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História Survive - Capítulo VI


Escrita por: UzumakiCrepe

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 6 - Capítulo VI


Assim que encarei Adam Roy, fiquei completamente paralisada e surpreendida. Após tanto tempo, julgava que seria impossível reencontrar-me novamente com ele. Todavia, na verdade, ao longo deste tempo todo, eu deixei algumas pistas pelos locais que passei.

Talvez tenham resultado.

“ – Infelizmente vamos ter que sair daqui. – comentou a Lisa enquanto olhava pela janela. – Esta aldeia já não é segura. De acordo com o meu irmão, um grupo de milhares de infetados vem a caminho. “

“ – A onde é que está o Matheus? Oh meu deus eu acabei de vir de uma casa, encontrei muita comida! Temos de voltar lá e apanhar tudo! Não consegui trazer tudo! – exclamei e desviei o olhar para o Leonardo. – Pensei que aqui fosse um lugar seguro. “

“ – Não há tempo. – referiu o Leonardo e suspirou. – O Matheus e o Diogo estão nas traseiras do prédio à nossa espera, no carro. Vamos levar tudo o que precisarmos e saímos da aldeia o mais rápido possível! “

“ Assenti com a cabeça e corri em direção aos meus pertences. Com isto, agarrei uma caneta e escrevi numa folha que tinha estado naquele local, deixando a minha assinatura, Olívia Garcia. Desde que saímos de Vale Verde, eu marcava todos os locais que passava com esperança de reencontrar o Adam. “

- Há um mês atrás encontrei um papel escrito por ti numa aldeia. – informou Adam enquanto olhava para mim e respirou fundo. – Mal podia acreditar mas aqueles infetados trouxeram-me até ti!

- Os infetados? Adam, eles eram milhares! Como é que conseguiste entrar na aldeia? – questionei ainda de boquiaberta e, antes que ele pudesse explicar mais alguma coisa, decidi abraça-lo com força. De seguida, afastei-me e esbocei um leve sorriso no rosto. – Desculpa mas fico feliz por estares vivo.

- Eles passaram ao lado da aldeia e, como queria afastar-me deles, tive de entrar e passei algumas noites por lá. – explicou o mais velho calmamente e olhou-me após receber o abraço. – Eu também fico feliz por saber que conseguiste sobreviver este tempo todo e que, felizmente, mais ninguém veio atrás de ti.

- Adam podias ter ficado connosco. – murmurei e suspirei levemente.

- Desculpa mas eu tinha o dever de parar isto mas falhei. – respondeu o Adam com uma feição de culpa e, aproveitando o momento, puxou-me para si, agarrando a minha cintura com força. – Senti a tua falta.

Arregalei os olhos ao ouvi-lo e desviei o meu olhar em direção aos seus olhos e, de seguida, para os seus lábios. Era errado mas este aparecimento surpresa tinha mexido, de certa forma, comigo. Ao mesmo tempo, algumas lembranças começaram a preencher a minha memória.

“ – Adam, vamos sair. Vamos jantar fora e depois passeamos pela cidade, o que achas? Passei a uma das disciplinas mais complicadas do meu curso! Quero festejar! – exclamei enquanto olhava o mais velho com um sorriso no rosto. Estávamos à porta da sua casa e já era de noite, eu tinha aparecido de surpresa e o mais velho estava a preparar-se para sair.“

“ - Devias convidar os teus amigos para festejar. – respondeu o Adam olhando-me e respirou fundo. – Desculpa mas hoje tenho assuntos importantes para tratar, aconteceram alguns stresses e o teu pai precisa de mim. “

“ – Tu prometeste que ias festejar comigo um dia destes, podia ser hoje. “

“ – Desculpa. – murmurou perto do meu ouvido e, ao mesmo tempo, puxou-me para ele. Deste modo, colou os nossos lábios e iniciou um beijo calmo mas cheio de desejo. “

“ – Tudo bem. – murmurei após quebrar o beijo calmamente e olhei-o. – Mas quando voltares para casa envia-me uma mensagem, estou preocupada. O meu pai anda stressado ultimamente, é por causa daquela máfia estrangeira? É da Rússia, não é? “

“ – Não vamos falar disto, quanto menos souberes melhor. “

“ Vencida pelas palavras diretas do mais velho, decidi assentir com a cabeça e cruzei os braços. Posteriormente, virei-lhe as costas preparada para seguir caminho para o meu carro. Todavia, nesse momento, acabei por dar de caras com um homem de aparência estranha e que segurava uma arma. “

“ – Afasta-te! – exclamou o Adam colocando-se à minha frente e, num movimento rápido, tirou a sua arma do bolso e apontou-a ao homem. – Madalena, entra na minha casa e espera por mim. “

“ – O que se passa? – questionei com algum receio e comecei a dar pequenos passos para trás em direção à porta que se encontrava semiaberta. – Adam, quem é este homem? “

“ – Então esta é a filha do Laviolette? Hm, interessante. – referiu o homem soltando uma gargalhada. – Procurava por um e encontrei os dois, perfeito. – acrescentou e aproximou-se mais do Adam de forma a preparar-se para disparar contra a cabeça do mesmo. “

“ Todavia, antes que eu pudesse dizer algo, o Adam disparou contra a cabeça do homem e olhou-me com um olhar sério. “

“ – Entra na minha casa e liga ao teu pai. Hoje vais precisar de voltar para casa com seguranças. – referiu Adam com um tom calmo e, após soltar um suspiro pesado, abaixou-se para observar o corpo do homem e abanou a cabeça. “

“ Como resposta, arregalei os olhos e assenti com a cabeça completamente assustada com o que tinha acabado de presenciar. Tinha sido a primeira vez que tinha visto alguém a ser assassinado à minha frente, era assustador. “

Porém, as minhas memórias foram interrompidas ao sentir os lábios do Adam nos meus. Assim, iniciamos um beijo que, ao ser intensificado por mim, tornou-se num linguado. Ao mesmo tempo, levei os meus braços em direção ao pescoço do mais velho e entrelacei os mesmos enquanto colava os nossos corpos. Contudo, ao ouvir alguns passos a aproximarem-se de nós, afastei-me rapidamente e olhei para trás acabando por ver dois infetados a caminharem em nossa direção.

- Eu mato o da direita. – declarei e sai do rio rapidamente, agarrando na minha faca. De seguida, espetei esta ultima na mandibula do infetado e perfurei por dentro, conseguindo danificar a área do cérebro que se encontrava viva. Posteriormente, atirei o corpo para o chão e olhei para o lado. Assim como eu, o Adam também já tinha dado cabo do seu respetivo infetado. – É fácil mata-los quando são poucos.

- É verdade.

- Adam, não voltes a beijar-me. – murmurei e abaixei-me para lavar as minhas mãos no rio. De seguida, voltei para junto da minha mochila e vesti a roupa que tinha despido.

- Eu peço desculpa, não consegui resistir. – respondeu o mais velho enquanto vestia a sua camisola e encarou-me. – Mas tu prolongaste então gostaste.

- Não. Não penses errado, sim? Eu estou com o Leonardo, não quero estragar as coisas.

- Oh, então estás com aquele jornalista? Há quanto tempo? – questionou o Adam um pouco surpreendido e desviou o seu olhar para mim. – Entendo, ele concordou com a tua mentira? Quero dizer, ele sabe quem és tu?

- Não! E não precisa de saber porque atualmente eu sou a Olívia. – respondi prontamente e coloquei as minhas mochila às costas. – Ouve Adam, há três meses estou com o Leonardo e tem sido bom para ambos, sim? A nossa relação trás uma normalidade que precisamos e eu não quero estragar nada por causa de uma simples paixão do passado, não me interpretes mal.

- Já entendi, desculpa. – murmurou o mais velho um pouco sério e começou a andar. – Talvez seja melhor voltar para a aldeia a onde estive este tempo todo.

- Não, volta comigo. Estamos num armazém aqui perto, é um local seguro, fechado e temos lá alguns mantimentos. Estamos cá há dias e mal vimos infetados, acho que é o melhor sítio para se ficar neste momento. – disse calmamente e aproximei-me dele. – Vem! Além disso ter mais alguém no grupo vai ser positivo para todos nós, toda a ajuda é necessária.

- Calculo que já tenham achado outros sobreviventes. – murmurou o Adam e, após alguns segundos, acabou por assentir com a cabeça. – Tudo bem, eu vou contigo mas só alguns dias, sim? Ainda estou a decidir se vale a pena ficar por cá.

- Continuas a procurar pela cura?

- Nunca parei de procurar portanto eu só preciso de novas pistas e talvez conhecer pessoas imunes ao vírus.

Assenti com a cabeça ao ouvi-lo e começamos a caminhar em direção ao armazém do meu grupo. Assim, após alguns minutos a pé, chegámos e, ao entrar, chamei todos à atenção para informa-los que tínhamos um novo elemento no grupo, já conhecido.

A receção não foi calorosa, no entanto, tendo em conta a situação, a ajuda de todos era necessária e todos sabíamos que ter um elemento de uma máfia por perto podia ser positivo caso ele fosse realmente nosso amigo. – não se pode negar o poder de luta do Adam Roy.

18/9/2022

“ Encontrei Adam Roy há um dia. O grupo ficou surpreendido com a sua visita mas, ao mesmo tempo, aliviado por ser possível utilizar o seu poder de luta. Todavia, no caso do Leo, o mesmo pareceu-me ficar um pouco nervoso e, consequentemente, distante. Assim sendo, tenho que de lhe garantir que estou com ele e o Adam é passado. “

- A Lisa pediu-me para avisar-te que o irmão dela e o Diogo saíram, acho que foram até ao rio a onde estivemos ontem. – informou o Adam após sentar-se ao meu lado enquanto fumava. – Queres?

- Oh se quero! A onde é que os encontraste? – questionei ao ver o cigarro e esbocei um leve sorriso no rosto enquanto colocava o diário novamente na minha mochila. De seguida, agarrei num cigarro e coloquei-o na boca. – A única coisa boa deste vírus é que eu comecei a ter mais resistência física desde que passei a fumar com menos frequência. – acrescentei soltando uma gargalhada.

- Não visitaste o único bar que a aldeia tinha? Depois de matar os infetados que se encontravam lá dentro, roubei algumas caixas.

- Oh aquele bar? Oh meu deus Adam! Estavam lá uns cem infetados, como é que os conseguiste matar a todos? – questionei um pouco surpreendida e abanei a cabeça. – Esquece, és o senhor que matava vinte humanos de uma vez. O que são infetados burros ao lado de humanos com armas?

- Acho que respondeste por mim. – declarou o Adam soltando uma gargalhada e olhou-me sorrindo. – Tinha saudades de ouvir essa gargalhada, a verdadeira.

- É verdade e eu tenho de agradecer muito ao Leo. – murmurei desviando o meu olhar e soltei um suspiro.

Nesse momento, o Leonardo entrou no armazém e, ao olhar para nós, suspirou e aproximou-se calmamente com as mãos nos bolsos. De seguida, sentou-se numa cadeira e tirou da sua mochila um caderno de anotações, começando a escrever no mesmo sem pronunciar uma única palavra.

- Está tudo bem? – perguntei ao observa-lo e decidi levantar-me. – Encontraste alguma coisa interessante? Já não via esse caderno a ser utilizado há tanto tempo! – exclamei colocando-me atrás do jornalista para observar aquilo que ele estava a escrever. – Oh, cinco infetados sem marcas de mordida?

- Sim, eu já suspeitava disso mas nunca tinha tido a confirmação total uma vez que, felizmente, ninguém do nosso grupo morreu por causa naturais.

- Espera, estás a dizer que o vírus está presente dentro de todos nós? Não importa ser mordido ou não? Quando morremos de forma natural acabamos por nos tornar na mesma num infetado daqueles?

- Sim, é o que eu estou a tentar confirmar.

- Isso não faz sentido! Então como é que me explicas esse fenómeno? O vírus foi criado em laboratório, portanto, só pode ser transmitido se tivermos em contacto com um contagiado e supostamente esse contacto tem de ser uma mordida, certo? Quer dizer, não é como se o ar que respiramos esteja infetado também!

- Eu também já pensei assim mas existem factos! Corpos de pessoas que se tornaram em infetados e, estranhamente, não apresentam uma única mordida. Há dez minutos eu vi um infetado com marcas no pescoço, provavelmente morreu asfixiado! – exclamou o Leo e olhou-me. – Será que o teu amigo não sabe de mais alguma coisa? – acrescentou e encarou seriamente o Adam.

Nesse momento, o Adam desviou o seu olhar para o lado e abanou a cabeça. Embora que ele negasse, o seu olhar parecia saber muito mais do que aquilo que ele dizia. Provavelmente este homem nunca foi totalmente sincero comigo.

- Adam sê sincero! – exclamei e cerrei o punho. – Se queres tanto encontrar uma cura tens de ser sincero connosco! Sabes que temos noção de todo o material estava inserido naquela pendrive e dos documentos que nos deixaste portanto nós podemos ajudar!

- Não sei! – referiu o Adam um pouco alterado e levantou-se. – Acreditem, sou uma das pessoas que mais quer achar a cura deste maldito vírus. Fui para França, encarei todos os tipos de infetados, matei-os, encontrei-me com pessoas perigosas e, inclusive, inimigos para que fosse possível encontrar uma cura, portanto, não admito que achem que eu estou a omitir algo. – ao dizê-lo, saiu do armazém.

- Merda. – murmurei e abaixei a cabeça, talvez tenha sido injusta com ele.

- Eu depois vou falar com ele. – referiu o jornalista olhando-me e pousou o seu caderno na mesa. De seguida, puxou-me para o seu colo e soltou um leve suspiro. – Desde ontem tenho sido um pouco parvo com ele, acho que passei dos limites.

- Está tudo bem contigo Leo? – questionei calmamente e dei-lhe a mão, entrelaçando os nossos dedos. – Sentes-te mal por causa do meu passado com ele?

- O passado que desconheço, apenas sei que vocês de certa forma já se conheciam por causa daquele beijo. – murmurou o jornalista e beijou a minha mão. – Mas desculpa, eu fui tonto e tens razão, eu portei-me mal por causa do vosso passado sim. Prometo que vou tentar orientar os meus sentimentos, sim?

- Obrigada e, sinceramente, não é que eu não confie em ti mas eu não quero falar sobre coisas que fiz no passado. – declarei e olhei em volta. – Olha em teu redor, o mundo mudou! Então, eu também quero acreditar que passado é passado e o que interessa é o meu futuro. E esse futuro é contigo.

Como resposta, o jornalista esboçou um sorriso doce e colou as nossas testas. De seguida, iniciou um beijo que foi prolongado por mim durante alguns segundos até que fomos interrompidos pela voz da Lisa, a mesma estava a conversar com o Matheus e o Diogo, estes últimos tinham acabado de voltar da tal caça.

- Está tudo bem? – questionei após desviar a minha atenção para os três elementos do grupo e cruzei os braços. – O rio é ótimo, não é? Conseguiram pescar alguma coisa?

- Esquece a pesca! – exclamou o Diogo e pousou alguns documentos na mesa. – Eu e o Matheus encontramos uma casa abandonada perto do rio e nem imaginam aquilo que vimos.

- O que é isto?

- É um mapa da europa! – exclamou a Lisa abrindo o mesmo e apontou para Vale Verde. – Está assinalado a vermelho.

- Além disso, estes documentos mostram que pessoas que estiveram naquela casa eram pessoas ligadas à MLH’ell ou ao laboratório. – continuo a falar o Matheus e olhou-nos com um sorriso no rosto. – Tudo parecia recente, acho que, possivelmente, este local na semana passada, antes de chegarmos, foi o ninho de elementos muito perigosas da máfia.

- Espera mas será que eles vão para Vale Verde? Tudo foi destruído! – exclamei abanando a cabeça. – Nós estávamos suficientemente longe da cidade e conseguimos ouvir a explosão! Era impossível que alguma coisa que prestasse tivesse ficado em pé!

- Na verdade, não é impossível. – falou o Adam após entrar no armazém e, enquanto caminhava em nossa direção, continuo a falar. – Quando cheguei à França, alguns elementos da máfia estavam vivos e estavam a preparar algo em grande. Porém, antes que eu pudesse perceber o que era, algumas explosões aconteceram e eu afastei-me do grupo. – acrescentou e desviou o seu olhar em minha direção.

- Não consigo compreender. Então, sendo assim, mais alguém da máfia está vivo? Eu não estou completamente em segurança? – interroguei o Adam aproximando-me dele e respirei fundo. – E os que tu vieste vivos podem ter sido as pessoas que estiveram aqui antes de nós?

- MLH’ell está de pé. – murmurou perto do meu ouvido e, de seguida, afastou-se. – Eles podem estar em qualquer lugar.

Arregalei os olhos e abaixei a cabeça, eu conhecia muito bem os homens que trabalhavam para o meu pai e, estranhamente, o Adam Roy era um dos mais humanos emocionalmente, mesmo sendo um dos mais poderosos. Assim sendo, eu estava a correr perigo de vida caso mais alguém duvidasse de mim e considerasse que eu fui a assassina do grande líder dos MLH'ell.

- Não vamos entrar em pânico. – comentou a Lisa e apontou para o mapa. – Desta vez sabemos a onde é que anda o perigo! Essa máfia claramente foi para Vale Verde, podemos simplesmente fugir para o lado oposto!

- Boa ideia. – murmurou o Adam e olhou-me. – Ouve a tua amiga, é o mais seguro a fazer. – continuo a falar e aproximou-se da mesa com os documentos. – Vou levar isto comigo, vocês vão para longe e eu vou para Vale Verde para entender o que se está a passar. Seria demasiado mau se uma cura estivesse a ser feita para benefício próprio e que ignorassem, completamente, o resto da humanidade.

- Por mim tudo bem. – respondeu a Lisa cruzando os braços. – A máfia é tua portanto lida tu com os teus problemas.

- Não! – disse em voz alta e virei-me em direção ao grupo. – Nem pensar! Adam desta vez não vou deixar que voltes a fazer o mesmo que fizeste antes! Não mesmo! Eu vou e vou encarar os MLH’ell de uma vez por todas! – exclamei cerrando o punho.

- Olívia sabes que é perigoso. – respondeu o Adam.

- Sei e por isso é que tenho que ir! Tenho de resolver problemas que, infelizmente, estão interligados com o meu passado, certo? – referi prontamente e comecei a andar até à minha mochila. – Não quero obrigar ninguém a vir comigo e com o Adam portanto fujam enquanto podem.

- Estás louca? E então e nós? – questionou o Leonardo enquanto andava atrás de mim. – Estás a falar a sério? Enfim, claro que eu vou contigo! Aliás, um bom jornalista nunca deixa as melhores histórias para trás. – acrescentou e agarrou na sua máquina. – Estamos numa boa altura para voltar a gravar a mais bela cidade de sempre.

- Não me perdoaria se fosse embora sem vocês. – foi a vez da Lisa de falar e cruzou os braços. – Eu vou mas acho que os rapazes podem ficar aqui à nossa espera.

- Nem pensar! Já não mandas em nós! – exclamou o Matheus e cruzou os braços. – Estou pronto para ir e o Diogo também. Terminei finalmente a sua prótese e ele vai ser um dos mais fortes a lutar.

- A sério que finalizaste? A onde é que está? – respondeu o Diogo esboçando um leve sorriso no rosto. – Eu odeio estar em perigo mas eu tenho que ir, principalmente pela a minha irmã Benedita.

- Então é a nossa volta para Vale Verde! – exclamei e olhei para cada um dos elementos, terminando no Adam. Assim, assenti com  cabeça ao encara-lo e pisquei-lhe o olho. De uma vez por todas, ele tinha de confiar em mim e parar de proteger-me. Eu já não era apenas a filha do seu chefe.

Nesse mesmo dia, há noite, encontrei-me com o Adam nas traseiras do armazém. O grupo tinha decidido partir para Vale Verde no dia seguinte de manhã a pé ou de carro.

- Queres mesmo fazer isto? Não temos a certeza de nada, Vale Verde pode só ter infetados e, se a teoria do Leo se confirmar, infetados que foram mortos pela explosão. Além disso, se encontrarmos alguém da máfia eu não consigo garantir a tua completa proteção. Na altura que os vi, eles suspeitavam de ti.

- Não te preocupes, eu sou a Olívia e sei lutar. – murmurei e abaixei a cabeça. – A Madalena que eles querem morreu no dia que matou o Joseph, como vingança pelo que aconteceu na noite que a minha mãe morreu.

- Nunca foi só por causa da morte da tua mãe, pois não? – questionou o Adam olhando-me e abanou a cabeça.

- Nunca foi só isso.

“ – Há sangue por todo o lado. – murmurei completamente assustada e olhei para as minhas mãos enquanto tremia. As mesmas estavam pintadas pelo o meu sangue e eu mal conseguia mexer-me. – Pai, porque é que me fizeste isto? “

“ – Eu vou descobrir tudo. – respondeu o meu pai com um olhar de ódio e cerrou o punho. – Vou deixar que o médico termine a consulta, depois quero-te em casa e garantir que nunca mais vejas o homem que esteve contigo. “

“ – Eu já não sou nenhuma criança! Pai, não faças nada! Por favor! – gritei e comecei a chorar ainda mais. – P...pai, por favor pai. – referi com alguma dificuldade para falar. “

“ – Eu vou mata-lo quando descobrir quem é. Enquanto isso, deixo o Adam contigo. O único homem que claramente posso confiar. “


Notas Finais


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