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História Supera - Insegurança


Escrita por: Mepmedusiv

Notas do Autor


Preparados para mais um capitulo??? ESTAMOS CAPITÃO!!!
Okay parei kkkkkk, então a música desse capítulo é Insegurança- Pixote e eu amo MUITO essa música ao ponto que é uma obrigação Supera ter um capítulo inspirado nessa musica.
Eu realmente não sei o que dizer aqui além do fato que Supera está chegando no final e eu estou quase chorando kkkkkkk.
Então Boa Leitura!!!

Capítulo 13 - Insegurança


“Bom dia meu moreno.” Eu observo o meu namorado acordar e tenho que admitir que apesar das remelas no canto dos seus é uma visão fofa e rara pois normalmente é ele o primeiro acordar, mas quando isso acontece eu me encarrego de observar com carinho o meu ursinho grande acordando.

O ninho de rato que é o seu cabelo, o biquinho emburrado, as inúmeras piscadelas que os seus olhos pesados e inchados por sono dão e até mesmos os movimentos agitados de seus braços e pernas como uma tentativa de criar coragem para levantar da cama são fofos diante do meu olhar divertido. Assim como o meu namorado que é o único homem capaz de dar o único sorriso que eu quero ver ao acordar.

É bobo todos esses pensamentos mas eu sou incapaz de não trazer o meu moreno para se aconchegar ainda mais em meu corpo quando ele depara com a minha presença e sorrir tão lindamente para mim. No final, eu estou muito apaixonado para negar coisa para o meu ursinho grande sonolento e carente de atenção.

“Bom dia meu amor.” Jongin diz com a sua voz rouca com resquício de sono e eu posso sentir que os seus lábios encostados na pele do meu pescoço formam o mesmo sorriso que o meu.“Te amo.”

“Também te amo meu ursinho grande.” Eu digo abraçando ele mais forte e rindo com a forma que os beijos do meu namorado em meu pescoço me fazem cócegas. 

“Eu dormi muito?” Jongin pergunta olhando para mim em meu abraço.

“Você dormiu o suficiente.” Eu deposito um beijo em sua bochecha ao ver o seu sorriso preguiçoso. “Mas temos que levantar para se arrumar para o almoço dos seus pais que será daqui duas horas.”

“Eu quero dormir mais” Jongin reclama me puxando para deitar em minha cama e tentando cobrir os nossos corpos com o edredom. 

“Nós vamos chegar atrasado.” Eu aviso porém alinhando-se em seu peito quente e sem camisa. 

“Por favor Soo.” Jongin pede com um beicinho e eu apenas solto um suspiro.

“O que você me pede chorando que eu não faço sorrindo?”




 

No final quem nos impede de chegar atrasado é Park Chanyeol.

A gralha liga incessantemente até que Jongin pegue o meu celular da tomada me entregando para atender a ligação e eu devo ressaltar que é impressionante a capacidade do filho da puta de me deixar surdo com os seus gritos pelo auto falante do celular, o vocal abençoado.

“CARALHO KYUNGSOO TU NÃO ACREDITA!!!” Chanyeol grita e a minha vontade é de mandá-lo tomar no cu com apenas 50% da capacidade auditiva funcionando ao invés de ouvir os seus surtos. “PUTA QUE PARIU AAAAAAAAAAAAAAAA” Chanyeol grita como se tivesse entrando no modo sayajin.

“O que aconteceu peste?” Eu pergunto com a mesma delicadeza que o dumbo depois de colocar a ligação no viva-voz pois eu não estou arriscando a integridade do meu aparelho auditivo.

“O MINSEOK ME CONVIDOU PARA UM ENCONTRO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA” Chanyeol grita tanto que eu tenho pena de seus vizinhos de ouvirem os seus gritos. “E NÃO É QUALQUER ENCONTRO NÃO CARALHO. ELE ME CONVIDOU PARA ASSISTIR DEADPOOL.” E animação do meu amigo é tanto que eu não preciso saber que ele está pulando no lugar e colocando seu álbum favorito da Beyoncé sem se importar com as opiniões do seus vizinhos. “EU ESTOU FODIDAMENTE FELIZ.”

“Percebi.” Eu digo sorrindo pela reação energética do meu amigo, observando Jongin sair da cama e ir tomar um banho rápido e como eu sou um ótimo melhor amigo eu pergunto. “Como ele te convidou?”

“Ele veio até aqui e trouxe café da manhã daquele padaria cara que tem os melhores donuts do mundo e você sabe que eu REALMENTE amo donuts de chocolate e morango. Comer eles no meu café da manhã me faz me sentir imensamente feliz o dia inteiro.” E eu nem tento em fazer entender que toda esta felicidade advém da grande quantidade de açúcar consumida pois o dumbo não consegue comer menos de meia dúzia das suas rosquinhas divinas.

“E ele me trouxe não apenas uma dúzia mas sim três dúzias de Donuts Kyungsoo, TRÊS FUCK DÚZIAS DE DONUTS! Isso são- peraí quanto dá doze vez três?” O idiota pergunta eu sussurro um trinta e seis pois o dumbo nunca foi bom em matemática e é impressionante o fato dele estar terminando o último ano de engenharia de som com a suas habilidades decadentes de cálculo.

“ISSO!!! Ele me trouxe trinta e seis rosquinha para mim e disse que já tinha comido e que elas eram todas para mim, você acredita nisso Kyungsoo?” Ele pergunta e eu apenas emito um barulho de concordância. “Ele estava todo nervoso e era tão fofo tipo EU SEI que Kim Minseok é um homão da porra afinal tu viu aquele abs trincado dar para ralar queijo e até mesmo a minha linguiça ali.” Chanyeol rir alto e eu olho para o teto perguntando o que eu fiz na minha vida passada para aguentar os surtos do Chanyeol depois de acordar.

“Porque puta que pariu Kyungsoo se eu sento em cima desse homem nem guindaste MELHOR NEM O GUINDASTE DO GUINDASTE ME TIRA DESSE MACHO.” Chanyeol grita e eu posso ouvir a risada de Jongin quando ele sai do meu banheiro como uma toalha frouxa na cintura. Talvez a visão da linha em v da virilha do meu namorado e as gotas que caem do seu cabelo molhado em seu corpo é incentivo o suficiente para aguentar Chanyeol.

Principalmente quando Jongin deixa cair a toalha e flexiona os seus músculos magros um pouco mais que o necessário para pegar uma cueca colocando lentamente e mesmo que o seu membro esteja mole, a cueca é preenchida muito bem por sinal. Para no final Jongin me olhar e sorrir diabolicamente pois ele sabe muito bem que suas ações me excitam, afinal nós dois não somos santos e aqueles olhos maliciosos sabem disso.

“-quando ele foi embora suas mãos estavam tremendo e KYUNGSOO VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO?” Chanyeol grita revoltado e eu apenas disfarço com ‘Estou sim agora termina de contar seu prego’ o que sai crível apesar da risada maliciosa de Jongin que se move para colocar sua calça quase cometendo um crime em tapar um corpo como aquele.

“Aí ele me olhou todo fofo e envergonhado e gaguejou se eu queria ver deadpool com ele E FOI MUITO FOFO a forma que ele disse que era um encontro de verdade e não um encontro de amigo.” Chanyeol suspira e eu apenas reviro os olhos. “ELE É TÃO BONITO COM AS SUAS BOCHECHAS CORADAS.” Chanyeol grita como um idiota e eu tenho vontade de esmurrar juízo na sua cara. 

“É definitivo Kyungsoo i’m boy in luv.” Chanyeol confessa.

“Que bom.” Eu parabenizo e como eu sou um ótimo melhor amigo acrescento. “Quando você dar a rodela me diz pois eu e Jongin estamos apostamos isso.”

“Do Kyungsoo você é um PÉSSIMO melhor amigo.” Chanyeol sentencia com a sua voz incapaz de colocar outro sentimento além de euforia gritante.

“O sentimento é mútuo.” Eu retruco

“E eu não estou nem aí.” Chanyeol assobia. “Vou desligar agora pois este boy in luv aqui precisa estar preparado fisicamente e mentalmente para o meu encontro amanhã a noite.”

“Okay.” Eu digo e desligo.

“Eu aposto cinquenta dólares que eles transam no primeiro encontro.” Jongin fala.

“E eu que eles esperam o segundo.” Eu seguro a sua mão e sorrio para o meu namorado sem camisa. “Esteja preparado para perder a aposta”

“Eu digo o mesmo.” Jongin sorri com todos os dentes. “Que tal uma rapidinha para selar o acordo?” 

“Nós não vamos chegar a tempo.” Eu nego se movendo para sentar na beirada da cama. “Mas se você me dê um boquete, eu posso emprestar a minha mão fantástica.”

“Combinado.” O meu namorado diz se ajoelhando em minha frente e olhando para cima deixando o meu pênis meio duro bater em sua bochecha. “Mas você está gozando em minha boca.” Jongin avisa antes de sua língua lamber toda extensão do meu pau, arrepiando o meu corpo inteiro.



 

“Nós vamos chegar atrasado.” Eu reclamo vendo Jongin ligar o carro e sair da garagem do seu prédio. 

“Nós estaremos no máximo dez minutos atrasados.” Jongin diz com um sorriso. “Relaxe Soo.”

“A culpa é sua, eu te falei que não dava tempo para uma rapidinha.” Eu acuso com raiva daquele sorrisinho que sempre enfeita o rosto de Jongin depois de transar.

Se eu fosse um pouco mais honesto comigo mesmo a culpa também era minha pois ver o meu namorado com as bochechas manchadas com o meu sêmen ajoelhado no chão com o seu pênis dolorosamente duro e tão diligente em me  observar a recuperar o fôlego depois de um orgasmo incrível; foi mais que um convite para empurra-lo no chão e cavalga-lo com movimentos duros, ásperos e fortes até que ambos viéssemos com gritos de prazer, era um dever.

E eu como o seu namorado tinha o trabalho de garantir que esses deveres fossem cumpridos com maestria.

“Não foi isso o que eu ouvi quando você me montou alguns minutos atrás.” Jongin sorrir para estrada e eu reviro os olhos com as suas frases sujas que o meu namorado adora dizer quando estamos sozinhos.

“Você é um pau no cu.” Eu o xingo, balançando a cabeça para tirar certas imagens em minha mente.

“E eu sei que você gosta, literalmente.” E eu me encarrego de socar o meu namorado fortemente ouvindo o seu gemido alto de dor embora ele continua dirigindo normalmente.

“Dirija mais rápido, eu ainda quero fazer uma boa primeira impressão para os seus pais.” Eu ordeno.

“Tudo o que você pedir meu amor.”



 

O pai de Jongin Lee Hyung-Chul é um amor de pessoa, ele não se importa que nós dois estamos atrasados ou que o seu filho mais velho trouxe um homem como o primeiro namorado que os seus pais conhecesse. O homem mais velho é um poço de simpatia quando pergunta com um sorriso enorme se eu sou o tão famoso Do Kyungsoo que Jongin confirma com ‘Este é o meu namorado pai.’

E esse confirmação é tudo que ele precisa para ignorar completamente a minha tentativa de aperto de mão para me comprimetar com um abraço apertado e dois tapinhas fortes na minha costas para se afastar e sorrir como gente boa que ele é antes de falar.

“Eu estou tão feliz por ter conhecido você!” E a sua animação é tão contagiante que isso rouba totalmente todo o meu receio e preocupação de sentir-se como um intruso. “Jongin sempre estar feliz e bobo quando fala sobre você e isso é praticamente tudo o que conversamos.” Ele pisca divertido para mim ignorando completamente os protestos do meu namorado. “Mas eu não julgo ele, afinal você é um colírio para os olhos.”

“Pai para de flertar com o Soo.” Jongin diz emburrado abraçando a minha cintura por trás. “Ele já tem namorado.”

“Um namorado muito idiota filho.” Hyung-Chul retruca e eu sorrio para ele. “Aonde está a minha educação Kyungsoo entre e sinta muito bem-vindo, você quer alguma coisa?” E eu sento no sofá ao lado de Jongin. “Dahye, a mãe de Jongin está quase acabando de fazer o almoço.”

“Por enquanto nada mas muito obrigado Sr.Lee.” Eu agradeço com um sorriso enquanto Jongin entrelaça as nossas mãos.

“Que isso jovem, você pode me chamar de Hyung-Chul ou de sogro, seus lindos olhos te dão esse direito.”

“PAI!” Jongin grita repreendendo o mais velho e eu apenas solto uma risada alta divertida.

“Que sons dos deus é a sua risada.” Hyung-Chul adorna. “Jongin tome cuidado pois esse homem vale ouro.” Hyung-Chul aconselha com o seu sorriso enorme.

“Eu sei pai.” Jongin diz com convicção apertando as nossas mãos.

“Agora eu vejo aonde Jongin puxou o seu jeito conquistador.” Eu digo com um grande sorriso.

“Não se engane Soo-Soo ele ainda tem muito o que aprender.” E o beijo estralado que ele me envia faz Jongin me abraçar com o ciúme de ter o seu pai brincando comigo.

“Eu claramente percebo o nível de diferenças de habilidades.” Eu digo provocando o moreno ao meu lado.

“Você é um namorado muito mal.” Jongin reclama com uma expressão fechada e eu apenas sorrio para ele antes de beijar a sua bochecha direita.

“Mas eu sou o seu namorado.” E isso é tudo o que o meu moreno precisa para sorrir alegremente para mim.

“Só meu.” Jongin diz alto para o seu pai escutar me abraçando forte sem se importar com o olhar de seu pai sobre nós.

“Ele é nosso irmão.” Taemin diz ao entrar na sala. “Ele também é o meu cunhado favorito.” O que faz Jongin me abraçar um pouco mais forte pois ele é idiota ciumento com qualquer coisa que envolve Taemin.

“Vocês já se conhecem?” Hyung-Chul pergunta com um tom traído e eu envio um olhar de desculpa pois o cara é gente boa demais.

“Vocês não contaram para ele como vocês se conheceram?” Taemin pergunta divertido. “Eu que fui o cupido que juntou os dois.”

“Eu quero saber dessa história e não adianta argumentar que é uma história longa porque nós temos o domingo inteiro para ouvi-la.” Hyung-Chul exige com um sorriso conhecedor uma cópia quase idêntica de Taemin.

“Eu também quero ouvir essa história.” Uma voz feminina ressoa pelo corredor que leva a cozinha. “O almoço está pronto.”

E quando olho para a mulher que é a mãe de Jongin eu me pergunto o que eu fiz de tão ruim na minha vida passada para ter a bruaca velha como sogra, definitivamente na vida passada eu fui um traidor do meu país pois essa é a única explicação de ter Lee Dahye como sogra. 



 

Essa não foi a primeira vez que eu conheci Lee Dahye, ela foi a minha professora de sociologia no meu primeiro ano de faculdade, eu odiava a sua matéria e ela me odiava simples assim igual somar um mais um. 

E é claro que nós poderíamos conviver pacificamente com ódio mútuo no nosso coração sem nenhuma interação, cada um no seu quadrado ignorando o outro mas esse seria o caminho fácil e sem toda a raiva e ódio silencioso que nós dois compartilhavam ao fazer a vida do outro um projeto do inferno.

Foi no primeiro dia de aula que a Bruaca velha olhou para mim e pensou ‘Vai ser esse filho de deus que eu vou pegar para cristo’ pois eu mal tinha entrado na sala e ela olhou para mim e disse que eu estava dez porra de segundos atrasados. E eu como Do Kyungsoo meio desmiolado que sempre fui virei para a professora da matéria que eu mais odiava e soltei:

Está de TPM minha flor?

Vamos dizer que depois disso o nosso relacionamento foi de mal a pior e que eu contribuir imensamente para isso afinal todo mundo do curso e que estava antenado nas fofocas da faculdade sabia que eu iria reprovar na matéria e já que eu estava indo para o inferno, decidi ir de braços aberto para abraçar o capeta e discutir alguns planos para infernizar a vida da Bruaca Velha.

Claro que eu fiz isso para pagar na mesma moeda tudo o que a bruaca velha fazia para dificultar a minha vida como aluno. Contudo apesar de todos as brincadeiras de mal gosto feitas por mim, devo admitir que o placar final foi um empate.

Mesmo que eu tenha manchando a sua saia com tinta permanente de verde florescente e observado a Bruaca Velha desfilar pela faculdade com a bunda durante todo dia pois ninguém tinha coragem de avisá-la. No final o que fez nós dois empatamos foi o fato de eu ter conseguido reprovar na sua matéria e em outras duas devido a testes surpresas que eu “infelizmente” perdi.

Então sentar ao lado de Jongin e em frente da querida Professora Lee foi no mínimo detestável e eu era não o único que poderia sentir a tensão no ar quando todos se movemos para colocar comida em nossos pratos. Lee Taemin estava achando tudo muito divertido ao ponto de colocar o celular desbloqueado na mesa com o aplicativo na câmera pronto para gravar uma briga.

“Seja bem-vindo Do Kyungsoo, espero que a comida esteja ao gosto do seu paladar de chefe gastronômico.” Dahye diz com um sorriso falso e brilhante. “Eu fico contente de ter você como candidato a genro.” E sua voz é doce como um veneno de uma cascavél.

“E eu faço dos seus sentimentos os meus” Eu retribuo com um sorriso ainda mais falso.

“Você já se conhecem?” Hyung-Chul pergunta desconfortável. 

“Do Kyungsoo foi o meu querido aluno que manchou a minha saia givenchy de oitocentos dólares de verde fluorescente.” Dahye anuncia brilhantemente e eu tenho que tomar um gole de suco antes de responder com todos os olhares de choque sobre mim.

“Foi você quem fez isso?” Jongin pergunta incrédulo.

“Essa é uma acusação falsa.” Eu digo no mesmo tom que a mulher em minha frente. “Não foi encontrada nenhuma prova que foi eu o responsável de realizar tal maldade para minha querida professora.” 

“Eu creio que o que fica no passado é passado.” Hyung-Chul é rápido em mudar de assunto como se tivesse medo de que nós dois largasse a compostura e frase frias para voar no pescoço do outro. “O importante é o presente.”

“Você está certo amor.” Dahye sorri para seu esposo. “Não é mesmo Kyungsoo?”

“Completamente Dahye.”



 

“Minha mãe não gosta muito de você.” Jongin diz ao sentar ao meu lado do sofá depois de encher os potes de rações dos seus cachorros.

E tudo que eu posso fazer é concordar pois apesar de tantos anos eu não sabia agir com Lee Dahye de outra forma diferente que não seja trocas de farpas e insinuações maldosas. Era um milagre que nós dois não elevamos a voz ou perdemos o “decoro que um genro de uma família respeitável deve ter” segundas as próprias palavras da Bruaca velha.

O jantar foi tão tenso e cansativo que até mesmo Lee Taemin interrompeu uma troca singela de “conselhos” para outro assunto antes que nós dois voasse no pescoço um do outro. E isso demonstra o nível de quão estressante foram as coisas pois estamos falando de Lee Taemin que adora um barraco.

Eu sabia que estava sendo maldoso e insuportável ao indicar alguns produtos de belezas que prometia diminuir o aparecimento de rugas provenientes da idade avançada para a mãe do meu namorado. Mas eu apenas fiz isso depois que eu a agradeci pelo seu conselho de receitas para redução de gordura e perda de peso.

Era estupidez agir dessa forma na primeira vez que eu visitava os pais do meu namorado porém Lee Dahye sabia exatamente quais nervos mexer para ter esse efeito em mim. Foi desconfortável e aliviante quando Jongin levantou de repente se desculpando que eu e ele precisava ir embora mais cedo para impedir que a trocas de farpas continuasse.

E era ainda mais embaraçoso virar para Lee Hyung-Chul, o homem que me recebeu com tanto carinho e bondade no olhar e se desculpar por estragar o clima do almoço.

“Não se sinta culpado Soo-Soo.” Hyung-Chul disse o apelido tentando aliviar a minha cara de tristeza e de culpa. “Você sempre será bem-vindo nessa casa.” E vendo a minha sobrancelha levantada em escárnio, ele acrescenta rapidamente. “Que tal encontramos para tomar um café? Um almoço entre sogro e o meu genro maravilhoso.”

E foi assim que eu terminei com um almoço marcado na terça-feira com Hyung-Chul e Jongin, pois o último queria se certificar de que o pai não roubasse o seu precioso namorado, e deitado no sofá com a cabeça na coxas de Jongin olhando para o moreno que brinca com os meus cabelos com os lábios franzidos ao lembrar do desastre de almoço mais cedo.

“Isso é uma maneira de colocar isso.” Eu digo olhando para o moreno que colocou em algum documentário sobre o reino animal. “Uma mais precisaria seria que a sua mãe me odeia.”

“Ela não te odeia.” Jongin diz “Ela apenas não te conhece direito.”

“Você acredita nessa merda que sai da sua boca?” Eu zombo.

“Soo, vocês trocaram ofensa durante todo o jantar.” Jongin esclarece sério com brilho de repreensão em seu olhar. “Vocês dois estavam muito empolgado em ferir um ao outro com palavras ao invés de tentarem ser um pouco amigável.”

“Ela que começou.” Eu digo bravo levantando e sentando o mais distante dele. 

“Pelo amor de deus Kyungsoo.” Jongin diz bravo, olhando para mim como se eu fosse uma criança birrenta. “Ela é minha mãe e um dia será a sua sogra, você deveria ser um pouco menos grosso com ela.”

“Eu não fui grosso com ela.” Eu digo fuzilando com os olhos.

“Então indicar um produto para rugas de idades é o que?” Jongin pergunta cínico. “Preocupação genuína?”

“Eu só estava retribuindo o favor da indicação dela das receitas para emagrecimento e redução de gordura mas parece que você é cego e surdo sobre isso né, Jongin?” Eu acuso com raiva.

“Você é insuportável!” Jongin exclama se levantando do sofá. “Sério que você não pode ser um pouquinho menos orgulhoso?”

“Se você não me aceita do jeito que eu sou é melhor terminar aqui.” Eu digo em pé em sua frente. “Eu me amo demais para me machucar por alguém que não gosta de mim da forma que eu sou.”

“Eu te amo Kyungsoo.” Jongin diz me olhando incrédulo com as minhas palavras.

“Isso é realmente verdade Kim Jongin ou é só palavras?” Eu pergunto ácido para me arrepender com o olhar machucado do moreno em minha frente. 

“Eu te amo.” Jongin fala com convicção e se move para que eu olhe em seus olhos raivosos por me ter duvidando dos seus sentimentos. “Eu escolhi você para ser o meu homem e eu sou tão fiel em nossa relação.” E suas palavras são firmes e ásperas com toda a sinceridade do seu amor. “Nunca duvide do meu amor por você.”

E tudo o que eu posso fazer é abraçá-lo pois eu preciso disso depois de ouvir cada insegurança minha ser dita em voz alta e por pensar em um momento em terminar tudo o que eu tenho com o homem que amo. Ali em seus braços que sempre me abraça depois de uma briga eu choro lágrimas de inseguranças e frustrações; elas são tão arrependidas que eu tenho que segurar em Jongin com cada soluço que atravessa a minha boca.

Pois eu não quero que o nosso relacionamento acabe e eu sei que Jongin também deseja o mesmo com a forma firme e quente que ele me abraça e sussurra o quanto me ama e o quão especial eu sou para ele. Até que tudo eu posso ouvir é a sua voz trêmula me pedindo para que eu pare de chorar e isso apenas machuca ainda mais o seu coração.

E tudo o que eu posso fazer é soluçar um pedido de desculpa e dizer o quanto eu o amo e o quão idiota eu sou por duvidar dele para ter o meu namorado me abraçando ainda mais forte e afirmando com a sua voz firme que estamos bem e juntos. 

E isso é a coisa mais precioso sobre Jongin, a forma que ele me entrega tanto amor, carinho e fidelidade em um abraço apertado e em suas palavras me faz sentir com a pessoa mais amada do mundo.

“Eu não quero mais ninguém Kyungsoo.” Jongin afirma limpando os rastros das minhas lágrimas quando os nossos olhos se encontram. “Porque tudo o que um homem precisa eu tenho em casa”

E pelo resto do domingo Kim Jongin me tem ali, em seus braços sussurrando o quanto me ama mesmo com as minhas imperfeições perfeitas.

 


Notas Finais


E aí gostaram da Bruaca Velha? Alguém precisa me parar de dar apelidos para os meus personagens.
Bem esse é o capitulo da semana e espero que vocês gostem pois eu particularmente não gostei muito do final dele masssss eu fiz com amor para vocês! Até semana que vem com o penúltimo capítulo de Supera e me mandam energias positivas para que eu termine essa fanfic.
Beijos e se cuidem!!!


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