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História SwanQueen - You Are The Reason - Capítulo 12


Escrita por: Mrs_Indecent

Notas do Autor


Heeey, Swens. Como vão?
Eu sei que dessa vez eu demorei um pouquinho mais para postar o novo capítulo, mas estou de volta.
Espero que gostem e que tenham uma boa leitura! ❤️

Capítulo 13 - Capítulo 12


 

 

Manhã seguinte...

Pov's Emma Swan

    Acordei rapidamente de um sonho escuro e tedioso com a ajuda alarmante do despertador que eu havia programado no celular para que não acabasse dormindo demais. Imediatamente levantei-me para fazer minhas higienes matinais e descer para o café da manhã, antes que eu acabasse cedendo aos encantos da preguiça.

Ao descer as escadas, me deparei com uma Regina com suas roupas formais de sempre, falando ao celular no canto da sala, enquanto um garotinho terminava de calçar os tênis com a ajuda de Abigail.

- Bom dia. - Eu disse, ao terminar de descer as escadas.

- Bom dia, Srta. Emma. O café da manhã já está servido na mesa. Gostaria de nos acompanhar? - Disse a simpática Abigail, terminando de ajustar os cadarços do pequeno Henry que em um piscar de olhos já estava na minha frente me dando bom dia.

- Por favor, sem o senhorita, Abigail. E sobre o café da manhã, eu com toda certeza adoraria. - Respondi, seguindo junto a eles, em direção à mesa, que já estava repleta de comidas, em especial de frutas e coisas light.

- Emma, sabia que hoje é a minha peça na escola?  – Henry disse, animado -  E eu vou ser o príncipe.

- É mesmo? - Eu perguntei e ele assentiu com a cabeça parecendo estar super empolgado. – Que legal, garoto! - Estendi a mão para que fizéssemos um highfive - E você já sabe todas as suas falas?

- Sim... Quase todas. – Ele disse e nós rimos baixinho.

Estávamos comendo normalmente, quando escutamos a voz de Regina falando ao celular se aproximar cada vez mais.

- Belle, não teria como adiar essa reunião, ou na pior das hipóteses enviar um outro advogado capaz o suficiente de me representar? Digo, você sabe que hoje eu tenho alguns compromissos urgentes agora pela manhã e perto do finalzinho da tarde é a apresentação de Henry na escolinha. Você sabe a decepção de meu garoto se eu por algum acaso não o fosse ver... – Ela disse ainda concentrada no celular.

- Você não vai me ver na escolinha hoje, mamá? – Henry disse com a voz manhosa.

- Não é isso, querido... Eu irei sim, não se preocupe - Regina disse brevemente para que ele não se preocupasse atoa e voltou a atenção para a ligação. - Belle, estarei aí em no máximo meia hora e então podemos conversar e tratar de resolver rapidamente esse empecilho, certo? Até breve. – E finalmente guardou o celular.

- Bom dia. - Ela disse de forma geral e curvou os lábios em um sorrisinho pequeno. Parecia nervosa com alguma coisa.

- Bom dia, Regina. - Eu disse para a mesma que caminhava elegantemente em cima de seus tão inseparáveis saltos em direção à jarra de suco de maracujá preparado por Abigail, e despejando o líquido em seu copo.

- Bom dia, Emma. - Disse ela, sem o “senhorita Swan, ou somente Swan” como de costume. Isso significava um bom começo, certo?

- Menina Regina, por favor sente-se conosco para tomar café da manhã. Não podes ir trabalhar sem comer nada. -  Abigail disse para que ela sentasse conosco de forma preocupada.

- Estou sem fome, Abigail. Por agora, irei tomar somente o suco para não ir com o estômago vazio. Mas, não precisa se preocupar que qualquer coisa eu como mais alguma coisa na empresa. - Disse a morena levando apenas o copo de suco à boca.

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Pov’s Regina Mills

    Sentei-me na cadeira de frente para Emma, que tinha os cabelos levemente desgrenhados e amassados e ainda assim continuava linda. Eu tinha quase certeza de minha resposta, entretanto, senti que não devia apressar as coisas.

- Henry, meu príncipe, por favor não demore com a comida. Precisamos ir logo.

       Assim que meu pequeno acabou de comer seus cereais, peguei sua mochila, ajustei-o em sua cadeirinha e dirigi em direção à escola. Logo após deixa-lo, precisei acelerar até a empresa, pois estava lotada de compromissos para essa manhã. Justamente pelo fato de eu ter me permitido ficar alguns dias fora, sem as devidas programações. E este era o preço.

       Sempre quando eu estava fora, acontecia um turbilhão de coisas que somente eu poderia resolver. Belle havia me ligado informando que eu teria duas reuniões com grandes empresários para hoje ás 09:20 e outra as 11:20. Logo depois, teria que comparecer a uma audiência ás 14:40 do caso de um cliente antigo, o que com toda certeza ocuparia minha tarde inteira. Todavia, precisaria me esforçar ao máximo para estar na apresentação de teatro de Henry as 16:00.

    Normalmente nas terças-feiras, Henry passava a manhã e à tarde na escolinha, pois é um dos dias cujo preciso ficar mais tempo no trabalho e Abigail passava a tarde resolvendo seus compromissos pessoais. Não tinha muita confiança em babás para contratar uma, nem suportaria o fato da minha mãe estar sempre cuidando de Henry. Por isso, precisei matriculá-lo nas aulas de teatro, que já havia sido indicação de sua professora Mary Margareth para que ele desenvolvesse mais habilidades em socializar, visto que Henry sempre fora um garoto tímido e não gostava muito de socializar com os coleguinhas, além de que ele possuía muito talento para um garoto da idade dele.

    Minha mãe, de início se possibilitou a comprar uma casa ao lado da minha para cuidar de Henry sempre quando necessário, mas obviamente eu disse que não havia necessidade. Cora apesar de ser uma ótima babá para o meu filho, sempre estava tentando controlar minha vida, o que era um inferno, pois eu consigo muito bem lidar com as minhas responsabilidades sozinha sem que alguém fique sempre me informando o que fazer. É tedioso.

-

      Caminhei para dentro do saguão do enorme prédio, onde vi os funcionários, como de costume, rapidamente ajustarem-se em suas posições corretas e cumprirem suas determinadas funções de maneira impecável, ao notarem minha presença no ambiente. Não que eu fosse uma chefe tão autoritária e mandona. Na verdade eu sequer passava alguma ordem para eles, entretanto, sempre me olhavam com um ar de medo, eu diria. 

Eu era tão intimidadora assim?

Subi no elevador até minha sala, e assim que cheguei, fui recebida por Belle que curvou os lábios num sorriso genuíno e levantou-se de sua cadeira num pulo.

- Bom dia, Sra. Mills. – Disse ela rapidamente.

- Bom dia, Srta. French. – Eu disse, enquanto encaminhava-me em direção a minha sala.

- Que bom que está de volta. A empresa sem a senhora aqui se transforma num total caos. Inclusive, eu tive que adiar diversos o horário com diversos clientes na planilha, e remarca-los para essa semana. – Ela disse – E Ashley precisou tirar finalmente férias porque o bebê dela nasceu.

- Envie-me a planilha com meus compromissos remarcados por e-mail. Depois, envie felicitações para Ashley em meu nome, e veja se podemos marcar a audição com os substitutos para amanhã. – Ashley cuidava da parte da recepção do meu andar. Era uma pessoa extremamente competente e enquanto estivesse de resguardo, gostaria de encontrar alguém a altura para substituí-la.

- Sim, senhora. E antes que eu acabe esquecendo, o senhor Locksley procurou pela senhora a pouco tempo para que tivessem uma possível conversação. Falei que o avisaria assim que a senhora chegasse.

- Só consulte-me por ligação antes de deixa-lo entrar. – Avisei-a que brevemente assentiu com a cabeça e retirou-se da sala.

 

[...]

- Por que diabos eu precisaria ser anunciado? – Disse Robin entrando em minha sala, e acomodando-se confortavelmente na cadeira a minha frente.

- Porque eu achei melhor que fosse. Afinal, estamos quase divorciados. E não comece fazendo perguntas que desviem o motivo pelo qual você iria falar, porque estou ocupada o suficiente pelo restante do dia, e neste momento você tem vinte minutos contados antes que eu vá para uma reunião. Portanto, seja breve.  – Retirei os meus óculos de descanso, e deixei-os em cima da mesa.

- Não aparece na empresa desde sábado. Se arrependeu de ter me expulsado de casa e do nada ter surtado e pedido o divórcio?

- Estou demasiadamente arrependida por não ter pedido o divórcio antes. – Sorri de maneira sarcástica - Agora por favor, seja breve. Tenho certeza que esse não é o motivo da sua aparição.

- Como quiser. – Disse – A questão é, que nós podemos resolver isso sem que seja necessário o divórcio. Você sabe que será espalhado por toda a mídia e entre outras coisas. Poderemos perder contratos e clientes. – Encarou-me -  Tem certeza que é mesmo isso que vai querer? Ficar solteira? Criar um filho solteira? As pessoas vão comentar por aí.

- Você só pode estar de brincadeira, não é? Por quanto tempo ensaiou isso? – Eu ri – Achei que já estivesse escolhido o advogado que irá dar entrada no pedido de divórcio e escolhido se será amigável ou não. Eu já fiz minha escolha antes e não irei voltar atrás. E diversas mulheres em todo mundo criam seus filhos sozinhas e não vejo problema algum nisso. Além de que, criar meu filho sozinha será bem melhor que aturar a sua presença sempre me enchendo a paciência. E não me interesso se as pessoas irão comentar ou não. Aliás, que comentem. Estou pouco me importando. – Falei de maneira séria – Era somente isso que tinha para falar, porque se for, encerramos agora e imediatamente irei ligar para o Advogado Archie para apressar os papéis.

- Como quiser. Mas, que fique claro que você fez sua escolha. – Ele disse retirando-se da sala.

Respirei fundo e em poucos segundos, liguei para Archibald Hopper, para que essa situação pudesse ser resolvida o mais rapidamente possível.

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- Belle, eu gostaria que fizesse uma atividade comparativa em relação aos nossos clientes desse ano e o número de causas ganhas e consequentemente o número de causas pedidas, e enviasse para mim até o final dessa noite, por gentileza. Preciso ir resolver alguns outros compromissos fora da empresa agora que já resolvemos a questão das reuniões e sobre a minha substituição na audiência de hoje. – Eu disse antes de ir para casa e ela rapidamente concordou com a cabeça. Era bastante eficiente apesar de pouco tempo de experiência.

     Precisei colocar um advogado para me substituir na audiência de hoje, pois não poderia perder a apresentação de teatro de Henry dessa vez. Já havia perdido a primeira e ele ficou completamente devastado.

*

Assim que cheguei em casa para me preparar para o banho, encontrei uma Emma sentada no sofá assistindo televisão. Sorria ao observar o filme, graciosa, como sempre.

- Oi – Ela disse ao me ver chegar, cedendo espaço para que eu sentasse no sofá – Achei que fosse ficar no trabalho até mais tarde.

- Tenho que estar na apresentação de Henry ás 16:00. - Eu disse sentando-me ao seu lado. - Precisei que um advogado me substituísse numa audiência para isso, mas aqui estou eu. - Tentei um sorrisinho e ela sorriu genuinamente como sempre fazia. Ela tinha um sorriso tão angelical que eu poderia passar horas observando.

Por que era tão difícil ser Regina Mills perto de Emma Swan?

 Cada vez que eu ficava perto dela eu sentia a sensação de que precisava expressar todos aqueles sentimentos os quais fiz questão de guardar durante anos numa caixa a sete chaves. Tinha a sensação de que precisava dela. Mas por quê?

Depois de tantos anos, imaginei que estivesse esquecido dos momentos que passamos juntas. Mas, desde a aparição repentina de Emma Swan novamente na minha vida, tenho quase certeza que não. Tudo o que nós duas vivemos algum dia ainda estava ali. Preso em meu coração. Talvez nunca sequer tivesse ido embora por um segundo.

 - Gostaria de me acompanhar? – Falei involuntariamente após alguns segundos. - Digo, se puder e não tiver muito trabalho para fazer. Henry ficaria feliz em te ver e... eu adoraria a sua companhia também.

- É claro que sim. – Disse com mais um de seus sorrisos lindos nos lábios. - Ele parecia bastante animado com essa apresentação. Ele disse que ia ser um príncipe.

- É, ele não quis me contar muitos detalhes de sua apresentação porque quer me fazer uma surpresa. – Pressionei os lábios - Precisamos estar prontas ás 15:40 a apresentação é ás 16:00 e eu gostaria de conseguir um lugar bom para que ele possa nos ver.

[...]

    Estava de olho no celular quando meus pensamentos foram interrompidos por passos largos vindo em direção aonde eu estava. Eu podia conhecer aqueles passos de olhos fechados, por mais clichê que parecesse.

Emma utilizava uma blusa de alcinhas em um tom rose com um pequeno decote em forma de V nos seios, juntamente como calças jeans apertadas e tênis brancos. Seus cabelos molhados e penteados para trás, lhe davam um ar sexy. Estava definitivamente bonita.

Optei por usar apenas uma blusa branca de seda, seguida por um blazer feminino curto, e uma calça cintura alta escura.

- Ainda no horário? – Perguntou, desviando meu olhar nada discreto sobre ela, assenti com a cabeça e guiei-a até o carro.

      O caminho até a escola de Henry não demorou, tendo em vista que não pegamos um transito tão complicado. Na recepção da escola, encontrei-me com Mary Margareth que parecia animada por demais. Aliás, como sempre. Não havia um dia sequer que essa mulher não parecia animada.

- Oh, olá Regina. Que bom que veio. – Ela disse cumprimentando-me, e seguidamente cumprimentando Emma – Olá, senhorita...

- Emma Swan – A loira disse educadamente apertando a mão de Mary Margareth.

- Oh sim, a amiga de Regina que Henry costuma elogiar demasiadamente. Fico feliz em conhece-la, minha cara. – Disse com mais um de seus sorrisos nos lábios. Ela nunca cansaria de sorrir?

- E-er, a peça acontecerá na sala habitual deles, ou... – perguntei, tentando desviar aquele assunto antes que começasse a ficar pessoal demais.

- Na sala de teatro. Duas portas à esquerda após o corredor da sala de Henry. – Disse.

Segui nas direções que ela havia falado e Emma acompanhou-me alguns passos atrás. Escolhi algumas cadeiras não tão distantes do pequeno palco, que estava coberto pelas cortinas vermelhas. Cadeiras pouco longe dos pais dos coleguinha de Henry, cujo não queria nenhum pouco de afinidade.

Emma sentou-se ao meu lado. Coloquei meu celular no silencioso para que não pudessem acontecer interrupções quando a peça começasse.

- A professora de Henry me pareceu divertida. – Comentou.

- É. Ela é bastante animada. – Animada até demais, eu diria.

[...]

    As cortinas logo se abriram dando-nos a visão de um palco completamente decorado com cores vibrantes e um cenário de castelo. Parecia tudo tão bonito.

- Mal posso esperar para ver Henry vestido de príncipe – Eu disse, e entreolhei Emma que sorriu parecendo encantada com todo aquele cenário infantil.

“Há muito tempo, num reino distante, viviam um rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos pretos como o ébano.

Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente. O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias: — Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu? ..."

- Oh, é a história da branca de neve! – Emma disse parecendo empolgada com a história narrada por Mary Margareth – Como eu não tinha percebido antes de começarem a narrar com esse cenário incrivelmente fofo.

"Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que ela.

Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por todos. Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:

— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?

— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais bela!

A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa."

 

-  Não consigo gostar tanto dessa história. – Eu disse, ganhando a atenção de Emma que encarou-me – Digo, eles só veem o lado da branca de Neve. E se a rainha má tivesse mais motivos do que uma simples inveja tola para querer a morte de Branca de Neve? Qual é, ninguém faria coisas tão horrendas apenas somente por que um espelho mágico disse que ela não é a mais bela de todas. Não é só porque o espelho diz que a Branca é a mais bonita de todas, que ela tenha definitivamente que ser. Tudo depende de um ponto de vista, não é?

- Shh, Regina. Pare de tirar o encanto da Branca de Neve. – Ela disse apoiando um de seus dedos em meus lábios, e confesso que senti um frio invadir minha espinha repentinamente.  - É uma coisa mágica. Um conto de princesas e bruxas. Não tem que ser levado totalmente à realidade. - ela disse fazendo-me revirar os olhos - Veja só, é o Henry chegando. Meu Deus, ele está parecendo um homenzinho vestido de príncipe. 

Peguei o celular e gravei algumas partes de sua apresentação como uma boa e velha mãe coruja.

[...]

- Foi tão fofo. O beijo de amor verdadeiro. – Emma disse com um sorrisinho nos lábios - Você viu quando ele a acordou com o beijo na bochecha e eles coraram?

- Eu vi, e estou até agora me perguntando se não poderia ter sido um beijo na testa? E aliás, eu não sei quem é aquela garota.

Emma riu.

Logo, caminhamos em direção até atrás do pequeno palco, onde encontravam-se os pequenos atores, animados por sua apresentação. Henry conversava empolgado com a garota de cabelos negros que havia interpretado a Branca de Neve. Quem era aquela menina? Me perguntei.

- Meu príncipe, você foi fantástico. – Eu disse enchendo-o de beijos. Sua apresentação de fato havia sido incrível. Ele parecia solto e nada tímido. Suas falas foram bem compreensivas e não chegou a esquecer ou gaguejar.

- Mamãe, você veio! – Ele disse aconchegando-se no abraço. Da outra vez, na última apresentação de Henry, também estive atolada em uma reunião em Londres e só pude ver a apresentação do meu pequeno através de gravações de minha mãe e Zelena que havia filmado tudo. Henry havia ficado triste por eu não comparecer a primeira, mas prometi que viria na próxima e nas seguintes sem mais desculpas. Afinal, minha prioridade era ele. – Eu também vi a Emma. Cadê ela? Ela gostou?

- A Emma está... – Assim que Henry a viu de longe observando alguns quadros de sua sala, rapidamente correu em sua direção e pulou em seus braços. Henry realmente possuía um carinho enorme por Emma, e isso de certa forma ainda me deixava bastante surpresa.

- EMMA! – Ele disse praticamente se jogando em seus braços – Você viu? Eu fui o príncipe da Branca de Neve. Você gostou?

- Vi sim, garoto. E você foi incrível. O melhor dos príncipes, eu diria.  – Ela disse alisando seus cabelos, ainda com ele nos braços. Emma também demonstrava ter um carinho enorme pelo meu garoto. É, eu definitivamente já tinha minha resposta.

- Regina, Henry foi fantástico hoje.  – Desviei meu olhar daquela cena encantadora de Emma e Henry, quando Mary Margareth começou a falar. Ela não poderia ter aparecido em uma outra hora? – Fico feliz em vê-lo assim tão empolgado quanto hoje. Podemos perceber o quão bem o teatro fez para ele, concorda?

- Sim – Eu disse, e realmente o teatro só havia trazido melhorias para Henry. Desde a comunicação com outras pessoas, até o desenvolvimento mais rápido da fala com palavras mais difíceis, isso sem contar com toda a empolgação dele.

- Vejo que ele simpatiza bastante com a sua amiga. Eles parecem ter uma conexão maravilhosa. – Ela disse e eu apenas concordei. Logo vimos Emma e Henry virem em nossa direção agora de mãos dadas.

- Parabéns pela apresentação, Henry. Você foi ótimo. Um lindo príncipe. – A professora disse baixando-se para abraça-lo. – Agora, me acompanhe, para que eu possa dar uma palavrinha com todos os seus colegas sobre a incrível apresentação?

Ele rapidamente olhou para mim buscando aprovação, que rapidamente concordei que ele fosse com a professora.

Emma ficou ao meu lado, e sorriu.

- É um garoto tão incrível. Você tem tanta sorte em tê-lo. – Ela disse curvando os lábios em mais um daqueles sorrisos magníficos que ela tinha e eu não pude deixar de sorrir também, pensando no quão incrível ela estava sendo. – Hm... Tem alguns doces e salgados por ali. Eu não sei você, mas eu estou varada de fome – Ela disse apontando discretamente para um lugar onde havia realmente comes e bebes. Não estava com muita fome, mas já que ela disse estar “varada de fome”, não hesitei em acompanha-la.

Emma serviu-se com alguns salgadinhos e refrigerante, juntamente com outras pessoas que estavam ali. Eu apenas permaneci observando, pois estava pensando em depois daqui irmos comer em algum lugar para comemorar. Logo, enviei uma mensagem para Zelena perguntando se ela estava disponível essa noite.

- Pensei em irmos em uma pizzaria ou algo assim para comemorarmos a apresentação de Henry, quando ele sair. - Comentei observando-a que terminava de bebericar seu copo com refrigerante. - Zelena disse que está disponível. O que acha de irmos?

- Excelente! Eu e meu paladar sem fim, iremos adorar. – Ela disse, me fazendo rir.

*

     Conforme o combinado, assim que acabamos, fomos até a pizzaria, cujo Zelena avisou já estar indo para lá. E pelo que conheço da minha irmã, Imaginei que também estava com fome. Afinal, Zelena não tem coragem de mover um dedo para preparar comida e vive de comidas de restaurante.

     Ao chegarmos na pizzaria italiana, logo a encontramos. Afinal, não era tão algo tão difícil encontrá-la, tendo em vista que a cabeleira ruiva de Zelena chama atenção em qualquer lugar.

Henry que parecia antes cansado da apresentação, assim que viu a tia, correu em sua direção, abraçando-a. Em consenso, escolhemos uma mesa próxima a um playground para as crianças, pois era de certeza Henry querer ir, mesmo estando cansado, pois é natural de crianças. E dito e feito.

Zelena o levou para o parquinho, enquanto ficamos apenas eu e Emma na mesa.

 

*

Pov’s Emma Swan

    Estávamos há alguns poucos minutos na pizzaria, já havíamos feito os pedidos e Zelena havia se disponibilizado para deixar Henry no playground ali perto. Eu respondia algumas mensagens de Killian e Ruby em nosso grupo de conversas, quando Regina chamou minha atenção.

Rapidamente coloquei o celular sobre a mesa, e observei-a que parecia analisar cada detalhe de meu rosto.

- Emma... – Regina se acomoda mais confortavelmente no espaço ao meu lado.

- Oi? – digo, também observando-a.

- Sabe o que você deveria fazer agora que estamos somente nós duas aqui? – pergunta ela próximo ao meu ouvido, com um leve sorrisinho nos lábios.

- O quê? – sussurro, sem entender aonde ela queria chegar.

- Devia calar a boca e me dar um beijo. – disse, de maneira convidativa.

Demorei alguns segundos para me tocar que aquela era a sua resposta sobre a minha pergunta, e eu não poderia estar mais feliz.

Rapidamente, inclinei-me para frente, depositando um beijo voraz em seus lábios tão macios e deliciosos. Beijo este, que fora correspondido no mesmo instante, com a mesma intensidade, como se juntas compartilhássemos um único sentimento, de desejo.

 A adrenalina escorria freneticamente pelas minhas veias, como se eu estivesse sob o efeito de alguma droga. E talvez estivesse mesmo, drogada pelos beijos de Regina Mills e viciada naqueles lábios carnudos tão excitantes.

    Um garçom simpático logo aparecera trazendo nossas pizzas. E Zelena chegou logo após, dizendo que o parquinho estava cheio de crianças birrentas. Entreolhei Regina e sorri para a mesma que retribuiu o gesto do mesmo modo.

 



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