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História Swan Song - Capítulo 30


Escrita por: _dreamer

Capítulo 30 - Capítulo 30


Acho que aquele era um dos lugares mais lindos onde eu já tinha estado toda a minha vida. Sinceramente eu amei Londres, mas o London Eye me surpreendeu. Realmente, ele era imenso. A noite fria me fazia tremer levemente e balançava meus cabelos de um lado pro outro. Tirei umas quinhentas fotos da roda gigante e depois passei a fotografar os ingleses. Eram tão diferentes dos americanos que sempre andavam apressados. Eles eram calmos e aproveitavam a vida lentamente. Isso era legal e irritante ao mesmo tempo. Fiquei fotografando alguns estranhos até um rosto ficar na frente da câmera.

–Oi – ele falou quando baixei a câmera.

–Oi – falei sem graça. Os britânicos são tão educadinhos, lindos e meigos. Ok, mas esse britânico era super bonito. Nossa bonito era pouco. Era lindo, gostoso, sedução e ainda tinha um sorriso de tirar o fôlego. Não era um homem, era um deus do sexo.

–Tudo bem? – ele perguntou sorrindo. Para de sorrir, caramba, meu cérebro precisa de ar.

–Ótimo – falei sorrindo envergonhada, não sei de que.

–Então você veio armada com a sua câmera? – ele perguntou me fazendo rir.

–Acho que sim. Alguém pretende me atacar? – perguntei e ele riu também. E que risada.

Ele deu de ombros.

–Você parece diferente das outras. – ele sorriu pra mim.

–Quer dizer que sou diferente? – perguntei levantando a sobrancelha. 

–E não é britânica. – ele reparou.

–Por que acha isso? – perguntei imitando um falso sotaque britânico.

–Ingleses não são bronzeados. – ele riu.

–OK – falei rindo – Sou uma americana.

–Quer saber um segredo? – ele perguntou rindo e sussurrou – Eu também.

Dei uma sonora risada.

–Sério? Você tem o maior jeito de britânico. – falei rindo e ele me encarou com os olhos azuis encantadores. Olhos azuis que me lembravam de alguém. Caramba, eu conhecia muito bem aqueles olhos.

–Bom saber. Estou aqui faz um tempo. Ah, nem me apresentei – ele riu – Devo estar parecendo um americano.

–Um pouco – ri. – Eu posso começar?

–Claro – ele sorriu pra mim.

–Sou Ally. Ally Cunha – falei rindo.

Ele fez uma careta e me olhou de cima a baixo. Depois ficou girando ao meu redor me olhando inteira.

–Você é de Los Angeles? – ele perguntou olhando meus olhos.

–E você é adivinha. – comentei.

–Quem me dera. Caramba Ally, não me reconheceu? – ele perguntou triste.

–Ainda não. Perai... – falei tentando pensar.

–Sou eu. Logan, Logan Jones. – ele falou me olhando.

CARAMBA! ERA ELE! LOGAN, A GRANDE PAIXÃO DA MINHA VIDA! E CONTINUAVA UM GATO. Pulei nele e dei um abraço. Ele me pegou no colo e me rodou. Fiquei agarrada em seu pescoço.

–Caramba, eu achei que você ia crescer – ele falou me tirando do chão com facilidade e me pondo em suas costas – E engordar.

Esse era meu Logan. Dei um tapinha na cabeça dele. Ele me pôs no chão de novo.

–Lembrou agora? – ele perguntou rindo.

–Claro – pulei em seu pescoço de novo. Fiquei abraçada ali com ele. Senti falta dele durante muito tempo, e agora eu tinha ele ali nos meus braços. Realmente, essa viagem estava sendo incrível. Ele me puxou pra mais perto dele. Nem percebi que tinha começado a chorar até ficar cada vez mais agarrada nele – Caramba, eu senti tanto a sua falta.

Ele aparentemente notou minha voz de choro.

–Ou – ele falou meio que me soltando e rindo. Eu ainda estava com os braços no pescoço dele e ele com as mãos na minha cintura – Ta chorando? Eu sempre senti sua falta também. Falta dos seus abraços de ursos – sorri – De quando me acordava de manhã mordendo minha bochecha – ri dessa lembrança.

–Qual é. Aquela época foi muito tensa. – falei rindo.

–A época em que moramos juntos? Não acho nem um pouco – ele deu de ombros e riu comigo.

–Porque você é homem. Pra mim foi bem tenso – falei rindo. Tinha sido mesmo. Morar sozinha com um garoto. E éramos namorados. Ele sempre queria mais, aquilo sabe. Mas nunca aconteceu.

–Então, você ainda é virgem? – ele perguntou sorrindo malicioso e eu pisei no pé dele.

–Isso é pergunta que se faça num lugar publico? – falei pisando no pé dele de novo.

Ele riu da minha cara.

–É sim. Então? Por que eu sabia que tal de Cynthia Cunha era prostituta de luxo. Demorei pra pensar que você, que ama praia viria pra Londres. Achei que fosse um engano, uma coincidência simples. Mas agora to vendo que é você e quero saber se teve caso com algum deles. Me responde

–Não pensa nisso – soquei a barriga dele enquanto ele ria.

–Esqueci de como você dá socos fortes – ele falou rindo.

–Sim – falei envergonhada.

–O que? – ele perguntou.

–Respondi a sua pergunta idiota, oras. – dei de ombros olhando pra baixo.

–Perai, você é virgem? Você, virgem? – ele começou a rir. Fiquei irritada.

–Nossa, valeu, seu idiota – dei uma pisada no pé dele. – E você?

Ele riu da minha cara indignada.

–Não. – ele disse – Eu queria que tivesse sido você. Mas sempre vai ser você. Primeiro beijo lembra?

Eu ri demais depois dessa.

–Poxa, verdade. Nosso primeiro beijo com nove anos. Eu fico com vontade de rir só de pensar no nosso nervosismo na hora – comecei a rir. Ele apertou ainda mais minha cintura me puxando mais pra ele.

–Foi o momento perfeito – ele falou me olhando com aqueles olhos azuis. Os olhos azuis que me deixavam louca – E então, porque saiu da Califórnia?

–Estou tentando compor uma música, tocar na Broadway, e me tornar eterna aos dezessete anos. – falei rindo.

Ele me olhou sério. Ele sabia o que eu escondia por baixo do falso sorriso.

–Deu positivo. – ele afirmou e me olhou com dor. Assenti triste.

Eu tinha contado tudo sobre as suspeitas dos médicos e sobre a bateria de exames que eu tinha feito pra ele via email. Ele sempre fofo me confortava e dizia que não era nada sério e que eu estaria bem logo. Sempre que as coisas ficavam ruins, eu falava com ele. Me fazia sentir segura. Ele levantou meu rosto.

–Sinto muito – ele falou e eu vi sinceridade em seus olhos.

–Tá tudo bem. – falei triste.

–Não ta não. Quanto tempo? – ele perguntou com a voz rouca.

–Disseram que podia ser um mês e meio, ou um mês se eu fosse azarada. Não tem tempo certo. Eu calculo umas quatro semanas – falei tentando abaixar meu rosto de novo. Ele não deixou.

–O tempo da Broadway – ele falou olhando nos meus olhos.

–Isso mesmo – suspirei.

–Não to pronto pra te perder agora que acabei de te encontrar – ele derramou uma lágrima.

–Nunca vai me perder. – me aproximei mais dele – Sou a garota do primeiro beijo lembra?

Ele soltou uma risada.

–E que beijo. – ele me puxou mais agora.

–O que as pessoas na rua pensam vendo essa cena? Digo, eu e você? – perguntei rindo.

–Que somos um casal apaixonado – Logan sorriu pra mim.

–Mas não somos. - falei sorrindo – Ou somos?

–Somos sim. – ele confirmou e se aproximou de mim.

Ficamos cada vez mais perto e eu me lembrei daquele dia sentada na varanda de casa quando eu e Logan demos nosso primeiro beijo.

–Eu ainda gosto de você – sussurrei pra ele.

–Eu nunca deixei de amar você – ele sussurrou sorrindo pra mim.

Chegamos cada vez mais perto e ele me deu um selinho, depois me beijou. Ele pediu passagem pra língua e eu cedi. Claro que eu cedi. Ele me beijava com carinho, apertando minha cintura e minha nuca, me puxando pra ele. Acariciava seus cabelos levemente.

Engraçado, do nada uma imagem do Harry veio na minha cabeça. Mas não por muito tempo. Minha mente expulsou ele de lá e ficou pensando somente em Logan.

 



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