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História Suor saiyajin cem por cento puro - Mãe e filho


Escrita por: Kah_

Notas do Autor


Boa noite pessoal.

Havia dito a vcs que esse seria o último cap. Mas não consegui terminá-lo porque achei que ficaria um pouco extenso demais e não teria o fluxo que eu quero para o cap. final.
Não sei se deu para entender.

Bom, mas nesse cap. eu trago para vcs o esperado encontro dos dois, vocês sabem quem!
Espero que gostem. Ah, e por favor LEIAM AS CONSIDERAÇÕES FINAIS!
Não deixem de ler , ok?

Beijos e boa leitura a todos ;)

Capítulo 67 - Mãe e filho


 

Alguns dias haviam se passado desde que Vegeta revelara a Goku o tal pedido que ele fez a Shenlong.

Na verdade, Goku custou a acreditar que aquilo era sério mesmo. Poderia ser mais uma maldade de Vegeta, ele gostava de fazer isso às vezes.

Para fortalecer ainda mais sua tese de que o que Vegeta disse era mentira, já havia se passado algum tempo e nada do desejo se realizar. O deus dragão não realizava os pedidos das pessoas, assim instantaneamente?

Então, aquela chama de alegria que se ascendeu no coração de Goku quando o príncipe sayajin lhe deu a notícia sobre ele finalmente conhecer sua mãe foi aos poucos se apagando, e no fim já não havia mais chama nenhuma. Nenhuma esperança. Maldito Vegeta.

_Ei, Goku. Não vai descer para o jantar?

Goku rapidamente escondeu atrás de si o pedaço de papel que tinha nas mãos quando Chichi adentrou a porta do quarto dos dois.

_ Os meninos já estão lá.

_Claro Chichi. Já estou descendo. Só um segundo.

A mulher suspirou e saiu. E Goku trouxe de volta o papel que segurava nas mãos. Ele já lera aquilo umas cem vezes desde que sua esposa lhe mostrou.

Era a tal carta que o próprio Goku escrevera na infância quando ainda era uma criança gordinha e inocente.

Chichi sentiu que trazer aquela carta com ela era o certo e mostra-la a Goku quando ele retornasse de Vegetasei era mais certo ainda.

E ali, à beira da cama, Goku não estava lendo a única frase da carta... ele só olhava para ela, para as letras, para os amarrotados do papel. Passava os dedos grossos por cima da tinta quase apagada naquela folha escrita a tantos anos.

_Será que eu posso realmente entender?

Goku guardou a carta em uma gaveta em seu guarda-roupas e desceu para o jantar em família.

Gohan e Goten já estavam lá, sentados a mesa, só aguardando o pai para comerem.

Foi Goten que agradeceu pela refeição aquela noite e todos começaram a comer.

_Bulma me ligou hoje... E ela disse que Vegeta quer encontrar você.

Goku quase se engasgou com o arroz que estava comendo.

_O que ele quer?

_Ela não disse. Só falou que Vegeta pediu que você vá até o local onde se encontraram a alguns dias atrás. _ Chichi pausou. Serviu-se de alguns legumes. _ Ele está diferente nos últimos tempos, não acham meninos?

Goten e Gohan se entre olharam, um piscou para o outro cum um sorrisinho nos lábios. Responderam a mãe em uníssono.

Os quatro comeram e conversaram durante a refeição; os meninos foram se deitar e Chichi e Goku permaneceram na cozinha.

Já era tarde na noite, os animais da montanha faziam barulho lá fora.

Chichi estava sentada no colo de Goku.

Ela o abraçou.

_Você parece triste ultimamente... Isso não é comum, Goku.

_É impressão sua, Chi. Não há nada de mais.

_É sobre aquela carta, não é? Vamos pode dizer. Não tem nenhum problema você ficar emocionado com ela. Ora, todo mundo sente a necessidade de ter um pai e uma mãe.

Goku não respondeu. Apenas sorriu para a esposa. No fim, Chichi desistiu do assunto e ambos foram se deitar.

Goku não podia imaginar, mais durante a noite, ele teria uma visita mais que inesperada e igualmente desejada.

* **

_Nossa! Você foi demais, Veggie!

_Você também!

Os dois se beijaram mais uma vez.

Bulma e Vegeta estavam em seu quarto, deitados na cama; tinham acabado de fazer amor.

A mulher estava recostada no peito musculoso do sayajin. E ele brincava com o contorno de suas costas de pele tão clara.

_Você não vai me dizer o que quer com Son-kun?

_E por que você quer saber? Nós só vamos treinar um pouco, é isso.

Bulma fez que sim e se levantou da cama.

Nua, ela ascendeu um cigarro e ficou recostada sobre a janela, olhando a lua crescente lá fora, acompanhada de uma dúzia de estrelas ao seu lado.

_Sabe, Vegeta. Já houve um tempo que você e Goku se detestavam... Mas hoje acho que as coisas mudaram.

_Hunf! Você acha?

_Sim. Antes você preferia treinar sozinho. E agora, veja! Chamando-o para treinarem juntos! _ exclamou ela, soltando fumaça da boca. Voltou-se para Vegeta. _ Quem sabe vocês já possam se considerar amigos, hm?!

Vegeta sorriu de canto de boca, virou de costas para Bulma.

_Isso nunca. Agora apague a luz. Vamos dormir, mulher!

***

_Quem está aí?

Ele viu. Ele pôde jurar que viu a sombra de alguém ali. Mas para onde ela foi?

Quando Goku tirou a atenção da tal sombra que perseguia com os olhos, pôde então perceber que estava do lado de fora de sua casa, mais precisamente em uma das montanhas perto dali. Uma que era sua preferida, com a grama bem verdinha e uma cachoeira mais a frente. Muitas árvores e a vista mais linda do mundo, em sua opinião.

E foi ali que ele viu a tal silhueta passar novamente, por entre as árvores. Conseguiu notar que era uma forma feminina.

_Eu não vou te machucar, prometo. Pode aparecer... Por acaso está perdida, precisa de ajuda?

Goku caminhava sem rumo, desviando das pedras e moitas ali, apenas olhando em volta; nem notou que a tal sombra feminina já estava por perto. Já figurando quem realmente ela era.

_Oi, Kakarotto. Há quanto tempo!

O sayajin deu um pulo. Olhou para trás e deparou-se com uma mulher recostada em uma pedra. Ela tinha olhos tranquilos e sorriso largo. Assim como os dele.

Como será que Goku percebeu tão depressa quem ela era? Sim, porque ele soube. No instante em que a viu, ele soube. E seu coração estremeceu dentro do peito.

_É você? Vo-você é... Minha... Mãe?

A mulher sorriu ainda mais. Fez que sim com a cabeça.

Goku foi se aproximando, quase não sentindo as próprias pernas. Chegou perto demais, a ponto de poder tocar o rosto daquela mulher tão bonita e jovial. E o fez sem nenhum pudor.

_Como isso é possível?

_Pergunte àquele deus dragão feioso! _ disse ela. Depois disso, tocou a mão que estava acariciando seu rosto, como se ela fosse de mentira. A mão do filho.

_Como é seu nome? _ Goku perguntou segurando as lágrimas.

A mulher respondeu que se chamava Nara* e depois simplesmente saiu correndo. Goku foi atrás dela, confuso.

Nara só parou quando alcançou uma parte mais alta da montanha, onde árvore nenhuma impedia a vista total do céu perfeito daquela noite: Céu azul escuro; lua crescente, quase cheia; estrelas respingadas aqui e ali piscando uma após a outra, todas elas observando o primeiro encontro do filho com sua mãe.

Nara sentou-se no chão. Fez sinal para Goku sentar-se ao seu lado. Ele atendeu, mesmo ainda um pouco confuso com tudo aquilo.

Goku encarava Nara enquanto ela apenas observava a lua, com os olhos brilhando.

_Não acha que isso é a coisa mais linda do mundo? Quer dizer, de todos os mundos!

_Hmn?

Ela apontou.

_A lua, Kakarotto.

_Oh, sim. Acho... Desculpe, mas ainda não consegui entender; você é realmente a minha mãe?

Nessa hora, Nara voltou-se para o filho.

_Esperava algo diferente? Talvez uma mulher mais alta e forte e com cara de guerreira sayajin? _ ela piscou para Goku, rindo da própria piada.

_Não. Não foi isso que eu quis dizer. É que eu simplesmente não estou...

_Acreditando _ ela concluiu para ele. _ É, eu sei. Eu também não. _ Nara pegou a mão de Goku que estava apoiada no chão. Notou que ele estava tremendo.

Ela observou sua forma. Sentiu sua espessura calejada. Voltou a falar:

 _ Bom, mas isso não importa para mim. Não preciso entender como aconteceu... Quero apenas aproveitar o momento com meu filho... Sabe, Kakarotto. Ouvi dizer que você foi até o planeta Vegeta com a esperança de conhecer-me. É verdade?

Antes de responder, um filme passou pela mente de Goku. Ele lembrou-se daquele planeta vermelho, abarrotado de homens e mulheres mal-encarados. Lembrou-se de Freeza feito em pedacinhos tão facilmente... E também de Bardock, seu pai. E do fato de ele ter salvado sua vida contra um Vegeta irreconhecível. E claro, lembrou-se do próprio Vegeta: o príncipe dos sayajins, orgulhoso e cumpridor de promessas. 

_Sim, eu tinha a esperança de te ver por lá.Porém no final, não tive essa chance. Mas, agora eu...

Nara não deixou Goku terminar a frase; seu abraço não permitiu isso. Ela se agarrou ao pescoço dele e os dois se abraçaram com força. Um encontrando morada no peito do outro. Goku não se importou em parecer uma criança outra vez e chorou no ombro de sua mãe.

_Eu sonhei com esse dia durante tantos anos. Nunca disse isso a ninguém, mas você fez tanta falta, tanta falta em minha vida!

_Eu sei... Eu sei.

A mulher se desvencilhou do abraço. Secou os olhos molhados do filho e disse algumas poucas palavras antes de desaparecer como num passe de mágica.

_Kakarotto... Eu te amo. _Uma lágrima escorreu de seus olhos. _ Eu sempre te amei.

E assim ela se foi, tão depressa quanto surgiu.

Se foi e deixou Goku ali sozinho, sem entender nada, porém, sentindo a presença da mãe ainda ao seu lado. Com uma estranha certeza no oração de que sentiria aquilo para sempre.

_Eu também te amo, mãe.

Ele voltou a chorar.

Nesse instante, Goku abriu os olhos. E para sua surpresa estava em seu quarto, deitado na cama, as cobertas cobrindo seu corpo e Chichi ao seu lado, dormindo.

 Tudo estava escuro, exceto pela pouca luz que entrava pela janela entre-aberta. Goku tinha certeza de que tinha fechado aquela janela antes de dormir...

Aquilo foi um sonho, apenas isso? Não.

Goku sabia que não.

Sem mais nada a fazer a não ser agradecer mentalmente a Kami-sama pelo bem que ele havia feito a Goku, o sayajin de coração emocionado voltou a dormir. Com um sorrisinho nos lábios que não queria sair de jeito nenhum.

_Boa noite, Nara. 

 


Notas Finais


Nara* - Antes que alguém diga, eu quero explicar o porque de a mãe de Goku se chamar Nara e não Gine, como no original.
Acontece que antes de sair a notícia da tal mãe do Goku eu já havia escrito sobre ela, dado um nome e uma aparência a ela... E daí surgiu a Gine! kkkk
Até pensei em editar as partes onde eu escrevo sobre a Nara, mas no fim decidi deixar como está até porque, a história é minha e eu me lembro que quando escolhi esse nome foi pelo carinho que tenho pela LadyR. Seu nome de verdade é Nara! ;)

Enfim está explicado. Então já sabem, onde vcs leem Nara, tentem ler Gine que tá tudo certo!
No próximo cap. digam adeus a essa fic, ok?

Beijos!


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