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História Swan Song - Capítulo 77


Escrita por: _dreamer

Capítulo 77 - Capítulo 77


Louis Tomlinson

Era meio inacreditável que faltava apenas uma hora para pegar o vôo que nos levaria para Los Angeles, cidade natal de Ally. Arrumei minha mala em menos de uma hora; vou confessar que eu não “arrumo” minha mala. Eu jogo tudo lá dentro, fica apertado, sento em cima e depois fecho. Simples. Às vezes não tão simples assim, mas tudo bem. O engraçado é que minhas roupas nunca ficam amassadas. Magia do Tomlinson.

Zayn desceu as escadas com duas malas e avisou que tinha mais duas lá em cima.

–Quantas roupas – comentei e ele negou com a cabeça.

–Só tem uma mala de roupas. A outra é de produtos para o cabelo, uma de jaquetas e a outra são os meus tênis – ele deu de ombros e saiu arrastando as malas para o carro. Olhei assombrado pra ele depois me recuperei e fui colocar minha mala no carro também, mas SURPRESA! NÃO TINHA MAIS ESPAÇO. ZAYN OCUPOU UM CARRO INTEIRO SÓ COM AS MALAS DELE. LINDO ISSO!

Chamamos outro carro. Zayn iria mais cedo sozinho, pois ocupava um carro só pra ele e suas quinhentas coisas e nos quatro iríamos atrás. Esprememos nossas quatro malas e nos apertamos nos bancos traseiros seguindo rumo para o aeroporto. Liam ainda estava no telefone com Danielle explicando porque estava indo para Los Angeles e eu ficava fazendo caretas de vômitos das palavras melosas que ele dizia, fazendo os garotos gargalharem e deixando Liam mais vermelho que o semáforo.

–Tá, tchau Danielle – Liam disse depois de uma grande discussão de “desliga voce” que causou boas gargalhadas no banco de trás.

–Até que enfim. Aleluia, Aleluia – cantei e Harry me acompanhou enquanto Niall gargalhava e Liam enrubescia furiosamente.

[...]

–ATÉ QUE ENFIM – Liam saiu tropeçando do carro quando finalmente estacionamos em frente ao aeroporto. Ficamos debochando dele durante todo o trajeto.

–Ow, cuidado Liam – falei e ajudei ele a se levantar.

–Valeu – ele disse e logo depois me deu um tapa – Isso foi vingança.

Alguns ajudantes nos ajudaram e...NÃO LOUIS. ALGUNS AJUDANTES ATRAPALHARAM. OU MELHOR, ALGUNS ATRAPALHANTES AJUDARAM. Não bebi hoje, simplesmente para informar.

Entramos no avião. Parecia que só tinha a gente ali. Sentamos como tínhamos nos sentado quando conhecemos Ally. Harry na frente sozinho. Eu e Zayn e logo atrás Liam e Niall. Hora da confissão : Niall contrabandeou comida pra dentro do avião. Não sei que espécie de confissão é essa, mas eu queria contar.

Peguei meu Ipod e ouvi algumas musicas até que senti a cabeça de Zayn bater no meu ombro. Babaca dormiu. Percebi que tinha uma caneta no meu bolso. Hmmm, está na hora de Zayn ganhar um bigode.

– O que ta fazendo? – Harry perguntou se virando e me encarando.

–Uma nova tatuagem no Zayn – dei de ombros fazendo um bigode com a caneta preta.

–Louis – Harry disse apavorado.

–Que foi? – perguntei assim que terminei o bigode e dei os retoques finais. Aproveitei e fiz uma barba também enquanto Harry me olhava como se eu tivesse acabado de cair do céu, o que na condição em que estávamos seria bem estranho.

–Sabe que é caneta permanente né?

–Fudeu.

[...]

Harry Styles

–LOUIS, SEU VAGABUNDO, MISERAVEL, IMPRESTAVEL, INUTIL, INESCRUPULOSO, MONSTRUOSO, IMBECIL, ESTUPIDO, CENOUREIRO, FILHO DA MÃE, IDIOTA...

A cada xingamento, Zayn metia um tapa em Louis enquanto eu simplesmente ria. Zayn tinha tentando limpar seu rosto loucamente, mas ele estava completamente riscado e a caneta não saia. Ele decidiu pegar uma bucha e tentar com mais força, e então descobriu que tinha alergia a canetas permanentes e ficou com o rosto cheio de bolinhas vermelhas.

–Tá chega, já se vingou – Louis reclamou saindo de perto de Zayn e se escondendo atrás de Liam.

–Vingou? Olha o que você fez com a minha cara! – ele falou apontando loucamente pro rosto enquanto eu ria e disfarçava fingindo uma tosse. Faltavam poucos minutos para pousarmos e meu pensamento vacilava direto pra Ally. Kelly disse que ela estava doente. Seria uma virose ou algo do gênero? Seria contagioso? Não importava, eu ficaria do lado dela de qualquer maneira. Aquele telefonema ainda me atormentava e eu ainda ouvia os ecos de seus gritos no meu ouvido, me apavorando em cada instante de silencio. Eu ia ver ela novamente. Eu ia te-la de volta.

[...]

–QUE CALOR, MEU DEUS – Louis disse quase arrancando a camiseta fora.

–Como podem viver nessas condições? – Liam perguntou se abanando com uma revista. - Ah, valeu.

Niall voltou trazendo garrafas de água gelada para nos, que bebemos feito desesperados. Eu tinha esquecido do quanto aqui é quente. Parece amostra grátis do inferno, vou te contar. Mas seria legal curtir uma praia aqui. Garotas? Só uma me interessava. E eu adoraria vê-la de biquíni. Balancei a cabeça afastando esses pensamentos e fomos para um centro de aluguel de carros de LAX. Louis, como era mais velho, alugou o carro enquanto esperávamos no aeroporto e voltou com uma van. Todos colocamos nossas malas e nos acomodamos como pudemos ali enquanto Louis dirigia para o hotel. Simon tinha feito reservas para umas noites. Ally era rica. Ela tinha uma mansão. Podia, sei lá, nos convidar para passar alguns dias em sua casa como da ultima vez. Eu gostaria disso. Amaria, pra ser sincero.

–Chegamos – Louis falou parando bruscamente e me jogando para a parte da frente da van – Ops, foi mal Harold, mas eu digo pra usar cinto e não usa né? Taí o que acontece.

–Chega né Louis. – falei e pulei correndo da vã arrastando minha única mala. Zayn teve problemas nessa parte, e se não fosse pela extrema bondade de Liam e Niall, suas malas ficariam todas esquecidas na van. Nem liguei para a recepcionista e fui direto para o elevador com os meninos em minha cola. Assim que chegamos nos quartos (eram dois) tacamos todas as malas no chão e eu fui correndo para a internet. Pesquisei “Ally Cunha” e um monte de endereços eletrônicos como facebook de milhares de Allys Cunhas apareceram. Lá pela décima pagina finalmente achei seu antigo facebook, onde ela contava o endereço.

–Achei. – anotei o endereço numa folha enquanto Zayn escondia o rosto com um boné. Os meninos estavam todos colocando roupas mais largas e mais leves, mas eu continuei do mesmo jeito : calça jeans, converse, blusa, casaco. Simples. – Vamos logo.

Descemos totalmente afobados, sem arrumar absolutamente nada. Como Louis só sabia chegar ao hotel e poderia nos perder no meio da Califórnia, achei melhor chamar um taxi. Louis não gostou da idéia e me chamou de idiota, mas por fim admitiu que mal conhecia o local e poderia mesmo dar um sumiço na One Direction, coisa que Simon não gostaria nem um pouco. Nos apertamos no carro e Niall teve que ir no colo de Liam, que reclamava dizendo que se a bunda de Louis não fosse tão grande, todos caberiam perfeitamente sentados.

Chegamos a mansão da Ally. Era tipo...Sem palavras. Não era uma mansão. Era amansão. Ocupava um quarteirão inteiro e ficava de costas para o mar. Percebi que a porta estava aberta. Alguém tinha acabado de sair, ou acabado de entrar. Olhei sério pros garotos.

–Então vamos lá – chamei e eles vieram um pouco receosos.

–E se ela ainda estiver brava? – Niall perguntou se escondendo atrás de Liam.

–E se ela tiver espadas? – Liam perguntou se encolhendo atrás de Zayn.

–E se ela quebrar um jarro na minha cabeça? – Zayn falou se escondendo atrás de Louis que deu de ombros.

–Nada ruim assim aconteceu comigo, então. VAMOS NESSA!

Louis e eu paramos em frente a porta enquanto os garotos ainda se endireitavam. Fiz um nó nos dedos das mãos e bati na porta. Ouvi Ally falar alguma coisa do lado de dentro e sua risada. Então ela abriu a porta.

Ally Cunha

–Tá melhor? – minha mãe perguntou pela centésima sétima vez, e sim, eu estou contando.

–To sim – dei de ombros me acomodando no sofá. Minha mãe deu uma olhada na lista mais uma vez.

–Então são esses remédios que você precisa?

–Sim mamãe – falei feito uma criancinha de cinco anos. Falando em criança, esta passando um desenho muito legal que eu estou assistindo.

–Aonde vai mãe? – Kelly perguntou aparecendo no topo da escadaria.

–Comprar remédios da sua irmã. Quer vir junto? Pensei em tomar um sorvete no caminho, mas Ally se recusa – sorri meiga e elas riram.

–Claro, tem um tempão que eu não tomo um sorvete com minha mãe né – ela comentou rindo e depois pegou a lista da mão da minha mãe – Uau, tudo isso de remédio? Pra que?

–Pra eu não morrer hoje – dei de ombros comendo minha pipoca e assistindo o ratinho entrar na porta errada rindo feito idiota.

–Nossa, direta essa. Até doeu.

–Só falo a verdade mana – falei e bebi um pouco mais de coca. Quem vai vomitar tudo isso depois? Eu, aqui ó \o/!

–Não vai fazer nada enquanto estivermos fora? – minha mãe perguntou desconfiada.

–Tipo uma festa? O que, vai fabricar o sorvete e os medicamentos, acaso? – ri de mim mesma – Vai na fé mãe, vou me comportar.

–É bom mesmo. Vamos logo Kelly – elas duas foram saindo.

–1...2...3 – contei e minha mãe reapareceu na sala – O que esqueceu?

–minha bolsa. – ela disse pegando a bolsa envergonhada e saindo. Ainda não acabou.

–1...2...

–Meus óculos – ela disse reaparecendo na sala e pegando os óculos em cima da mesa. A porta tranca automaticamente então sempre que bate, so abre novamente por dentro. Minha mãe bateu a porta. Espero que não tenha esquecido nada. Mas alguns minutos depois ouvi umas batidinhas na porta.

–Eu sabia – falei rindo deixando a pipoca de lado e destrancando a porta – O que esqueceu agora mamãe? Sua cabeça, porque eu acho que –abri a porta e me calei imediatamente – O que vocês estão fazendo aqui?

 



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