Jungkook Pov
Acordei cedo, ouvindo barulhos estranhos. Passei minha mão pela cama, a sentindo gelada e vazia. Rapidamente, me sentei na cama. A porto do banheiro estava entreaberta, e é de lá que vinham os barulhos. Levantei rapidamente, e fui para o banheiro. Jimin estava de joelhos, vomitando repetidamente. Me ajoelhei ao seu lado, e passei a massagear suas costas. Era raro Jimin se sentir enjoado á ponto de vomitar, mas quando acontecia, ele ficava assim, botando tudo para fora de uma vez. Fiquei ali o tempo inteiro, lhe dando assistência, por mais que ele se sinta constrangido com a minha presença nesses momentos. Mas fazer oque? Prometi que estaria a cada segundo com Jimin, sejam bons ou ruins.
Assim que Jimin acabou de vomitar, lhe acolhi em um abraço reconfortante, e lhe tirei do chão gelado. Levei Jimin para cama, e o aconcheguei nos travesseiros. Me doía ver Jimin tristinho daquela forma. Lhe acariciei o rosto, e ele me olhou com um bico choroso nos lábios. Jimin realmente estava sensível.
-você está melhor?
-minha garganta arde-disse ele- meu estômago está agitado.
-oh, baby-lhe abracei- oque acha de um leite morno com mel, huh? Vai te fazer melhorar.
-eu quero, Kookie- disse manhoso que só.
-espere um minuto, ok?-digo- vou preparar e volto logo.
Corri até a cozinha, e peguei a caneca favorita de Jimin. Aqueci o leite, e pus o mel, do jeitinho que ele gosta. Levei a xícara delicadamente para ele. Jimin sorriu de leve, ao ver sua xícara favorita. Lhe entreguei o leite, e esperei que el desse um gole, para caso de houver enjoo novamente. Jimin conseguiu tomar tranquilamente, tanto que esvaziou a caneca tão logo. Meu pequeno me deu a caneca, e se aconchegou em nossa cama novamente. Deixei a caneca de lado, e me deitei do seu lado. Conhecendo-o como conheço, sei que oque precisa agora é um abraço.
-amor, se importa se eu dormir um pouquinho?-disse ele, suavemente.
-fique á vontade, baby-lhe abracei mais apertado.
Fiquei a acariciar os cabelos de Jimin, e tão logo ele adormeceu. Lhe cobri melhor com as cobertas, e fiquei do seu lado naque instante. Pouco a pouco, o sono me dominou, e acabei por dormir junto á si.
Não sei por quanto tempo fiquei adormecido, mas quando acordei novamente, Jimin já não estava do meu lado. Cocei os olhos, e levantei da cama. Fui para o banheiro, e tive o prazer de ver suas lindas curvas através do vidro do box. Jimin tomava banho distraidamente, como uma ovelhinha ingênua com um lobo á espreita. Sem espera, arranquei minhas roupas, e entrei debaixo do chuveiro com ele. Jimin levou um sustinho, e logo se virou para mim.
a-gora sim, um bom dia-sorriu.
-que bom que se sente melhor-digo amaciando sua cintura.
-tenho um marido maravilhoso, afinal.
-hum, gostei- passei a beijar seu pescoço branquinho.
-seu safado!
E para melhorar a manhã, nada como nos amarmos loucamente.
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
~Fernando Pessoa
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