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História Surgindo das Cinzas - Patterson vs Rousey


Escrita por: TheDetroitRA9

Notas do Autor


Hey, gente! Voltei! Aqui, eu não vou poder postar quarta-feira, nem sexta-feira, pois na quarta-feira vou ter 3 provas e na sexta-feira vou estar viajando para uma exposição o dia inteiro, então vou postar na segunda, terça, sábado e talvez domigo.

Capítulo 14 - Patterson vs Rousey


Hoje é o dia do workout na praia de Ronda. Eu vou ter de lutar contra ela apesar dela ser faixa preta e eu faixa laranja. Apesar de eu ter 15 anos e ela ter 28. Várias pessoas estavam esperando por essa "luta". Fiquei surpresa ao ver quanta gente estava ao nosso redor apenas para assistir Ronda. Apenas para ter a chance de vê-la.

Enquanto navegava pela internet em minhas redes socais percebi que criaram até um evento em que deram o nome de "Patterson vs Rousey" e o número de pessoas que iriam estar presentes eram de incríveis 550.

Estava quase na hora de nossa "luta". Já estou com a calça judogui e faixa amarrada e a parte de cima do judogui estão com Edmond, pois preciso me aquecer ainda. Eu conversando Edmond no canto do tatame de costas para Ronda. Já fazia um bom tempo que eu fazia street dance, então resolvi aquecer de um jeito um pouco diferente.

Ela sai do tatame e da espaço para que eu possa me aquecer. Edmond coloca a música da qual eu havia escolhido para a dança. Quando "One For The Money" começa a tocar eu começo a fazer a minha dança.  

Dou duas estrelas e viro um pouco durante a tragetoria da terceira e acaba por virar um mortal, o qual eu aterrisso com as mãos e viro mais um, caindo, por fim, de pé, fazendo o famoso flic flac e terminando de pé quando o cantor começa:

Are you ready?

Are you ready?

Começo a fazer alguns movimentos com os pés em triângulo e me aproximando levemente do chão, onde eu começo a rodar com as costas e parar com uma parada de mão com uma mão só quando o cantor grita alguma coisa e então começa:

Everybody in the world, are you with me?

Desço da parada de mão e fico numa posição de freeze na qual eu ficava com todo o peso do meu corpo apoiado em meus cotovelos e ante-braços. Jogo as minhas pernas para o alto e fico numa parada de mão e cabeça. Giro os braços e começo a rodar. Cruzo os braço enquanto rodo sobre minha cabeça. Abro as pernas em um espacato no ar e paro de rodar, então jogo as pernas para o lado e me levanto dando um impulso com os braços e ombros para rodar no ar e quando o cantor diz:

Cause it's one, it's one, one for the money!

Eu paro de pé e mexo os braços para cima e para baixo olhando para Ronda, então viro um back-flip, caio de pé e parto para um flic-flac novamente. Quando o cantor diz:

It's two, it's two, cause two is for the show

Eu começo a rodar em minhas mãos como se desse estrelas, mas não usasse os pés, então paro de rodar e abro um espacato no chão e subo com o impulso ficando de pé quando o cantor diz:

Are you ready motherfuckers? Are you ready let's go!

Continuo dar piruetas, mortais e movimentos com os pés no chão e o fim da música chega e eu dou um B-kick, ou Butterfly Kick e caio de pé.

ARE YOU READY? LET'S GO!

A multidão de pessoas aplaudem e assobiam e eu pego o resto da minha roupa de judô. Amarro a faixa e espero Ronda entrar. Ela entra e fazemos a reverência. Edmond, que ficou de juiz, diz:

- Hajime!

Encolho minhas mãos protegendo minha gola e manga, ficando na defensiva. Ando para os lado esperando uma movimentação por parte dela. Pego na gola dela com uma certa facilidade e seguro com força. Seguro a manga e fico com vantagem. Movimento de um lado para o outro e ela tenta entrar um o-goshi, mas eu faço um deslocamento lateral e fujo do golpe fazendo um harai-goshi no tempo exato fazendo com que ela fizesse uma perfeita volta em torno de mim e caindo de costas no chão. Passo para a imobilização e escuto Edmond dizer:

- Ippon!- ele levanta a mão para cima. Eu dou um sorriso enquanto estou com a cabeça abaixada e imobilizando-a.

Levantamos e Edmond  pede uma outra luta.

Fazemos as pegas no quimono, Ronda tenta fazer um golpe de perna, mas eu defendo o golpe tirando o pé do último segundo. Faço o sasai a trazendo para a minha posição favorita de entrar golpes de braço e assim o faço. Entro um ippon-seoi-nage e ela sobe por cima de mim e cai perfeitamente no chão.

- Ippon! - Ronda xinga alguma coisa que não faço a menor ideia do que seja. Levantamos. Mais uma luta.

Ronda parecia estar se estressando e acabou vindo um pouco afobada para cima de mim tentando colocar a mão diretamente nas minhas costas, mas eu seguro a mão dela no alto, abaixo-me com o braço esticado e puxo a outra manga dela, jogando-a de Sode-tsurikomi-goshi .
- Cassete!- escuto Edmond exclamar enquanto olho para Ronda no chão com um sorriso no rosto.- Ippon!- ele levanta a mão depois de voltar para a realidade. Estendo minha mão para Ronda e ela se levanta. Ficamos frente a frente.- Kati!- Edmond aponta para mim. Eu e Ronda nos reverenciamos e nos cumprimentamos. No abraço eu digo:
- Deixar-me ganhar? É sério?- ela ri levemente.
- Na última luta... eu não deixei.- ela bate nas minhas costas. Dou um sorriso e balanço a cabeça de um lado para o outro.
Tiro a parte de cima do judogui e entrego para Edmond que guarda na bolsa. Eu tiro minha faixa e enrolo. Entrego a faixa para Edmond que guarda na bolsa de novo. Quando me dou conta alguém segura minha gola e me puxa para dentro da tatame. Quando a pessoa solta vejo que é Ronda. Ela joga duas luvas para mim e eu a olho com cara de interrogação.
- Anda logo! Coloca isso daí!- olho para as luvas e para ela.
- Eu não vou fazer isso.
- Ah, qual é, Lexie.
- Não, mãe. Você sabe que eu não luto isso. Não sei me defender, muito menos atacar.- jogo as luvas de volta. - Se quiser, treine você.
- Lexa, por favor...
- Ronda, eu não luto MMA e você sabe o motivo.- viro de costas para ela e desço do palco. Vou andando até o carro. Não quis nenhum segurança, mas um deles, Roan, veio só por precaução.
- Senhorita Patterson?- ele diz.
- Sim?
- Você disse que não luta MMA por algum motivo... qual é? Se não foi intrometer.
- Eu... eu acho que, por mais ridículo que possa parecer, o MMA pode causar a violência e eu não admito violência. Sou contra qualquer tipo de violência, tanto física, quanto psicológica... É um pensamento do Pierre-Joseph Proudhon... E eu também fiz uma promessa, já que meu pai biológico não gostava muito do MMA, de não lutar esse tipo de luta até o ano que vem. Eu não quero... Falhar com ele, de certo modo, mas também não quero falhar com a Ronda... Eu já não sei mais... Acho que a promessa pesa um pouco.
- É um bom motivo, Senhorita Patterson. E saiba, onde quer que eles estejam, estão orgulhosos de você.


Notas Finais


Então, gente? Estão gostando? Para quem acha que estou ficando doida em colocar Lexa como uma possível anarquista, calma! Tem muita história pela frente e eu já estou com o final prontinho! Eu sou dessas que tem a ideia do final no meio da história e escreve para não esquecer depois ;). Vejo vocês no próximo capítulo! Valeu, falou!


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