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História Summer: The One That Got Away - I - Pilot


Escrita por: QueenOfDrama07

Notas do Autor


Hello babies ❤ Bom, a história foi primeiramente postada no Wattpad, mas por pedidos vou posta-la aqui também. Espero que gostem ❤

Beijoss, Carol.

Capítulo 1 - I - Pilot



02 de Abril de 2015 - 67 dias para o verão. 
P.O.V Katie Straptom

 

 

Amarrei meu cabelo num rabo de cavalo alto deixando apenas alguns fios soltos para dar um certo charme no penteado comum. 

Peguei minha bolsa com os livros e tudo que eu precisava para passar o dia e fui em direção a porta sem antes dar tchau a papai e mamãe.

-Tchau filha, se cuide. -disse Lauren, minha mãe, sorrindo gentilmente.

-Cuidado, Dona Katie. -disse Josh, meu pai, com seu tom grave de pai- Quero você em casa até às 21 horas. 

-Eu tenho 19 anos e sou tratada como uma criança dentro dessa casa, como é possível... -comentei tentando parecer indignada, mas apenas consegui uma risada singela de Lauren.

-Bom, tenho que ir. -disse aproximando-me da porta- Tenho que pegar Louise na casa da vovó mais tarde, não é? -mamãe assentiu- Okay, beijo. Amo vocês. 

Sai e fui para o portão, saindo por ele e indo para o ponto de ônibus. Eu poderia pegar meu carro, mas só o uso em questão de urgência até porque não gosto de usa-lo sempre. 

O transporte não demorou muito para que chegasse me permitindo respirar aliviada por saber que não chegaria atrasada para meu curso. 

Faço o curso de música na Universidade de Toronto, pretendo ser musicista e é meu sonho tocar numa orquestra, ser muito conhecida e ser o orgulho de meus pais. 

••••••••••••

Assim que ia me aproximando da escola vi um Mustang GT preto passar para dentro do estacionamento e dele sair o tão famoso Stephan Holmes, mais conhecido como O Príncipe dos Sonhos Encantados de ⅔ da Universidade.

Nunca conversei com ele, então não posso dizer nada sobre, mas sei sobre sua fama do seu namoro com Julie Rolfman, a garota mais rica de todo Toronto. 

Era impossível não passar pelos corredores de UT e não ouvir murmúrios aleatórios de inveja é calúnia sobre o casal. 

Ao entrar, encontro com Kristen Mackenna, minha melhor amiga de anos, encostada em seu armário com uma feição abatida fazendo-me franzir a testa.

-Bom dia anjo. -disse abraçando-a.

-Oi Kay... -disse baixinho.

-O que houve, Kris? Nunca te vi tão assim... Triste. 

-Richard Rolfman é o nome da minha tristeza. 

Richard é o namorado de Kristen, não posso dizer se é realmente um namoro já que eles vivem em um ioiô de vai e volta constantemente. Porém, isso de deve ao fato de ele ser um Rolfman e todos os Rolfman's têm fama de pessoas frias, calculistas e insensíveis. Bom, pelo menos é o que eu ouço. Mas ela ainda sim é perdidamente apaixonada por ele e esse sim é um fato o qual eu tenho certeza absoluta.

-O que ele fez agora, Kris? -aproveitei e fui ao meu armário pegando as partituras das músicas que precisava para a aula da Sra. Danielle. 

-Bom... -disse dando passos para mais perto de mim- Amanhã fazemos um ano e ele ao menos se lembra, pelo menos é o que parece, tenho dado indiretas incessantes para que ele tenha uma ideia do que fazer pra mim, mas tudo que ele faz é me olhar confuso e dizer "Para com isso Kristen, eu hein, você está meio estranha ultimamente" Claro né, meu bem!!!! -ela passou seus dedos dentre seus fios alourados de cabelo puxando-os para trás- Eu estou ficando louca! 

-Você apenas está ansiosa, amiga. Talvez seja uma surpresa e ele está indo de acordo com o papel de "Eu não sei de nada não viu" -disse puxando-a para um abraço- Acalme-se pois agora nós vamos para nossa aula e você vai pela primeira vez me escutar cantando em público. 

Ela sorriu abertamente. Claro, mesmo que eu esteja no curso há um ano e meio eu nunca fui a cantora de nenhuma aula. Minha voz é calma e suave (palavras de Danielle) porém não consigo atingir notas muito altas fazendo com que eu tenha que cantar músicas que se adaptam a minha voz e não músicas de diva da música como Beyoncé, Celine Dion, Cristina Aguilera etc.

-Já sabe o que vai cantar? 

-Sei, vou cantar Dream da Priscila Ahn. 

-Essa música é maravilhosa, Katie! E tenho certeza que vai ficar linda na sua voz. -disse abraçando-me pelo ombro e levando-nos até a sala 34. 

••••••••••

-Sua vez está chegando, Katie. -Kristen fazia o favor de me lembrar, deixando-me cada vez mais nervosa- Não se desespere, Katie. Vai dar tudo certo. -disse entrelaçando nossas mãos.

Respirei fundo e me levantei da cadeira a qual sentava quando a Sra. Danielle me chamou até o palco improvisado na sala. Derick, um colega de sala, ia tocar o piano que traria a sonoridade à música. 

-Bom dia pessoal, sou nova nisso e tenho um certo receio -confessei- Mas... Tudo bem, vou cantar a música Dream da Priscila Ahn. -e uma salva de palmas foi dada.

I was a little girl alone in my little world who dreamed of a little home for me.

I played pretend between the trees, and fed my houseguests bark and leaves, and laughed in my pretty bed of green.

(Eu era uma menininha sozinha no meu mundinho, que sonhava com uma pequena casa pra mim.

Eu representava fingindo entre as árvores, e carregava cascas e folhas para minha casa de hóspedes, e dava risadas na minha linda cama verde.)

I had a dream

That I could fly from the highest swing.

I had a dream.

(Eu tinha um sonho

De que eu poderia voar do mais alto balanço

Eu tinha um sonho)

Long walks in the dark through woods grown behind the park, I asked God who I'm supposed to be.

The stars smiled down on me, God answered in silent reverie. I said a prayer and fell asleep.

(Longos caminhos no escuro através de madeiras cultivadas por trás do parque, perguntei a Deus, quem eu costumava ser.

As estrelas sorriram para mim, Deus respondeu em um devaneio silencioso. Eu disse uma oração e adormeci.)

I had a dream

That I could fly from the highest swing.

I had a dream

(Eu tinha um sonho.

De que eu poderia voar mais alto que um balanço

Eu tinha um sonho)

A música se passava e os olhos dos demais alunos continuavam vidrados na melodia doce que soava da minha boca. Após eu terminar de cantar uma salva de palmas mais alta que a anterior foi dada pelos alunos, pela professora que me olhava orgulhosa e até mesmo alunos fora da aula que provavelmente passavam pelo corredor paravam para me parabenizar. 

-Isso foi lindo Katie, foi maravilhosamente lindo! -Kristen e Danielle diziam-me fazendo-me sorrir alegre. 

-Parabéns Katie, sua voz é linda. -eu ouvia elogios de todos os lados.

Mas o que mais me impressionou foi ver Julie e Stephan parados na porta olhando-me. Ambos mantinham um sorriso no rosto como se dissessem que gostaram do que eu cantei, porém o de Stephan se desfez assim que percebeu meus olhares confusos. Diferentemente dele, Julie veio até mim.

-Oi, sei que não me conhece, ou sim, eu não sei, todos me conhecem aqui. -disse abaixando a cabeça e sorrindo com vergonha. Levemente adoravel- Mas eu estava passando pelo corredor com meu namorado, o Stephan, e ouvimos você cantar. Bela voz você tem. -disse sincera. 

-Obrigada Julie. -sorri gentilmente.- e sim, eu conheço você e ele também. Vocês fazem um casal lindo. 

-Obrigada. -disse- Espero te encontrar no intervalo, gostaria de ser sua amiga. 

E então eu me impressionei, parece que o que diziam sobre os Rolfman's não era tão verdade quanto parecia, não é mesmo? 

-Oh, bem, claro. Eu adoraria também. -logo após ela balançou a cabeça e saiu da sala de braço dado com Stephan que continuava com sua expressão séria. 

-Serio que Julie Rolfman acabou de dizer que quer ser sua amiga? -Kristen perguntou tão desacreditada quando eu.

-Bom, foi o que ouvimos, não é?

-Sim, mas nem comigo ela fala nem quando eu vou na casa dela... Aí tem! -revirei os olhos.

-Por que você tem que sempre desconfiar da bondade das pessoas? 

-Pelo simples motivo que eu não faço tanto papel de trouxa quanto você faz com toda essa sua ingenuidade. -fiz bico ficando levemente chateada. 

-Ta bom, Kristen, tá bom. -disse voltando a me sentar na minha cadeira e esperando que a próxima pessoa que iria cantar fosse até o palco. 

Muller White foi até o palco, tem em torno de 22 anos. Seu jeito é meio largado, mas sua voz é maravilhosa. Cabelos ruivos meio liso meio crespo e longos pelo menos para um homem. E como sua acompanhante (seria um dueto) foi Eliza Shudens, de 21 anos, cabelos castanhos que batiam na bunda com cachos em suas pontas. 

Eles cantariam uma música que os mesmos criaram baseados num texto/poema que acharam na internet. 

-Não sabíamos o que cantar, portanto a professora sugeriu que procurássemos algo que nos interessasse e que nos inspirasse a escrever uma música. Eu e Eliza procuramos e procuramos e achamos um dito que falava sobre destino. -disse Muller.

-Nos dias de hoje, raramente vemos pessoas que ligam para o tão famoso destino. Mas nós acreditamos que nada acontece por acaso, pessoas não entram na nossa vida do nada e sem nenhum propósito, elas tem o poder de nos trazer bem e nos trazer mal e tudo isso já está escrito. Tudo acontece por um motivo, só nos resta acreditar. Seja o amor ou a dor, seja a alegria ou a tristeza, seja o bem ou o mal, seja a luta ou o luto, seja o egoísmo ou a alteridade. Todos eles têm um motivo. Acreditem que tudo acontece porque já está escrito nos nossos livros da vida, e não, não estou dizendo que foi alguma divindade que escreveu, apenas que está escrito. -terminou Eliza pegando seu violão. 

E então eu concordei. Pessoas saem e entram em nossas vidas e todas por um objetivo. Tudo acontece por algo, nada é por acaso.


Notas Finais


Hellooo babies, o que acharam? Espero que gostem de verdade, pretendo me dedicar a essa fanfic porque eu quero que mais pessoas se encantem com esse enredo que saiu da minha mente. See you later, babies. Até o próximo capítulo.]


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