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História SwanQueen- Um amor de desafios - Adeus, Lily.


Escrita por: AmyMills24

Notas do Autor


Oiii. Obrigada a todos os comentários do capítulo anterior. Foi demais. Obrigada também pelas mensagens carinhosas que estou recebendo inbox. Vocês são maravilhosos. Um beijo em especial pra os recém-chegados . Sejam bem vindos.
Gostaria de ouvir a opinião de vocês. Mandem suas sugestões ou criticas pra mim.

Ps: Devo continuar a fazer as visões da Emma/Regina/Henry/Valentina?

Capítulo 52 - Adeus, Lily.


.

Regina- Oh meu deus!

A rainha sussurra

Regina sente seu corpo todo tremer quando vê Lily com a sua filha num dos braços, enquanto segurava um punhal perto do pescoço da pequena princesa.

Regina- Como conseguiu entrar aqui?

Lily- Não sabe o que um pó de fada pode fazer?

Regina- Lily, eu...

Lily- Cala a boca. Cala a sua boca.

Regina- Por favor, me dá a minha filha.

Lily- Está me pedindo por favor?

Regina- Eu faço o que você quiser. Me dê a minha filha.

Lily- Sabe, é muito interessante com as coisas funcionam. Eu lembro de você me dá uma bofetada, agora está tão calma.

Regina- Lily, eu te imploro, não machuque a minha filha. Eu...

Lily- Cala a boca.

Regina sentia seu corpo cada vez mais trêmulo.

Olhava pra filha, que chorava desesperada como se soubesse que aquela mulher que estava lhe segurando não era uma boa pessoa.

Regina- O que você quer?

Lily- Eu quero ver a sua cara, enquanto eu sangro a sua filha, como se ela fosse uma raposa caçadora.

Regina- Não. Olha, eu faço o que você quiser.

Emma- Não vai fazer nada.

A loira chega na sala.

Lily se afasta.

Emma- Devolva a minha filha.

Lily- Se você der um passo eu juro que enfio esse punhal na sua princesinha. Reconhece esse punhal Regina?

Emma- Que punhal é esse?

Regina- Punhal negro. Apenas um risco e ele mata em poucos segundos.

Emma- Me dê a minha filha agora.

Grita.

Lily- A salvadora está tão mandona hoje.

Regina- Lily, ela é só uma criança. Por favor, não faça nada com ela.

Lily- Não. Eu tenho um plano e essa menina é fundamental pra ele.

Emma- Lily, por favor.

Lily- Não me peça por favor, nem é digno de você.

Emma e Regina se olham.

Lily- Eu sei que estão pensando. Estão pensando em usar magia, mas eu sei que a rainha não tem sua magia completa não é?

Regina chorava.

Lily- Emma ainda não sabe dominar a magia dela, vocês sabem que minha mão pode ser rápida e atingir a menina.

Regina- Eu te imploro Lily, me dá a minha filha. Eu faço o que você quiser.

Henry- Entregue a minha irmã sua doida.

A voz de Henry assusta Lily e quando ela se vira pra ver o jovem, Emma usa sua magia e tele transporta a menina pra os braços de Regina.

Emma- Sua desgraçada.

A loira pula pra cima de Lily e dá um soco nela e  Regina faz sumir o punhal.

As duas começam a se engalfinhar no chão.

Regina- Henry.

O jovem vai separá-las e Lily acerta um soco em Emma.

Henry furioso sente a magia lhe invadir e joga Lily na parede do outro lado da sala.

Regina sorri orgulhosa.

Emma o abraça.

Regina- Você está bem?

Emma confirma.

Lily estava quase inconsciente.

Valentina ainda chorava.

Regina- Calma meu amor.

Emma se aproxima de Lily.

Emma- Agora você vai aprender.

Emma se tele transporta pra frente da torre do relógio.

Emma- Isso acaba agora.

A loira faz surgir duas espadas. Uma em sua mão e a outra na mão de Lily.

A jovem se levanta.

Emma- Pegar a minha filha? Enlouqueceu?

Lily- Então vamos até o fim.

As duas começam a duelar.

As espadas quase faiscavam com o atrito das laminas.

As duas tentavam a cada golpe, atingir uma outra mortalmente.

Depois de muito duelar, a salvadora desarma Lily.

E a jovem cai com um empurrão da loira.

A loira arranca o coração de Lily.

A jovem a encara com aquela cena diante de seus olhos.

Emma- Eu disse a você que não teria mais chances Lily. Atacou a minha família e dessa vez não terá perdão.

Lily- Acaba logo com isso.

A loira esfarela o coração de Lily Page e a jovem fecha os olhos. Dessa vez para sempre.

Malévola- NÃAAAAOOOO.

Emma respira forte encarando Lily.

Malévola- Nãoo...Não. Lilyyy.

Malévola corre pra perto do corpo da filha.

Malévola- Filhaa.

Coloca a filha em seu colo.

Malévola- Por que fez isso?

Emma- Eu disse a você que não teria mais misericórdia por sua filha.Ela invadiu a minha casa e ameaçou a minha filha com o punhal negro.

Malévola fica chocada.

Emma- Valentina não tem nem um mês e a psicopata da sua filha queria feri-la.

Malévola- Devia ter prendido ela Emma, não precisava matar a minha filha.

Emma- Precisava sim. Ela nunca iria parar e você sabe disso.

Malévola- Não vai ficar assim Emma. Eu juro.

Emma- Eu vou esperar você Malévola. Quero vê o resultado do duelo entre um dragão e um ser das trevas.

Malévola some em sua fumaça levando o corpo da Lily.

Emma fica parada no meio da rua.

Henry- Mãe?

Ela se vira e vê seu filho chegando com o carro.

A loira sorri e entra no carro.

Eles seguem pra casa.

Emma atravessa a porta da frente e logo é abraçada por Regina que segurava firmemente a filha.

Regina- Ai graças a deus. Você está bem?

Emma- Estou minha rainha.

As duas ficam unidas abraçadas a Valentina.

Emma- Como ela tá?

Henry se aproxima.

Henry- Ela está bem. Ela é tão forte quanto as mães.

As duas sorriem.

Regina- O que aconteceu?

Emma encara a noiva.

Regina- Emma?

Emma- Ela não será mais um problema, Regina.

Regina se senta no sofá e chora abraçada a filha.

Emma- Henry, pega uma agua pra sua mãe.

Regina chorava copiosamente abraçada a Valentina.

Emma- Está tudo bem agora. Lily não fará mal a nossa família nunca mais.

Regina- Eu...Eu tive tanto medo, Emma.

Emma- Eu sei.

Enxuga o rosto da morena.

Regina- Eu tava na cozinha e o Salem começou a miar repetidamente. Era um miado muito estranho. E quando a Valentina começou a chorar, eu fiquei com raiva do coitado. Pensei que ele tinha acordado a nossa filha, mas ele estava avisando que aquela vadia estava com a ela no colo.

Emma- Mas acabou.

Regina- Eu pensei...

Emma alisava as costas de Regina enquanto a morena soluçava.

Regina- Pensei que ela ia matar a nossa menina.

Emma- Eu sei. Mas eu te prometo Regina. Vamos fazer o possível e o impossível pra protege-la.

Regina- Emma?

Emma- Fala.

Regina- A Malévola?

Emma- Ela já sabe.

Regina- Mas...

Emma- Não se preocupe com isso. Está bem?

Regina- Me promete, Emma. Me promete que salvaremos nossos filhos, independente de qualquer coisa.

Emma- Eu te prometo.

A loira dá um selinho na prefeita.

Amanhece o dia.

Na casa de Zelena a ruiva dormia tranquilamente enquanto Belle preparava um café da manhã. A jovem escuta o choro de Robin e vai até o quarto da menina.

Belle- Oi pequena.

Robin estica os bracinhos e Belle a pega.

Belle- Bom dia princesa. Você dormiu bem?

A leva pra cozinha.

Belle- O que acha de prepararmos um lanche bem gostoso pra sua mãe?

Ela a coloca na cadeirinha e coloca uma maça e a menina come.

A morena prepara um lanche e as duas seguem pra o quarto.

Belle- Ei, acorda

Zelena se espreguiça.

Belle- Bom dia minha linda.

Zelena- Bom dia.

Belle- Você apagou mesmo hein?

Zelena- A culpa foi sua. Me deixou acordada boa parte da noite.

Belle- Tudo bem. Eu assumo.

Zelena- Cadê a bonequinha da mamãe?

A menina abraça Zelena e fica ali.

Belle- Ela adora você.

Zelena- Nos primeiros meses eu duvidei.

Belle ri.

Zelena- Não acredito que era o perfume que incomodava a minha filha.

Belle- Que bom que a Regina notou.

Zelena- Ela disse que eu estava usando agua benta com álcool, mas valeu a pena.

Belle ri outra vez.

Zelena- Agora eu não uso mais nada que incomoda essa minha ervilhinha.

Belle a olhava.

Zelena- O que foi?

Belle- Só estou admirando você. Adoro te olhar.

Zelena- Eu também adoro te olhar.

Belle- O que acha de fazermos um piquenique?

Zelena- Adorei a ideia.

O celular de Zelena toca.

Belle segura Robin enquanto Zelena fala ao telefone.

Belle- Eu dar um banho nela.

Zelena confirma.

be

Belle- Vamos tomar um banho bem gostoso. E colocar uma roupa bem bonita pra passar. O que acha?

A menina brincava com o cabelo da morena.

Belle- Vamos levar frutas e você vai poder brincar na grama.

Belle já estava banhando a menina quando Zelena chega.

Belle- Tá tudo bem?

Zelena- Bom, eu tenho três noticias. Qual você quer ouvir primeiro? A revoltante, a consoladora ou a preocupante?

Belle- Oh meu deus. O que houve?

Zelena- Tudo bem. Vou começar pela revoltante. A Lily invadiu a mansão e pegou a Valentina e...

Belle- O quê?

Zelena- Calma. A minha sobrinha está bem. Parece que a Regina saiu da sala e quando voltou a Lily estava com a menina nos braços, ameaçando machucá-la com um punhal negro.

Belle- Como ela conseguiu pegá-lo?

Zelena- Você sabia dele?

Belle- Claro. Ele estava na loja do Gold.

Zelena- Bom. Provavelmente foi assim que ela conseguiu entrar na mansão. Emma disse que ela sugeriu que entrou na mansão com pó de fada.

Belle- Não pode ser.

Zelena- Por que não?

Belle- Pó de fada não anula um feitiço tão forte quanto o que vocês colocaram na mansão.

Zelena- Então...

Belle- Ela provavelmente pegou mais alguma coisa na loja.

Zelena- Precisamos investigar.

Belle- E como conseguiram conter a Lily?

Zelena- Num momento de distração, Emma a desarmou. É aí onde entra a noticia consoladora. Lily está morta.

Belle- Como?

Zelena- A Emma a matou. Parece que esse tempo morando e interagindo com as Mills, ela aprendeu alguma coisa. A matou esfarelando o coração maligno dela.

Belle- Meu deus. Nem precisa me dizer qual é a preocupante.

Zelena- Pois é. A mamãe dragão quer justiça.

As duas se olham preocupadas.

Na mansão.

Regina desperta na cama, e nota sua filha protegida por seu abraço.

Emma- Bom dia, minha rainha.

Emma estava sentada na poltrona do lado da cama.

Regina- Bom dia meu amor.

Emma- Conseguiu dormir um pouco né?

Regina- Consegui. E você?

Emma sorri.

Regina- Ficou o tempo todo acordada?

Emma- Eu não fui a única.

Henry- Bom dia, mãe.

Regina- Bom dia meu anjo.

Henry- Já tá na hora do colégio. Vou tomar um banho rapidinho e vou pra o colégio.

Ele beija as mães, alisa a perna de Valentina e sai.

Emma- Que bom que você conseguiu dormir um pouco.

Regina- Eu apaguei.

Emma olhava pra o chão.

Regina- Emma?

Emma- Me perdoa.

Regina- Por quê?

Emma- Pelo o que aconteceu ontem.

Regina- Emma, não faça isso! Você não tem culpa.

Emma- Tenho sim. Eu te prometi que cuidaria da nossa família e eu fracassei.

Regina- Você não fracassou.

Emma- Aquela louca quase machucou nossa menina Regina. Se não fosse o Henry...Eu imaginei milhares de opções naquele momento. Eu procurei um modo pra tirar minha filha dos braços delas, mas nada me fazia ter a certeza. Eu estava tentando manter a calma mas eu estava desesperada.

Regina- Eu também estava, Emma.

Emma- Ela tinha razão.

Regina- Sobre o quê?

Emma- Sobre eu não ter domínio na magia.

Regina- Meu amor, isso não é verdade.

Emma- É verdade sim. Eu devia assistir aulas com o Henry.

Regina- Emma, vem aqui.

A loira continuava parada.

Regina- Vem aqui Emma.

A loira tira as botas e sobe com cuidado na cama.

Regina coloca Valentina no colo da salvadora.

Regina- Olhe pra nossa filha.

A loira olhava fixamente pra filha.

Regina- Ela está aqui. Segura com a gente, graças a você. Você faz tudo pra nos proteger, meu amor. Nunca esqueça isso. Não deixe que as palavras daquela psicopata lhe afetar. Nossa família tem uma salvadora e esse posto sempre será seu.

Emma sente as lágrimas molhando seu rosto.

Regina- Não esqueça disso meu amor. Não se sinta culpada. Não podíamos prever que ela iria fazer o que fez.

Emma- Eu previ. Só não queria acreditar. Eu a subestimei.

Regina- Aconteceu. Mas não vai mais acontecer. Nunca mais baixaremos a guarda. Principalmente agora.

Emma- Nunca mais baixarei a guarda. Pra ninguém.

Regina- Eu sei.

As duas se beijam.

Henry chega com duas canecas de chocolate.

Henry- Foi o que deu tempo fazer.

Entrega as duas e sai correndo.

Emma- Ele é o melhor filho do mundo.

Regina- Com certeza é.

Na loja de Gold.

Zelena- Tem certeza de que está bem pra entrar aqui?

Belle- É estranho.

Zelena- Se quiser podemos fazer isso depois.

Belle- Não.

Zelena e Belle começam a vasculhar as coisas de Gold.

Quase uma hora depois Ruby e Dorothy chegam.

Ruby- Olá?

Belle- Ruby?

Ruby- Oi. O que fazer aqui?

Belle- O que VOCÊS fazem aqui?

Dorothy- Estavamos passando o vimos a movimentação e resolvemos investigar.

Zelena- Olá Dorothy.

Dorothy a encara.

Belle- Dorothy, não é a mesma pessoa que você conheceu.

Dorothy- Desculpe, Zelena. Ainda é novo pra mim.

Zelena- Tudo bem. Eu entendo.

Ruby- Então?

A loba pega um livro em cima da bancada.

Ruby- O que estamos procurando?

Belle- Bom, já sabe o que aconteceu com a Lily não é?

Dorothy- Não. O que houve?

Zelena- Aquela psicótica invadiu a casa da minha irmã e quase machucou com um punhal a minha sobrinha.

Ruby/Dorothy- O QUÊ?

Belle- É verdade. Por pouco ela não machucou a Valentina.

Ruby- Lily enlouqueceu?

Dorothy- Enlouqueceu e não foi de agora. Aquela garota não vai sossegar enquanto não destruir a felicidade da Emma.

Belle- Bom, ELA não vai tentar mais nada.

Ruby- Por quê?

Zelena- Emma a matou.

Dorothy- Ah meu deus.

Zelena- Ela tinha que fazer isso. Aquela louca estava desequilibrada e tentaria acabar com toda a felicidade daquela família.

Ruby- Isso é verdade. Ela mereceu.

Dorothy- Ruby!

Ruby- O que é?

Dorothy- Não devia ter matado ela. Podia ter poupado a vida dela.

Zelena- Você enlouqueceu? Poupar a vida dela? E fazer o quê? Deixar ela ir embora com um premio de tentativa frustrada?

Dorothy- Só estou dizendo que assassinato não é a solução.

Ruby- Dorothy. Estamos em Storybrooke. Aqui é matar ou morrer. Estamos acostumados a batalhar e nos sacrificar por nossa famílias e amigos.

Dorothy- Mas podiam trancafiar ela em algum lugar.

Zelena ri.

Dorothy- Disse alguma coisa errada?

Zelena- Disse sim meu bem. As prisões nesse reino não são confiantes o suficiente.

Dorothy- Mas...

Zelena- Olha aqui princesa. A minha sobrinha tem poucas semanas de vida. Aquela desiquilibrada a ameaçou com um punhal negro e aterrorizou a minha irmã.

Dorothy- Percebe a ironia nisso?

Zelena se cala.

Ruby- Dorothy. Chega!

Dorothy- Você também pegou um bebe inocente. Recém-nascido e ameaçou mata-lo só pra poder voltar ao tempo e...

Belle- Ei.

A voz de Belle saiu bem acima do normal.

Belle- Quem você pensa que é para falar com ela desse jeito? A Zelena fez coisas horríveis, mas se arrependeu. Tem tentado com todas as forças se redimir. Tem ajudado a cidade de forma que você nem imagina. Ela matou o Hades para proteger a irmã e salvar a cidade. Ela poderia ter se aliado a ele e ter ido para Oz ou reinado com ele. Mas ela se sacrificou por todos nós. Tem se desdobrado para ajudar contra as ameaças na cidade. Então nunca mais se atreva a julgar a minha mulher.

As três se surpreendem com o desabafo de Belle.

Ruby- Bom, isso foi acalentador. Mas precisamos ir.

Ruby pega pelo braço de Dorothy e as duas saem da loja.

Belle olha pra Zelena e a ruiva estava sorrindo largamente.

Belle- O que foi?

Zelena- Minha mulher?

Belle- Sim.A minha mulher. Nunca mais vou deixar que te julguem ou te ataquem.

Zelena abraça Belle.

Zelena- Não sabe o quanto fiquei excitada com a sua fúria.

Belle- Então me leva pra nossa cama agora.

A ruiva faz um movimento e segundos depois as duas estavam na cama.

Na rua Ruby ia andando apressada.

Dorothy- Ruby. Espera.

Ruby não responde.

Dorothy se apressa e para na frente da loba.

Dorothy- Fala comigo.

Ruby- Eu não quero falar com você agora.

Dorothy- Por quê?

Ruby- Você não estava lá dentro da loja há três minutos atrás não?

Dorothy- Por favor, não me diz que está assim porque eu não concordei com a Zelena. Que é? Sente alguma coisa por ela? É isso?

Ruby- Não é isso, Dorothy. Não seja assim.

Dorothy- Então o que é?

Ruby- Eu sou um lobo.

Dorothy- Eu sei.

Ruby- Parece que não. Você julgou a Emma como se ela fosse um monstro.

Dorothy- Mas...

Ruby- Não. Não tem “mas”, Dorothy. Não julgue se não viveu a situação.

Dorothy- Eu não entendo a necessidade de matar. Podiam ter prendido ela.

Ruby- Não seja inocente, Dorothy.

Dorothy- Não é inocência, Ruby. Só acho que a Emma deveria estar presa.

Ruby- A Emma?

Dorothy- Ela matou alguém.

Ruby- A Emma salvou a família dela. A Valentina é apenas um bebezinho.

Dorothy- Mas...

Ruby- Se a Lily não desistiria, Dorothy. Eu vi nos olhos dela que ela odiava a Regina.

Dorothy- Ela não é a única.

Ruby- O que quer dizer?

Dorothy se cala.

Ruby- Você odeia a Regina?

Dorothy- Não chega a ser ódio, mas ela não é a minha pessoa favorita.

Ruby- E o que ela fez com você?

Dorothy- Comigo? O que ela fez com todos vocês. É incrível como vocês esqueceram o que ela fez.

Ruby- Você está brincando né?

Dorothy- Ela amaldiçoou todos vocês.

Ruby- E se arrependeu.

Dorothy- Não significa nada pra mim.

Ruby- Nossa. Então quer dizer que me considera uma assassina cruel não é?

Dorothy- O quê?

Ruby- Eu devorei uma aldeia inteira.

Dorothy engole a seco enquanto encara a namorada.

Ruby- Eu os matei com minhas garras e meus dentes.

Dorothy- Ruby, eu não...

Ruby- Não sabia? Aparentemente não sabíamos muitas coisas, não é? O pai da Emma me protegeu. Fez as pessoas enxergarem que eu estava arrependida do que eu fiz no passado e que a minha condição não representava mais um perigo. A família do David sempre terá meu apoio incondicional. Sempre!

Dorothy- É diferente.

Ruby- Diferente como? Porque você transa comigo? Se não acha que a Regina ou a Zelena ou qualquer um na cidade não se arrepende realmente do que fez, porque não reúne a população e os incentiva a me punir?

Antes de Dorothy responder a loba se apressa e vai embora.

Na mansão.

Oliver vai despertando.

Regina- Bom dia.

Oliver- Fala baixo.

A morena entrega uma aspirina e um copo d’água.

O jornalista toma o remédio.

Regina- Como está se sentindo?

Oliver- Eu estou bem.

Regina- Tudo bem. Eu vou deixar você sossegado.

Oliver- Me desculpa.

Regina fica calada.

Oliver- Não vai dizer nada?

Regina- Não. Vou esperar você se desculpar por completo.

Oliver ri.

Oliver- Tem razão. Me desculpe por ter sido injusto com você. Nicholas foi a pior coisa que aconteceu e eu projetei em você.

Regina- E?

Oliver- Te acusei injustamente.

Regina- E?

Oliver- Você é uma amiga maravilhosa e eu sinto muito por ter dito àquelas palavras a você.

Regina- Obrigada.

Oliver- E agora? Vai falar alguma coisa?

Regina- Olha Oliver, me senti magoada sim. Eu amo você. Você sabe disso. Quando nos conhecemos, eu contei pra você tudo. Disse que sentia falta de uma amizade sincera e você  tem sido essa amizade sincera. E graças a essa sinceridade, eu quero te contar algo.

Oliver- Não precisa.

Regina- Precisa sim. O Nicholas me ligou há semanas. Ele realmente pediu que eu o ajudasse a reconquistar você.

Oliver- Isso eu já sabia.

Regina- Mas eu neguei a você. Eu juro a você que eu tentei ajudar. O amor de vocês era uma inspiração, Oliver.

Oliver- Meu amorzinho, era só imaginação sua. Estávamos nos enganando esse tempo todo. O amor entre ele e eu acabou faz tempo.

Regina- Eu só quero que você seja feliz.

Oliver- Eu sei. E lhe agradeço muito. Mas não quero que me esconda mais nada. Tudo bem?

Regina- É justo.

Os dois se abraçam.

Oliver- Regina?

Regina- Fala.

Oliver- Como eu cheguei em casa ontem?

Regina o encara.

Emma ninava Valentina na sala.

Emma- E o patinho fez quá quá quá quá.

Regina chega perto.

Regina- Tá aprendendo sobre patinho meu pacotinho?

Emma- Bom, nossa filha vai adorar fantasias, então é bom continuar comprando coisas com orelhas.

Regina- Sim, mas não precisa incentivar certas coisas.

Emma- Tipo o quê?

Regina- Por exemplo, não precisa ensiná-la a dirigir muito cedo.

As duas riem.

Emma- Eu não acredito que vou poder participar da criação dela.

Regina- Vai sim.

Emma- Você notou que nas nossas visões não usamos magia?

Regina- Notei sim.

Emma- O que acha que isso significa?

Regina- Eu não sei meu amor. Só espero que seja por uma boa razão.

Snow chega e entra rapidamente assustando as duas.

Snow- Ah meu deus. Me dá ela.

Emma, mesmo sem entender entrega a menina a mãe.

Snow- Oi minha linda. Você está bem? Tá bem minha princesinha linda?

Regina- Como soube?

Snow- O Henry me contou. Ah deus que susto.

Abraçava a menina.

Emma- Está tudo bem mãe.

Snow- Quando meu neto me contou, eu quase enfartei.

Regina- Agora imagina como nós ficamos.

Snow- Me conta direito o que houve.

Regina e Emma contam a Snow tudo que aconteceu.

Na casa de Gepeto, August abre a porta.

Oliver- Bom dia.

August- O que você quer?

Oliver- Podemos conversar?

August- Não.

Oliver- Eu entendo que esteja chateado e...

August- Chateado? Não. Eu estou decepcionado, Oliver. Me usou pra obter informações sobre os casos ou O caso do seu esposo, eu compreendi. Imaginei que era uma espécie de revolta ou sei lá. Mas me usar como uma isca pra fazer ciúmes? Que tipo de cara é você?

Oliver- Eu não sei que tipo de cara eu sou. Eu mereço cada palavra que você está dizendo, mas não foi só pra fazer ciúmes.

August- Foi sim. E foi a ultima vez que eu deixei a porta aberta pra você.

Oliver- Por favor, me dá uma chance de explicar.

August- Eu não quero sua explicação e muito menos olhar na sua cara outra vez.

Oliver se cala.

August- Se resolva com o seu esposo ou não. Não me interessa. Aliás, você não me interessa mais.

Bate à porta na cara de Oliver, que fica ali parado por algum tempo, tentando absorver as palavras ditas por August.

Depois de tomar coragem, entra no carro de Regina e segue.

Tentando desanuviar seus pensamentos, Oliver segue sem rumo e quase na saída de Storybrooke, ele vê uma moça grávida pedindo carona.

Oliver- Meu senhor. Será que é uma visão?

Ele encosta.

Aria- Me ajuda. Por favor! Me leva pra o hospital.

Oliver desce do carro, ajuda a jovem entrar no banho de trás e dispara com a jovem que sangrava muito.

Longe dalí.

Malévola chorava diante do corpo da filha.

Malévola- Nós tivemos pouco minha filha. Voce foi tirada de mim por duas vezes pela mesma família.

Enxuga as lágrimas.

Malévola- Eu te pedi tanto pra esquecer aquela maldita salvadora. Mas não se preocupe, a sua morte não será em vão. Eu te prometo que vou destruir a salvadora e a família perfeita dela. Eu te prometo.


No próximo capítulo
Emma gritava e seus gritos aumentava na mesma proporção que aumentava a mancha de sangue no vestido branco de Regina.

 

 


Notas Finais


No próximo capítulo teremos passagem de tempo.


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