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História Suor saiyajin cem por cento puro - Dragon Balls


Escrita por: Kah_

Notas do Autor


Olá amigos!

Não sumi, não. Estou aqui para a alegria de vcs e para a minha também! ;p
Deixo todos com mais um cap. dessa história sobre sayajins puros e orgulhosos.
Um beijo a todos e boa leitura

;)

Capítulo 58 - Dragon Balls


 

Apresentando:

- As esferas do Dragão;

- A conversa de Bulma e Goten

- Goten versus Trunks versus Goku

 

 

As folhas do outono iam caindo lentamente das árvores num balançar ritmado: esquerda, direita, e daí, o chão.  O céu era de um alaranjado perfeito, com poucas nuvens riscando-o de branco, aqui e ali. O friozinho começava a aparecer por volta das seis da tarde, quando o sol já estava pra se despedir.

Acontece que desde muito de manhã, Chichi, juntamente com a maioria dos amigos de Goku estavam procurando as Esferas do Dragão.

Com o auxílio do radar de Bulma, não estava tão difícil encontrá-las: as mais distantes ficaram por conta de dois rapazes, que voavam a toda velocidade para buscá-las em qualquer parte do mundo; as demais eram tarefa de Chichi e Videl.

_ O que disse Videl? Você encontrou a esfera de quatro estrelas?

_ Sim. Veja!

Videl estendeu a mão para Chichi e lá estava a brilhante esfera de quatro estrelas, exatamente a de Goku; ali estava o vovô Gohan, lembrou Chichi muito bem.

_Esta é a esfera que o avô adotivo de Goku deu a ele antes de morrer. Ela é especial _ disse a mulher, docimente.

Videl respondeu com um olhar meigo.

_ Parece que agora falta pouco, senhora Chichi. Logo Gohan e os outros estarão aqui de novo!

Chichi fez que sim, concordando com as palavras animadoras daquela jovem com quem começava a se apegar um pouco mais durantes os dias que passou sem sua família por perto. Agora, Videl parecia uma boa companhia para Gohan, na opinião dela. A menina certa para o filho mais velho de Goku.  

_ Bom, agora precisamos voltar à Corporação Capsula onde os outros já devem estar e ver se eles também conseguiram mais esferas _ concluiu a jovem, pegando uma capsula do bolso e jogando-a no chão. A capsula transformou-se em sua nave particular; ambas entraram, e tomaram assento.  E assim, Chichi e Videl voaram a toda velocidade rumo à casa de Bulma, local de encontro dos que buscavam as esferas do Dragão.

Quando se aproximaram da Corporação, lá do alto do céu Videl e Chichi já podiam ver alguns rostos animados lá em baixo, no jardim em frente a mansão dos Briefs; todos conversavam entre si enquanto esperavam a chegada dos demais.

Kuririn estava lá, junto com Yantcha, Pual e Oolomg; perto deles, ali no chão, as esferas de três, seis e sete estrelas brilhando e formando um triangulo; foram as que eles encontraram.

Antes mesmo de Videl aterrissar a nave, Tenshin Han, ao lado de Caoz, apareceu correndo e juntando-se aos outros. Nas mãos do guerreiro, as esferas de uma e cinco estrelas.

Videl aterrissou a nave na grama verde do jardim. Ela e Chichi saíram às pressas da nave, ambas exibindo as esferas de duas e quatro estrelas.

_ Estão todas aqui? _ Perguntou mestre Kame, que havia permanecido na casa de Bulma, junto com Lunch e a senhora Briefs.

_ Parece que sim, mestre. _ Kuririn respondeu, passando os olhos nas sete esferas e contando-as mentalmente. _ É, estão sim.  As sete esferas do Dragão!

Todos pararam um segundo para admirar aquele momento, que embora não fosse o primeiro e único, visto que por várias vezes eles juntaram as Dragon Balls, era tão especial quanto os demais. As sete esferas do Dragão, ali brilhando todas juntas, contrastando aquele laranja vivo com o verde da grama onde estavam, no jardim da Corporação Capsula.

As sete esferas do Dragão, de certa forma, sempre foram uma espécie de símbolo da união daquelas pessoas. Sete imãs brilhando em forma de esfera, coloridas de laranja, estampadas com estrelas. Todos reunidos num circulo, com as esferas mágicas no centro deles. Era hora de mais um desejo ao deus Chen Long!

_ Bom,  então o que estamos esperando? Vamos chamar Chen Long de uma vez!_ Exclamou  Yantcha, animado.

_Não. Antes temos que fazer contato com a nave do senhor Briefs para sabermos se eles já estão por perto _ respondeu Chichi. _ Imagina chamarmos Chen Long agora e ainda demorar mais uns dias para eles voltarem!

 _Hunf! _ Resmungou Oolong. _ Então pra que toda essa pressa em reunir as esferas? Poderíamos ter esperado eles chegarem aqui e só depois procurá-las. Eu tive que parar tudo o que estava fazendo para...

_Cala a boca, Oolong! _ Gritou a Chichi furiosa de quase sempre. _ O Goku disse para eu convocar todos e procurar as esferas o mais rápido possível!

_ Vai ver houve algum imprevisto por lá, não é mesmo Yantcha?

_ Pode ser, Pual. Mas é melhor fazermos como a Chichi disse. Vamos fazer contato com o senhor Briefs antes.

_ Só espero que algo muito ruim não tenha acontecido para o Goku estar com tanta pressa assim_ refletiu Tem Chin Han. _ Os sayajins voltarem ao planeta natal deles nunca me soou uma boa ideia.

***

 

_ Aaahh! Que noite de sono gostosa!

Goten foi levantando aos poucos da cama; entre longos bocejos, ele se espreguiçou, esticou braços e pernas sem nenhuma pressa e então se pôs de pé, ao lado da cama, sentindo o piso gelado daquilo que ele pensava ser o começo de um dia.

Goten olhou para o lado e viu Trunks dormindo. Decidiu não acordá-lo.

Ainda se espreguiçando e bocejando, Goten trocou seu pijama azul claro por suas roupas de sempre. Ao deixar o quarto, fechou a porta bem devagar para não acordar Trunks.

Quando chegou ao local aonde todos faziam as refeições, encontrou já de pé os outros tripulantes da nave.

  _Bom dia, pessoal.

_ Bom dia _ responderam em uníssono, uns mais animados que outros.

_ Onde está o Trunks? _ Perguntou Bulma.

_ Dormindo. Não quis acordá-lo, ontem ele teve um pesadelo e deve estar querendo dormir até mais tarde.

_ Coitadinho do meu neto _ suspirou o senhor Briefs.

_ É, parece que ele estava sonhando com o senhor Vegeta, _ continuou o menino _ porque ele não parava de chamar pelo pai.

Bulma também suspirou triste antes de Gohan tentar mudar o rumo da conversa.

_ Bom, senhor Briefs, acha que chegaremos ainda hoje na Terra?

Todos voltaram seus olhos para o velho cientista que mergulhava um pedaço de biscoito em uma xícara de café.

_Bom, se não me engano dentro de três ou quatro horas, no máximo. Isso se a rota que programei não encontrar nenhum contratempo no caminho.

_ E isso é possível? _ Questionou Goku com pedaço de pão na boca, parecendo despreocupado e um tanto curioso.

_ Em se tratando do Espaço, há sempre a possibilidade de uma chuva de meteoros ou alguns destroços perdidos no vazio, ou algo assim _ concluiu o cientista.

_Sim. Como quando nós estávamos em direção ao planeta Vegeta e aquela chuva de meteoritos apareceu e meu irmão teve que sair da nave e lançar um super kamehameha neles, tá lembrado Gohan?

_ Sim, Goten.

_ Mas dessa vez, se algo assim acontecer, eu e Trunks que daremos um jeito! Podemos, papai?

_ Sim, Goten _ Goku respondeu, sorrindo. _ Mas antes tem que terminar seu café da manhã. Depois chame Trunks e me encontrem em uma das salas de treinamento para praticarmos um pouco, o que acha?

_ Claro! _ Disse Goten, animadamente.

Depois disso, Goku saiu da mesa, seguido por Gohan e o senhor Briefs. Bulma ficou mais um tempo à mesa junto com Goten.

_ E então Goten, _ Bulma tentava começar uma conversa com o garotinho. Ela pulou de sua cadeira para uma ao lado de Goten _ como Trunks está depois de toda essa viajem, ehm?

_Humn...

_Pode dizer, querido. Prometo não ficar chateada nem contar nada a ele.

Goten colocou o copo de leite que estava em sua mão na mesa e começou a falar, primeiro com receio, depois mais abertamente à medida que contava a Bulma como Trunks estava vivendo tudo aquilo, pelo menos sob a perspectiva de um melhor amigo:

_ Bom,  tia Bulma... Trunks não está muito contente... Eu acho.

_ Hurrum. Continue _ disse Bulma, com olhar fixo em Goten.

_ Antes nós dois estávamos muito empolgados com o planeta Vegeta e todos aqueles sayajins mal encarados e tudo mais... Até lutamos com um deles!

_Sério? Quem?

_ Não sabemos. Ele disse que era amigo do senhor Vegeta.

_Sei... Continue.

_ Mas depois que o senhor Vegeta bateu nele naquela noite, tudo começou a ficar ruim, sabe? O Trunks começou a ficar triste e acho que ele ainda está. Ontem à noite ele estava se debatendo na cama e o tempo todo ficava falando “pai, pai”. Não sei não, mas acho que... Ah, o que foi? Ah, a senhora está chorando?

_ Não, não. _ Bulma rapidamente enxugando os olhos antes que alguma lágrima descesse e depois se levantou da cadeira mais rápido do que gostaria de ter feito. _ Vou ver se Gohan e o meu pai precisam de ajuda na cabine de controle. _ Goten olhava Bulma ali de pé, parecendo sem jeito. _  É que seu irmão está de copilotohoje, então... Bom, eu já vou. Foi muito boa nossa conversa, ok?

E  Bulma saiu andando dali, mas querendo correr, deixando Goten sozinho, sem entender nada.

O menino terminou de beber o seu copo de leite, enxugou a boca com as mangas da camisa e saiu correndo até o quarto a fim de acordar Trunks e chamá-lo para uma batalha, eles dois contra Goku.

Ele entrou no quarto e Trunks já não estava mais na cama. Ouviu barulho no banheiro.

_ Trunks?

Trunks saiu já vestido, com cara de sono, como se não tivesse pregado os olhos a noite inteirinha.

_  Oi Goten. Bom dia _ disse ele entre bocejos.

_ Trunks, o que acha de treinarmos com meu pai? Ele tá esperando a gente na sala de treinamento!

_ Não sei se eu quero lutar agora, Goten. Não estou muito a fim...

_ Ah, vamos Trunks. Vai ser divertido. Podemos nos transformar em Gotenks e dar uma surra nele! O que acha?

_Uf! Acha mesmo que conseguiríamos dar uma surra no seu pai? _ questionou Trunks  sentando na cama. _ Acho que não.

_ Vamos lá Trunks! Precisa se animar. Essa viagem está acabando; não quer aproveitar até o final?

_ Ah sim, com certeza que eu quero...  _ o garoto respondeu, agora com tom irritado na voz. _ Goten, por acaso esqueceu que meu pai está morto, guardado em uma dessas salas de gravidade.   

_ Sinto muito, amigo.

Trunks se levantou e abriu a porta do quarto.

_Tudo bem, não é sua culpa. É que eu tive uma noite péssima. Mas deixa isso de lado, seu pai tá esperando a gente.

Goten fez que sim com a cabeça e acompanhou o amigo.

* **

 

_ E quanto ao combustível, Gohan?

_ Tudo em ordem, senhor Briefs. Temos combustível suficiente.

_ Ok.

_ Turbinas?

_ Todas as seis turbinas funcionando perfeitamente, papai.

_ Ok, Bulma. Sabem de uma coisa? É bom ter dois copilotos tão inteligentes ao meu lado.

Bulma piscou para Gohan.

Os três estavam sentados em poltronas confortáveis, com sinto de segurança afivelados, diante de um monte de monitores, controles, botões e luzes piscando. Era o painel principal da sala de comando da nave HOPE III.

_Bom, pelo que vemos aqui  _o velhinho apontou com os olhos para uma tela em especial onde coordenadas espaciais eram desenhadas segundo após segundo _ não há sinal de problemas à frente. Então podemos supor que dentro de três horas mais ou menos estaremos entrando na atmosfera terrestre.

_Bom, já não era sem tempo. _ disse Bulma, apertando uns botões aqui e ali. _ Para uma viagem que duraria no máximo uma semana, essa durou mais que isso, não é mesmo Gohan?

_ Ah sim. E parece que no tempo terrestre foram muitos dias, certo senhor Briefs?

_ Sim, meu jovem. Parece que um dia no planeta Vegeta equivale há uns três dias na Terra. Vocês devem estar longe a cerca de dois meses, creio eu.

_ Nossa! A Videl deve estar uma fera comigo!

_  Por um momento cheguei a pensar que ficaríamos lá para sempre.

_ Eu também, Bulma. Na verdade, sempre suspeitei que esse fosse o plano de Vegeta, desde o início. _ Gohan deixou escapar isso. Olhou para Bulma para ver sua reação.

Ela o olhou de volta:_ Bom,  fim das contas, o que posso dizer?  Você estava certo.

Os três fizeram um momento de silêncio, que foi quebrado pelo barulho constante de uma sirene que começava a apitar, junto de um botão que piscava uma luz vermelha.

_ O que é isso, papai?

_ É um sinal da Terra.

Depois dessa fala do Senhor Briefs, a tela onde só apareciam linhas espaciais transmitiu a imagem de uma mulher nervosa e animada ao mesmo tempo.

_ Senhor Briefs! Senhor Briefs, sou eu, Chichi!

***

Socos entusiasmados, disparados contra ele.

Chutes quase certeiros, buscando o tempo exato para acertarem o alvo.

Ataques e mais ataques vindo de todos os lados, no desejo de pelo menos um acertar aquele sayajin tão rápido.

 A dupla de mestiços era insistente e Goku suou aquela manhã tentando se defender de uma dupla de super sayajins de oito anos.

_ Uau! Vocês estão muito bem  _ exclamou Goku quando os três toparam uma pausa para beberem um pouco de água.

Os sayajins estavam sentados no chão gelado, no canto da sala, ambos com uma garrafa de água a frente deles e suor escorrendo de seus rostos. A sala de treinamento estava numa gravidade de dez pontos acima da normal: eles só estavam começando!

_ Você acha mesmo que estamos melhorando, papai?  _ Goten perguntou alegre, e depois estufou o peito e continuou a falar: _ Depois da luta contra Majin Boo, nossos poderes evoluíram muito e de lá pra cá, sempre que conseguimos nós treinamos juntos, não é mesmo Trunks?

_Hunf! Tanto faz....

Goten se virou para Trunks. Não entendia aquelas mudanças de humor do amigo desde que saíram de Vegetasei, nem entendeu o porquê de não concordar com ele naquele momento. O fato é que Goten estava se divertindo lutando com o pai, mas Trunks queria ter o seu próprio pai naquela hora.

_ Tanto faz. Vamos voltar a lutar logo! _ Respondeu Trunks, arrogante. Goku sorriu, vendo Vegeta ali na sua frente, com um metro e dez de altura.

_ Tudo bem! _ Começou o sayajin mais velho. _ Que tal lutarmos nós dois apenas, Trunks? _ O pequeno super sayajin ficou surpreso. _ Isso mesmo! Goten, podemos lutar um pouco só nós dois?

_ Claro! _ Respondeu Goten, todo empolgado. _ Mas tome cuidado, pai. O Trunks às vezes trapaceia em alguns golpes.

Trunks fez careta para Goten e Goku sorriu outra vez.

_ Então vamos lutar, senhor Goku!

O menino cheio de si, de olhos azuis e cabelos dourados, elevou mais o seu KI e se colocou em guarda no meio da sala de treinamento, esperando por Goku.

_ Hunf! Você parece muito com seu... Deixa pra lá.

Trunks se fez de surdo. Franziu o rosto.

Acontece que em seu coração lhe passava uma ideia maluca. Lutar com Goku, vencê-lo, para honrar a morte de seu pai. Ou então lutar com aquele sayajin poderoso tão bravamente que sei pai, mesmo morto, sentiria seu poder tão grande que retornaria à vida.

Quando Goku se colocou a frente dele, o garoto não perdeu tempo. Ao estilo Vegeta, Trunks se lançou contra Goku, disparando golpes e mais golpes.

Todas as tentativas do sayajinzinho paravam no ar ou nas defesas perfeitas de Goku. Mais o que mais irritava Trunks era que o adulto na frente dele não contragolpeava.

Goten assistia sem piscar. E mesmo que ele tivesse admiração por Trunks como lutador, não conseguia desgrudar os olhos de seu pai. Goku era seu herói.

Goten só voltou a olhar Trunks quando o percebeu com aquela cara de choro.

Trunks flutuava na frente de seu “oponente”, sempre indo para frente, encurralando Goku em todos os cantos. Por mais que tentasse, nenhum golpe furava sua defesa; nenhuma investida entrava. Goku era perfeito lutando, aos olhos de Trunks e isso o enfureceu.

_ Por que não luta de verdade? _ Gritou o menino sayajin, numa trocação de golpes franca com Goku. _ Pelo menos o meu pai não tinha pena de mim. Ele também contragolpeava!

Trunks insistia, mas de propósito Goku não cedia um golpe se quer a seu favor.

E depois de quase meia hora assim, Trunks se entregou, desabando em cima de Goku, chorando nos braços dele.

_ Por que, senhor Goku? _ Disse a vozinha abafada no peito do sayajin. _ Por que o senhor não o impediu de ir até aquele planeta?

 

 

 


Notas Finais


Espero que gostem.
Comentem e acompanhem o final que está por vir.
Beijos!


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