobre os pratos. Segurei os pratos em minhas mãos e caminhei até a cozinha, com todo cuidado do mundo, para não derruba- los. Depositei os pratos na lava louças, liguei o aparelho e o deixei fazer seu trabalho.   Me debruço sobre a bancada da cozinha e deixo meus pensamentos fluirem livremente,enquanto esperava o sinal sonoro da lava louças, que avisava que o processo de lavagem havia acabado. 

 -Antes, você era gostosa, mas agora, você está um pecado ! - Me levantei e me virei para encarar Cydney encostada no batente da porta -Esse bumbum, esse seios fartos , essas curvas ... -mordeu os lábios - tenho que admitir, que o tempo foi muito bom com você... 

 -Se Dinah te ouvisse ... - Travei meu maxilar e lançei um olhar de fúria sobre ela

 - Ela não vai ouvir ! Ela foi colocar sua filha para dormir. A menina insistiu, aliás, uma gracinha, ela ! - Se aproximou

 -Eu achei que fosse negar até o fim, sua paixonite por mim ... -tentei parecer superior - O que aconteceu ?

 -Vi vantagem em não precisar esconder . -Deu de ombros - Além disso, eu não tenho motivos para temer que conte algo a Dinah, porque eu também tenho um trunfo na manga, o beijo que você meu deu. -passou sua língua em seus lábios - Eu sei que foi por pura provocação, mas ainda sim, foi um beijo. -se aproximou ainda mais - Você não magoaria Dinah, dizendo o que sabe, não é ?  - E caso ache que o beijo seja motivo suficiente, para magoar Dinah, eu posso inventar algumas coisas, que com certeza, a magoariam, e você não quer vê- lá sofrer,quer ?

 -Por acaso, você se importa com os sentimentos dela ? -Me afastei

 -Um pouco, mas você se importa mais... -Ergueu sua sobrancelha - Não vai querer quebrar o coraçãozinho dela, outra vez , vai ? 

 -Você não mudou nada! - A empurrei - Continua a mesma cobra de antes -Me controlei para manter meu tom de voz baixo. 

-Que seja ... -Segurou alguns fios de meu cabelo em seus dedos e os enrolou 

 -Não me toca ! - Retirei meus cabelos de seus dedos e empurrei sua mão para longe de mim 

 -Eu ainda nem comecei, ainda nem te toquei onde mais me interessa!  -susurrou perto de meus lábios - E você vai concordar , se não quiser magoar Dinah mais uma vez - Deslizou suas mãos pelas laterais de meu corpo enquanto seus lábios salivavam. 

 -Eu já disse para você não me tocar ! - A empurrei -Eu vou te tocar o quanto eu quiser , e você vai deixar e vai ficar bem quietinha,a menos que queira que eu vá até Dinah, e conte como você foi uma vadia, ao me beijar, e me levar para cama. Também vou contar, de como você ficou orgulhosa, ao dizer que fez ela de corna! - Apontou seu dedo indicador em minha direção - Eu passei muito tempo tentando te fazer entender meus sentimentos, enquanto você me esnobava, e quando eu finalmente te esqueço, você reaparece . -bufou -foi você quem começou esse jogo, agora aguente ! -Me empurrou contra a bancada da cozinha. Segurou minha cintura de maneira possessiva e levou seus lábios aos meus com desespero. 

 Não! - mordi seu lábio inferior a fazendo parar o beijo forçado -Não quero ser contaminada, com o seu veneno -Passei a palma de minha mão, limpar meus lábios

 -Sim, ou eu conto tudo para Dinah, agora mesmo -  Falou seria - E se acostume, porque eu só estou começando ! 

 Meu coração estava acelerado,minha respiração estava ofegante, meu corpo tremia e suava, tudo isso enquanto meu cérebro tentava raciocinar corretamente, para achar uma saída para aquela situação. Ter pessoas me tocando, não deveria ser um problema para mim, mesmo que fosse uma mulher, porém, era Cydney, e isso me dava nojo. Ter as mãos delas me tocando era motivo suficiente,para que eu vomitasse. Eu não conseguia entender essa obsessão que ela tinha por mim. Ela se sentia minha dona. O pior de tudo, é que agora estou em suas mãos.

 -Eu quis dizer , que aqui não é o melhor lugar para se fazer isso... Minha mãe, ou a mãe de Dinah podem chegar aqui há qualque momento!-Tente reverte o jogo. -Não devemos testar pessoas loucas-

 -Onde , então? - olhou para os quatro cantos da cozinha procurando um local apropriado

 -Amanhã nós... -Me interrompeu -Eu quero agora ! - levou suas mãos até meu bumbum e o apalpou com certa força. 

 -Eu posso ir até sua casa amanhã, e...-Ela me interrompeu outra vez 

 -Já disse que tem que ser agora ! -Bateu suas mãos na bancada da cozinha expressando sua total fúria . 

 -Olha, Dinah não vai demorar muito a voltar, não seria nada agradável ser pega por ela. -tentei argumentar. -Talvez , a tratando de forma gentil, ela me escutasse!?.  - am.... Eu te prometo que amanhã vou em sua casa, e faremos o que você quiser, mas agora, não. -Levei meus lábios até seu rosto e a beijei em meio a uma careta de nojo -Só precisa me dizer seu endereço .

 -Você está certa . -Suspirou -  Mesmo assim,eu quero algo seu... 

 -O que ? - engoli seco e tentei encarar seus olhos . -Um beijo de verdade ! - Estreitou seus olhos e deixou seus lábios entreabertos

   Eu preferia deixar ela me apalpar mil vezes , do que ter que beija - la novamente . 

 - Um beijo ? - Perguntei apreensiva 

 -Sim, um beijo ! - Se aproximou. Apoiou seus braços na bancada da cozinha, com a provável intenção de me cercar e prenssou seu corpo contra o meu . 

 -Certo... -Engoli seco mais uma vez e tentei não pensar que era Cydney quem, estava a minha frente. Segurei seu rosto e depositei em seus lábios, o selinho mais rápido do universo- Prontinho ! 

 -Isso não foi um beijo... - Segurou minha nuca - Isso é um beijo...- Prendeu meus lábios aos seus em um beijo lento e intenso. 

-Cydney!!!  - Seguro em seus braços e a afasto de mim 

 -Tudo bem...- Passou seu polegar em seus lábios, para retirar meu batom do local - Mas vamos nos ver , amanhã -Sorriu - Certo ? 

-Sim, claro ! - Me afastei dela e andei até a saída da cozinha - Temos que voltar, Vão estranhar nossa ausência.      

Cada passo que dava, pelo largo corredor que ligava a cozinha à sala, me aproximava da vergonha de ter que encarar minha mãe e a mulher que também considero com uma mãe, depois de ter quase transado com Cydney , em sua cozinha.    

 Dou uma volta completa em toda sala de estar, apenas para me sentar na poltrona, onde tinha total certeza de Cydney não conseguiria se sentar, também. Não queria correr o risco de ter a possibilidade de ter Cydney sentada ao meu lado.  

 Após alguns segundo de minha chegada , a loira de curvas marcantes aparece no topo da escada, com um belo sorriso estampado em seu rosto e nos olha com serenidade enquanto desce as escadas. Já no primeiro andar da casa, a mulher faz questão de se sentar ao lado de sua recém apresentada namorada e me encarar com um sorriso no canto de sua boca. Desvio rapidamente meu olhar e foco em minha mãe, que fala animadamente sobre algum assunto, em não estava prestando a mínima atenção.

 -Então é isso... -Disse Cydney - vou passar esse Natal, sozinha . - consegui escutar o que parecia ser o final da conversa das mulheres 

 -Apenas, se quiser que seja assim... -Minha mãe se pronunciou - Nossa casa está de portas abertas ! - Sorriu minimamente    

Imediatamente, meus olhos se arregalaram, minha pupilas se dilatada e meu cérebro começou a gritar freneticamente a palavra "Não", em voz alta . 

 -Eu ficaria muito feliz, em passar o Natal com vocês... - Disse animada -Claro, se eu não for atrapalhar ! - Fingiu estar preocupada 

 -De maneira nenhuma! - Tia Milika afirmou- É sempre bom,ter mais pessoas, para comemorar .

 -É, minha mãe tem razão! - Dinah colocou seu braço em volta de Cydney e sorriu - 

 -Bom, acho que todos concordamos, que não existe nenhum empecilho, para que não passe o Natal, conosco. - A polinésia mais velha tranquilizou Cydney .

 -Tudo bem para você, Normani !? -Perguntou com seu olhar cinico e mirou diretamente meus olhos

 -Eu ? - Me surpreendi com sua pergunta - Sim, está tudo bem para mim . -Sorri sem mostrar os dentes   

 Eu definitivamente não queria passar meu meu Natal com com aquela cobra,mas tive receio de reclamar. Eu estava nas mãos daquela cretina. Que droga, quando uma para de me chantagear, a outra surge do nada, e faz a mesma coisa, só que trezentas vezes pior. Que droga ! Por que, eu tenho que me importar com os sentimentos da Dinah !?                                      



           



Notas Finais


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