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História SwanQueen- Um amor de desafios - Um passo na direção certa


Escrita por: AmyMills24

Capítulo 10 - Um passo na direção certa


Fanfic / Fanfiction SwanQueen- Um amor de desafios - Um passo na direção certa

Emma sente o toque suave de Henry em seu ombro e acompanha o filho até a sala.

Henry- É melhor você ir.

Emma enxuga as lágrimas.

Emma- Me perdoa Henry. Perdoa-me por tudo que eu fiz vocês passarem.

Henry- Vamos enterrar o passado. Eu também fui muito grosseiro com você naquela noite.

Emma- Não. Eu mereci! Fui uma imbecil e só eu sei o quanto me arrependo por ter pensado por um momento em abrir mão de vocês. Mas eu realmente achava que ela estava sufocada ao meu lado.

Henry- Foi tudo um mal entendido.

Emma- Eu realmente a amo Henry. Tudo que eu mais quero é amar você e dedicar a minha vida a você, a seu irmão e a Regina.

Henry- Eu sei.

A loira enxuga as lágrimas.

Henry- Agora você pode. Está aqui agora.

Emma- Sei que não posso exigir nada, mas eu posso te fazer um pedido?

Henry- Pode.

Emma- Por favor, eu te imploro, não vão embora outra vez.

A loira recomeça a chorar e Henry a abraça.

Henry- Não chora mãe. Não vamos fugir!

Emma enxuga as lágrimas outra vez.

Henry- Agora vai. Amanhã conversamos com calma.

Emma- Tá.

Henry vai deixar ela no corredor.

Emma- Consegui o apartamento do cara estranho no fim do corredor.

Henry- Como fez isso?

Emma- Depois eu te conto.

Henry ri.

Os dois se despedem.

No outro dia Regina desperta sentindo o corpo pesado. Leva um tempo, mas ela recorda o que aconteceu na noite anterior.

REGINA ON.

Sempre sonhei em ser mãe. A chegada do Henry em minha vida reascendeu o amor em meu coração. Vivia numa cidade amaldiçoada, achei que aquela maldição me traria felicidade, mas foi o contrário. Levou embora o pouco de esperança que eu tinha de ser feliz. Anos depois, Henry sorria pra mim, em meus braços, com aquele sorriso lindo sem  dentes e aquilo me derretia por completo. Era a melhor sensação que eu podia ter. O tempo foi passando e minha convivência com meu filho foi o pior pesadelo que eu jamais poderia imaginar. Eu o vi dando os primeiros passos, mas ele nunca corria pra mim. Sua distancia era notória e tudo se transformou em algo bem pior quando aquela mulher ridícula deu ao Henry o maldito livro de contos de fadas. Tudo foi piorando, até que um dia, uma mulher chegou a minha vida. Não era uma simples mulher, era uma bela mulher. Eu já havia me interessado por outras mulheres. Na floresta encantada levei algumas pra cama. Não pra minha cama é claro, mas havia sido uma experiência no mínimo intrigante. Em Storybrooke eu não me permiti me aproximar de mulher nenhuma. Minha reputação deveria ser preservada. Na floresta eu podia simplesmente matar, mas aqui eu precisava agir de outra maneira. Então comecei a me divertir com o Graham. Não era o melhor na cama, mas eu satisfazia minhas necessidades. Ele entrava e saia de mim poucas vezes e depois gozava. Era rápido, mas tenho que admitir que ele esforçava-se no sexo oral. Não dava a sensação de fogos de artifício, mas eu me aliviava. Nunca fiz sexo oral em ninguém. Parecia-me tão vulgar pra uma rainha ceder a esse impulso e deixar que desfrutassem do calor da minha boca. Ninguém merecia tal presente meu.  Quando Emma Swan surgiu na calçada em frente a minha casa eu senti meu corpo reagir a ela imediatamente. Perguntava-me por que! Ela tinha os cabelos soltos! Grandes cachos caindo nos ombros. Eram loiros e brilhantes. Me senti intimidada! Quis associar o tremor em meu corpo com a raiva que eu estava sentindo por ela ser a mãe “verdadeira” do meu filho, mas não era raiva, era desejo! Isso ficou evidente no outro dia quando fui confrontá-la, mas fui surpreendida ao vê-la abrir a porta com uma regata branca e uma fina calcinha vermelha. Meu sexo se contraiu e ali, diante dela, segurando uma cesta de maças nos braços, fiquei excitada pela primeira vez depois de muitos e muitos anos. Excitada por uma mulher. Excitada pela mãe do meu filho. Ali a guerra interna começou, meu desespero por sobrevivência exigia que eu tentasse tudo pra afastá-la de mim, mas o destino conspirava trazendo-a cada vez pra mais perto. Passamos por muita coisa juntas. Eu a salvava e ela me salvava. Mal sabia ela que a sua existência já me salvava dos meus medos. Era incontrolável e incontestável: Eu a amava! E percebi o quanto a amava, quando em uma das noites em que estávamos na terra do nunca, eu a vi beijando aquele pirata imundo. Quando as coisas estavam mais que complicadas, me vi no meu maior desafio e na maior dor que eu poderia sentir. Eu tinha que abrir mão dos dois amores da minha vida. Ela não sabe, mas eu era imune aquela maldição. Havia um feitiço que me possibilitava ir com eles. Eu podia sim, ter atravessado a fronteira naquela maquina mortífera amarela que ela chama de carro. Mas eu escolhi não o fazer. Eu sabia que Henry estaria protegido ao lado da mãe e sabia que Snow não suportaria a ideia de que eu, a Evil Queen, poderia escapar daquela maldição que eu mesma já havia usado, não era justo com a Emma! Eu sabia que eles seriam felizes longe de mim e de toda aquela dor que eu carregava junto comigo. Garanti que eles tivessem uma vida tranquila, sem sacrifícios financeiros ou traumas do passado.  Arranquei meu coração, tentei de todas as maneiras expurgar aquela dor infinita que me inundava a cada respiração. Voltamos pra Storybrooke sem nossas memórias e  por ironia do destino, Emma e Henry voltaram e mesmo depois de depositar minhas esperanças em Robin, meu coração não se fixava a ele. Como implorar aceitação a um coração, se ele só sabe bater por outro alguém? Era impossível! Sua morte me libertou de certa forma! Acabei jogando fora as minhas amarras e frustrações e me joguei no desconhecido por ela. Embarquei naquela viagem emocional, na qual Emma prometia ser segura e duradoura. Entreguei-me completamente a alguém que jurou me amar e me proteger. Não sei como definir o que eu senti quando descobri que estava grávida, mas era a certeza que aquela felicidade jamais se compararia a nada. Era perfeito. Mais que perfeito. Eu estava gerando uma vida dentro de mim. Passei anos e anos expondo a minha vida a tudo, tentando desfazer aquela poção que me impossibilitava ter filhos. Tentei inseminações e vários outros procedimento, mas nada adiantava. E Emma, com sua magica inocente, acabou me dando por acidente o maior presente que eu poderia ganhar. Outro filho. Uma vida estava se gerando dentro de mim. Um pedacinho meu e dela. Eu estava grávida. Momentos antes de lhe surpreendê-la senti seu olhar vazio e sem vida. Eu sabia que ali algo se quebraria e não me surpreendi ao perceber que era o meu coração. Ela prometeu que não desistiria de nós e que minhas complexidades não a afastaria. Foi tudo um engano! Sua promessa morreu no primeiro desafio. Não posso culpa-la. Afinal de contas os vilões não tem finais felizes. O que uma heroína como ela, estaria fazendo ao lado de alguém tão sombrio como a rainha má? Não sei responder. E hoje, depois de tanto tentar costurar os pedaços do meu coração, ela volta e traz consigo todos aqueles sentimentos de volta. Ela volta bem no auge do meu maior desafio que é ser mãe outra vez. Gerar um filho no ventre, enfrentando minhas dores pessoais. Enfrentando um problema de pressão que não me abandonou desde que pisei em Storybrooke. No final das contas eu não saí tão ilesa na maldição como todos imaginam. Enfrentarei problemas até o parto. Meu maior medo agora era não sobreviver ao dar a luz ao meu filho, mas vou agarrar com unhas e dentes a oportunidade que estou vivendo. Viverei cada segundo dessa gravidez . Protegerei meu filho e darei a minha vida por ele se for preciso.

REGINA OFF

Henry bate a porta e afasta os pensamentos da morena.

Henry- Bom dia.

Regina- Oi meu amor. Bom dia.

A morena senta-se encostada em alguns travesseiros.

Henry- Como está se sentindo?

Regina- Cansada, mas estou bem!

Henry- Eu fiz seu café da manhã.

Regina- Eu quem devia fazer isso. Afinal de contas eu sou a mãe.

Henry- Passou sua vida toda cuidando de mim. Chegou a hora de ser cuidada. Meu irmão precisa de muito carinho e muito cuidado.

Regina sorri.

Henry coloca a bandeja em cima das pernas da morena e Regina logo ataca o sanduiche.

Regina- Nossa, que delícia.

Henry- Mãe, hoje o Nicholas vai passar a manhã toda realizando algumas cirurgias e eu vou ter algumas provas no colégio.

Regina- Henry, eu posso ficar sozinha. Não se preocupe!

Henry- Não precisa ficar só.

Regina- Eu...Espera um minuto.

Henry- Ela pode cuidar de você.

Regina- Não. Henry, ter ela aqui me faz sentir toda a dor que eu senti quando ela terminou comigo.

Henry- Mãe. Ela terminou porque...

Regina- Eu não quero ouvir filho. Os motivos dela ficaram claros. Ficar perto dela me machuca. Entenda de uma vez! Eu não a quero perto de mim.

Henry- Ela é mãe do bebê também.

Regina trava a mandíbula.

Henry- Olha, eu entendo que vocês passaram por momentos horríveis e eu não tiro sua razão por estar com raiva dela. Mas agora vocês precisam pensar no bebê. Mesmo que não fiquem juntas outra vez. Pense no bebê. Sua pressão está oscilando muito e precisamos tomar o máximo de cuidado possível.

Regina- Eu estou bem.

Henry- Semana passada você desmaiou aqui dentro sozinha. Sorte que eu havia chegado mais cedo do colégio naquele dia.

Regina cruza os braços.

Henry- Não se trata mais só de você ou dela, mas sim desse inocente.

Henry alisa a barriga da mãe.

Henry-Pense na saúde do bebê mãe.

Henry toca no ponto fraco de Regina.

Henry- Se algo acontecer e você estiver sozinha...

Regina engole a seco pensando na saúde do filho.

Henry- Eu te imploro. Deixe-a ficar vindo verificar se você está bem.

Regina- Ela está aqui não é? Nesse prédio?

Henry- Está. Estava no terceiro andar, mas subornou o virgem de 40 anos que morava no fim do corredor e trocaram de apartamento.

Regina encara o filho.

Henry- Eu só preciso que autorize que ela venha te ver de vez em quando pra verificar se você está bem. Tá bom?

Regina respira forte e confirma com a cabeça.

Henry- Ótimo. Você provavelmente nem vai ver ela. Com o medicamento que o Nicholas te deu você vai dormir boa parte do dia. Vou me aprontar e deixo a chave com ela.

Regina- Tudo bem.

Henry sai vitorioso. Apronta-se e vai direto pra o apartamento da loira.

Emma- Oi garoto. Tá tudo bem?

Henry- Está. Você está com umas olheiras horríveis.

Emma- Eu sei. É que eu não dormi direito preocupada com a Regina e com o bebê.

Henry- Todos nós estamos preocupados e é por isso que eu vim lhe pedir um favor.

Emma- Se vai me pedir pra não me aproximar Henry eu...

Henry- Não é isso. Ela não pode ficar sozinha por muito tempo e hoje eu terei algumas provas, pode ficar com ela?

Emma um sorriso enorme e sente seu coração acelerar.

Henry- Não precisa ficar direto. Só preciso que dê uma olhada nela de vez em quando.

Emma- Ah meu Deus. É claro que eu fico.  Com certeza! Mas ela vai deixar?

Henry-Depois de muito relutar ela concordou que a saúde do bebê é mais importante que qualquer coisa.

Emma- Então eu posso ficar perto dela?

Henry- Pode sim!

 

Emma começa a pular dentro do apartamento e Henry acha graça.

Henry- Escuta, tem algumas condições.

Emma- Eu aceito qualquer coisa.

Henry- Não a magoe mãe. Ela não pode se aborrecer de forma alguma.

Emma- Eu sei. Eu não vou magoá-la. Eu juro!

Henry- Não a confronte ou a contrarie. Ela tá muito sensível e a sua presença vai aumentar ainda mais isso.

Emma- Tudo bem.

Henry- Os medicamentos dela estão todos dentro de uma caixa encima do balcão da cozinha. Grudei na porta da geladeira uma lista de todos os horários que ela deve tomar. As vitaminas são fundamentais. Não deixe que ela não tome.

Emma- Tá.

Henry- Toma a chave.

Entrega à loira e ela o abraça.

Emma- Muito obrigada, Henry. Eu prometo não decepcionar!

Henry- Eu sei que não vai. Qualquer coisa me liga!

Henry vai saindo.

Henry- Ah, o Nicolas disse que precisamos verificar a pressão dela a cada três horas.

Emma- Tá.

Henry- Eu verifiquei há 10 minutos, então...

Emma- Duas horas e cinquenta minutos eu verifico. Pode deixar. E onde o doutorzinho tá?

Henry- Tá no hospital. Vai realizar umas cirurgias.

Emma- Um médico. Regina soube escolher bem. Sua mãe e ele estão...É serio entre eles?

Henry- Acha que eles estão juntos?

Emma- Parece que eles têm muita intimidade. Mas se tiverem, se qualquer forma, eu vou lutar por ela. Isso eu garanto.

Henry- Ele gosta dela, mas não como você pensa. Não tire conclusões precipitadas. É por isso que vocês estão separadas.

Emma- Tem razão. Desculpa.

Henry- Ele é a babá dela.

Emma- O quê?

Henry- Assim que chegamos aqui. Minha mãe passou mal e passou uns dias internada. Então decidimos que ela precisaria de um acompanhamento especial. Eu liguei pra o August e ele nos indicou o Nicolas. Ele conhece toda a nossa história com magia e ser médico foi uma feliz coincidência. Então o contratamos. Ele trabalha em meio período no hospital e no outro tempo cuida da minha mãe. Acompanha ela quando eu não posso.

Emma- Mas ele não sentimentos por ela?

Henry- Tem, mas...

Emma- Mas o quê?

Henry- Ele curte beisebol.

Emma franze o cenho.

Henry- Eu tenho que ir. Minha prova começa em 20 minutos. Cuide dela.

Emma- Boa sorte na prova.

O jovem sai apressado.

Emma entra em seu apartamento e a frase de Henry lhe deixava intrigada, mas aquilo poderia esperar.

Correu pra o banheiro, tomou um banho rápido e se vestiu. Foi até o apartamento e entrou sorrateiramente. Sentiu o cheiro do perfume de Regina.

A loira foi até o quarto de Regina e a encontrou dormindo. Sorriu ao ver a morena tão tranquila. Deu meia volta e foi até a geladeira, verificou os horários e os cadastrou em seu celular pra ter a certeza que não deixaria de cumprir os horários. Pegou um livro e sentou-se numa poltrona ao lado da cama de Regina.

Ela tentava se concentrar no livro, mas seus olhos lhe traíam e ela acabava voltando os olhos pra mulher ali a sua frente.

Minutos se passaram e Regina despertou.

Emma- Bom dia.

Regina dá um pulo na cama.

Emma- Me desculpa.

Regina- O que está fazendo aqui?

Emma- Ah...Eu achei que o Henry...Ele disse...

Regina- Que você viria verificar que eu estou bem.

Emma- E é o que eu estou fazendo!

Regina- Não precisa ficar aqui direto. É uma preocupação boba do Henry! Se eu precisar eu te chamo.

Emma- Eu não posso. Ele disse que eu devia ficar vindo a cada 3 horas e nas horas dos medicamentos, mas minha preocupação é maior. Eu fico pensando que vai acontecer algo com vocês nesse meio tempo e me desespero por estar longe.

Regina senta-se na cama.

Regina estava vestida com uma camisola preta e os seus  seios estavam bem maiores do que Emma lembrava chamando atenção da loira. E o olhar dela cai sobre eles, mas logo disfarçou.

Emma- Você está bem?

Regina- Estou.

Emma- Eu vou pegar a sua vitamina.

A loira sai e volta poucos segundos.

Regina- Obrigada.

A morena toma a vitamina.

Emma- Está com fome?

Regina- Não.

Emma- Você sabe que precisa se alimentar não é?

Regina- Eu sei sim, senhorita Swan. Eu tomei café!

Emma- O que acha de um suco?

Regina nega.

Emma- Eu posso trazer um chá e...

Regina- Para.

A loira a encara.

Regina- Não precisa ficar me oferecendo as coisas pra se sentir menos culpada!

Emma- Não é isso Regina. Não é só por isso.

Regina a encara.

Emma- É o meu bebê também Regina.

O tom da loira era de dor e Regina conhecia bem aquele tom.

Emma- Esquece. Não quero aborrecer ou incomodar você. Por favor, descansa!

Regina- Se não é a culpa, então o que é?

Emma- Preocupação, cuidado com vocês. Eu não tive nenhuma participação durante esses dois meses e meio. Na verdade nos quatro meses. Não tinha ideia de que seria possível gerarmos uma vida juntas. Mas aconteceu e eu não quero perder mais nada.

Regina não a responde.

Emma- Eu não quero me afastar de vocês Regina. Ontem eu vi um desconhecido trazer calda de chocolate pra você. Você tá sentindo desejos e não sou eu que estou realizando. A culpa é minha, eu sei, mas eu vou tentar recompensar.

A loira faz o possível pra não chorar na frente da morena.

Emma- Eu não tomei café. Vou preparar um chocolate pra mim. Tem certeza que não quer nada?

Regina- Chocolate quente com canela?

Emma confirma.

Regina- Eu quero.

A loira se surpreende.

Regina- O que é?

Emma- Você não suportava meu chocolate e agora...

Regina- Não sou eu.

A loira sorri olhando pra barriga da morena e sentia orgulhosa por saber que uma parte sua, dentro do ventre da morena, já se parecia tanto com ela.

Emma- Eu já volto.

A salvadora sai do quarto e Regina afunda em pensamentos.

Dez minutos depois Emma entra no quarto com uma bandeja com uma caneca de chocolate quente e alguns biscoitos.

Coloca perto de Regina e em silencio a morena come tudo da bandeja deixando Emma satisfeita.

Em nenhum momento elas trocavam olhares.

Emma- Quer mais alguma coisa?

Regina- Não, obrigada!

A loira sai do quarto e vai até a cozinha. Lava a louça e quando estava voltando pra o quarto acabou encontrando um porta-retratos da Regina, no que parecia um jardim. Regina estava com um vestido floral solto que ia até o tornozelo, ainda tinha os cabelos compridos e do seu lado Nicholas abraçando outro rapaz.

Emma- Ele gosta de beisebol? O que tem no beisebol? Jogadores, uniformes, bolas, tacos...Bolas e tacos?

A loira tem a compreensão e começa a pular na sala.

Emma- Ele é gay. Ele é gay.

Ela cantarolava baixo pra que Regina não a ouvisse.

Ao retornar pra o quarto, Regina estava recostada na cama, com um livro na mão e os óculos de leitura no rosto.

Emma- Precisa de mais alguma coisa?

Regina nega sem ao menos olhar pra loira.

Emma- Então, eu vou deixar você descansando. Vou pra o meu apartamento. Daqui a pouco eu volto.

A loira vai arrastando-se contra a vontade pra fora do apartamento e quando vai girando a maçaneta pra sair, escuta um barulho de algo caindo e logo em seguida os vômitos de Regina lhe faz correr de volta pra o quarto.

Ela encontra a morena ajoelhada na frente do vaso, vomitando violentamente, colocando pra fora o chocolate quente e provavelmente todo o café da manhã.

Corre pra perto e se ajoelha perto da morena.

Emma- Vai ficar tudo bem.

Emma alisava as costas de Regina e agora entendia o motivo do rabo de cavalo. A morena os mantinha amarrado pra que nesses momentos seus cabelos não ficassem sujos.

Depois de muito vomitar Regina sentia seu corpo todo trêmulo.

Emma- Acabou?

Lentamente Regina balança a cabeça confirmando.

Emma- Vem.

Emma a ergue bem devagar e sustenta seu corpo enquanto Regina lava o rosto. A loira sentiu o corpo de Regina sem forças.

Regina- Eu...

A loira a pega nos braços.

Regina sente uma boa sensação ao sentir-se mais uma vez nos braços da sua amada.

Emma a leva pra cama e a deita devagar.

A morena respirava forte e tremia.

Emma- Tá sentindo alguma dor?

Regina- Não.

Emma- Eu vou pegar um pouco d’água.

A loira corre e traz agua pra morena.

Emma- Bebe devagar.

A palidez de Regina preocupa Emma.

Emma- Como está se sentindo?

Regina- Tonta...Fraca.

Emma- Henry disse a cada três horas, mas eu vou verificar agora. Tá bom?

Regina apenas concorda.

Emma- Eu já volto.

Ela pega o aparelho e verifica a pressão da morena.

Emma- Não tá tão baixa.

A loira vai até a cozinha e rapidamente prepara um chá gelado.

Emma- Regina?

A morena estava muito quieta.

Emma- Olha pra mim.

Regina estava dispersa.

Emma- Toma um pouco desse chá.

Regina- Eu não quero.

Emma- Só um pouco.

A loira ajuda Regina a se sentar e com muito esforço a morena ainda bebe a metade da bebida.

Regina- Não aguento mais beber.

Emma- Já foi o suficiente. Agora se deita!

A morena deita-se de lado.

Emma- Quer mais alguma coisa?

Regina negava com a cabeça.

De repente Regina começou a chorar. Não era um choro desesperador, mas ali continham as lágrimas do medo e Emma compreendeu o pavor da amada.

A loira sem pensar duas vezes, tirou a bota, subiu na cama enquanto a morena estava de costas pra ela.

Emma- Vai ficar tudo bem Regina.

Regina- Eu tô com medo(sussurra)

Emma- Fica calma.Não acontecer nada a vocês.

Regina- Se eu perder o bebê e...

Emma- Não vai. O nosso bebê é forte e vai ficar tudo bem com ele e com você também.

A loira se aproxima mais um pouco das costas de Regina e lentamente coloca a mão sobre a barriga de Regina. Ela esperava que a morena a expulsasse, mas ao contrario do que pensou, Regina devolveu o toque apertando a mão de Emma.



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