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História SwanQueen- Um amor de desafios - Londres


Escrita por: AmyMills24

Notas do Autor


Não demorei não é?
Bom, vou tentar responder todos os comentários. Obrigada a todos que estão acompanhando a fic. Estou muito orgulhosa!
Me perguntaram sobre a Malévola. Ela voltará no proximo capitulo. Pensei em dar uma folguinha pra o nosso casal não é? A Valentina que acabou de nascer, precisa de um sossego

Capítulo 50 - Londres


Fanfic / Fanfiction SwanQueen- Um amor de desafios - Londres

Regina enxugava as lágrimas quando Emma chega ao quarto.

Emma- Eu deixei um recado e...Meu amor? O que foi? Porque tá chorando?

Regina- Ela...

 A loira senta-se do lado da noiva.

Regina- Eu tive outra visão!

Emma- É sério? E o que acontecia?

Regina- Ela estava tão linda dentro do carro, Emma. Você estava na cozinha. Eu estava de saída pra trabalhar e a procurava pra me despedir, mas eu não a achava e...E ela estava dentro do carro. Dizendo que você tinha ensinado ela a dirigir e que iria me levar para trabalhar.

Regina e Emma sorriam.

Emma- Quantos anos ela tinha?

Regina- Era a mesma idade que tinha na primeira visão. E estava com o cabelinho com duas marias-chiquinhas e estava tão fofa, Emma.

Emma- É claro que ela vai ser fofa. Olha essa carinha!

Regina- Ela falava tão doce comigo.

As duas estavam encantadas olhando pra filha.

Regina- Mal posso esperar para ter outras visões.

Emma-Eu também.

Regina- Seremos uma família linda e feliz não é Emma?

Emma- Com certeza meu amor. Na verdade, já somos!

Regina- Eu te amo.

Emma- Eu também te amo.

No hospital.

Gold- Oi meu amor. Que bom que veio me visitar.

Belle- Em primeiro lugar, não me chame de meu amor. Eu não sou seu amor há muito tempo.

Gold- Mas...

Belle- E isso não é uma visita de cortesia.

Gold- Belle, eu estou doente meu amor.

Belle- Não me chama de meu amor.

Grita furiosa pra Gold.

Belle- Eu te conheço bem demais para saber que essa debilitação é um fingimento. Eu sei que está planejando uma vingança e eu vim aqui deixar claro que todos estão preparados para você Rumple. Ninguém vai deixar que você saia daqui.

Gold- É o que veremos.

Belle- Você não é nada sem sua adaga. Isso ficou muito claro quando a Zelena estava controlando você.

Gold- Depois daquilo eu tenho me fortalecido querida Belle. Agora tenho outros artifícios.

Belle- Vai morrer tentando com esses “artifícios”. Só vim aqui para te dar esse aviso e lhe entregar isso. Queria te mostrar em primeira mão.

Se aproxima e mostra a Gold uma folha e ele a lê.

Gold- O que é isso?

Belle- É exatamente o que está lendo. É uma certidão de divórcio.

Gold rasga a folha.

Belle- É só uma cópia.

Gold- Eu não aceito isso.

Belle- A sua aceitação não interessa Rumple.

Gold- Nós temos uma história linda, Belle.

Belle- Linda? Linda quando? Quando você me aprisionou no seu castelo? Quando eu tentei te salvar e você me jogou fora como se eu fosse um lixo, mesmo quando dizia que já me amava? Ou foi uma história linda quando, por diversas vezes, você me trocou pela sua adaga? 

Gold se cala.

Belle- Nossa história foi uma das piores do livro do seu neto. Você sempre tramou pelas minhas costas. Eu nunca fui prioridade em sua vida e você sabe disso. Nada que você falasse me convenceria a mudar de ideia Rumple. O divórcio era inevitável.

Gold- Belle, isso não é você. Está fora de si.

Belle- Eu nunca estive tão lúcida. Essa foi a melhor decisão que eu já tomei na vida.  

Gold- Está me deixando por causa daquela bruxa imbecil?

Belle se aproxima mais da cama de Gold.

Belle- Nunca mais chame a Zelena assim?

Gold- De quê? De bruxa? Ela É uma bruxa.

Belle- Nunca mais a chame de imbecil. Entendeu? Zelena, em poucas semanas me deu mais felicidade que você durante todos esses anos.

Gold- Uma mulher? Sério?

Belle- Sim. Uma mulher. Uma mulher maravilhosa! Uma mulher que tem defeitos como qualquer pessoa, mas que tem milhares de qualidades. Me faz feliz e me coloca como prioridade sempre.

Gold- Você é iludida, Belle. Sempre tentando concertar o que não tem concerto e vai acabar quebrando a cara mais cedo ou mais tarde.

Belle- Eu não preciso da sua aprovação.

Gold- Você está se envolvendo com a mulher que tirou a vida do Neal.

Belle- Não. Que tirou a vida do Neal foi você. Tirou a vida do seu próprio filho, quando o deixou cair no portal sozinho e não fez nada pra salvá-lo.

Gold- Nunca pensei que você se renderia a uma mulher daquele tipo.

Belle- Que tipo? Uma mulher incrível que me ama? E que me acolheu?

Gold- Acolheu? Você está...

Belle- Sim. Estou morando com ela e com a Robin.

Gold- Que lindo.

Belle- Não me interessa a sua opinião. Só vim lhe avisar do divórcio e deixar claro que nada que esteja planejando vai funcionar.

Gold- Acha mesmo que não vai funcionar?

Belle- Eu espero realmente que não queira testar essa teoria Rumple. Você nunca vai me ter de volta não importa o que tente. Zelena é tão forte quanto você ou até mais. E mesmo que tente machuca-la, eu vou estar na frente como um escudo, então se isso acontecer você precisará me matar.

Gold se cala.

Belle- Adeus Rumple.

Gold- Ela vai partir seu coração.

Belle vai saindo.

Belle- Antes ela do que você.

Gold- Ela é igual a mim, Belle. Não se engane!

Belle se aproxima de Gold mais uma vez.

Belle- Ela não é igual a você, meu querido. Aquela ruiva me fez gemer numa noite, o que você não conseguiu em todas as vezes que transamos.

Sai do quarto e no corredor respira com dificuldade.

Belle- Ah meu deus.

Ri sozinha.

Belle- O que foi que eu fiz?

Na porta do hospital liga pra Zelena.

Belle- Zelena?

Zelena- Oi querida. Está afobada. O que houve?

Belle- Nada demais.

Belle ri.

Zelena- Do que está rindo?

Belle- Eu fiz uma coisa um pouco doida. Pela primeira vez na vida eu fui ousada.

Zelena- Ousada? Você? O que foi que você fez?

Belle- Depois eu te conto. Tem algo planejado 0para essa noite?

Zelena- Depende. No que está pensando?

Belle- Eu estava pensando se você queria jantar comigo.

Zelena- O quê?

Belle- Aceita jantar comigo senhora Zelena?

Zelena- É claro que eu aceito. Vou pedir que a Regina fique com a Robin.

Belle- Eu já cuidei disso.

Zelena- Nossa. Sério?

Belle- Sério. Então até mais tarde?

Zelena- Até.

Desligam.

Zelena- Então?

Henry tentava criar uma bola de fogo.

Zelena- Não está se esforçando MachãoMills.

Henry- MachãoMills?

Zelena- Contemple seu novo apelido.

Henry- Que maravilha!

Fala irônico.

Zelena- Vamos lá garoto.

Henry tenta mais uma vez e nada.

Henry- Não acredito.

Zelena- Não se aprende de uma hora para outra.

Henry tenta mais uma vez e nada.

Zelena- Tudo bem. Vamos tentar uma coisa!

A ruiva e o jovem se aproximam de uma arvore.

Henry- Se quer que eu me enforque tá faltando a corda.

Zelena- Você é muito engraçadinho. O que você vê?

Henry- É uma pegadinha?

Zelena- O que você vê?

Henry- Uma arvore.

Zelena- Essa arvore é uma Jequitibá.

Henry- Faltei algumas aulas de Biologia.

Zelena- Isso é uma vergonha.

Henry- Qual a importância disso?

Zelena- Essa arvore tem 350 anos.

Henry fica surpreso.

Zelena- Sim.

Henry- Mas espera Storybrooke não estava aqui há 350 anos.

Zelena- Eu sei. Regina Mills a trouxe para cá de algum lugar onde ela vivia tranquilamente.

Henry- Que demais. 350 anos?

Zelena- É sim. E sabe o que a torna forte?

Henry nega.

Zelena- Ela aguenta várias estações e várias dificuldades e fica cada vez mais forte.

Henry a olhava.

Zelena- Agora vem cá.

A ruiva se afasta um pouco e Henry a acompanha.

Aponta para uma pequena planta.

Henry- Que planta essa?

Zelena- É uma Jequitibá.

Henry- Não brinca.

Se ajoelha perto.

Henry- Caramba.

Zelena- Isso mesmo.

Henry- Mas ela é tão frágil.

Zelena- Eu sei. E como acha que ela consegue se tornar aquela arvore tão forte e tão duradoura?

Henry- Persistência?

Zelena- Exatamente. Igual a sua mãe, essa arvore é altamente resistente e a cada inverno, ela se torna mais forte.

Henry se levanta e olha para tia.

Zelena- Preparado?

Henry- Vamos lá.

O jovem continua com suas aulas.

Na sala de Regina.

Oliver- Você devia ter me dito.

Regina- Eu não te contei porque você disse “ Eu não quero saber mais nada daquele imbecil mimadinho dos infernos. Eu quero que ele morra e queime no inferno”

Oliver- Eu não disse...

Regina faz surgir em sua mão o apanhador de sonhos. Logo surge Oliver pronunciando as palavras.

“...E queime no inferno”.

A morena faz o apanhador desaparecer e encara Oliver.

Oliver- Odeio morar com uma bruxa.

Regina- Ollie, ele veio conhecer a Valentina.

Oliver- Para com isso Regina. O Nicholas não gosta de crianças.

Regina- Olha, eu entendo que você esteja aborrecido com o seu esposo, mas eu não tenho nada a ver com isso Oliver.

Oliver- Nossa, isso foi incrível. Me sinto muito bem agora. Obrigado pelo apoio.

Regina- Oliver, não é deixar de dar apoio a você, mas...

Oliver- Não se preocupe. Eu já entendi!

O jornalista vai saindo.

Regina- Ollie, por favor!

Oliver sai furioso da casa de Regina.

Nicholas chega a sala.

Nicholas- Eu sinto muito Regina.

Regina- Tudo bem, eu devia saber que isso aconteceria.

Nicholas- Não está tudo bem. Eu sou o culpado e vou concertar isso. Eu prometo.

O médico sai da casa de Regina com um propósito.

Emma vem chegando com várias sacolas.

Emma- Oi amor.

A loira a abraça.

Regina- Voltou rápido.

Emma- Eu bati meu recorde. Comprei tudo em 58 minutos.

Segue a loira até a cozinha.

Regina- Uau. O que tem nas sacolas?

Abrindo-as.

Emma- Eu trouxe tudo que estava na lista, muitas guloseimas e umas coisas que estavam faltando.

Regina- O que é isso?

Era uma caixa de plástico com furos.

Emma- É uma casinha de passeio para o Salem.

Regina- Você comprou uma casa de passeio para o gato?

Emma- É. Quando levar ao veterinário ou for passear.

Regina- É uma boa ideia.

Emma- É?

Regina- É. Serve de prisão também.

Emma- Regina, um gato não deve ser preso. Ele precisa andar pela casa e subir nas coisas.

Regina- Enlouqueceu? E se ele subir no berço da Valentina?

Emma- Ele não vai fazer isso. Ele é muito pequenininho.

Regina- Eles usam as unhas para escalar. Outro dia ele subiu na cama e me acordou.

Emma- Ah para.

Regina- É a verdade. Prenda-o para que ele não entre no quarto da nossa filha.

Emma- Mas...

Regina- Ou você dá um jeito ou eu coloco um feitiço na porta pra quando ele atravessa o pelo todo cair.

Emma- Você é malvada.

Regina- E mesmo assim você quer casar comigo.

Emma- Por falar em casamento, como vão os preparativos?

Regina- Estão indo bem. Sua mãe tem sido incrível.

Emma- Preparar uma festa é com ela mesmo. Mas você está bem com isso?

Regina- Claro. Vez ou outra ela quer exagerar, mas eu consigo contornar. Desde o inicio deixei claro que queríamos uma cerimônia simples, mesmo que ela não entenda muito o conceito dessa palavra. Sabia que o Leroy veio confirmar comigo se haveria mesmo uma fonte de chocolate?

Emma ri.

Regina- Fonte de chocolate? Nem se eu fosse me casar com toda a pompa de uma rainha, eu deixaria ela colocar uma fonte de chocolate.

Emma- Chocolate não é uma má ideia.

Regina- Chocolate é uma coisa. Fonte de chocolate é outra. Por favor, parece até uma cena de filme adolescente americano.

Emma ri.

Regina- Não ria perto da sua mãe e não a encoraje a entrar em costumes que ela desconhece. Sua mãe é uma eterna sonhadora e esses sonhos incluem rituais ridículos de conto de fadas.

Emma- Não posso culpar ela. É o casamento da filha dela e ela está empolgada.

Regina- Empolgada? Emma sua mãe queria que eu chegasse numa carruagem.

Emma gargalha.

Regina- E foi um custo tirar isso da cabeça dela.

Emma- Uma carruagem? Sério?

Regina- Sim. Com direito a um cavalo branco e um homem a caráter guiando. Olha, eu já me estressei muito com ela.

Emma- Olha, eu sei que ela passa dos limites as vezes, mas procura ter um pouco de paciência tá? Não custa nada.

Regina- Custa sim. Se eu ceder um pouco vamos pular de convites de casamento para pombo correio em menos de 10 minutos.

Emma- Por favor! Por mim.

Regina- Tudo bem. Mas se ela inventar de colocar os anões para ser as damas de honra, eu fujo com você e casamos em Las Vegas. Fechado?

Emma- Fechado.

Regina abre uma das sacolas.

Regina- Você comprou muita carne.

Emma- É. Eu vou preparar pra gente.

Regina- Você?

Emma- Sim.

Regina- Espera! Você vai preparar carne?

Emma- Sim.

Regina- Emma, meu amor. Eu não quero duvidar das suas boas intenções, mas acha que está preparada para isso?

Emma- Ei. Lembra que eu fiz uma ótima sopa de frango?

Regina- Lembro sim. Lembro que você estava tentando fazer uma lasanha

Emma- Não deboche das minhas habilidades Mills.

Regina- Tudo bem. Eu vou tomar um banho. E procurar um sutiã decente para usar essa noite.

Emma- Nossa, isso é para me agradar?

Regina- Não. Se meu coração parar por causa da sua comida , quero estar preparada pra quando os paramédicos tirarem minha blusa pra tentar me ressuscitar.

A morena sai da cozinha.

Emma- Isso vai te custar caro, Regina. Vou deixar você sem comer. E eu não vou chamar ninguém. Eu dou conta sozinha viu?

Regina vai subindo as escadas e escuta algo quebrando.

Regina- Emma?

Emma- Não foi nada. Caiu sozinho.

Regina- Ela vai destruir minha cozinha.

Emma- Eu ouvi.

Regina- Era a minha intenção. Ligue pra Maria e peça ajuda a ela. Não quero me intoxicar. Estou amamentando e não posso morrer agora.

Emma estira a língua da cozinha.

Regina- E não estire a língua para mim mocinha.

Grita da escada e Emma arregala os olhos.

Um pouco afastado dali.

August- Já vai.

Atende a porta só de toalha.

August- Oliver?

Oliver encara August dos pés a cabeça.

August- Oliver? Que surpresa.

Oliver- Ah...É...Posso entrar?

August- Claro.

Oliver respira algumas vezes e entra.

August- Eu vou me trocar e já volto. Fique a vontade.

Oliver- Obrigado.

O jornalista anda pela casa e se encanta com as molduras e esculturas de Gepetto.

Minutos depois August aparece.

August- Desculpe a demora.

Oliver- Nossa, que arte incrível.

August- Meu pai tem talento.

Oliver- Com certeza tem. Ele devia vender essas coisas. Ele ficaria famoso.

August- Meu pai não quer fama. Ele só quer fazer coisas pra comunidade de Storybrooke e vender com um precinho que todos possam pagar.

Oliver- Muito altruísta.

August- Acho imaturo.

Oliver- Você quem disse.

August- Senta.

Os dois se sentam.

August- Tenho certeza que não veio aqui apreciar o trabalho do meu pai.

Oliver-Bom, em primeiro lugar eu gostaria de me desculpar.

August- Por quê?

Oliver- Bom, naquela noite louca eu acabei envolvendo você nos meus dramas e eu sinto muito.

August- Sente mesmo?

Oliver- Não. Mas estou tentando melhorar.

Os dois riem.

Oliver- Mas eu quero te compensar.

August- Sério? Como?

Oliver- O que acha de jantarmos hoje?

August- Nossa. Claro.

Oliver- Vou pegar o carro da prefeita e venho te buscar.

August- Claro.

Oliver- Então até a noite.

August- Até.

Oliver vai saindo e August o acompanha.

Dá um beijo na bochecha e Oliver sai.

O jornalista entra numa loja de roupas e sai uma hora depois com diversos pacotes.

Nicholas- Vejo que está se livrando do estresse.

Oliver atravessa a rua mas Nicholas o segue.

Nicholas- O estresse deve ser enorme, passou mais de uma hora lá.

Oliver- Saia de perto de mim.

Nicholas- Oliver, precisamos conversar.

Oliver- Eu não quero conversar com você.

Nicholas- Mas precisa me ouvir.

Oliver- Eu não preciso mesmo.

Nicholas- Oliver, essa sua infantilidade tá ficando ridícula.

Oliver- Ridículo é você por achar que eu vou dar ouvidos a você.

Nicholas- Mas...

Oliver- Nada de “mas”. Saia da minha frente e da minha vida.

Oliver entra no carro e sai disparado.

Perto do cofre.

Zelena- Mais uma vez.

Henry consegue formar mais uma vez uma bola de fogo.

Zelena- Muito bom.

Henry sorri e a bola se apaga.

Zelena- Ótimo. Só precisa se concentrar e se dedicar mais. Por hoje basta.

Henry- Valeu tia Zelena.

Zelena- Agora vai pra casa mostrar a sua mãe que está vivo.

Henry- Você disse a minha mãe?

Zelena- Achou mesmo que eu ia fazer isso pelas costas da minha irmã?

Henry- Mas...

Zelena- Nada de “mas”. Estou tentando estabelecer uma relação saudável com ela. Não vou ficar de segredinhos por sua causa.

Henry- Que ótimo. Vai haver gritos quando eu chegar.

Zelena- Então aguente calado, MachãoMills.

Henry- Eu não gostei muito desse apelido.

Zelena- Então é um bônus.

A ruiva faz um movimento e ele surge na porta da mansão.

O jovem respira fundo algumas vezes e entra em casa.

Regina estava na sala lendo, enquanto Valentina dormia no bebê conforto.

Henry- Oi mãe.

Regina-Oi filho.

Se aproxima e alisa a irmã.

Henry encara a mãe.

Henry- Então?

Regina- Então?

Henry- Quando começa as reclamações?

Regina- Do que está falando?

Henry- Bom, eu pedia ajuda a sua irmã sobre magia e fiz isso sem te avisar.

Regina- Henry, eu não vou reclamar.

Henry- Não?

Regina- Não.

A morena volta a olhar para o livro.

Henry- Espera. Não tem reclamações?

Regina- Não. Você é adulto, não é? Você quer tomar suas decisões sozinho e eu preciso respeitar.

Henry- Eu só quero que saiba que eu vou tomar cuidado.

Regina- Claro. Eu sei!

Henry- Bom.

Regina o encara.

Henry- Eu vou tomar banho. Eu vou ao cinema com a Violet e depois vamos jantar juntos.

Regina- Tudo bem.

Henry estranha a atitude de Regina. Segue para o quarto.

Emma- O que foi isso?

Regina- Devia parar de ouvir a conversa das pessoas senhorita Swan.

Emma- Eu só não queria atrapalhar.

Regina- Sei.

Emma- Me conta.

Regina fica calada.

A loira senta-se perto.

Emma- Meu amor, fala comigo.

Regina- Ele está tomando as decisões e está se afastando de mim.

Emma- Como assim?

Regina- Ele não quer mais dividir as coisas comigo.

Emma- Regina não é verdade.

Regina- É verdade sim. Esses últimos dias ele tem se afastado.

Emma- Então por que fingiu falta de interesse no que aconteceu hoje? Ele queria contar.

Regina- Ele não queria contar. Ele se sentiu forçado a contar. Ele quer espaço Emma. Estou tentando não sufocar ele.

Emma- E está fazendo um ótimo trabalho.

Regina- O que quer dizer?

Emma- Eu quero dizer que não devia dar tanto espaço ou ele vai achar que você não se importa.

Regina- Eu me importo. Ele é tudo para mim. Mas as vezes eu não o entendo. Achei que depois de tudo que passamos nos últimos anos, ele estaria mais próximo a mim e me contaria as novidades da vida dele.

Emma- Não pensa assim meu amor. Ele agiu assim porque sabe a sua opinião sobre magia. Sabe que você é contra ele usar a magia dele.

Regina- Não é só sobre magia.

Emma- Não?

Regina- Vem comigo.

Pega o bebê conforto e as duas entram na biblioteca.

A morena abre o livro e mostra a Emma uma carta.

Emma- O que é isso?

Regina- Uma correspondência de Londres endereçada a mim. Nela são requeridas algumas informações sobre o Henry porque recentemente a certidão de nascimento dele foi retificada.

Emma- Eu não entendo. O que Londres tem a ver com o Henry?

Regina- Ele entrou em Oxford, Emma.

Emma estava com a boca aberta.

Regina- Nosso filho entrou em Oxford. Ele vai embora pra Londres.

Emma- Eu...Eu só...Eu não sei o que dizer.

Regina- Então empatou comigo.

A morena se levanta e anda pelo escritório.

Emma- Quando recebeu isso?

Regina- Agora há pouco e até agora não consigo acreditar. E não acredito que não posso tomar uma dose de uísque agora.

Emma- Por que ele não contou?

Regina- Londres. Do outro lado do mundo.

Emma- Regina, não exagera. Levando-se em consideração os aviões, Londres fica na esquina.

Regina- Eu realmente achei que um dia ele iria embora, mas Londres?

Emma- Eu sei que está triste por ele escolher uma universidade tão distante Regina, mas...

Regina- Distante? Emma você ouviu quando eu disse a palavra Londres?

Emma- Eu ouvi. Mas você pode por um momento pensar nessa realização? O garoto entrou pra universidade. É uma boa universidade!

Regina- Oxford é uma das melhores universidades que existe. 

Senta-se mais uma vez.

Emma- Então? É motivo de orgulho.

Regina- Eu estou muito orgulhosa dele, Emma. Muito orgulhosa. Ele está entrando pra uma das melhores instituições de ensino e uma das mais lendárias. Oscar Wilde estudou lá.

Emma- Quem?

Regina- Ele foi um grande escritor.

Emma- Ah. Talvez venha daí a inspiração.

Regina- Stephen Hawking também estudou lá.

Emma- E a gostosa da Michele Obama.

A morena encara Emma.

Regina- Minha mão coçou muito agora Emma.

Emma- Eu estou brincando com você.

Regina- Não brinque. Já pensou em sorrir seus os dentes?

Emma- Parei.

Regina- E pra futura informação a Michele estudou em Harvard e Princeton. O problema é que ele decidiu sem nos consultar. Quando ele ia nos contar? Quando tivesse com as malas prontas?

Emma- Vamos esperar. Ele vai nos contar.

Regina concorda.

Emma- Não fica assim.

Regina- Não posso evitar. Daqui a pouco ele vai viver a vida dele e nos deixar pra trás.

Emma- Ele não vai embora para sempre meu amor.

Regina- Ele agora é adulto e...Ah meu Deus.

Põe a mão no peito.

Emma- O que foi?

Regina- Vazando leite de novo. Eu já volto!

A morena sai apressada.

Emma olhava fixamente para a carta.

Emma- É Valentina, parece que seu irmão tem grandes planos para o futuro e não estamos incluídos nele.

A salvadora tentou passar confiança pra noiva, mas a possibilidade de Henry ir embora lhe causou preocupação.

Horas depois.

Regina- Robin, por favor meu amor, come só um pouquinho.

A menina fazia birra.

Emma- Não adianta Regina. Ela tá abusadinha.

Regina- Ela está mimada, Emma. Minha irmã está mimando muito ela e isso é péssimo.

Emma- Se você trocasse essa papinha verde por algo mais atrativo aos olhos talvez ela comesse.

Regina- Essa “papinha verde” é muito saudável pra ela.

Emma- Ah Regina, não pode só dá coisas saudáveis pra ela. Ela já tem idade...

Regina- Idade de quê? De uma intoxicação?

Emma- Ela tá na idade de comer umas coisinhas diferentes.

A loira entrega um pedaço de seu sanduiche e a menina logo começa a comer.

Regina- Não devia ter feito isso.

Emma- Regina, é pão e queijo. Qual é o problema?

Regina- O problema é que ela é muito pequena para digerir certos alimentos. Não é bom uma criança se acostumar com laticínios puros desse jeito.

Emma- Que isso? Ela adorou. Olha a carinha...

A menina logo bota para fora.

Regina- “ Ah... Ela tá na idade de comer umas coisinhas diferentes”.

Imita a voz de Emma.

Regina- Já que você sabe tanto sobre alimentação, agora você assume.

Coloca a menina no colo de Emma e sai.

Emma- Garota, devia ter aguentado mais um pouquinho. Eu estava ganhando a discussão.

A menina ri.

Emma- Tá.  Vamos colaborar com a titia Emma. Come um pouquinho.

Emma continua tentando alimentar a sobrinha.

Zelena e Belle chegam ao restaurante.

Zelena- Nossa. Que lugar lindo!

Belle- Que bom que gostou.

As duas são atendidas e logo se sentam.

Belle- Pode trazer por favor uma garrafa de champanhe?

Garçom- Claro.

Zelena- Champanhe?

Belle- Isso mesmo. Vamos comemorar.

Zelena- E o que estamos comemorando?

Belle- Bem, eu te chamei para conversar um pouco.

Zelena- E isso merece comemoração?

Belle- Não. Eu quero conversar com você algo muito importante.

Zelena- Ai meu Deus. Você me trouxe aqui pra terminar comigo?

Belle- O quê? Claro que não.  Acha que eu ia te trazer aqui e pedir champanhe e logo em seguida terminar com você?

Zelena- Sei lá. O lugar por não querer que eu dê um escândalo e o champanhe seria um presente de consolação.

Belle ri.

Belle- Não é uma notícia ruim.

Zelena- Para mim ou para você?

Belle- Para com isso.

As duas riem.

Belle- É uma notícia boa para nós duas.

Zelena- Fiquei curiosa.

Belle- Olha Zelena, eu sei que a nossa relação é nova. Teremos muito desafios e que precisamos ir com calma para que possamos ter um futuro em comum.

Zelena- Certo.

Belle- A Robin está crescendo e precisa de estabilidade num lar. Ela merece um lar tranquilo e é mais que obvio que ela já se apegou a mim.

Belle entrega a Zelena um envelope com um laço.

Zelena- Presente? Hoje é alguma data importante que eu esqueci?

Belle- A partir de agora vai ser. Abre!

A ruiva abre e lê o conteúdo.

Zelena- Ai meu Deus.

A ruiva sorria.

Belle- Eu estou livre Zelena.

A ruiva se levanta e Belle também se levanta.

As duas se abraçam felizes.

Zelena- Eu não acredito.

Ergue a morena nos braços.

As pessoas ao redor observam a cena curiosos.

Zelena a coloca no chão.

Belle- Tá feliz?

Zelena- Feliz? Eu estou extasiada.

As duas se sentam.

Zelena- Como aconteceu?

Belle- Eu procurei a sua irmã. E ela me ajudou.

Zelena- Regina? Por que ela não me disse.

Belle- Porque eu pedi. Queria te fazer essa surpresa.

Zelena- Eu estou muito feliz.  O garçom chega com o champanhe.

Garçom- Posso servir?

Zelena-Sim. E continue trazendo.

Ele serve as duas taças.

Belle- A nossa liberdade.

Zelena- A nossa liberdade.

As duas brindam e bebem.

Na mansão.

Regina- De jeito nenhum.

Emma- Regina, isso seria uma desfeita.

Regina- Você já pensou na Valentina?

Emma- O que quer dizer?

Regina- Se eu morrer, a Valentina vai ficar órfã.

Emma- Ela não vai ficar órfã e você não vai morrer.

Regina- Mas...

Emma- Para de frescura e come logo, Regina.

O prato a frente da morena tinha alguns pedaços de carne e uma macarronada.

Regina- Tudo bem. Mas já sabe, se eu enfartar...

Emma- Eu prometo te enterrar com dignidade.

Regina ri.

A morena experimenta a carne.

Emma- E aí?

Regina mastiga fazendo suspense.

Emma- Ah qual é, Regina?

Continua mastigando.

Emma- Se não cuspiu até agora é um bom sinal.

Regina- Olha, não é o melhor churrasco que eu comi na vida e não dá pra comercializar.

Emma faz bico.

Regina- Tá muito gostoso meu amor.

Emma- É sério?

Regina- É sim. Meus parabéns.

Emma pula dentro da cozinha e Regina ri.

Emma- Eu sou uma boa aluna ou não?

Regina- É uma ótima aluna. Mas tem muito o que aprender.

Emma- Prometo aprender tudo.

Regina- Ótimo.

Emma- Agora a macarronada.

Regina prova.

Regina- Tá gostosa. Dá próxima vez tente colocar sal.

Emma- Oh merda. Eu não coloquei sal? Mas...

Regina gargalha.

Regina- Eu estou brincando.

Emma- Você vai pagar por isso.

Regina- Eu espero que sim. Tá gostosa.

Emma- Não acredito que deu certo.

Regina- Eu te disse que não tinha nada de extraordinário.

Emma- Pra você é fácil falar. Já faz a melhor lasanha do mundo.

Regina- Não é a melhor do mundo.

Emma- É sim.

Dá um selinho na morena. Quando Regina ia se afastando pra se servir a loira a segura e lhe dá um beijo demorado.

Minutos depois se afastam.

Regina fica olhando pra Emma.

Emma- O que foi?

Regina- Tem mais uma coisa que eu não te contei sobre a visão.

Emma- O quê?

Regina- A visão começava com você aqui na cozinha. Preparando uma bolsinha de lanches, o que eu deduzi ser da nossa filha.

Emma- E o que mais?

Regina- Quando eu decidia sair, eu ia me despedir de você e te dava um selinho.

Emma- Só?

Regina- Não. Você fez exatamente como acabou de fazer. Disse que um selinho não era suficiente.

Emma- Pra os seus lábios Regina, um selinho nunca será suficiente.

Regina sorri e Emma a beija outra vez.

Outra visão lhes invade.

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Regina- Então minha pipoquinha? Tá gostando de ajudar a mamãe?

Valentina- Tô mamãe. A maça fica bonita.

Regina- Muito bem meu amor.

Valentina- Mamãe eu adoro maça.

Regina sorri enquanto olha pra filha.

Emma- Cadê as minhas princesas lindas?

Valentina- Mamãee.

A menina abraça a mãe com força.

Emma- Nossa, o que você tá aprontando?

Valentina- Mamãe deixou brincar com maçã. Tá bonita?

Emma- Tá linda.

Dá uma mordida na maçã que está na mão da filha e Valentina gargalha.

Valentina- Mordeu mamãe. Ela mordeu.

Regina- Eu vi filha.

Emma se aproxima e beija a esposa.

O chocolate fica na bochecha de Regina.

Valentina- Mamãe sujou.

Coloca as mãozinhas no rosto.

Regina- Sujou sim minha princesa. Acho que ela precisa se sujar também.

Passa o dedo em uma das maças e suja a testa de Emma, que finge surpresa pra Valentina e a menina gargalha outra vez.

Emma- Acho que a princesinha também precisa se sujar.

Passa o dedo no chocolate e toca o nariz da filha.

As três brincam na cozinha.

A visão acaba.

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Emma e Regina se separam por um segundo, se olham e se abraçam emocionadas.

Do lado de fora Lily observava a cena.

Lily- Eu vou acabar com essa vidinha doméstica Regina. Sua felicidade tem dias contados.

A jovem olhava pra um punhal escuro em suas mãos.

 



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