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História Survivor - Léxi.


Escrita por: vaporgmz

Notas do Autor


Eu to me perdendo nos dias da semana, passa a semana e eu acho que postei o capítulo quando não postei.
Me perdoem.
E não desistam de mim.

Capítulo 6 - Léxi.


POV Daryl

Depois de aquela porcaria nos ferrar saímos correndo batendo em tudo que vinha pela frente, viramos à esquerda e havia uma sala vazia entramos e fomos barricando a porta pra pensar em como fazer pra sai dali, foi quando olhei pra trás pra perguntar se alguém tinha ideia que notei outra merda.

–Cadê a Aléxia? –Meu tom de voz já se alterava pra nervoso.

Peter olhou ao seu redor visivelmente preocupado também.

–Droga, ela deve ter ido pra outra direção enquanto corríamos.

Merda, mil vezes merda, onde essa garota se meteu? Peguei Peter pela gola da camisa levantando-o.

–Se alguma coisa acontecer com ela eu acabo com você, porque foi graças ao seu ataque de histeria que estamos aqui.

Ele engoliu em seco e se soltou me encarando.

–Qualquer um se assustaria, ela deve estar bem é esperta, mais que nós dois juntos se bobear, aliás, se está tão preocupado porque não diz logo a ela que gosta dela?

O cara deve ter perdido a noção do perigo, ás vezes acontece, muita pressão deve deixar as pessoas retardadas.

–Está maluco?

Ele suspirou.

–Vai me dizer que é mentira? Eu percebo as coisas.

E eu decidi que ia ignorá-lo.

–Ok, vai me ignorar, mas vou continuar falando, não pode deixar de me ouvir, vi como olha pra ela, é como se tivesse vontade de estar perto dela o tempo todo, mas não sabe como fazer isso, tem medo de alguma coisa, sei como é porque me sentia assim antes de finalmente ter minha namorada, cara, nessa merda toda que estamos você tem que valorizar as pequenas coisas que te fazem bem, dane-se seja lá qual for o motivo que te impede de dizer a ela, aproveite cara, quando você a vê sorrir pra você vai valer a pena.

Continuei fingindo que não ouvia.

–Ela sente o mesmo.

Me virei pra ele.

–Por que está dizendo isso?

Ele sorriu de lado.

–Ela me disse.

O encarei por alguns segundos, aquilo era verdade? Eu me sentia meio estranho em relação a aquela garota marrenta sim, mas resolvia ignorar, já que vivíamos discutindo e ela não parecia retribuir, sem falar que sempre achei que fosse perda de tempo isso na situação em que estamos.

–O que ela te disse? Deu pra inventar as coisas agora é?

–Não inventei nada Daryl, ela me disse de todos os momentos que já tiveram, entre brigas e até beijo –o encarei mortalmente, mas ele nem se importou, já sorria por ter conseguido minha atenção, bufei e ele continuou- chegou a admitir que se sentia confusa em relação a você, mas que você parecia não ligar pra isso e vi que você ficou com ciúmes de nós, por favor Daryl não insulte a minha inteligência, até a Maggie já notou!

Fiquei em silencio por alguns segundos, é a coisa estava feia Daryl, se duas pessoas já notaram que você, um homem, está caído por uma garota, que poderia ser sua irmãzinha, a que ponto chegou. Pensei em quando Sophia havia sumido tudo que Carol passou, quando Lori morreu e Rick pirou, e quando a mãe de Beth morreu também e ela quase se matou, todos sofreram, mas se agarraram a qualquer coisa que os fizessem bem pra continuar, ele tinha razão, não era perda de tempo, eu precisava encontra-la.

–Talvez tenha razão.

Ele ia dar um sorriso convencido quando ergui a mão.

–Comece a se achar, diga que estava certo ou qualquer coisa do tipo e eu te jogo pros walkers.

Ele fechou a cara, mas riu de leve.

Ia falar alguma coisa quando ouvimos um barulho de vidro sendo estourado.

–Aléxia. –Foi tudo o que conseguir dizer já preparando minha besta.

–Como vamos sair se atrás dessa porta está cheio deles? –Peter franzia a testa nervoso.

–Vamos dar um jeito, tenho certeza que isso foi ela, deve estar com problemas, não podemos deixa-la sozinha assim. –Abri a porta e vários walkers já caiam em cima, fui enfiando a faca na cabeça deles e Peter ajudava, conseguimos sair, acertando a cabeça dos que encontrávamos pelo caminho, não havia tantos, o que significava que o barulho tinha atraído eles e Aléxia estava mais encrencada do que eu imaginava, corri pro corredor do lado oposto do que estávamos e pude ver vários walkers batendo contra a parede que tinha o vidro quebrado e eles tentavam desesperadamente passar pela parte que antes tinha o vidro mas eram muitos e ficaram entalados, ás vezes alguns conseguiam passar, mas era de um ou dois no máximo, não conseguia ver Aléxia mas ouvia o som das flechas ou facadas, ela estava lá, presa, precisava tirar aquela horda dali.

Tive uma ideia meio arriscada, mas era não tinha muito tempo pra pensar, entreguei minha besta para Peter e mandei ele me cobrir, peguei a faca tinha e comecei a bater em qualquer coisa de metal que tivesse por ali, consegui chamar a atenção de alguns que saíram da roda que cercava a sala de Aléxia e vieram atrás de mim, Peter atirava neles antes que chegassem perto demais, mas não foi o suficiente pra que pudéssemos passar, eles ainda estavam desesperados em pega-la, voltei até Peter pegando a besta de volta. Os sons de flechas pararam merda, as flechas dela devem ter acabado.

–Vou entrar. –Disse pegando a besta de Peter e indo em direção à horda, comecei a atirar em alguns e Peter começou as facadas pra me ajudar, alguns viraram pra gente e outros continuavam a tentar entrar, foi quando consegui ter uma visão da sala que entendi o porquê, Aléxia estava sangrando, era o cheiro de sangue que estava agitando tanto eles.

–Merda, merda, me cubra. –Apenas gritei pra Peter, derrubei dois walkers com a faca e consegui empurrar outros pulando pra dentro da sala onde Aléxia estava sentada no chão encostada a parede com um pedaço de vidro grande atravessado em sua barriga, ela estava pálida, puta merda. Ela não ia aguentar muito tempo, estava perdendo muito sangue.

Ela me olhou suspirou.

–Os remédios estão numa caixa em cima daquela mesa –Ela indicou com a cabeça uma mesa ao lado onde tinha uma maleta- Pegue e vá embora com Peter.

Revirei os olhos

–E te deixar aqui, como a mártir que leva o credito da missão? Nunca.

Rapidamente a peguei no colo e peguei a maleta, onde antes vários walkers se espremiam pra poder entrar na sala não tinha nada, Peter era eficiente, sai e olhei pro canto do corredor onde Peter estava limpando o caminho de saída. Ele se virou pra nós e viu o estado de Aléxia em meus braços.

–Oh merda, não vai dar tempo de limpar tudo antes pra você sair, você precisa levar ela agora, ela não vai aguentar. –Ele apontou pra uma porta próxima a ele –Fique aqui e não faça barulho, eu vou atrair eles pra mim e você sai com ela por essa saída, o carro está bem embaixo daqui, só vai ter que pular com ela, me desculpe.

Aléxia se remexeu em meus braços.

–Você não pode ser isca... São muitos. – A voz dela estava fraca, isso me preocupava.

Ele sorriu para ela.

–Eu estou ferrado de qualquer jeito Léxi. –Ele esticou o braço esquerdo onde tinha uma mordida feia, droga. –Então vou ter uma ultima utilidade e salvar vocês.

–Peter... –A voz dela começou a ficar embargada, vi que ela queria chorar mas não tinha forças nem pra isso.

–Shhh, vai ficar tudo bem, Daryl vai cuidar de você. –Ele me olhou significativamente. –Cuide bem dela.

Apenas assenti com a cabeça e ele saiu com um pedaço de ferro batendo em todas as paredes e vidros que tinha me encostei com Aléxia no canto da porta e enterrei o rosto dela em meu peito para que o som do choro dela não os atraísse pra nós, vários walkers passaram a nossa frente seguindo o barulho de Peter, ele foi corajoso e se sacrificou por ela.

Assim que os walkers sumiram de vista abri a porta devagar e coloquei Aléxia no chão, Peter estava certo, o carro estava bem embaixo daquela sacada, o duro seria descer Aléxia dali, a olhei, ela tinha parado de soluçar, tinha os olhos vermelhos apenas, quase fechando.

–Ei, ei, Aléxia olhe pra mim, não feche os olhos, estamos quase lá, aguenta firme, eu vou precisar te pedir uma coisa, você vai precisar ter força agora.

Ela forçou os olhos a ficarem abertos e me olhou.

–Preciso que consiga se pendurar na sacada, só isso, eu vou descer antes e te pegar lá embaixo, se te descer primeiro você pode cair e se machucar mais, acha que consegue?

Ela apenas balançou a cabeça afirmativamente, detestava ter que vê-la daquele jeito e ainda ter que deixar ela se esforçar, mas não tinha outro jeito, a deixei sentada bem na beira da sacada e pulei com a maleta caindo com tudo no chão, doeu um pouco mas nada demais, já abri o carro e joguei os remédios lá dentro voltando pra debaixo da sacada.

–Vamos Aléxia, você consegue.

Ela respirou fundo e começou a se pendurar na sacada, via as caretas de dor que ela fazia, isso acabava comigo, então ela se desequilibrou e caiu, por sorte consegui pegá-la a tempo, os olhos dela começaram a se fechar de novo, corri com ela pro carro a colocando no banco do carona e prendendo com o cinto, fui pro meu lugar e comecei a dirigir feito um louco.

–Léxi mantenha os olhos abertos, olhe pra mim, me xingue, faça qualquer coisa, mas não feche os olhos por favor. –De vez em quando eu a olhava preocupado.

Surpreendentemente ela sorriu.

–Por que está sorrindo garota? Enlouqueceu de vez? –Eu tentava mantê-la acordada.

Ela me olhou sorrindo.

–Você me chamou de Léxi. –E então ela fechou os olhos.


Notas Finais


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