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História Supera - Eu sei de cor


Escrita por: Mepmedusiv

Notas do Autor


EEEEEEEEEE MODÃOOOOO!!!
Acho que eu nem preciso perguntar se alguém já ouviu essa música massssssss por via das dúvidas a música desse capítulo é Eu sei de cor da Marília Mendonça. O capítulo tem várias referência de músicas sertanejas ou brasileiras e vai ser assim na fanfic inteira, se vocês quiserem me perguntar algo sobre a fanfic se sintam livres para fazer.
Nesse capítulo aparecem mais dois personagens basta apenas prestar atenção nele.
Bora lá ler, então!

Edit: Supera agora tem uma playlist com as musicas de cada capítulo feita pela @Dai_1288 , segue o link: https://open.spotify.com/playlist/79l71fSaaLb4cHuNAiSeAJ?si=pMElJovGTZqJgKaHtmSo1w

Capítulo 3 - Eu sei de cor


A primeira semana foi a mais difícil ou foi isso que eu escolhi acreditar, Chanyeol sempre que tinha um tempo livre passava comigo mesmo com o seu trabalho de produtor musical e com as aulas do seu curso de engenharia de áudio. Não era muito tempo, mas eu sempre via uma vez por dia e o meu celular recebia novas notificações de mensagens que substituia as de Sehun. 

Porém se eu fosse verdadeiro comigo mesmo nenhuma notificação ou mensagem iria substituí as mensagens irritantes, curtas e sem nenhum emoji que vinham diminuindo a cada mês do filho da puta, mas se iludir era de graça e fácil de fazer. Apenas bastava esquecer pelos segundos em que eu desbloqueava o celular daquela noite e imaginar que seria mais uma das mensagens de Sehun me perguntando que horas o seu hyung chegaria em casa.

Uma mensagem tão frequente nos últimos meses que ao vê-la eu abriria um sorriso e pensaria que ele estava ansioso pela minha presença, contudo era apenas uma forma de calcular o tempo com o seu amante.

E por aqueles rápidos segundos a ignorância era bem-vinda e regada de uma ansiedade feliz e frágil que seria desmanchada no momento que eu identificasse que era apenas outra mensagem de Chanyeol. E os longos minutos que se seguiam eram recheados de sentimentos amargos e de auto-aversão, pois eu ainda continuava a ser um tolo apaixonado que preferia se colocar no estado de ignorância e manter esperanças de um relacionamento que não tinha mais volta.

Era horrível se pegar desejando que aquela noite de revelação não acontecesse e perceber que você tem que manter a sua mente ocupada a cada momento para não pensar numa certa pessoa que alguns dias atrás você chamava com apelidos carinhosos. Insuportável, se policiar a cada momento para esconder sua dor das pessoas ao seu redor, porque você tinha obrigações a cumprir em seu trabalho e aulas para assistir. 

O chão do seu mundo poderia ter trincado mas o mundo em sua volta continuava em movimento, esperando a sua eficiência e não o seu lamento silencioso do seu coração partido. Contudo nada viria superar a sensação que depois de tudo o que você passou com aquela pessoa você se qualificaria como uma pessoa insignificante e com um amor desprezível.

Era irritante para não dizer deprimente, se ver dedicando ainda mais no trabalho ou nas aulas não para o seu próprio benefício mas para esquecer de certos olhos, de não reclamar em ficar um pouco além do seu horário de trabalho pois sabe que no final da noite há apenas uma casa vazia te esperando.

Era constrangedor fazer notas mentais de novidades para contar para aquela pessoa e imaginar qual seria sua reação, para apenas lembrar que a última vez que você tinha visto essa mesma pessoa era saindo da porta do apartamento com malas para nunca mais voltar. E que seu sorriso sincero que mostraria todos os seus dentes e olhos em um brilho brincalhão e jovial, tão raro de ser visto e conquistado, agora não seria mais direcionado para você.

Era desanimador olhar para cada cômodo do pequeno apartamento no final do dia e procurar em cada canto outra presença viva que estaria descansando no sofá ou na cama em uma postura corporal correta, com a desculpa de que os níveis de criminalidade em Boston vinham aumentando e no final não encontrar ninguém.

Era angustiante cozinhar novas receitas e não ter ninguém sentado no balcão da cozinha, navegando em alguma rede social esperando sua comida para elogiar cada mordida e ter que colocar em uma tupperware as sobras de comidas pois você não está acostumado a fazer comida para uma única pessoa.

Era solitário acordar no meio da madrugada, pois não conseguia adormecer sem ter uma pessoa compartilhando o lado esquerdo da cama com pés gelados sem meias que buscava calor com o contato com as suas pernas curtas. E era extremamente cansativo ir até o lado esquerdo do seu guarda-roupa e abrir as portas e encontrar os cabides e as gavetas vazias e recordar do tempo em que a desorganização de um certo alguém era motivo de brigas que terminaria em uma sessão de amasso com as suas costas prensadas nas portas desse mesmo guarda-roupa.

Mas nada superava o desespero de chorar vendo as várias fotos sua com o seu cosplay de louva-deus desde a época do colégio, de agarrar na camiseta velha deixada para trás e aspirar o perfume daquele que o machucou tanto e que agora não estava mais ali. Era nessas horas que aquelas rachaduras que apoiava todo o seu ser, aumentavam e uma dor súbita apertava o seu coração machucado.  

E ele se permitia olhar para o lado esquerdo intocado da cama casal com a visão borrada de lágrimas e deixar os pensamentos que assombram a sua mente nos momentos mais quietos do seu dia ganharem vida. Aqueles pensamentos que sempre começam com “Se você tivesse mais tempo para ele...” ou “se tivesse agido dessa forma...” ou “ Se você não fosse assim e...”. 

Mas eram tanto “Se” para pensar que ele se arrastava em direção ao sofá da sala para fugir daquelas paredes que sufocavam com lembranças de uma época feliz em que ele seria envolvido por braços longos e pés gelados daquele que já foi o seu namorado.

Mas que hoje era namorado de outro homem.

E no último segundo de consciência antes de dormir, Kyungsoo lembraria que a sua promessa de que ele não choraria por Oh Sehun foi quebrada novamente naquele dia por cada lágrima que caía dos olhos vermelhos e inchados do seu ser insignificante.




 

Foi no ano de 2017 que Kyungsoo passou por acontecimentos que marcaram a sua vida, foi nesse ano que ele finalmente conseguiu um emprego oficial como um dos chefes de cozinha em um dos restaurantes mais conceituados de Boston, terminou seu primeiro curso de especialização em Culinária Gastronômica, descobriu os chifres crescendo em sua cabeça e passou o Natal e o Ano Novo mas estranho e bêbado de sua vida. E esse último devia a Chanyeol, um bar e músicas sertanejas brasileiras.

No dia 25, Chanyeol entrou no seu apartamento com uma chave que ele tinha roubado e apresentou sua incrível e brilhante ideia que eu precisava tomar um porre ao som de uma sofrência sertaneja para esquecer a semente de satanás do meu ex.

Eu olhei bem nos seus olhos e pensei que ele estava louco, eu tinha passado os dois dias anteriores no restaurante preparando as ceias de várias famílias ricas para o Natal e estava cansado o suficiente para dormir uma noite inteira sem interrupções, pois o meu chefe confundiu o fato de que eu trabalhava apenas meio período e não 24 horas por dia.

Tudo o que eu queria era uma noite tranquila de sono, na minha nova cama de casal que tinha sido entregue na quinta-feira e esquecer do mundo e da existência do desgraçado do meu ex. Afinal era uma tarde de segunda-feira em pleno feriado de natal e apenas bares, lojas de conveniências e hospitais estavam aberto em Boston.

Mas Chanyeol tinha decidido que uma “noite para afogar as mágoas”  era necessário e que ele tinha descobrindo um bar perfeito para isso e com a trilha sonora perfeita para a nossa noite. E com os seus gritos de “Por favor, Soo do meu coração” e a infinita insistência daquela gralha de dois metros de altura, eu, Do Kyungsoo, tinha deixado o conforto da minha cama nova para se arrumar com as roupas que Chanyeol aprovasse para ir até esse bendito bar no outro lado de Boston. Com a garantia que a gralha pagasse todo as bebidas já que tinha ganhado um bônus por um dos álbuns seus produzidos ter ganhado destaque na lista da billboard de melhores álbum do ano.

E quando eu foi perguntar o motivo real dele estar me levando para afogar as mágoas, ele apenas respondeu com “ Kyungsoo, eu estou fazendo uma pesquisa sobre como as letras do sertanejo interferem após o fim do relacionamento de um casal, e como a maioria fala sobre traição e você é o único corno que eu conheço para ser minha cobaia.”

Não preciso dizer que o seu braço direito tem a marca dos meus cinco dedos pelo tapa que eu lhe dei e que quase saímos da pista pela incompetência dele de apanhar e continuar dirigindo ao mesmo tempo. “Você é um idiota, dumbo” E ele sorriu pois o desgraçado sabia que eu não estava com raiva dele e começou a explicar o porque dele escolher ir “Exotic’s Bar” nessa noite.

Segundo Chanyeol, após algumas pesquisas para o seu projeto, o dono bar iria realizar um show ao vivo com a interpretação de várias músicas sertanejas para os solteiros e chifrudos de plantão na noite de natal. Ele até me mostrou um folheto de divulgação do evento e com apenas uma olhada para o papel eu sabia que essa noite iria terminar em merda.

Com letras destacadas estavam escrito “Chifres unidos jamais serão vencidos” e logo abaixo, encontrava uma lista com a quantidade de bebidas grátis que um chifrudo ganhava de acordo com a sua experiência de desilusão amorosa. E de acordo com a lista eu ganhava dois tiros de tequila por descobrir a traição ao pegar o ex na nossa de casal com outra pessoa. E eu nem queria ler o que fazia a pessoa ganhar uma garrafa inteira de 51 e um abraço apertado.

O folheto prometia que as músicas cantadas seriam todas uma versão em inglês da letra original com legenda no original português e a tradução em inglês e prometia lavar a alma com as lágrimas derramadas junto com o álcool consumido e ressaltava que um animal sem chifre, era um animal indefeso. E, por isso, todos os maiores de idades eram bem vindos para se juntar ao gado. 

Por um momento eu pensei quem em sã consciência iria sair de sua casa em pleno Natal em uma noite fria de inverno para ir até um bar e cantar musicas triste e gritar o quão corno e chifrudo era para um bando de estranho e beber até pegar o celular e ligar para o Ex. Para mim a resposta é clara, seria apenas eu e Chanyeol.

Mas eu estava enganado, a vida é uma caixinha de surpresa e Do Kyungsoo não conhecia todas as suas manias pois as 22hs da noite( pois Chanyeol era uma anta que não sabia seguir as orientações dadas pelo GPS e pegou a estrada errada) eles descobriram que não importava se eles estavam em Boston, uma das cidades cosmopolita considerada calma e tranquila dos EUA ou em alguma cidade brasileira pois sempre haveria cornos para ficar bêbado e contar o quão ruim era sua vida amorosa. Os cornos eram uma força a ser considerada pois estavam em todos os lugares.

Ele teve que estacionar a três quarteirões de distância e o som de bêbados cantando era algo para ser considerado, o som era mais alto que o final de uma partida de basquete que os Celtics ganhavam no último segundo com uma cesta de três com a casa lotada. Kyungsoo olhou para Chanyeol quando ele prestou a atenção no refrão da música cantada “Te perdeeeeer foi a dor mais doida que eu senti na vida, sem vocêêêêêêêêê joguei bebida na ferida QUE BOM QUE O ÁLCOOL CICATRIZA AAAAAAAAAAAAAAAAAAA” 

“Eu te falei que você era o único corno que eu conhecia mas não o único da cidade.”

“Você está dirigindo e pagando as bebidas.” Eu digo quando atravesso a rua para mais perto do bar de aparência decente que abrigava um bando de chifrudo que gritavam a letra da música. “ Vamos ver se isso de lavar a mágoa com cachaça funciona.”




 

Kyungsoo não sabia como ele acabou em pé com a sua segunda garrafa de cachaça na mão, meio abraçado com outro homem como forma de cooperação mútua enquanto berrava/cantava “Boate Azul” e chorava como mais um chifrudo no bar lotado. 

Mas o que ele conseguia lembrar é de sentar na cadeira de aço ( que depois ele tinha chorado em consideração ao cara que  pensou que tinha esquecido a danada até ver o seu nome numa lata de coca-cola) com um bêbado ao seu lado que contava como a sua ex tinha traído ele com o seu irmão sete vezes para quem quisesse ouvir, e pedir um shot de tequila para o garçom moreno e bonito que o perguntou qual era sua desilusão amorosa que ele respondeu.

“Peguei o meu ex me traindo com outro na nossa cama.” E ele ganhou mais dois shots de tequila que virou em seguidas, antes de observar a tela do projetor que mostrava a letras das músicas que as pessoas alteradas pelo álcool cantava como se fosse uma tábua de salvação em pleno natal.

Ele não se lembra quando começou a cantar as primeiras frases, talvez ele apenas estava concentrado lendo as letras das músicas enquanto abraçava a garrafa em seu peito que deixou escapar as palavras de sua boca, pois uma coisa que ele foi obrigado a reconhecer era que brasileiros sabiam como escrever letras que machucavam o seu coração partido e fazia sentir o peso de sua galhada.

Mas nesse momento ele estava em pé com uma garrafa de 51 pela metade que ele tinha pegado no bar e colocado na conta de Chanyeol, abraçado com outro homem que se chamava Xiu-alguma coisa enquanto cantava em plenos pulmões Graveto da Marília Mendonça.

“VOCÊ VIROU SAUDADE AQUI DENTRO DE CASA, SE EU TE CHAMO PARA O QUARTO VOCÊ FOGE PARA A SALA...” A caralho, essa machucava ele pensou quando fez uma pausa para se equilibrar e hidratar sua garganta com mais um gole de 51 e ouvia mais um ‘AOOOO SOFRÊNCIA DESGRAMADA’ do homem ao seu lado. “HEY-HEY-HEYYYYYYYY HEY” E Kyungsoo tinha certeza que a tal mulher que escreveu essa música estava empenhada em fazer com que ele tivesse um coma alcoólico enquanto usava os seus chifres para aplaudir por essa obra de arte.

No final da música ele observou o cara ao seu lado pedir o microfone para contar a sua desilusão amorosa para concorrer a uma noite inteira de bebida de graça na virada do ano no concurso chamado “Líder da Boiada”. E para não cair no chão Kyungsoo teve que se sentar na cadeira da mesa ao seu lado com outras três pessoas, uma mulher que mostrava a fotos de seu ex para outra que estava ligando repetidamente para o seu ex implorando para voltar e um cara que olhava para o copo cheio de deus sabe o que e repetia em uma gagueira bêbada ‘Valéria eu vou te salvar’ antes de virar o copo e enche-lo novamente.

Kyungsoo apenas deu algumas doses enquanto via a mulher discar o número pela quinta vez para o cara que não atendia e chorava pela falta de empatia e amor por parte do outro. E agradeceu por tudo que era sagrado que por essa vergonha Deus não permitiu que ele passasse.

“Boa noite, meu nome é Xiumin.” O cara disse sentado na cadeira do palco a frente, ganhando um boa noite da boiada em questão. “ Eu estou aqui pois o homem que eu amava me traiu e casou com outra mulher, mas até aí tudo bem...” E Kyungsoo bebeu um gole generoso para o cara a sua frente pois se uma coisa que ele aprendeu essa noite era que ‘até aí tudo bem’ era uma forma de dizer que a coisa não estava tudo bem e que fundo de poço era bem mais embaixo.

“Nós estávamos em um feliz relacionamentos de quase 10 anos ou pelo menos foi o que eu pensei” Ele riu “Até que eu fui chamado para treinar os recrutas de uma base militar durante um ano. E todo esse ano, nos finais de semana ele me ligava e sempre me falava o quanto sentia a minha falta ao seu lado e para dizer os seus eu te amo. E eu como um idiota apaixonado acreditava.” 

E Kyungsoo teve que reconhecer com outro bom gole com as suas mãos firmes e o resto do corpo todo mole (pois o importante era não deixar cair nenhuma gota de bebida) que o tal de Xiumin iria ganhar o concurso desta noite mesmo que ele nem tinha terminado a sua história.

“E quando eu voltei para nossa casa no dia de nosso aniversário de 10 anos de namoro eu encontro o nosso apartamento, cheio de gente e fotos de meu namorado com outra mulher em seu braço, e quando eu entro na sala sem ninguém me dar uma segunda olhada, eu vejo ele sorrindo para ela como se ela fosse todo o ar que ele precisava em seus pulmões e a razão de sua existência.” Sua voz não vacila mas Kyungsoo sabe o que passa dentro daquele peito, pois ele sabe como era a sensação de perceber que o homem que você tanto ama só tem olhos para outra pessoa, e é por isso que ele acha válido esvaziar metade do líquido restante da garrafa em uma única golada.

“E quando eu sair do meu torpor, e fui em sua direção e perguntei o que diabos estava acontecendo, ele me olhou com pena em seus olhos e disse que ele encontrou outra pessoa que o amava de forma que eu nunca seria capaz. “ E as lágrimas que Xiumin deixou escapar foi acompanhada com as derramada para metade do bar. “ E que aquele dia era um dia muito especial para ele pois era o seu jantar de noivado já que o casamento seria daqui a dois mês.” E o longo gole de álcool de Kyungsoo acompanhado por suas lágrimas e os gritos de ‘Você ganhou, desgraçado’ e soluços que vinham tão fácil por todos chifrudos bêbados de plantão.

“Mas o que me magoou mais...” Aí a frase que mostrava a cartada final de sofrência, Kyungsoo olhou para a garrafa em sua frente tentando entender qual das três imagens era realmente a sua garrafa para levar até sua boca para beber quando ele terminasse de contar toda história. “Foi que Kim Jongdae, olhou bem nos meus olhos e disse que a mulher da sua vida e de seu coração estava grávida do primeiro de muitos filhos que eles teriam e que ele queria que eu fosse o padrinho de seu casamento.” E foda-se ele estava bebendo o resto do líquido de suas três garrafas em sua mão em único gole e pedindo outra garrafa cheia de vodka para o garçom bonito.

“Pois se não fosse a minha ida para o exército ele nunca teria conhecido o amor de sua vida e que me amava como irmão por ter lhe dado o melhor presente que ele poderia sonhar e amar.” E com um suspiro longo e pesaroso e um momento de silêncio que Kyungsoo pegou sua nova garrafa de vodka que foi entregue pelo garçom que tinha os olhos brilhando com lágrimas contidas. Foi apenas na sua segunda dose que Kyungsoo ouviu novamente a voz de Xiumin.

“Eu fui no casamento e fiz um discurso desejando felicidades para o casal, o qual eu não terminei pois estava chorando muito pois eu não conseguia parar de pensar que deveria ser eu naquele altar que deveria segurar as suas mãos e dizer para o padre, oficial de justiça ou caralho a quatro  o ‘Eu aceito’. Mas as únicas vezes que eu abri este boca para falar essas palavras foi no dia que o seu filho nasceu, e ele me perguntou com um sorriso orgulhoso e cheio de amor para a sua esposa e filho se eu aceitaria ser o padrinho de batismo, sem nem mesmo olhar na minha direção e observar o quão quebrado ele deixou o meu coração quebrado.” E o meu soluço é abafado pelo longo gole que esvazia a garrafa abaixo da metade.

“E Hoje, tudo que eu sou para Kim Jongdae é uma experiência confusa e uma pessoa de confiança para deixar o seu filho enquanto ele tem uma noite de casal com a pessoa que ele mais ama na sua vida. E é isso, essa é a minha história.” Ele termina e uma salva de palmas é dada por todo o bar com gritos de ‘Guerreiro’ e ‘Você é o meu herói por ainda está aqui vivo depois de tudo’. Antes que o dono do bar levantasse e declarasse que Xiumin ganhou o concurso e que a próxima rodada seria por conta da casa para todos blindasse para o bravo guerreiro enquanto cantasse a música “Eu sei de cor. “ escolhido por ele.

“PARA XIUMIN” Todos gritaram e viraram o shot de tequila e Kyungsoo pegou a garrafa quase vazia e esvaziou em um único gole antes de ir até o bar e pedir duas garrafas de uísque uma para si e a outra para a figura que virava uma garrafa de vodka em um único gole. E quando o outro perguntou o porquê disso, Kyungsoo apenas cantou o refrão que ele tinha decorado.

“DEIXAAAA, DEIXA MESMO DE SER IMPORTANTE. VAI DEIXANDO AGENTE PARA OUTRA HORA, VAI TENTAR ABRIR A PORTA DESSE AMOR QUANDO EU TIVER JOGADO A CHAVE FORA”

 


Notas Finais


Bem o capítulo acaba por aqui, se quiserem conversar comigo sobre qualquer coisa o meu twitter é https://twitter.com/MepMedusiv
Até sexta que vem ou mais cedo, a quarentena irá dizer...


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