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História Superando Traumas. - Chaelisa - Um jantar e muito prazer


Escrita por: Aquela_Garota_

Capítulo 42 - Um jantar e muito prazer


Lalisa Manoban pov

Talvez eu estivesse com um pouquinho de saudade dela, do seu corpo, dos seus lábios e de todos os seus toques. Quando a campainha tocou eu fui logo atendendo, não não um tempo e nem queria, porque meu corpo desejava pelo seu.

Me pergunto como que com roupas largas ela consegue ficar tão linda, acho que esse é um encanto que só ela tem. Em seu rosto havia um sorriso largo, significado que possivelmente está feliz em me ver, diferente do meu, que apenas expressava malícia e um pouquinho de saudade.

Sem demora, a puxei para dentro, jogando seu corpo com força na parede, do mesmo modo que fiz com a porta e com sua mochila. 

Seus lábios não demoraram em retribuir o meu beijo, suas mãos logo arrumaram um lugar em meu corpo, me mantendo bem perto. Eu mordia e chupava seu lábio inferior em alguns momentos, pois notei que ela gosta muito disso, então tratei de repetir.

Isso poderia ser só um beijo quente e depois poderíamos ir jantar, mas mesmo sabendo que temos a noite toda, eu não vou aguentar mais um pouco. Então deslizei minha mão por seu pescoço, seio e barriga.

— Não acha melhor jantarmos primeiro? - Ela perguntou assim que tirei sua blusa, e comecei a desabotoar os botões da sua calça.

— Acho que eu mereço comer a sobremesa antes do jantar.

Não consegui ver, mas sinto que consegui arrancar um sorriso seu com o meu comentário. Logo após descer o zíper, eu rapidamente coloquei minha mão dentro de sua calcinha. Meus dedos buscaram umidade e encontrando mais rápido do que pensei.

Mal começamos e ela já se encontra muito molhada.

— Mais já? - Perguntei olhando para ela, notando um sorriso sapeca em seus lábios.

— É isso que dá pensar em você a cada segundo.

Ela adoro quando ela diz coisas assim. Admite que não saio de sua cabeça.

Meus dedos decidiram subir até seu clitóris e a cada movimento pude sentir seu corpo estremecer, é extremamente excitante vê-la assim.

Minha boca já não estava mais junto à sua, mas sim em seu pescoço, mostrando cada parte dele e a escutando arfar por consequência dos meus toques e beijos.

Eu sentia sua intimidade pulsando e aquilo me deixava louca, mal posso esperar para colocar a boca nela, chupa-la até gozar em minha boca. Outra coisa gostosa de se fazer, tirando beijar seus lábios, todos eles, era beijar seu pescoço, marca-lo com meus chupões, mordê-la e cheirá-la. Desde que disse que ela é cheirosa, faz questão de me encontrar com o mesmo perfume, esse estonteante perfume.

Senti seu corpo estremecer um pouco, então a encarei, ainda continuando com os movimentos em seu íntimo. Chaeyoung mordia o lábio inferior, permanecia com os olhos fechados e em seu rosto uma fina camada de suor, fazendo a cara de quem iria gozar a qualquer instante. Então eu simplesmente parei o que estava fazendo e me afastei, colocando aqueles dois dedos dentro da minha boca e saboreando seu gosto. Ela estava confusa, abriu os olhos rapidamente e me olhou.

— Ei. - Ela reclamou.

— Tira a calça. - Creio que tenha entendido o porquê pedi isso, pois segundos depois ela segurou na bainha da calça, juntamente com a sua calncinha, mas eu queria tirá-la, queria ter o prazer de fazer isso. - Só a calça.

Ela me olhou brevemente confusa e seguiu minhas ordens, tirou a calça e a jogou para um pouco longe de onde estávamos. Chaeyoung não ousou se aproximar, sabe muito bem que quando peço algo, significa que eu estou no comando. Então após analisar seu corpo, me deliciando com aquela maravilhosa visão, eu decidi me ajoelhar diante dela, abaixando sua calsinha só um pouquinho, ou o suficiente para colocar a boca nela. 

Seu gosto era coisa de outro mundo e talvez isso esteja entre as dez coisas que mais gosto dela. Meus lábios a chupavam intensamente, sinto seu clitoris pulsar sobre a minha boca, o que me fazia desejá-la mais e mais. Eu poderia ficar a noite inteira, apenas com a boca em alguma parte de seu delicioso corpo e a escutando gemer de tanto prazer.

— Lalisa. - Sua voz era de quem estava suplicando por mais, então passei a usar minha língua para lambe-la rapidamente. - Isso...Oh

Eu bem que poderia tê-la levado para a cama, seria mais divertido me aproveitar dela lá, vê-lá se contorcendo com meus toques. com as minhas lambidas por seu corpo e a escutando gritar ainda mais, porém a pressa e o estado da minha calcinha me levaram a fazer isso.

Sem me avisar, ela gozou e tratei de lamber tudo, prolongando aquele delicioso orgasmo que causei nela.

Assim que decidi subir para olhá-la, seu corpo ainda se recuperava. Uma respiração pesada e um leve suor por seu rosto. Então quando tratei de tirar minha blusa, ela apenas olhou, sem nem sequer mexer um dedo, apenas me queimando com aquele olhar que transpirava malícia.

— Você fica linda de preto. - Ela disse com uma voz um pouco rouca. - Mas fica ainda mais linda com nada.

Abaixei meu short e o deixei cair, não tirando o olhar daqueles olhos completamente dilatados. Eu até poderia ter tirado minha calcinha, mas eu queria que ela o fizesse.

(...)

Nos encontrávamos totalmente peladas no chão da sala, com nossos corpos levemente suados e cansados. Não lembro ao certo como viemos parar aqui, mas lembro claramente de vários gemidos saindo de nossas bocas. Lembro de vários movimentos que nossos corpos fizeram, cada toque que nos fez arrepiar e cada orgasmo. 

Assim como em seus seios, em seu pescoço havia algumas manchas vermelhas, manchas que tratei de marcar bem. Ela até pode achar que pode ficar fazendo comigo sempre que puder, mas ela está completamente enganada se acha que vou deixar isso passar, porque quando eu estiver no comando, ela está completamente fodida nas minhas mãos.

— Uou, acho que nunca cheguei a ficar pelada no chão da sala de alguém. - Ela disse.

— Qual a sensação?

— Maravilhosa.

Ela virou o rosto, me olhando do mesmo modo que durante todo o tempo em que esteve aqui.

Seus lábios logo vieram em direção aos meus, nos juntando mais uma vez depois de tantas, sua mão se dirigiu para a minha barriga, fazendo meu corpo arrepiar com aquele toque suave.

— Ainda vamos jantar? - Confirmei. - Eu preciso ir depois? - Como se eu tivesse coragem de te expulsar, garota.

— Você quer ir? - Negou. - Então não precisa ir, Chaengie.

Eu simplesmente amo todas as expressões que ela faz quando eu digo algo que não esperava. Porque além do sorriso em seu rosto, seus olhos brilham, talvez ela de fato sinta uma inundação de sentimentos por mim, algo de lhe tirar o fôlego, algo que já senti ou que posso estar começando a sentir por ela.

Lhe dei um selinho rápido, levantando logo em seguida e indo em busca das minhas roupas. Vesti minha blusa e a calcinha que foram parar no sofá, mas ela ainda permanecia esticada no chão, me dando vontade de voltar ao encontro de seus lábios e repetir tudo que já fizemos essa noite, no entanto ela precisa de um descanso, assim como eu preciso repor as energias. Fui para a cozinha terminar de arrumar as coisas, hoje vamos comer algo do meu país, Pad Thai, talvez ela goste ou sinta estranheza por ser agridoce e muito picante. Caso ela não goste tenho um plano B, pedir pizza e deixá-la escolher o sabor.

Dez minutos depois e ela sorrateiramente chegou na cozinha, colocando os braços por volta do meu corpo  e o queixo sobre o meu ombro, depois de ter dado um beijo no meu pescoço.

— Isso é amendoim? - Ela perguntou bem perto do meu ouvido.

— Sim. - Não acredito que me esqueci de perguntar se ela tem alergia. - Droga, tem alergia?

— A única alergia que tenho é ficar longe da sua boca. - Me contive para não derreter dentro da panela, ela sabe muito bem o que dizer. - Quer que eu te ajude com alguma coisa?

— Pratos e taças.

— Vamos beber? - Tirou os braços da minha cintura, falando com uma voz que mais parecia medo.

— Eu tenho meia garrafa de vinho na geladeira.

— Eu… será que…. - Parei de misturar o macarrão com as outras coisas, dando a devida atenção que sua falta de palavras pedia. - Podemos não beber?

— Porque?

— Eu e o álcool não nos damos bem quando o assunto é dormir com alguém, mesmo que seja pouco álcool.

— Mas naquele dia...

— Você disse coisas que me tranquilizaram.

Tentei ligar o que ela estava falando com aquela noite, cada detalhe que possa me dar uma justificativa. Então lembrei da expressão que surgiu em seu rosto, quando eu disse que não tocaria um dedo nela, que não a tocaria intimamente. Seus olhos brilhavam como se houvesse recebido uma boa notícia, assim como em sua boca existia um sorriso de gratidão. Então uma hipótese maluca veio à minha cabeça, algo que eu desejo do fundo da minha alma que não tenha acontecido com ela.

— Park, você...

— Podemos não beber? - Confirmei, ficando calada e aguardando todos os meus palpites para mim. - Onde ficam os pratos?

— Prateleiras de cima.

Pegou dois pratos e dois conjuntos de talheres, levando-os para a sala, já que eu disse que comeríamos ali no chão, no lugar em que havíamos acabado de transar.

— Agora me explica o que é isso. - Ela mexia na comida com o hashi, como se estivesse tentando encontrar todas as explicações ali no meio de tudo aquilo.

— É uma comida do meu país.

— É picante? - Confirmei. - É doce?

— Só um pouquinho.

O Pad é composto por macarrão, legumes, molhos, amendoim, pimenta e às vezes camarão. Ela levou a boca, se deliciando com o que estava em sua boca. Não se preocupou em momento algum com a pimenta, até parecia se lambuzar com tudo aquilo ou só estava comendo para me agradar.

Durante o jantar eu não parei de pensar na coisa da bebida, em todas as possibilidades que lhe levaram a ter aquele trauma e tentando ao máximo não pensar em um possível abuso, mesmo que isso pareça mais óbvio.

A única coisa que me fez parar de pensar naquilo foi ela me chamando a atenção, perguntando se poderia pegar mais um pouco. Óbvio que ela poderia pegar mais um pouco, se ela sente fome precisa comer. Depois que comemos ela me ajudou a levar as coisas até a cozinha, mas cometeu um erro, foi para frente da pia

Ela tá louca se acha que vou deixá-la fazer isso.

— Eu faço isso

— Você é minha visita, então não.

— Lalisa, por favor. Você já fez muito por mim hoje, me deixa lavar os pratos.

— Não.

— Então pelo menos me deixe enxugar. - Pelo visto ela não vai desistir disso. - Por favor.

— Tá, você pode enxugar

Ela saiu de onde estava e pegou o pano de parto. Enxugou e guardou cada prato, recebendo ajuda para localizar seus lugares no armário, pelo menos as coisa que não fazia ideia de onde ficavam.

(...)

Ela dormia de bruços, com suas mãos segurando o travesseiro por baixo. Em seu corpo só havia a calcinha, pois foi a única coisa que não joguei para longe e que pode buscar sem sair da cama. Não nos saciamos apenas com o que fizemos na sala, então após minutos de mãos bobas no sofá, decidimos vir para a cama, nos livrando de todas as roupas mais uma vez.

Odeio o fato de precisar sair da cama antes de vê-la acordando, mas isso é necessário. Mesmo eu já gostando dela, não posso deixar isso sair do controle e lhe tratar como namorada. Afinal de contas eu não quero me apegar e sofrer quando ela se cansar disso tudo, porque eu não faço a mínima ideia se conseguirei aceitá-la em minha vida antes disso.

Tomei um banho rápido no banheiro do meu quarto, levei as roupas comigo, porque eu não queria correr o risco de acordá-la, pois ela parecia dormir um sono gostoso, assim como ela. Fui para a cozinha e comecei a preparar o café, tenho esperanças de que pelo menos hoje ela consiga ficar para isso. 

Me encontrava tão distraída, que nem sequer notei ela se aproximando, mas quando chegou perto pude sentir seu cheiro, ela havia acabado de tomar banho, pois sua pele ainda estava um pouco úmida e gelada.

— Bom dia. - Ela falou bem pertinho do meu ouvido, em um sussurro que teve o poder de me fazer tremer um pouquinho.

— Bom dia.

— Obrigada pela noite. - Afastou o cabelo do meu ombro, o beijando e me deixando toda arrepiada. Seus beijos continuaram e eu fui obrigada a tombar a cabeça mais para o lado.

— A noite anterior não foi suficiente? - Nesse momento ela me deu uma mordida leve na orelha. 

— Se eu não estivesse atrasada, até responderia que não foi suficiente. - Ela me virou, mas encostando bem seu corpo junto ao meu. Eu até iria abrir a boca para pedir que ficasse mais um pouquinho, mas antes disso passar pela minha cabeça, seus lábios estavam em contato com os meus. Um beijo calmo e cheio de possíveis sentimentos, coisas que fazem as borboletas darem sinal de vida dentro da minha barriga. - Agora eu preciso ir, te vejo amanhã.

— Até amanhã, Chaeyoung.

Ela me deu mais dois selinhos e foi embora, me deixando sozinha após uma noite incrível ao seu lado. Depois de alguns segundos pensando nisso, me dei conta de que tinha feito café da manhã para duas pessoas, eu não a culpo por não ter comido nada, ela diz que ainda é difícil comer pela manhã e eu também não quero atrasá-la. Peguei meu celular e liguei para alguém que nunca come algo saudável, não só de manhã, mas nunca mesmo.

— Oi, já tomou café?

Não, acabei de acordar e nem estou com vontade de fazer alguma coisa. - Sua voz ainda estava sonolenta, então ela provavelmente está falando a verdade.

— Vem aqui.

A Chaeyoung não está aí?

— Ela teve que ir, então eu fiz mais do que o suficiente para uma pessoa.

Me tratando como segunda opção? Que bonito. Tá vendo, antes eu era a primeira opção, agora que você tem ela, eu sou a segunda. Que amizade mais linda.

— Você sabe que não é assim, você ainda é minha primeira opção para tudo. Menos sexo.

Okay, eu vou, mas só porque é errado desperdiçar comida.

— Eu fiz o ovo do jeito que você gosta.

E é por isso que eu te amo, vou tomar banho e já já chego ai.

Ela desligou antes que eu pudesse dar uma resposta ao Eu te amo dela, creio que a Jisoo seja a única pessoa que possa me falar isso, sem que eu fique estranha. Nem sei qual reação posso ter caso a Chaeyoung fale isso, mesmo que por brincadeira, mas acredito que não será nada boa.



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