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História Surpresas Do Destino - Apresentações


Escrita por: ShyShyShyy

Capítulo 2 - Apresentações


Lauren POV

Chris chegou hoje em casa animado, disse que tinha ido à casa de sua namorada e a convidado para um almoço, para que ele a apresentasse à família Jauregui.

Ela aceitou o convite. Viria no domingo, o que deixou todos animados.

À tarde, Tay chegou da casa de sua amiga aos pulos, pois já havia sido avisada de eu estaria em casa. Nos abraçamos durante longos segundos, até chamarem-nos para sair.

Voltamos apenas à noite. Eu estava morta de cansaço, como sempre, então fui direto para a minha cama.

Quatro dias se passaram após minha chegada à Miami. Era domingo. Domingo! Vou conhecer minha cunhada, finalmente!

Acordei tarde, o que não foi surpresa para ninguém. Acho que já era umas onze horas quando terminei de me arrumar para o tão esperado almoço com a namorada de meu irmão.

Coloquei minha camiseta do Nirvana, com minha jaqueta de couro preta por cima, a qual Chris dizia ser uma segunda pele, já que eu a usava quase todos os dias, uma calça jeans clara com rasgos nos joelhos e um par de All Stars pretos. Fiz um coque bagunçado em meus cabelos e passei um batom vermelho. Era esse o meu look do dia.

Me joguei na cama novamente, pus meus fones de ouvido e iniciei a playlist "Favoritas" que, é claro, consistia em muitas músicas de Lana e Nirvana, algumas dos Beatles e outras variadas. Por cerca de meia hora, desfrutei de minha preguiça e de minha boa cultura musical. Até que...

-Laur, você continua na cama? Estamos esperando por você na sala. LEVANTA LOGO DESSA CAMA, SUA VADIA!

-CHRIIIIS! VOCÊ INTERROMPEU O REFRÃO DE BLUE JEANS! PÔ, EU TAVA QUASE TENDO UM ORGASMO PELOS OUVIDOS... ESTRAGA PRAZERES!

-Não tô nem aí. Anda, desce logo. E vê se não seja escrota!

-Qual é?! Até você? Pensei que era o único da família que não me achava "insuportável, escrita, mal humorada, etc e etc".

-Você é tudo isso e muito mais, mana. Mas eu te amo! Só um pouquinho... Agora vou lá. ANDA LOGO!

-Sim, senhor capitão! - bati continência para ele, que gargalhou e desceu para a sala.

Em cinco minutos, eu estava lá. Sentei ao lado de Papai, no sofá. Ele contou uma piada das boas, e eu comecei a gargalhar. Foi quando vi Mamãe voltar da cozinha com uma linda latina, a namorada de Chris.

Eu conheço essa garota!

-Essa é Lauren, minha outra filha - disse Mamãe.

-É-é um prazer Lauren... E-eu... Eu s-sou... Camila...
Camila Cabello.

Camila veio até mim e me deu um abraço. Eu estava sem reação. Totalmente imóvel. E sim, eu realmente a conhecia!

Camila POV

Acordei cedo hoje, estava prepcupada com o almoço que teria na casa de meu novo namorado, Christopher. Após desistir de muitas combinações feitas anteriormente, escolhi a roupa que eu iria usar: uma blusa branca, de mangas longas, que mostrava parte de minha barriga e uma saia de pregas, com estampa de zebra. Separei também um coturno de cor preta e uma tiara de lacinho rosa.

Uma hora antes de Chris me buscar, eu já estava arrumada. Fiquei assistindo um filme, no qual não me lembro nem do nome, já que não conseguia pensar em outra coisa que não fosse o almoço.

E se os pais dele não gostarem de mim? Ou as irmãs... E se eu fizer algo de errado? Ai, não! E se eu estragar tudo?

Felizmente, meus pensamentos nada positivos foram interrompidos pelo toque do interfone. Dois toques seguidos. Era Chris. Só podia ser.

E se eu desmaiar antes de chegar até a porta? Ah, Camila, pare de ser idiota!

Abri a porta e, como eu há esperava, vi um moreno com um brilho nos olhos que acalmou meus medos pelo menos por alguns minutos.

Como Chris ainda não tem idade para dirigir, tem apenas 17 anos, um a menos que eu, fomos para sua casa no meu carro, com uma motorista totalmente confiável: eu.

Ao chegar lá, ele me apresentou a seus pais, Michael e Clara, e a Taylor, a irmã mais nova. Todos estavam muito animados com minha visita, mas faltava alguém alí, a mais velha dos irmãos: Lauren.

Chris pediu licença para chamá-la em seu quarto, que ficava no andar de cima daquela casa incrivelmente linda.

Ele voltou um tempo depois, indignado. Dizia que havia encontrado a irmã jogada na cama, ouvindo música, mas que ela já estava descendo.

-Mila, antes de conhecê-la, eu quero te avisar que a Laur geralmente é uma antipática. Mas ela é assim com todo mundo, mesmo com os amigos. Então, se ela não te tratar tão bem quanto você merece, não ligue pra isso, ok? - conclui.

Eu dei um sorriso um pouco sem graça. Mas logo voltei a meu estado normal, gargalhando com as piadas do meu sogro.

Eu e Clara fomos até a cozinha tomar um copo d'água. Quando voltamos, eu me deparei com uma morena de olhos verdes, pele clara e cabelos escuros, sentada no sofá ao lado do pai. Ela ria. Talvez de alguma piada. Eu não sei. Mas eu conhecia aquela risada.

Eu conhecia aquela risada!

Meus pensamentos foram novamente interrompidos. Clara havia me dito que aquela era Lauren. Eu, bem...

Estou certa de que a conheço. Espero que ela se lembre de mim.

Num impulso, fui até a garota e disse meu nome, gaguejando um pouco. Quando percebi, já a estava abraçando. Sentindo seu cheiro percorrer os meus pulmões.

Eu não sabia o que falar, não sabia o que fazer, eu parecia estar num transe.

De repente, Lauren disse alguma coisa. Eu não pude deixar de prestar atenção em sua voz rouca, que ecoava em meus ouvidos como a melodia das mais belas canções.

NÃO! NÃO! Isso não pode estar acontecendo comigo de novo! Sim, de novo. É uma longa história, que logo será contada!

Enfim, vamos nos atentar ao que ela acabara de me dizer, o que eu quase não conseguiu entender por causa do efeito que a voz de Lauren tinha sobre mim.

-É um prazer conhecê-la, Camila!

-O prazer é meu! - respondi.

Lauren POV

-Gente, eu preciso passar na casa da Normani! Já ia me esquecendo! - inventei a primeira desculpa que me veio à cabeça para sair dalí. - Não me esperem para o almoço. Podem comer sem mim se eu não voltar a tempo. Ah, vocês se importam de eu trazê-la aqui?

-Tem que sair justo agora, mana? - falou meu irmão, com uma carrinha triste. - Você vai na casa da Mani mais tarde...

-Eu preciso mesmo.

-Ok. E... Traga ela sim.

Eu me senti mal pior ter feito aquilo. Mas eu simplesmente não podia ficar alí. Normani é minha melhor amiga e também minha confidente. Certeza de que ela iria me entender, e é por isso que eu estava indo à casa dela.

Toquei o interfone e sua pais me atenderam. Disseram que ela estava no quarto, fazendo sabe-se lá o que, e que eu podia ir até lá - como eu já era "de casa", não a avisam quando eu chego ou quando vou até seu quarto.

-Mani! - disse desabando na cama, ao lado da menina.

-Ei, você não deveria estar almoçando com a família e a sua cunhada agora?!

-Sim... Mas...

-Tá acontecendo alguma coisa?

-Sim. Uma coisa muito ruim!



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