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História Suor saiyajin cem por cento puro - A morte


Escrita por: Kah_

Notas do Autor


Olá amigos!
Mais um cap da fic para vocês curtirem. Disse que dessa vez eu não demoraria a postar, não disse? Então está aí. Espero que gostem do início da parte v da nossa história, onde teremos desfechos muito legais, lutas, sentimentos à flor da pele... Ou seja, vocês não perdem por esperar o final dessa fic gigantesca! hehehe'

A todos o de sempre:
Boa leitura!

Capítulo 52 - A morte


Fanfic / Fanfiction Suor saiyajin cem por cento puro - A morte

 

 

PARTE V 

 

Apresentando:

- o coração de Bulma;

- o coração de Trunks;

- o coração de Goku.

 

A saída cruel. A pior maneira de remediar àquela situação toda. O fim encontrado para justificar toda àquela história que aparentava ter o desfecho mais infeliz que se podia esperar: a saída na morte.

O príncipe Vegeta estava morto, seu sangue manchava o chão do planeta sayajin e ia escorrendo por todos os cantos, como se reivindicasse aquele solo como sendo seu até o fim. Não se sabe se pelos graves ferimentos ou por causa de sua tristeza profunda, o rei Vegeta também já não respirava. Seu fôlego de vida o deixou no momento em que se certificou de que seu menino tinha morrido.  Pai e filho já não tinham mais o direito de respirar. Acabou.

_Vegeta!

Bulma gritava fitando desesperada o corpo do pequeno sayajin ensanguentado. Gohan a segurava pelos braços, assim como Akemi.

_ Me soltem! _ Ela se debatia. Queria ir até o corpo morto do príncipe.

_Soltem ela! _ Trunks também gritou, chorando, mas sem a menor vontade de se aproximar da cena sangrenta à sua frente._ Soltem minha mãe!

Naquele momento, Gohan olhou para Trunks e com lágrimas nos olhos fez o que ele estava pedindo tanto, como um clamor. Soltou Bulma. Akemi, que não conseguiu segurá-la sozinha, apenas deixou os dedos se abrirem e o turbilhão em forma de mulher sair correndo enlouquecida até a criança jogada no chão.

Bulma se atirou ajoelhada ao chão, machucando os joelhos. Com cuidado, levou a cabeça de Vegeta até seu colo e deixou seu coração dizer muitas coisas presas até o momento:

_ Oh, meu Vegeta  _ seu rosto estava inundado. _ Como você é lindo. _ Bulma tocava delicadamente o rosto do menino, passava seus dedos em sua face quente, porém sem vida. _ Oh, como eu queria que nada disso fosse verdade... Que fosse mais um dos seus pesadelos, meu amor... Eu nunca deveria ter concordado com essa ideia idiota de voltar a esse planeta horrível.

Bulma deixava suas lágrimas caírem dos olhos, sem impedi-las. Elas despencavam delicadamente e encontravam o rosto de Vegeta como lugar de descanso. E depois, rolavam ao chão, tristes.

_... Como pode existir um ser capaz de assassinar uma criança, sem piedade nenhuma? Seu próprio filho...? _ E o abraçou. Sentiu o sangue dele molhar seu peito _ Oh, meu pequeno... Se isso fosse apenas um sonho ruim, você nunca estaria em pedaços, como agora.

Mas aquilo não era verdade. Não era um pesadelo, apenas. Era real. Estava acontecendo. E antes do fim, não só Vegeta estaria em pedaços. A própria Bulma também ficaria.

Antes do fim, mais corações para serem dilacerados, mais pedaços para serem rasgados.

 

* * *

_ Viva! Tenho certeza que aquele é o planeta Vegeta! Esse ponto piscando em meu radar, com certeza é o planeta dos sayajins.

O senhor Briefs enfim conseguira encontrar o caminho no espaço que o lavara até o planeta vermelho, mais vermelho que nunca.

_ Agora é só programar as turbinas em força total e chegarei lá em pouco tempo! Como será que Bulma e os outros estão agora? Espero que já estejam com as malas prontas!

 

* * *

_ Você não quer ir até lá, Trunks? _ Goten perguntou com voz gentil.

No início, a cerca de um mês atrás, parecia uma ótima ideia para meninos de dez anos essa de  se esconder em uma nave espacial rumo à um planeta já esquecido no tempo e viver aventuras jamais imaginadas... Mas agora... Diante de tudo aquilo...  Tanto Goten quanto Trunks queriam sumir dali. Se eles pudessem, nunca teriam embarcado naquela maldita nave que não trouxe um pingo de esperança se quer.

 _ Trunks, fala alguma coisa. Quer ir até lá trazer sua mãe de volta?

_ E pra quê, Goten? Você ainda não percebeu? _ Questionou Trunks, sério. Ele voltou seus olhos para as ruínas da torre onde os super sayajins Vegeta e Goku estavam e depois concluiu com o coração apertado:

 _ Meu pai já está morto.

_ O que?

_ O seu pai vai vencer essa luta.

_ Mas Trunks...

_ Acabou, Goten.

Goten respirou fundo sem entender. Gohan por sua vez, entendeu.  As peças se encaixavam perfeitamente: A primeira vez que Akemi feriu Vegeta, era para dar um sinal a qualquer um que conseguisse entender primeiro: atacando o Vegeta deste tempo, o verdadeiro Vegeta, o Vegeta do futuro também sofreria. Foi o que aconteceu anteriormente. Aquela dor no peito que Vegeta estava sentindo.  

Se o príncipe Vegeta estava morto, era só questão de tempo.

 

* * *

_ Seu desgraçado. Não precisava machucá-lo desse jeito. Isso é entre você e eu.

Goku estava de pé novamente e dessa vez nada lhe faria tombar. Nem ninguém.

Vegeta o olhava com o mesmo olhar feroz e arrogante de sempre, mas com uma pontinha de tristeza, bem lá no fundo, quase que imperceptível.

_ Isso com certeza vem do seu sangue sayajin, Kakarotto. A teimosia de um sayajin puro! _ Vegeta riu. _ Por que não se dá por vencido. Você sabe que esse ferimento grave que eu te fiz vai te impedir de lutar com todas as suas forças.

E foi instantâneo. No instante em que Vegeta disse essas palavras, Goku sentiu aquela dor aguda vinda do seu lado esquerdo, parecendo reagir a voz do super sayajin a sua frente.

Mas Goku não deu atenção a isso. Voltou seus olhos para a figura de seu pai, caído no chão, escondido pela fumaça do local. Goku precisava tirá-lo dali o mais rápido possível. Mas com Vegeta querendo mais luta, poderia ser impossível.

_ Deixe-me levá-lo daqui, Vegeta. Aí nós voltaremos a lutar como você quer.

Vegeta piscou lentamente para Goku, e depois balançou a cabeça negativamente.

_ Kakarotto, por que você ainda tenta? Ele não vale o esforço. Não vê como foi abatido com tanta facilidade?

Goku não deu importância ao que Vegeta dizia. Foi pegando seu pai desacordado do chão, colocando seu corpo por cima dos ombros e soltando gemidos de dor por causa do peso de Bardock.

Vegeta só olhava.

_ Já que insiste... Você não aprende mesmo.

Goku tentou alçar voo, mas não conseguiu. Percebeu que teria que sair dali andando mesmo.  

Nos primeiros passos que deu, ouviu a respiração de seu pai acelerando e o sentiu acordando.

_ Me coloque no chão, Kakarotto. Posso muito bem andar com minhas próprias pernas. _ Disse uma voz fina e sufocada vindo dos lábios de Bardock.

Goku fez o que o pai mandou, imediatamente. Não era má ideia tirar todo aquele peso das costas. O filho o auxiliava apoiando o braço do pai sobre seus ombros doloridos.

Bardock usou uns minutos para observar Goku. A visão que tinha era de um sayajin sujo do pretume da fumaça, com suas roupas rasgadas, com sérios arranhões serpenteando pelos braços e um rosto mais que cansado. Mas foi aquela mancha vermelho em seu lado esquerdo que o fez sugerir algo ao filho:

 _ Aquele desgraçado é forte demais... _ Tossiu as palavras.

_ Não precisa falar, pai. Está tudo bem. _ Disse Goku, cambaleando. Finalmente havia encontrado uma saída daquela torre destroçada.

_ Fuja, Kakarotto. Talvez seja o único jeito de...

Bardock parou de falar quando percebeu o filho rindo baixinho.

_Por... por quê está rindo?

_ è que eu não posso fazer isso. Não posso simplesmente desistir...Vou lutar contra Vegeta até o fim. É assim que tem que ser.

Goku levou Bardock para trás da torre, onde Bulma e os outros não estavam. Ficou feliz por seus filhos não o verem naquele estado. Pelo menos por enquanto.

_ Vamos, deite-se aqui. Vai ficar seguro.

_ Kakarotto. _ Disse Bardock, enquanto deitava-se no chão, como Goku pediu. _ Já que é assim que tem que ser, não deixe de mata-lo. Mate aquele maldito traidor, entendeu bem?

Matar Vegeta. Naquele momento, Goku sentiu algo em seu coração queimar como fogo: esse era seu papel desde o início. No instante em que colocou os pés no planeta vermelho dos sayajins, tudo mudou. Naquela versão de sua vida, ele não poderia hesitar. Deveria matar Vegeta, seu maior adversário. Seu coração sabia disso e convenceu sua mente.

Aquela era a hora.  

Goku olhou nos olhos de seu pai e respondeu com firmeza:

_ Entendido. Eu vou matar Vegeta.

 

 

 


Notas Finais


Até o próximo.
Deixe seu comentário se curtiu o que leu.
Beijos, Karina Bellas!


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